Colaboradores celioperes Postado Junho 20, 2013 Colaboradores Postado Junho 20, 2013 (editado) Olá, amigos mochileiros! Depois de ler muitos relatos aqui, finalmente acabei realizando meu primeiro mochilão pela Europa. Já havia realizado 3 mochilões entre 2007 e 2010, todos pela América do Sul (pretendo postá-los aqui oportunamente) e esses mochilões serviram muito para aprimorar minha experiência de viajante, antes de me lançar em empreitadas mais ousadas, como viajar para outro continente. Antes de mais nada, quero deixar registrado que este é o tipo de viagem para quem tem algum fôlego, pois o ritmo de fato foi intenso. Ideal para aventureiros! Não recomendo este tipo de viagem para pessoas que queiram curtir os locais ao máximo ou viajar em ritmo mais cadenciado. No meu caso, como eu não dispunha de muito tempo, só me restaram duas opções: ou eu conhecia a Europa de maneira “intensiva”, ou teria que deixar para outra oportunidade, que sei lá quando seria possível. Optei, é claro, pela primeira alternativa! E não me arrependo em momento algum da decisão que tomei! Mas, se eu fizer outro mochilão para a Europa ou outro destino de meu interesse, como Egito/Oriente Médio, pretendo fazê-lo de modo mais cadenciado...pois viajar desse modo é uma maratona! Ainda não sei quando farei outro mochilão, mas já estou pensando em algo especial para comemorar meu aniversário de 40 anos, em janeiro/2016!!! Conhecer a Europa sempre foi um sonho de muitos anos. Sou um adepto incondicional do chamado turismo independente, aquele onde vc mesmo planeja sua viagem, sem estar atrelado a roteiros impostos por agências. Além da maior liberdade de escolha, viajar por conta própria nos proporciona conhecer mais lugares e gastando muito menos! Já havia viajado bastante pela América do Sul e andava um pouco enjoado de viajar para países que falam espanhol, rs...queria ver (e ouvir) algo realmente diferente! Enfim, em agosto de 2012 eu havia decidido que iria conhecer a Europa em dezembro do mesmo ano. Tudo era favorável a isso, mas aí vem aquele inevitável problema: é realmente maravilhoso, mas...para onde ir??? Na Europa, de fato, existem muiiiiiiiiiiitas opções, muitos lugares! A vontade é conhecer tudo, mas aí chega a hora de fazermos as típicas “escolhas de Sofia”. Inicialmente, eu queria ir somente à Itália, apaixonado por História como sou e pra mim, conhecer as ruínas da Roma Antiga, bem como Pompéia, eram programas obrigatórios. Mas, quando se trata de Europa, chega a ser um sacrilégio limitar-se a apenas um único país e, como dispunha de 13 dias em solo, julguei que havia tempo sim para atravessar algumas fronteiras. Incluí Alemanha, passando por Suíça ou Áustria. No final, acabei optando pela Áustria. Por fim, incluí a França também. Antes de chegar a esse consenso, cheguei a pensar em seguir de Veneza até Udine, entrando na Eslovênia, chegando até a Croácia, para retornar à Itália por ferry-boat, mas não me agradava a idéia de sair da União Européia e depois ter que entrar de novo, até porque era minha primeira viagem e não achei sensato abusar da sorte. Outro fato essencial para essa decisão é que meu domínio do idioma inglês é muito limitado, e tive receio de ter que “enfrentar” 2 aduanas diferentes (Eslovênia e Croácia), ao passo que restringir meus passos dentro da União Européia me poupariam desses stress, já que, para ingressar na Europa, a migração é feita apenas no país por onde se entra, graças a um acordo chamado “Tratado Schengen”. A partir do segundo país, é como viajar de um estado para o outro. Isso pode frustrar um pouco os colecionadores de carimbos de passaporte, mas particularmente acho essa comodidade maravilhosa! Cheguei a restringir meu roteiro entre Itália, Áustria e Alemanha, explorando melhor estes 2 últimos países e embarcando de volta ao Brasil em Munique - e de fato, isso seria o ideal, haja vista eu dispor de apenas 13 dias - mas achei terrível a idéia de ir à Europa e não conhecer Paris. Depois de mais de 1 mês trocando cidades e países, adaptando-me às minhas disponibilidades de tempo e de logística, finalmente defini meu roteiro. O foco acabou sendo conhecer Roma e Paris, talvez duas das três mais fascinantes cidades européias (eu também incluiria Londres, mas sinceramente, o Reino Unido não está entre minhas prioridades) e tudo o que fosse possível encaixar no caminho entre elas. Uma das “escolhas de Sofia” que precisei fazer, foi deixar Milão de fora do meu