Membros Hiperbusca Postado Abril 30, 2013 Membros Postado Abril 30, 2013 Monte Roraima - ABRIL/13 Fala galera mochileira! Hoje resolvi escrever um relato sobre meu trekking com minha namorada Pri, de 7 dias pelo Monte Roraima partindo de Santa Elena de Uairén. Vou tentar ser o mais breve possível e quem quiser saber mais entra no blog da minha namorada para saber os detalhes: www.pripelomundo.com.br. Lá o relato está único e consistente, não precisando misturar informações perdidas no mochileiros.com. Vou relatar especificamente o Mte Roraima, apesar de ter passado uns dias em Manaus, mas não vou relatar para não misturar. Iniciando!!! Minha viagem se iniciou com a ida pela GOL até Manaus partindo do RJ (por milhas), onde permaneci por 4 dias. Dali, peguei um outro voo pela TAM até Boa Vista onde a saga inicia. Descemos no Aeroporto, e fomos direto para Santa Elena de Uairén com a Cia de Taxi Pacaraima, que cobrou R$150,00. Fica mais barato fazer esse trecho de taxi coletivo (ver como se faz no blog). Santa Elena é um pouco mais para dentro da Venezuela. Se você fechou o taxi como nós fizemos, pergunte ao motorista se ele pode deixá- lós direto em Santa Elena de Uairén, que fica a uns 5 ou 10 minutos pra dentro da Venezuela. Caso isso não seja possível, desembarque em Pacaraima, atravesse a fronteira a pé mesmo, e pegue um taxi do lado venezuelano a um custo de R$ 2,00 por pessoa (ou 20 bolívares). Esse taxi vai deixar você na cidade. O taxi da Cia Pacaraima, logo após eu trocar dinheiro na cidade brasileira de Pacaraima, me levou até a Pousada Michelle. Essa Pousada é BEM simples, com hospedagem a $120 Bolívares (12 Reais) o quarto para um casal. O quarto só tinha uma cama, um ventilador e uma bancada de concreto. O banheiro tinha mofo, e aquela fiação do chuveiro exposta. O hotel possui um bom Wi-Fi. Mas é o que temos. É simples mesmo, e fica DO LADO da Pousada BackPackers. O preço de lá é o mesmo, e os quartos são bem parecidos, só que no Hotel BackPackers existe a possibilidade de ficar em um quarto coletivo (até 5 pessoas) a um custo de R$ 6,00 por pessoa. No Hotel BackPackers fica a agência com o mesmo nome deles, e na pousada Michele você vai encontrar fácil o Francisco, da Alvarez Tours. Acertamos com o Francisco o trekking de 7 dias e 6 noites pelo preço de $5.480 Bolívares por pessoa (R$ 548,00). Minha namorada não quis se preocupar com a mochila e curtir o trekking. Você tem a opção de pagar um porteador extra ao custo de $350 Bolívares (R$ 35,00) por dia. É o caso, se for usar o serviço, somente para os dias de subida e descida, pois o tempo que você ficar lá em cima, você não usará mochila. Eles carregam até 15 kg, e como minha mochila e a da minha namorada não davam esse peso (sem água e materiais que queríamos levar conosco), então resolvi dividir com ela e pagamos um porteador para nós 2 e dividimos o valor. Saímos para a reserva indígena onde se inicia o 1° dia de trekking por volta das 11h, almoçamos por lá e começamos por volta das 13h. Os almoços são sempre pão e um tipo de salada. Não é comida quente, é sempre algo que eles preparam na hora ou enlatado, pois o guia (que é quem prepara a comida), ele está andando com você de manhã, e se ele fosse preparar a comida, você ia ficar com tempo ocioso. Lembro: em nenhuma das refeições o grupo ficou com fome, ou a comida foi mal preparada. Nisso eu tenho que admitir. Comi muito e muito bem durante a viagem. Quanto à água, não se preocupe em carregar galões. Em todos os momentos você terá pontos para reabastecer. Digo isso pois botei meu refil de 3L do camelback, e ficava só carregando peso. Compre uma garrafa de 1,5L d'água daquelas de mercado mesmo, e só isso é o que você precisa pra viagem toda. Quando sua água tá acabando, você passa sempre perto de um ponto d'água. Lembrando: há muitos mosquitos na região, e não se esqueça do repelente. O sol também castiga, então não se esqueça do protetor e de um chapéu também. São essenciais! No 2° dia, você prossegue até o campo base (ao pé do Monte), tendo que cruzar Rios. Lembrando: se a água está alta, atravesse só de meia para não escorregar! Saímos por volta das 8h da manhã, logo após o café, e chegamos na hora do almoço. O resto do dia, tiramos para conversar com as outras equipes que estavam descendo e pegar dicas. A janta, novamente 18h e fui dormir logo depois. O segundo dia