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Relato de viagem SÓ Chapada Diamantina de carro de 13/04/2013 a 27/04/2013

 

Mais um relato de viagem, deste destino espetacular que é a Chapada Diamantina - BA. Impressionante como nosso Brasil é deslumbrante! Passamos pelas cidades: Lençóis, Mucugê, Itaeté, Igatu, Ibicoara e Guiné (pelo que lembro) ::mmm: .

 

Vou ser bem objetivo na descrição das viagens e custos para o pessoal ir se planejando.:)

 

Fui acompanhado. Falo valores individuais e para os dois ao longo do texto.

 

1º dia – Salvador x Lençóis

 

Estava na dúvida se alugaria um carro ou iria de ônibus, apesar de os relatos recomendarem ir de ônibus. Como queria ter mobilidade, alugamos o carro pelos 14 dias de viagem, usando o convenio da seguradora com a locadora do veículo. Custo da diária R$ 58,00 (km livre) R$ 812,00.

 

A passagem foi comprada com as milhas da TAM e o retorno pela GOL. ::otemo::

 

A pousada foi a “Casa da Helia” que realmente é a casa dela. Ela e o Sr. Trajano (esposo) são muito solícitos e atenciosos, com o café da manhã todo caseiro e preparado com muita atenção. Só uma observação sobre a limpeza do banheiro que pode incomodar os mais frescos. Rsrsrs Diária foi de R$ 95,00 para 2 pessoas. No mais, recomendo a estada lá. ::cool:::'>

 

Passamos em Feira de Santana para comprar coisas diversas para comer, para quem não quiser carregar peso no avião, até mesmo por ser no caminho. Compramos no Mercantil (uma loja atacadista) com preços bem atraentes. Tem a farmácia Pague Menos praticamente do lado, que pode ser útil para quem esqueceu de comprar algo. Chegamos à noite e não fizemos nada.

 

2º dia – Cachoeira da Fumaça e Riachinho

 

Primeiro abastecimento de gasolina R$ 117,00 (R$ 2,93/litro) em Lençóis mesmo. A cachoeira é de uma beleza impar, mas só fomos por cima. Por baixo era uma trilha de 2 dias e não a fizemos. Indo de carro não é muito difícil de chegar, apesar de não ter muita sinalização do caminho. O mapa Caminhadas e Trilhas ajuda bastante (R$ 20,00) comprado em Lençóis mesmo.

 

Vimos o por do sol no Riachinho, visual bem legal e fácil de chegar (logo antes da Fumaça).

 

Jantar no Trattoria que achei normal (R$ 25,00/pessoa).

 

3º dia – Cachoeira do Diabo, Pratinha, Gruta azul e Morro do Pai Inácio

 

Não contratamos guia para este dia, pois o caminho é muito tranqüilo de se chegar, ainda mais com o mapa acima.

 

Este dia não tinha muito sol, mas mesmo assim deu pra aproveitar bem o passeio. A cachoeira do Diabo é bem legal pra banho e com um visual maneiro também. Depois, rumo a Pratinha (Gruta Azul é do lado). É de propriedade particular a um custo de R$ 15,00/pessoa. O almoço é muito bom e é a quilo. Comi 800g. hehehe (R$ 27,00/kg). A flutuação é obrigatória para quem vai lá! Muito maneiro!! R$ 20,00/pessoa. Abriu um sol na hora que facilitou ver a beleza do lugar.

 

A Gruta Azul é bem legal também para fotografar, não se pode mergulhar. Lembra muito a de Bonito/MS, porém com menos descidas. Rsrs

 

Para finalizar o dia, Morro do Pai Inácio. Realmente, o visual é de tirar o fôlego! Ainda mais para mim, pois tenho medo de altura. Hehehehe Por do sol imperdível!

 

Jantar em lugar que esqueci o nome que fica do lado do Bodega que não gostei da moqueca de dourado.. Foi R$ 25,00/pessoa.