roteiro, devido à falta de datas, já que eu precisava estar em Munique impreterivelmente no domingo, dia 09/12, para poder embarcar rumo a Paris no dia seguinte. Posso não ter conhecido as cidades por onde passei em sua plenitude, em algumas delas eu "só passei" realmente: Nápoles, Florença e Verona. Essas cidades certamente mereciam 1 ou 2 dias de visita, mas enfim, numa viagem dessas tem que definir um foco. E o meu era Roma e Paris! E apesar do tempo limitado, posso dizer que conheci muita coisa, pois sou extremamente organizado para viajar, levanto bem cedo, sempre uso mapas e traço meus roteiros urbanos dia-a-dia, procurando otimizá-los ao máximo: que atrações visitarei, que meios de transporte vou utilizar, por quais ruas vou caminhar, e se possível, onde existe local para fazer lanche dentro do meu itinerário, já calculando horários/locais estratégicos, para que eu não perca tempo procurando aonde comer e/ou tendo que me deslocar para longe de onde estou para fazer isso... além do mais, caminho muito e tenho realmente muita disposição! Importante: sempre dormia entre 23:00-00:30 para acordar cheio de disposição no dia seguinte. Nada de noitadas ou farras! É uma questão de perfil e escolha: ou dorme-se cedo e aproveita-se os dias e inícios de noite ao máximo!!! Ou então passa-se as madrugadas curtindo e se divertindo, perde-se as manhãs inteiras (para dormir e/ou curar ressaca, pois não há organismo que resista) e conhece-se menos coisas... Na minha opinião, o primeiro perfil é mais adequado para um viajante que quer de fato conhecer novos horizontes. Já o segundo, cai melhor para pessoas que estão indo para um determinado lugar e vão passar muito tempo por lá...e esgotando o leque turístico local, aproveita-se para conhecer "algo mais"...não é meu caso! Antes de viajar para a Europa em Dez/2012, eu já havia feito os seguintes mochilões: * Jan/2007 – Paraguai–Argentina–Bolívia-Peru–Chile-Argentina (incluindo Machu Picchu), 25 dias, totalmente terrestre, saindo/chegando por Porto Alegre-RS * Mar/2008 – Uruguai-Argentina–Peru-Equador–Colômbia-Equador-Peru-Argentina, 14 dias, parcialmente terrestre com um trecho aéreo Buenos Aires-Lima-Buenos Aires, saindo/chegando por Uruguaiana-RS * Fev/2010 – Argentina-Chile-Bolívia-Argentina (incluindo o Deserto de Atacama e o Salar de Uyuni), 14 dias, apenas um trecho aéreo La Paz-Tarija (Bolívia), saindo/chegando por Santa Maria-RS Editado Junho 29, 2013 por Visitante Citar
Colaboradores celioperes Postado Junho 20, 2013 Autor Colaboradores Postado Junho 20, 2013 (editado) Após muita análise (e muitas mudanças também), minha viagem acabou tendo o seguinte roteiro: LISBOA-ROMA-AMALFI-POMPÉIA-FLORENÇA-SAN GIMIGNANO-PISA-FLORENÇA-VENEZA-VERONA-INNSBRUCK-MUNIQUE-PARIS/VERSALHES-NORMANDIA-PARIS Abaixo, segue um detalhamento dia-a-dia do roteiro, com os horários já adaptados às mudanças de fuso: - 01/12 (sábado) – Saída de Porto Alegre às 20:40 em vôo da TAP Portugal, com destino a Roma e conexão em Lisboa. - 02/12 (domingo) – Chegada em Lisboa às 9:40. Saída de Lisboa às 19:00. Chegada em Roma às 23:00. Pernoite em Roma (3 noites). - 05/12 (quarta) – deslocamento de Roma a Amalfi, em 3 etapas: Roma (15:40)-Nápoles (17:45), pela Trenitália; Nápoles (18:10)-Sorrento (19:20), pela Circumvesuviana e Sorrento (20:00)-Amalfi (20:40), em ônibus da SITA. Pernoite em Amalfi. - 06/12 (quinta) – deslocamento de Amalfi a Pompéia, em 2 etapas: Amalfi (9:30)-Sorrento (11:10), em ônibus da SITA e Sorrento (11:40)-Pompéia (12:30), pela Circumvesuviana. Tour em Pompéia. Deslocamento de Pompéia a Florença em 2 etapas: Pompéia (17:20)-Nápoles (17:40), pela Circumvesuviana e Nápoles (19:17)-Florença (22:20), pela Trenitália. Pernoite em Florença. - 07/12 (sexta) – roteiro circular pela Toscana: Florença-San Gimignano-Pisa-Florença. Os detalhes referente a esse deslocamento (como transportes utilizados) serão abordados mais adiante. Pernoite em Florença. - 08/12 (sábado) – deslocamento Florença (09:15) – Verona (11:25), pela Italo. Tour em Veneza. Deslocamento Veneza (16:50) - Verona (18:00), pela Trenitalia. Pernoite em Verona. - 09/12 (domingo) - deslocamento Verona/Itália (09:02) – Innsbruck/Áustria (11:32), pela OEBB. Tour em Innsbruck. Deslocamento Innsbruck/Áustria (18:36) – Munique/Alemanha (20:30), pela OEBB. Pernoite em Munique. - 10/12 (segunda) – saída de Munique às 17:30, em ônibus da Eurolines. Viagem noturna. - 11/12 (terça) – chegada em Paris às 