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Viagem de 1 mês pela Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela.

 

Somos do Rio de Janeiro e começamos nossa viagem pegando um avião do Rio para Corumbá, no dia 27/12. Chegando em Corumbá ficamos hospedados em um hotel bem econômico localizado perto da praça principal, éramos três pessoas e pagamos 40,00 reais cada um num quarto com banheiro.

Háviamos comprado com antecedência as nossas passagens para o trem da morte.

 

Dica 1: As passagens do trem da morte não são vendidas pela internet e só conseguimos comprar porque um amigo nosso estava trabalhando em Corumbá, então ele atravessou a fronteira e foi em Porto Quijarro na própria estação do trem para comprar as passagens, que custam 80,00 reais, no ato da compra eles pedem o número da identidade do passageiro.

 

Então no dia 28/12 saímos do hotel, almoçamos e pegamos um taxi até a fronteira 20,00 reais, atravessar a fronteira não foi uma coisa tão simples, ficamos cerca de 1:30h para carimbar os passaportes no Brasil, quando fomos carimbar do lado da Bolívia estava fechado para almoço, esperamos cerca de 3:30h no sol para conseguir carimbar nossos passaportes, fora a confusão que estava na fila. Passaportes carimbados pegamos um taxi até a estação de trem em Porto Quijarro pagamos cerca de 5,00 dólares. Chegamos na estação e esperamos nosso trem que só saia as 18:30h, nessa espera vimos várias pessoas chegando querendo comprar passagens, mas não havia mais.

 

Pegamos o trem uma viagem de 14h até chegar em Santa Cruz de La Sierra, o trem tem todo um serviço incluído na passagem, janta e café da manhã. O desembarque do trem é na própria rodoviária de Santa Cruz, Chegamos no dia 29/12 e a rodoviária estava lotada de pessoas querendo passagens para La Paz, ou seja, as passagens para La Paz já estavam esgotadas, a nossa solução foi pegar um avião até La Paz. Como a passagem foi comprada no dia pagamos 720,00 Bolivianos, cerca de 300,00 reais. Chegamos em La Paz e pegamos um taxi até o hotel Loki 7,00 doláres, conseguimos uma cama lá, dormiam 9 pessoas no quarto. Nos dois dias que ficamos em La Paz tivemos muita dor de cabeça por conta da altitude, nem o chá de coca resolvia, tomávamos remédios de 8-8h, parecia que não conseguíamos respirar.

 

Dica 2: Para quem quer pegação internacional, vale a pena ficar nesse hotel (loki), já que de noite o bar bomba. É importante também fazer reserva antes, se você não quiser ser despejado como nós fomos no dia seguinte. Todas as pessoas se comunicam em inglês nesse hotel, já que são pessoas de todos os lugares do mundo, se você não sabe inglês é melhor começar a aprender,

 

No dia seguinte não havia mais camas disponíveis no hotel, então ficamos em um outro, localizado uma rua acima do Loki, chamado hotel República, um pouco mais caro 9,00 dólares, como éramos três pessoas, no quarto só haviam três camas, o que se tornou mais confortável do que o Loki, porém ambos tinham banheiros coletivos.

 

El La Paz fomos ao Vale de la Luna de bus (mini-vans) e a tarifa era muito barata e te deixa na porta do vale. E também assistimos a um show de Cholitas (Luta livre de Mulheres) meio tosco, mas engraçado. Esse show fizemos com uma agência e nos custou 80,00 bolivianos.

 

No dia 31 saímos do hotel de manhã e fomos pegar uma condução para Copacabana, primeiro pegamos um taxi do hotel até o cemitério, mal chegamos lá e já foram pegando nossas malas e colocando num carro para irmos para Copacabana a passagem custou cerca de 35,00 bolivianos.

 

Chegamos em Copacabana depois de 4h, o trecho não é tão simples, você tem que parar, descer do carro, pegar uma balsa e atravessar o lago Titicaca e retornar ao carro do outro lado para mais 30 min. de viagem.

