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Perfil dos Viajantes

 

O nosso perfil de viagem, que para muitos aqui pode não ser interessante, porém acredito que existam os mochileiros como nós: semi-mochileiros. Temos o espírito da aventura, de querer conhecer tudo, porém queremos também um pouco de conforto na hora de recarregar a bateria (tanto na hospedagem quanto nos deslocamentos e refeições). Sempre busquei aqui no mochileiros relatos da viagem e os mais bem feitos são os de pessoas que querem viajar gastando o mínimo possível. Claro que eu também quero, mas pra isso alguma coisa tem que ser sacrificada: horas de aeroporto em conexões, refeições medianas, hospedagem apenas para dormir ou mesmo nenhuma hospedagem (barraca), enfim, vale a máxima “não há almoço grátis”. Então, no nosso planejamento, busquei os hostels com tarifas boas e com avaliação acima de 80%. Nos voos procurei não economizar tanto pra não ficar parado em aeroporto (coisa que já fiz muito a trabalho, e odeio, portanto, nas minhas férias não!). Nos deslocamentos evitamos ao máximo as situações de insegurança, e como vocês verão, na primeira vez na cidade decidimos pegar o taxi do aeroporto, que é muito mais caro... À medida que aprendíamos a criticar tarifas e conhecer os destinos internos, passamos a optar por taxis normais.

Acredito que deve haver mais pessoas neste perfil e que podem se beneficiar deste relato! :)

 

Transporte:

 

O transporte no Peru não é muito bem regulamentado. Em todos os lugares existem taxis irregulares e alguns na verdade nem são taxis, são cidadãos comuns que pegam os seus carros e põe plaquinhas de taxi. Se você estiver indo pra mesma direção que ele, ai temos um negócio! Estranho né!? Então é bom ter um pouco de cuidado na escolha dos taxis.

Em Lima nos recomendaram Satelite (companhia) e alguns amarelos.

Típico Taxi local (olha o naipe):

 

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Alguns preços (referência fevereiro/13)

 

Lima:

  • Barranco a Miraflores: 8 a 10 soles;
    Miraflores a Museu larco (pueblo livre): 18 soles;
    Miraflores a parque das águas: 12 soles;
    Miraflores ao aeroporto: 45 a 50 soles;

 

Cusco:

  • Aeroporto até o centro: 10 a 15 soles;
    Deslocamentos que fizemos entre o hostel e o centro foram entre 3 e 4 soles.

 

Comida:

Tem pra todo estilo. Os principais pratos, em bons restaurantes - não tão caros e nem tão baratos (um mínimo de aparência, limpeza, serviço) - estão por volta de:

  • Ají de galiña (tipo um strogonoff de frango, mas feito com ají amarelo, que é a pimenta amarela local): 20 soles;
    Lomo Saltado (carne em tirar com cebola, tomates e molho): 20-30 soles;
    Arroz com pollo (arroz com frango): 15-20 soles;
    Parrilla (churrasco): 30 soles;

 

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Lomo Saltado

 

Câmbio:

O esquema é levar dólares e sacar. Tem caixa eletrônico pra todo lado, inclusive no interior. Em Miraflores deve haver uns 800 bancos. Leve notas novas. As velhas eles começam a encher o saco, não querem trocar, mas acabam fazendo-o, mas não sem tirar um pouco na cotação.

 

Hospedagem:

Quis falar disso aqui somente por um motivo: água quente. Tem em todo lugar, mas acho que não é muito bem dimensionado. Durante vários banhos a água alternava entre quente e frio ou mesmo gelada. Aconteceu em Lima, em Cusco e em Águas Calientes. Em locais bons e locais normais. Acho que é meio que normal. Solução: tomar banho rápido!

 

Avaliações no tripadvisor:

  • Pirwa Hostel Machu Picchu -
http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g304036-d1555487-Reviews-Pirwa_Hostel_Machu_Picchu-Aguas_Calientes_Sacred_Valley_Cusco_Region.html
Hostel Samichay Cusco - http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g294314-d2234702-Reviews-Hostal_Samichay-Cusco_Cusco_Region.html
D'Osma Bed & Breakfast Lima - http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g294316-d596158-Reviews-D_Osma_Bed_Breakfast-Lima_Lima_Region.html
F1 Hostel Lima - http://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g294316-d3201200-Reviews-F1_Hostel-Lima_Lima_Region.html

 

Dia 1 – Domingão – Ida

Partimos as 5 da matina pra pegar a primeira pernada da conexão (BH-SP). Em SP o voo saiu no horário certinho e chegou a Lima no horário programado. Aí começa a viagem de verdade. Pelo que li na internet, fui alertado com relação aos taxis de Lima e do Peru em geral – não pegue taxi na rua, evite isso, evite aquilo, etc. Enfim, nesta mini paranoia fruto do desconhecimento do lugar, pegamos o taxi do aeroporto. Aí vocês já viram, morremos numa tarifa quase 3x maior que o normal (entenda-se o taxi regular e de companhia, não o da rua).