07:00. Pernoite em Paris (2 noites) - 13/12 (quinta) – deslocamento de Paris a Asnelles, em 3 etapas: Paris/St Lazaire (08:45)- Caen (10:55), pela SNCF; Caen (12:10)- Bayeux (12:30), pela SNCF e Bayeux (13:30)-Asnelles (14:00), em táxi. Pernoite em Asnelles. - 14/12 (sexta) – tour pela Normandia, por meio de agência local, saindo de Asnelles e passando pelas cidades de Arromanches, Colleville-sur-Mer, Isigny-sur-Mer, Sainte-Mére-Église, Sainte-Marie-du-Mont e retornando até Bayeux. Deslocamento Bayeux (18:41) – Paris/St Lazaire (20:45), pela SNCF. Pernoite em Paris. - 15/12 (sábado) - Saída de Paris (Orly) às 07:05 em vôo da TAP Portugal, com destino a Porto Alegre e conexão em Lisboa. Chegada em Lisboa às 08:30. Saída de Lisboa às 09:50. Chegada em Porto Alegre às 19:00. Algumas considerações úteis: - Apenas os trechos Porto Alegre-Lisboa-Roma e Paris-Lisboa-Porto Alegre foram feitos por via aérea. Os demais deslocamentos foram feitos de trem e em algumas ocasiões de ônibus, como especificado no detalhamento dia-a-dia. - Todos os hotéis foram previamente reservados via internet. Utilizei os sites Hostelworld e Booking. Não tive problema com nenhum deles e recomendo a todos. Por ter feito todas as reservas com mais de 1 mês de antecedência, peguei tarifas realmente interessantíssimas. Para a escolha dos hotéis, utilizei basicamente os seguintes critérios: servir café da manhã, estar próximo a uma estação de trem ou metrô (no caso de Paris, onde metrô é essencial), ter uma boa avaliação por parte de quem já usou, ser barato e possuir conexão wi-fi. No caso da última noite, priorizei como critério o hotel estar próximo ao aeroporto de Orly, haja vista que meu vôo era muito cedo (às 07:05, considerando que já deveria estar no aeroporto 2 horas antes) e que na diária estivesse incluído o transfer hotel-aeroporto. Lógico que houveram ocasiões onde um ou outro critério não se encaixou (em Verona, por exemplo, ficava longe da estação, porém o local compensava muito pelo custo/benefício), mas cabe a nós irmos nos adaptando a esses pequenos desconfortos. - Quanto aos deslocamentos terrestres, com exceção dos deslocamentos regionais feitos no sul da Itália nos dias 05 e 06/12 (Circumvesuviana e SITA), dos trechos regionais percorridos no dia 07/12 na região da Toscana e do trecho Caen-Bayeux em 13/12, todos os demais foram adquiridos com antecedência via internet. Se vc já tem um roteiro preestabelecido e sabe exatamente onde estará a cada dia (era o meu caso), vale muito a pena comprar antecipado. Consegui descontos realmente muito bons, por ter comprado tudo com mais de 1 mês de antecedência diretamente nos sites da Trenitalia, Italo, OEBB, Eurolines e SNCF. Consegui uma economia real de 60% !!!!! Isso foi em muito ajudado pelo trecho Munique-Paris que adquiri pela Eurolines. O trecho normal saía por €64 e consegui antecipado a €15. Uma verdadeira pechincha! Mais adiante detalharei as tarifas que eu pagaria comprando na hora do embarque e quanto eu paguei comprando antes. A desvantagem de adquirir tudo antecipadamente e com pouco tempo de estadia em cada cidade (meu caso) é que, qualquer imprevisto pode causar um “efeito cascata” negativo em sua viagem, no que se refere a transtornos, além da viagem ficar totalmente “amarrada”, com pouca flexibilidade para mudanças. Por essa razão, recomendo a quem fizer isso, que disponha de um pouco mais de tempo em cada cidade, não vá com o tempo tão cronometrado, como eu. No meu caso, resolvi arriscar! Mas viajei consciente de que qualquer imprevisto poderia fazer com que eu tivesse gastos extras e tivesse até mesmo que excluir alguma das cidades do roteiro. Confesso que morri de medo que, uma vez na Europa, alguma nevasca interrompesse alguma ferrovia por onde eu fosse passar ou de que alguma greve geral, coisa ultimamente comum por lá, atrapalhasse meu planejamento mas, felizmente, acabou dando tudo certo!!!! Nesses casos, como diz um famoso apresentador de televisão brasileiro, é “por conta e risco” de cada um!!! - IMPORTANTE: Como já foi explicado, os trâmites migratórios de ingresso são feitos apenas no país por onde vai se entrar na Europa. Isso inclui a primeira conexão em solo europeu, e não o destino final. Portanto, no meu caso, minha passagem de ida foi Porto Alegre-Lisboa-Roma. Apesar de apenas estar de passagem por Lisboa, já que lá iria embarcar em outro avião com destino a Roma, Portugal seria o primeiro país europeu onde eu desceria e, nesse