Membros fabricioreis Postado Abril 19, 2013 Membros Postado Abril 19, 2013 Olá, mochileiros. Nossa pequena trip pelo Chile começa nesse exato momento em que escrevo do aeroporto Luis Eduardo Magalhães, em Salvador, dia 19/04. Estamos no aguardo do vôo para Santiago com conexão em Sampa. Tentaremos fazer um relato diário do que estaremos fazendo por lá e poderemos ajudar os que estarão vindo em datas próximas com as informações que conseguirmos, e com aquilo que vocês postem aqui como dúvidas. Hoje, só chegaremos em Santiago às 00:40h, e amanhã faremos um bate-perna por Santiago. Espero que possamos ajudar tanto quanto fomos ajudados com informações que obtivemos aqui de outros mochileiros. Posteriormente postarei os agradecimentos aos que mais nos ajudaram... Citar
Membros prillaguiar Postado Abril 19, 2013 Membros Postado Abril 19, 2013 Que legal. Irei para o Chile em junho. Vou tentar acompanhar os relatos de vocês e aproveitar as dicas! Citar
Membros fabricioreis Postado Abril 20, 2013 Autor Membros Postado Abril 20, 2013 Tivemos um atraso no vôo de saída de Salvador. Uma falha no sistema de comunicação das comissárias fez com que os passageiros do vôo da TAM ficassem 50 minutos sentados em seus assentos com o avião parado na pista. Para piorar, o trecho SSA x SPO foi cheio de turbulências. Chegamos às 19:20h em Sampa e o embarque para Santiago era às 19:40h. Resultado: não deu tempo de olhar o freeshop. Corremos para embarcar e tomamos nosso segundo trecho para Santiago. Esse trecho foi bem melhor que o primeiro. Quase nenhuma turbulência. Decolamos com 20 minutos de antecedência e chegamos à Santiago 30 minutos antes do previsto. Vou replicar a dica que a tsantos (Triele) me passou. Levem caneta. As comissárias não tem caneta e os que levam a sua já adiantam o preenchimento da ficha e saem na frente, na fila da imigração. A ficha tem duas vias, e a sua via recebe o carimbo de entrada. Você precisa guardar essa via para apresentar na saída. Depois da imigração, é necessário preencher outra ficha muito parecida com a primeira e entregar na aduana. Nesse trecho eles fazem raio x nas suas bagagens. MUITO CUIDADO com alimentos que você leva. Se te pegarem com qualquer coisa de origem animal ou vegetal, é multa na certa. Ao lado da entrada da aduana tem um grande cesto de lixo com uma alerta informando sobre sua última chance de jogar os alimentos fora. Passando da aduana já ficam os taxis oficiais. Nós pegamos o privado. 17 mil pesos e aceita cartão de crédito. Acho que a Transvip tem uma van que custa mais barato. Como já eram 1 da manhã, nem procurei. Saindo dos terminais de taxis, seguindo em frente, estão os Cajeros Automáticos (caixas automáticos). Se você quiser sacar dinheiro, a hora é agora. Usando o menu em inglês, coloque sua senha, escolha a opção "checking account", escolha o valor em pesos e corra para o abraço. Não sofremos assédio de taxistas, acho que devido ao horário. Minha primeira impressão do Hostal Forestal foi boa. Não está tão inteiro quanto nas fotos do site. O hostel é antigo. Mas gostei do nosso quarto. Estava bem limpinho, cheirando bem e ainda tinha uma porta que dava para um pequeno quintal. Gostei muito do staff também. Fomos atendidos pelo Eduardo, que se esforçou para falar portunhol e nos deixar mais à vontade. Ele nos disse que tem um outro atendente que é brasileiro. Continua... Citar
Membros fabricioreis Postado Abril 20, 2013 Autor Membros Postado Abril 20, 2013 Oi, prillaguiar. Espero que possamos mesmo ajudar outros viajantes como fomos ajudados por aqui. Acompanha aí... Citar
