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ROTEIRO: VIAGEM DE SÃO PAULO/SP À FORTALEZA/CE

De 26/12/2008 a 17/01/2009

 

Olá pessoal, irei relatar como foram minhas últimas semanas de férias e o início de uma viagem nada programada, com todas as recomendações para quem pretende viajar tantos quilômetros de forma segura.

Segue o roteiro detalhado de nossa viagem: saímos no dia 26 de dezembro de 2008 de São Paulo/ Capital, partimos para Dutra, sentido São José dos Campos, seguindo até Volta Redonda, já no Estado do Rio de Janeiro. Na Dutra, antes de entrar em Volta Redonda, terá um acesso a Salvador. Muitos já conhecem essa região em virtude do alto fluxo de veículos, os quais trafegam confortavelmente em contrapartida ao pagamento da tarifa de pedágio cobrada pela concessionária responsável pela via. Asfalto impecável, condições satisfatórias de manutenção da pista, fiscalização, opções de lazer, segurança, eis o eixo São Paulo – Rio de Janeiro.

Chegando a Volta Redonda, um pequeno transtorno, já que antes do acesso à BR-393 (conhecida como “rodovia do aço”) é necessário passar pelo perímetro urbano da cidade e pelo centro também, que é muito movimentado e desenvolvido devido ao grande número de indústrias ali concentradas.

A BR-393 é privatizada e encontra-se em ótimo estado de conservação.

Por esta via, desviamos parte considerável do Estado do RJ, aproximando-se da divisa com o norte do Estado de Minas Geras. Já na cidade de Além Paraíba, adentramos em MG, estado com o maior número de municípios do território nacional.

Não obstante a dimensão territorial do estado e sua riqueza geográfica, é patente a má distribuição de renda em diversos municípios, inclusive próximos da capital.

Ao chegar na BR-116 (ou Rio-Bahia), a falta de estrutura nas rodovias é notória. Neste trecho, passamos pela ponte do rio Muriaé, que ficou recentemente submersa pelas torrenciais chuvas que atingiram o local, além de ser cenário de graves acidentes.

Passando por Caratinga, após percorrer cerca de 920 km, chegamos, enfim, a nossa primeira parada, a cidade de Governador Valadares. Extremamente desenvolvida e bem estruturada, assemelha-se a qualquer capital, com opções de hospedagem, turismo, lazer, transporte (inclusive aeroporto). Chegamos por volta das 18:00, horário de verão e procuramos um local para pernoitar. Entramos na cidade e fomos até o centro, onde encontramos o Hotel Pedra Negra. Recomendo por seu ótimo atendimento e conforto, todavia, o valor da diária não é muito acessível, mas a estrutura compensa, conforme a possibilidade e necessidade de cada um. Ao amanhecer, tomamos um delicioso café da manhã com frutas, cereais, típico pão de queijo mineiro, bolos e biscoitos caseiros, realmente uma grande variedade (eu diria o mais completo da viagem!) e seguimos pela estrada, sentido Teófilo Otoni.

Ao se aproximar das mediações do Vale do Jequitinhonha, a pobreza da região é visível. Os habitantes dos municípios de Catuji, Padre Paraíso e Itaobim vivem, lamentavelmente, a margem da sociedade, dependentes de ínfimas quantias doadas pelos motoristas e turistas que ali transitam esporadicamente.

Após presenciar a dura realidade das crianças e adolescentes da região, seguimos até Divisa Alegre, última cidade de Minas antes da divisa com o estado da Bahia. Quilômetros adiante, chegamos na primeira grande cidade do Nordeste, qual seja, Vitória da Conquista.

Neste trecho, nos deparamos com os aspectos característicos do Sertão Nordestino, tais como: a estiagem, o péssimo estado da vegetação, o clima, o abandono dos animais. Além dos fatores naturais, também contribuem para a degradação da região a ausência de estrutura nas vias rodoviárias e nos acessos aos municípios afastados. As estradas são destituídas de qualquer sinalização, manutenção nos buracos, acostamentos, bem como grades protetoras para animais, o que torna a viagem um perigo constante.