 

Ahhhhh para quem gosta de dirigir como se estivesse em um rally dos sertões, é muito maneiro!! :D (Indo pra Pratinha, é uma estradinha de terra que tem uma entrada perto de uma placa de hotel no sentido Vale do Capão). ::lol4::

 

4º dia – Cachoeira do Sossego

 

Contratamos o guia Lázaro da Associação para nos levar até lá por R$ 80,00 para 2 pessoas. Quanto mais gente, eles vão barateando o preço. Depois descobrimos que não nos levou ao mirante da cachoeira... Se puderem escolher outro ou cobrar a ida lá...

 

Informação importante: Há guias não associados que realmente são guias e outros que não são (pilantras). A Dona Helia contou altas histórias de guias contratados de rua que nos deixou um pouco receosos de não contratar o associado. Então, ATENÇÃO. ::xiu::

 

Esta trilha é bem técnica, apesar de não ser difícil (inclinação). Muita passagem em cima de pedra. Dia começou nublado, mas depois foi melhorando. O carro ajudou a cortar 1km de caminhada íngreme até a parte de cima. Rsrsrs

 

A cachoeira é bem bonita e valeu ter contratado o guia. Não achei a trilha trivial (chegamos umas 15h40 do passeio) e me perderia com certeza lá. Hehehehe Tem passagem embaixo de pedra, por dentro... Quase um “Rambo”. Hahahaha

 

JANTAR ESPETACULAR. Infelizmente só descobrimos a Comida da Dona Ivandira neste dia. O tempero é excelente e o preço... MUITO MELHOR! Hehehehe Prato a R$ 9,00 (peixe, bife grelhado) ou R$ 10,00 (carne de sol). Come-se muito bem.

A Dona Ivandira fica ao lado direito da Igreja quando vista de frente, em uma ruazinha pequena com um letreirozinho.

 

5º dia – Cachoeira do Mosquito, Torrinha e Gruta Manoel Ioiô

 

Para se chegar a Cachoeira do Mosquito (capa da revista Guia da Chapada) precisa-se comprar a entrada no Mercado Senna por R$ 10,00/pessoa. Fomos de carro, apesar de ter chovido bem na noite anterior.

 

Para se chegar lá, saindo de Lençóis sentido Salvador, pega-se a entrada de terra a esquerda antes do povoado de Tanquinho e do Posto BR logo na estrada, onde tem a Brasilgás (já no percurso da estrada de terra), depois de 2.8km vira a esquerda e segue a estrada de terra.

 

A estrada é boazinha, mas tava alagada... Foi um momento de MUITA emoção! É necessário atenção para se andar de carro para não atolar. Na dúvida, pega-se a direita. Hehehe Não tem sinalização, chegamos com a ajuda de pessoas que passavam no caminho. ::tchann::

 

A entrada da fazenda não tem indicação alguma. ::essa:: Quando estava abrindo um portão pra passar pra outro canto, uma mulher perguntou aonde íamos... Aí que descobrimos que já tínhamos chegado à Fazenda Os Impossíveis. Hehehehe A trilha é tranqüila de se fazer sozinho, bem trivial e desenhada. Chama-se mosquito porque se encontravam diamantes bem pequenos lá... Então, não deixem de procurar. Hehehehe

 

Depois, partimos para a Gruta Torrinha, a mais diferenciada da região. Lá tem formações únicas descobertas no mundo. Achamos bem interessante, apesar de ser bem carinha. Entrada de R$ 45,00/pessoa com direito a visita à sala dos cristais (que, para o leigo como eu, são as pedras brilhantes). Lá é gigante e bem interessante. O guia lá é profissional e tem tempo contado.

 

Depois, ficamos curiosos para conhecer a Gruta do Manoel Ioiô, que tem um monte de placas falando que é lindo perto da Pratinha. Fomos lá conhecer por R$ 15,00/pessoa e foi muito mais maneiro em termos de diversão. ::otemo:: O guia que infelizmente esqueci o nome (é diferente) foi o diferencial da Gruta. Brincou, explicou as formações com calma, minuto do silencio e gostei mais do conjunto que na Torrinha, apesar da beleza e gigantismo da Torrinha.

