Membros de Honra russo145 Postado Abril 12, 2013 Membros de Honra Postado Abril 12, 2013 (editado) Neste momento é apenas um anúncio do relato. De fato ainda não terminei a viagem, estou em Camo Grande, aguardando o meu voo de retorno para SP. E amanhã começo outra viagem curta, as fotos serão selecionadas entre centenas daqui alguns dias. O planejamento foi discutido aqui: chiquitania-em-3-4-dias-t80310.html" onclick="window.open(this.href);return false; Como tinha poucos dias nesta vez, acabei desistindo de outros objetivos e foquei só nas igrejas jesuíticas da Chiquitânia, e isso foi uma boa solução. Fiquei 4 dias e noites no território boliviano, entrando de manhã no domingo (em San Matias) e saindo de manhã na 5-a (Pto. Quijarro - Corumbá). 7.04. microônibus de Cáceres até a fronteira (5:00-7:30 aprox., R$21), táxi coletivo boloviano até San Matias (R$ 10 com paradas no controle de migração e para câmbio). ônibus até San Ignácio de Velasco (7 h, mais de 300 km de terra, em. TRANS VELASCO, part. 8:30, B$ 70), alojamento (B$ 70 com banh. priv. e ducha fria, e TV), voltinhas pela cidade, achei a praça e a igreja fácil. 8.04. San Ignácio - Mais passeios pela cidade, igreja (imperdível)... táxi coletivo (7 lug.) para San Miguel (11:30-12:30, menos de 40 km de terra, B$ 12). San Miguel - Visitei a igreja e a praça... ônibus até San Rafael (15:00-16:00 arox., menos de 40 km de terra, B$ 10). San Rafael - Visitei a igreja e a praça... ônibus até San José de Chiquitos (20:15-23:30 arox., mais de 120 km, de terra, B$ 40). San José de Chiquitos - mototáxi até um hotel do centro, alojamento (VICTORIA - B$ 90 com banh. priv. e ducha quente, e TV). 9.04. San José de Chiquitos - igreja, museu e centro de manhã (imperdível), asseio para PN Santa Cruz la Vieja a tarde (14 km a pé ida e volta, com sítio arq. e mirantes da serra, imperdível). Mais uma noite no VICTORIA - B$ 90. 10.04. táxi coletivo (7 lug.) para Roboré (9:00 - 10:30, 130 km de concreto - asfalto, B$ 30). Roboré - passeio, amloço e descanso no centro. táxi coletivo (7 lug.) para Pto.Quijarro (14:40-17:30, 250 km de asfalto, B$ 50). Pto.Quijarro - alojamento (bom hotel com ar cond. e tudo por B$ 150), voltinha pela avenida principal e estação de trem. 11.04. Pto.Quijarro - mais uma volta pelo centro, terminais, mercado... mototáxi até frontera, controme de migração, mototáxi até Corumbá. Corumbá - entre 10 e 13 h andei pela cidade, almocei. ônibus para Camo Grande (ANDORINHA, R$84, 13:00-19:15). Agradecimentos especiais a Maria Emília, que ajudou muito com dicas, informações e reserva de transporte entre aeroporto de Cuiabá e Cáceres. Chamei de "batismo", embora esta foi a minha 2-a viagem pela Bolívia. Mas na primeira, mesmo mais longa, não houve imersão tão facinante. Apenas desembarcamos no aeroporto de La Paz e contratamos passeios para semana inteira na agência que encontramos, portanto não andamos de ônibus comuns, não entramos em "comedores opulares" etc. Nesta vez foi tudo bem diferente. Mais detalhes e comentários junto com fotos... Editado Maio 22, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra MariaEmilia Postado Abril 15, 2013 Membros de Honra Postado Abril 15, 2013 Viktor, Aguardando o relato e as fotos das maravilhas desses "lugares esquecidos" pela grande maioria dos mochileiros. Maria Emília Citar
Membros de Honra russo145 Postado Abril 18, 2013 Autor Membros de Honra Postado Abril 18, 2013 (editado) San Ignácio de Velasco foi meu primeiro alvo nesta viagem. Embora a sua igreja não consta na lista UNESCO, por causa de campanário construído nos tempos modernos, a herança jesuítica nesta cidade é grande e bem cuidada. Além disso, ela é maior que todas as vizinhas, e serve como base para explorar a Chiquitânia. Com sua localização estratégica, possui linhas de ônibus para todas 6 cidades deste objeto de Patrimônio Cultural da Humanidade, bem como para Santa Cruz de La Sierra e para ponto de fronteira Bolívia – Brasil em San Matias. (fonte do mapa: WIKIPEDIA) Assim, com apenas 6 dias livres, e com milhas suficientes para comprar apenas passagens aéreas nacionais, resolvi ir para San Ignácio o mais rápido possível, desembarcando no aeroporto de Cuiabá no sábado a noite e atravessando a fronteira no domingo de manha. Deixando San Xavier e Concepcion, que ficam no caminho entre San Ignácio e Santa Cruz, bem como a própria Santa Cruz, para outras ocasiões, de San Ignácio seguir para outras cidades históricas, terminando pela San José de Chiquitos, de onde é fácil voltar ao Brasil pela Corumbá. A passagem de retorno para São Paulo, então, foi de Campo Grande, na sexta a noite. Teoricamente, poderia conhecer também 4 cidades brasileiras, por