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PERU ROTEIRO BACANA E BARATO


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Pessoal,

 

Voltei em julho do Peru e fui na festa do sol, dia 24.06.2011. Esse é o meu relato e impressão da tão conhecida e misteriosa inti raymi (festa do sol).

 

Ao contrário do que o colega colocou acima, a festa não é "só pra turista ver". O número de turistas, claro, é enorme, mas o que me impressionou foi ver o número de peruanos em geral, e mesmo cusqueños que participam do evento. Pode-se pagar caro pra ter uma cadeirinha bonita na Plaza de Armas e outra em Sacsayhuamán, onde ocorre o evento, mas a maioria das pessoas (locais na minha visão), não pagam nada. Eu resolvi não pagar nada e ir com os milhares de locais que participaram do evento. Não pagamos nem para entrar em Sacsayhuáman, porque entramos pela "porta dos fundos" (nós e mais uns 500 rs).

 

Os morros se enchem de pessoas: sentadas no chão, nos galhos das árvores, espremidas do jeito que dá pra tentar ver de longe um pedacinho do inti raymi. Ambulantes por todo o lado e muitos locais, muitos locais. Isso foi o mais maravilhoso da "festa", pois, de fato, há um processo de resgate cultural em várias partes do mundo e no Peru não é diferente. Todos ali falam Quechua, pelo menos um pouco, e não perdem a oportunidade de contar um pouco de sua história. Sem dúvida alguma, os locais, fora da arena de apresentação da festa, são o quinto elemento, um ator a parte, que faz ainda mais valer a pena participar.

 

Na performance do inti raymi, dentro da arena, não se ouve uma palavra em espanhol, todas as falas são em Quechua, por isso, é bom comprar uma revistinha que eles vendem em qualquer esquina, por 1 sole, que tem a tradução de todas as falas. As cores do figurino são impressionantes e parecem outro elemento autônomo do inti raymi, sem falar no local onde é realizada a cerimônia principal, Sacsayhuáman.

 

No final do evento, foi muito bonito ver milhares de pessoas locais se apropriarem desse patrimônio cultural, praticando esportes, brincando, namorando, nesse espaço público que, em dias normais é fechado (cobra-se caro), inclusive para os próprios peruanos.

 

Essa é minha rápida impressão da "festa" que, particularmente, já vale a viagem ao Peru. Como a grande maioria vai para fazer a trilha de Machu Picchu (inclusive eu), se puderem, recomendo o mês de junho, mais especificamente 24.06.2011, para que possam apreciar a História acontecendo, se repetindo, e não deixando se perder.

 

Abraços

Felipe Gomes

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Eu acabei não fazendo Choquequirao, por isso fiquei alguns dias em Cusco apreciando a festa também. Realmente, é muito bonita. Não só o dia 24, mas toda semana que antecede. Shows culturais, muita comida e povo nas ruas...

 

Pessoal,

 

Voltei em julho do Peru e fui na festa do sol, dia 24.06.2011. Esse é o meu relato e impressão da tão conhecida e misteriosa inti raymi (festa do sol).

 

Ao contrário do que o colega colocou acima, a festa não é "só pra turista ver". O número de turistas, claro, é enorme, mas o que me impressionou foi ver o número de peruanos em geral, e mesmo cusqueños que participam do evento. Pode-se pagar caro pra ter uma cadeirinha bonita na Plaza de Armas e outra em Sacsayhuamán, onde ocorre o evento, mas a maioria das pessoas (locais na minha visão), não pagam nada. Eu resolvi não pagar nada e ir com os milhares de locais que participaram do evento. Não pagamos nem para entrar em Sacsayhuáman, porque entramos pela "porta dos fundos" (nós e mais uns 500 rs).

 

Os morros se enchem de pessoas: sentadas no chão, nos galhos das árvores, espremidas do jeito que dá pra tentar ver de longe um pedacinho do inti raymi. Ambulantes por todo o lado e muitos locais, muitos locais. Isso foi o mais maravilhoso da "festa", pois, de fato, há um processo de resgate cultural em várias partes do mundo e no Peru não é diferente. Todos ali falam Quechua, pelo menos um pouco, e não perdem a oportunidade de contar um pouco de sua história. Sem dúvida alguma, os locais, fora da arena de apresentação da festa, são o quinto elemento, um ator a parte, que faz ainda mais valer a pena participar.