 

A cidade de Copacabana é bem pequena e gira em torno de duas ruas principais, não se preocupe com hotéis, pois há muitos. Ficamos no hotel Sucre, há banheiro no quarto, mas o aspecto é bem velho e sujo. Pagamos 50 bolivianos por pessoa. Fica uma dica o Hotel Sônia parece ser melhor.

 

Em Copacabana fizemos um passeio de barco até a Isla del Sol pagamos 10 doláres,(pagamos em dolar porque a agência de viagem aceitava essa moeda), o passeio começou 13h e retornamos as 17h.uma paisagem maravilhosa.

 

l. Obs, a comida em Copacabana é muito barata a “trucha” é maravilhosa. Há um prato com sopa de entrada, mais o prato principal, mais a sobremesa e custa 15 bolivianos,

 

Em Copacabana não havia festa para a virada do ano, já na isla del sol havia uma “Rave” em um local aberto, como choveu granizo muitas pessoas desistiram de ir para a festa. Nós não havíamos nos programado para nada e por conta da chuva passamos a virada do ano dentro do quarto do hotel.

 

No dia 01/01 subimos o calvário da Santa Copacabana, uma paisagem fenomenal, muitas pessoas acreditam que a subida no dia 01 traz sorte para o ano inteiro, então haviam muitas pessoas subindo.

 

No dia 02/01 compramos nossas passagens para Puno, cerca de 7 dólares saímos a 13h da tarde. A pessoa que nos vendeu a passagem também nos ofereceu hospedagem em Puno, por 10 dólares cada, e um passeio pelo lago Titicaca por 14 dólares cada, fechamos com ele, senhor Oscar da empresa Panamericano, não façam nada com esse senhor a desorganização é enorme.

 

Esse trajeto era para ser feito de ônibus, e nos colocaram numa van até a fronteira, cerca de 10min. Atravessamos a fronteira, Bolívia – Peru e só do outro lado pegamos o ônibus da empresa.

 

Chegamos em Puno após 4h de viagem e lá nos colocaram num taxi para nos levar ao hotel que tínhamos reservado com o senhor Oscar, Hotel Inti Killa, o problema foi que falaram que o translado estava incluído no valor que pagamos e quando chegamos ao hotel o taxista cobrou a viagem e tivemos que pagar 5 dólares. O hotel é relativamente bom, bem localizado e possuía café da manhã.

 

No dia 03/01acordamos por volta das 05h porque as 07h iriam passar no hotel para nos buscarem para fazer o passeio, tomamos banho, arrumamos nossas coisas e tomamos café. Por volta das 07:30h um senhor foi nos buscar no hotel e nos levou até o porto. Nos juntamos a um outro grupo e fizemos o passeio, o guia foi maravilhoso e tudo correu como o planejado, o almoço já estava incluído em uma das ilhas. Você ao final do passeio ainda tem um tempinho para entrar no lago Titicaca, caso queira dar um mergulho em suas águas geladas. Na volta a pessoa que foi nos buscar já não era a mesma que nos havia levado e ficou um pouco desorganizado.

 

Chegamos ao hotel por volta das 18h, fomos comer algo porque às 22h tínhamos comprado passagens para Cusco. A comida no Peru não é tão barata quanto na Bolívia, pagávamos cerca de 20 a 30 soles num prato.

 

Retornamos ao hotel e esperamos o senhor Fernando Masca para nos colocar num taxi para o terminal terrestre. E ai nós caímos num erro absurdo, estávamos indo para Cusco para conhecer Macchu Picchu e esse senhor Fernando nos ofereceu, ainda em Puno, um tour por Macchu Picchu por 140 dólares cada um, e tinha incluído 02 dias e 01 noite em Macchu Picchu, translado de ida e retorno, mais almoço e jantar em águas calientes, café da manhã, ingresso para Macchu Picchu, Guia em espanhol e trem de retorno a hidroelétrica, além disso, o senhor Walter nos pegaria na rodoviária em Cusco.