onde passava pela primeira vez: Cuiabá e Cáceres (MT) na ida, e Corumbá e Campo Grande (MS) na volta. Mas na ida foi mais conveniente “passar batido”, e na volta, sim, aproveitar um dia de reserva, caso teria esta sobra (o que realmente aconteceu). Portanto, no dia 6 já segui para Cáceres direto de aeroporto, com saída às 19 h, conforme recomendado pela Maria Emília, que reservou para mim um lugar neste transporte. Embora, acabei viajando sem telefone celular que deixei no carregador em casa, depois de desembarque logo comprei um cartão telefônico, liguei para agência “Mato Grosso Turismo”, e recebi dados do veículo. Foi maior que imaginava, no lugar de van um micro-ônibus “Volare”, com logotipo da própria agência. Depois que encontrei o mesmo, aguardamos mais alguns passageiros e partimos ainda antes das 19 h. Mas só até a garagem com escritório da agência, onde desembarcamos para compra de passagens (50 R$). Lá já estavam outros passageiros, que chegaram com Kombi de outro local. Houve uma pequena confusão, por falta de marcação de assentos. Enfim, todos acharam algum lugar, e partimos para Cáceres por volta das 19:40. Estrada boa, rodagem tranquila, mas bastante rápida. Parada para lanche, uns 15-20 minutos. Na chegada em Cáceres uma parada longa, redistribuição de uma parte de passageiros para outra Kombi, definição da rota para deixar todos no lugar certo... O meu chamava se “Rodoviária do Centro” e foi entre últimos. Quem precisar deste serviço, as telefones da agência “Mato Grosso Turismo” são 65 3223-8133 em Cáceres e 65 3684-5118 em Cuiabá. Desci às 22:30, olhei por volta e encontrei meia-dúzia de hotéis simples. A rodoviária era uma cobertura metálica, sem paredes, com quase dezena de guichês e alguns bancos para espera. Um dos guichês estava aberto, lá recebi informação que ônibus para fronteira sai por volta das 5 h de manhã e me indicaram onde serão vendidas passagens. Logo fui para hotel mais próximo (“Paraíso”), na frente do qual rolava serviço de espetinhos, serviram cerveja e refrigerantes. Um quarto simples, com cama e ventilador, custava apenas 15 R$. O mais importante, me informaram que “a partir das 4:30 já há ônibus para fronteira por aqui” e que no domingo haverá menos horários, apenas primeiro é seguro. E prometeram me acordar na hora certa. Acabei acordando por conta própria e ainda precisei tocar a campainha por lado de fora do hotel, esticando a mão através da grade, para acordar o zelador, que estava com chave. A combinação da campainha com o despertador dele deu certo na segunda vez, e consegui sair do hotel às 4:36. E já houve meia-dúzia de pessoas na rodoviária, esperando tal ônibus, e trocando ideias sobre provável horário. Logo veio de moto um funcionário da empresa indicada, abriu o guichê, anunciou o horário de hoje (domingo), só às 5:30, e começou vender as passagens. 21 R$ com taxa de embarque e sem assento marcado. Empresa “CORIXA TURISMO”, tel. 65 9918-0850 e 9289-3394. Um micro-ônibus “Volare” com nome da empresa chegou às 4:50. Era uma fileira mais curto do que similar da outra empresa com que viagem da Cuiabá, e tinha reboque para bagagens, aproveitado por parte dos passageiros. O motorista informou que sairemos às 5:00 e logo partimos pela cidade. Parando, e embarcando mais gente. No ponto de saída da cidade houve tantos interessados nesta linha, que faltaram lugares. O mesmo rapaz já chegou de moto e vendeu passagens restantes. Depois de embarque dos sortudos houve longa conversa com outros. Partimos devagar, agora realmente por volta dos 5:30. Longa parada para abastecimento, motorista preocupado com alguma coisa, falando muito por telefone. Alguns passageiros também preocupados com probabilidade de atrasar para conexão com ônibus boliviano, pressionando para andarmos logo. Ele voltou a dirigir, meio sem querer. Só ficou mais tranquilo depois que fomos ultrapassados por uma van, que seguimos adiante. No posto fiscal com pesagem seletiva a van seguiu direto, e nosso veículo foi obrigado a dar uma volta pela balança, perdemos o contato visual. Mas alguns quilômetros para frente paramos, e a van já aguardava. O seu motorista era o mesmo rapaz de moto que vendia passagens. O os passageiros eram aqueles que não conseguiram embarcar no nosso “Volare” na cidade. Agora eles entravam para viajar no corredor, inclusive mães com crianças. Os donos dos assentos ignoraram a situação, só um dos jovens (eu) acabou oferecendo lugar para criançada. Uma das mães sentou, e juntou duas meninas de 2-3 anos, que logo dormiram no colo dela. Os “passageiros extra” e alguns dos titulares desceram na entrada em uma das fazendas, no meio de caminho. Logo paramos para café no