Membros fabiana meireles Postado Julho 12, 2013 Membros Postado Julho 12, 2013 Lucas, tudo bem? Estou realizando uma pesquisa para um site de entretenimento de uma instituição financeira brasileira. Tenho uma pauta que gostaria de incrementar com um depoimento de uma pessoa assim como você que adora viajar utilizando vários meios de locomoção. Esse roteiro que descreveu na Europa é encantador e é justamente uma experiência assim que gostaria de apresentar focando na comparação entre a viagem de avião e de ônibus - que está em alta e tem ganho cada vez mais adeptos. Gostaria muito de poder contar com sua colaboração. Caso se interesse em participar me responda essa mensagem até ás 14h de hoje. Muito grata! Citar
Colaboradores lucascursino Postado Julho 12, 2013 Autor Colaboradores Postado Julho 12, 2013 Me desculpe pela demora. Somente agora 16:52 desta sexta feira que vi sua pergunta. No que puder lhe ajudar estou a disposição. Grato, Lucas Citar
Colaboradores lucascursino Postado Agosto 28, 2013 Autor Colaboradores Postado Agosto 28, 2013 O dia 01/01 foi bem corrido portanto pegamos o dia 02/01 com mais calma. Saímos de Afula e paramos em Megido. Megido ou Magedo é uma colina em Israel, próxima a um moderno povoado de mesmo nome, célebre por razões teológicas, históricas e geográficas. Nos tempos antigos Megido era uma importante cidade-estado. De acordo com algumas interpretações da Bíblia cristã, será neste lugar onde ocorrerá o Armagedom (no Livro das Revelações da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido). Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final. Poderá estar aqui à igreja cristã mais antiga do mundo) ou a batalha final entre as forças da luz lideradas por Jesus Cristo e as forças das trevas lideradas por Satanás ou Anticristo depois do Fim dos Dias. Megido é uma colina feita de 26 camadas de ruínas de antigas cidades numa posição estratégica à cabeça da passagem através do Tergo de Carmel. Juntamente com Hazor e Beer-Sheba foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 2005. Saímos de Megido e fomos ao Mosteiro do Profeta Elias. O pequeno mosteiro carmelita em Muhraka (construído em 1868) em um pico sul da cadeia do Carmelo fica a alguns quilômetros ao sul da cidade drusa de Daliatel-Carmel. O mosteiro comemora a luta de Elias contra os sacerdotes de Ba’al, ao final da qual o profeta ascendeu ao topo da montanha (identificada pela tradição como este local), onde comandou seu servo para prestar atenção na chuva que viria, que terminaria com os anos de seca. Para o peregrino católico estas chuvaradas simbolizam o bem que a Virgem Maria trouxe para a humanidade. Após a visita a este mosteiro fomos visitar A Caverna de Elias em Haifa. A caverna, sagrada para o cristianismo, judaísmo e islã, fica na encosta ocidental do Carmelo, abaixo do Mosteiro de Stella Maris. Além da associação com o profeta Elias, segundo a tradição cristã, desde os tempos bizantinos, a caverna tem sido identificada como o local onde a Sagrada Família descansou quando voltava do Egito. Uma capela com uma cúpula abriga a caverna, que se encontra embaixo do altar principal. Após esta visita fomos dar um passeio por Haifa e visitar o Centro Mundial Bahá'í, com o Santuário do Báb e dos jardins circundantes. Centro Mundial Bahá'í é a designação do centro administrativo da Fé Bahá'í. Localizado na cidade de Haifa em Israel, Centro Mundial Bahá'í é conhecido por seus jardins suspensos na área denominada Monte Carmelo. O Centro Mundial Bahá'í é também um local de peregrinação para os Bahá'ís. A Terra Santa também é um local sagrado para os judeus,cristãos e muçulmanos. Os Bahá'ís consideram esta coincidência como o cumprimento das profecias destas três religiões abraâmicas. A localização do centro administrativo foi resultado do banimento e aprisionamento de Bahá'u'lláh, fundador da Fé Bahá'í, quando foi enviado para a colônia penal de Akká em1868. Neste local viveu o resto de sua vida, vindo a falecer em 1892. O local onde seriam construídos os prédios do Centro Mundial Bahá'í foi indicado por Bahá'u'lláh a Seu filho 'Abdu'l-Bahá durante uma visita a Haifa. O estabelecimento do centro administrativo no Monte Carmelo foi também indicado por Bahá'u'lláh em Epístola do Carmelo, no qual é considerado um dos principais documentos da administração Bahá'í. Em 1947, a Organização das Nações Unidas formou um plano de partilha de uma região litorânea do oriente médio, propondo uma divisão de terras entre judeus e árabes, com a falha dos acordos, o desentendimento acabou resultando na Guerra árabe-israelense, os Bahá'ís então foram aconselhados a não ensinar a fé neste local ou viver na palestina. Este acordo feito entre Shoghi Effendi, designado o Guardião da Fé Bahá'í, e o governo de Israel da época permanece, e atualmente os Bahá'ís que vivem no Estado de Israel são os que trabalham no Centro Mundial Bahá'í, sendo de caráter temporário. Todas as questões da Fé Bahá'í de cunho internacional são coordenadas no Centro Mundial Bahá'í. Inclui decisões que afetam as comunidades em nível global, a canalização de fundos e o estudo e tradução das Escrituras Sagradas Bahá'ís. Fica localizada também no Monte Carmelo a Casa Universal de Justiça, que representa o corpo governamental supremo da Fé Bahá'í, junto com o Centro Internacional de Ensino, que coordena as atividades entre os Conselheiros Continentais, bem como sendo o intermediário entre eles e a Casa de Justiça. O Santuário do Báb é um monumento onde está enterrado o Báb, precursor da Fé Bahá'í; é considerado o segundo lugar mais sagrado na Terra para os Bahá'ís. A localização precisa no Monte Carmelo foi designada por Bahá'u'lláh e seu filho mais velho, 'Abdu'l-Bahá em 1891. Abdu'l-Bahá planejou a estrutura, na qual foram desenhados e terminados vários anos depois por seu neto, Shoghi Effendi. Quanto aos maravilhosos jardins, os patamares ou terraços descritos na Fé Bahá'í são jardins dispostos em terraços, localizados no Santuário do Báb, no Monte Carmelo. Existem nove patamares antes (abaixo) e nove depois (acima) do Santuário do Báb. Os Jardins Suspensos de Haifa foram descritos como sendo a “Oitava Maravilha do Mundo” e são um dos pontos turísticos mais visitados de Israel. O arquiteto é o iraniano Fariborz Sahba, que atualmente vive no Canadá. Os patamares representam os primeiros dezoito discípulos do Báb, quem designou o título de "Letras da Vida" ou "Letras do Vivente". Nove círculos concêntricos organiza a geometria dos dezoito patamares. Pois pela identificação de "círculos", pressupõe um centro, dessa forma, os patamares são concebidos como sendo gerados do Santuário do Báb. Os dezoito patamares, mais o patamar do Santuário do Báb, representa 19 patamares no total. O número 19 tem grande significação, na religião Babí e Bahá'í. Em 2008, os jardins Bahai foram designados como um Patrimônio Mundial da UNESCO. Após este passeio muito inesquecível pelos jardins começamos a procurar um hotel em Haifa. Por ser a terceira maior cidade do país e com poucas propostas de hotéis, percebemos que a diária era um pouco acima do esperado. Decidimos pegar o carro e descer até Netanya onde tinha propostas muito melhores de hotéis. Hospedamos-nos por 50 dólares a diária com muito luxo. Dia 02/01 em Netanya, saímos para dar um passeio por esta cidade e gostamos demais da infraestrutura e das praias. Saímos da cidade e retornamos um pouco para conhecer Cesareia. Cesareia Marítima, também chamada Cesareia Palestina, é uma antiga cidade e porto marítimo, construída por Herodes, o Grande cerca de 25 - 13 a.C.. Situa-se na costa mediterrânica de Israel, a cerca de meio caminho entre Tel Aviv e Haifa, num local anteriormente chamado Pyrgos Stratonos ("Strato" ou "Torre de Straton", em latimTurris Stratonis). Cesareia Marítima não deve ser confundida com outras cidades que receberam o mesmo nome em honra de César, como Cesareia de Filipe, também em Israel, ou Cesareia Mazaca na Capadócia anatólia. Tinha uma população estimada em 125 000habitantes, que viviam em uma área urbana de 370 hectares. O historiador judeu Flávio Josefo é a principal fonte de informações sobre a construção e a história inicial da cidade, sendo esta descrita detalhadamente na obra Antiguidades Judaicas (XV.331ff; Guerra judia I.408ff), já que o massacre de judeus ocorrido naquele lugar foi o ponto de partida para a Grande Revolta Judaica. Herodes não descuidou de sua nova cidade: seu palácio em Cesareia foi construído num promontório ao lado do mar, com uma piscina decorativa rodeada de stoas. Um aqueduto supria Cesareia de água potável, e um sistema de drenagem por baixo da cidade levava o esgoto para o mar. A vida civil da nova cidade começou no ano 13 a.C., quando Cesareia foi transformada na capital civil e militar da Judeia, e a residência oficial dos procuradores e governadores romanos. Os restos de todos os principais edifícios construídos por Herodes existiram até o final do século XIX. Os restos do povoado medieval também podem ser vistos, os quais são os muros (um décimo da área da cidade romana), o castelo e o sítio da catedral cruzada. Esta cidade que já foi a capital portuária de Israel no período romano, hoje além de ter um parque nacional de arqueologia, engloba uma cidade moderna e próspera na região litorânea de Israel. A Cesareia moderna é uma das cidades com maior poder aquisitivo no Estado moderno de Israel. Na cidade, além do parque arqueológico, podem ser encontrados um aqueduto romano, museus, galerias de arte, clubes e hotéis modernos e perto fica um campo de golfe. Em 1961, no teatro de Cesareia, foi encontrada uma pedra com uma inscrição em latim incluindo o nome de Pôncio Pilatos. O prefeito da Judeia, Pôncio Pilatos, erigiu o Tiberium em honra de Tibério. • Texto atual na terceira linha da inscrição: TIBERIEUM PONTIUS PILATUS PRAEFECTUS IUDAEAE Hoje Cesareia Marítima é um dos pontos turísticos mais visitados em Israel. Um ditado popular que já vem dos tempos da fundação da cidade afirma que "Quando Cesareia é grande, Jerusalém é pequena. Quando Cesareia é pequena, Jerusalém é grande.", o que de facto corresponde à alternância da demografia das duas cidades causadas pelas sucessivas alterações na localização do poder romano em Israel. Com uma população de 4 500 habitantes (2007), Cesareia é a única comunidade israelense administrada por uma entidade privada, a Corporação de Desenvolvimento de Cesareia. Após esta visita a Cesareia pegamos o carro em direção a Tel Aviv para nos hospedarmos. Continuação em breve... Citar