 

No dia 03/01 saímos as 22h e pegamos o ônibus para Cusco, Chegamos em Cusco por volta das 05h e o Senhor Walter nos colocou num taxi e nos levou até o hotel Samanapata, o taxista nos roubou e pagamos 15 soles numa viagem que custa de 6 a 7 soles.

 

Chegamos ao hotel e esperamos pelo Tour que saia às 08h da manhã. O Tour que saíria as 08h saiu por volta das 09:30h. E fomos rumo a Aguas Calientes, o caminho e bem perigoso e vai beirando penhascos e tem várias placas escritas: cuidado risco de deslizamento. Nosso carro quebrou e ficamos 02h parados até o motorista e seu ajudante consertarem. Consequência, quando chegamos na cidadezinha que tínhamos que almoçar já não havia mais almoço e as outras vans que estavam com a gente já não estavam mais lá. Mesmo assim arrumamos um lugar para almoçar e pagamos com o nosso dinheiro o que deveria estar incluído no pacote.

Obs. O motorista não queria parar para almoçar para não atrasar a subida a Aguas Calientes, porém estávamos desde as 08h da manhã sem comer, e já eram 16h, não tinha como.

Comemos e retomamos o caminho, quando chegamos a Hidroelétrica o grupo e o guia que tinha que nos esperar já havia subido e nós tivemos que fazer uma trilha de 02:30h sozinhos e no escuro, só tínhamos 03 lanternas para 16 pessoas. Apesar do perrengue chegamos todos bem em Aguas Calientes e ainda tivemos que procurar o guia para nos colocar no hotel, nos colocaram no pior hotel de Aguas Calientes o Las Bromélias, o quarto tinha cheiro de mofo e não havia banheiro no quarto, além disso a água do chuveiro era fria.

Fomos jantar e retornamos ao hotel, a temperatura em Aguas Calientes estava uns 5ºC. E tomamos banho frio.

Dia 05/01 - Acordamos as 04h para tomar café e começar a subida de Macchu Picchu, como estava chovendo resolvemos não fazer a trilha e subir de ônibus, pagamos cerca de 16 dólares por pessoa. Chegamos lá ainda ficamos esperando cerca de 30 min o guia.

Macchu Picchu é realmente deslumbrante, lindo demais.

Retornamos pela trilha cerca de 01:30h de descida. Aí nos pagaram um almoço para compensar o que havíamos perdido e pegamos o trem rumo a hidroelétrica. Nesse momento teve mais desorganização, ninguém sabia onde era a estação do trem, não nos levaram até lá e os assentos estavam todos aleatórios.

Retornamos a Cusco e queríamos matar o senhor Walter, que não apareceu. Chegamos no hotel Samanapata e pagamos cerca de 30 soles cada, pela noite e não havia água, depois de tanto perturbar a recepcionista a água apareceu no chuveiro e pudemos tomar banho.

 

No dia seguinte 06/01 - o senhor Gustavo Ribeira veio conversar com a gente sobre o que tinha acontecido, jogou a culpa toda em cima do motorista e para nos recompensar pagou um almoço merda que nem a minha cadela come. Almoçamos e por volta das 16:30h pegamos o ônibus para Lima, cerca de 20h de viagem.

 

Obs. Uma prática comum nos ônibus são as televisões que geralmente passam clips para você assistir, e são horríveis, quando está na hora de dormir o motorista desliga a televisão e as pessoas não satisfeitas, colocam música alta em seus celulares, o fone de ouvido ainda não chegou lá, rs, é bem difícil dormir nos ônibus.

 

No dia 07/01 chegamos a Lima por volta de 14h e fomos comprar as passagens para Trujillo, fomos pedir informações mas as pessoas são muito mal educadas e te viram a cara. Conseguimos comprar as passagens para 20h (30 soles) e fomos a praça de armas para arrumar um lugar para comer. Comemos e andamos pela praça de armas em Lima, por volta das 19h retornamos a garagem do ônibus para ir para Trujillo. Um dos nossos amigos foi furtado no ônibus levaram a sua mochila, enquanto ele descia para colocar o mochilão no bagageiro. As cidades grandes são tipo Rio de Janeiro, não pode dar mole.