Porto Limão. Finalmente, tomei o meu cafezinho e experimentei um pastel de carne na versão MT. Depois disso andamos tranquilo e chegamos no destacamento militar de Corixa às 7:40. Os militares estavam no seu quartel, fora da estrada, e não houve nenhuma fiscalização policial também. Vi apenas um prédio da Aduana, mas ninguém tinha nada a declarar. No fim de asfalto desembarcamos todos e seguimos para táxis bolivianos. Para mim encontrei um lugar neste à direita. O motorista pediu 7 reais até rodoviária, com parada no escritório de imigração. Fronteira, bandeiras, militares bolivianos bem armados, abrindo cancela para cada dos táxis e cumprimentando motoristas. Estamos na Bolívia! Mas para seguir mais de 30 km daqui, não residentes precisam de um papelzinho verde com carimbo. O escritório já estava aberto e não houve fila, neste táxi só eu pedi o “permisso”. Depois dois passageiros desceram na quadra comercial, aproveitei para perguntar sobre o câmbio e motorista apontou uma das lojas, sem qq. placa. Em um minuto troquei o necessário, com taxa 3,12 bolivianos por real, bem melhor do que no Aeroporto Internacional de São Paulo. Antes das 8 horas já estava neste Terminal Rodoviário, de onde começava a longa estrada de terra. Próxima partida para Santa Cruz, via San Ignácio de Velasco, às 8:30, empresa TRANS VELASCO. Comprei a passagem por 70 B$, mais taxa de embarque por 2 B$ no outro guichê. E ainda deu tempo de olhar por volta, comprar uma “soda”... Despedindo com pequena San Matias que quase não conheci. À direita esta Aduana boliviana, com alguns ônibus (feitos no Brasil) novos no pátio, aguardando a liberação. Neste glorioso ônibus reencontrei muitos dos companheiros da viagem Cáceres – Corixa. Saímos quase sem atraso. Como manda a tradição, alguém colocou grande caixa de papelão com pintinhos no bagageiro acima das poltronas, e os bichos não pararam de reclamar o tempo todo. Nas primeiras horas de viagem a paisagem era plana, a estrada reta e boa. Andamos bem, mas muitas vezes quase paramos ao passar por delicadas pontes de madeira, evitando a ressonância em balanço lateral. O Pantanal boliviano também tem muita água, e muitos pássaros grandes, encontramos jaburu, garças diversas, tucanos, maritacas etc. Algumas paradinhas em povoados pequenos. Muitas cancelas, com controle militar, mas sem revista geral. O tempo fechava aos poucos. Depois começou a chover fraco... Começaram também as curvas da estrada, subidas, descidas, o ritmo diminuiu... E na hora de parada para almoço (depois identifiquei este local como São Vicente) já choveu forte. Os brasileiros experientes nesta rota recomendaram: “a comida daqui é boa”, descemos todos e atravessamos a estrada. No outro lado já parou um ônibus parecido, indo de Sta. Cruz, mas no refeitório ainda houve bastante lugares. Por volta era possível enxergar algumas quitandas, lojas e uma placa de casa de câmbio... Comprei a ficha de almoço e uma “soda” e me assustei com a quantidade que era servida nos pratos. Não sou de comer muito e nunca como rápido, mas também não costumo deixar comida boa no prato. Foi um problema, considerando falta noção exata sobre tempo da parada... Mas vi que alguns passageiros pediram comida “para levar” e receberam no lugar de prato uma bandeja plástica menor, com colher também plástica, e aderi a esta opção. Deu certo. Recebi na bandeja uma pirâmide feita de arroz, feijão, mandioca, ovo frito, chuleta e salada, tudo muito bom. Antes de sinal para partida do ônibus consegui comer mais de metade, sem pressa. Com restante acabei aos poucos, já na viagem. Valeu como meu jantar também, depois disso só petisquei biscoitos e maça que levava da casa. A chuva hora parava, hora voltava, mas já sem muita força. O ônibus seguia firme pela estrada difícil, jogando água das poças para fora. Mais algumas paradas e finalmente primeira cidade, até com algumas ruas pavimentadas, o meu destino de hoje. Foram exatas 7 horas de viagem, conforme previsto (chegada às 15:30). Antes disso, houve aviso de que a estrada mais curta para Sta. Cruz acabou de ser interditada (por motivos desconhecidos), e que ônibus fará desvio para San José de Chiquitos (uns duzentos km de terra), de onde seguirá pelo asfalto. A previsão de chegada em Sta. Cruz foi corrigida para depois de meia noite. Mas para mim não foi notícia ruim, já que precisava ir para San José nos dias seguintes, então, esta estrada estava transitável. A San Ignácio nos esperava com chuva fraca e com outro ônibus da TRANS VELASCO, carregado de bananas, para variar, tinha outras cores. Um dos companheiros de viagem que desembarcou nesta cidade indicou por onde procurar o alojamento. Logo escolhi um, nesta