Colaboradores lucascursino Postado Novembro 6, 2013 Autor Colaboradores Postado Novembro 6, 2013 Ao chegar em Tel Aviv nos hospedamos no Chef Hostel Montefiore a 70 dólares a diária. Local muito bonito. Está no centro da área de White City uma vila tradicional protegida pela UNESCO desde o início do século 20. Fica a apenas 1 quarteirão da Rothschild Boulevard (avenida central) e da vida noturna da cidade. Ao acordar dia 03/01, saímos em direção a cidade de Jaffa. Há não muito tempo, a antiga cidade portuária de Jaffa, ao sul da moderna Tel Aviv, era considerada um local atrasado e dilapidado, particularmente as áreas fora da cidade velha preservada. Alguns judeus israelenses evitavam totalmente a área. Mas isso está mudando rapidamente. A cidade de Tel Aviv está injetando milhões de dólares para atrair os moradores locais e turistas para esta cidade milenar negligenciada. A transformação já pode ser vista ao redor do encantador, apesar de em ruínas, mercado de pulgas da era otomana, conhecido em hebreu como Shuk Hapishpeshim. O histórico porto de Jaffa, com seus 4.000 anos de história, costumava ser a primeira parada dos peregrinos que vinham à terra santa. A pequena vila tem boas galerias de arte e cafés, uma atmosfera aconchegante e tranquila além de comida boa e barata. Jaffa é dividida em duas partes, a cidade velha (Old Jaffa) que é o que provavelmente mais interessa ao turista e a cidade nova (New Jaffa) conhecida pelos seus mercados a céu aberto. A Cidade velha de Jaffa, localizada na extremidade sul de Tel Aviv, na costa mediterrânea era conhecida nos tempos antigos como o portão para a Terra de Israel. Com os seus três mil anos de história, Jaffa Antiga é o porto mais antigo do mundo. Diz-se que a cidade, chamada Iafo em hebraico, e Joppa no Novo Testamento, tem o seu nome derivado de Jafé, um dos três filhos de Noé, ou da palavra "iafa" em hebraico, que significa bonita. No Centro dos Visitantes, localizado na praça principal, os visitantes podem obter brochuras, mapas e informações turísticas gerais. O recém-reaberto Centro exibe vários artefatos das eras helenística e romana, e projeta dois filmes informativos sobre a história da cidade. Jaffa é famosa por ser o lugar do qual Jonas navegou quando tentou fugir do chamado do Senhor, que lhe dizia para pregar o arrependimento aos habitantes de Nínive (Jonas, 1:3). Conforme a história nos conta, o barco de Jonas foi pego em uma tempestade e ele foi jogado ao mar. Ele foi engolido por um peixe gigante e ficou na sua barriga por três dias. Jaffa é onde São Pedro levantou Tabita dos mortos (Atos 9:36-43). Depois ele ficou na casa de Simão o Curtidor, perto do Centro de Visitantes. Foi no teto desta casa que Peter estava rezando um dia quando teve uma visão de uma toalha descendo do céu, cheia de animais impuros, e ele escutou uma voz comandando: "Vamos, Pedro, mata e come" (Ato 10:13). O comando para comer animais impuros era um sinal para Pedro batizar a Cornélio, um centurião romano e gentio, considerado impuro pelos judeus ortodoxos. Isto significava que os gentios, pela primeira vez, podiam receber o Espírito Santo e se juntar à igreja. O prédio mais imponente em Jaffa antiga é a Igreja de São Pedro, que se ergue sobre a praça principal e é visível até a praia de Tel Aviv. Hoje em dia a igreja pertence à Custódia Franciscana da Terra Santa. Frei Peter, o frei franciscano em serviço nos conta que ela foi construída originalmente como uma casa de hospedagem para dar as boas vindas a peregrinos que navegavam do mundo toda a Jerusalém. A pintura principal na frente da igreja retrata a visão de São Pedro no telhado da casa de Simão, o Curador. Outros painéis mostram os episódios principais na vida de Pedro: a pesca milagrosa de peixes, o dar das chaves, a Transfiguração de Cristo e a lavagem dos pés na Última Ceia. O púlpito, esculpido na forma de uma árvore, também é especial. A Igreja de São Pedro continua a dar as boas vindas aos peregrinos, oferecendo missas em diversos idiomas tanto para as comunidades cristãs locais quanto aos visitantes do mundo todo. Divertimos-nos bastante e fomos ao aeroporto bem tarde para pegarmos um voo às 5h20min em direção a Istambul. Descemos em Istambul dia 04/01 conforme o horário previsto. Já tinha alugado um carro pela internet e o rapaz da companhia já nos aguardava. Decidimos alugar um carro para termos total controle do caminho a percorrer pela Turquia. Eram muitos pontos a percorrer na média de 200 km por dia. Impossível uma escolha mais barata. Achei que me daria mal ao pegar o carro, pois foi alugado a 15 dólares o dia! Andamos um pouco pela cidade (muito movimentada) e nos hospedamos no Cordial House Hotel em Fatih. Existem muitos lugares baratos em Fatih. Aconselho ficar por lá devido à proximidade dos principais pontos turísticos. Este hotel ficava a 250 m da Mesquita Azul, a 350 m da Basílica de Hagia Sophia (Basílica de Santa Sofia), apenas 200 m do Grand Bazaar e a 300 m da Cisterna da Basílica. Tudo de bom. Saímos para um pequeno passeio pelo distrito de Fatih devido à noite anterior onde pousamos no aeroporto de Tel Aviv. Conhecemos a Mesquita Azul. É uma mesquita otomana de Istambul. Foi construída entre 1609 e 1616 e está situada no bairro de Eminönü, no distrito de Fatih em frente da Basílica de Santa Sofia da qual se encontra separada por um formoso espaço ajardinado. É a única mesquita de Istambul que possui seis minaretes. A Mesquita Azul é um triunfo em harmonia, proporção e elegância. Construída em um estilo clássico otomano, o seu magnífico exterior não faz sombra a seu suntuoso interior. Uma verdadeira sinfonia de belos mosaicos azuis de Iznik dá a este espaço uma atmosfera muito especial. Os imperadores Bizantinos construíram um grande palácio onde se encontra hoje a Mesquita Azul. Em 1606 o sultão Ahmed I quis construir uma mesquita maior, mais imponente e mais bonita do que a Igreja de Santa Sofia. As mesquitas geralmente eram construídas com um intuito de serviço público. Existiam diversos prédios ao lado da Mesquita Azul que incluem: escola de teologia, uma sauna turca, uma cozinha que fornecia sopa aos pobres, e lojas (o Bazar Arasta), cujas rendas se destinavam a financiar o complexo. A mesquita foi revestida com azulejos azuis e possui ricos vitrais também do mesmo tom. Não há figuras no interior da Mesquita, pois os muçulmanos não cultuam imagens. Ao entrar na Mesquita é necessário tirar os sapatos. Shorts, minissaias, bermudas ou camisetas sem mangas não são recomendados. Funcionários da mesquita fornecem uma espécie de canga para cobrir as partes do corpo que desrespeitam a religião muçulmana. Dia 05/01 acordamos bem cedo e saímos em direção a Gallipoli. Continuação em breve... Citar
Colaboradores lucascursino Postado Novembro 7, 2013 Autor Colaboradores Postado Novembro 7, 2013 Gallipoli ou Galípoli (em turco: Gelibolu) é o nome de uma península e de uma cidade no noroeste da Turquia, na parte europeia. O nome deriva do grego Kallipolis, significando "Cidade bonita". A península de Gallipoli (Gelibolu Yarimadasi) é banhada pelo Mar Egeu a oeste e pelo estreito de Dardanelos e mar de Mármara a leste. Nesta península teve lugar a célebre campanha de Galípoli durante a Primeira Guerra Mundial. Lugar muito visitado pelos turcos, pois foi onde começou a história da criação do Estado Turco Moderno. Na Austrália e Nova Zelândia, Gallipoli é o nome dado à campanha aliada na península durante a Primeira Guerra Mundial, mais conhecida no Reino Unido como a Campanha de Dardanelos, e na Turquia como a Batalha de Çanakkale. Tratou-se de uma tentativa dos aliados de avançar pelo estreito de Dardanelos e tomar Constantinopla. Em 25 de abril de 1915, as forças armadas da Austrália e da Nova Zelândia (Australian and New Zealand Army Corps, ANZAC) desembarcaram em uma pequena baía na ponta oeste da Península (hoje denominada oficialmente Garganta de Anzac). A campanha terminou em desastre, com os Anzacs sendo evacuados em 19 de dezembro de 1915. Houve em torno de 180 000 mortos aliados e 220 000 mortos do lado turco. Essa campanha tornou-se um "mito fundador" tanto para a Austrália quanto para a Nova Zelândia, e o Anzac Day ainda são comemorados como feriado nos dois países. A campanha de Gallipoli também deu um impulso à carreira de Mustafa Kemal, um comandante desconhecido do exército turco que ultrapassou sua autoridade e desobedeceu a ordens a fim de conter o avanço aliado e, eventualmente, fazê-los recuar. Mustafa Kemal, que trocou seu nome para Kemal Atatürk, tornou-se o fundador do Estado Turco moderno após o colapso do Império Otomano. São muitos pontos interessantes dentro do Gallipoli National Park. São 82000 hectares que seria o campo de batalha. Os campos de batalha de Gallipoli, Museu de Guerra Kabatepe, Cova de Anzac, trincheiras e túneis originais em Johnston Jolly, o Cemitério Nek, Bair Chunuk, Memorial Neozelandês, Memorial Lone Pine Australian e Brighton Beach. Depois deste passeio nos dirigimos a Canakkale, atravessando o estreito de Dardanelos de balsa. Canakkale apesar de ser apenas um ponto para dormirmos, se tornou uma visita muito prazerosa. Uma cidade bem organizada e gostosa para passear a noite. Dia 06/01 acordamos bem cedo e fomos à antiga cidade de Tróia, famosa pelo lendário cavalo de Tróia dos tempos da Bela Helena, rainha de Esparta. A história dos troianos começou em mito. De acordo com a mitologia grega, os troianos foram os antigos cidadãos de Troia na Anatólia (atual Turquia). Embora parte da Ásia, Troia é apresentada na lenda como parte da cultura grega de cidades-estados. Troia também era conhecida por seus ricos ganhos do comércio portuário com o leste e o oeste, roupas pomposas, produção de ferro e maciças muralhas de defesa. A família real troiana partiu de Electra e Zeus, os pais de Dardano. Dardano, que de acordo com mitos gregos veio da Arcádia, mas de acordo com mitos romanos veio da Itália, atravessou a Ásia Menor desde a ilha de Samotrácia, onde encontrou Teucro, que era também um colonizador vindo da Ática, e tratou Dardano com respeito. Posteriormente, Dardano desposou as filhas de Teucro, e fundou Dardania (mais tarde governada por Eneias). Com a morte de Dardano, o reino foi passado a seu neto Tros, que chamou seus habitantes de troianos e a terra de Trôade, derivados de seu próprio nome. Ilus, filho de Tros, fundou a cidade de Ilion (Troia), nome derivado do dele próprio. Zeus deu a Ilus o paládio. Posídon e Apolo construíram as muralhas e fortificações ao redor de Troia para Laomedonte, filho mais jovem de Ilus. Quando Laomedonte recusou-se a pagar, Posídon inundou a terra e exigiu o sacrifício de Hesíone para um monstro marinho. Pestilência veio e o monstro marinho tirou as pessoas da planície. Uma geração antes da guerra de Troia, Hércules capturou a cidade e matou Laomedonte e seus filhos, exceto o jovem Príamo. Príamo depois se tornou rei. Durante seu reinado, os gregos micênicos invadiram e capturaram a cidade durante a guerra de Troia (tradicionalmente datada em 1193–1183 a.C.). Os maxianos foram uma tribo líbia do oeste que diziam que eram descendentes dos homens de Troia, de acordo com Heródoto. Os navios troianos transformaram-se em náiades, que regozijaram a ver os restos do navio de Odisseu. O domínio troiano na Anatólia foi trocado pela dinastia heracleida em Sardesque governou por 505 anos até a época de Candaules. Os jônicos, cimérios, frígios, milésios de Sinop e lídios deslocaram-se dentro da Anatólia. Os persas invadiram-na em 546 a.C.. Alguns troianos famosos foram: Dardano (fundador de Troia), Laomedonte, Ganímedes, Príamo, Páris, Heitor, Eneias, Teucro, Esaco, Enone, Titono e Memnon. Troia é uma cidade lendária, onde ocorreu a célebre Guerra de Troia, descrita na Ilíada, um dos poemas atribuídos a Homero. Hoje é o nome de um sítio arqueológico em Hisarlik, na Anatólia, próximo à costa em que hoje está a província turca de Çanakkale, a sudoeste do Monte Ida. Uma nova cidade foi fundada no sítio no reinado do imperador romano Augusto. Floresceu até o estabelecimento de Constantinopla, e declinou gradualmente durante os tempos bizantinos. Nos anos 1870 o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann escavou a área. As escavações revelaram várias cidades construídas em sucessão a cada outra. Uma das cidades (Troia VII) é frequentemente identificada com a Troia homérica. Enquanto uma identidade é disputada, o sítio é sucessivamente identificado com a cidade chamada Wilusa em textos hititas; Ilion (grafada originalmente como Ϝιλιον, Wilion, com a letra grega Ϝ) é tido como a rendição grega daquele nome. Após Troia fomos a Pérgamo. Pérgamo, atual Bergama é uma antiga cidade grega que se situava na Mísia, no noroeste da Anatólia, a mais de 20 km do Mar Egeu numa colina isolada do vale do Rio Caicos (atual Bakırçay). Seu nome antigo era Teutrania. No século II d.C. os habitantes de Pérgamo diziam que nesta região viviam os cabiros (gênios bem feitores). Eles se diziam árcades, tendo cruzado para a Ásia com Télefo. Télefo lutou contra os aqueus de Agamemnon quando, por engano, eles desembarcaram no seu território achando que era Troia. Outra tradição faz referência a Pérgamo, filho de Neoptólemo e Andrómaca. Após a morte de Heleno, filho de Príamo e seu padrasto, Pérgamo mudou-se para a Ásia, lutou contra Areius, déspota da Teutrânia, e tomou seu reino, dando seu nome à cidade de Pérgamo. Pérgamo existiu desde o século V a.C. e conquistou a região costeira da Ásia, e expulsou os gauleses para o interior quando estes, após terem fracassado na invasão da Grécia, atacaram as regiões costeiras da Ásia. No século II d.C., ainda havia em Pérgamo objetos que eles tomaram dos gauleses, e uma pintura que retratava esta batalha. A prestigiosa Biblioteca de Pérgamo perdia em importância apenas para a tão famosa Biblioteca de Alexandria. A tradição de Pérgamo foi tamanha que o seu nome batizou o pergaminho. Pérgamo