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Resolvi escrever para o Mochila prá mostrar o quanto, como bom brasileiro, tenho sorte.

Estava em Paris em julho de 2004 pensando o que fazer após conhecer a Cidade Luz. Já conhecia Londres onde havia sido o início da viagem.

Bruxelas podia ser uma boa opção. Ir ou não ir, eis a questão!

Decidi ir. I-lo-ei!!!

Comprar tiquete de trem no dia da viagem... ia morrer numa grana...

Mesmo assim, vamos ver no que que dá.

Internet...

Site da companhia...

Data de embarque...

Data de retorno...

Número de passageiros...

Etc, etc, etc...

Voilè!!!

Mensagem: Existe vaga na Primeira Classe com preco menor que de classe economica.

Será verdade?

Vou entrar no site em francês (achando que ia entender melhor o francês que o inglês, rs rs rs)...

Mesma coisa. Será verdade mesmo?!?!

Vou reservar pela internet e bilhetar na estacao. Lá posso perguntar melhor.

Resumindo: Era verdade e viagei ao lado das celebridades, numa big poltrona e serviço de bordo. Só não tinha internet.

Tudo bem, nessa tarifa vou perdoar, mas a Rail-Girl vai ter que ir fazendo cafuné até a Brussels molhar (Para nao me entender mal, Brussels é Bruxelas em inglês e o termo "Brussels molhar" significa chover em Bruxelas, ok?).

Brincadeiras a parte, uma das coisas que me encantam na europa são as ofertas para quem se programa com muita antecedência e para quem aguarda até o último minuto. Melhor vender mais barato no último minuto que não ocupar assentos ou quartos. Ótimas referências são os sites www.lastminute.com e www.hotelclub.com .

Chegando em Brussels (ainda bem que não tava molhada... ainda) descubro que eles nao falam nem inglês, nem francês, nem espanhol, muito menos o português.

Fui pedir informações, a mulher falava algo parecido com o inglês, só que com a garganta (parecia aquelas bandas de hard-rock, tipo Korn) Yourrrr Hotelrrrrrr isn´t-rrrrrrr so-rrrrrr farrrrrrrrrr.

Me disse para não pegar o metro, que era melhor ir de TRAM.

TRAM? Que porra é TRAM. Na Holanda é tipo um bonde, mas a Korn-Girl me mandou descer as escadas....

????

Encontro a linha que ela falou.

Bem... encontro 3 escadas com a indicação da mesma linha.

Qual pegar?

Vamos dar trabalho pro anjo da guarda.

Uni, duni, tê....

Fui pela direita (como falava o Leão da Montanha? Saída estratégica pela direita!!!)

De repente chega o TRAM. Número certo na frente, não vi guiche ou máquina para pagar o bendito TRAM. Acho que devo pagar no próprio TRAM, igual Amsterdan. Acho...

Entro no veículo, não vejo cobrador, não vejo indicação de preço, não vejo nenhuma mensagem,...,????,...,????,...

Me dirijo ao motorista para perguntar como faço para pagar...

Tento me comunicar sabendo que ele nao ia falar nem português, nem inglês,...

Só escuto aquelas gentis palavras:

argtsrrrrrrr hdsusbsgsrrrrrrr hreeomssqdrrrrrr vqfadarqrrrrrr

Tentei traduzir, mas soh conseguia chegar em algo assim:

son-rrrrr of-rrrrrr bitch-rrrrrr

f*-rrrrrrr you-rrrrrrr guy-rrrrrrrrr

Claro que tentei argumentar:

f*-RRRRRRRRRRR you-RRRRRRRRRRRRR

Desisti do diálogo.

Sentei-me e tentei identificar a estação onde pararia...

Outra descoberta!

Assim como o metro, o TRAM tem aquele mapa da sequência das estações onde para.

Let me see... Let me see...

Voilè!!!

....

Voilè???

What "porra" is it?

5 mapas de destino, todos passando pela estação que cheguei.

Qual eu tô?

Começo a acompanhar o nome das estações por onde o TRAM está passando.

Volto aos mapas.

No mapa onde constam as estações que passei, não consta a estação onde peguei o TRAM.

"Senhor meu Deus, perdoa a minha ignorância e, principalmente, minha arrogância por achar que seria fácil. Por favor me dá uma luz. Mas nada dessas mensagens indiretas não, que eu não tô num bom dia!(rs rs rs)"

Começo escutar alguém falando em Português!!!