Chegamos em Trujillo no dia 08/01 por volta das 08h ficamos hospedados no hotel colonial, muito bom, pagamos 30 soles por pessoa. Assim que chegamos em Trujillo fomos resolver algumas coisas com relação ao roteiro e resolvemos comprar passagens de avião de Cali para Cartagena, já que estava na promoção pela Avianca 87 dólares. Compramos essa passagem e fomos a garagem da empresa ormeño para comprar passagens para Guayaquil (55 dólares).

 

Ainda no dia 08/01 fomos a praia Huanchaco, pegamos o ônibus na Avenida España e descemos na praia, nada melhor para relaxar, a água é bem gelada. Fizemos a maioria das nossas refeições no próprio hotel, a comida é bem barata e bem completa.

 

No dia 09/01 pagamos um passeio pelas ruínas de Chan Chan – (15 soles por pessoa) saímos a 13:30h e retornamos as 18h. É um passeio culturalmente bem interessante e que termina com um pôr do sol na praia Huanchaco. Comemos no Mc Donalds e fomos pegar o ônibus para Guayaquil, por volta das 22h.

 

A viagem durou 18h, é importante ressaltar que o ônibus para na fronteira para carimbar o passaporte, demoramos um pouco nesse trecho, pois, os policiais queriam revistar algumas malas. Chegamos em Guayaquil no dia 10\01 por volta de 13h. Ficamos no hotel Andes Inn bem barato no centro( 10 dólares por pessoa), não tão bom, pelo menos tinha ar condicionado. Em Guayaquil não há muitas atrações turísticas, fomos ao malecón próximo ao rio, vimos alguns barcos ancorados e fomos até o farol, uma vista linda da cidade, depois paramos num bar e tomamos uma torre de cerveja por 10 dólares, vale ressaltar que as cervejas da Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, são muito melhores do que a nossa.

 

No dia 11\01 pegamos um taxi e fomos para a rodoviária comprar passagem para Baños, uma cidadezinha muito agradável no Equador. Compramos a passagem por cerca de 7 dólares cada um e fomos num ônibus parador que demorou cerca de 8h para chegar em Baños, entram muitos ambulantes vendendo variados tipos de coisas durante o trajeto, vale a pena tomar os “helados”. Chegamos lá por volta das 21h. Chegamos na rodoviária e pegamos um taxi que custou 1 dólar para nos levar ao hotel Plantas y blanco, esse hotel possui 3 filiais na cidade, ficamos em uma não tão boa e o preço, não tão barato, custou 12 dólares por pessoa.

 

No dia seguinte 12\01 resolvemos trocar de hotel, fomos para o hotel Carolina que era bem aconchegante e custava 7 dólares por pessoa, além disso a comida do restaurante do hotel era maravilhosa e barata. Ainda nesse dia alugamos uma bicicleta por 5 dólares o dia inteiro (na cidade há inúmeras lojas para alugar uma) e fomos pedalar pela estrada para ver as cascatas. Um passeio maravilhoso e barato, pedalamos por 20 quilômetros entre inúmeras paradas para ir às cachoeiras. É importante pedir um mapinha na loja em que você alugar a bicicleta. Também é importante levar um pouco de dinheiro pois, o passeio tem inúmeras atrações no meio do caminho. Na volta há inúmeros caminhões que carregam as bicicletas e você na caçamba e custa cerca de 1,50 dólares por pessoa e te deixa na igreja, já dentro da cidade de Baños. Retornamos ao hotel por volta das 19h jantamos e\ fomos dormir, estávamos mortos de tanto pedalar.

 

No dia 13\01 para relaxar fomos a uma termas (piscinas com águas vulcânicas) e andamos pela cidade.