tornou-se importante no período helenístico por ter sido sede da dinastia atálida. No monte cônico, quase 300 metros acima do vale ao redor da cidade, vários templos foram construídos, entre os quais destaca-se um altar dedicado a Asclépio, deus grego da cura. Pérgamo tornou-se o centro de quatro seitas pagãs durante o século I, competindo com Éfeso. Pérgamo foi também uma das sete igrejas da Ásia mencionadas no livro do Apocalipse, na Bíblia. É o centro de saúde do Asklepion mundo antigo dedicado ao deus de Asclépio saúde. Você vai descobrir como as pessoas usavam para se curar em tempos antigos. Andar através do Tribunal Red e ir até Acropolis-superior da cidade, onde você verá a base do altar de Zeus que o resto está no Museu de Berlim, o templo do império romano Trajano, o templo de Apolo, destaque especial para o mais íngreme teatro na Anatólia e os arsenais. Após esta linda visita a Pérgamo nos dirigimos a Izmir. Fomos a Izmir para visitar a Ágora de Esmirna. Um dos passeios mais populares da Turquia é juntar as sete cidades mencionadas no Livro de Apocalísis, o último do Novo Testamento. Além do aspecto religioso neste itinerário também pode visitar uma das áreas turísticas mais movimentadas na Turquia, que incluem praias, sítios históricos e paisagens. O livro do Apocalipse foi revelado ao apóstolo João na ilha de Patmos perto e ele mencionou sete cidades da Ásia Menor, em que resume o futuro da Igreja. As cidades são Éfeso, Esmirna, Pérgamo (por onde já passamos), Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Todos eles estão localizados na rica península ocidental da Anatólia. As ruínas da Ágora estão no meio da terceira cidade mais populosa da Turquia. Ágora era um espaço aberto, o centro de comércio da cultura e política da vida social. Era geralmente rodeado por edifícios públicos e privados mais importantes, como o stoas (pórticos de colunas), pritaneos (escritórios administrativos), Bouleterion (edifício para as reuniões do boule ) e balaneia ( banheiros). A Ágora arcaico está intimamente relacionados aos santuários atividades religiosas e de entretenimento, como festas, jogos e teatro. Com o passar do tempo, a Ágora tornou-se a casa da polis, tanto econômica e comercial (para sediar o mercado), a partir do ponto de vista da religião para estarem lá os lugares de culto do fundador da cidade ou a divindade protetora ou a partir do ponto de vista político a ser local de encontro para os cidadãos para discutir os problemas da comunidade. Assim surgiu e em torno dos edifícios públicos necessários para abrigar todas as atividades. A Ágora era uma verdadeira invenção urbana, que é sem precedentes nos centros do Oriente Médio ou na civilização micênica , onde tudo dependia dos reis, por isso não havia necessidade de locais de reunião. Esta inovação foi introduzida graças às grandes modificações urbanas iniciados na época de Péricles, por volta do século V a. C., que ao longo do tempo, durante o período helenístico estendido para três tipos principais de Ágora: a empresa, nas cidades marítimas, em estreita ligação aos portos, a Ágora localizada perto dos portões da cidade e da política ou religiosa, que colocou no centro da cidade. Esta visita também nos permite aproximar Kemeraltı, o maior bazar ao ar livre do mundo, localizado ao lado das ruínas. Em Izmir, você também pode visitar a Igreja de São Policarpo e jantar a beira-mar, no famoso Kordon. Após esta visita fomos a Kusadasi para nos hospedar. Continuação em breve... Citar
Colaboradores lucascursino Postado Novembro 8, 2013 Autor Colaboradores Postado Novembro 8, 2013 Kuşadası é uma cidade turística da Turquia situada na costa do Mar Egeu. Fica no centro da área costeira de mesmo nome, na província de Aydın. Kuşadası fica 95 km ao sul do maior centro metropolitano da região de Esmirna e 71 km da sede governamental da província de Aydın, no interior. A sua principal indústria é o turismo. Segundo a tradição, Maria (mãe de Jesus) veio morar na cidade, tanto que ficou conhecida como "Ana". A escolhemos para nos hospedar por estar próximo a Éfeso local que conheceremos no dia posterior. Dia 07/01 já estávamos chegando a Éfeso. Esta antiga cidade é parada obrigatória a qualquer turista que visite a Turquia. Éfeso foi uma cidade Greco-romana da Antiguidade situada na costa ocidental da Ásia Menor, próxima à atual Selçuk, província de Esmirna, na Turquia. De acordo com Ferecides de Leros, citado por Estrabão, Éfeso era ocupada pelos cários (e pelos léleges ), e, quando houve a migração dos jônios para a região, a cidade de Éfeso foi fundada por Androclus, filho legítimo de Codro, o líder dos jônios, que expulsou os cários e léleges. Éfeso tornou-se o local do palácio real dos príncipes dos jônios, e a cidade ainda era governada por seus descendentes à época de Estrabão. Antigamente, Éfeso também se chamava Esmirna, do nome da amazona Esmirna, que havia tomado posse de Éfeso, porém mais tarde Esmirna foi fundada por habitantes de Éfeso. Foi uma das doze cidades da Liga Jônia durante o período clássico grego. Durante o período romano, foi por muitos anos a “Segunda Maior Cidade do Império Romano”, apenas atrás de Roma, a capital do império. Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época. A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, construído por volta de 550 a.C., uma das “Sete Maravilhas do Mundo”. O templo foi destruído, juntamente com muitos outros edifícios, em 401 d.C. por uma multidão liderada por São João Crisóstomo. O imperador Constantino I reconstruiu boa parte da cidade e ergueu novos banhos públicos, porém a cidade foi novamente destruída parcialmente por um terremoto, em 614. A importância da cidade como centro comercial diminuiu à medida que o seu porto começou a ser assoreado pelo rio Caístro. Éfeso foi uma das “Sete Igrejas da Ásia citadas no livro bíblico do Apocalipse”. O Evangelho de São João pode ter sido escrito na cidade, onde também se encontra um grande cemitério de gladiadores. O sítio arqueológico encontra-se a três quilômetros a sudoeste da cidade de Selçuk, no distrito homônimo da província de Esmirna. As ruínas de Éfeso são um importante ponto turístico internacional da região, que é servida pelo Aeroporto Adnan Menderes e pelo porto de Kuşadası. Em Éfeso existia um dos “Maiores Teatros do Mundo”, com capacidade para 25 milhares de espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 mil a 500 mil habitantes. Era a “Quinta Mais Populosa” cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e I a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C., Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já era um centro urbano antes de 1 000 a.C., quando era ocupada pelos jônios. Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis; a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80 metros de comprimento e 50 metros de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas incluem uma bela casa de banho, de mármore, com muitos quartos, a magnífica Biblioteca de Celso, a "Catacumba dos Sete Adormecidos", onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João Evangelista na ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulavam em sua tradição traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e judaicos. O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na Ásia". Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia. Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Paulo de Tarso e João Evangelista pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do século I d.C. foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, juntamente com Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia (atual Alaşehir) e Laodiceia no Licos. A cidade também foi sede de dois concílios (o Primeiro e o Segundo Concílio de Éfeso). Nela se localizam ruínas da basílica de São João, o Teólogo. Dar importância à visita de O Grande Teatro, a estrada de mármore, Biblioteca Celsius, fontes, Ágoras e o Odeon. Após Éfeso fomos visitar a Virgem Maria Casa onde Maria deveria ter passado seus últimos tempos. No começo do século XIX, Ana Catarina Emmerich, uma freira agostiniana alemã, acamada por enfermidades, relatou uma série de visões da vida de Jesus e detalhes da de Maria. Ela já estava adoentada havia muito tempo na comunidade rural de Dülmen e era reconhecida na Alemanha como uma mística, recebendo visitas de diversas figuras notáveis. Um destes foi o autor Clemens Brentano que, após uma primeira visita, permaneceu em Dülmen por cinco anos, visitando Emmerich diariamente e transcrevendo suas visões conforme ela as descrevia. Após a morte da freira, Brentano publicou um livro baseado nestes relatos. Uma segunda obra, baseada em suas notas, foi publicado após a sua própria morte. Um dos relatos de Emmerich era a descrição da casa que o apóstolo João havia construído em Éfeso para Maria, a mãe de Jesus, e onde ela teria vivido até o fim de sua vida. Emmerich providenciou uma série de detalhes sobre a localização da casa e sobre a topografia da região à volta: “Maria não vivia em Éfeso, mas não região rural nas redondezas... A residência de Maria estava num monte à esquerda da estrada que vinha de Jerusalém, a umas três horas e meia de Éfeso. Este monte se inclina abruptamente em direção a Éfeso; a cidade, conforme nos aproximamos dela pelo sudeste parece estar em terreno em elevação... Caminhos estreitos levam para o sul em direção a um morro no topo do qual está um platô desigual, a uma meia hora de viagem.” - Ana Catarina Emmerich Emmerich também descreveu os detalhes da casa: que ela fora construída com pedras retangulares, que as janelas eram altas, próximas do teto plano, e que ela consistia de duas partes, com uma lareira ao centro. Ela descreveu ainda a localização das portas, o formato da chaminé e diversos outros detalhes. O livro com estas descrições foi publicado em 1852 em Munique, na Alemanha. Em 18 de outubro de 1881, baseando-se nas descrições do livro de Brentano sobre as visões de Emmerich, um padre francês, o abade Julien Gouyet descobriu um pequeno edifício em pedra numa montanha com vista para o mar Egeu e para as ruínas da antiga Éfeso na Turquia. Ele acreditava que ele era a casa descrita por Emmerich e onde Maria teria vivido seus últimos dias. A descoberta do abade Gouyet não foi levada a sério por muitas pessoas, mas, dez anos depois, instigado pela irmã Marie de Mandat-Grancey, dois missionários lazaristas, os padres Poulin e Jung, de Izmir (antiga cidade de Esmirna), redescobriram o local em 29 de julho de 1891 utilizando-se da mesma fonte como guia. Eles ficaram sabendo que a pequena ruína com quatro paredes e já sem o teto vinha sendo venerada por um longo tempo pela população de uma pequena e distante vila de descendentes dos cristãos de Éfeso. A casa era chamada de "Panaya Kapulu" ("Portal para a Virgem"). Todos os anos, peregrinos iam até o local no dia 15 de agosto, a data na qual a maior parte do mundo cristão celebra a Dormição /Assunção. A irmã Marie de Mandat-Grancey foi nomeada a fundadora da Casa de Maria pela Igreja Católica e ficou responsável por adquirir, restaurar e preservar o local e as redondezas de 1891 até a sua morte em 1915. A descoberta reviveu e fortaleceu a tradição cristã, que vinha desde o século XII, chamada "tradição de Éfeso", que competia com a mais antiga "tradição de Jerusalém", sobre o local da Dormição de Maria. Por conta dos relatos do papa Leão XIII em 1896 e de João XXIII em 1961, a Igreja Católica primeiro removeu a indulgência plena da Casa da Dormição em Jerusalém e a concedeu aos peregrinos da Casa de Maria em Éfeso. A Casa da Virgem Maria (em turco: Meryem Ana ou Meryem Ana Evi - "Casa de Mãe Maria") é um santuário católico e muçulmano localizado no monte Koressos (em turco: Bülbüldağı - "monte Rouxinol"), próximo da cidade de Éfeso (sete quilômetros de Selçuk, na Turquia). A Igreja Católica jamais se pronunciou sobre a autenticidade da casa por conta da falta de evidências aceitáveis, mas de toda forma mantém um constante fluxo de peregrinos no local desde a sua descoberta. Os peregrinos cristãos visitam a casa baseados na crença de que Maria foi levada para esta casa de pedra por São João e ali eles viveram até a Assunção de