Os animais subnutridos são entregues a sorte, sem qualquer proteção e, camuflados pela mata, atravessam a rodovia e ocasionam acidentes.

O calor incessante e a seca predominaram ao longo da viagem até nossa próxima parada, em Feira de Santana-BA. Sem horário de verão, o sol se esconde mais cedo, razão pela qual chegamos já ao anoitecer em busca de uma estadia. Próximos do perímetro urbano, fomos abordados por uma espécie de “ciclista aliciador” de uma singela rede de hotéis, que indicou o Hotel Imperador. Devido ao extremo cansaço após quase 960 km de viagem, paramos neste local, humilde em suas instalações, porém aconchegante para algumas horas de sono. Ansiosos para chegar ao destino no dia seguinte, acordamos cedinho, sem aguardar o serviço de café.

No estacionamento do hotel, fomos informados por turistas paulistas da existência de uma balsa na cidade de Serrinha-BA. Trata-se de uma parte do Rio São Francisco, cujo trecho já possui uma ponte, no entanto, talvez por interesses políticos, ainda não foi inaugurada. Em razão deste empecilho, a pequena travessia é realizada por balsa, sem muita estrutura e precariedade no atendimento. Demora cerca de 20 minutos, além do intervalo entre as balsas, o que acabou atrasando a viagem.

Antes de atravessar pela balsa, paramos numa lanchonete especializada em café da manhã e produtos típicos, o dono era judeu, super reservado e o local impecável, muito higiênico e organizado, o que chamou a atenção, já que era raro encontrar ambientes assim na beira de estrada, ainda mais no interior da Bahia.

Saindo da balsa, a BR-116 passa a ser denominada de “Rodovia Santos Dumont”, até Fortaleza/CE.

Este trecho do sertão baiano merece especial atenção pela grande extensão de sua área, praticamente deserta e sem qualquer cidade, acompanhada de um calor escaldante e a escassez da vegetação. Após percorrer uma certa distância, surgem algumas cidades e, em meio a povoados, não poderia deixar de destacar uma grande descoberta, a cidadezinha de “Quijingue”. É a cidade natal de um colega de faculdade, o Enaldo, grande profissional e aspirante à comédia como todo bom nordestino. Constatei que ela existe efetivamente, não só no mapa!

Quijinge a parte...rs...seguimos rumo a divisa com Pernambuco, surgindo mais uma curiosidade, o município de Ibó da Bahia e, após a divisa, o mesmo município, só que pertencente a outra localidade, o “Ibó de Pernambuco”. É uma pequena cidade que fica situada entre as divisas da BA e PE.

Optamos por prosseguir pela BR-116 e não desviar por Petrolina e Juazeiro em razão do alto índice de assaltos nesta região.

Já no estado de Pernambuco, passando por poucas cidades, dentre elas, a mais conhecida por grande taxa de criminalidade, Salgueiro.

Finalmente, adentramos na divisa do Ceará e passamos por boa parte de suas cidades do interior, como Milagres, Icó, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Russas e Itaitinga.

O último dia foi exaustivo, quase 14 horas contínuas na estrada, para chegar ao destino final, a capital do estado. Foram 3 dias e três noites de viagem até 28 de dezembro de 2008, que sucederam sem maiores imprevistos, chuvas, acidentes ou qualquer fatalidade. Sãs e salvos, prontos para passar a virada de ano no aterro da Praia de Iracema e acompanhar a emocionante queima de fogos.

Passamos 17 dias em Fortaleza e conhecemos diversas praias da região, como Praia do Futuro e Canoa Quebrada.

Partimos no dia 13 de janeiro de 2009, com mudança de planos e roteiro. Decidimos retornar pelo litoral nordestino para conhecer melhor o outro lado da região.

Não adentramos no estado do Rio Grande do Norte e seguimos pela BR-116 até a cidade de Icó, onde pegamos a BR-230, já na divisa com Paraíba.

De pronto, percebemos a diferença de clima entre o sertão e o litoral, a saudade da brisa das praias cearenses se juntava com a vontade de conhecer a costa litorânea da parte sul do território.

Indo pela BR- 230, sentido Campina Grande, conhecemos um pouco do estado da Paraíba, cidade acolhedora, apesar de passar somente pelo seu interior, os nativos com aquele sotaque peculiar são educados e atenciosos.

