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No Mochileiros li ótimos relatos. Aqui incluo o que me pareceu ao percorrer esses locais, fazendo trilhas. Primeiro vou falar de Floripa, onde fomos em fins de FEV 2013. Depois posto sobre as outras localidades.

Transporte. Ao desembarcar no aeroporto se encaminhe para o ponto de ônibus, que fica à direita de quem desembarca. Taxistas o abordarão oferecendo corrida mais barto. Fui até o Centrinho da Lagoa por R$ 30,00. O melhor seria ir de ônibus até o Terminal que fica no Centro de Florianópolis. No mesmo ponto do aeroporto de ônibus pegue o 186 ou 183. Vai demorar menos de 30min para o ônibus passar e vc só pagará R$ 2,90. Descer do 186 no Terminal do Centro e pegar outro ônibus para o local que quiser, sem pagar nada a mais por isso. No caso de ir para o Centrinho da Lagoa pergunte e lhe indicarão onde esperar o ônibus. Tem saídas muito frequentes e vc irá esperar muito pouco. O Tarminal da Lagoa fica bem localizado e o Centrinho é pequeno, daí que vc poderá ir a pé para as pousadas.

Hospedagem: Contatei por email o Hotel Hola, que vi no Mochileiros como indicado no Centrinho da Lagoa da Conceição. Tive como resposta R$ 170 o casal. Nãofiz reserva (quase nunca faço). Ao chegar não havia quarto standard, ao preço R$ 170/casal. Fui para a Pousada Colinas da Lagoa, que fica próximo ao Hola, cuja diária de casal era R$ 180 e fizeram por R$ 170. O quarto é enorme, sendo na verdade para 4 pessoas. Único defeito é a internet sem fio, que é ruim. O café da manhã começa às 7:30h o que, para nós que madrugamos e preferimos caminhar com o sol mais ameno (em FEV estava muuuito quente) não era uma boa. Mas creio que nenhuma pousada da Lagoa tem café cedo. Especulo que talvez o Hola seja um tanto barulhento, por estar colado ao Terminal de ônibus da Lagoa e o ruido dos ônibus não sei se incomoda. Se preferir ficar no Centro: fiquei no Hotel Valerim Center (tem também o Hotel Valerim Plaza, que é mais caro) com diária a R$ 135,00 o casal. Vantagem do café da manhã começar 6:30h e a internet é boa. Este Valerim Center é muito perto da rodoviária e também do Terminal Centro, onde se pega os ônibus urbanos. No Centro se come por todos os preços, desde R$8,00 o self service sem balança. Na Lagoa é mais caro. Se quiser opções mais sofisticadas, do Centro até o BeiraMAr Shoping vc anda de 2 a 3km, o que para trilheiro é mole. Nesse shoping tem cinemas e um supermercado. No caminho para o shoping (rua Bocaiuva, paralela à orla marítima) passará por ótimos bares, restaurantes e confeitarias, com muita variedade, mais que na Lagoa. Se preferir ir de taxi do Hotel Valerim até o Shoping vai pagar só R$ 8,00.

Transporte: Ouvi relatos sobre o tempo que se perde nos ônibus e talvez ser melhor alugar carro. Aí é questão de ponto de vista. Não encaramos fazer trilha como uma gincana. Se tenho X dias não sou obrigado a fezer o máximo de trilhas nesse período. Acho que andar de ônibus faz parte da integração com o local e as pessoas. E o transporte é ultra eficiente e pontual. Como já disse, vc chega a um Terminal, paga R$2,90, passa pela roleta e se informa sobre o ônibus que deverá pegar, para o local onde deseja ir. Vão lhe dizer em qual o local do Terminal o ônibus para e o horário em que sairá, e esse horário é cumprido. Vc desce em outro Terminal (por exemplo, da Lagoa em geral íamos para o Terminal Rio Tavares e de lá para a Praia da Armação, e lá se informa sobre sua próxima conexão de ônibus, sem pagar nada a mais. Vai apreciando a bela paisagem, do alto dos assentos do ônibus, sem se preocupar em dirigir ou com o trânsito.

Trilhas: Praia da Lagoinha do Leste. No Terminal Centro ou no Terminal Lagoa pegar o ônibus para o Terminal Rio Tavares. Descer nesse terminal e pegar o ônibus para a Praia da Armação. Descer nessa praia, caminhar no sentido da Praia do Matadeiro (pergunte). No Mochileiros tem relatos detalhados desobre esta trilha. Vc terá que atravessar a pé um rio raso, entre a Praia da Armação e a do Matadeiro (não vi isso escrito em lugar nenhum, e acho importante). Do otro lado pode secar o pé e calçar o tênis (é a única trilha que sugiro ir de tênis, pois as outras dá para fazer de sandália ou descalço). Vc caminhará por uma trilha concretada, pela praia do Matadeiro até seu canto direito. Lá começa a trilha para a Praia da Lagoinha do Leste. Li no Mochileiros que essa trilha dura 2h e meia, mas o correto é 1h e meia, parando para pegar água numa nascente que há no meio do caminho. Dica: encontrando bifurcação siga pela direita, pois à esquerda são trilhas que os pescadores fazem para descer pelo penhasco até o costão rochoso, próximo ao mar. Chegando à Praia Lagoinha do Leste não tem sombra. Tem uma barraca grande no canto esquerdo (de quem olha para o mar) e outra barraca menor no canto direito, para se abrigar. Junto a esta do canto direito tem um local para pegar água e aí se inicia a trilha que vai da Praia da Lagoinha do Leste até Pântano do Sul (1 h de trilha, subida e descida fortes e com água na trilha em alguns trechos, o que aumenta risco de escorregar). Também tem nascente para pegar água nessa trilha. O final da trilha Lagoinha do Leste – Pântano do Sul não é interessante e a trilha é pior. Sugiro ir e voltar pela praia da Armação. Com sol forte, como quando fomos, é bem desgastante essa trilha, pois é íngreme e exposta ao sol, portanto pense bem, se não tiver preparo.