 

Do aeroporto para Barranco, onde ficamos hospedados, acredito ser algo em torno de 50-60 soles em um taxi normal. Pagamos, se não me engano 130 soles. Mas enfim, pra quem não sabia de nada, foi ótimo, pois o motorista era muito gentil e solícito. Explicou-nos onde eram as principais áreas turísticas de Lima, mostrou-nos as principais ruas, falou onde podíamos ir a pé e onde não podíamos, enfim, durante o trajeto, um pequeno resumo turístico de Lima.

Ficamos no Hostel D’Osma. Excelente staff, quarto bem legal, decoração interessante. Só é um pouco pequeno e só tem janelas no teto – isso mesmo, no teto – que na época de mais calor, pode vir a ser um pequeno problema. O principal problema foi água quente. A água alterna entre quente e fria durante o banho, e isso não é legal. No mais, ótimo local.

 

Saímos para dar um passeio em Barranco no fim de tarde. Muita gente na rua, nas praças. Descemos até a praia pela Bajada de Baños, uma viela bem charmosa que dá na praia... Lugar muito bonito...vista do pacífico excelente! Em barranco existem vários restaurantes, de todos os tipos e perfis, a maioria de comidas típicas, principalmente os anticuchos (espetinhos de carne em cortes finos, geralmente de coração de boi).

 

Escolhemos o Javier Barranco, um lugar com ótima vista. Serviço péssimo. Demorou uns 40 minutos o prato, e quando chamávamos o garçom eles fingiam que não escutavam, passavam direto, etc. Não recomendado. A comida também é apenas comível.

Voltamos ao hotel para descansar um pouco da viagem e preparar a perna para o dia seguinte...

 

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Praça Central de Barranco

 

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Baja de Baños - Barranco - Acesso a Playa Barranco

 

Dia 2: Segunda, tour ao Centro-Lima e visita ao parque do amor.

Saímos cedo em direção a Miraflores (8 soles o taxi, na rua mesmo. Aqui já havíamos conversado com o pessoal do hostel, que nos disse que não havia problema de pegar na rua, desde que observado para pegar os amarelos ou brancos). Em Miraflores contratamos o site seeing da Mirabus, acho que a 70 soles cada pessoa. O tour nos levou pelos principais pontos de Lima, passando em Miraflores, San Isidro e finalmente em Centro-Lima, onde demos umas voltas pelas principais praças terminando na catedral de Lima. O tour é muito bom como introdução à cidade, e pra quem gosta de visitar igreja, vale a pena, pois está incluída a entrada da catedral e guia com as explicações. Como não temos interesse nesse tipo de lugar, fizemos o tour no modo automático, apenas esperando acabar...

 

Retornando a Miraflores, almoçamos em um restaurante na Praça Kennedy. É uma rede presente em todo o Peru, chamada Rustica. Bem mais ou menos. A comida, embora seja até boa, não aparentava um aspecto muito bonito, que aliado ao atendimento ruim, não foi uma experiência muito boa.

Estivemos em uma livraria para adquirir alguns títulos locais para nossa coleção de livros, e surpreendentemente, adquirimos alguns García Marques em espanhol por preços irrisórios. Uma compilação de crônicas jornalísticas dele por 10 soles, e outros títulos (3, em uma coleção) por 30 ou 35 soles. Pechincha!

 

Fomos então visitar o parque do amor. Lindo parque, de frente para o pacífico. Aproveitamos pra visitar o shopping Larcomar, escavado em rocha e de frente pro mar. Lugar agradável, pausa pra tomar um refresco apreciando o pacífico, e seguir em frente. Compramos algumas besteiras pra não perder a fama de “comprão” no exterior, e aí fomos andar pelo parque. A vista é muito bonita mesmo no fim de tarde. Tem vários pequenos mirantes com bancos para se sentar e apreciar a paisagem. Ao final do parque tem uma área de decolagem e pouco de parapentes. Ao fim de tarde o parque enche com muitos turistas e também locais que aproveitam para caminhar, correr e apreciar a vista. O trânsito enche no fim de tarde e por isso é bom esperar um pouco pra ir embora. Se for possível, caminhando é sempre melhor.