Após a passagem transitória por Paraíba, passando pelo acesso a Campina Grande, mudamos para a rodovia BR-104.

De Campina Grande, fomos até Caruaru-PE, conhecendo o extremo oposto do estado que passamos na viagem de ida. Já era tarde quando paramos para descansar no Hotel Central, local demasiadamente barulhento e movimentado por sua localização. Defronte ao hotel, situado bem no centro da cidade, havia um posto policial e um “cantinho da tapioca” com carro de som nas alturas. Não recomendo a comida oferecida pelo hotel, quanto à comodidade, para uma única noite, foi bem agradável, apesar do transtorno sonoro. O café da manhã compensou o lanche, muito organizado e variado, com pratos típicos nordestinos, como o conhecido “beiju”.

Saímos cedinho em direção a Maceió- AL, nosso destino de parada e não apenas de passagem. Após percorrer quase 200 km, chegamos na hora do almoço na capital de Alagoas. Entramos na cidade, passamos pelo centro, no sentido das praias, sem ter um destino concreto. Ocasionalmente, pegamos a avenida que beira a costa do mar e onde se concentra o cais do porto e muitos prédios comerciais. Como toda praia do centro, é imprópria para banho, motivo pelo qual fomos até uma praia mais afastada da área central.

Próximo a cidade de Marechal Deodoro, paramos na praia do Francês. Muito badalada e conhecida pela prática de ultraleve e outras atividades marítimas, como banana boot e caiaque, estava bem movimentada, com muitos turistas estrangeiros. È organizada com barracas, porém nada comparável a estrutura da praia do Futuro em Fortaleza. Possui uma linda paisagem natural, envolta a muitos coqueiros e morros.

Depois de algumas horas de sol quente e sem muita brisa, paramos num restaurante de comida mineira caseira de excelente qualidade.

Então, seguimos viagem rumo a Aracajú-SE. Pegamos um trecho de rodovia estadual ainda em Alagoas, cuja vantagem foi a ausência de caminhões, o que facilitou o fluxo. Depois, entramos na conhecida BR-101-Nordeste.

Assim como a BR-116, é extremamente deficiente em sua estrutura, com pista única, irregularidades no asfalto e alto tráfego de caminhões pesados e lentos que dificultam a visualização dos buracos nas pistas e causam trânsito em trechos de subida de serra, além de aumentar o risco de acidentes nas ultrapassagens. Ademais, possui inúmeros trechos de obras de duplicação, com pistas interditadas ao longo do dia.

Rapidamente, já estávamos no pequeno estado de Sergipe e, em seguida, em sua capital. Beirando a BR-101, o acesso à capital é rápido e facilitado, porém já estava escuro e nos perdemos dentro da cidade até encontrar uma estadia. Pasmem, após rodar alguns quilômetros, pegamos um longo congestionamento no centro de Aracajú, para não perder o costume do caos do trânsito em São Paulo. Pela primeira vez, dormimos numa cidade litorânea e tivemos dificuldade em encontrar vagas. Paramos em dois hotéis no centro e não obtivemos êxito, além do abuso no valor da diária, não proporcionavam qualquer estrutura. Tivemos que seguir no sentido das praias, onde havia grande concentração de hotéis luxuosos e pousadas próximas da avenida principal. Após algumas tentativas frustradas, encontramos a Pousada Yasmin. Valor nada acessível, mas com ambiente familiar e bem equipada. Não deixou a desejar a nenhum hotel do seu nível, além da ótima localização. Em razão da alta temporada e da grande procura, as tarifas estavam com valores consideráveis. Aproveitamos o ensejo para conhecer a orla, que dispõe de muita segurança, com ostensivo da polícia militar e delegacia especializada ao turismo, muitas opções de lazer, gastronomia, atividades físicas ao ar livre, casas de shows, parques infantis, entre outros atrativos.