vez com banheiro privado (B$ 70), deixei as coisas no meu quarto no. 1 e fui desbravar a cidade... Editado Abril 19, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Abril 19, 2013 Autor Membros de Honra Postado Abril 19, 2013 (editado) Por motivos de um anexo mais recente, a igreja construída em San Ignácio de Velasco no ano 1761 não faz parte da lista UNESCO, mas nem por isso é menos cuidada pelas autoridades bolivianas e locais. Alias é a maior e mais bem restaurada entre construções jesuíticas nas quatro cidades da Chiquitânia que visitei nesta vez, e continua como sede da Diocese. Mas a diferencial da San Ignácio está também em outras coisas. Começando com a praça principal, em estado impecável e com arte monumental muito mais elaborada em comparação com similares. Portanto, como primeira imagem das reportagens de San Ignácio, preferi este símbolo da vida social, econômica e cultural das missões. Com seus fundos de autodefesa. A praça é bem arborizada, e as suas vias pedestres pavimentadas com perfeição. As construções pelo perímetro da praça são mais imponentes do que nas outras cidades da região. Começando com a própria igreja, no mesmo estilo das outras, com toda estrutura feita de madeira. Resistiu à deterioração natural sem qualquer manutenção até o ano 1948, depois de dois séculos desde a fundação da cidade (em 1748) passou a ser mais cuidada, e entre 1998 e 2001 praticamente reconstruída. Uma simples reposição de alguns elementos estruturais não é nenhum pecado, são peças de consumo mesmo. Mas a torre moderna erguida ao lado impediu a inclusão na Lista de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, que selecionou apenas meia-dúzia das dezenas de igrejas jesuíticas desta região. Os pilares impressionam tanto pelo diâmetro, quanto pelo estado de conservação e pelo acabamento. A madeira talhada é a marca registrada da Chiquitânia e pode ser encontrada em construções de vários gêneros. E no caso específico desses pilares, quase tão monumentais como colunas de mármore dos palácios da Antiguidade, achei que justamente o desenho espiral da superfície transmite melhor o propósito dos templos. Ele parece vivo, sempre em movimento entre a terra e o céu, ou vice-versa, conforme estamos direcionando o olhar. E insinua também formato de cabo trançado de muitas cordas menores, transmitindo a ideia de leveza, mesmo com sua capacidade de suportar grandes esforços. Os arcos de longe parecem de pedra, mas de fato são feitos de madeira também, compostos de três segmentos cada e com acabamento muito apropriado. As mesmas soluções estruturais são aplicadas na parte interna da igreja, que apresenta acabamento digno ao seu propósito. Os tons escuros do teto e das colunas são balanceados pelo colorido das paredes claras. A praça é tão grande, que no mesmo lado norte cabe construções mais extensas que a própria igreja, que ocupa o seu setor oeste. Uma parte deste prédio histórico pertence às autoridades religiosas, outras abrigam a Receita boliviana e outras instituições de poder público, bem como bancos. Os destaques do lado leste são dois hotéis mais chique, também em prédios históricos e até com colunas na forma de figuras humanas esculpidas de madeira. Alias, observei como duas jovens de aparência europeia saíram daqui e cruzaram a praça no sentido do Centro de Informações Turísticas. Ao visitar o mesmo mais tarde, encontrei dois registros de visita na mesma data, com endereços da França. Será que franceses descobriram este lugar antes dos brasileiros? Não é bem assim. No lado leste da praça há outro hotel, com custo-benefício melhor. Este estava lotado mesmo, inclusive por brasileiros que pareciam mais comerciantes que aventureiros. E alguns pontos do comércio nas ruas do mercado também mostraram a presença brasileira. Voltando à praça, observamos que mais de metade do lado oeste ocupa um bom clube social, e este também estava bastante movimentado. E agradava com suas colunas espirais e com cobertura perfeita da calçada, sustentada desta forma. O mais agitado lado da praça, sul. Daqui começam as três principais ruas comerciais da cidade. E neste lado há mais colunas esculpidas, nesta vez com guardas eternos do governo municipal. A moderna polícia boliviana também dá atenção a este pedaço, estrategicamente posicionando a sua viatura entre a Prefeitura e a árvore mais famosa da praça. Os telefones públicos também com estilo... Este canto sudoeste concentra as informações turísticas. O escritório estava fechado no domingo (a tarde da minha chegada), mas na segunda-feira forneceu não apenas mapa e folhetos, a atendente deu também sugestões que ajudaram na definição do roteiro posterior. Assim, próximas