Membros karla cristina 78 Postado Abril 20, 2013 Membros Postado Abril 20, 2013 OI fABRICIO!!! Vou acompanhar seu relato, pois nas proximas férias irei a Santiago e todas as dicas serão muito proveitosas!!!! Boa Viagem!!!! Abços Karla-SP. Citar
Membros fabricioreis Postado Abril 21, 2013 Autor Membros Postado Abril 21, 2013 (editado) Dia 20/04/2013 Começamos mal o dia. Como fomos dormir quase 3 da manhã, não conseguimos acordar cedo. Levantamos às 10:30h. Felizmente o café do Forestal era servido até às 11h (isso somente aos sábados). A tiazinha do café é no padrão que a galera comenta aqui. Pouca conversa e cara fechada. Mas não tivemos qualquer problema com ela. O café tinha pão, queijo, presunto, geleia, frutas, suco e café. Tomamos o café e corremos para o cerro San Cristóbal. Fica próximo ao hostel. Fomos andando numa boa. Chegamos por volta das 11:30. Havia fila para a subida, mas não tão grande. Pagamos 2.000 pesos pela subida e descida (por pessoa). Tem opção de subir andando, mas só indico para que estiver muito bem fisicamente, porque é bem puxado. Ainda tem a opção de pagar somente a subida (1.000 pesos) e descer andando. A vista do cerro é muito bonita, porém, o tempo em Santiago não estava limpo e sequer conseguíamos ver a cordilheira. Na descida, aproveitei para tomar um Mote com Huesillos. Eu gostei bastante. É bem doce. Até Vanessa que não é de experimentar (e menos ainda de gostar desse tipo de coisa) adorou. Na descida, vimos que a fila estava muito grande. Então evitem esse horário das 12h. Na entrada do Cerro tem um cara que vende as empanadas chilenas. O cheiro estava ótimo, mas eu tinha acabado de tomar café. Mas prometi que voltaria no fim do dia para comer. Saindo do cerro e pegando a esquerda, e logo novamente à primeira esquerda, numa rua sem saída, fica a casa de Pablo Neruda (La Chascona). Chegamos lá para comprar as entradas e o próximo tour ainda seriam 45 minutos depois. Resolvemos reservar para as 17:45h e seguirmos nosso roteiro. De lá, andamos até a estação de metrô Baquedano e pegamos o metrô até a estação La Moneda. Custou 610 pesos por pessoa. De lá, fizemos o centrão: La Moneda, Museu Pré-Columbino (está fechado para reformas), Plaza de Armas, Correio Central, etc. Depois seguimos para o Mercado Central. Aquilo ali é um verdadeiro “pega-turista”. Mas nos esquivamos dos restaurantes e apenas conhecemos. Depois fomos para o outro lado da rua, onde tem o segundo mercado que todos falam ser melhor. Muita fruta bonita. Tem um quiosque de sucos e resolvemos provar. Eu escolhi a chirimoya e Vanessa foi de framboesa. Cada suco custou 1300 pesos. O de chirimoya é muuuuuuuuuuito bom. O de framboesa é só bom. Vanessa concordou comigo nisso. De lá, fomos para o Museu de Bellas Artes. Descansamos um pouco por lá. Depois seguimos para o Cerro Santa Lucia. Não entramos pela entrada principal. Essa segunda entrada é feia, quase não tem gente, e por pouco não voltamos de lá achando que este cerro era uma porcaria. Sorte que resolvemos seguir um carro e acabamos encontrando a subida certa. Esse cerro irá te tomar muito mais tempo. Tem vários caminhos com paradas para fotos. Cansa um pouco para subir, e tem alguns trechos que são ruins para subida, mas nada que impeça. Gostamos mais desse cerro que do San Cristóbal. No ponto mais alto, conseguimos ver a silhueta da cordilheira. Imagino o quanto deve ser lindo dali quando a cordilheira está visível. Descemos o cerro e fomos a uma feirinha que fica logo em frente. Compramos algumas roupas de