caso, passaria quase 10 horas lá. Dessa forma, eu cheguei às 9:40 da manhã e não importava se eu embarcaria no próximo avião somente às 19 horas ou se esse embarque fosse acontecer 1 hora e meia depois, meus trâmites de ingresso na EU/Espaço Schengen seriam feitos em Portugal. Quando cheguei a Roma, foi a mesma coisa que sair de São Paulo e chegar em Brasília. Nenhuma burocracia, sem policiais, sem nada! E isso também aconteceu quando passei as fronteiras terrestres Itália-Áustria, Áustria-Alemanha e Alemanha-França. A única coisa que vi foram uns policiais de fronteira austríacos que entraram no trem assim que ingressei na Áustria, mas pediram passaporte a apenas alguns passageiros, por amostragem e eu não estava entre os “contemplados”. Da mesma forma, por ocasião do retorno, os trâmites de saída são feitos somente no país de saída, onde vai se tomar o avião que vem para o Brasil. E no meu caso, foi em Portugal também, já que minha passagem de volta era Paris-Lisboa-Porto Alegre. Nesse caso, fiz uma conexão rápida, de aproximadamente 1 hora e meia em Lisboa! Ou seja, meu embarque na França foi tratado como um vôo doméstico, meu único trabalho foi carimbar no passaporte a saída da UE ao chegar em Portugal e pra isso não tem nenhum stress. NINGUÉM vai complicar pra vc sair, rsrs... Nada comparado ao verdadeiro “trauma” que é viajar pela América do Sul! Além de ter que carimbar a entrada e a saída em cada país, fazem “trocentas” perguntas, isso quando não pedem para abrir a mochila e colocar tudo pra fora! Isso já aconteceu comigo mais de uma vez e é muito desagradável! Dá muita raiva ter que desarrumar tudo o que vc passou horas arrumando e embalando, só porque um guarda aduaneiro “filho-de-uma-boa-mãe” cismou com sua cara! Amigos, isto é apenas o início...ao longo das próximas semanas, irei postando aos poucos cada etapa da minha viagem, relatando minhas impressões pessoais. Desde já, estou à disposição para tirar dúvidas e/ou dar dicas ou sugestões! Abraços! Editado Junho 21, 2013 por Visitante Citar
Colaboradores celioperes Postado Junho 21, 2013 Autor Colaboradores Postado Junho 21, 2013 Para melhor visualização, esta foi minha rota terrestre... Citar
Membros Marthinha29 Postado Junho 21, 2013 Membros Postado Junho 21, 2013 Acompanhando...e ansiosa pelas informações da Itália....Até mais. Citar
Colaboradores celioperes Postado Junho 21, 2013 Autor Colaboradores Postado Junho 21, 2013 Obrigado por acompanhar meu relato, amiga Marthinha...até amanhã já terei postado o relato da minha conexão em Lisboa e nos próximos dias já estarei postando a minha passagem de 6 dias pela Itália...que foi magnífica!! Em que época vc pretende viajar? No meu caso, estive lá em dezembro, foi tranquilo...já estava frio, mas ainda era outono. Mesmo assim, fui brindado com neve no caminho entre Florença e Veneza (nas imediações de Bologna), bem como nos Alpes e na Baviera. A grande desvantagem de viajar em dezembro: os dias são muito curtos! O solstício de inverno (dia mais curto do ano no Hemisfério Norte) é em 21 de dezembro e eu estive na Europa entre os dias 2 e 14/12. Na Itália amanhecia às 7:30 e anoitecia às 16:50. Já na França, o dia clareava somente às 8:00 e escurecia por volta de 17:20. Nem precisa falar que os dias voavam!!!!! Para aproveitar bem o dia e otimizar seu tempo, tem que acordar cedo sempre, no máximo às 07:00. Não precisa acordar cedo demais, pois antes de 7:30 é tudo escuro! Fiz uma visita ao teu relato, curiosamente vc esteve no único destino sul-americano pelo qual ainda tenho interesse: a Patagônia/Terra do Fogo....oportunamente vou querer trocar experiências de viagem contigo... Abraços!!! Citar
Colaboradores celioperes Postado Junho 22, 2013 Autor Colaboradores Postado Junho 22, 2013 (editado) Embarquei em Porto Alegre às 20:40 do dia 01/12, sábado. Fui e voltei pela TAP Portugal, nunca havia viajado por esta companhia aérea e para mim, particularmente, ela foi aprovadíssima: excelente serviço de bordo, aeronaves confortáveis, excelente pontualidade, com televisão de bordo individual inclusive (um ótimo acervo de filmes, shows, documentários, etc, para curtir durante a viagem). Tudo bem que os fones de ouvido eram chineses e da pior qualidade possível, mas isso é mero detalhe, rs... Aliado a isso, destaco outro diferencial para quem viaja para a Europa pela primeira vez: como a TAP faz suas conexões em Lisboa, os trâmites migratórios acabam sendo feitos em Portugal, o