é um pouco mais inclinado, mas nada muito difícil. O 3° dia foi destinado SOMENTE à subida do monte propriamente dito. O terreno começa a ficar bastante inclinado e bem acidentado, mas nada que não consiga subir aos poucos. O passo das lágrimas não é tão terrível assim como dizem, e você já estará quase chegando no topo. Chegamos ao topo após mais 4 horas de caminhada, por volta do meio- dia. O guia nos levou direto ao hotel, que nada mais é do que uma caverna ou recuo de pedras que servem como abrigo contra chuva e vento. Ali, montamos as barracas, e partimos para explorar a região. No 4° dia, fomos até o Marco Triplo, que configura as fronteiras da Venezuela, Brasil e Guiana. Como o ponto é distante (cerca de 4h de caminhada indo e mais 4 voltando), o dia foi destinado a esse programa, e mais algumas voltas pelo terreno. O 5° dia foi destinado a conhecer a Janela, que é o local de onde se tiram as famosas fotos dos montes, e mais um pouco da região. No 6° dia se inicia a descida. Você desce do topo do monte até o Campo Base, almoça e prossegue até o Rio Tek, ou seja, irá voltar tudo que foi andado no 1° e 2° dia. O 7° dia é composto da última perna de caminhada, até o povoado indígena de onde se iniciou a caminhada. Chega- se ali perto do almoço, e você é recebido por um funcionário do parque, que inspeciona seu passaporte e sua mochila, para verificar se você está levando alguma pedra ou cristal da região, o que não é permitido. Boa viagem, galera! Lembrem que se quiserem saber mais entrem no www.pripelomundo.com.br Citar
Membros marcosmarin Postado Abril 30, 2013 Membros Postado Abril 30, 2013 Olá gostei do relato vou entrar no blog para pegar mais informações. Marcos Citar
Colaboradores Mitsy Postado Maio 4, 2013 Colaboradores Postado Maio 4, 2013 Muito bom o relato! Citar
Membros Veluma Rabello Postado Junho 17, 2013 Membros Postado Junho 17, 2013 Monte Roraima - ABRIL/13Fala galera mochileira! Hoje resolvi escrever um relato sobre meu trekking com minha namorada Pri, de 7 dias pelo Monte Roraima partindo de Santa Elena de Uairén. Vou tentar ser o mais breve possível e quem quiser saber mais entra no blog da minha namorada para saber os detalhes: http://www.pripelomundo.com.br.'>http://www.pripelomundo.com.br. Lá o relato está único e consistente, não precisando misturar informações perdidas no mochileiros.com. Vou relatar especificamente o Mte Roraima, apesar de ter passado uns dias em Manaus, mas não vou relatar para não misturar. Iniciando!!! Minha viagem se iniciou com a ida pela GOL até Manaus partindo do RJ (por milhas), onde permaneci por 4 dias. Dali, peguei um outro voo pela TAM até Boa Vista onde a saga inicia. Descemos no Aeroporto, e fomos direto para Santa Elena de Uairén com a Cia de Taxi Pacaraima, que cobrou R$150,00. Fica mais barato fazer esse trecho de taxi coletivo (ver como se faz no blog). Santa Elena é um pouco mais para dentro da Venezuela. Se você fechou o taxi como nós fizemos, pergunte ao motorista se ele pode deixá- lós direto em Santa Elena de Uairén, que fica a uns 5 ou 10 minutos pra dentro da Venezuela. Caso isso não seja possível, desembarque em Pacaraima, atravesse a fronteira a pé mesmo, e pegue um taxi do lado venezuelano a um custo de R$ 2,00 por pessoa (ou 20 bolívares). Esse taxi vai deixar você na cidade. O taxi da Cia Pacaraima, logo após eu trocar dinheiro na cidade brasileira de Pacaraima, me levou até a Pousada Michelle. Essa Pousada é BEM simples, com hospedagem a $120 Bolívares (12 Reais) o quarto para um casal. O quarto só tinha uma cama, um ventilador e uma bancada de concreto. O banheiro tinha mofo, e aquela fiação do chuveiro exposta. O hotel possui um bom Wi-Fi. Mas é o que temos. É simples mesmo, e fica DO LADO da Pousada BackPackers. O preço de lá é o mesmo, e os quartos são bem parecidos, só que no Hotel BackPackers existe a possibilidade de ficar em um quarto coletivo (até 5 pessoas) a um custo de R$ 6,00 por pessoa. No Hotel BackPackers fica a agência com o mesmo nome deles, e na pousada Michele você vai encontrar fácil o Francisco, da Alvarez Tours. Acertamos com o Francisco o trekking de 7 dias e 6 noites pelo preço de $5.480 Bolívares por pessoa (R$ 548,00). Minha namorada não quis se preocupar com a mochila e curtir o trekking. Você tem a opção de pagar um porteador extra ao custo de $350 Bolívares (R$ 35,00) por dia. É o