 

Lá pelas tantas entre 7 e 8 decidimos regressar ao hostel pra relaxar. Antes fomos jantar em Barranco, próximo ao hostel. Escolhemos o Tio Mario, que é um restaurante especializado em comida local. Fica lotado, dá fila na entrada. Felizmente chegamos antes do auge e não precisamos esperar, pois certamente não o faríamos se tivesse fila. A especialidade do lugar são os anticuchos, porém, como não curtimos muito coração de boi, decidimos partir para parrilla. A parrilla de lá é ótimo, acompanhada de choclos (milho local, muito, muito bom, de grãos enormes...) cozidos. O lugar não vende nenhuma bebida alcoólica, pois parece ser de evangélicos. Mas vale a pena pela comida.

 

De volta ao hostel, aqui vale uma observação sobre o clima de Lima. O lugar é um deserto de origem, quase sempre nublado, com um sol que parece ser maroto... A temperatura é agradável, e as vezes a neblina em Miraflores baixa tanto que parece que não tem sol...Ledo engano, pois é aí que mora o perigo! Fiquei com a cabeça queimada (em função dos ralos cabelos que me restam na cabeça ) e a fê ficou bicolor – esquecemos-nos de passar o protetor! Portanto, em Lima, protetor sempre, mesmo em dias completamente nublados! Bem, no hostel é que vimos isso... e as consequências levamos durante toda a viagem.

 

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Parque do Amor Miraflores

 

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Parque do Amor Miraflores

 

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Parque do Amor Miraflores

 

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Praça de Armas Lima

 

Dia 3 - Terça-feira - Pachacamac e Museu Larco

Decidimos fazer outro tour no Mirabus. Visitar o sítio arqueológico de Pachacamac. Lugar bem legal, mas mal cuidado. Podia ser mais bem conservado. O bom de ir de Mirabus ou outro ônibus turístico é que normalmente fica mais barato que contratar um taxi ida e volta mais guia mais entradas. Pra gente foi o começo do Peru antigo, e em Lima, acho que vale a pena. No tour incluía uma visita ao museu restaurante do cavalo peruano. Um pouco de “forçação de barra” pra empurrar a gente pra almoçar no restaurante deles. Lugar sem muita coisa pra ver, apenas algumas fotos e a decoração temática do local. Na minha visão totalmente non-sense incluir no tour, após uma visita a um sítio arqueológico, uma visita destas. Não tem nada a ver. Perda de tempo.

Na volta fomos para o Museu Larco, que fica em Pueblo Libre. Uma meia hora de taxi de Miraflores. O museu é fantástico. Foi o local que mais gostei em Lima. Tem toda a história dos povos antigos que viveram no Peru, e faz as comparações entre eles, como um foi conquistando o outro até a dominação espanhola. O museu é em uma mansão antiga, muito bonita. Tudo muito conservado, organizado e bonito. NO local existem mais de 40.000 peças em exposição, onde se podem gastar boas horas de observação dos detalhes. Em anexo um bom restaurante e duas lojas. Terminamos a visita já no fim do dia, escurecendo, portanto somente o restaurante ainda estava aberto. O museu funciona até as 21:00, o que é muito bom, pois se pode programar a visita para depois dos outros locais (como por exemplo, por do sol no parque do amor).

 

Na volta uma pequena voltinha ao redor da Praça em Barranco e hostel, pra realinhar tudo na bagagem, pois amanhã tem Cusco.

 

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Sítio Arqueológico Pachacamac

 

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Entrada do Museu Larco

 

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Peça em exposição no museu Larco

 

Dia 4 – Quarta-Feira - Ida pra Cusco

Levantamos bem cedo, pois nosso voo era as 8:00 de Lima para Cusco. Saímos 6:00 do hostel, pagando USD 19 para o aeroporto, em táxi contratado pelo hostel (carro novo e seguro). Aqui vemos o quanto pagamos a mais pelo taxi da vinda... (50 soles contra 130).

