Floripa, Bombinhas, Pomerode, Urubici, Guarda do Embaú FEV/MAR2013 - Continuação

[LeNog]

No Mochileiros li ótimos relatos. Aqui incluo o que me pareceu ao percorrer esses locais, fazendo trilhas. Depois do relato já postado de Floripa, onde fomos em fins de FEV 2013, posto sobre as outras localidades.

BOMBINHAS: Em Floripa procure na rodoviária a viação Navegantes, ou a Rainha ou a Catarinense, nessa ordem, e compre passagem pra Porto Belo. Pesquise antes os horários nos sites. Nos finais de semana diminui a oferta de horários. A viagem é um pouco demorada, pois o ônibus passa por diversas localidades e embaraca/desembarca passageiros pelo caminho. De Porto Belo para Bombinhas há ônibus urbano (R$3,00), na prória rodoviária de Porto Belo, onde vc saltará.

Bombinhas: muuuito lotada nessa época, não gostei.

Hotel: Fiquei na Pousada Mar Azul, na rua Parati 564, a R$ 130 o casal. Boa pousada e nova (ainda nem estava na internet). Café a partir das 8h. Internet não pega nos quartos, tendo que ir até o saguão da pousada. Na hora de pagar a máquina do cartão de crédito não funcionou, devido a ser por rádio (isso ocorreu esta vez e mais uma, em toda a viagem, devido a estas máquinas por rádio). Prepare-se se isso ocorrer. No meu caso eu tinha dinheiro, mas sempre é um transtorno.

Trilha: Fiz a de Zimbros. Para chegar até a praia é chato, pois ou vc espera o ônibus urbano, paga R$ 3 e vai até a praia de Zimbros, ou caminha até lá. Nós caminhamos, mas não é agradável, pois passa por áreas urbanas e por estradas. O início da trilha é detonado, sem muita vegetação. O melhor é o trecho final, principalmente a última trilha, que termina na praia Vermelha. A trilha está totalmente erododa, sulcada por sucessivas passagens de motos. Acho que deveria ser proibido tráfego de motos, pois a erosão está causando enormes estragos. Isso torna a trlha mais complicada, mas fiz de sandálias, sem problema. Se chover antes ou dirante deve ficar muuuuito escorregadia, portanto evite.

Praias urbanas: a melhor é a de 4 ilhas. Não gostei das demais.

História: O museu do Homem do Mar é muito show, vale a pena visitar. Não abre segundas feiras, nos outros dias só depois das 14h, e custa R$8/pessoa.

POMERODE: De Bombinhas peguei o ônibus urbano para Porto Belo e de lá a viação Praiana (mesma do ônibus urbano) para Itapema (também poderia descer em Itajaí). Na rodoviária de Itapema comprei passagens, pela viação Catarinense, para Blumenau. Na rodoviária de Blumenau comprei, novamente pela Catarinense, passagem até Pomerode. Saido do Centro de Blumenau (não sei exatamente de onde, teria que se informar e descer do ônibus antes de chegar na rodoviária) tem m ônibus da viação Volkmann que tem mais horários para Pomerode e deve ser mais barato.

Hotel: Ficamos na Pousada do Max, a R$ 120/casal. Descendo na (muito pequena) rodoviária de Pomerode pergunte onde fica esta pousada, pois é muito perto e dá para ir a pé fácil. Da pousada vá até o portal turístico e pegue os mapas da cidade, que são bons, mas um deles, sobre a rota do enxaimel, não está em escala e engana muito quanto às distâncias.

Chopes: Pomerode tem uma fábrica e bar anexo a ela. Só abre depois das 19h. Excelente chope. Nos bares e restaurantes locais se bebem ótimos chopes produzidos nas cidades da região. Todos maravilhosos. Nossa estadia se dedicou mais a provar os chopes recém produzidos, que têm outro sabor !

Trilha: A rota do enxaimel passa por área meio urbana meio quase rural. Não é tão interessante, mas não custa fazer. Fizemos a pé, mas talvez seja melhor fazer de bicicleta. No portal turístico, próximo à Pousada Max, pode-se alugar a R$2/hora. Também existe uma pousada em Pomerode (esqueci o nome) que aluga, ao mesmo preço. A estrada de volta dessa rota não é pavimentada e, com o movimento de veículos, se “come” muita poeira. O trajeto não é sombreado, portanto se proteja do sol forte.

História: Visitamos o Museu do Imigrante, que é bem pequeno mas serve para matar o tempo.

