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TAM vende passagens aéreas mais caras para brasileiros


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TAM colocou à venda passagens aéreas para cidadãos estrangeiros mais em conta do que para brasileiros --a passagem para brasileiros sai até 400% mais cara.

 

Procurada, a companhia aérea disse que ocorreu um erro no sistema de disponibilização de tarifas, causando uma grande diferença nos preços, para iguais trechos, nos sites do Brasil e do exterior.

 

Uma das rotas mais caras do Brasil, a ponte aérea entre Congonhas e Santos Dumont, saía a R$ 232 para quem comprasse o bilhete no site da empresa dedicado aos Estados Unidos, para embarcar no mesmo dia --o que em geral tornaria a passagem muito mais cara. Para brasileiros, no entanto, o mesmo voo custa 400% a mais: R$ 1.263, com taxas.

 

Entre o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, e Porto Alegre (RS) o preço para brasileiros era de R$ 864,14, enquanto para estrangeiros era R$ 316, o que corresponde a 63% menos. O mesmo ocorre em voos para Brasília.

 

Ontem a Folha tentou comprar um bilhete mais barato no site dos EUA, mas a informação foi que o cartão de crédito --com origem no Brasil-- não era aceito.

 

A história veio à tona na tarde desta terça-feira, quando uma campanha no Facebook acusou a TAM de praticar preços distintos para o mesmo produto.

 

Fonte : http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1263638-tam-vende-passagens-aereas-mais-caras-para-brasileiros.shtml

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Roberto

 

Também vi essa reportagem e fiz inúmeras tentativas, tanto em português como em inglês.

 

A diferença que notei são de alguns poucos reais, acredito que por causa da conversão do dólar. Em nenhum teste percebi diferença de mais de R$30 (trinta reais).

 

Intééé

  • Membros de Honra
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Olha a zica Roberto.

 

 

Ministério da Justiça notifica TAM; multa pode passar de R$ 6 milhões

 

O Ministério da Justiça notificou a TAM para prestar esclarecimentos sobre denúncias de oferecer passagens mais caras no site em português do que na página em inglês. A informação foi divulgada ontem pela "Folha de S. Paulo".

 

A empresa tem prazo de dez dias, a partir do recebimento da notificação, para responder aos questionamentos. Se for constatada infração, a empresa pode receber multa de mais de R$ 6 milhões, informou o Ministério em nota.

 

A notificação foi feita pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério (Senacon/MJ).

 

Depois que a situação foi noticiada pela imprensa, a TAM afirmou que a diferença de preço foi um erro, já corrigido "graças ao alerta dos clientes". A companhia aérea disse que não vai mais se pronunciar sobre esse caso.

 

Ontem, a companhia disse que trabalha com o conceito de composição dinâmica de preços. "Sendo assim, o que determina o valor das passagens é a demanda de cada perfil de passageiro e a oferta disponível, o que pode variar de acordo com cada mercado", afirmou. A TAM divulgou que cada versão do site para outros países só permite compras com cartões de crédito oriundos das respectivas localidades.

Associação de defesa dos consumidores fez denúncia

 

Mais cedo, a associação de defesa dos consumidores Proteste informou ter enviado ao Ministério uma denúncia contra a companhia aérea.

De acordo com o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, não se pode estabelecer valores diferentes para a mesma aquisição de serviço, informou a Proteste por meio de sua assessoria de imprensa. "Um mesmo público e preços distintos, isso não pode acontecer."

 

Segundo a Proteste, uma mesma passagem para o trecho de Brasília para São Paulo, com partida às 17h54 e chegada ao aeroporto de Congonhas às 19h28 custava, no site em português, R$ 663. Já no portal em inglês, o preço era de US$ 89,57 (o equivalente a R$ 179), uma diferença de 270%.

 

O retorno apresentava distorção semelhante, de acordo com o órgão. Partindo às 14h57 do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e chegando a Brasília às 16h25, o consumidor poderia pagar R$ 391, no site em português, ou US$ 118,57 (R$ 237,14), no portal em inglês. No total, os dois trechos sairiam por R$ 1.096,26 ou US$ 208,14 (R$ 416,28), uma diferença de 163,46%.

 

"(...) a prática da TAM infelizmente repete o que as multinacionais costumam fazer com os brasileiros: tratamento diferente com desrespeito aos direitos, o que não ocorre lá fora", segundo a Proteste. "E também comprova que num mercado competitivo como o exterior, a empresa é obrigada a baixar seus preços para ter clientes, que no Brasil se tornam reféns de poucas companhias aéreas."

 

Segundo o órgão, os consumidores que se sentiram lesados, podem pedir reembolso à empresa. "Sempre que isso acontece, prevalece o menor valor, e os consumidores podem tentar uma reparação", afirma a coordenadora da Proteste, Maria Inês Dolci.

 

[creditos]http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/17/ministerio-da-justica-notifica-tam-multa-pode-passar-de-r-6-milhoes.htm[/creditos]

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