 

Depois, retorno a Lençóis e jantar na Dona Ivandira, claro.

 

6º dia – Poço Azul, Igatu e Mucugê

 

Saímos de Lençóis por volta das 9h após o 2º abastecimento de gasolina R$ 117,00. Pensávamos em passar no Poço Encantado também no mesmo dia, mas depois que chegamos ao Poço Azul descobrimos que deveríamos ter ido primeiro ao Poço Encantado para depois ter ido ao Poço Azul... Isto porque no Poço Encantado bate sol de parte de fevereiro a parte de outubro das 10h às 13h enquanto que o Poço Azul bate sol das 12h40 até umas 14h50. Como chegamos umas 11h ao Poço Azul e não daria para fazer os dois no mesmo dia, porque até se chegar ao outro iria demorar, ficamos esperando o sol das 12h50...

 

IMPRESSIONANTE. Sem palavras para dizer como é surreal este lugar. Entrada de R$ 15,00/pessoa. O guia Juraci é O CARA. Ele tira fotos surreais de boa vontade e por prazer. Altas fotos lá. Demos um agrado para ele de R$ 20,00, pois as fotos ficaram iradas! :D

 

Depois, pegamos uma balsa para cortar caminho e fomos a Igatu. Cidadezinha muito bonitinha e aconchegante. Muito pequenina. Possui 2 entradas. Uma delas é de pura pedra, feita na época dos garimpeiros. Lá fomos ao museu local que é bem bonito. Vale uma passada pela cidade e ao museu. Ao sair da cidade sentido Mucugê, fomos pela outra estrada, de terra, que é muito mais tranqüila.

 

Em Mucugê, ficamos na Pousada Pé de Serra, R$ 100,00 para 2 pessoas. Pousada bonitinha, mas o atendimento não foi lá dos melhores... Também, eu até entendo... Chegamos no meio da novela. Hehehehe O jantar foi pizza no Café e Bar, onde tem pizza na pedra. Recomendo.

 

7º dia – Cachoeira do Buracão

 

Cachoeira do Buracão fica em Ibicoara cerca de 1h de carro de Mucugê. A entrada no Parque é R$ 3,00/pessoa e é obrigatório o uso de guia local. A trilha é marcada e de fácil entendimento, mas sem o guia você não entra. Saiu R$ 20,00/pessoa.

 

Como o carro era simples, achei fundamental ter o guia, pois iria passar sufoco na hora de passar um pequeno riacho que tava meio altinho. ::ahhhh:: Comecei a fazer uma reflexão durante a trilha e a conversar com o guia... Impressionante nossa função social para a região. Passei a ver a função de guia como uma forma de divisão de renda... Fora que achei que valeu muito a pena ter ido com o Joábio (Associação de Condutores de Ibiocara)... Fotógrafo para todas as horas, melhores ângulos, etc... Demos até mais R$ 10,00 para ele, pois fará mais diferença para ele do que para gente.

 

Sobre a Cachoeira.... SURREAL! Depois da chuva, ela tava bombada de água... Criando vento, fazendo chover... O atrativo mais bombástico até então. Fora que a trilha é tranqüila. Hehehehe 1 horinha andando... Depois de descer a trilha, tem como ir pelas pedras ou nadar 70m com o colete que é obrigatório. Realmente, muito imponente. :D

 

Voltamos com muita fome e jantamos no Sítio Casa da Roça, porque tinha gente no grupo de subida hospedado lá, na própria descida da Cachoeira mesmo, por R$ 46,00 para 2 pessoas. Comida boa.

 

Depois de passar um dia anestesiado após a cachoeira, voltamos para Mucugê que tem melhor estrutura hoteleira e ficamos na pousada Alto da Pedra, que eu achei com um custo-benefício melhor, R$ 40,00/pessoa. Como não faço muita variação no café da manhã, lá eu achei melhor.