que é uma vantagem enorme devido à questão idiomática. Isso se torna muito interessante para quem não fala nada de inglês ou tem domínio limitado do idioma, meu caso. O preço da passagem na época foi de R$ 2.520,00 ida-e-volta mas, como possuía milhas, acabei pagando bem menos. DICA: caso na sua cidade exista vôo direto para uma cidade européia, compre esse vôo, mesmo que seja um pouco mais caro. Prefira fazer sua conexão na Europa, caso não tenha vôo direto do seu local de partida até o seu destino final. No meu caso, eu estava saindo de Porto Alegre com destino a Roma. Optei então por comprar um vôo direto de Porto Alegre para Lisboa, onde faria conexão. Foi muito melhor e proveitoso fazer uma escala prolongada de 9 horas em Lisboa (que resultou em “turismo extra”), do que ter “mofado” o mesmo tempo no Rio ou em São Paulo para só então tomar um vôo direto de uma dessas cidades para Roma. E se sua disponibilidade de tempo for boa, tente encaixar o vôo de conexão somente para o dia seguinte e reserve o dia da chegada para tentar conhecer pelo menos o básico dessa cidade, ter uma idéia de como ela é... No caso da TAP, existem saídas diretas para Lisboa desde São Paulo, Campinas, Rio, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Salvador. Agora, se vc parte de uma capital que não tenha ligação direta com a Europa, como João Pessoa, Campo Grande, Cuiabá ou Manaus, por exemplo, aí não tem outra saída: vai ter que passar pela tortura de esperar o dia todo em São Paulo ou no Rio, já que em termos gerais os vôos domésticos que saem dessas capitais menores são encaixados para chegar a uma dessas duas cidades no máximo até o início da tarde, para o passageiro finalmente embarcar no vôo que irá para a Europa, e geralmente, esses vôos são no início da noite, para que a chegada ocorra no início do dia seguinte e também, para melhor compensar o jet-lag, que é o desconforto causado pela mudança de fuso horário. Seguindo essa dica, que me foi dada por um colaborador desse fórum, lucascursino, por meio de seu relato em http://www.mochileiros.com/amsterda-roma-napoles-pompeia-pisa-florenca-verona-veneza-milao-luzern-dijon-paris-12dias-t67759.html resolvi estender em algumas horas o meu tempo de conexão em Lisboa e não me arrependi. Obrigado pela dica, Lucas!!!! Ao comprar minha passagem, já sabia que chegaria às 9:40. Haviam 2 opções de embarque pra Roma: às 14:00 e às 19:00, chegando respectivamente às 18:00 e às 23:00. Se optasse pelo embarque às 14:00, seria missão quase impossível dar um giro por Lisboa pois, até que fizesse os trâmites e saísse do aeroporto, já seriam 10:30. Teria no máximo 1 hora e meia pra na melhor das hipóteses ir até a Torre de Belém e voltar – a ainda assim teria que apelar pro táxi, pois deveria estar de volta ao aeroporto às 12:00, pra não me complicar no embarque. Fora o fato de que chegaria em Roma só às 18 horas, e isso, em dezembro, já é noite alta. Resumindo: não aproveitaria nada em Lisboa, muito menos em Roma, e gastaria uns 30 euros só em táxi. Optei, portanto, pelo vôo das 19 horas. Ainda que Lisboa não estivesse em minha rota mas, uma vez que estaria lá, que custava conhecê-la superficialmente, ao menos ter uma idéia da cidade? E chegando lá, constatei que tomei a melhor decisão e, mesmo embarcando 9 horas depois da minha chegada, esse pequeno tour foi feito meio que na correria! Se um dia voltar à Europa, farei a entrada novamente via Portugal e vou agendar a conexão somente para o dia seguinte. Ah, quando se faz isso não pode se esquecer de levar a bagagem de mão com os itens básicos, já que a mochila é despachada ainda no Brasil e só é entregue no destino final. DICA: uma regra prática para saber se é viável sair do aeroporto durante uma conexão é subtrair 4 horas do tempo dessa conexão (calcular 1 hora para chegada/trâmites migratórios e 3 horas para deslocamento de volta/embarque), ou seja, no meu caso foram 9 horas em solo, mas em termos práticos eu teria 5 horas para fazer algum tipo de turismo... A viagem transcorreu tranquila e às 9:30 do sábado estava finalmente chegando a Lisboa. Os trâmites migratórios foram tranquilos. Ao chegarmos no aeroporto, existem duas filas de guichês: uma para cidadãos da UE e outra para os demais estrangeiros. Quando chegou minha vez, o fiscal pediu o passaporte, apenas perguntou para onde eu estava indo, respondi que era pra Roma, ele então olhou meu cartão de embarque que estava no meio do passaporte e colocou