Membros Koslinsky Postado Junho 6, 2013 Membros Postado Junho 6, 2013 No dia 05 de fevereiro, terça-feira, saímos próximo das 6 horas de Joinville - SC rumo a Foz do Iguaçu - PR. Os 760 km da viagem foram tranquilos. Com uma parada para o café da manhã no frescor de Guarapuava – PR (na metade do caminho) e outra para o almoço em Nova Laranjeiras (2/3 do trajeto), também no Paraná. Próximo a Cascavel o tráfego se intensificou, porém seguimos sem muitos atrasos para o destino final. Chegando a Foz de Iguaçu, fomos diretamente para o hostel que tínhamos reservado: Hostel Klein (Rua Paris, 230). A reserva havia sido feita com bastante antecedência e previa quatro noites em camping. Ao chegar ao hostel percebemos o calor de Foz do Iguaçu e resolvemos alterar a nossa reserva para um quarto com ar condicionado. Como a chegada à cidade se deu por volta das 16 horas pudemos aproveitar o tempo restante daquele dia. Demos algumas voltas pelo centro, quase entramos por engano no Paraguai, visitamos uma mesquita muçulmana e conhecemos um shopping. Na Mesquita Omar Ibn Al-Khatab (entrada pela rua Nelson Rodrigues no Jardim Central), o acesso para turistas era liberado e gratuito. Porém, para entrar no templo tivemos que tirar os sapatos e eu tive que usar uma roupa islâmica fornecida na entrada. A mesquita nos surpreendeu por ser ampla e sem móveis ou objetos. Não estamos acostumados com templos religiosos deste tipo. Próximo à mesquita havia uma escola muçulmana para as crianças. No fim do primeiro dia tomamos um chopp no shopping que encontramos: JL Cataratas. Para terminar o dia, ficamos no hostel, na beira da piscina admirando o céu. Foi um dia e uma noite de muito calor e suor. Dia 06 de fevereiro, quarta-feira, saímos cedo do hostel para visitar as Cataratas do Iguaçu, Patrimônio Natural da Humanidade e uma das novas sete maravilhas da natureza. Fomos de carro até a entrada do parque. Pagamos juntamente com o ingresso do parque, o estacionamento (R$ 65,00: duas entradas de estudante + estacionamento). Assim que compramos o ingresso e entramos no parque, pegamos um ônibus que nos levaria até os pontos de parada para rafting (Macuco Safari), observação das cataratas... Decidimos somente observar as cataratas, pois o Macuco Safari pareceu pacato demais por 140 reais por pessoa, então seguimos até o último ponto. No início da trilha começamos a enxergar algumas quedas escondidas pelas árvores. Depois pudemos ver a imensidão das cortinas de água que despencavam. As Cataratas do Iguaçu possuem o segundo maior fluxo médio anual de água, depois das Cataratas do Niágara, com uma taxa média de 1.746 m³/s. Foi um passeio muito bonito. O dia estava ensolarado e as cataratas volumosas. Havia arco-íris em diversos ângulos. Quando o dia começou a esquentar pudemos nos refrescar nos borrifos de água das quedas. Fizemos compras de camisetas e suvenir. Almoçamos sanduíches chamados Macaco e Jacaré na lanchonete do parque. Pelo parque passeavam vários quatis. Por vezes, a família toda de quatis passava na nossa frente. Não podíamos alimentá-los, mas era visto que eles somente se aproximavam por comida. É triste pensar que destruímos parte do lar deles para construir passarelas, lanchonetes e ruas. Depois do almoço fomos ao Parque das Aves (Avenida das Cataratas, BR-469, Km 17,1), que fica bem próximo as Cataratas. O parque das aves possui muitas espécies, não só de aves, mas, também, de borboletas, aranhas e cobras. Os flamingos eram muito engraçados dormindo em uma perna só. Depois do picolé ruim de mangaba, tiramos uma foto com uma arara que era colocada em nosso braço. Ao nos dirigirmos ao nosso próximo hotel, com refrigeração plausível, descobrimos que na nossa nova pousada, El Shaddai (Rua Eng. Rebouças, 306), saia todos os dias uma van gratuita para o Duty Free Shop de Puerto Iguazú na Argentina (Ruta Nacional 12 - Km 1645,5). Várias vans passam em hotéis para buscar turistas para o Duty Free, e este remunera os motoristas com um real por turista trazido. O Duty Free foi interessante para a compra de bebidas, perfumes e cosméticos. Nesta noite comemos macarrão com um pouco de salame que não foi ao chão na cozinha da pousada. Dia 07 de fevereiro, quinta-feira, saímos por volta das 8 horas da manhã da pousada com a mesma van do dia anterior, com destino, desta vez, ao Paraguai. A entrada no país foi tranquila apesar do trânsito. Havia muita oferta, desde meias (em que o preço começava por 2 pares por 10 reais e terminavam com 5 por 10) até eletrônicos. Mesmo com toda a confusão de ofertas, gritaria e carros, fizemos boas compras. Pudemos almoçar uma pizza retangular deliciosa em um shopping chamado Alfonso. Pizza Hut para terminar o dia na rua dos restaurantes e bares de Foz do Iguaçu (Avenida Jorge Schimmelpfeng). Dia 08 de fevereiro, sexta-feira, acordamos mais tarde, tomamos um bom café e seguimos para Itaipu. No caminho vimos placas apontando para um templo budista que não conhecíamos. Resolvemos alterar o nosso destino. Em meio a um bairro periférico encontramos o templo (Rua Dr. Josivalter Vila Nova, 99). O templo é bonito e está entre estátuas, gramados e jardins. Há grandes estátuas de Buda dentro e fora do templo. Uma delas chega a 7 metros de altura. Quando chegamos a Itaipu erramos a entrada algumas vezes e me emprestaram uma calça, necessária para que eu pudesse fazer o passeio circuito especial (duração aproximada de 2h30) em que se visita interior da usina. Além do circuito especial (R$ ~64,00: duas entradas de estudante + estacionamento), Itaipu oferece várias opções de passeios. O circuito especial iniciou com um vídeo institucional da usina apresentando desde o início do projeto em 1974 até a instalação e funcionamento da última unidade geradora de energia em 2007. Depois pegamos um ônibus que fez diversas paradas pela barragem. A primeira parada foi no Mirante Central que oferece uma visão panorâmica da barragem e do vertedouro. A segunda parada foi em cima da barragem de concreto. De um lado vimos a imensidão do reservatório da usina e do outro vimos a continuação do Rio Paraná. Na próxima parada, visitamos o interior da barragem e observamos a arquitetura côncava da construção para suportar o peso. Vimos também os condutos, tubos por onde a água passa do lago para a turbina. Ao encostar-se aos tubos podíamos sentir a vibração pela passagem da água. Depois, fomos até a sala de comando central, sala onde há o acompanhamento controlado por brasileiros e paraguaios. Existe uma fronteira simbólica por toda a usina entre os dois países, porém a usina é considerada binacional, de ambos os países igualmente. Na galeria, também dentro da barragem, é possível ver as enormes tampas das 20 unidades geradoras. Abaixo delas estão as turbinas. O momento mais intenso da visita foi quando chegamos ao edifício da produção, em que vimos o eixo de uma turbina em funcionamento. Este foi nosso último em Foz do Iguaçu. No dia 09 de fevereiro, sábado, bem cedinho, deixamos a cidade que nos surpreendeu com as belezas naturais e construções arquitetônicas. Citar
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