 

No dia 14\\01 por volta das 9h pegamos um ônibus para Quito a viagem é curta dura cerca de 4h e custa cerca de 7 dólares, chegamos na rodoviária em Quito e pegamos um táxi para nos levar a um hotel barato. O táxi lá não é tão barato e a cidade é horrível, não tem nada demais a te oferecer, é escura e nã\o dá para você andar tranquilo na rua à noite, além disso, se você não ficar num bairro turístico de\\pois das 20h você não come mais pois, estará tudo fechado, ficamos em um hotel horroroso no\ centro.

 

No dia seguinte 15\01 acordamos bem cedo e fomos para a rodoviária de ônibus, e saiu bem mais em conta do que o táxi, pagamos 1,50 dólares cada um e o ônibus deixa dentro da rodoviária. Compramos, então, passagem para Tulcán, fronteira do Equador com a Colômbia, atravessamos a fronteira e pegamos uma van até a rodoviária de Ipiales, (você tem que trocar o dinheiro logo na fronteira, pois, quando você atravessa, do outro lado eles já não aceitam mais dólares.) Compramos passagem para Cali para o dia seguinte e pagamos cerca de 70.000 pesos colombianos cada um. A cidade é bem sinistra a noite, por isso, nem caminhamos por ela, atravessamos a rua da rodoviária e ficamos hospedados num hotel próximo que foi bem barato, cerca de 10.000 pesos por pessoa.

 

No dia 16\01 pegamos o ônibus por volta das 16:00h para Cali e chegamos em Cali por volta das 5h do dia 17\01. Havíamos comprado passagens para Cartagena para o dia 17\01 às 9h. Assim que chegamos na rodoviária ficamos sabendo de um ônibus que saia da rodoviária e levava até o aeroporto de Cali, pegamos esse ônibus que saiu as 6h e pagamos 6.000 pesos cada um pela passagem. Chegamos ao aeroporto por volta das 7h e fizemos o check-in, por volta das 10:30h da manhã estávamos chegando em Cartagena. A vista do avião é maravilhosa.

 

Ao sair do aeroporto pegamos um ônibus para o bairro de Boca Grande que é bem turístico e conseguimos ficar hospedados em um hotel bem barato chamado Mar y Sol, pagamos 70.000 pesos a diária para duas pessoas. É importante ressaltar que Cartagena é uma cidade bem cara em relação as outras cidades que já havíamos visitado. Ainda no dia 17\01, caminhamos pela cidade e fomos à praia. É importante ter muito cuidado na praia e de preferência não leve nada de valor, já que há inúmeros furtos praticados pelos vendedores ambulantes, mesmo a praia sendo bem policiada.

 

No dia 18\01 fizemos um passeio de barco muito legal e pagamos 50.000 por pessoa com translado e almoço incluídos. Fomos visitar o aquário onde há show com os golfinhos e visitamos a playa blanca, onde almoçamos um delicioso peixe e arroz feito na água de coco. A paisagem e as praias são maravilhosas, a volta de barco foi bem emocionante por conta da maré alta, parecia que estávamos em uma montanha russa. Nesse passeio conhecemos duas colombianas e depois disso ficamos andando com elas todos os outros dias. A noite comemos num fast food chamado Curral, maravilhoso, vale a pena também tomar a malteada deles.

 

No dia 19\01 caminhamos pela cidade, fomos comprar passagem para Maicao 55.000 pesos cada um, vale a pena negociar no guichê o preço da passagem, já que isso é um hábito e pode sair mais barato do que pagamos. A rodoviária fica cerca de 1:30h de Boca Grande , na volta fiz trancinhas na praia e fomos para o centro à noite. A muralha de Cartagena é a coisa mais linda e é em volta dela que ficam hospedados os turistas europeus, já que os restaurantes e hotéis são caríssimos nessa região.