 

8º dia – Cachoeira Encantada

 

O objetivo era fazer o Poço Encantado, mas estava com muitas nuvens e os guias não tinham certeza se o tempo ia abrir. Comentamos da Cachoeira Encantada e recomendaram o Orlando, no Assentamento Baixão - Itaetê.

 

Para chegar neste assentamento, basta seguir as poucas placas que tem e não virar para o lado em hipótese alguma. Somente virar quando vir a placa. Anda bastante, mas não tem erro.

 

Partimos correndo para lá atrás do Orlando. Fomos à casa da Associação de Condutores do Baixão, casa dele e enfim o encontramos trabalhando em outro canto. Ao chegarmos, ele logo perguntou: “Vocês querem ir lá mesmo a essa hora (11h30)? Tem lanterna? A trilha é dura, voltam hoje? Acho que não dá pra fazer não” Falamos que estávamos muito empolgados com a cachoeira e que tínhamos lanterna e comida pra ir e voltar.

 

Após a confirmação dele, fechamos por R$ 35,00/pessoa e partimos! A trilha é difícil! Sem guia eu não teria condições alguma de fazê-la. Hehehe A caminhada é dura, passando por muitas pedras, terra, embaixo de pedras, dentro do rio, por cima de pedras na água... A primeira trilha completa. Após 2h30 de caminhada intensa e técnica, avistamos! Realmente, uma encanto!! Honra o nome. A volta foi meio sofrida, chegamos já à noite (ótimo ter levado lanterna). O projeto de assentamento é algo espetacular, quando feito de boa-fé. Fiquei maravilhado com a humildade e simpatia do Orlando. Se pensarem em ir a esta cachoeira, procurem-no! O contato dele é: encantada.guiaorlando@yahoo.com.br tem facebook, fora o projeto do Baixão que é algo espetacular: http://www.assentamentobaixao.org

 

Sr. Orlando é tão gente fina fez um remendo lá pra arrumar o protetor do cárter que tinha caído (já estava meio solto! Hehehe) Aí, demos mais R$ 10,00 tentando demonstrar uma forma de agradecimento. Ele nem queria aceitar, mas insistimos! Muita aprendizagem lá com ele de como ser um ser humano melhor.

 

O tanque tava quase na reserva e botamos mais R$ 68,00 de gasolina (R$ 3,03/litro) em Mucugê.

 

9º dia – Poço Encantado x Lençóis

 

Após o dia mega cansativo em Itaetê, voltamos ao Poço Encantado com Sol!! Realmente, visual espetacular. O Guia comentou que nos meses de junho e julho o raio do sol fica com diâmetro de 3m e 4metros! Imaginei como seria surreal. Rsrsrs

 

Depois, retornamos para Lençóis e reparamos alguns detalhes do carro (protetor de cárter – R$ 20,00, roda – R$ 5,00, limpeza – R$ 15,00). Rsrsrsrs Parece novo! Completamos o tanque agora com álcool R$ 65,39 (R$ 2,25/litro)

 

Almoçamos em uma comida a quilo do lado da boticário em Lençóis. Comida boa e sucos variados. R$ 20,00/pessoa.

 

Para jantar... Ivandira! Sempre excelente!

 

10º ao 13º dia – Vale do Pati

 

10º dia (Lençóis x Vale do Pati – Guiné)

 

Encontramos um guia mega extrovertido lá na Dona Ivandira e começamos a conversar. Ele falou que faria a diária por R$ 150,00 dia/pessoa e com tudo incluído (lanche durante a trilha e a passagem pela casa dos Nativos), com o nosso carro. Vimos agências cobrando R$ 200 dia/pessoa, então fechamos com o guia.

 

Fizemos o passeio de Guiné até Andaraí de 4 dias e 3 noites.

 

Guia: PARDAL. Cel (75) 8131-9685. O cara é sensacional. Extrovertido, brincalhão, atencioso... Achei o trekking mais divertido com ele. A única observação que faço é que ele fuma umas plantas lá. Ele só fuma quando faz parada ou quando tá afastado para não incomodar. O Pardal tem uma consciência ecológica impressionante. Carrega álcool pra fazer o fogo e não queima madeira. Fala sobre os vegetais e conta história dos lugares... Como é voluntário de salvamento, também tem várias histórias que fazem o tempo passar rapidinho.