 

No aeroporto, tudo certo, mala despachada, e... mau tempo em Cusco. Aqui descobrimos que o tempo em Cusco é muito imprevisível, especialmente nesta época do ano, que chove muito (até abril). Teríamos problemas com a conexão de volta (provavelmente), então precisaríamos repensar como fazer a volta (programação original era sair de Cusco 8:45 da manhã, chegando a Lima 9:45 pra embarcar no voo de volta ao Brasil as 13:05).

 

Ao chegar a Cusco, novamente pegamos taxi do aeroporto (para garantia, o primeiro era sempre assim). Pagamos de novo uma tarifa dobrada... (30 soles contra 15). Ao chegar ao hostel, o dono nos recebeu e nos ajudou a programar tudo que ainda estava pendente (tickets para MP+WP, tickets do ônibus em Águas Calientes e passagens de trem para AC e retorno para Cusco). Nos ajudou sem custo, sem cobrar nada, foi ao banco e pagou a tarifa, enfim, serviço completo. O hostel não é tão perto da praça central, mas o atendimento compensa a distância. E o preço do taxi até a praça é de 3 soles, portanto, não é ruim assim.

 

Fomos até a praça pra comprar as passagens de trem na Inca Rail (um trecho só tinha executivo, portanto, as 2 passagens ida e volta me custaram USD 224.00). Após as passagens, mortos de fome, entramos no primeiro restaurante que vimos. Excelente escolha!

 

O Pacha Mamma tem um cardápio local diverso e os pratos são muito bons. Comi um ají de galiña, que estava fantástico! Os preços são acessíveis e o serviço é muito bom. Quando nos descobriram brasileiros, tentaram nos saudar com palavras em português. Bem simpáticos. Gostei tanto que voltei depois pra provar outros pratos. O lugar é bem charmoso também, tem um estilo café aconchegante. Ótimo custo benefício.

 

Aqui já era fim de tarde, e com o pandu cheio, bateu foi o mal da altitude... Dores de cabeça e falta de ar intensa... Insistimos um pouco, e logo ao lado do restaurante havia uma feira de artesanato bem bacana. Entramos e deixamos alguns soles em produtos locais (xale e um gorro local). Regressamos ao hotel, onde deixei a fê e voltei pra comprar um remédio pra altitude, trocar dinheiro em uma casa de câmbio e comprar suprimentos para o Vale Sagrado e Machu Picchu (água + biscoitos + salgadinhos). Aproveitei pra andar um pouco pelas ruas e sentir Cusco. Foi bom, pois no retorno pra Cusco, já sabia onde estavam as coisas e não perderia muito tempo em tentar encontrar algo que precisasse (banco, casa de câmbio, supermercado, etc).

 

No caminho de volta já troquei nossas passagens de Cusco para Lima, antecipando em um dia nossa saída de Cusco. Não havia horário mais cedo, portanto, teríamos que voltar um dia antes mesmo. A princípio fique um pouco chateado porque a programação havia se alterado e poderíamos perder algo de Cusco. Porém, hoje vejo que foi ótimo, pois tivemos a oportunidade de ir ao circuito mágico da água em Lima, o que foi fantástico! Por USD35 extras troquei as duas passagens. O hostel de Cusco não me cobrou a diária que não usei, portanto, consegui reservar em Miraflores outro hostel para passarmos a noite quando regressássemos a Lima. No final, após alguns dólares extras, tudo certo. Minha recomendação aqui: para não se perder dinheiro, ou compra-se o voo com mais de 6 horas de diferença entre a conexão interna e a internacional, ou volta-se pra lima um dia antes. Na companhia que comprei (mais barata que a Peruvian e Lan) – a StarPeru – o primeiro voo sai apenas as 8:45. A viagem de Lima para São Paulo é 13:05, portanto, principalmente no período de chuvas, é aconselhável voltar um dia antes. Em Cusco existem escritórios de todas as companhias aéreas fora do aeroporto, portanto, é fácil realizar alguma transação que seja necessária.

 

À noite decidimos descansar o máximo, pois sairíamos as 8:30 com destino ao Vale Sagrado e após muita caminhada e viagem chegaríamos em Águas Calientes. Combinamos de deixar as malas principais no hostel e seguir apenas com as mochilas de ataque, contendo documentos básicos, nosso dinheiro e suprimentos essenciais (água e comida, câmeras, baterias, capas de chuvas e agasalhos).