Maria (de acordo com a doutrina católica) ou até a Dormição(de acordo com a doutrina ortodoxa). O santuário já recebeu bençãos apostólicas e visitas de diversos papas, a primeira vez do papa Leão XIII em 1896 e a mais recente pelo papa Bento XVI. Ana Catarina foi beatificada pelo papa João Paulo II em 3 de outubro de 2004. A Casa de Maria é venerada também pelos muçulmanos (vide Virgem Maria no Islã). O templo em si não é grande e pode ser descrito como uma modesta capela. As pedras preservadas e a construção em si datam da Era Apostólica e são consistentes com outros edifícios da época, mas com pequenas adições posteriores como jardins e itens devocionais no exterior do edifício. Ao entrar na capela, o visitante encontra um único grande recinto com um altar e uma grande estátua da Virgem Maria no centro. No lado direito está um recinto menor - tradicionalmente associado com o verdadeiro quarto onde Maria dormia. A tradição mariana defende que alguma forma de água corrente costumava correr como um canal nesta sala menor, o "quarto de Maria", e que teria dado origem à atual fonte de água potável localizada do lado de fora da estrutura. Fora do santuário está localizada um "Muro de Pedidos" que os fieis utilizam para deixar suas mensagens e pedidos na forma de pequenos bilhetes de papel ou pano. Diversos tipos de flores e frutas crescem no local, que também recebeu iluminação artificial para auxiliar na defesa e no monitoramento do santuário. Uma fonte de água potável existe nas proximidades e alguns fiéis acreditam que água dali tem poderes milagrosos de cura ou de fertilidade. A porção restaurada da estrutura se distingue dos restos originais por uma linha pintada em vermelho no edifício. Alguns expressaram dúvidas sobre o local, pois a tradição da associação de Maria com Éfeso somente apareceu no século XII, enquanto que a tradição universal entre os padres da Igreja era de que Maria vivera em Jerusalém. Defensores do novo local basearam sua crença na presença da Igreja de Maria, do século V, a primeira basílica do mundo dedicada à Virgem, em Éfeso. A Igreja Católica jamais se pronunciou sobre a autenticidade da Casa de Maria justamente pela falta de evidências cientificamente aceitáveis. Porém, ela tem demonstrado principalmente após as bençãos da primeira peregrinação pelo papa Leão XIII em 1896, uma atitude positiva em relação ao local. O papa Pio XII, em 1951, seguindo a definição do dogma da Assunção, do ano anterior, elevou a casa ao status de Local Sagrado, um privilégio que posteriormente foi eternizado pelo papa João XXIII. Além das já visitas papais já citadas, o Paulo VI esteve no santuário em 26 de julho de 1967, João Paulo II, em 30 de novembro de 1979, e Bento XVI, em 29 de novembro de 2006. Após esta visita nos dirigimos a Selçuk. Selçuk é a cidade central do distrito de Selçuk, província de Esmirna na Turquia, a 2 km a nordeste da antiga cidade de Éfeso . Seu nome original grego, Agios Theologos (Άγιος Θεολόγος) referido João, o Teólogo. No século 14, era a capital do Emirado de Aydin. Sob o Império Otomano, que era conhecido como Ayasoluk (turco otomano: Ayasluğ). Em 1914, foram rebatizados após o Selçuk turcos seljúcidas que primeiro levou incursões na região no século 12. Era um município em Kuşadası distrito até 1954 e Torbalı entre 1954-1957. Ele finalmente se tornou um bairro, em 1957. Seus vizinhos são Torbalı ao norte, Belevi ao nordeste, Germencik ao leste,Kuşadası do sul, o Mar Egeu a partir de oeste e Menderes (anteriormente Cumaovasi) de noroeste. Selçuk é um dos destinos turísticos mais visitados na Turquia, conhecida por sua proximidade com a cidade antiga de Éfeso, Casa da Virgem Maria e Seljuk com obras de arte. No século 6, a Basílica de São João, o Apóstolo , que alguns afirmam, é construído sobre o local do túmulo do Apóstolo, que também está dentro da cidade. O bairro antigo de Selçuk mantém a cultura turca muito tradicional. Monte Ayasoluk domina a área envolvente, com vários edifícios históricos nas suas encostas, incluindo a Mesquita Isa Bey construída pelos Aydinids em 1375, e a Grande Fortaleza. Éfeso Praia (em turco: Pamucak) é uma das praias mais longas (12 km) na Turquia e abriga cinco grandes hotéis. O local do Aeroporto Selçuk-Efes e Selçuk Centro de Formação Aeronáutica Turca Association (THK) é de apenas 3 km de distância do Selçuk, oferecendo pilotagem, pára-quedismo, etreinamento de ultraleve. Campeonatos são realizados ali em todos os verãos, geralmente final de agosto. Entre os destaques dos pontos turísticos estão o Templo de Artemis, a Mesquita Isa Bey construído pelos turcos seljúcidas (meio), o Castelo Otomano (Ágora) e a Grande Fortaleza de Selçuk em Monte Ayasoluk. Saímos de Selçuk e fomos a uma pequena aldeia chamada Sirince que é uma antiga vila cristã e nos informaram famosa por seu vinho. Ao final da tarde nos dirigimos a Pamukkale para nos hospedar. Continuação em breve... Citar
Membros Marcus Vasconcelos Postado Novembro 21, 2013 Membros Postado Novembro 21, 2013 Olá Lucas, bom dia! Meu nome é Marcus, sou de Brasília e estou planejando uma viagem para a Espanha e Grécia. Estou projetando em cima do seu relato, que por sinal, ficou maravilhoso. Só tenho um problema: nunca viajei para o exterior e meu inglês também não é dos melhores. Preciso de sua ajuda. O transporte terrestre ( trem ) atende todas aquelas regiões que tu visitou? Se não, quais trechos dá pra fazer de trem e quanto custa ? Desde já muito obrigado! Citar
Colaboradores lucascursino Postado Novembro 21, 2013 Autor Colaboradores Postado Novembro 21, 2013 Boa tarde Marcus! Mesmo não tendo um inglês fluente, na Espanha vai conseguir se dar bem e na Grécia... vá com um boné do Brasil que brasileiro e chinês tem espalhado pelo mundo inteiro. Quanto a viagem depende do que quer conhecer na Espanha e quanto tempo. Se for passar bastante dias eu lhe indicaria alugar um carro. Seria o meio de transporte mais barato e com liberdade maior quanto aos seus destinos. Se for menos tempo e quiser conhecer lugares distantes como descer em Madri ficar alguns dias e depois ir a Barcelona, Quando fui peguei orçamentos e viajar de avião saia muito mais barato e rápido. Neste caso conheça estas lindas cidades e depois se desloque de ônibus para as cidades mais próximas pois as passagens saem muito barato. Espero ter lhe ajudado. Qualquer dúvida pergunte novamente. Grato, Lucas Citar
Colaboradores lucascursino Postado Dezembro 5, 2013 Autor Colaboradores Postado Dezembro 5, 2013 Chegamos a Pamukkale a noite e nos impressionamos com a vista. Algo totalmente diferente de tudo que tinha visto até o momento. Pamukkale ("castelo de algodão", em turco) é um conjunto de piscinas termais de origem calcária que com o passar dos séculos formaram bacias gigantescas de água que descem em cascata numa colina, situado próximo a Denizli, na Turquia. A formação do Pamukkale deve-se aos locais térmicos quentes por baixo do monte que provocam o derrame de carbonato de cálcio, que depois solidifica como mármore travertino. Dia 08/01 saímos cedo para passear por Pamukkale. Como era o início do ano estava muito frio. As famosas encostas de Pamukkale são todas brancas, lembrando ser neve devido ao frio que estava, mas não. De longe dá para perceber vapor saindo do chão. Tem que tirar o sapato para caminhar pela encosta e ver a maravilha dos terraços que se formam. Os terraços de Pamukkale são feitos de travertino, uma rocha sedimentar depositada pela água das fontes termais. Nesta área, existem 17 nascentes de água quente em que a temperatura varia de 35 ° C a 100 ° C. A água que emerge do chão é transportada a 320 metros na cabeça dos terraços do travertino e nos depósitos de carbonato de cálcio em uma seção de 60 a 70 metros de comprimento, cobrindo uma extensão de 240 metros a 300 metros. Quando a água, saturada com carbonato de cálcio, atinge a superfície, o dióxido de carbono de gases a partir dele, e carbonato de cálcio é depositada. O depósito continua até que o dióxido de carbono na água equilibra o dióxido de carbono no ar. O carbonato de cálcio é depositado pela água como uma geléia mole, mas isso eventualmente endurece formando o travertino. Esta reação é afetada pelas condições climáticas, temperatura ambiente, bem como a duração do fluxo. Precipitação continua até que o dióxido de carbono na água atinge o equilíbrio térmico com o dióxido de carbono na atmosfera. Cálculos teóricos indicam a formação deste depósito branco na superfície. Pamukkale é uma excelente atração turística. É reconhecido como um Património Mundial, juntamente com Hierápolis. Hierápolis-Pamukkale foi feito um Património Mundial em 1988. A atividade vulcânica subterrânea que faz com que as águas termais também forçam o dióxido de carbono em uma caverna, que foi chamado de plutônio lugar significado do deus Plutão. Esta caverna foi usada para fins religiosos por sacerdotes de Cybele, que encontraram maneiras de parecer imune ao gás sufocante. Após esta aventura nos terraços de Pamukkale continuar a caminhada em direção a Hierápolis. Hierápolis foi uma cidade antiga localizada nas águas termais, o clássico Frígia, no sudoeste da Anatólia. Suas ruínas são adjacentes ao moderno Pamukkale na Turquia e, atualmente, compreende um museu arqueológico designado pela UNESCO como Patrimônio Mundial. As fontes termais têm sido usados como um SPA desde o século 2 aC, com muitos clientes a se aposentar ou morrer por lá. A grande necrópole é preenchida com sarcófagos, a mais famosa de Marcus Aurelius Ammianos , que tem o mais antigo exemplo conhecido de uma manivela e haste mecanismo. Os grandes banhos foram construídos com enormes blocos de pedra, sem o uso de cimento e consistiu em várias seções fechadas ou abertas ligadas entre si. Há nichos profundos na seção interna, incluindo a casa de banho, biblioteca e ginásio. Destaques a conhecer nesta antiga cidade: - Teatro: O Primeiro “Teatro” que foi construído para o nordeste acima do portão norte, quando a cidade antiga foi destruída por um terremoto em 17 AD. Após o terremoto de 60 dC, um novo teatro foi construído durante o reinado do imperador Vespasiano. Este segundo teatro foi escavado na encosta da colina mais ao leste com os restos e os assentos do primeiro. Houve alteração durante os reinados de Adriano e Septímio Severo. Há uma inscrição no teatro que se relaciona com o imperador Adriano. Septímio Severo é retratado em um alívio juntamente com sua esposa Julia Domna, seus dois filhos Caracalla e Geta e do deus Júpiter. Em 352, o teatro passou por uma restauração completa e foi adaptado para shows aquáticos. Havia quatro entradas para o teatro, cada uma com seis estátuas em nichos ladeados por colunas de mármore. O auditório consistiu de estar empilhados com uma capacidade de 15.000 e foi cortada por um corredor horizontal. Ele apresentava uma imperial caixa. A parte inferior originalmente tinha vinte linhas e a parte superior vinte e cinco, mas apenas trinta linhas sobreviveram inteiras. O auditório está dividido em nove corredores por meio de oito passagens verticais com degraus. O proscênio consistiu de dois andares com nichos ricamente decorados para os lados. Várias estátuas, relevos (incluindo representações de Apolo, Dionísio e Diana), e elementos decorativos foram escavados pela equipe arqueológica italiana e pode ser visto no museu local. O teatro está agora sob-restauração. Muitos relevos e estátuas retratando figuras mitológicas foram escavados a partir do site. - Templo de Apolo: O “Templo de Apolo” o deus principal da cidade durante o período helenístico. Este Apolo estava ligado à antiga Anatólia com o Deus Sol Lairbenos e o Deus dos oráculos Kareios. O site também inclui templos ou santuários para Cybele, Artemis,Plutão e Poseidon . Agora apenas as fundações do templo helênico permanecem. O templo estava dentro de peribolos (15 por 20 metros), em estilo dórico. Como a parte de trás do templo foi construído contra a colina, os peribolos foi cercada em três lados por mármore ordem dóricas colunas. O novo templo foi reconstruído no século 3, em estilo romano, reciclando os blocos de pedra do templo mais antigo. A reconstrução teve uma área menor e agora só o seu chão de mármore permanece. O Templo