Voilè!!!

Deus operou em mim e agora as pessoas falam nessa lingua escrota e eu entendo em português!!!

....

????

....

Acorda!!!

Tem um brasileiro no TRAM, só isso.

Só isso GRAÇAS A DEUS! (Meu eterno obrigado!)

Chego ao brasileiro que falava ao telefone, espero ele terminar, me apresento como brasileiro, peço informação e...e...

Ele vai descer na mesma parada que eu.

Me disse que se paga ao entrar no TRAM diretamente ao motorista, mas como o meu simpático condutor nao conseguiu me explicar, eu poderia saltar do TRAM sem problemas.

Problema teria se a policia Belga (deve ser chefiada pelo Hercule Poirot, só pode) pedisse meu tiquete. Multa: 50 Euros!!!

Me livrei. E não paguei o TRAM!

f*-se-rrrrrrrrr TRAM-rrrrrrrrr

Na saída da estação encontro um mapa, agora fácil de localizar e chego ao Hotel sem nenhuma outra dificuldade.

Deixo minha bolsa lá e saio para procurar um lugar para jantar.

Engraçado, são +- 21horas, ainda está claro (sabe como é horário de verão na europa), mas nao tem ninguém na rua.

Estranho...

Procuro, procuro, procuro e só vejo uma ou outra pessoas bem distantes atravessando a rua.

Porque tão poucas pessoas na rua???

...

???

...

Bem...

Próximo ao Hotel tem uma Galeria, Galerie du Infernè, tipo Museu, que estava expondo alguma coisa em memória a Van Helsing, com fotos, objetos,etc,etc,etc.

Pergunta: Mas Van Helsing não é um personagem de ficção?

Tento ler as placas...

Van Helsing...

Não-sei que...

Não-sei que...

Tambem não entendi...

Vampire!!!

Essa eu entendi!!!

Mas...a....b....c...

Nao é ficção essa história de vampiro?!?!?!

...

Volto a olhar a vitrine, observo pequenas caveiras, ossos humanos... "Humanos"?!?!

...

Porque não tem ninguém na rua?

...

Melhor voltar ao Hotel...

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Valeu pessoal!!!

Realmente foi uma grande aventura.

Bruxelas é uma grande cidade, mas confesso me levei um tempo para me adaptar.

Continuando a história...

Resolvi jantar no hotel.

Já no quarto, dormindo, escuto um monte de gente correndo na rua, carros disparando os alarmes.

Meu coração quase salta pela boca.

Apesar de estar no 4º andar, o barulho parecia estar ao lado de minha janela.

Confesso que ainda estava impressionado com a exposição da "Galerie du Infernè" ou algo parecido com isso.

Tudo que queria naquela hora era alho, um crucifixo e uma estaca de madeira.

Silêncio total...

Não foi fácil dormir naquela noite...

Acordei cedo. "Acordei cedo"? Fala sério... nem dormi direito.

Brincadeiras a parte, tenho que elogiar o hotel que fiquei: Astrid Centre Hotel Brussels. Foi o melhor café da manhã que tive em toda a minha estada na europa (+- 1 mês).

Bem localizado, bom preço e excelentes instalações.

Estava a 5min a pé da Gran Place, uma das "praças" mas lindas que conheci na vida. Cercada por Palácios e Museus. Museus esses que são ex-palácios.

Ela é ainda mais linda na primavera pelo que vi nas fotos e postais vendidos por lá. É um espetáculo único quando cobrem seu chão inteiro de flores.

Bem, mas antes de chegar à Gran Place, explorei o "entorno" do hotel.

A Galerie du Infernè nem parecia tão assustadora de dia.

Tudo bem que ela só abre às 23hs da sexta-feira e fecha às 05hs da manhã do sábado. (Não entro nessa nem pagando!!!)

Mesmo assim, minhas impressões "fantásticas" ainda não tinham acabado.

Encontro várias igrejas. Tenho dificuldade de entender de que tipo de religião ou mesmo seus nomes por causa da lingua, mas algumas são bem legais.

Mas encontrei uma especial. UMA!!!

Toda escura, paredes sujas de um limo escuro.

Tudo bem até aí. Não vou querer limpeza, né.