 

O tour pelo Vale Sagrado, contratei diretamente com o hostel. O ônibus nos buscou na porta, um luxo.

 

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Monumento em Cusco

 

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Feirinha perto da praça da catedral em Cusco

 

Dia 5 – Quinta-feira – Vale Sagrado + Trem para Águas Calientes

Partimos conforme combinado para visitar o Vale Sagrado dos Incas. O guia do ônibus, o primeiro que realmente falava inglês (os de Lima, vou te contar viu! Se eu fosse gringo dos estrangeiro que fala inglês tinha reclamado!), era muito bom. Durante todo o trajeto foi explicando em espanhol e inglês, com riqueza de detalhes e paciência. Chamava a atenção para tudo interessante ao longo do caminho.

 

Logo na primeira parada, uma pequena vila chamada Coral, deixamos alguns soles em artesanato. Compramos uma “caneca mágica”, uma coisa muito interessante. Você põe líquido por baixo, com ela invertida, e depois a coloca na posição normal e o líquido não cai. Segundo a artesã, conserva a temperatura por duas horas. Vamos testar ainda...

 

Paramos mais uma vez em um mirante para tirarmos fotos de todo o Vale... Pena que os glaciares estavam encobertos por nuvens.

Descemos mais um pouco e paramos no povoado de Pisaq, onde se faz muito artesanato de prata. Mais alguns soles bem empregados em artesanato. Especialmente os Sl./ 2.50 que gastei em um choclo con queso (milho cozido com queijo, delicioso, de rua, aquele temperado daquele jeito que só quem come comida na rua sabe...).

 

Após fomos ao sítio arqueológico de Pisaq. Sensacional o local, muito bonito. Tem um cemitério escavado nas rochas, onde foram encontrados muitos restos mortais da época Inca. Infelizmente tudo foi saqueado há muito tempo, mas o lugar continua lindo.

 

Descemos e seguimos viagem pelo vale até um lugarejo onde paramos e almoçamos, incluído na tarifa do tour. Não me lembro do nome do restaurante, mas foi o único Buffet livre que achamos no Peru! Lavei a égua, pois já estava com fome (aqui já era umas 2 da tarde!).

 

Mais uns 40 minutos de busão até Ollaytatambo. O lugar é micro (a cidade, o vilarejo), desorganizado que só nós mesmos latinos e talvez os indianos saibamos como. Mas tudo é festa! Já o sítio arqueológico é muito bonito! E tem bastante história! Subir até o alto e ver o trabalho nas pedras é impressionante!

 

De lá pra a estação de trem, pegar o trem pra Águas Calientes. Aqui já são 16:30. Mais uma hora e meia de trem, chegamos a Águas Calientes as 18:10. Já estava escuro e fazia frio. Partimos para procurar o hostel na cidade, e achamos o que talvez fosse. Aí fomos orientados que era em outro local, e alguém havia ido nos buscar na estação. Porém, quando chegaram as pessoas com as placas com nossos supostos nomes, vi porque não achei ninguém. Os nomes que eles colocaram não eram os nossos! Bem, orientados e levados até o hostel, partimos para a preparação para o grande dia.

 

Antes, porém, fomos jantar. A oferta de restaurantes em Águas Calientes é fantástica. O problema é que cada um tem aquele rapaz na porta pra te convencer a entrar e comer por lá. Na primeira oferta você agradece gentilmente. Na segunda agredece. Na terceira agradece, mas já começa a encher o saco. Daí pra frente, na minha visão, é um saco. Caminhar pela Rua de Águas calientes é esquivar de vendedores ávidos, prontos para te oferecer a melhor oferta, a irrecusável, irresistível. Não gosto disso, mas entendo. O lugar só vive disso, e é preciso ganhar o cliente, pois a concorrência é forte. No final, tudo é festa, pois você está viajando, então relaxe!

 

De volta ao hostel, banho e cama. Amanhã é 4:30 de pé pra pegar o primeiro busão pra Machu Picchu.