de Apolo deliberadamente foi sendo construída ao longo de uma ativa falha (fratura ou descontinuidade num volume de rocha). Templos dedicados a Apollo foram muitas vezes construídos sobre locais geologicamente ativos, incluindo o seu mais famoso, o templo de Delfos. Quando a fé cristã foi concedida em primazia oficial no século 4, este templo sofreu uma série de profanações. Partes dos peribolos foram desmontados. - Plutônio: Junto a este Templo de Apolo, e dentro da área sagrada, é o mais antigo santuário local, o Portão de Plutão, um santuário para Plutão. Este Portão foi descrito por vários escritores antigos, incluindo Estrabão, Cassius Dio e Damascio. É uma pequena caverna, porém grande o suficiente para uma pessoa que quiser entrar por escadas poder acabar sufocando com o gás dióxido de carbono causado por atividade geológica subterrânea. Durante os primeiros anos da cidade, castrados sacerdotes de Cybele desceram ao plutônio, rastejando pelo chão com bolsas de oxigênio ou prendendo a respiração. O dióxido de carbono é mais pesado que o ar e por isso tende a se estabelecer em cavidades. Os sacerdotes, então, vieram por cima para mostrar que eles eram milagrosamente imune ao gás e infundido com a proteção divina. - Ninfeu: O Ninfeu está localizado dentro da área sagrada na frente do templo de Apolo. Ele data do século 2 dC. Foi um santuário das ninfas e uma monumental fonte de água de distribuição para as casas da cidade através de uma rede de tubos engenhoso. O Ninfeu foi reparado no século 5, durante a época bizantina. Um muro de contenção foi construído com elementos das peribolos do templo de Apolo. O portão bizantino foi construída no século 6. Agora, apenas a parede de trás e duas paredes laterais permanecem. As paredes e os nichos nas paredes eram decoradas com estátuas. A equipe de arqueólogos italianos escavou duas estátuas de sacerdotisas, que agora em exposição no museu local. O Ninfeu tem um plano em forma de U e senta-se sobre a continuação da estrada principal com colunas. As colunas de pedra do pavimento e outros vestígios arquitetônicos marcam uma grande parte da estrada com colunas que percorrem em uma direção norte-sul. Ele tem estátuas e lojas ao redor, abaixo dos quais passavam canais. A estrada tinha uma base coberta com blocos de pedra, agora sob a piscina da Administração Privada. Há duas portas enormes que foram construídos no final do século 1 dC e deixou do lado de fora das muralhas da cidade. - Necrópole: Seguindo a estrada principal com colunas e passando pelos banhos exteriores, uma extensa necrópole se estende por mais de dois quilômetros de cada lado da estrada velha para frígio Tripolis e Sardes . A necrópole se estende desde o norte para as seções do leste e sul da cidade antiga. A maioria dos túmulos foram escavados. Esta necrópole é um dos mais bem preservados na Turquia. A maioria dos cerca de 1.200 túmulos foram construídos com variedades locais de calcário. A maioria dos túmulos datam do período helênico, mas há também um número considerável dos períodos romano e cristãos. As pessoas que vieram para o tratamento médico de Hierapolis em tempos antigos e os povos nativos da cidade enterravam seus mortos em túmulos de vários tipos de acordo com as suas tradições e status sócio-econômico. Os túmulos e dos monumentos funerários podem ser divididos em quatro tipos: 1. Sepulturas simples para as pessoas comuns 2. Sarcófagos, alguns criados em uma subestrutura e outros escavados na rocha. Muitos são cobertos com um telhado duplo. A maioria é construída em mármore e estão decoradas com relevos e epitáfios que mostram os nomes e profissões dos falecidos e exaltando suas boas ações. Estes epitáfios têm revelado muito sobre a população. A maioria, no entanto, ter sido saqueada ao longo dos anos. 3. Circulares tumuli, por vezes, difícil de discernir. Esses montes, cada um tem uma passagem estreita que conduz a uma câmara abobadada no interior. 4. Sepulturas familiares maiores, por vezes monumentais, semelhante a pequenos templos. - Martyrium: O St. Philip Martyrium fica no topo da colina fora da região nordeste dos muros da cidade. Ele data do século 5. Dizia-se que Philip foi enterrado no centro do edifício e, apesar de seu túmulo foi recentemente descoberto, o local exato ainda não foi verificada. O Martyrium foi incendiado no final do 5 º ou início do século 6, como atestado por marcas de fogo nas colunas. Philip disse ter sido martirizado em Hierápolis sendo crucificado de cabeça para baixo ou por ser pendurado de cabeça para baixo pelos tornozelos de uma árvore. O Martyrium é geralmente tomado por ter sido nomeado após o apóstolo cristão Philip, mas desde os primeiros tempos tem havido alguma controvérsia quanto à identidade real de "Philip de Hierápolis". Esta confusão começou com um relatório por Polícrates de Éfeso em Eusébio de História Eclesiástica. A Philip original pode ter sido em vez Filipe, o Evangelista, discípulo depois que ajudou com questões administrativas, tinha quatro filhas profetisas virginal, as tradições iniciais dizem que este Philip foi martirizado por enforcamento na Frígia. Também era conhecido como "o apóstolo Filipe". O Martyrium tinha um projeto especial, provavelmente executado por um arquiteto de um imperador bizantino. Ele tem uma estrutura octogonal central com um diâmetro de 20 metros, sob uma cúpula de madeira, que é coberta com chumbo. Este é cercado com oito salas retangulares, cada acessível através de três arcos. Quatro foram usados como entradas para a igreja, os outros quatro como capelas. O espaço entre as oito salas estava cheia de capelas heptagonal com um triangular abside. A cúpula acima da abside foi decorada com mosaicos. Toda a estrutura foi cercada por uma arcada com colunas de mármore. Todas as paredes foram cobertas com painéis de mármore. Em 2011, foi anunciado que o túmulo de Filipe pode ter sido descoberto cerca de 40 metros do Martyrium. - Museu: O banho romano, um dos maiores edifícios da cidade Hierapolis antigo, tem sido usado como o local do Museu de Arqueologia de Hierapolis desde 1984. Neste museu, ao lado dos artefatos históricos que foram encontrados em Hierápolis, existem alguns artefatos de Laodiceia, Colossos, Tripolis, Attuda e outras cidades do vale do Lycos (Çürüksu). Além destes, o museu tem uma grande seção dedicada aos artefatos encontrados em Beycesultan Hüyük e que inclui alguns dos mais belos exemplos de ofício da Idade do Bronze. Artefatos que vieram da Caria, Pisídia e regiões Lydia também estão em exposição neste museu. Espaço de exposição do museu é composto por três áreas fechadas do Hierapolis banho e áreas abertas do lado oriental, que são conhecidos por ter sido usado como a biblioteca e o ginásio. Os artefatos no espaço de exposição aberto são principalmente mármore e pedra. - Túmulos e estátuas Gallery: Este quarto contém achados das escavações em Hierepolis e Laodiceia, incluindo sarcófagos, estátuas, túmulos, pedestais, colunas e inscrições. Entre esses artefatos existem estátuas deTyche, Dionísio, Pan, Asclépio, Isis, Demeter e Trion que, embora executado pelos romanos, foram inspirados na tradição helenística. As representações dos costumes locais sobre túmulos familiares são particularmente interessantes. Os mais belos exemplos de cozido sarcófagos terra são específicos para esta área. Uma das obras mais importantes da arte nesta sala é o sarcófago pertencer a um determinado Arhom, do tipo 'Sidemare'. Nele há uma inscrição para Maximilian, e é o melhor trabalho a emergir das antigas cidades de Lahdi e Laodicéia. - Pequenos Artefatos Gallery: Nesta sala, existem pequenas descobertas de várias civilizações dos últimos 4.000 anos. Estas obras, que são exibidos em ordem cronológica incluem trabalhos de muitos sítios arqueológicos e em torno de Denizli. A importância especial é dada aos resultados de Beycesultan Höyük. Essas descobertas são um exemplo de uma civilização antiga. Estas obras, que foram encontrados na escavação realizada pelo Instituto Britânico de Arqueologia incluem ídolos, tigelas, copos terra cozida libação, selos e outros artefatos de pedra. Em outras partes da sala são exibidos objetos do Frigan, helenística, romana e período bizantino, como copos de vidro, colares, pedras preciosas (em forma de anéis, pulseiras, brincos e assim por diante) e lâmpadas de barro. Esta sala também contém uma sequencia importante de moedas antigas dispostas em ordem cronológica. A mais antiga dessas moedas foram cunhadas no século 6 dC e o display passa através da helenística, romana, bizantina, Selçuk e otomanos períodos com moedas de ouro, prata e bronze. - Ruínas do Teatro Galeria: Nesta sala, trabalhos decorativos para o teatro de Hierapolis, a maioria dos quais foram restaurados, são exibidos. Alguns dos relevos do edifício cenário permanecer no local, mas partes deles foram substituídas por cópias. Nas obras que se encontram na sala há relevos dedicados ao mito de Apolo e Artemis, as delícias do Dionysos e o coronotion do imperador romano Septímio Severo . Há representações do rapto de Perséfone por Hades, Apolo, Leto, Ártemis, e Hades e esfinges esculpidas. Relevo esculpido uma reminiscência de Átalo e Eumenes estão em exibição. As inscrições que descrevem a coroação da deusa Hierapolis e decisões da assembléia [ esclarecimentos necessários ] sobre o teatro pode ser visto. Neste mesmo dia à tarde nos conduzimos a Aphrodisias, cidade dedicada à deusa da beleza e do amor "Afrodite", onde você vai ver um dos maiores estádios antigos do mundo, Odeon, Palácio do Bispo, o Templo de Afrodite e do museu. Continuamos a Fethiye para ficar lá durante a noite. Dia 09/01 saimos para passear por Fethiye. Fethiye vai abrir-lhe os olhos, uma estância turística de verão agradável. Após Fethiye fomos a Xanthos. Xanthos era o nome de uma cidade na antiga Lícia, o local da atual Kınık, província de Antalya e do rio em que a cidade está situada. As ruínas de Xanthos estão nas encostas ao sul de uma colina, a antiga acrópole, localizada na periferia norte da cidade moderna, na margem esquerda do Xanthos, que corre por baixo do morro. A única estrada, Xanthos Yolu, circunda o morro e vai até as ruínas. Xanthos é a denominação grega de Arñna, uma cidade originalmente falando a língua Lícia. O hitita e Luwian nome da cidade são dados em inscrições como Arinna. Xanthos é um nome grego, adquirida durante a sua helenização. Os Romanos chamaram a cidade Xanthos, como todos os grego -OS sufixos foram alteradas para -nos em latim . Xanthos era um centro de cultura e comércio para a Lycians, e mais tarde para os persas, gregos e romanos, que por sua vez, conquistou a cidade e ocuparam o território adjacente. Após a queda do Império Bizantino no século 15, a região tornou-se turco. A antiga cidade tinha sido há muito tempo abandonada. Como o centro da Lícia antiga e local de suas mais extensas antiguidades, Xanthos foi uma meca para os alunos da civilização Anatólia desde o início do século 19. Muitos artefatos importantes foram encontrados na cidade. Dois túmulos, o Monumento Nereida e o Túmulo de Payava , estão agora expostas no Museu Britânico . O Harpy Tomb ainda está localizado nas ruínas da cidade. Um santuário de Leto chamou a Letoon está localizado nos arredores da cidade para o sudoeste. O Xanthian Obelisco e o Letoon trilingue são dois trilingue estelasque encontrados na cidade de Letoon. O site tem sido designado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade desde 1988. Após Xanthos nos dirigimos a Patara. Patara, mais tarde rebatizada Arsinoe foi um porto marítimo florescente e comercial da cidade, na costa sudoeste da Lícia na Costa Mediterrânea da Turquia, na província de Antalya. É o local de nascimento de St. Nicholas, que viveu a maior parte de sua vida na cidade vizinha de Myra ( Demre ). Possuindo um porto natural, Patara é dito ter sido fundada por Patarus , um filho de Apolo. Ele foi situado a uma distância de 60 estádios para o sudeste da foz do rio Xanthos. Patara foi observada na Antiguidade por seu templo e oráculo de Apolo, perdendo apenas para a do Delphi. O deus é frequentemente mencionado com o sobrenome Patareus. Heródoto diz que o oráculo de Apolo foi entregue por uma sacerdotisa apenas