 

No dia 20\01 fomos visitar o Castillo San Felipe e os sapatos velhos, tudo de ônibus, você não precisa pagar para uma empresa para fazer esse passeio. O ingresso do Castelo é bem carinho, 16.000 pesos para turistas, não pagamos um guia para caminhar conosco pelo Castelo, fizemos isso por conta própria e no final assistimos um filme que conta a história do Castelo. Ainda nesse dia tomamos um bom café Juan Valdez em uma de suas lojas espalhadas por Cartagena.

 

À noite fomos para a rodoviária pegar o ônibus para Maicao, Pegamos o ônibus por volta das 21:30h e chegamos em Maicao às 5h. Logo na chegada já vem umas pessoas te oferecendo lotadas, carros que deveriam te levar até Maracaibo, já na Venezuela, pagamos cerca de 200 bolívares por pessoa. Eles param na fronteira e te esperam até carimbar o passaporte. Os carros são muito velhos e é lógico que quebrou no meio do caminho, e não foi só uma única vez, foram duas. Uma viagem que deveríamos fazer em 4h fizemos em 8h.

 

Obs. A polícia na Venezuela é mega corrupta veem q\ue você é turista e querem logo arrumar algo de errado com você para poder pegar seu dinheiro, vimos tal situação inúmeras vezes.

 

Chegamos em Maracaibo e pagamos direto um ônibus para Coro, uma cidadezinha pequena na Venezuela e que fica no caminho para o Parque Morrocoy. Quando trocamos os nossos pesos colombianos por bolívares achávamos que estávamos rico, pois, o que nos pagaram foi cerca de 1.000 pesos = 8 bolívares; 1 dólar = 17 bolívares. Porém não sabíamos que isso era no cambio negro. Resolvemos então ficar no melhor hotel da cidade de Coro, que custava para a gente nessas proporções cerca de 35 reais o quarto. Comemos no melhor restaurante da cidade, nos sentíamos reis.

 

No dia 22\01 fomos fazer compras pela cidade, compramos sapatos de trilha e sapatos para dar de presente e foi ai o nosso erro, pois, pagamos tudo no cartão de crédito, não demorou muito para descobrirmos que na Venezuela há dois cambios, o oficial 1 dólar – 4,30 bolívares e o cambio negro, 1 dólar = 17 bolívares, ou seja se pagássemos no dinheiro os sapatos sairiam cerca de 300 reais, como pagamos no cartão de crédito saiu 1.000 reais. Além disso não tínhamos mais dinheiro conosco estava tudo em nossa conta e portanto estávamos sujeitos ao cambio oficial. Fomos então ao banco tentar sacar dinheiro para continuar nossa viagem, não conseguíamos sacar dinheiro em nenhuma agência na cidade de Coro e começamos a ficar desesperados, resolvemos então ir para a embaixada brasileira em Caracas. Conseguimos sacar uma pequena quantia no cartão de crédito e compramos passagem para Caracas.

 

No dia 23\01 por volta das 6h da manhã chegamos em Caracas, pegamos um ônibus que nos deixou no metrô e pegamos o metrô para descer próximo a embaixada, porém ficamos um pouco perdidos no metrô cada pessoa que perguntávamos aonde ficava a rua que queríamos ir, respondia uma outra estação. Depois de muito andar de metrô conseguimos chegar a rua que queríamos e ficamos esperando a embaixada abrir, por volta das 9h entramos no prédio e fomos até a sala da embaixada onde ficamos sabendo que na verdade deveríamos ir ao Consulado e não a Embaixada, porém, uma das funcionárias da embaixada ficou com pena da gente e nos colocou no carro dela, nos levou até a um banco onde conseguimos sacar dinheiro, voltamos para embaixada e ela nos ajudou a encontrar passagem para Santa Elena, fronteira com o Brasil e como não havíamos tomado café, pagou um café da manhã pra gente, nos levou até a rodoviária. Compramos a passagem para Santa Elena por 160 bolívares cada um, comemos um sanduíche e pegamos o ônibus por volta das 15h. No meio do caminho o ônibus quebrou e tivemos que esperar outro que demorou 2h.