horas dediquei às outras atrações da cidade San Ignácio de Velasco, e depois segui para San José de Chiquitos, com paradas em minúsculos San Miguel e San Rafael. Me recomendaram deixar do lado cidadezinha Santa Ana, menor ainda e com apenas uma ligação de ônibus por dia, informando que a sua igreja é nada diferente das outras e que não há claras opções de hospedagem nesse lugarejo. Despedindo com esta grande e bem cuidada praça verde, para andar um pouco mais pela cidade e seguir a suas vizinhas... Editado Maio 20, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Abril 21, 2013 Autor Membros de Honra Postado Abril 21, 2013 (editado) Entre atuais cidades históricas, fundadas na América do Sul pela Companhia de Jesus nos séculos XVII e XVIII, há pelo menos três que levam nome do fundador desta Ordem, Padre Ignácio Loyola. A mais visitada por turistas estrangeiros está na Argentina, e suas ruínas da missão San Ignácio Mini, com mais três vizinhas, fazem parte do mesmo objeto UNESCO No. 275 que São Miguel das Missões - RS. Confesso que para São Miguem - RS viajei especialmente, e pela San Ignácio Argentina já passei de ônibus, mas ainda não parei. É fácil demais, terei outras oportunidades. Não parei também em San Ignácio Major, paraguaia. Da missão maior as ruínas quase não sobraram, e segui direto para patrimônio histórico do Paraguai mais bem conservado, em Dep. Itapuá (Trinidad e Jesús). Mas a San Ignácio boliviana é imperdível, embora não faz parte da lista mundial. A sua joia principal já foi visitada, mas ainda há outras coisas para curtir. Começando com aquela maravilha de calçadas cobertas, elas se estendem muito além do perímetro da praça principal. Principalmente pelas ruas comerciais da cidade, no sentido sul da praça. Aqui encontramos colunas talhadas e outros enfeites de madeira. Sim, as cabeças dos índios são como vivas. Os centros comerciais seguem mesmo estilo. E a administração da Província Velasco também dá abrigo aos pedestres, mas não exagera no acabamento de pilares de madeira. Alias este tipo de telhado "duas águas", sem "puxadinhos" e outras frescuras que complicam a execução e comprometem a funcionalidade, é soberbo na Chiquitânia, começando com as suas famosas igrejas. A biblioteca pública é pequena, mas aconchegante. E até a casa de rações e serviços veterinários exibe artes de madeira. Mas andando um pouco mais longe do centro podemos encontrar algo ainda mais rústico, com nada menos de bom gosto. E a pintura da casa vizinha também surpreende. Estas maravilhas foram encontradas na zona oeste, nas proximidades da outra igreja, de São Francisco. No mesmo estilo da antiga matriz, esta foi construída em 1998, para comemorar 250 anos da fundação da cidade. Provavelmente, serviu como catedral temporária nos anos de reconstrução da igreja principal. A Plaza São Francisco é um pouco menor que a central, mas também tem boa pavimentação. E até exibe cabeça de algum homem importante. O lado sul da praça encosta na superquadra do estádio municipal, e duas formam a maior área verde dentro da cidade. Mas a pavimentação das calçadas desta praça representa uma ilha no oceano das ruas de terra. A zona leste também tem sua praça bem arrumada, Plaza Pueblo Novo. Sem igrejas e monumentos, mas também é um centro local. Com quadras esportivas e parquinhos infantis. E com bem movimentada casa de carnes, com algo mais interessantes ainda a sua esquerda. Os turistas são bem vindos por aqui, mesmo que quase não comparecem. Na próxima quadra mais um escritório, e o dono deste foi bem receptivo. Por aqui já há boas calçadas e os carros transitam pela pista pavimentado, então estamos voltando ao setor central. Ao norte deste, bem perto a antiga igreja, há grande área de lazer, na beira da represa Guapomo. Juro, em dia de sol não perderia oportunidade de nadar nestas águas. Mas a chuvinha recomendou outro caminho, buscar transporte para próxima cidade histórica, San Miguel, a menos de 40 km. A San Ignácio não tem um terminal de ônibus que junte todas as linhas interurbanas, isto não é nem bom, nem ruim, é uma realidade. Por um lado, não precisa de procurar tal terminal em algum canto afastado. Por outro, para saber horários tem que pesquisar bastante nas várias quadras deste tipo, que concentram escritórios (e mini-terminais) das numerosas empresas. Descobri, que haverá duas saídas de ônibus para San Rafael, às 14:30 e às 17:30. E que convém reservar as duas linhas para deslocamentos posteriores, já que continuam para meus próximos alvos, San Rafael e San José. E para San Miguel ir de táxi lotação, que sai do lado do mercado com bastante frequência. Já estava bem familiar com este pedaço de