o tão desejado carimbo. No meu caso, não demorou mais que 10 segundos e eu estava finalmente admitido na União Européia. Confesso que estava um pouco apreensivo, tanto que levei uma pasta contendo tudo o que era necessário: seguro-saúde, reservas em hotéis, passagens de trem compradas via internet, o ingresso antecipado que comprei pros Museus do Vaticano, enfim, reuni tudo aquilo que julguei necessário para convencê-lo que eu estava de fato indo fazer turismo mas, nada foi necessário. Ainda bem! E acho que também pesou a favor o fato de eu estar apenas de passagem pelo país dele. Não iria ficar ali, não representava um risco... Saindo do aeroporto, eram 10:30 e eu tinha exatamente 6 horas para explorar a cidade. Peguei um mapa da cidade num balcão de informações e por fim embarquei num ônibus, o Aerobus, da empresa Carris, paguei 3 euros de passagem. O ônibus – que faz a ligação do aeroporto ao centro de Lisboa - tem uma espécie de paradas pré-definidas, como se fossem estações, impossível se perder! Desci no ponto final, chamado de Cais do Sodré, já no centro da cidade. No caminho até lá, que levou aproximadamente 20 minutos, já deu pra sentir a atmosfera da capital portuguesa, as ruas muito limpas e bem sinalizadas, muitos monumentos e, acima de tudo, foi muito legal a sensação de estar num país completamente diferente e ver todas as placas e letreiros em português. Minha primeira impressão da Europa foi a melhor possível. A primeira coisa que eu queria fazer era conhecer a Torre de Belém, um dos símbolos máximos de Portugal. Chegando ao Cais do Sodré, já na beira do Rio Tejo, dirigi-me à estação de trens, operados pela empresa Comboios de Portugal. Paguei 1,80 euros por uma passagem de trem, numa linha que ia de Lisboa até Cascais. Esperei uns 20 minutos e a viagem durou outros 20. Por volta de 11:45, após passar pelas estações Santos e Alcantara-Mar, desci na terceira, chamada Belém. Não fica muito perto da torre, tive que andar uns 400 metros. Resumidamente, num intervalo de 4 horas, conheci algumas atrações básicas de Lisboa. Estive na Torre de Belém e no Monumento Padrão dos Descobrimentos (local de onde partiam as caravelas, incluindo a de Pedro Álvares Cabral), vale a pena pagar 3 euros e apreciar a vista lá de cima, onde se destaca a Ponte 25 de Abril. Visitei também o Mosteiro dos Jerônimos, onde estão guardados os restos mortais de Vasco da Gama e Luís de Camões. Por fim, terminei a visita-relâmpago indo ao bairro de Belém, para saborear os indefectíveis pastéis de Belém, comprei 4 pastéis a 2 euros. Deliciosos e inigualáveis! Dirigi-me ao Mc Donalds. Tem gente que odeia, mas é o melhor custo para se comer na Europa. É claro que, numa viagem de 2 semanas ou mais, tem que se ter o bom senso de, de vez em quando comer uma refeição decente, ou mesmo de usar outras opções de fast-food. Mas, em 40% dos casos, o Mc Donalds acaba sendo a salvação. Paguei 5 euros pelo combo hambúrguer/fritas/refrigerante, mas existem opções onde o hambúrguer custa 1 euro!!!! Levei os pastéis de Belém embrulhados e comi como “sobremesa”. Deu tempo ainda de fazer uma pequena caminhada pela rua, para então tomar um ônibus, que me deixou numa rótula onde existe um grande monumento ao Marquês de Pombal, pelo qual eu já havia passado na ida. Do bairro de Belém até o aeroporto, não existe ligação direta. Fiz mais uma rápida caminhada por aquela região, mais centralizada, e de onde pode se avistar o Castelo de São Jorge e, em seguida, utilizei o metrô, embarquei na estação Rossio com destino ao aeroporto, onde cheguei às 16:50. Quando em conexão em Lisboa, é bom chegar no mínimo 2 horas antes do embarque. Apesar de não ter o stress de ter que fazer outro check-in (haja vista ser uma conexão), o que faz ganhar tempo, é um aeroporto enorme e um tanto confuso, cheio de gente embarcando, incluindo muitos africanos oriundos das ex-colônias portuguesas. As filas para passar no raio-x são enormes e os portões de embarques muito distantes um do outro e isso faz com que a gente caminhe muito!!!!!!!! Depois de 1 hora de filas e longas caminhadas dentro do aeroporto, estava finalmente no portão 21, prestes a embarcar para Roma! Fiz amizades com alguns italianos que estavam ali aguardando o mesmo vôo, para exercitar o idioma e também para sondar quais meios de transporte existiam para ir do aeroporto de Fiumicino até o centro de Roma (eu havia reservado um hotel próximo à estação Termini). A Trenitália possui