No dia seguinte, após um leve café da manhã na pousada, ocorreu um imprevisto: ao sair de Aracajú e procurar o acesso à BR-101, nos perdemos novamente e, ao solicitar uma informação ao funcionário de um quiosque da praia, ele disse que no caminho em que estávamos seria mais conveniente seguir até a cidade de Estância-SE. Porém, o acesso só era feito através de uma balsa. Ao contrário da primeira, esta parecia mais estruturada, com cobrança de pedágio e mais suporte técnico. Durante a travessia, tudo transcorria normalmente, quando o motor do rebocador parou de funcionar. Como a balsa não estava ancorada, ficou a deriva no mar e boiou por inércia, colidindo-se contra a coluna de uma ponte que estava sendo construída. O pânico foi total, já que ninguém informava a dimensão do dano e os riscos da colisão. O desespero tomou conta, surgindo muitas especulações, alguns diziam que a balsa afundaria e não tinha colete salva-vidas para todos tripulantes, outros que a pilastra de concreto desabaria na plataforma da balsa. Foi um tumulto generalizado a procura de coletes e, os mais sensatos, em busca de explicações dos encarregados. De repente, apareceu um repórter local colhendo depoimentos e um cinegrafista amador registrando as cenas de descontrole das pessoas. Parece até enredo de filme, mas até chegar uma informação concreta do responsável, esta foi a situação. Após muita angústia, o rebocador de apoio prestou auxílio, manobrando a balsa até o outro lado do mar. Um episódio lamentável e mais uma demonstração de descaso das autoridades públicas.

Depois do susto e abalo emocional, voltamos para a BR-101, rumo à divisa com a Bahia. Passamos pela cidade de Alagoinhas, já no estado baiano. Prosseguindo pela BR-101, entramos em Feira de Santana e mudamos de rodovia, entrando na BR-116.

Trafegando pela Rio- Bahia, fomos até Jequié, município onde pernoitamos. Uma típica cidade do interior, com pracinha, igreja, cemitério, tudo nas proximidades. Chegando ao local, nos hospedamos no Hotel Bizzon, no centro de Jequié. Espaço confortável, bem amplo, fora dos padrões da cidade, além de bem localizado e valor acessível. Situado em frente a “ponto de encontro” da região, numa praça arborizada com vários quiosques que servem variedades de lanches, pizzas, crepes, hot-dogs, churros, sorvetes, tapioca, entre outras guloseimas.

Descansando na pacata cidade de Jequié, seguimos pela BR-116, em direção a Vitória da Conquista. Ainda pela BR-116, mudamos os planos e seguimos rumo ao Sul de Minas. Ao passar pela divisa entre BA e MG, decidimos entrar no acesso a Salinas e Montes Claros pela BR-251.

Destaco este trecho pelas péssimas condições da rodovia e afirmo sem hesitar que foi o pior da viagem. È uma parte totalmente isolada e sem qualquer assistência, seja um posto rodoviário, telefones de emergência ou mesmo refúgio. Longo trecho em declive e aclive no meio da Serra do Espinhaço, é um sobe e desce” infinito, em meio a curvas sinuosas e perigosas e buracos nos dois sentidos das pistas. Digo mais, não buracos, são verdadeiras crateras no asfalto, sem nenhuma conservação, placas de sinalização cobertas por vegetação e deterioradas pelo tempo. O risco na ultrapassagem é constante, aliado a distância entre as cidades, cujos acessos que são afastados da rodovia.

Apesar dos riscos, a região é coberta de vales e montes, contemplando uma bela paisagem da natureza e terra fértil, com um clima serrano e sossegado.

Até chegar na principal cidade, Montes Claros, foram momentos de apreensão a cada buraco e ultrapassagem. Quando parecia que as condições estavam mais favoráveis, o rápido trecho de recapeamento desaparece, ressurgindo as crateras, que só se proliferavam em razão das recentes chuvas.

No final do dia, entramos na BR-135 e aproveitamos para percorrer mais alguns quilômetros no horário de verão e pernoitar em Curvelo.

Antes de chegar na cidade referida, passamos por um trecho perigoso e com chuva, sem qualquer visibilidade e condições mínimas de tráfego.

Em Curvelo, encontramos um excelente hotel, o Center Minas, provavelmente o mais conceituado da região. Diferente de algumas cidades turísticas, o valor da diária é bem alto, porém o serviço é de ótima qualidade. Sem qualquer observação ou crítica, o melhor de todos que passamos.