 

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Mirante para fotos a caminho de Pisaq

 

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Choclo com Queso - bom demais

 

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Pisaq

 

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Ollaytatambo

 

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Trem para Aguas Calientes se posicionando para iniciar o embarque

 

Dia 6: Sexta-Feira – Machu Picchu + Huayna Picchu e retorno pra Cusco

Após uma péssima noite de sono, devido ao hostel bem ruimzinho que ficamos (Pirwa Back packer Machu Picchu), levantamos pra tomar café e partir em direção ao auge da nossa viagem. Aqui paro para fazer um adendo do hostel. Todas as cobertas tinha um cheiro de mofo muito intenso. Não é pra menos, pois os quartos não tinham janela pra rua. Impossível não ter cheiro ruim em uma cidade onde há um rio muito agitado e chuvas o ano inteiro. A internet era até boa, mas só pegava no saguão. Complicado ter que descer pra verificar um email.

 

Bem, choveu a noite inteira. E intensamente. Achamos que não seria possível ter uma boa vista de Huayna Picchu. Mas fomo na esperança! Capas de chuva vestidas, mochilas nas costas e perna pra quem tem!

 

Na estação do ônibus já havia uma fila formada, e não era pequena. Achamos que íamos chegar lá bem cedo e tranquilos, mas na verdade muita gente já estava lá! É claro! Bem, partimos no segundo ônibus – sai um atrás do outro, é só o tempo de preencher os lugares! Meia hora de estrada tipo desenho animado, subindo em volta da montanha, e o tempo abrindo. Me chamou a atenção a quantidade de pessoas subindo a pé. Com certeza não é da trilha inca, pois estava fechada nesta época. Acho que é pra economizar os USD 18,50 do busão.

 

Adentramos o parque as 06:10. Ainda chovendo e bastante nublado. Começamos a explorar aguardando a hora da nossa entrada para Huayna Picchu. Adiamos ao máximo esperando que o tempo melhorasse, e foi dando certo. Caminhamos por volta de uma hora e meia por Machupicchu, em uma experiência fantástica, pois só havia umas 50 pessoas por lá até então. À medida que a neblina foi saindo as fotos foram ficando mais bonitas e interessantes!

 

7:40 fomos pra fila de Huayna Picchu. Entramos 8:15, como visitantes 156 e 157 do dia, de um máximo de 400! A experiência começa a se formar como única! Logo que começamos a caminhada vimos o desafio que tínhamos! A montanha é gigante! No início o caminho é bom tranquilinho, mas daí começa uma descida bem íngreme, onde é necessário se apoiar em cordas fixadas lateralmente para não cair. Após uma descida, começa o movimento contrário e quase sem fim, um verdadeiro desafio físico e mental. Alguns degraus são muito, muito íngremes e exigem muito esforço para serem transpostos. O ar começa a faltar, e a caminhada é lenta. Aqui entram os suprimentos básicos (água e um biscoitim ou barrinha). Principalmente a água.

 

A cada tantos degraus paramos um pouco pra descansar. Nosso preparo está longe de ser bom. Aproveitei pra tirar algumas fotos da subida... Tem lugares que dão medo de verdade! Chovendo então! Pensava: tem que valer a pena...

 

Após uma hora de subida, várias paradas, chegamos ao primeiro terraço de Huayna Picchu. A sensação de vitória é muito grande! Estávamos exaustos, mas a vista vale a pena. Trocentas fotos, pausa pra descansar, outras tantas fotos, sensação boa ao olhar pra aquele lugar incrível que pouca gente tem acesso. As nuvens nos deram uma trégua e saíram, permitindo fotos lindas de MP. Fantástico mesmo!

 

Comemos uma barrinha, tomamos bastante água e fomos descer. Acho que a descida é ainda pior, pois estava molhado e ser muito íngreme. Por diversas vezes tem que se descer como se fosse uma escada de marinheiro, ou seja, de costas para o sentido da descida. Enfim, em solo normal, paramos por uma hora mais ou menos pra descansar. A dica é se preparar um pouco antes, principalmente se você estiver acima do peso como a gente...  .

 

Logo após começamos uma caminhada pra conhecer MP em mais detalhes, pois de manhã cedo deu apenas para uma prévia. Percorremos bastante coisa, registramos mais fotos e sentamos mais um pouco pra apreciar a vista em uma parte mais alta da cidade. Lá pelas 14:00 já havíamos decidido que estava de bom tamanho, além do que as necessidades fisiológicas bateram a nossa porta. Pra quem não sabe você tem que sair do parque pra ir ao banheiro, então, descemos e aproveitamos e partimos para Águas Calientes.