um serviço de ligação do aeroporto ao centro, mas só funciona até às 23:00, hora que eu chegaria lá, portanto não alcançaria o último serviço, tendo que buscar meios alternativos. Foi aí que tive a primeira grata surpresa da viagem: esses italianos estavam em uma excursão e me disseram que, ao chegarem no aeroporto, havia um micro ônibus que os levaria para o centro, e que eu poderia ir com eles. Perguntei então quanto deveria pagar para utilizar, recebi a resposta: “Não precisa pagar nada, nós estamos convidando-o!” Magnífico! Aliás, os europeus com os quais tive contato me surpreenderam pela ótima educação e pelo tratamento esplêndido... Por fim, embarcamos às 19 horas. A viagem de 3 horas transcorreu quase tranquila, com exceção de uma terrível turbulência que enfrentamos já chegando a Roma. Foi um susto enorme e parecia que o avião iria cair mas, felizmente, nada pior ocorreu, ou não estaria aqui digitando essas linhas... A chegada a Roma foi muito tranquila, às 23 horas, já adiantando 1 hora no fuso horário. Como havia escrito anteriormente, sem qualquer burocracia, sem policiais, nem nada, apenas o trabalho de esperar a liberação da bagagem e embarcar no micro ônibus dos meus novos amigos italianos, que à medida que ia andando por Roma, ia deixando as pessoas, cada qual em sua casa, uma excursão bem familiar mesmo. E no nosso caso, nos deixou a 50 metros do Hotel Galli (reservado previamente pelo Booking), situado na Via Milazzo, a 500 metros da estação Termini, a principal de Roma. Melhor carona, impossível! Ao descer, agradeci muito ao dono da empresa, que gentilmente concordou em nos levar... Ah, quero registrar que fiz essa viagem em DUPLA. Em alguns casos, nos hospedamos em albergues, ficando em dormitórios masculinos e em outros casos, ficamos em quartos “twin” (com duas camas de solteiro). Ficamos nesse hotel na noite da chegada e pagamos 40 euros por um quarto “twin”, incluindo banheiro privativo. Apesar de ser um prédio bem antigo, hotel muito limpo, bem cuidado, ótima conexão wi-fi e atendimento fantástico! Apenas sem café da manhã, mas foi a única coisa decente no quesito custo-benefício que encontrei para passarmos a primeira noite...fomos então dormir, pois o dia seguinte seria cheio de emoções, entre elas conhecer o Coliseu! Editado Junho 27, 2013 por Visitante Citar
Membros Marthinha29 Postado Junho 23, 2013 Membros Postado Junho 23, 2013 Celio, a minha viagem a Patagônia foi sensacional. Terei o maior prazer em lhe ajudar no que for possível. Estou adorando o seu relato. Viajarei me outubro. Primeiramente ficaria uma semana em Lisboa e depois sigo para Veneza, Florença e Roma. Será uma grade aventura, pois é a primeira vez que irei para a Europa. Nem preciso dizer que estou mega ansiosa. bjs. Citar
Membros Be_diniz Postado Junho 24, 2013 Membros Postado Junho 24, 2013 Oi Celio, vou acompanhar seu relato!! Tbm vou pela primeira vez pra Europa, só ano que vem. E vou fazer conexão em Madrid, tbm escolhi a conexão mais longa (9h) pra tentar dar uma voltinha pela cidade antes de ir pra Roma. Vc sabe se é tranquilo sair do aeroporto e depois voltar, ou eu teria que ter pedido stoppover qdo comprei a passagem?? Citar
Colaboradores celioperes Postado Junho 25, 2013 Autor Colaboradores Postado Junho 25, 2013 Olá, Martinha... Muito interessante essa tua escala prolongada em Lisboa...pena que eu não tive tempo de fazer isso...mas, 7 dias não seria tempo demais para ficar em uma cidade apenas? Acho que 3, no máximo 4 dias em Lisboa (já incluído o dia da tua chegada, uma vez que vc vai chegar de manhã), já seriam suficientes...até porque acredito que Lisboa não seja o foco da tua viagem...mas, se vc for realmente ficar 7 dias em solo português, seria interessante aproveitar pelo menos 3 desses dias para fazer "bate-volta" de 1 dia inteiro (tipo sair de Lisboa bem cedo e voltar só de noite) em cidades também interessantes como Fátima, Évora, Coimbra, etc...quem sabe até mesmo conhecer alguma cidade espanhola próxima à fronteira, como Badajoz...bom, fica a teu critério...aliás, qual tua previsão de tempo total de viagem? Depois de Lisboa, vc pretende ir pra Veneza, isso? Não acha mais interessante fazer a primeira parada em Roma, que vai ser tua porta de entrada na Itália, e depois seguir pra Veneza? Ou vc vai entrar na Itália via Milão? Ah, outubro é uma excelente época....não faz tanto calor como em julho, os locais não estão atulhados de turistas e estudantes europeus em férias escolares, e os dias não são tão curtos, como na época em que estive na Europa, em dezembro. Aliás, os melhores meses para se viajar pra Europa são abril, maio, setembro e outubro... E como vc pretende voltar? Onde pretende embarcar? Quantos dias pretende ficar na Itália? Aguardo teu retorno, sabendo isso poderei dar algumas sugestões que possam ajudar a otimizar teu tempo...abraços!!!! Citar