frio com preços bem legais. Depois, estava quase na hora de voltar à La Chascona. Então fomos andando em direção ao San Cristóbal novamente. Antes, resolvi comer a empanada prometida. Pense numa coisa que me apaixonei em Santiago... Empanada de pino (carne com cebola e ovo cozido). Que tempero! Custa 1000 pesos na entrada do cerro. Prometi voltar lá e comer outra vez. Em seguida, fizemos o La Chascona. Gostei muito e recomendo. Não vou falar nada para deixar os curiosos com vontade de ir. Depois, resolvemos ir ao terminal de buses comprar as passagens para Pucon. A Condor tinha o melhor preço, 21.100 (ida e volta). Mas compramos com a Pullman por 23.000. Fomos de volta ao albergue tomar um banho para conhecer e jantar no Patio Bellavista. À noite, fomos para o Patio. Andamos, tiramos fotos e paramos para comer. Escolhemos o Montana Steakhouse. A escolha foi excelente. O atendimento foi fantástico. Vanessa resolveu tomar um pisco. Ela adorou. Bebeu tanto que voltou cambaleando pro hostel. Eu provei e achei bom. Nos pratos, ela pediu contra filé com camarão e batata recheada. Eu pedi fettuccine ao molho de ostras com camarão equatoriano. O de Vanessa estava muito bom, mas o meu era indescritivelmente bom. Comam isso!!! Escolhi um vinho para acompanhar. No final, a conta deu 30.000 pesos. Um pouco caro, eu sei. Mas não vou comer um prato tão bom como esse tão cedo. Saindo de lá, nossos corpos imploravam por descanso e resolvemos obedecer. Editado Abril 25, 2013 por Visitante Citar
Membros fabricioreis Postado Abril 21, 2013 Autor Membros Postado Abril 21, 2013 Oi Karla. Espero que goste do relato e que possa aproveitar as dicas. Citar
Membros fabricioreis Postado Abril 22, 2013 Autor Membros Postado Abril 22, 2013 (editado) Dia 21/04/2013 Tínhamos programado Cajon del Maipo para esse dia, mas comecei a sentir muitas dores nas costas (tenho problema de hérnia de disco) e resolvemos não seguir adiante. Deixaremos Cajón para os últimos dias, caso melhore das dores. Então fomos pegos meio que de surpresa e tivemos que montar um roteiro rápido. Começamos pelo Parque de las Esculturas. Tomamos o metro na Baquedano rumo à estação Pedro de Valdivia. De lá, andamos até o parque. Essa região de Santiago é bem mais bonita que a visitada ontem. Eu estava até comentando com Vanessa que ainda não tínhamos visto a parte mais bonita de Santiago. O parque é bem legal. Melhor ainda porque chegamos bem cedo e estava vazio. Dava para tirar foto onde quiséssemos. De lá, seguimos andando até o Shopping Costanera. Este shopping é realmente impressionante. Muito grande e muito moderno. Tem uma loja recém-inaugurada da H&M. Para quem vai fazer compras lá, recomendo chegar bem cedo. No domingo, chegamos por volta das 11h. Quase ninguém no shopping e mesmo assim a loja estava cheia. Acho que tinha mais gente dentro da H&M do que em todo o resto do shopping. Vanessa gostou de um casaco mais quente, para usar em Pucon, mas não quis encarar a fila. Deixamos para passar novamente por lá no final da tarde, quando voltássemos ao hostel. Passamos na fredo para comer alguma coisa. Compramos uma torta muuuuuuito gostosa e um sorvete. Então resolvemos pegar o metrô na estação Tobalaba e seguimos para a Manquehue. De lá, descemos para o Parque Arauco. Esse parque foi o que mais gostamos em Santiago. Muito grande, muito limpo, cheio de coisas interessantes para fazer (principalmente se você estiver com criança). Depois, é só atravessar a rua e já se chega ao Shopping Parque Arauco. Não sei se foi devido a termos ido ao Costanera