Chego na entrada principal e tem um mendigo, tipo Corcunda de Notre Dame. Me olha atravessado, faz cara de mau humor.

Tento não ligar e entro na igreja.

Uma igreja simples. Nave alta. Estilo gótico. Nada muito diferente.

Nada, exceto que não tem ninguém.

Procuro, procuro, procuro e nada.

Começo a me encucar (na verdade já tava encucado desde o dia anterior).

Começo a analisar suas esculturas, suas pinturas.

Alguma coisa começa a chamar a minha atenção.

Têm algo errado...

O que pode ser???

...

...

???

...

...

Caramba!!!

Todas as imagens fazem 2 chifrinhos com a mão direita (aquele movimento dos metaleiros).

Quadros, fotos, imagens, tudo faz o chifrinho.

Tem uma imagem do menino Jesus (????) no colo de Maria (???) também fazendo chifrinho.

Essa cidade tá me impressionando.

Contorno a nave, algums escadas e cadeiras parecem então mais velhas que quando entrei, começo a achar a igreja mais escura que no início.

Melhor ir embora...

Chegando à porta procuro pelo "corcunda". Cadê ele?

Olho de um lado... nada. Olho do outro lado... nada.

Vou me afastando da igreja procurando um pouco de luz do sol.

Quem sabe ela não me protegia dos fantasmas que estavam começando a me assustar.

Andei mais um pouco, encontrei ruinas de uma velha casa (ou igreja) protegidas pelo patrimônio histórico da cidade.

Deve ser algo importante, pensei.

Tentei ler as placas, agora com algumas citações em inglês.

Eram ruinas de um local onde queimaram bruxas durante a idade média.

Curioso. Só então percebi a possibilidade nítida de relação entre Brussels, Bruxelas e nossa palavra bruxas em português.

Tinham o mesmo radical. Será que tinham a mesma origem?

Resolvi desligar, deixar prá lá. (Mesmo!)

Fui conhecer o resto da cidade, palácios, museus, Atomium, parques, praças.

Bruxelas é bem legal. Principalmente prá quem curte uma boa gastronomia. Existem ótimos restaurantes próximo à Gran Place.

Se pensou que acabou, errou.

Até eu pensei que não tinha mais nada em Bruxelas, mas ela me ainda guardava surpresas e ria de mim...

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Bruxelas ainda me reservava um Gran Finale, bem apropriada para um bem humorado e bem interessado brasileiro.

Após um longo dia de City Tour, os pés doendo de tanto andar, resolvo procurar um local para curtir uma boa cerveja européia entre as 13478 marcas disponíveis (número fictício, claro. Dizem que é muito mais).

Nada melhor que ficar nas cercanias da Gran Place, depois poderia ir a uma ruazinha cheia de restaurantes especializados em frutos do Mar.

"Frutos do Mar"?!?!?!

Também fiquei me perguntando sobre como Bruxelas, relativamente longe do mar, poderia ter tantos restaurantes desta especialidade.

Andando por aquelas típicas ruelas, procuro daqui, procuro de lá, um barzinho interessante aqui, outro acolá,...

Um em especial me chama a atenção, com um grande letreiro mostrando figuras alusivas a evolução do homem. Do macaco aos dias atuais!

Vejo boas mesas, bom balcão, algumas pessoas sentadas. Volto ao letreiro para tentar identificar o nome.

Homo Erectus.

Ah!!! Agora entendi o letreiro!

Um Senhor de +- 70 anos tenta entrar no Pub. Tento ajudar segurando a porta. Sento-me ao balcão e observo opções de cerveja disponíveis.

O garçom entende o que falo e me responde em inglês.

Aleluia!!! Alguém que fala algo inteligível.

Surpreso, peço minha cerveja enquanto que o senhor anterior, aquele de 70 anos, senta-se ao meu lado, me agredece a ajuda na porta e começa uma conversa, em INGLÊS.

Já nem tô mais me sentindo tão estranho no ninho.

O biotipo do Belga me leva a pensar nas improbabilidades da vida. Eu, latino-americano, indio-afro-português, conversando com um ariano sexagenário.

Nada contra arianos sexagenários, mas me sentia conversando com um herói nazista de guerra. Aquele inglês puxando os erres (Rrrrr) típico dos alemães.

Tudo bem. É prá isso (também) que servem essas viagens, essa mistura cultural.