URUBICI: de Pomerode não tem ônibus direto para Urubici. Poderíamos voltar para Blumenau, mas pesquisando os horários preferimos pegar o ônibus da viação Catarinense e ir de Pomerode para Indaial. Aproveitamos a noite em Indaial para comer uma boa massa e tomar os maravilhosos chopes da região. Dormimos no hotel mais perto da rodoviária (bom e R$ 100/casal), pois o ônibus da Catarinense para Lages sairia no dia seguinte às 6:30h. O hotel tinha café a partir das 6h e deu tempo de tomar, antes de viajar 4h até Lages. De Lages pegamos o ônibus da viação Nevatur (também tem a viação Reunidas) para Urubici.

Hotel: Ficamos na Pousada Arco Iris, a R$ 90 o casal. O café da amanhã é às 7:15h, mas no dia que fomos embora pegaríamos o ônibus muito cedo e a proprietária, muito gentilmente, antecipou o café, sem que tivéssemos sequer solicitado. Peça ao motorista do ônibus para parar na pousada, pois ela fica bem antes da “rodoviária” (que é um local de venda de passagens, dentro de um bar)

Trilhas: Pegue os 2 mapas no posto de informações turísticas, pois são bons e o ajudarão a se orientar. Fizemos duas trilhas, possíveis de fazer a pé. As outras são mais longas e o ideal seria alugar bicicleta (uma operadora local aluga a R$ 35/dia). Tomando café às 7:30h, e considerando o tempo de ida e volta, para essas duas trihas vc estará novamente no Centro de Urubici entre 13h e 14h.

No primeiro dia fizemos a trilha até o Morro do Campestre, que tem 8km de estrada de terra, em área rural, onde se come muita poeira, devido ao tráfego. Mas vale a pena fazer, pois na beira da estrada (na época que fomos, março) se vê plantações de maçã, milho, pés de caqui, de pêra, framboesa silvestre, muito tomate, além de gado. Chegando ao local, que é propriedade particular, cobraram R$2/pessoa para termos acesso ao Morro. A vista do topo para o vale é deslumbrante. As rochas (talvez arenito) foram desgastadas pelo vento e chuvas e formam grandes arcos, de onde pode-se tirar boas fotos. Lamentamos que muitos visitantes gravem seus nomes na pedra (talvez com faca ou canivete), degradando o local. A vegetação e a variedade de flores silvestres é estonteante.

No segundo dia fizemos a trilha até a Cascata do Avencal, também de 8km. Passa-se primeiro pelo trecho urbano e depois por parte de estrada. Dá para ir de carro até bem perto da cascata. Optamos por fazer a trilha até a parte de baixo da cachoeira, mas também é possível acessar a parte de cima dela. A trilha é fácil e bem sinalizada. Apesar do nome, não vimos avencas, mas muitas smambaias e tivemos o prazer de ver um quati no seu habitat natural, na mata densa, no galho de uma árvore, nos observando do longe.

Em Urubici a pousada não aceita cartão, só dinheiro, e os restaurantes ou não aceitam cartão ou só aceitam de débito.

GUARDA DO EMBAÚ: De Uribici ônibus da Reunidas até Floripa, numa viagem de 3 horas para 170km, pois para em diversas localidades. Na rodoviária de Floripa procure a viação Paulotur e compre a passagem para Guarda do Embaú, que leva 1h e 30min de viagem, também parando muito, mas vale a pena ver os lugarejos de beira mar onde são as paradas.

Hotel: Ficamos na Pousada da Preta, a R$ 70/casal SEM café da manhã. Dizem que se hospedar em Pinheiras, praia que fica ao lado da Guarda do Embaú é mais barato. Mas o mais importante seria locais mais baratos para comer, pois na Guarda é caro. De pinheiras até a Guarda são 2 ou 3km, que se faz fácil a pé, por estradinha de terra.

Trilhas: O lugar é muito pequeno e vc achará sozinho a trilha que passa pelos costões e vai até a Prainha. Trilha para fazer descalaço, como todos os surfistas fazem, pois tem muita água de nascentes correndo pela trllha. A Prainha é linda e um bom banho de mar. Ao final da Prainha tem o Morro que chamam de Utopia. Não subi, mas nos disseram que de lá se avista a localidade de Pinheiras. Na prainha vc verá que existe uma outra trilha, que sobe a partir do canto direito (de quem olha para o mar). Fizemos esta trilha na volta e não vale a pena, pois é molhada, escorrega e não tem a beleza da trilha que vai pelos costões.

Dica: Ficamos 2 dias na Guarda, mas 1 dia é o suficiente para se conhecer o local. Deveríamos ter aproveitado para ir até Garopaba, que fica a 18km da Guarda, mas nos disseram que não havia ônibus direto, desde a Guarda. Feche todas as janelas, se quiser uma noite tranquila, pois tem muito mosquito.