 

Saímos de Lençóis umas 7h30 e começamos pelo Guiné a caminhada. A paisagem é bem interessante e mutável. Subidinha boa e depois plano pra alegria. O Mirante do Pati é show de bola. Depois, fomos ao mirante do Cachoeirão e dormimos na casa do Sr. Wilson (no mapa e da Dona Maria). O jantar é impressionantemente bom!! Se tivesse balança eu ia passar vergonha. Hehehe Hospitalidade... Ninamos quase logo depois do jantar... Caminhadinha de 27km.

 

11º dia

 

Tomamos o café que era bom também e subimos o Morro do Castelo. Subidinha íngreme e técnica, mas não é demorada. Visual bonito também.

 

Depois, passada pela casa do Sr. Wilson pra fazer um lanche e partimos a Cachoeiras das Andorinhas e Funil pra passar o resto da tarde. Não fomos à terceira porque era parecida com a Andorinhas e a caminhada era boa (Depois da Cachoeira Encantada e Buracão, acho que as outras nem passariam perto... hehehehe).

 

Jantar magnífica e direto pro berço.

 

12º dia

 

A idéia inicial era fazer neste dia o Cachoeirão por baixo, mas como a trilha é puxada e tem muita subida e descida em cima de pedra e, juntando a isso, nosso joelho já tava pedindo arrego, o Pardal achou melhor não arriscar, então fomos direto pra Casa do Sr. Jóia. Além disso, tinha pouca água, né? Rsrsrs O visual não seria tão deslumbrante.

 

IMPORTANTE: A foto irada na revista do Guia Chapada Diamantina não é mais a mesma.  A vegetação está mais alta, o rio possivelmente estava mais baixo... Não consegui chegar perto de fazer uma igual. Hehehehe Vacilo isso.

 

A paisagem continua mudando no trekking... Isso achei um diferencial da trilha!

 

Depois de chegar a casa do Sr. Jóia, devoramos o jantar. Igualmente espetacular! Não sei como cozinham tão bem! Hehehehe Em termos de estrutura, é um pouco inferior à casa do Sr. Wilson, mas de hospitalidade... Acho que o padrão lá é de 8 estrelas... Tenho muito o que aprender com eles... hehehehe

 

13º dia – Vale do Pati (Andaraí) x Lençóis x Arembepe

 

Começamos a subida nada muito amigável pra chegar a Andaraí. Depois de tanta andança pela Chapada, estávamos querendo fazer nada um dia desses. Hehehehe

 

Paisagem novamente em modificação até o tão sonhado carro que nos esperava! Hehehehe

 

Tivemos que voltar pra Lençóis para poder pegar a mala e dar uma descansada antes de pegar a estrada de novo.

 

Novo abastecimento de combustível, dessa vez Gasolina = 20 × 2.88 = 57,60 e Álcool = 1,11 × 2,25 = 25,00, total de R$ 82,60.

 

14º dia - Lençóis x Arembepe

 

Como o Pardal era de Arembepe e ele falava tanto desse lugar, resolvemos conhecer a terrinha dele e ficar mais perto de Salvador. Ficamos na pousada que ele tem diversos conhecidos (não anotei o nome nem lembro rsrs)por R$ 60,00/pessoa que fica em frente ao mar! Agora entendi porque meus pais não moram de frente... Muito vento e maresia. Hahahaha Café da manhã muito bom e aproveitamos pra almoçar... Região pesqueira, né? Adianto que a moqueca lá é inesquecível! Ótimo para aproveitar o dia e relaxar...

 

Novo abastecimento em Lauro de Freitas de R$ 92,39 (álcool a R$ 2,17).