durante um determinado período do ano, e de Sérvio aprendemos que esse período foi de seis meses de inverno. Parece certo que Patara recebeu Dorian colonos de Creta, e ao culto de Apolo foi certamente Dorian. Os escritores antigos mencionavam Patara como uma das principais cidades da Lícia. Foi porto principal da Lycia, e uma cidade líder da Lícia League , com 3 votos, o máximo. A cidade, com o resto da Lycia, rendeu-se a Alexandre o Grande em 333 aC. Durante as Guerras da Diadochi , foi ocupada sucessivamente por Antígono e Demétrio , antes de finalmente cair para os Ptolomeus . Estrabão nos informa que Ptolomeu Filadelfo de Egito , que ampliou a cidade, deu-lhe o nome de Arsinoe (Arsinoe) depois de Arsinoe II do Egito , sua esposa e irmã, mas ela continuou a ser chamado pelo seu nome antigo, Patara. Os Rhodians ocuparam a cidade e, como Roman aliado, a cidade com o resto do Lícia foi concedida a sua liberdade em 167 aC. Em 88 aC, a cidade sofreu assédio por Mitrídates IV , rei de Pontus e foi capturado por Brutus e Cassius , durante a sua campanha contra Marco Antônio e Augusto. Ele foi poupado dos massacres que foram infligidos nas proximidades de Xanthos. Patara foi formalmente anexada pelo Império Romano em 43 dC, e anexado a Panfília. Patara é mencionada no Novo Testamento como o lugar onde Paulo de Tarso e Lucas mudaram os navios. A cidade foi cristianizada cedo, e vários bispos primeiros são conhecidos, de acordo com Le Quien. Nicholas de Myra nasceu em Patara em 300 aC. Patara é mencionado entre os bispados Lícia em Atos dos Conselhos. O Notitiae Episcopatuum mencioná-lo entre as sufragâneas de Myra tão tarde quanto o século XIII. A cidade permaneceu de alguma importância durante o Império Bizantino como ponto de caminho para o comércio e peregrinos. Durante as guerras entre os turcos e os bizantinos, a cidade foi abandonada. A cidade continua a ser uma sede titular da Igreja Católica Romana, Patarensis ;. O assento está vago desde a morte do último bispo titular em 03 de fevereiro de 2006. O nome Patara ainda está ligado às inúmeras ruínas da cidade. Estes, segundo a pesquisa do Capitão Beaufort, estão situados na beira-mar, um pouco para o leste do rio Xanthos, e consistem em um teatro escavado no lado norte de uma pequena colina, um templo em ruínas no lado do mesmo morro, e um poço circular profundo, de aparência singular, que pode ter sido a sede do oráculo. As muralhas da cidade cercada uma área de considerável extensão, pois eles podem ser facilmente rastreados, bem como a situação de um castelo, que comandou o porto, e de várias torres que ladeavam as paredes. Do lado de fora das paredes há um grande número de sarcófagos de pedra, a maioria deles inscrições de rolamento, mas tudo aberto e vazio, e dentro das muralhas, templos, altares, colunas e fragmentos de escultura aparecem em profusão, mas em ruínas e mutilado. A situação do porto ainda é visível, mas é um pântano, engasgado com areia e arbustos. O teatro foi construído no reinado de Antonino Pio, seu diâmetro é de 265 pés, e tem cerca de 30 fileiras de assentos. Há também ruínas de termas, que, de acordo com uma inscrição sobre eles, foram construídos por Vespasiano. Em 1993, um marco romano foi descoberto, o Stadiasmus Provinciae Lyciae (também conhecido como o Stadiasmus Patarensis e o Miliarium Lyciae ) na forma de uma coluna monumental em que foi inscrita em grego uma dedicação a Claudius e um anúncio oficial de estradas sendo construídas por o governador, Quintus Veranius, na província de Lícia et Panfília, dando nomes de lugares e distâncias, essencialmente, um público monumental itinerarium. O site está sendo escavada durante dois meses de verão a cada ano por uma equipe de arqueólogos turcos. No final de 2007, toda a areia tinha sido eliminado do teatro e alguns outros edifícios, e as colunas na rua principal tinha sido reerguidas parcialmente. As escavações revelaram alvenaria em condição notável. Além de suas ruínas antigas, Patara também é famosa por seus 18 quilômetros de comprimento da Patara Praia, que está situada na Riviera turca. Após estas visitas nos dirigimos a Antalya para nos hospedarmos. Dia 10/09, após o café da manhã partimos para Aspendos uma cidade Lícia com o melhor e mais preservado teatro romano no mundo. Aspendos era uma antiga cidade na Panfília , na Ásia Menor , situada a cerca de 40 km a leste da cidade moderna de Antalya. Ela estava situada no Rio Eurymedon a cerca de 16 km para o interior do Mar Mediterrâneo , que compartilhavam uma fronteira com a, e hostil, Side . De acordo com a tradição mais tarde, a cidade (originalmente não-grego) foi fundada por volta de 1000 aC por gregos que podem ter vindo de Argos . A ampla gama de sua cunhagem para todo o mundo antigo indica que, no século 5 aC, Aspendos havia se tornado a cidade mais importante da Panfília. Naquela época, o rio Eurymedon e a cidade de Aspendos gerava grande riqueza derivada a partir de um comércio de sal, óleo e lã. Aspendos não desempenhava um papel importante na antiguidade como uma força política. Sua história política durante o período de colonização correspondeu às correntes da Panfília região. Dentro desta tendência, após o período colonial, permaneceu por um tempo sob a hegemonia Lícia. Em 546 aC ficou sobpersa dominação. O rosto que a cidade continuou a cunhar moedas em seu próprio nome, no entanto, indica que ele tinha uma grande dose de liberdade, mesmo sob os persas. Em 467 aC, o estadista e comandante militar Cimon, e sua frota de 200 navios, destruiu a marinha persa com base na foz do rio Eurymedon em um ataque surpresa. A fim de esmagar a forças terrestres persas, ele enganou os persas, enviando seus melhores lutadores para escorar vestindo as roupas dos reféns que haviam tomado anteriormente. Quando eles viram esses homens, os persas pensavam que eles eram compatriotas libertados pelo inimigo e dispostos a festividades em comemoração. Aproveitando isso, Cimon desembarcou e aniquilou os persas. Aspendos então tornou-se um membro da Attic-Delos Marítima liga. Os persas capturaram a cidade novamente em 411 aC e é usado como base. Em 389 aC, o comandante de Atenas , em um esforço para recuperar um pouco do prestígio naquela cidade havia perdido no Peloponeso Guerras , ancorado na costa de Aspendos em um esforço para garantir a sua rendição. Na esperança de evitar uma nova guerra, o povo de Aspendos coletou dinheiro entre si e deu-o ao comandante, pedindo-o a recuar, sem causar qualquer dano. Mesmo pegando o dinheiro, ele ordenou a seus homens pisar em todas as colheitas nos campos. Enfurecido, o Aspendianos esfaquearam e mataram o comandante ateniense na sua tenda. Quando Alexandre, o Grande marchou em Aspendos em 333 aC após a captura de Perge , os cidadãos mandaram a ele enviados para demonstrar que havia sido dado impostos e cavalos anteriormente pagos a título de tributo ao rei persa.Depois de alcançar este acordo Alexandre foi para a lateral , deixando uma guarnição lá na rendição da cidade. Voltando através Sillyon, ele percebeu que a Aspendianos não haviam ratificado o acordo de seus enviados haviam proposto e estavam se preparando para se defender. Alexandre marchou para a cidade imediatamente. Quando viram Alexandre retornando com suas tropas, o Aspendianos, que tinham recuado para a sua acrópole, novamente mandaram enviados para pedir a paz. Desta vez, porém, eles tiveram de concordar com termos muito duros. Uma guarnição macedônia permaneceria na cidade e 100 talentos de ouro, bem como 4.000 cavalos seria dado em impostos por ano. Em 190 aC a cidade rendeu-se aos romanos , que mais tarde pilharam seus tesouros artísticos. No final do período romano, a cidade começou um declínio que continuou ao longo bizantinos. Aspendos é conhecida por ter o teatro mais bem preservado da antiguidade. Com um diâmetro de 96 metros, o teatro possui 7000 cadeiras. O teatro foi construído em 155 pelo arquiteto grego Zenon, um nativo da cidade. Foi reparado periodicamente pelos seljúcidas , que o usaram como uma caravansaray , e no século 13 o prédio palco foi transformado em um palácio pelo seljúcidas do Rum. A fim de manter com helenísticas tradições, uma pequena parte do teatro foi construído encostado na colina onde o Citadel ( Acrópole ) estava de pé, enquanto o restante foi construído sobre arcos abobadados. A maior fase serviu para isolar convenientemente o público a partir do resto do mundo. Os frons scaenae ou pano de fundo, manteve-se intacta. A 8,1 metros inclinado teto de madeira reflexivo sobre o palco foi perdido ao longo do tempo. Furos para 58 mastros são encontrados no nível superior do teatro. Estes mastros apoiou um velarium ou toldo que pode ser puxado sobre a platéia para proporcionar sombra. O Internacional Opera Aspendos e Festival Ballet oferece uma temporada anual de produções no teatro, na primavera e início do verão. Perto estão os restos de uma basílica, ágora, nymphaeum e 15 quilômetros de um aqueduto romano. A ponte romana Eurymedon , reconstruído no século 13, também está nas proximidades. Aspendos foi uma das primeiras cidades a cunhar moedas. Ele começou a emitir moedas de cerca de 500 aC, os primeiros staters e posteriores dracmas , "o hoplita no anverso representa os soldados para que Aspendos era famoso na Antiguidade," o contrário frequentemente retrata um triskelion. A lenda aparece em moedas iniciais como a abreviatura ΕΣ ou ΕΣΤ Ϝ Ε, mais tarde cunhagem tem ΕΣΤ Ϝ ΕΔΙΙΥΣ, o adjetivo de ΕΣΤ Ϝ ΕΔΥΣ (Estwedus), que era o nome da cidade na língua Pamphylian local. A cidade de numismática história se estende desde arcaico grego à época romana tardia. O teatro recebe anualmente o Festival Internacional de Aspendos Opera and Ballet organizado pela Turkish State Opera e Ballet desde 1994, com a participação internacional de empresas de ópera e ballet e um público de cerca de 10.000. Nossa próxima parada foi Perga para vermos suas muralhas, teatro, ágora e estádio. Perga foi uma antiga cidade grega na Anatólia e na capital da Panfília, agora na província de Antalya, na costa mediterrânea do sudoeste da Turquia. Hoje é um grande site de ruínas antigas 15 km a leste de Antalya na planície costeira. Localizado há uma acrópole que remonta à Idade do Bronze. Alexandre foi seguido pelo Diadochi império dos Selêucidas. Em 46 dC, de acordo com os Atos dos Apóstolos, Paulo viajou para Perga e de lá seguiu para Antioquia da Pisídia, e depois voltou a Perga, onde ele pregou a palavra de Deus. Em seguida, ele deixou a cidade e foi para Attaleia. Na primeira metade do século IV, durante o reinado de Constantino, o Grande(324-337), Perga tornou-se um importante centro do cristianismo, depois se tornou a religião oficial do Império Romano. A cidade manteve a sua posição como um centro cristão nos séculos V e VI. São Paulo Apóstolo e seu companheiro Barnabas, visitou duas vezes Perga como registrado no livro bíblico, os Atos dos Apóstolos. Durante sua primeira viagem missionária, onde "pregou a palavra" antes de ir para e velha Atália(atual cidade de Antalya), 15 quilômetros ao sudoeste, para Antioquia. Perga permaneceu como católico romano titular metropolitana ao ver na antiga província romana da Panfília Secunda. Paulo e Barnabé vieram a Perga, durante sua primeira viagem missionária, mas provavelmente ficou lá apenas um curto período de tempo, e não parecem ter pregado ali, foi lá que João Marcos deixou Paulo para voltar a Jerusalém. Em seu retorno de Pisídia Paulo pregou em Perga. Perga é hoje um sítio arqueológico e uma atração turística, comumente chamado de Eski Kalessi. Antiga Perga, uma das principais cidades da Panfília, estava situada entre os rios Catarrhactes (Duden sou) e Cestrus (Ak sou), cerca de 11 quilômetros da boca deste último, o site é uma aldeia turca moderna de Murtana no Suridjik sou, um afluente do Cestrus, anteriormente no otomano vilayet de Koniah . Suas ruínas incluem um teatro, uma palestra , um templo de Artemis e duas igrejas. O templo de Artemis estava localizado fora da cidade. Morador antigo o mais comemorado de Perga, o matemático Apolônio (c.262 aC - c.190 aC), vivia e trabalhava lá. Ele escreveu uma série de oito livros descrevendo uma família de curvas conhecidas como seções cônicas , compreendendo o círculo , elipse ,parábola e hipérbole . Depois de todo este passeio nos dirigimos a Konya para nos hospedar. Pegamos uma linda estrada em torno do fluxo Kopru onde apreciamos a história olhando o mar Mediterrâneo. Continuação em breve... Citar