A música é boa e toca muito pop rock, atual e dos anos 80 e 90.

Começo a relaxar após toda aquela tensão. Abro um pequeno guia que havia pego no hotel para saber se havia algo interessante ainda para conhecer.

De repente levo o maior susto quando alguém grita no interior do bar.

Percebo então que um cara à minha direita começara a cantar-gritar a música que suavemente saia do auto-falante.

Susto meu. Penso comigo: "Legal esse pessoal da europa, né. Não têm vergonha de nada. Deu vontade de cantar, cantam. Legal..."

Ainda assustado, tento, meio sem graça, sorrir prá mostrar que tudo bem, tinha me assustado, mas estava tudo ok.

O cara olha na minha cara e continua a cantarolar.

Nem lembro qual era a música. Volto a ler meu pequeno guia.

Alguns minutos depois o Garçom coloca nova tulipa à minha frente.

Agradeço mas digo que não havia pedido outro e que quero aguardar um pouco.

Ele me diz que era um gift. Pergunto: What?

Um gift. Alguém mandou prá você.- Ele me responde.

Peço desculpas, mas deve haver algum engano.

Começo a me perguntar se é um costume local ou mesmo do estabelecimento, algo do tipo paga 1 e toma 2.

Não deve ser, pelo menos nessa proporção, não. Já tinha tomado 3 cervejas. Será que é 3 prá 1.

Não quero parecer mau educado, mas a dúvida se deveria aceitar me corroia.

Olhei para o lado e encontro o cara da canção olhando para mim, com um sorriso no rosto... Estranho...

Olho a cerveja...

...

Olho o garçom olhando para mim num apelo ilógico para que eu me definisse se aceitava o gift...

...

???

...

Ahhhhh...

...

???

ããã?

...

Olho o cara de novo. Não pode ser verdade...

Não sabia o que fazer...

Peço ao garçom para deixar a tulipa, mas nem me aproximo dela.

Não queria passar uma idéia de consentimento, mas também não queria criar confusão em terra estranha.

Mas mesmo não querendo...

Meus amigos sempre falam dessa minha vocação inata de atrair confusão.

O cantor tava acompanhado!!! E o companheiro (isso mesmo, companheiroOOOOO) voltava do banheiro e estava vendo aquele cena do garçom me entregar a tulipa e o cara sorridente acompanhando.

Rolou o maior pau (no bom sentido, claro). Maior barraco.

Eu quieto no meu canto, fingindo que não é nem comigo.

Não era muito difícil parecer não entender nada, afinal de contas não tava entendendo nada mesmo.

Nada contra os afins, mas não era minha praia e tava levando a maior vergonha.

O velhinho nazista observa a minha expressão de pânico e comenta, em inglês, sobre eu não estar no lugar certo.

Concordo, meio apressado, meio assustado.

Ele me pergunta se não li o letreiro.

Respondo que sim.

Ele pergunta se não associei a nada.

Tento puxar da memória, mas não consigo associar.

Ele repete o nome do bar: Homo Erectus.

Olho em volta olhando as pessoas no bar.

Homens, mulheres, casais, jovens, velhos,...

Não podia ser.

Ele ri de minha cara.

E me esclarece que aquele era um pub gay, em uma região gay, cercada de estabelecimentos gays, mas que só abriam bem mais tarde.

Alguns, como aquele pub, abriam à aquela hora.

Não pude conter um riso. "Homo Erectus"! Ahh, agora entendi. Rs.

Só eu mesmo, para cair numa dessa.

Tomo mais uma cerveja para não parecer que eu deslocado, mas realmente estava.

Tento levar (êpa) na esportiva. Não tinha nada demais, tinha conhecidos gays no Brasil, porque não poderia tomar uma cerveja num pub gay na europa.

Termino minha cerveja. Cato meu guia. Sigo minha viagem.

Sem antes rir das coisas que consigo me meter (no bom sentido, claro).

Retorno a Paris de trem, também primeira classe.

A Eurostar (www.eurostar.com) tambem faz Londres-Brussels ou Paris-Brussels, mas fui em outra companhia, acho que Thalys é o nome mas não tenho certeza.

A vantagem da Thalys é que se enbarca no centro de Paris na Gare du Nord e se desembarca no centro de Bruxelas na Gare do Mid.

É uma viagem curte e muito agradável.