mercado, fiz umas compras, tomei café de manhã, usei internet e telefone... Não foi difícil achar este ponto, onde veículos 4 x 4 de 7-8 lugares aguardam seus passageiros. A direito há caixa que vende passagens e forma as equipagens. Às 11:30 já estava a caminho com este Toyota Ipsum azul que está no meio, pagando apenas B$ 12 (R$ 4). Editado Maio 5, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Maio 4, 2013 Autor Membros de Honra Postado Maio 4, 2013 (editado) Menos de 40 km de San Ignácio pela estrada de terra, quase uma hora de viagem. Anotei vestígios de transtornos recentes, na parte média do caminho. Pneus e troncos de árvores queimados empilhados no acostamento, três faixas de cinzas cruzando a pista. Aparentemente, alguns dias antes houve protestos com tentativas de interditar a estrada, mas agora está tudo tranquilo. O sol começa aparecer entre nuvens, mas isto pode ter várias consequências, inclusive de chuvas mais fortes na próxima rodada. Chegamos nesta pequena cidade, com 5-6 mil habitantes. Não há terminal rodoviário, mas escritórios das empresas de ônibus, não muito numerosos, estão todos na praça central, e não se espalham por diversas quadras, como na capital da província. A missão jesuítica também tem lugar certo na mesma praça, bem como o escritório de informações turísticos. Fechado para almoço nesta hora, é claro. E para visitar a igreja também preciso esperar um pouco, não há como atravessar corrego formado na rua neste momento, a chuva caiu justo no minuto de desembarque, nesta vez pesada. Então agora é melhor procurar um lugar para almoçar, aproveitando ascoberturas das calçadas perimetrais. Deu certo, logo encontrei um restaurante popular que serviu apenas uma opção de almoço típico, pato com guarnição mista e com salada, acompanhado de chicha. Adorei, e o preço também, ficou em B$ 17. Na saída, já esperado reencontro com sol, o tempo nesse dia mudava rápido. A vizinhança aqui é séria - autoridades locais. Inclusive a polícia. Criançada uniformizada segue para escola, a turma da tarde. Passando pelos prédios com pintura artística. No centro da praça há um abrigo estratégico, que ajudou bem quando a chuva começou. Só aqui há pavimento, e só para pedestres. As ruas da cidade nãso contam com concreto visto em San Ignácio. E esta via leva direto à igreja, primeira do objeto UNESCO neste meu roteiro. a imponente torre está um pouco do lado, à esquerda. Antigos prédios nos fundos da torre agora servem como escola de música para crianças de idade escolar. A troca de telhas da igreja está a todo vapor. A geleria lateral, impecável. Finalmente, ahei uma entrada e posso curtir o interior desta maravilha. Este canto está em restauração. O altar expoe centenas de quilos de ouro bem trabalhado pelo Mestre Antonio Rojas, que demorou desde a expulção de jesuítas em 1767 e até 1783. Falando em datas, esta missão foi fundada em 1722, a partir da vizinha San Rafael (segunda mais antiga da região), e a própria igreja construída sob comando di padre Martin Schmidt em 1766, com base em experiência obtida em obras asnteriores. De volta para esquina de transportes, no outro lado da praça. Em frente a esta escolinha deve passar o meu próximo ônibus (Fota UNIVERSAL, vindo de San Ignácio para San José) Na praça agora há mais galinhas do que visitantes... Mas a San Miguel será lembrada mais pela sua igreja monumental. Editado Maio 5, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Maio 5, 2013 Autor Membros de Honra Postado Maio 5, 2013 (editado) Mais um trecho de 40 km pela estrrada de terra, e já estamos em San Rafael. Hoje em dia é uma pequena cidade, ca. 2 mil habitantes. Há poucas soluções logísticas, basicamente 2 ônibus de empresas diferentes que circulam entre San Ignácio e San José e vice-versa. Desembarquei de um desses quase no fim do dia, ainda bem que sem chuva. Antes de anoitecer preciso conhecer a praça. Apesar de tamanho da cidade é bem arrumada, até melhor do que em San Miguel. A igreja está aqui perto, mas não há pressa de entrar. Recomeço com ponto central da praça. Monumento aos fundadores. Todo começou ainda no século XVII. A San Rafael foi uma das duas missões mais antigas no atual leste da Bolívia. E justamente a partir desta foram fundadas muitas outras ao redor. A famosa arquitetura das igrejas de madeira também foi criada aqui. Padre Martin Schmidt iniciou sua série de obras em 1742, criando este templo em San Rafael. E colunas talhadas em espiral surgiram aqui mesmo. O Campanário também foi erguido de mateira, com estrutura que aparenta mais leveza. Reparei que foi a única parte atacada por insetos, a sua conservação vai dar trabalho. Vista lateral do lado da rua. Nos