 

15º dia – Arembepe x Salvador

 

Depois de lá, fomos para Salvador e ficamos no hotel Portal da Cidade por R$ 60,00/pessoa. Hotel muito bom e com um preço excelente! Barganha total! Hehehehe Café da manhã bem regado para poder voltar de Gol, né? Rsrsrs

 

Completando o tanque pra devolver o carro... (R$ 19,50, álcool a R$ 2,19)

 

Comentários adicionais:

 

1. Queria também ter ido à Cachoeira do Mixila, mas não tínhamos dias suficientes. Perguntando ao Pardal, ele falou que a trilha não é fácil, mas dá pra fazer em 1 dia sim, desde que chegue cedo lá e de moto, pois há um percurso que o carro comum não chega, só 4x4. Mesmo ele tendo visto como eu dirigia, ele falou que o carrinho não ia agüentar. hehehe

2. Não fui a nenhuma cachoeira da cidade de Lençóis... Como tinha mobilidade, preferimos ir a outras cachoeiras que nos pareciam mais maneiras.

3. Ali também tem uma gruta perto de Lençóis, que não lembro do nome, que tem um visual bem legal da cidade que não deu tempo de fazer (os guias a conhecem).

4. O Pardal falou que a trilha do 21 é o bicho de aventureira! Fica a dica.

5. Íamos fazer a Cachoeira do Fumacinha por baixo (9 horas de caminhada ida e volta), mas tinha chovido bem nos últimos dias lá em Ibicoara, ai não a conhecemos. Conversando com o Joábio, achei até bom, porque se a Cachoeira Encantada já judiou da gente, imagina a Fumacinha... hehehehe Fica para a próxima viagem pra lá.

6. Fiquei imaginando a Cachoeira da Fumaça com água e por baixo. Maior queda d’água da Chapada... Se tiverem sorte... Apesar de ser 2 dias de viagem, parece que vale muito a pena!

6. Como o valor do aluguel do carro foi muito bom e com km livre, achei que valeu muito a pena ter alugado um, mesmo que tenha ficado parado por poucos dias na caminhada do Pati. Como os atrativos são muito longes um dos outros, o transporte fica muito salgado e você acaba dependendo de ter gente pra fazer número... Claro que se for bater perna todos os dias, o carro não vai ser muito útil. Rsrsrs

7. Rodamos um total de 2.734 km! Como a estrada estava (não sei se continua assim. :roll: ) muito boa na maior parte do percurso, nem sentimos a quilometragem.

8. A casa dos nativos não tem luz nos quartos, somente à luz de vela. Porém, para os fotógrafos de plantão, tem como carregar seus respectivos aparelhos porque possuem tomada à luz solar (chique, hein? Rsrs).

9. Galera que gosta de ir sozinho, há diversas trilhas que os guias mudavam porque tinha abelha africana ::putz:: por lá... Então, atenção!

10. Não custa lembrar das possíveis trombas d`água ::putz:: ... Atenção na hora de montar o acampamento. Eles tinham várias histórias de pessoas que não se atentavam pra isso e que passaram dessa pra melhor.

 

Achei que foi pouco tempo na região... Fiquei maravilhado mesmo. rsrsrs

 

Vou ficar devendo as fotos, mas tenham certeza que o lugar é espetacular. Hehehehe

 

É isso pessoa, espero ter ajudado pro planejamento de vocês!

  • 1 mês depois...
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Muito bom seu relato ! Estou aqui na Chapada e está me ajudando bastante. Quando voltar coloco meu relato ! Ah, e fui na d. Ivandira jantar, muito bom mesmo !

  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra
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massa mesmo essa trip, aproveitaram bastante !!

nós preferimos fazer algo mais tranquilo, pra relaxar mesmo. mas ainda volto lá, pra ir na encantada e passar mais tempo ouvindo as histórias dos personagens de Igatu !! confira nossa trip lá no relato....

sabe se tem como dormir no baixão?

valeu, boas viagens !!