 

No dia 24\01 chegamos a Santa Elena e pegamos um taxi até a cidade de Pacaraima já no Brasil, onde achávamos que conseguiríamos sacar dinheiro, porém a cidade só tinha Banco do Brasil, Caixa Econômica e Bradesco e os nossos cartões eram do Santander e Itaú, a nossa alternativa era sacar pela rede plus no Banco do Brasil, porém embora tivesse o símbolo de rede plus no caixa eletrônico tal função não funcionava, estávamos de novo sem dinheiro, ficamos no hotel Amazônia e pagamos no débito 80,00 por quarto e fomos jantar numa churrascaria o único lugar da cidade que aceitava débito. Depois de quase 3 dias comendo só sanduíche e biscoito quase chorei quando vi carne e feijão preto.

 

No dia seguinte perguntamos para a dona do hotel se podíamos pedir para alguém depositar para a gente o dinheiro na conta dela e ela aceitou, ai pagamos mais uma diária do hotel e fomos ao duty free terrestre fazer umas comprinhas, gastamos o dinheiro quase todo, só tínhamos dinheiro para jantar e pegar o ônibus para Boa Vista no dia seguinte.

 

No dia 26\01 almoçamos novamente na churrascaria já que passava débito e pegamos o ônibus para Boa Vista, acreditando que na rodoviária haveriam caixas eletrônicos dos nossos bancos, doce ilusão. Chegamos lá por volta das 19h da noite nosso voo era 1:30h do dia 27. Chegando na rodoviária mais uma surpresa, não havia caixa eletrônico do nosso banco e não tínhamos como pagar um taxi para o aeroporto. Foi ai que um senhor que estava lá na rodoviária de passagem nos ofereceu carona para encontrarmos na cidade uma agência de nossos bancos, rapidamente encontramos uma agência do Santander, ele ainda nos levou até o táxi e nós conseguimos chegar no aeroporto por volta das 21h. Por volta das 23h despachamos a bagagem e fizemos check-in, alguns minutos depois a mulher da gol veio atrás da gente falando que o nosso voo ia atrasar e perderíamos a conexão. Se tudo desse certo deveríamos chegar no Rio por volta das 09:30h da manhã no Galeão, como não havia dado certo iríamos chegar ao Rio no Santos Dumont às 13:30h. Não tínhamos opção era isso ou esperar o avião do dia seguinte. Entramos no avião, este não atrasou na primeira conexão, chegou no horário certo o que deixou muitas pessoas indignadas pela falta de organização da GOL. Chegamos em Brasília por volta das 8h e ainda teríamos que parar em Congonhas, porém, minutos depois foi anunciado que o aeroporto de congonhas estava fechado por conta da chuva e a GOL foi obrigada a nos alocar num voo da TAM, que convenhamos é uma empresa com o serviço muito melhor do que o da GOL. Depois de tanto perrengue conseguimos chegar ao Rio por volta de 11:30h no Santos Dumont.

 

OBS. Vai a dica, quando resolver viajar para um país que não conhece pesquise muito bem sobre ele, principalmente sobre o cambio.

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Moça, vc passou essa perrengue na Venezuela porque cometeu um erro muito grande, não obteve informação do destino que vc vai visitar, conforme aparece no Manual do Mochileiro acho que no ponto 4to, vc precisa conhecer o destino que vai visitar, saber a situação política, económica, social e geográfica. Vc perdeu de fazer acho Eu a melhor parte da sua viagem por não saber sobre as cotaçoes do dólar, hoje o dólar custa 6,30Bs na oficial e quase 24Bs no paralelo, é mesmo certo que as coisas na Venezuela são caras para caramba mas ainda da para fazer uma ótima viagem, para vc ter uma idéia, o Real custa 3,21Bs no cartão de crédito mas na fronteira vc pode pegar até 12Bs por cada Real, imagina a quantidade grande de carros com placa brasileira que visitam Venezuela em janeiro e fevereiro, mesmo que em fevereiro mataram um turista brasileiro na Venezuela a gente ainda continua e continuará voltando se a taxa de cambio continuar assim...

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