 

Chegando novamente em AC com passagem de trem para 19:00 decidimos tentar antecipar no guichê da Inca Rail. Resposta negativa! Solução: aguardar até as 19:00 em algum lugar confortável e quente (estava frio demais este dia). Encontramos um restaurante bom, confortável, com uma lareira acessa no meio. O lugar não é dos mais baratos, e na verdade tem umas tarifas acima da média pra o local. Porém, foi muito bom, pois pudemos comer bem, descansar, acessar internet e ficar aquecidos até as 18:00, quando partimos para pegar o trem.

 

No trem, mais uma hora e meia de viagem de volta até Ollaytatambo. Lá conseguimos entrar em um ônibus de uma agência que foi buscar um grupo por 20 soles por pessoa. Mais outra hora e meia ou duas de viagem e chegamos a Cusco.

 

Enfim, cama. Exaustos com os dois últimos dias, mas certos que tudo valeu a pena. Na nossa memória e no registro fotográfico que fizemos, tudo estará guardado pra sempre!

 

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Machu Picchu logo na nossa chegada, as 6 da manhã

 

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Machu Picchu logo na nossa chegada, as 6 da manhã

 

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Machu Picchu logo na nossa chegada, as 6 da manhã

 

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Controle de Huayna Picchu

 

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Machu Picchu vista de Huayna Picchu - Auge da viagem

 

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Machu Picchu vista de Huayna Picchu - Auge da viagem

 

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Machu Picchu vista de Huayna Picchu - Auge da viagem

 

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Esta é a trilha pra subir pra Huayna Picchu. Facim facim...

 

Dia 7 – Sábado – Passeio por Cusco

Acordei passando mal por causa da altitude. Demorou algumas horas, caramelos de coca, chá de coca e remédio pra altitude para eu melhorar, mas depois tudo certo! Reservamos o sábado pra dar um passeio pela cidade, a pé mesmo.

 

Começamos por uma feira de artesanato que fica bem próximo do hostel que ficamos. Gastamos pelo menos umas duas horas por lá procurando peças para compor a decoração da nossa casa e lembranças para familiares e amigos. Nesta feira deve haver umas 50 barracas aproximadamente, portanto, pra quem gosta, é um prato cheio.

 

Após fomos rodar pelo centro de Cusco, passamos em várias praças, ruas, portas de igrejas, prédios históricos, etc, etc. Eu que já morei em Ouro Preto tive uma sensação de semelhança muito grande, respeitando as devidas proporções e histórias, claro. Rodar por lá é bem interessante, vai se parando e olhando as coisas, registrando o que é interessante. A cidade é bem viva e há muita coisa pra se ver.

 

O fim do nosso passeio foi na praça da catedral, que é muito bonita. Um lugar bem amplo, muito bem cuidado, realmente muito bacana.

No finalzinho da tarde decidimos retornar ao mercado e comprar algumas peças de artesanato que havíamos achado interessantes mas que não queríamos carregar ao longo de todo o dia. Feito isso, fomos ao hostel para relaxar e preparar as malas para o retorno. Decidimos não sair a noite, pois já estávamos cansados e refazer as malas foi uma tarefa árdua, já que o nível de bugiganga adquirida ao longo do passeio foi alto (5 livros, umas 3 peças de cerâmica, algumas camisetas locais, 2 telas pintadas por artistas locais de tamanho médio, 7 xales de lã de alpaca, 2 casacos de lã de alpaca, 1 lhama de pedra, 1 lhama de madeira e inúmeras lembrancinhas).

 

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Arco de Santa Clara

 

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Dia 8 – Domingo – Desfiles em Cusco, retorno a Lima e circuito mágico da água.

Tudo certo no hostel, fomos dar mais uma voltinha no centro pra aproveitar as duas horas restantes em Cusco. Conseguimos algumas fotos com locais especialmente vestidos para tal ocasião (1 sol de custo, claro – coisa de turista mesmo). A fê conseguiu também uma foto carregando um carneirinho com as orelhinhas enfeitadas....Felícia!

 

Quando estávamos passando pela avenida El Sol, dois cortejos de desfile passaram por nós. Todos os integrantes trajando as vestimentas características das festas locais, com música e dança. Fomos seguindo os desfiles até o final da avenida. Bem diferente e bonito. Um pouco mais da cultura local ao vivo e a cores!

De lá já caímos direto para o aeroporto, por 15 soles, com direito a passar no hostel pra pegar a bagagem.