Colaboradores lucascursino Postado Fevereiro 7, 2014 Autor Colaboradores Postado Fevereiro 7, 2014 Dia 11/01 tiramos mais para descansar. Fomos dar uma volta em Konya. Konya é uma cidade da Turquia situada na região de Anatólia Central, capital da área metropolitana e da província de Konya, a maior da Turquia em superfície. Em 2009, a população do conjunto dos distritos urbanos era de 1003373. A altitude média da cidade é 1 030 m. Depois da queda do império hitita no século XIII a.C., a cidade esteve sob o domínio de frígios, licónios, capadócios e galatas. Com o domínio romano, ficou localizada no sul da província romana da Galácia. O nome Iconium foi provavelmente estabelecido pelos frígios que após a queda do império hitita, invadiram a Anatólia. Xenofonte descreve a cidade Iconium como a última cidade frígia. Segundo os Atos dos Apóstolos, Iconium foi visitada por São Paulo. Konya é também considerada a terra natal de Santa Tecla. De acordo com o capítulo 14 dos Atos, ao chegarem à cidade, Paulo e Barnabé teriam feito um discurso em uma sinagoga onde uma grande multidão de judeus e gregos converteram-se ao cristianismo. Os judeus não convertidos organizaram um motim juntamente com os gentios, com o objetivo de os apedrejarem, o que obrigou Paulo e Barnabé a fugirem para as cidades de Listra e Derbe, situadas na Licônia. No entanto, apesar da perseguição sofrida pelo apóstolo, a Igreja foi estabelecida na cidade e viria a ser visitada por Paulo em ocasiões posteriores, tanto no retorno de sua primeira viagem missionária como em outras. Paulo escreveu uma epístola às comunidades cristãs da Galácia, a Epístola aos Gálatas. Fomos visitar o Museu Mevlana onde você pode encontrar informações sobre o 13º filósofo do século religioso durante o reinado de seljúcidas. Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Rūmī, também conhecido como Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Balkhī, ou ainda apenas Rumi ou Mevlana, (30 de setembro de 1207 — 17 de setembro de 1273), foi um poeta, jurista e teólogo sufi persa do século XIII. Seu nome significa literalmente "Majestade da Religião"; Jalal significa "majestade" e Din significa "religião". Rumi é, também, um nome descritivo cujo significado é "o romano", pois ele viveu grande parte da sua vida na Anatólia, que era parte do Império Bizantino dois séculos antes. Ele nasceu na então província persa de Balkh, na aldeia de Wakhsh, atualmente na província de Khatlon do Tadjiquistão. A região estava, nessa época, sob a esfera de influência da região de Coração e era parte do Império Corásmio. Ele viveu a maior parte de sua vida sob o Sultanato de Rum, no que é hoje a Turquia, onde produziu a maior parte de seus trabalhos e morreu em 1273. Foi enterrado em Konya e seu túmulo tornou-se um lugar de peregrinação. Após sua morte, seus seguidores e seu filho Sultan Walad fundaram a Ordem Sufi Mawlawīyah, também conhecida como ordem dosdervishes girantes, famosos por sua dança sufi conhecida como cerimônia sema. Os trabalhos de Rumi foram escritos em novo persa. Uma renascença literária persa (século VIII/IX) começou nas regiões de Sistão, Coração e Transoxiana e por volta do século X/XI, ela substituiu o árabe como língua literária e cultural no mundo islâmico persa. Embora os trabalhos de Rumi houvessem sido escritos em persa, a importância de Rumi transcendeu fronteiras étnicas e nacionais. Seus trabalhos originais são extensamente lidos em sua língua original em toda a região de fala persa. Traduções de seus trabalhos são bastante populares no sul da Ásia, em turco, árabe e nos países ocidentais. Sua poesia também tem influenciado a literatura persa bem como a literatura em urdu, bengali, árabe e turco. Seus poemas foram extensivamente traduzidos em várias das línguas do mundo e transpostos em vários formatos; A BBC o descreveu como o "poeta mais popular na América". Saímos em direção à Capadócia para ficar lá durante a noite. Reservamos os dias 12, 13 e 14/01 para ficarmos na famosa Capadócia. Parece que você está em um planeta diferente. Vai descobrir esta paisagem interessante e a influência do cristianismo na área. Começamos com Goreme no famoso Open Air Museum, ou seja, um lindo museu a céu aberto. Fomos conhecer as igrejas com afrescos na mesma. Fomos de carro para Uchisar, onde você verá um castelo natural e os vales no caminho. Uchisar ou Uçhisar é uma vila (município) da região histórica e turística da Capadócia, pertencente ao distrito e província de Nevşehir e à região administrativa da Anatólia Central da Turquia. Em 2009 a sua população era de 3 820 habitantes. Situa-se a cerca de 8 km a leste de Nevşehir, no limite sudoeste do Parque Nacional de Göreme. Uçhisar significa "três fortalezas" em turco e é uma das localidades mais típicas da Capadócia, com o seu casario confundindo-se com a paisagem rochosa tão característica da região. É célebre pelo rochedo que a domina, apelidado de Kale (castelo em turco), porque serviu de fortaleza e refúgio no passado e que, com os seus 1300 m de altitude, é o ponto mais alto daquilo a que na literatura turística se chama Capadócia. O rochedo, de origem vulcânica, é visível de vários km em redor. Foi usado como abrigo na época hitita(cerca de 1 500 a.C.) e posteriormente pelos primeiros cristãos durante o período romano e pelos bizantinos durante as incursões árabes dos séculos VII e VIII e durante as primeiras invasões turcas. A fortaleza é um autêntico labirinto que inclui capelas, mosteiros, habitações, refeitórios, armazéns e salas comuns, ligados entre si por uma rede de galerias empilhadas em vinte andares. No cimo encontram-se algumas sepulturas romanas. Algumas das habitações trogloditas ainda são habitadas. A região é pródiga nas peculiares formações geológicas que fazem com que a paisagem da Capadócia faça lembrar um cenário de ficção científica, nomeadamente às chaminés de fadas, cones de rocha vulcânica e calcários frequentemente coroados com um grande "chapéu". Muitas destas formações foram escavadas tanto para habitação como para pombais. À volta da vila há algumas que tem sepulturas romanas. Voltamos para Goreme para chegar a Zelve. Zelve (ou Eski Zelve, "Velha Zelve") é um conjunto de três vales da região histórica e turística da Capadócia. A área faz parte do distrito de Avanos e da província de Nevşehir e situa-se nas imediações da aldeia de Aktepe, cerca de 5 km a sul de Avanos, a 3 km de Cavuşin e a 1 km de Paşabağları. A área é famosa por ter sido um centro monástico e pela sua beleza natural, nomeadamente as formações geológicas peculiares características da Capadócia, como as chaminés de fada, cuja concentração é aqui maior do que em qualquer outro local. Só há uma entrada para os três vales, o que faz da área um recinto natural, o qual foi constituído no "Museu ao Ar Livre de Zelve" em 1967. As rochas de Zelve são mais avermelhadas do que no resto da Capadócia. Essa ocorrência e as formas caprichosas das rochas empresta um ar marciano à paisagem local, algo mais evidente num dos vales que é praticamente desprovido de vegetação. Não se sabe ao certo quando as populações humanas começaram a viver nos abrigos escavados na rocha, um hábito também comum em áreas vizinhas como Uçhisar, Göreme e Cavuşin, que em Zelve durou até 1952, quando as populações foram realojadas para a nova aldeia de Yeni Zelve (Nova Zelve), atualmente chamada Aktepe, a 2 km de distância, por haver o risco de derrocadas após um terremoto. Devido a esse risco, é frequente que algumas partes de Zelve estejam interditas a nós visitantes. Supõe-se que Zelve já seria habitada no tempo dos romanos. Certamente que o era durante o período bizantino e foi sucessivamente ocupada por seljúcidas, gregos e otomanos. Até 1923, a população era mista de gregos cristãos e turcos muçulmanos. Além das instalações religiosas, existem várias habitações e outras estruturas utilitárias, como estábulos e armazéns, pombais, um moinho de vento, uma pequena mesquita e um túnel, com cerca de 100 m de comprimento, que liga o vale da entrada, a sul, ao vale do meio. A maior parte das habitações está interligada por uma rede de túneis e escadarias cavadas na rocha, que em certos casos são apenas simples cavidades ou protuberâncias em escarpas quase verticais. O acesso a muitas das cavernas requer boa forma física, devido à inclinação e à distância entre os apoios para os pés, e é desaconselhado a quem sofra de vertigens ou de claustrofobia. A única construção de alvenaria e tijolo encontrada nos três vales é a fachada e o minarete da mesquita, cuja nave é escavada na rocha, como as igrejas. O complexo monástico, instalados em cavernas seminaturais e artificiais espalhadas pelas encostas rochosas dos três vales, é anterior ao período iconoclasta (séculos VIII e IX). Zelve foi um importante centro religioso entre os séculos IX e XIII e aí funcionaram os primeiros seminários da Capadócia. Zelve é frequentemente apontado como um dos vales monásticos de ocupação mais antiga e dos últimos a serem abandonados. Ao contrário do que é comum na Capadócia, as igrejas de Zelve não tem frescos, embora haja umas algumas (poucas) pinturas numa ou outra igreja do vale mais a norte. A decoração das igrejas usa sobretudo motivos abstratos, muitas vezes aproveitando as formas da rocha. Supõe-se que isso se deverá ao fato dos frades de Zelve serem contra a representação de imagens (iconoclastas), provavelmente ainda antes dessas tendências se terem tornado norma. Em muitas igrejas existem cruzes esculpidas, por vezes acompanhadas de outros símbolos. As instalações comuns do mosteiro encontram-se no vale da entrada, a sul. Consistem numa série de salas escavadas na rocha, interligadas por corredores estreitos e sinuosos. Encontra-se numa parede rochosa a 10 m de altura, no lado do vale oposto à mesquita. Geyikli Kilise (igreja do veado) — Encontra-se num grande rochedo entre o primeiro e o segundo vale. O nome provém de uma imagem que supostamente representa um veado, embora mais provavelmente seja um cordeiro. Uma parte ruiu em 2002 e desde então que se encontra encerrada ao público. Igrejas a serem visitadas: • Vaftızlı Kilise (igreja do batismo) — Situada no vale do meio, tem nichos com cruzes. • Üzümlü Kilise (igreja das parreiras) — É uma das únicas igrejas com pinturas em Zelve, as quais consistem em parreiras em tons de vermelho e verde, numa Virgem com o Menino e os arcanjos Gabriel e Miguel. Encontra-se no terceiro vale, o mais a norte. • Balikli Kilise (igreja do peixe) — É gémea da anterior e tem três absides e uma cruz em relevo no teto. O seu nome provém de um medalhão com uma cruz entre dois peixes que se encontra numa parede. • Direkli Kilise (igreja das colunas) — Outra igreja do vale mais a norte. Nosso próximo ponto foi um rápido passeio por Pasabag que se encontra a apenas 1 km de distância e com chaminés de fadas de diferentes de estilo. Depois fomos a Avanos. Está situada a 18 km a norte de Nevşehir. A população do distrito era de 35 120 habitantes (2007),dos quais 18 921 viviam na cidade de Avanos. O distrito tem uma área de 994 km² e a altitude média é de 920 metros. O ponto mais alto é o Monte Ismail Sivrisi, com 1 756 m. A velha cidade de Avanos é banhada pelo rio mais longo da Turquia, o Kızılırmak (ou Hális), o qual também separa a cidade do resto da Capadócia. A cidade é conhecida principalmente pelas suas tapeçarias e principalmente pela sua cerâmica de barro vermelho extraído das margens do Kızılırmak, uma atividade tradicional na zona desde o tempo dos hititas e ainda muito importante atualmente. É um destino turístico popular devido à beleza da cidade velha com as suas ruas empedradas e vistas sobre o rio. O clima é continental, com verões quentes e secos e invernos frios e úmidos. Avanos era conhecida na Antiguidade como Venesa e foi assentamento importante em diferentes épocas. Supõe-se que o nome atual derive do nome da cidade durante a época romana, Vanessa. Em escavações arqueológicas realizadas