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PORTUGAL-ITÁLIA-ÁUSTRIA-ALEMANHA-FRANÇA_DEZ/2012_13 DIAS


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Na segunda-feira, dia 3, acordamos um pouco mais tarde que o previsto, por volta de 9 horas, talvez pelo cansaço do dia anterior, que havia sido intenso. A primeira providência do dia foi trocar de hotel, saímos do Hotel Galli, que apesar de muito bom e limpo, não oferecia café da manhã e isso era ponto essencial dentro dos critérios de escolha, sobretudo se a estadia na cidade fosse superior a 1 dia.

 

Chegamos à Estação Termini, onde chegamos após caminhar 500 metros. A primeira providência foi procurar uma banca de jornais e adquirir um Roma Pass. Custou 30 euros. Pode parecer caro à primeira vista, mas é muito compensador. No primeiro dia, utilizei o Roma Pass para visitar o Coliseu (o mesmo ingresso vale também para o Fórum Romano). No segundo dia não utilizei-o em nenhuma atração, pois visitei o Vaticano (não é coberto) e as demais atrações que visitei em Roma nesse dia eram gratuitas ou ao ar livre, utilizei apenas para locomover-me. No último dia voltei a utilizar, comecei pelo Fórum (incluso no mesmo ingresso do Coliseu), e visitei também as Termas de Caracala e o Parque Regional da Ápia Antiga, tudo por conta do Roma Pass. Teoricamente, o cartão dá gratuidade nas duas primeiras atrações, mas acabei visitando 3 atrações turísticas com ele. Não tive problemas em visitar o Coliseu e Fórum em dias diferentes (3 e 5/12, respectivamente), já que o ingresso para ambas atrações é o mesmo. Mas, para evitar contratempos, a dica que dou é de visitar o Coliseu e o Fórum Romano tudo no mesmo dia, iniciando a visita ao primeiro deles no máximo às 9 horas da manhã. A propósito, dentre os países por onde passei nessa viagem, a Itália me pareceu levemente desorganizada em relação aos demais, há um certo “jeitinho” pra algumas coisas...

 

::otemo:: DICA => ROMA PASS e OPEN BUS: O Roma Pass nada mais é que um kit com mapa da cidade, informações turísticas e culturais e um cartão de papel magnetizado, que dá direito a usufruir de todos os serviços de transporte público durante 72 horas. Além disso, dá direito a ingresso grátis para as duas primeiras atrações turísticas e desconto para demais. A dica é iniciar pelo Coliseu/Fórum, que é a atração mais cara (13 euros) e escolher uma segunda atração, de preferência que esteja entre as mais caras também. O tempo passa a contar a partir da primeira utilização, quando o cartão é ativado. Não acho compensador utilizar o Roma Pass para quem opta por locomover-se no Open Bus, pois é um meio de transporte pago separadamente. O Open Bus é um ônibus turístico aberto, como o nome já sugere, onde o turista paga um único ingresso (15 euros/1 dia ou 20 euros/2 dias) e pode ir subindo e descendo quantas vezes quiser em paradas estrategicamente localizadas, não existindo o stress de ter que estudar a localização dos pontos turísticos. Por sua vez, o Roma Pass compensa para quem vai utilizar muito o transporte público. No meu caso, visitei 3 atrações: Coliseu/Fórum, Termas de Caracala e Parque Regional da Ápia Antiga, e andei muito (mas muito mesmo!) de metrô e ônibus. Fiz as contas e, se eu fosse pagar separadamente pelos 3 ingressos e por cada deslocamento que realizei, teria gasto 52 euros, portanto, o Roma Pass foi altamente vantajoso no quesito custo-benefício! Opinião minha: ou se opta pelo Roma Pass e percorre tudo com o transporte público (e de quebra ganha o ingresso para 2 atrações) ou compra um bilhete do Open Bus e vai se visitando os pontos turísticos com ele, no estilo “stop-and-go”.