fundos pode ser visto escritório e ponto de parada da empresa de ônibus que promete levar até San José de Chiquitos mais tarde (bem na esquina). Espaços da praça em frente à igreja são grandes e aconchegantes. Finalmente veio a chuvinha de plantão, é hora de conhecer o interior. Passei mais de uma hora nesse ambiente inequeсível e senti impressões profundas. A viagem ganhou alguma dimensão mística também. Acho que foi a mais importante visita desse gênero. Deve ser lembrado mais uma vez o papel histórico desta Missão. Merece muito respeito também a continuidade de funcionamento deste centro cultural de maisn de três séculos, na região tão pouco povoada. Despedindo com San Rafael bem tarde, a igreja está de portas abertas até esta hora. Editado Maio 22, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Maio 8, 2013 Autor Membros de Honra Postado Maio 8, 2013 (editado) Último trecho de terra nesta viagem, bastante longo (120 - 130 km). A passagem foi comprada logo depois de chegada, com horário "19:30 na oficina 20:00 salida". É uma prática comum nessa região, o passageiro tem que se apresentar meia hora antes de partida, seja ônibus em transito, ou no ponto inicial. Esta meia hora de espera choveu de novo, ficamos no abrigo do escritório. O ônibus chegou bem no meio do período de espera, às 19:45. cinco minutos para desembarque e embarque, e já deixamos o escritório para trás, 10 minutos antes de previsto, então vale a pena respeitar estes duplos horários. Mas não andamos muito longe, o ônibus contornou a apraça a parou na esquina oposta. Começaram operações de carga, o imponente bagageiro sobre teto foi bem aproveitado. Para ajudar nesta a chuva acabou. Muitos passageiros não perderam oportunidade de descer e comprar algumas comidinhas, serviço de espetinhos rolava bem ao lado. Um cidadão chamou atenção com sua aparencia e conduta. Estava bastante calibrado e junto com espetinho comprou mais uma lata de cerveja. Usava e abusava lanterninha, apontanto a indiscretamente sobre outras pessoas. Vestido de macacão estranho, estilo mecânico de carro, mas pareceu que de brincadeira, não para trabalho. Camisa social por baixo e boné reforçaram esta impressão. Falava portunhol pobre com sotaque pesado, pareceu norteamericano ou alemão. 20:15, agora, sim, ônibus tomou coragem e deixou pouco iluminada cidade, para enfrentar estrada na escuridão. Foram mais de 3 horas de chacoalhadas, arrancadas e paradas. Alguns locais de desembarque não aparentaram nenhum povoado por perto, pessoas desceram e caminharam para fora de estrada sem qualquer visibilidade. Uma das paradas foi provocada por aquele gringo de macacão, que urgentemente precisou urinar sobre roda dianteira de ônibus, brincando com sua lanterninha. Depois começoub a romcar na poltrona atrás da minha. Outra parada de desembarque, bem longa, alguns bolivianos desceram e auxiliar do motorista descarregava muitas bagagens da cobertura.No meio de tudo isso, o gringo de macacão acordou e saiu correndo. Se juntou a turma de bagagem, nesta vez a lanterninha fez bem. Ônibus partiu de novo, e o sujeito ficou. Nem entendi se ele estava viajando junto com aquelas pessoas, ou simplesmente se perdeu. Ele foi muito estranho, falava sozinho frases sem muito sentido, mas não parecia conversa com alguem. Ou acompanhantes dele foram discretos demais, pode ser também. Mais uma hora de estrada depois disso, e, de repente, começou asfalto. Logo chegamos em San José, atravessamos linha férrea em frente a trem que estava saíndo da estação. Desembarque em frente a estação, esta quadra tem muitos escritórios das transportadoras e algum comércio também. Fiz uma volta e não encontrei nenhum hotel ou alojamento, o jeito foi voltar e perguntar no guichê. Conforme foi indicado, tomei direção da praça central, de mototáxi (B$ 5). Cidade vazia, faltava pouco até meia-noite. O condutor mostrou primeiro hotel, "Victória" e esperou até abertura da porta, fiquei alí mesmo, por duas noites seguintes... Editado Maio 21, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Maio 21, 2013 Autor Membros de Honra Postado Maio 21, 2013 (editado) 9.04.13. Dia inteiro para conhecer esta cidade e suas proximidades, nada de chegadas e partidas. Começo destaque principal, herança jesuítica, fica em frente ao meu hotel. Faz parte do mesmo objeto da Lista UNESCO, que duas igrejas anteriores. http://whc.unesco.org/en/list/529 Mas o complexo aqui é maior e com fachadas de pedra. No caso da igreja central, apenas fachada, mas três outras construções têm estrutura de pedra também. Esta imponente linha de frente foi desenhada pelo padre Bartolomé de Mora e inclui (da esquerda a direita): capela (1750) fachada