num túmulo perto da cidade foram encontrados vestígios do período hitita. Também se encontraram ruínas de um templo dedicado ao deus grego Zeus datado do período helenístico. Após o período bizantino, a cidade esteve na posse dos turcos seljúcidas durante largos anos, sendo posteriormente anexada ao Império Otomano em 1466. Os monumentos históricos mais importantes da cidade são a mesquita seljúcida de Aladdin e a mesquita otomana de Yeralti, esta última do século XVI. Não deixar de conhecer: Igreja de São João Baptista, em Cavuşin. É uma grande basílica, que se pensa ter sido um destino de peregrinações. Foi construída no século V. A sua posição no cimo duma encosta e o aspeto imponente da sua fachada com colunas realçam a sua proeminência sobre todo o vale. Igreja de Nicéforo Focas, em Cavuşin. Esta igreja, também conhecida como Casa dos Pombos, encontra-se ao lado da estrada de Avanos para Göreme, a 2,5 km desta última. Tem arcos em túnel, uma nave central elevada e três absides. O nártex já não existe. Tem frescos comemorativos da passagem do imperador bizantino Nicéforo II Focas pela Capadócia em 964-965, durante a sua campanha militar na Cilícia. Pensa-se que os frescos comemoram uma peregrinação do imperador à vizinha igreja de São João Baptista. Igreja de Güllüdere (Santo Agathangelos). Localizada no final do vale de Güllüdere, a cerca de 2 km de Cavuşin, no fundo de uma encosta muito íngreme, é uma construção do século VI ou VII. Tem uma nave quadrada com teto plano e apenas uma abside ampla, a qual foi adicionada no século IX ou X e onde se encontram duas ou três camadas de frescos, que indicam que teria sido pintada regularmente. As pinturas apresentam Jesus num trono, ladeado simetricamente por símbolos de autores dos evangelhos. No centro do teto plano encontra-se um relevo de uma cruz no meio de um círculo rodeado de folhas de palmeiras e grinaldas. Este tipo de decoração é provavelmente do período iconoclasta. As pessoas da região eram muito devotas da cruz, tendo esta continuada a ser usada como motivo artístico depois do fim daquele período porque representava a Vera Cruz de Jerusalém. Cidade subterrânea de Özkonak. Situada 14 km a nordeste de Avanos, esta cidade subterrânea foi construída na encosta norte do Monte Idis, numa área de estratos de granito vulcânico. As extensas galerias da cidade estão espalhadas por uma grande área e estão ligadas entre elas por túneis. Ao contrário das cidades subterrâneas de Kaymaklı e Derinkuyu, existem orifícios muito longos e estreitos (cerca de 5 cm) que permitiam a comunicação entre os diferentes níveis além de servirem como sistema de ventilação. A cidade foi descoberta em 1972 pelo muezim local, Latif Acar, quando tentava perceber porque é que água dos seus campos. Começou por descobrir uma sala subterrânea, que depois de escavada se revelou um local capaz de albergar 60 000 pessoas durante três meses. Foram descobertos 10 andares, até uma profundidade de 40 m, encontrando-se apenas quatro deles abertos ao público. Ao contrário das outras cidades subterrâneas da região, além dos portões em forma de roda de pedra, por cima dos túneis existem buracos usados para derramar óleo a ferver por cima dos inimigos. À semelhança de Kaymaklı e Derinkuyu, Özkonak tem um sistema de ventilação, um poço de água e um lagar de vinho. Dia 13/01 saimos em direção a Derinkuyu a cidade subterrânea. Derinkuyu é uma cidade e distrito da província de Nevşehir na Turquia. De acordo com o censo de 2000, a população do distrito era de 24 631, dos quais 11 092 vivem na cidade de Derinkuyu. O distrito cobre uma área de 445 km², com uma elevação média de 1 300 m e altitude máxima no Monte Ertaş com 1988 m. Localizado na região histórica e turística da Capadócia, Derinkuyu é notável pela sua grande cidade subterrânea, que é a principal atração turística local. Na Capadócia estão localizadas diversas outras cidades subterrâneas, esculpidas de uma única formação geológica e utilizadas extensivamente pelos primeiros cristãos como esconderijos. As fontes escritas mais antigas sobre cidades subterrâneas são os escritos de Xenofonte. Em sua Anábase ele escreve que as pessoas que viviam na Anatólia escavaram suas casas debaixo da terra, vivendo em acomodações suficientemente grandes para toda a família, animais domésticos e armazenagem de alimentos. A cidade subterrânea de Derinkuyu fornecia refúgio para os habitantes da região como os cristãos através dos tempos; para os primeiros cristãos e, possivelmente, habitantes anteriores; para os gregos se escondendo dos ataques repentinos da árabes omíadas e dos exércitos abássidas. As cidades possuíam lojas de alimentos, cozinhas, estábulos, igrejas, prensas de vinho e azeite, poços de ventilação, poços de água e uma escola religiosa. A cidade subterrânea de Derinkuyu possui, pelo menos, oito níveis e profundidade de 85 metros, e poderia ter abrigado milhares de pessoas. Muito interessante esta cidade subterrânea. Ao sair de Derinkuyu, nos dirigimos ao Vale Ihlara. A área é famosa pela beleza natural e pelas habitações e igrejas trogloditas bizantinas do Vale de Ihlara. A vila situa-se na margem do rio Melendiz, a cerca de 30 km (35 km por estrada) em linha reta a sudeste de Aksaray e a cerca de 60 km (72 km por estrada) a sudoeste de Nevşehir. O vale de Ihlara é uma garganta com 16 km de comprimento, escavada na rocha vucânica pelo rio Melendiz. A rocha resultou de milhões de anos de erupções dos vulcões Erciyes e Hasan, que deram origem à paisagem característica da Capadócia. A garganta começa junto à vila e termina junto à Selime, a noroeste. No extremo norte de Ihlara, uma escadaria com 400 degraus e mais de 100 metros de desnível dá acesso ao fundo da garganta. Devido à abundância de água e de esconderijos naturais, a região foi um dos primeiros refúgios dos cristãos que fugiam às perseguições romanas. Desde o século VII que o vale foi à residência de monges bizantinos que escavaram os seus mosteiros e igrejas no tufo. A área entre Ihlara e Belisırma, onde se encontram cerca de cinquenta igrejas, era então conhecida por Peristrema e parece ter sido pouco afetada pelas disputas turbulentas do período iconoclasta. A decoração das igrejas mostra influências orientais e ocidentais, nomeadamente nas roupas das figuras retratadas, que nuns casos vestem longos robes árabes, ora usam vestes similares às que se encontram nos frescos bizantinos da Europa. As igrejas de Peristrema podem dividir-se em dois grupos. As igrejas do primeiro grupo, mais próximas de Ihlara, são quase todas anteriores ao período iconoclasta (séculos VIII e IX), embora muitas tenham pinturas de épocas posteriores. As do segundo grupo, mais próximas de Belisırma, apresentam decorações de estilo bizantino dos séculos X e XI. Entre as igrejas mais antigas, a sul e mais próximas de Ihlara, destacam-se as seguintes: • Ağaçaltı Kilise (igreja debaixo da árvore) — Escavada na rocha, é de planta cruciforme e data provavelmente do século VII. Originalmente tinha três andares, mas dois deles colapsaram, o mesmo tendo acontecido à sala de entrada. Há vários frescos em bom estado, que resistiram às destruições de imagens do período iconoclasta. Um dos mais impressionantes representa os Três Reis Magos oferecendo os seus presentes na Natividade. Noutro aparece Daniel e os leões. Na cúpula central há uma cena das Ascensão de Jesus. As cores dominantes são o vermelho, azul e cinzento e as imagens tem um ar naïf que sugere influências da Pérsia sassânida, algo que é mais notório num friso com grifos alados. Lamentavelmente, os frescos tem sofrido sérios estragos nos anos mais recentes. • Pürenli Seki Kilise — Situada numa ravina, a 30 m de altura, tem frescos em mau estado, que representam, sobretudo cenas da vida de Jesus. • Kokar Kilise — Tem frescos com cenas da Bíblia, que incluem a Anunciação, a Natividade, e a Fuga para o Egito. • Yilanli Kilise (igreja da serpente) — De planta em cruz, apresenta a particularidade de ter uma abside de grande dimensão. O nártex está decorado com representações do inferno datadas do século IX, que incluem pecadores nus entrelaçados em monstros com aspeto de serpentes. Quatro mulheres pecadoras são mordidas pelos monstros, uma delas nos mamilos como castigo por não ter amamentado os seus filhos, outra é possuída por oito serpentes, as outras duas são punidas por caluniarem e não darem ouvido aos bons conselhos. No centro encontra-se uma das raras representações de Satanás da Capadócia. Em cada uma das cabeças de serpente há uma alma condenada ao Inferno. • Sümbüllü Kilise (igreja do jacinto) — Data provavelmente do século X. A planta em T denota a transição para o estilo bizantino mais tardio, com forte influência grega. As pinturas das paredes mostram, entre outros, o imperador Constantino e a sua mãe Santa Helena. A decoração de uma das fachadas apresenta influências orientais. Entre as igrejas do segundo grupo, a norte e mais próximas de Belisırma, destacam-se as seguintes: • Direkli Kilise (igreja das colunas) — Tem três naves e foi construída no século X ou XI. A abóbada é suportada por quatro colunas altas, decoradas com frescos com retratos de santos, um deles com a Virgem com o Menino e outro com São Jorge lutando com o dragão. Uma das raras inscrições encontradas no vale reportam que a igreja foi fundada durante o reinado do imperador bizantino Basílio II Bulgaróctone, o qual durou de 976 a 1025. • Kırkdamaltı Kilise (igreja dos quarenta telhados ou de São Jorge) — Dedicada a esse santo por Basílio Giagoupes, um emir cristão ao serviço do sultão seljúcida de Rum Mesud II, tem uma inscrição que expressa a gratidão dos cristãos pela tolerância religiosa dos seljúcidas e onde consta que a igreja foi construída entre 1283 e 1295, o que faz dela a mais recente do vale. Um dos frescos mostra São Jorge flanqueado por Basílio Giagoupes e pela mulher deste, Tamar, uma princesa da Geórgia, que oferece um modelo da igreja ao santo. São Jorge veste uma uma armadura, um escudo triangular e um capucho, Basílio tem um turbante e vestes seljúcidas. Junto a esse fresco há uma inscrição que refere o imperador bizantino Andrónico II Paleólogo e Mesud II. O fresco ao lado representa São Jorge matando uma serpente de três cabeças, com uma inscrição acima onde se lê "expia os pecados da minha alma". No século XIX, a igreja foi reutilizada pela comunidade cristã grega da região. • Karagedik Kilise (igreja da fenda negra) — Construída no século XI em tijolo e traquito, tem uma abóbada em cruzaria e três colunas. Está em muito mau estado e as pinturas quase se desvaneceram. Uma viagem com caminhadas está esperando por você. Todo o caminho até mais de 300 etapas no final das escadas você chegará a um rio agradável correr no vale e mais igrejas cristãs. Voltamos a Capadócia para desfrutar de mais uma noite aconchegante. Cidade muito turística com agradáveis lugares para jantar e se divertir. Dia 14/01 tiramos o dia para o famoso passeio de balão. Passeio muito lindo. É imperdível este passeio de sensação única. Trata-se de um balão de ar quente tripulado. São estes os mais comuns e com maiores adeptos no mundo. A ascensão do balão se dá pelo aquecimento do ar atmosférico, que ficando menos denso eleva o balão. O combustível normalmente utilizado; e o gás propano C3H8. A carga que um balão de ar quente pode elevar, dependendo exclusivamente do tamanho de seu envelope (balão). Um balão considerado "normal" tem em média de 2.000m3 a 3.000m3 de volume interno e pode levar entre 2 e 5 pessoas. Existem ainda os balões considerados "turísticos" que são o sutilizados na Capadócia. Tem de 5.000m3 a 24.000m3 e podem levar de 6 até 35 passageiros por vôo. Os locais mais famosos no mundo para este tipo de passeio turístico são a Capadócia (Turquia); Ródano(França), Napa Valley (EUA). Lindo passeio de aproximadamente 2 horas. Após o passeio de balão, nos preparamos para voltar a Istambul. Apesar de ser uma viagem de 750 km, na Turquia as estradas são muito boas e bem sinalizadas o que faz da viagem ao invés de cansativa, prazerosa. Chegamos a Istambul por volta das 20h00min e nos hospedemos bem no centro novamente. Continuação em breve... Citar
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