Alguns quilômetros perto da Capital, fomos até Belo Horizonte para acessar a BR-381, conhecida como Fernão Dias.

Pegamos alguns trechos com chuvas passageiras, mas nada que comprometesse o tráfego. Na Fernão Dias, a viagem foi mais tranqüila pelas perfeitas condições da via, pista duplicada nos dois sentidos e justo valor na tarifa do pedágio.

Seguindo até Extrema, última cidade de Minas Gerais antes da divisa com SP para, enfim, chegar ao nosso ponto de partida no dia 17 de janeiro de 2009.

Ao passar pela cidade de Atibaia, na Serra da Cantareira, pegamos uma chuva muito forte, com aquaplanagem e queda de raios a todo instante, o que prejudicou a visibilidade e nos fez redobrar a atenção.

De Atibaia, Mairiporã e Guarulhos, foram segundos comparados aos quase 7.000 km percorridos nos últimos vinte dias de trajetória.

Apesar da falta de planejamento de nosso roteiro, espero que as informações sejam úteis para todos que adoram ousar, se aventurar, sair um pouco do cotidiano, passar por experiências novas, fazer valer uma vida que é tão efêmera, aproveitando intensamente os momentos e sempre buscando algo positivo.

Só conhecendo de perto o patente contraste de diversas regiões, para encarar a desigualdade social de maneira tão explícita, desde geografia ou mesmo na vegetação, passando pelo drama da miséria no Vale do Jequitinhonha, a famigerada seca no Nordeste, o calor excessivo do sertão baiano, o descaso das autoridades nas rodovias federais do interior de nosso país, entre outros problemas que só serviram de indignação e incentivo para providenciar mudanças e acreditar num futuro melhor.

  • 2 semanas depois...
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HOLA DEDEIAZINHA , AGRADEZCO LA VALIOSA INFORMACION DE TU VIAJE ,DISFRUTE MUCHO DE TU RELATO, VIAJE EN QUE TENIA PENSADO HACERLO ALUGANDO UN CARRO EN FORTALEZA E IR HASTA RIO DE JANEIRO.......PERO DESPUES DE LEER TU RELATO CAMBIE DE IDEA Y PIENSO HACERLO EN BUS ENTRE CIUDAD Y CIUDAD Y APROBECHANDO LA LARGA DISTANCIA DE LAS MISMA PERNOCTANDO EN ELLOS........SO QUE TERMINASTES CON MI ESPIRITU AVENTURERO RSSSS.

GRCIAS AXMAR

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Pensei que ninguém teria paciência de ler meu "breve" relato rs, agradeço a atenção de todos que leram na íntegra...

A intenção foi descrever a realidade das rodovias, realmente tem seus perigos, porém é uma experiência única que recomendo, desde que seja feita de forma planejada.

De ônibus, com certeza é mais seguro e confortável para o passageiro, no entanto, também observei que os motoristas utrapassam de maneira imprudente e se arriscam muito, talvez por conhecerem melhor os trechos da estrada.

O principal inconveniente é a falta de liberdade para desviar o caminho (itinerário) e conhecer as belezas do nordeste, já que as rodovias que beiram a costa litorânea são estaduais.

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Por incrivél que pareça conheci uma pessoa que pode competir comigo no quisito BRs. O que posso dizer da Deinha é que isso sim que é espirito de coragem e de não passar vontade rs... HÁ conheço a pouco tempo e sei que é uma pessoa maravilhosa. No que posso dizer da viagem é que por ter um conhecimento em logistica e ter trabalhado 7 anos no ramo de transporte, posso dizer que esse roteiro que ela fez e nas condições cabiveis, se essa viagem fosse feira há 3 ou 4 anos atras seria perigosa. Nas quais as condições de pista sentido Rio - Bahia era pessimo. Deia você foi corajosa e persisnte gosto de pessoas assim parabéns e relatar uma viagem como um diario dando dicas de locais isso foi otimo irei repassar as suas informações para frente.

 

PARABÉNS!!!