  • 7 meses depois...
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Oi Fabrício, muito legal seu relato! Ótimas dicas. Eu e meu namorado estamos indo pra Chapada no dia 18/04 (noite) e voltamos no dia 21/04 a noite.Vamos ficar em Lençóis, minha dúvida é a seguinte: será que é possível fazer: 19/04: Cachoeira do Buracão ; 20/04: Pratinha / Gruta Azul / Poço do Diabo/ Morro do Pai Inácio; 21/04: Somente pela manhã até 14:30 ( Poço encantado e Poço Azul)? Obrigada! ::otemo::

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Oi Lari! Obrigado! Sobre seu roteiro, eu mudaria um pouco... Da pra fazer, mas vai rodar uns 1000 km aí a mais e dormir muito menos! rsrsrsrs O Buracão (Ibicoara) fica bem distante de Lençóis... Vc poderia ficar em Mucugê, que é uma cidade bem agradável (1h de Ibicoara). Depois, no dia seguinte iria aos Poços Encantado e Azul (Itaetê) e depois iria pra Lençóis.

 

Se vocês andarem bem em trilhas, sugiro ir à Cachoeira Encantada (iradíssima), combinando com o Guia que falei no Relato (Orlando) pra sair bem cedo e voltar até 12h. rsrsrsrs Depois almoço no Poço Azul (banho lá), em seguida Poço Encantado. Só atente para verificar qual é melhor ir primeiro...

 

De Lençóis iria a Pratinha, Gruta Azul, Poço do Diabo, Morro do Pai Inácio e talvez incluiria a Gruta Torrinha que fica pro mesmo lado do Pratinha, isto saindo cedo de Lençóis.

 

Pronto, mega intensivão de atrativos. hehehe

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Oi Lari! Obrigado! Sobre seu roteiro, eu mudaria um pouco... Da pra fazer, mas vai rodar uns 1000 km aí a mais e dormir muito menos! rsrsrsrs O Buracão (Ibicoara) fica bem distante de Lençóis... Vc poderia ficar em Mucugê, que é uma cidade bem agradável (1h de Ibicoara). Depois, no dia seguinte iria aos Poços Encantado e Azul (Itaetê) e depois iria pra Lençóis.

 

Se vocês andarem bem em trilhas, sugiro ir à Cachoeira Encantada (iradíssima), combinando com o Guia que falei no Relato (Orlando) pra sair bem cedo e voltar até 12h. rsrsrsrs Depois almoço no Poço Azul (banho lá), em seguida Poço Encantado. Só atente para verificar qual é melhor ir primeiro...

 

De Lençóis iria a Pratinha, Gruta Azul, Poço do Diabo, Morro do Pai Inácio e talvez incluiria a Gruta Torrinha que fica pro mesmo lado do Pratinha, isto saindo cedo de Lençóis.

 

Pronto, mega intensivão de atrativos. hehehe

 

 

Oba! Muito obrigada! Jpa to aqui desesperada tentando achar pousada com disponibilidade em Mucugê mas tá impossível! Bom, pelo jeito vou ter que rodar os 1000km a mais se não encontrar lugar pra ficar. de Qualquer forma valeu muito! Tks! ::otemo::

  • Membros
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Oi Lara!

Pelo menos, a estrada tem um visual legal e é boa. hehehe Se tiver chance, passe (de passagem mesmo) por Igatu. É uma cidade quase toda de pedra que dá pra fazer umas fotos legais lá. ;)

Boa viagem e aproveite!

  • 3 semanas depois...
  • Membros
Postado

Olá fabricionn!

 

Parabéns pelo relato e dicas!!!!

 

Irei a Lençóis e depois para Mucugê de carro. Vi no seu relato que você visitou o poço Azul quando saiu de Lençóis rumo a Mucugê. Diga-me uma coisa: o poço fica em Nova Redenção, certo? De Lençóis para lá é bem sinalizado? A estrada é asfaltada? Você acha melhor mesmo ir aos poços ao sair de Lençóis para Mucugê ou ir para Mucugê depois para os poços? O que é melhor?

 

Muito obrigada,

 

excelentes viagens para você!!!

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