 

Saindo da Termini e com o Roma Pass em mãos, pegamos o metrô e descemos 2 estações depois, na Estação Manzoni e nos dirigimos ao Ciak Hostel, reservado pelo Hostelworld, localizado na Viale Manzoni, a 100 metros do metrô. O hostel possuía ótima conexão wi-fi, nos deram um mapa da cidade, além de contar com depósito de mochilas, o que revelou-se muito útil na quarta-feira, dia em que fizemos o check-out. A diária para 2 noites, em quarto “twin”, incluindo café-da-manhã e banheiro privativo, saiu a 72 euros, ou seja 18 euros diários por pessoa, já inclusos 8 euros de taxa municipal. Em Roma, existe uma taxa de 2 euros/noite por pessoa, que é cobrada separadamente e repassada pelos hotéis. Aliás, esse tipo de taxa é muito comum na Itália. Ainda no check-in do hostel, fomos encaminhados para um prédio anexo, que fica na Via Bixio, paralela à Manzoni. Isso é muito comum em Roma: um mesmo hotel/hostel possuir 1 ou mais prédios anexos, geralmente próximos. Ficamos alojados na Bixio, mas o café-da-manhã era servido na Manzoni, a 200 metros de distância. Um pouco fora-de-mão, mas tudo ok, nada que comprometesse o nosso cronograma, que não fosse perder uns minutinhos a mais.

 

Depois de alojados e como já eram 10:30, decidimos fazer um almoço adiantado. Próximo ao hostel existe uma espécie de fast-food argelino (não recordo o nome, se lembrar eu entro aqui e edito o tópico), pedi uma espécie de risoto, aparentemente saboroso, acompanhado de refrigerante, tudo por 5 euros, baratíssimo! Saí cuspindo fogo, pois o risoto mais parecia uma overdose de pimenta, mas enfim, eu estava “almoçado” e pronto pra aproveitar o resto do dia. Tomamos o metrô e após fazer o trasbordo da linha A para a linha B (na Estação Termini), descemos na Estação Circo Massimo. Nesse dia, conhecemos o Circo Massimo, local onde eram disputadas as clássicas corridas de bigas. Hoje pouco ou quase nada resta, o local é um imenso campo, vale mesmo só para estar no lugar e sentir sua atmosfera. E, se numa visita rápida a Roma, for necessário excluir uma ou outra atração, o Circo Massimo é uma que não vai fazer ninguém perder o sono se não for visitado. Próximo ao Circo Massimo, fica a Igreja de Santa Maria in Cosmedin, erguida no século IV, onde merece destaque a Bocca dela Verità, uma grande máscara circular de pedra, que fica logo na entrada. Reza a lenda que, se alguém contasse uma mentira enquanto colocasse a mão dentro da boca, que teria sua mão mordida pela mesma. Há relatos de casos em que senhoras, quando duvidavam da fidelidade de seus maridos (e vice-versa), levavam os mesmos ao lugar para fazer a prova de fogo, rs... Nessa mesma igreja, fomos convidados por um gentil funcionário a pagar 1 euro e visitar uma uma espécie de mini-igrejinha subterrânea, conhecida como Cripta de Adriano, segundo ele, “a menor igreja do mundo”. Culturalmente interessante e pitoresca, mas sinceramente, achei que funciona mais como chamariz pra ganhar dinheiro de turista... Nos dirigimos ao Campidoglio - uma das sete colinas sobre as quais Roma foi fundada e onde um dos destaques é uma estátua equestre do imperador Marco Aurélio, construída com bronze do século II - de onde tive a primeira visão das ruínas do Fórum Romano, simplesmente deslumbrante! Seguimos pelo Monumento a Vittorio Emanuelle II, muito bonito, apesar de pouco badalado turisticamente falando, que fica em frente a Piazza Venezia. É uma enorme construção branca, leva o nome do rei que é considerado o “pai da unificação italiana” e é uma homenagem ao mesmo. Por sua cor exageradamente branca e devido ao formato, os romanos chamam-no pejorativamente de “bolo de casamento” ou de “ máquina de escrever”. Convém lembrar que, até a metade do século XIX, a Itália era um amontoado de pequenos Estados, com governos próprios, muitas vezes submetidos a outras nações européias e o mapa político do país, como o conhecemos hoje, é fruto de um longo processo de unificação, na qual os principais artífices foram Vittorio Emanuelle II e seu chefe de gabinete, o Conde Camilo de Cavour, que entendiam que o país só seria forte e competitivo se todos esses pequenos Estados – que possuíam muita coisa em comum, a principal delas falar o idioma italiano – "caminhassem" unidos e fossem regidos por um governo central.