antes, mas não vimos muita graça no Arauco. Pior ainda porque os brasileiros lotam ali para compras. Mal sabem que o Costanera é muito maior e também tem os mesmos cupons de descontos. Resolvemos voltar ao parque mesmo para fazermos um piquenique. Muitos chilenos fazem isso por lá. Mas como o parque é imenso, parece ter pouca gente. Escolhemos nosso canto e fomos lanchar. Deitamos e ficamos um tempo por lá. Demos uma volta pelo lado que não tínhamos passado ainda. Tem um centro de encontro com bares e lanchonetes. Mas ainda queríamos is até a feira de artesanato de Los Dominicos. Então voltamos à estação Manquehue e seguimos até a Los Dominicos. Quando chegamos à feira, uma decepção: neste exato dia estava acontecendo uma feira de pulgas. O que é isso, Fabrício??? É quando um monte de chilenos junta todos os seus trapos velhos e vai vender a outro chileno que se interessa por velharias. Para mim é bem chato, mas tinha bastante chileno comprando. Resolvemos voltar ao Costanera para Vanessa comprar o casaco na H&M. Ao chegarmos no shopping, estava muito mais movimentado. Conclusão: se com o shopping vazio a H&M estva cheia, com o shopping cheio a H&M estava???? Isso, impraticável! Resolvemos ir embora. No caminho para o hostel fomos conversando sobre se iríamos mesmo fazer Viña e Valpo por nossa conta, ou se compraríamos o pacote nos oferecido por um brasileiro no mercado central por 20.000 pesos/pessoa. Esse preço foi o melhor que conseguimos, ainda mais porque o cara te pega na porta do hotel e depois te deixa lá novamente. Mas nossa decisão foi mesmo a de fazer por conta própria. Voltamos ao hostel para descansar. Quase não saíamos mais para comer alguma coisa, porque estávamos bem cansados. Resolvemos ir de McDonalds mesmo. Os preços (tanto da Mc quanto da Burger King) são menores que no Brasil. A promoção do Angus, que custa no Brasil quase 25 reais, aqui sai por 3.900 pesos (17 reais). Forramos e voltamos para casa. Comprei uma cerveja de litro da marca Escudo para provar no hostel. A cerveja tem 5,5% de álcool. Como minha esposa não bebe, encarei o litro inteiro sozinho. Ainda consegui escrever esse relato depois, o que quer dizer que não fiquei bêbado. Editado Maio 1, 2013 por Visitante Citar
Membros fabricioreis Postado Abril 22, 2013 Autor Membros Postado Abril 22, 2013 Não estou postando fotos agora porque está tudo muito corrido. Assim que chegar em casa, postarei. Por enquanto, só texto mesmo. Amanhã, creio que não conseguirei postar, porque iremos para Viña e Valpo e à noite já ficaremos pela rodoviária para tomarmos o bus para Pucon. Creio que a próxima postagem será na terça-feira mesmo. Mais uma coisa para quem vem por agora... O tempo em Santiago está variando entre frio pela manhã e à noite com tardes bem quentes. Hoje mesmo, pela tarde, fez bastante calor. A visibilidade não está boa também. Não estamos conseguindo tirar uma foto sequer que apareça a cordilheira. Só conseguimos isso da estação Los Dominicos, que é a última da linha vermelha e já fica quase na saída de Santiago para a montanha. Citar
Membros Ricardo Barros Postado Abril 22, 2013 Membros Postado Abril 22, 2013 Caro Fabricio, Muito bom o seu relato e, desde já, agradeço a ajuda. Chegarei em Santiago no dia 11/08 e retornarei no dia 01/09. Sou de Recife, atualmente morando em Aracaju, e comprei a passagem por impulso. Graças a Deus encontrei o seu post! Estou acompanhando sua viagem e anotando tudo. Obrigado e bom divertimento para você e Vanessa. Citar
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