Se existem muitos brasileiros, realmente não sei. Só encontrei aquele do TRAM.

Após conhecer Londres, Amsterdan e Paris, Bruxelas foi uma boa surpresa e recomendo a quem quiser ir.

Um grande abraço a todos e, claro, Boa Viagem!

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Pois é Fullgazz, foi uma aventura.

O nome da igreja eu realmente não sei, como havia dito, nas que não tinham placas em inglês eu não tinha como saber.

E no caso desta, também não tinha ninguém para eu perguntar.

Mas chegando ao Astrid é relativamente fácil. O endereço do Astrid é Place du Samedi, Zaterdagplein 11.

Não sei se tem página do hotel na internet, mas você pode ver mais informações dele (e de outros hoteis) no site do Hotel Club:

http://www.hotelclub.net/hotel.reservations/Astrid_Centre_Hotel_Brussels.htm

Bem, vamos a como chegar lá.

Estando de frente para a entrada do Astrid, seguir pela esquerda.

Na primeira esquina você observará no outro lado da rua a "Galerie du Infernè" (ou algo parecido com isso). Seguindo na mesma rua e no mesmo sentido da calçada você chega a tal igreja, mas pelos fundos.

Como disse, ela foi construída em estilo gótico e pelo lado de foram já dá prá ver que é uma igreja. Não lembro quantas ruas atravessei antes de encontrá-la, mas acho que não foram muitas. Talvez 2 ou 3 ruas.

Acho que não ajuda muito, mas é o melhor que esse "tosco" amigo pode fazer.

Um grande abraço e boa viagem.

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Olá amigo viajante,

 

Estive em Bruxelas algumas vezes e sem dúvidas o belga não é chegado à sinalização de ruas, se viajar de carro vai sofrer um bocado!!

 

Mas,posso te adiantar que o grande problema com o "metro" e o "Tram" está no fato de que não prestamos muita atenção nos mapas, que estão em todas as estações e paradas que fazem. Na verdade, o turista só precisa de mapas para os pontos turísticos que vai visitar mas nunca para as paradas, pois até dentro do tram existe o mapa das paradas. Próxima vez observe,(olhe sempre para cima, proximo do teto) ok? eu tambem levei um tempão para me tocar, o quanto é fácil descobrir quando seria a proxima parada:))

Ibisa

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Nessa minha estada na Europa estive em Londres, Amsterdan, Paris e Bruxelas. Londres sem sombra de dúvidas é a mais cara. Bruxelas foi a mais barata.

Meu custo não ficou caro porque o Hotel foi reservado no Last Minute e tinha desconto de +- 70% (diferente do Brasil, desconto real). Ficou super em conta.

O Trem prá lá (pego em Paris) foi também uma oferta especialíssima de última hora no Site da companhia.

Além disso, peguei um CitySeen, comi em fast-food, fui a um cinema e bebi algumas cervejas em 2 pubs. Na segunda e última noite comi num restaurante mais legal na Gran Place (prá turista mesmo) e foi onde foi um pouco mais caro, mas mesmo assim bem mais barato que as refeições que pagava em Londres.

Pode até ser mais cara, mas as ofertas de transporte e hospedagem tornaram mais em conta.

Na avenida principal de Bruxelas encontrei uma loja de produtos de vidro, cristal e cerâmica tipo 1,99 do Brasil, mas claro que em Euro. Não lembro direito, mas acho que era 3 EUR, mas tinha umas coisa legais prá caramba. Tinha muita coisa para decoração de casa.

Só não comprei porque ainda ia pegar um trem de volta para Paris, o eunotunel para Londres, um avião para São Paulo e outro para Brasília.

Era muito translado prá ficar andando com coisa frágil e pesada, mas confesso que me arrependi depois.

Em Bruxelas também encontrei as melhores lojas de eletrônicos da europa (em termos de preço) , até comprei uma pequena filmadora digital.

Não se compara aos Freeshop americanos, mas na europa não encontrei preços melhores.

Não sei se eu que dei sorte ou vc deu azar, só espero que caso seja a primeira opção eu continue a ter sorte e que você também tenha na sua próxima ida lá.

Mudando de assunto, me arrependi de não ter ido conhecer Dublin quando estava em Londres.

Mas isso já é uma outra viagem...

  • 8 anos depois...
  • 3 anos depois...

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