caso, se for usar o serviço, somente para os dias de subida e descida, pois o tempo que você ficar lá em cima, você não usará mochila. Eles carregam até 15 kg, e como minha mochila e a da minha namorada não davam esse peso (sem água e materiais que queríamos levar conosco), então resolvi dividir com ela e pagamos um porteador para nós 2 e dividimos o valor. Saímos para a reserva indígena onde se inicia o 1° dia de trekking por volta das 11h, almoçamos por lá e começamos por volta das 13h. Os almoços são sempre pão e um tipo de salada. Não é comida quente, é sempre algo que eles preparam na hora ou enlatado, pois o guia (que é quem prepara a comida), ele está andando com você de manhã, e se ele fosse preparar a comida, você ia ficar com tempo ocioso. Lembro: em nenhuma das refeições o grupo ficou com fome, ou a comida foi mal preparada. Nisso eu tenho que admitir. Comi muito e muito bem durante a viagem. Quanto à água, não se preocupe em carregar galões. Em todos os momentos você terá pontos para reabastecer. Digo isso pois botei meu refil de 3L do camelback, e ficava só carregando peso. Compre uma garrafa de 1,5L d'água daquelas de mercado mesmo, e só isso é o que você precisa pra viagem toda. Quando sua água tá acabando, você passa sempre perto de um ponto d'água. Lembrando: há muitos mosquitos na região, e não se esqueça do repelente. O sol também castiga, então não se esqueça do protetor e de um chapéu também. São essenciais! No 2° dia, você prossegue até o campo base (ao pé do Monte), tendo que cruzar Rios. Lembrando: se a água está alta, atravesse só de meia para não escorregar! Saímos por volta das 8h da manhã, logo após o café, e chegamos na hora do almoço. O resto do dia, tiramos para conversar com as outras equipes que estavam descendo e pegar dicas. A janta, novamente 18h e fui dormir logo depois. O segundo dia é um pouco mais inclinado, mas nada muito difícil. O 3° dia foi destinado SOMENTE à subida do monte propriamente dito. O terreno começa a ficar bastante inclinado e bem acidentado, mas nada que não consiga subir aos poucos. O passo das lágrimas não é tão terrível assim como dizem, e você já estará quase chegando no topo. Chegamos ao topo após mais 4 horas de caminhada, por volta do meio- dia. O guia nos levou direto ao hotel, que nada mais é do que uma caverna ou recuo de pedras que servem como abrigo contra chuva e vento. Ali, montamos as barracas, e partimos para explorar a região. No 4° dia, fomos até o Marco Triplo, que configura as fronteiras da Venezuela, Brasil e Guiana. Como o ponto é distante (cerca de 4h de caminhada indo e mais 4 voltando), o dia foi destinado a esse programa, e mais algumas voltas pelo terreno. O 5° dia foi destinado a conhecer a Janela, que é o local de onde se tiram as famosas fotos dos montes, e mais um pouco da região. No 6° dia se inicia a descida. Você desce do topo do monte até o Campo Base, almoça e prossegue até o Rio Tek, ou seja, irá voltar tudo que foi andado no 1° e 2° dia. O 7° dia é composto da última perna de caminhada, até o povoado indígena de onde se iniciou a caminhada. Chega- se ali perto do almoço, e você é recebido por um funcionário do parque, que inspeciona seu passaporte e sua mochila, para verificar se você está levando alguma pedra ou cristal da região, o que não é permitido. Boa viagem, galera! Lembrem que se quiserem saber mais entrem no http://www.pripelomundo.com.br Adorei o relato mas gostaria saber se vocês conheceram: Vale dos Cristais / Ponto Triplo / El Foso / Pedra Maverick / Piscinas Jacuzzi / Mirante La Ventana / Salto Catedral. Citar
Membros Mariana Malta Postado Agosto 12, 2013 Membros Postado Agosto 12, 2013 Olá, Qual foi a agência que contrataram para a expedição? Tem algum contato deles? Abraços Citar
Membros willylbarros Postado Setembro 7, 2013 Membros Postado Setembro 7, 2013 Muito bom o relato. Estou indo em novembro. Voces chegaram a pesquisar mais agencias e/ou guias ou ja foram conhecendo esse? Sabe dizer se é fácil e possível contratar um guia indio por fora na venezuela, sera que ficaria mais barato? Obrigado, vou ler o relato completo no blog. Citar
Membros Mírian1502426443 Postado Outubro 22, 2013 Membros Postado Outubro 22, 2013 Gostei do relato,.....muito direto e simples. Gostaria do contato do Francisco, da Alvarez Tours. Abçs Citar
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