Membros de Honra mcm Postado Abril 11, 2013 Membros de Honra Postado Abril 11, 2013 Depois que conhecemos Balneário Camboriú e arredores, estabeleci que, assim que houvesse promoção pra Navegantes, iríamos conhecer o restante do litoral norte de Santa Catarina, até São Francisco do Sul – terceira cidade mais antiga do Brasil. Assim fizemos. Agora em março voltamos a SC e percorremos o litoral de Navegantes até São Francisco do Sul. Na verdade, esse plano tinha mudado um pouco, porque rolaria um Festival da cerveja em Blumenau e essa até era a ideia de curtirmos a sexta-feira. Mas acabamos achando que ficaria apertado demais e mudamos os planos. Fizemos bem, seria pouco tempo mesmo. A Gol ainda cancelou o voo direto noturno que tinha do Rio pra Navegantes uns meses antes (passagem promocional é sempre com meses de antecedência) e acabamos chegando tarde da noite na sexta-feira. Fomos direto pra Penha, onde pernoitamos. Aliás, Pousada Rota do Sol: excelente custo-benefício por 100 pratas. Pertinho do Beto Carreiro. Seguimos cedo pela manhã para São Francisco do Sul, mas com um monte de paradas programadas pelo caminho. Segue então a lista dos lugares onde fomos parando para conhecer pelo caminho: Praia da Armação (Penha) – Tem uma área calçada que a galera caminha de frente para a praia, que é interessante. Praia Central (Balneário Piçarras) – Mais urbanizada, tinha um molhe por onde andamos. Praia do Grant (Barra Velha) – Constava que era a praia mais interessante de Barra Velha. Achei não. Tem a ilha de Canasviera logo em frente. Paramos muito rapidamente por lá. Pedras Brancas e Negras (Barra Velha) – Para mim foi o lugar mais interessante do trajeto, sobretudo pela bela vista que tinha de lá. Pedras brancas e negras, literalmente. À esquerda tem a Praia do Sol, que meu pareceu mais interessante que a do Grant (mas isso é de gosto de cada um). Além disso, tinha um bar muito bem localizado (Bier Coast), onde passamos na volta para conferir (naquela hora da manhã estava fechado). Cruzeiro dos Náufragos / Estátua de Iemanjá (Barra Velha) – Fica do lado da Praia Central e tem esse nome por conta de um naufrágio com combatentes da Guerra do Paraguai. O bacana do lugar é a estátua de Iemanjá. Aliás, tem outra estátua logo adiante, mais “voluptuosa”, digamos... Ponte Pênsil (Barra Velha) – Essa já fica lá pra dentro da lagoa, pegamos um caminho de terra entre a lagoa e o mar. Achei interessante. As praias, via de regra, não nos atraíram muito. Talvez fosse coisa do dia – fez sol de manhã, mas o tempo foi fechando continuamente rumo ao norte. Em São Francisco do Sul exploramos o centro histórico para cima e para baixo. É relativamente pequeno, com toda a área facilmente podendo ser percorrida a pé. Tem o Mercado, a Igreja Matriz, a Praça Getúlio Vargas, alguns decks. E tem a bela e relaxante Baía de Babitonga. A ilha de SFco do Sul é bem grande, para você ir para as praias tem de pegar estrada. Mas o centrinho é pequeno e aconchegante. Não vi agito noturno no fds que dormimos por lá. A principal atração da cidade, além de curtir as construções históricas, é o Museu Nacional do Mar. O museu conta com grande coleção de barcos e miniaturas, conta a história da navegação, de navegadores, dos barcos feitos no Brasil e ainda tem uma parte dedicada ao Mestre Amyr Klink. Infelizmente (muito infelizmente!) o barco em que ele remou o Atlântico desde a África até o Brasil não estava em exposição naquele dia. Eu me lembro de ter lido o livro sobre essa aventura (100 dias entre céu e mar) ainda adolescente, o que certamente atiçou de alguma forma um espírito aventureiro viajante em mim. E cravou o nome do Amyr na minha lista de autores a ler. Felizmente deu para curtir todo o restante da parte dedicada ao Mestre, inclusive rever parte de um emocionante documentário feito pelo GNT. Interessante que eu havia terminado de ler o último livro do Amyr (Linha D’Água) semana antes. Uma das coisas de que eu me lembrava do livro era sobre a diversidade brasileira quanto à fabricação de barcos. Esse é um ponto que você vê muito bem no museu. Se você tem muito interesse pelo assunto, pode ser um programa de horas. Para o público médio, o próprio museu indica que a visita é coisa de 40 minutos. Depois de mais passeios pra lá e pra cá pela cidade, paramos no restaurante Portela pra curtir um pouco do fim do dia e saborear umas Opas. No domingo passeamos muito pela manhã e depois fizemos o passeio de barco (R$ 20) pela Baía. É interessante, dura umas 2,5 horas, passa por algumas ilhas e para numa delas. Como o tempo estava bem fechado e até friozinho, ninguém se arriscou a mergulhar. Outro passeio legal é ir no Forte Marechal Luz (R$ 2). Eu gosto de Fortes porque geralmente têm vista privilegiada. Não é diferente, lá de cima você vê o oceano e a Baía, praias e etc. O forte em si tem poucos atrativos. No domingo à tarde percorremos algumas praias de SFco do Sul. A mais interessante me pareceu a Prainha, com boas ondas. Chovia forte na hora em que estivemos por lá, então nem deu pra parar. A Praia da Enseada é toda urbanizada e bem movimentada, fica perto da Prainha. A Praia do Forte fica logo ao lado do Forte Marechal Luz e me pareceu interessante. Se eu fosse curtir alguma praia (não era o foco da nossa viagem), escolheria a Prainha. Na volta ainda paramos no Bier Coast, em Barra Velha, onde curtimos um showzinho bacana antes de seguir de volta pra Navegantes e, em seguida, Rio. E assim foi mais um fim de semana pra guardar na memória. Citar
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