Colaboradores celioperes Postado Junho 25, 2013 Autor Colaboradores Postado Junho 25, 2013 Olá, amiga Be_diniz.. No teu caso, tua “porta de entrada” na Europa/Espaço Schengen será Madrid. É lá que vc vai passar pelo controle migratório. A partir do momento que vc é admitida, não tem stress...se o tempo permitir, pode sair e dar uma volta, sem problemas... Uma dica pra vc saber se o seu tempo em solo será suficiente é descontar 4 horas (1 hora para a admissão/trâmites migratórios e 3 horas para o retorno ao aeroporto/embarque) para saber quanto tempo vai sobrar de fato para fazer turismo. No seu caso, se vc vai passar 9 horas em Madrid, te sobrariam 5 horas, dá pra fazer alguma coisa sim...mas, por via das dúvidas, recomendo que vc se informe junto à agência/cia aérea onde vc comprou a passagem....e o principal: procure trocar idéias com viajantes que já estiveram na Espanha ou que fizeram conexão por lá... Vc já comprou a passagem, não é? Tenho um certo “pé atrás” com Madrid. Ao lado do Reino Unido e Irlanda, a Espanha tem um histórico recente de “implicância” com brasileiros...pode ser neura da minha parte, pode ser que vc não tenha problema nenhum lá, mas eu particularmente entraria por outro país...e acho Portugal uma excelente opção! Até mesmo pela questão do idioma... ainda que, no meu caso, eu fale espanhol fluentemente... No meu exemplo, foi muito tranquila minha passagem por Portugal. Eu apenas fiz os trâmites migratórios e, uma vez legalmente admitido na União Européia, não tive nenhum problema para sair do aeroporto. Saí do aeroporto sem ser barrado por ninguém, peguei o ônibus até o centro, andei por uma boa parte de Lisboa, deu pra ter uma idéia da cidade, tirei muitas fotos e, faltando 3 horas pro meu embarque, voltei normalmente. Chegando ao aeroporto, ninguém me barrou de novo, só tive o trabalho de procurar meu portão de embarque e passar pelo raio-x, antes de embarcar novamente, como se estivesse tomando um vôo doméstico. Pra vc ter idéia, nem check-in precisei fazer! A única coisa que vão te pedir no portão de embarque é o passaporte e o cartão de embarque, que vc vai receber no check-in ainda no Brasil. No meu caso, recebi os dois cartões de embarque ainda em Porto Alegre (Porto Alegre-Lisboa e Lisboa-Roma). Não precisei pedir stoppover antes, nem nada! É mais ou menos como se um europeu viesse ao Brasil, chegasse pelo Rio de Janeiro, onde faria uma conexão de 10 horas, fizesse os trâmites migratórios, e aproveitasse pra dar um “rolê” pela cidade, antes de tomar seu outro avião para Manaus, por exemplo. Essa é a grande vantagem da Europa e do Tratado de Schengen. Em termos práticos, é como se a União Européia fosse um grande país, entende? A partir do momento que vc chega na sua primeira cidade e é admitida, está livre para ir e vir como bem entender. O único cuidado a tomar é não perder o próximo avião, rs.... A única situação em que não se pode sair fora de um aeroporto europeu é quando ele é usado como conexão para outro ponto fora da UE/Espaço Schengen. Exemplo: digamos que vc esteja fazendo conexão em Lisboa ou Madrid e de lá esteja embarcando algumas horas depois para Israel ou Marrocos. Nesse caso, teu destino final não é um país da UE, vc só vai passar algumas horas no aeroporto, vai estar em trânsito pelo país apenas, e será encaminhada pelos próprios agentes de migração para uma sala de espera ou sala de acolhimento, já reservada para esse fim. No entanto, se mesmo assim, vc deseja passar 1 dia nesse país de trânsito, por exemplo, nada impede de vc comprar a segunda passagem para o dia seguinte e ao chegar no país de conexão, fazer os trâmites migratórios normais para admissão. Vc estará admitida normalmente, a única diferença é que, no dia seguinte, quando for tomar o outro avião para Marrakesh ou Tel-Aviv, por exemplo, vai ter que fazer os trâmites migratórios de saída novamente. Conseguiu entender a diferença? Qualquer coisa, é só perguntar e, se estiver ao meu alcance, ajudarei...abraços!!! Citar
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