Trilha: Costa da Lagoa. Acho que foi subestimada nos relatos do Mochileiros. Foi a trilha mais bonita que visitei. Vá até o Terminal da Lagoa e de lá até (pergunte, é perto) a Igreja de N. Sra. da Conceição da Lagoa. É antiga, bonita e tem uma casa bem antiga nos fundos. Vc caminhará uns 2 ou 3km pela rua, com casas, até chegar ao portal que identifica o inicio da trilha. É sombreada e linda essa trilha, passando por um engenho de farinha, casa e ruinas do final de 1700. Encontrará onde comprar água no caminho, não sendo obrigatorio levar a sua garrafinha. A trilha até o final leva 4h (creio que o local se chama Saquinho da Lagoa), incluindo a subida até a Pedra Rachada (trilha para Ratones), de onde se tem uma bela vista da Lagoa, com muita goiaga e pitanga pelo caminho, nessa época em que fomos. Chegando à localidade chamada Costa da Lagoa vc poderá voltar de barco. Preferimos voltar a pé, de tão bela que é a trilha (total 8h). Pode ir de sandália, sem problema.

Trilha: praia Santinho – praia de Moçambique. Do Centro ou da Lagoa pegar ônibus até o Terminal de Canasvieiras e lá pegue outro ônibus até a praia dos Ingleses, passando pelo Santinho. Do final da praia do Santinho (a trilha começa dentro do Resort Costão do Santinho) até a praia de Moçambique leva 30min de caminhada, mesmo cm o pequeno desvio, para ver a Lagoa das Lavadeiras. Bem sinalizada e conservada, pode ir descalço, pois o piso é de areia. Na chegada à praia de Moçambique, que é linda e vazia, sobre a trilha escorre água das nascentes e vc molhará os pés, aí tênis é inconveniente; Muito sombreada, protegida do sol. A água pelo caminho não dá para beber sendo melhor levar a sua.

Trilha: Ilha do Campeche. Acho que foi superestimada no Mochileiros. É legal mas meio decepcionante. Explico: vc paga R$ 50/pessoa para o barco levar da praia da Armação até a ilha do Campeche (se sair da praia do Campeche é mais caro). Sua permanência na ilha é de 4 horas e o barco fica esperando. Chegando na ilha fomos surpreendidos, pois para fazer a trilha só com guia e pagando (creio que R$15/pessoa). Verão adiante que é uma iniciativa necessária, mas o primeiro impacto é negativo. Se quiser fazer snorkeling, mesmo levando seus equipamento, terá que pagar para um dos operadores levar vc !! Paga mais barato do que se o operador lhe fornecer o equipamento, mas paga !! Então, chegando na ilha vc tem a surpresa, pois ninguém o avisou (nem vi no Mochileiros) que se vc não quiser pagar nada ficará com uns espacinhos de praia (onde os muitos barcos não poderão atracar), cercados por cordas e boias e que são reservados para os banhistas ! Isso durante 4 horas !! Na ilha tem dois bares, mas dá para imaginar que não são baratos. Quem é trilheiro e está costumado à liberdade, estranha muuuuito a imensa tropa de credenciados do IPHAN que o recebe na ilha, orienta, cerceia. Mas, infelizmente, é necessário. Pois é muita, mas muita gente mesmo que desembarca lá todo dia, o dia inteiro. A ilha é pequena e já estaria totalmente detonada se não fosse essa iniciativa da triha com guia. O guia explica muito bem a história do local, a geologia, a flora, a fauna e as inscrições rupestres (litogravuras). As trilhas são curtas e tomariam pouco tempo, se não fosse estar em grupo, com pessoas de todo tipo de capacidade física, as paradas e as interessantes explicações do guia. Vale visitar, mas agora vc sabe onde estará se metendo e se quer mesmo entrar nessa. Quem estiver com pouca grana vai penar. Quem não gostar de muita gente, evite, pois lota. Cobrar por snorkeling é absurdo, pois vc poderia sair nadando desde a praia e contornar os costões à direita e à esquerda, sem afetar nada nem ningém, pois é uma atividade contemplativa e quem está mergulhando não polui nem produz lixo.

História: Junto à praça XV de Novembro, no Centro, tem um museu onde são mostrados aspectos locais, sendo os mais interessantes os que falam sobre a Guerra do Contestado, sobre a qual nunca tivemos muita informação e pudemos nos ilustrar a respeito.

Mercado no Centro: Muito parecido com o que se vende em mercados populares de diversas grandes cidades (Saara, no Rio; 25 de março, em SP, etc.). Na ala dedicada a alimentos tudo é muito caro. No tão citado Box 32 um pastel custa R$8,00, a comida é cara e o chope também não é barato.

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