da igreja (1747) campanário (1748) casa missional (1754) é considerado que fachada desta igreja imita duas mais antigas - de São Miguel (RS) e de Trinidad (PARAGUAI), mas não atinge mesmo tamanho e mesmo nível artístico. A casa dos padres no século 20 virou um colégio público, e recentemente foi transformado em museu, o mais importante na região. Outro destaque é é visto nos fundos, a "nave temporária". Construído em 1725-30, simplesmente o mais antigo prédio do Leste da Bolívia. Bem vindos ao museu. Decorações do corredor e de algumas salas fetas em 1810 pelo artista Gregorio Villarroel. Os restauradores continuam trabalhando intensamente neste museu. Campanário visto do pátio. Relógio de sol fica bem no centro E funciona mesmo. Entramos agora na igreja. A estrutura é de madeira, mas bem mais simples em comparação com outras igrejas da época. Fica evidente que carpinteiros daqui eram menos criativos do que em Velasco, e nem contaram com mesma abundância de bom material. Mas o altar é muito competitivo, já que estamos comparando. Este conjunto ocupa lado inteiro da praça e só pode ser observado com tais ângulos. Em frente há muitas arvores, postes etc., atrapalhando a visão. Mais um fragmento marcante, a capela. Na própria praça central chamaram atenção as árvores "botelhas", prestigiadas em todas essas cidades. Parte da área estava em obras de melhoria. no ponto central está o monumento do glorioso fundador. E ao sul da cidade podem ser vistas montanhas escarpadas. Depois de visitar o Centro de Informações Turísticas, onde recebi bom mapa, vários folders e icas importantes, resolvi dedicar toda tarde a caminhada para montanhas, que prometia visita ao sítio arqueológico e boas vistas da região. E deu certo. Editado Maio 23, 2013 por Visitante Citar
Membros de Honra russo145 Postado Maio 23, 2013 Autor Membros de Honra Postado Maio 23, 2013 A força de pensamento positivo foi comprovada mais uma vez: o tempo melhorou bem pela primeira vez nesta viagem justamente na hora da primeira oportunidade de boa caminhada. Vamos, então para fora da cidade. Sentido sul, vetor é indicado pela fachada da missão jesuítica: da capela à casa dos padres, e adiante, adiante... Só primeira quadra depois da praça estava sem pavimento, nas outras apareceu concreto. Logo a cidade acabou, e o concreto da estrada continuava, já com aspecto de novinho. O término da área urbana foi marcado por duas figuras enigmáticas. Será que haverá criaturas vivas semelhantes, soltas no meio da floresta? Vista pela via lateral, com montanha Turubó nos fundos, a mais alta da região. E outras criaturas já aparecem por perto. 2,5 km de caminhada, como prometido. Mas no lugar do sítio arqueológico apenas fim de pavimentação e portaria do Parque Nacional. Vamos lá. É de graça, e não há ninguém por aqui mesmo... O Parque é convidativo. Mais 1 km e apareceu a entrada de verdade. De novo com acesso escancarado e nenhum funcionário ou visitante. A exposição se resume ea este conjunto de monumento e cabana. O Sr. Ñuflo de Chaves chegou a fundar cidade Santa Cruz aqui mesmo. Mas os gloriosos Bandeirantes e outros imprevistos forçaram a mudar logo, mais ao oeste. é bem explicadinho tudo sobre as suas expedições. a área é bastante ampla, com diversos marcos e com zonas de escavação. como esta e outra. continuando pela mesma estrada, a Vieja ficou para trás Nas próximos 2,5 km algumas curvas e rampas, subida da modesta serra (uns 300 m de desnível no total). as vistam abrem aos poucos. O mirante é bem identificado, ninguém passa lotado sem curtir o panorama. A metrópole Chiquitana está aos nossos pés. É fácil de enxergar o núcleo jesuítico, entre outras coisas. Cerro Turubó convida para outra caminhada, mas não será agora. E desta grande planície que cheguei ontem. Avançando mais 0,5 km temos outra atração, Vale de la Luna (mais uma na América do Sul!). As formações de pedra mais ou menos correspondem. Mas o horizonte continua mais atraente. aqui há uma trilha circular, que passa por pontos interessantes. Chega, agora tenho marcha de 7 km de volta à cidade, nesta vez sem parar e sem tirar fotos... Voltei com bastante sede, mas sem muita fome. resolvi jantar no restaurante mais fino junto à praça central, com ares franceses. experimentei ravioli com folhas de coca e gostei, bem diet. Dormi muito bem, mais uma vez no hotel Victóia, visto aqui do pátio menor da missão. ficou por B$90 cada noite, apto. individual com ducha elétrica e TV Depois de terminar esta obra na frente, será mais aconchegante ainda. E os donos são gente fina, recomendo. No dia seguinte fui para fronteira, de lotação via Roboré... Citar
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