 

Seguimos então pela Via dei Fori Imperiali, onde vislumbramos as ruínas do Fórum de Augusto e do Mercado de Trajano e por fim, nos dirigimos ao Coliseu, que foi a parte alta do dia. É emocionante estar num lugar onde descansam séculos de história, palco de muitos jogos e lutas, que inevitavelmente terminavam em sangue - animal ou humano! E imaginar que tantas pessoas e animais morreram ali! Ainda bem que nos dias de hoje, os esportes são bem mais civilizados, rs... O Coliseu foi idealizado e construído pelo imperador Vespasiano, como forma de “compensar” o povo romano pelo reinado desastroso de Nero. No entanto, Vespasiano morreu antes de sua inauguração em 79 d.C., que coube ao imperador Tito, seu filho. Haviam lutas de homens contra animais, execuções públicas, mas a atração principal eram as lutas entre gladiadores. Em certas épocas, a arena do Coliseu era alagada e servia para simulação de batalhas navais. Imperdível! Particularmente, eu trocaria a expressão “ir a Roma e não ver o Papa” por “ir a Roma e não visitar o Coliseu”. Não senti nenhuma frustração por não ter visto o Papa. Agora, se eu não visitasse o Coliseu...

 

A visita ao Coliseu durou entre 14:30 e 16 horas e ao sair, pretendíamos ir ao Fórum, mas já estava fechando. Em dezembro, anoitece às 16:50 na Itália e as atrações fecham cedo, por isso planejamento – e acordar cedo - é fundamental. Após tirar algumas fotos do Arco de Constantino, que fica entre o Fórum e o Coliseu, fizemos uma caminhada noturna pela Via Cavour e, de metrô, seguimos até a Estação Barberini, onde descemos. Após mais uns minutos de caminhada, visitamos a Fontana di Trevi, que estava lotada de turistas, apesar de estarmos no mês de dezembro, já ser noite e estar muito frio, aproximadamente 8 graus. E com direito a jogar moedinha! Com a fome apertando, pedimos 4 fatias de “pizza a taglio”, acompanhadas de refrigerante, na Pizzeria Trevi, uma pizzaria bem básica, próxima à Fontana, mas que cumpre bem a finalidade de enganar o estômago a preços módicos. Cada fatia (quadrada) custava 1 euro e o “jantar” saiu a 7 euros. No entanto, as pizzas italianas possuem poucas variedades de sabor. As brasileiras são melhores, pelo menos se comparadas com as romanas. Voltando à estação Barberini, ainda sobrou energia para pegar o metrô e descer na próxima estação - Flaminio - e conferir a Piazza del Popolo, onde ficam as igrejas gêmeas de Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria di Montesanto. Já cansados de tanta caminhada, pegamos o metrô de volta, passamos em um mercado já próximo ao hostel, onde chegamos às 22 horas e nos recolhemos. Exaustos!

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Obrigada pela resposta completíssima!! :)

 

Então, eu já comprei sim, sabe aquelas compras por impulso? Porque estava MUITO barato mesmo, foi 850,00 ida e volta SP-Roma já com as taxas, então eu não resisti, mesmo sendo com a Iberia. Vou pesquisar bastante sobre a viagem e rezar pra não implicarem comigo em Madrid!! hehehe

 

Chego em Roma dia 9 de março, pretendo ficar 5 dias lá, uns 3 dias em Florença e uns 4 ou 5 em Barcelona pq tenho uma tia que mora lá. Depois no fim do mês começo um curso de inglês na Irlanda.

 

Obrigada pelas dicas!!

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  • Colaboradores

Olá, Be_diniz!

 

Que bom que minha resposta foi util...e...Parabéns! Vc foi uma das sortudas que adquiriu uma das passagens promocionais da Iberia...na verdade eles se enganaram no valor da tarifa (acredito que era pra ser dólares e eles fixaram em reais, rs) e, só depois de alguns dias, eles se deram conta e retiraram a promoção do ar...mas, foram legais em honrar a promoção para quem havia adquirido...mais uma vez, parabéns!!!! E desejo uma boa viagem!!!!

 

Minha semana tá um pouco cheia, mas no fim de semana volto com meu relato...pretendo postar no mínimo o resto da minha estadia em Roma, bem como meu deslocamento até o sul da Itália....

 

Abraços!!!

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  • 3 meses depois...

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