 

Na performance do inti raymi, dentro da arena, não se ouve uma palavra em espanhol, todas as falas são em Quechua, por isso, é bom comprar uma revistinha que eles vendem em qualquer esquina, por 1 sole, que tem a tradução de todas as falas. As cores do figurino são impressionantes e parecem outro elemento autônomo do inti raymi, sem falar no local onde é realizada a cerimônia principal, Sacsayhuáman.

 

No final do evento, foi muito bonito ver milhares de pessoas locais se apropriarem desse patrimônio cultural, praticando esportes, brincando, namorando, nesse espaço público que, em dias normais é fechado (cobra-se caro), inclusive para os próprios peruanos.

 

Essa é minha rápida impressão da "festa" que, particularmente, já vale a viagem ao Peru. Como a grande maioria vai para fazer a trilha de Machu Picchu (inclusive eu), se puderem, recomendo o mês de junho, mais especificamente 24.06.2011, para que possam apreciar a História acontecendo, se repetindo, e não deixando se perder.

 

Abraços

Felipe Gomes

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Sim sim, a festa de Corpus Christi é muito bonita também. Depois do dia 23.06 tem festas específicas de cada Santo, nos respectivos bairros. Show a parte também. A comida é que foi um pouco difícil de digerir pra mim, vc lembra o nome daquele prato que tinha em todas as barraquinhas que vinha com 15 tipos de carne e de cabelos diferentes, decorado com aquele rato grande??, rsrs....

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Poxa Felipe, legal que você curtiu. Realmente o evento não é para turista só não, eu havia escrito isso baseado nas pesquisas que fiz na internet e não corresponde a realidade. Agora a maioria dos peruanos que vão a Sacsayhuamán não estão ali para ver a apresentação, simplesmente ficam ali comendo, jogando etc. Inclusive perguntamos a algumas pessoas que confirmaram isso, elas sequer sabiam dizer se já tinha começado a apresentação. Eu particularmente achei um negócio com muita gente amontoada, e impossível conseguir um bom lugar grátis sem chegar bem cedo. Se eu fosse de novo, pagaria os USD 35 pelas cadeirinhas porque na hora não consegui nem ver de longe e não tive coragem de entrar naquela muvuca (correndo o risco óbvio de sumir alguma coisa). Não estou de maneira nenhuma colocando isso para negar o que você está dizendo, mas acho importante colocar minha maneira de pensar para que aqueles que leiam possam ponderar os dois lados.

 

Já o Corpus Christi achei bem legal, uma missa muito bonita na praça. Assim como os outros eventos da semana do Inti Raymi, foram muito legais.

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Sim sim, a festa de Corpus Christi é muito bonita também. Depois do dia 23.06 tem festas específicas de cada Santo, nos respectivos bairros. Show a parte também. A comida é que foi um pouco difícil de digerir pra mim, vc lembra o nome daquele prato que tinha em todas as barraquinhas que vinha com 15 tipos de carne e de cabelos diferentes, decorado com aquele rato grande??, rsrs....

 

Difícil??? Era impossível... aff! O rato grande é o "cuy", que é o nosso popular porquinho-da-índia com uma espécie de pão de milho com aspecto mofado. Servido na rua tava bem feio o visual hein! ::putz::

 

Na rua, eu comi alguns espetinhos que estavam mal passados, com uma batata assada (fria) na ponta. Também comi frutas (cana, abacaxi, mexirica)... Mas o cuy e outros pratos típicos não tive coragem de comer na rua. Li num relato por aqui de quem comeu que "seria até gostoso, se tivesse alguma carne". ::lol4::

 

A foto do bicho!

 

2011-06-24%25252011.54.21.jpg

 

Alguém aí encarava???

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Porém, a melhor comida que eu tive na viagem foi definitivamente o filet de alpaca, com menção honrosa pro chicharon de cerdo (porco a pururuca). Adorei o fato de toda refeição servir de entrada uma sopa.

 

Chicharon de cerdo no restaurante Los Mundialistas (35 anos de tradição)

P1020170.JPG

 

Filet de Alpaca no restaurante Don Carlos

2011-06-27%25252014.26.21.JPG

 

Tapas (entradas) no restaurante Cicciolina (caro, mas delicioso)

P1020135.JPG

 

Filet de Alpaca no restaurante Cicciolina

P1020137.JPG

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