 

Bjus do Thi

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Oi Dedéia

 

O que escreveste, eu faria dobrado e qualquer magrão que lesse meus relatos de indiadas em bus pelo país iria bocejar e pensar q sou louco......

 

Outra questão q tem q ser levantada aqui é o lance dos restaurantes à beira de estrada no N e NE.....pode ser um muquifo caindo aos pedaços, com barata no chão, mas cobram preço da Graal....fora q a qualidade da comida deixa a desejar.....vou ver se tomo jeito e compro uns biscoitos integrais e levo na indiada concurseira q farei mês q vem......aquelas bolachas integrais com castanha, aveia, etc saem mais barato q comer enrolado de salsicha ou o croquete viagem sem volta ao banheiro....em 2006 paguei o preço ao acumular porcarias nas minhas entranhas ao longo da viagem entre Natal e Brasília e então passar pelo limite da Chapada Diamantina, ao invés de apreciar a paisagem, ficar dentro do banheiro fedido do busão.........pior q a viagem como um todo não foi ruim, mas.....

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Butch, já que tem tanto conhecimento neste ramo, poderia relatar suas aventuras e algumas dicas, deve ter muitas histórias p/ contar :-)))

Acho que deveria dividir aqui com o pessoal suas aventuras mais do que radiciais, essas sim, valem a pena transmitir.

Foi muito gentil ao se expressar e reconhecer minha coragem, agradeço o comentário e espero que as informações sejam, de fato, difundidas...Obrigada! :wink:

 

Agora o Gaúcho menosprezou meu relato, poxa...rs...brincadeira, realmente esqueci deste detalhe, a alimentação é péssima nestes postos beira de estrada, sem a mínima estrutura. Eles cobram um absurdo e exploram os turistas, já que a maioria não estoca alimentos e acaba ficando sem opção. Deveria ser algo tabelado e não ficar ao critério subjetivo do vendedor. Lembro que parei numa lanchonete de posto e serviram uma água numa garrafa reciclável de refrigerante com rótulo e tudo, imagina a fonte...rs...e o valor cobrado, nossa, cancelei o pedido, sem contar na falta de higiene das atendentes e dos "sanitários" (detalhes a parte). No mais, gostei do comentário realista e bem analisado!

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Gatinha, por q pensas que nao dei a mínima para o teu texto???

 

Por isso q postei aqui, porque essas coisas q passaste eu passei bastante.....e te admiro, tu sendo uma guria numa situação social melhor, mas se aventurar de busão pelo país...poucas fazem isso......parabéns!!!

  • 2 semanas depois...
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Olá, tudo bem! pensei que louco, iguais a mim, eram poucos! opa! achei mais um! ka,ka,ka,ka!! achei interessante este teu roteiro, agora num sei porque vç teve que passar pelo rio de janeiro? seria muito mais interessante vç pegar o interior ai de sp, vindo por franca e ribeirão, ficava com certeza muito mais perto, de lá vç ia até montes claros em minas, vitoria da conquista, ba, e feira de santana, ficaria muito mais perto. Em relaçao a fortaleza, poderia me dizer o que mais gostou lá? ficaria grato se me disesse alguns pontos turisticos, e curiosidades de lá. tou indo estes dias e vou ficar 4 ou 5 por, lá, desde já te agradeço!!

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Olá! Adorei o post, eu e minha esposa queremos fazer esta viagem também!! Somente algumas dúvidas: 20 dias dá pra curtir bem de são paulo a fortaleza, e depois ir descendo até salvador, indo pelas praias e curtindo, ou serão necessários mais dias??? Outra coisa, pelo que vi no mapa, o que vc acha que vale mais a pena: pegar mesmo a 116 após feira de santana, ou será que a br 110, que inicia após Alagoinhas, passando por paulo afonso, e pegando a BR 316, indo até salgueiro?? neste caso andaríamos uns 200 km a mais, mas desviaríamos as duas balsas que vc comentou, que parece mais uma aventura que não faz parte do pacote né? Mais uma dúvida: a Fernão Dias será que vale a pena pegar? Neste caso iríamos até BH, depois a rio bahia. O que vc acha?? obrigado pelas dicas e aguardo ansiosamente uma ajuda!!!

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