 

Voo partiu e chegou no horário. Agora do aeroporto pra Miraflores peguei um taxi normal e negociei a tarifa com ele por 45 soles (agora aprendemos a lição). Demos um passeio rápido por Miraflores para lanchar e seguimos para o circuito mágico da água, no final da tarde.

 

O taxi de miraflores até o parque foi 12 soles. As entradas 4 soles por pessoa. Estava lotado! Domingo de calor em Lima, e parece que todos os locais decidiram visitar o parque! Achamos que não ia ser tão bom por estar tão cheio, mas não fez diferença.

 

Todas as fontes são muito bonitas e tem várias configurações de projeção de água e luzes. É um balé de águas! Fomos acompanhar a maior das fontes e aí começou um show bastante interessante. Após alguns minutos, uma projeção de hologramas começou, algo incrível, que nunca havia visto. Os hologramas são projetados em um espelho dágua criado por sprays bem fininhos da fonte. Os hologramas de pessoas dançando as danças típicas peruanas, com sensação tridimensional, mais as luzes e fontes compõe um espetáculo magnífico. Coisa de primeiro mundo, encerramento de olimpíada, show do intervalo de super bowl, enfim, fino mesmo! O parque vale muito a pena!

 

Retorno ao hostel pra aproveitar a noite de sono e partir de volta ao Brasil.

 

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Desfile

 

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Fontes principais no Circuito da Água

 

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Projeção na água

 

Dia 9 – Segunda – Retorno

Paguei 50 soles no taxi para o aeroporto, provando que minha negociação no dia anterior havia sido boa! Algumas horas de aeroporto em Lima, que por sinal é muito bom, muito melhor que Garulhos e Galeão juntos!

 

Viagem tranquila, exceto porque a TAM quase perde nossas bagagens...Demorou uma hora pra colocarem na esteira. Mais algum tempo em Garulhos aguardando conexão e enfim, já na terça-feira, em casa!

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Cara seu relato está muito bem redigido e recheado de informações. Obrigado por dividi-lo conosco. Gostei muito desta dica:

 

Estivemos em uma livraria para adquirir alguns títulos locais para nossa coleção de livros,

 

Você lembra o nome da livraria? endereço? Estou afim de comprar alguns livros do Gabriel.

 

Qual é o nome do Hostel que você ficou em Cuzco e em Miraflores?

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Valeu Flávio! o objetivo é ajudar mesmo!

 

Quanto a livraria, ela fica bem na praça Kennedy, ao lado do restaurante Rustica. Eu tenho a nota fiscal em casa e vou pegar o nome correto pra vc.

 

Em cusco ficamos no Samichay e em Miraflores no F1.

 

Coloquei na seção hosepdagem os links do tripadvisor com as minhas avaliações.

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Oi, seu relato é muito bom. Viajarei ao Peru em agosto, e meu planejamento está muito parecido com o que vc fez.

Quanto ao trem que vc pegou em Ollayta para Águas Calientes, vc diz que pegou por volta das 16:30. É o horário que eu estava planejando, mas algumas pessoas me disseram que pode ser que não dê tempo, pois o passeio ao Vale Sagrado pode demorar a chegar nesta cidade neste horário. O que vc acha? Dá pra pegar o trem tranquilamente neste horário?

Obg pela ajuda!

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Vlw pelo agradecimento.

 

Estavamos achando que nao daria tempo tambem. Falamos com o guia e pedimos para sermos deixados antes de subir em ollaytatambo, porem ele disse que nao havia necessidade. A estacao eh uns 500m da entrada do sitio, portanto, se voce chegar por lah as 15:00, com uma hora da pra ver o lugar, que nao eh grande. Mas se vc quiser parar com calma pra tirar fotos, curtir o clima do lugar, fazer um lanche ou qq outra coisa, pode pegar o trem de 19:00 que eh mais seguro. Descemos para a estacao as 16:05. 8 minutos caminhando. Porem, se vc acabar o passeio as 5 da tarde por exemplo, pode ter que ficar sem nada pra fazer por lah, pq nao tem nada mesmo, apenas uma feirinha na porta.

 

O esquema eh que no vale sagrado os lugares nao sao muito grandes e se vc for com um grupo guiado, eles poem macha em todo mundo pra sair no horario justamente porque uma boa parte das pessoas faz este roteiro normamelmente. Pra vc ter ideia, no nosso micro onibus, deviamos ser uns 25 e 8 pessoas fizeram MP desta forma.

 

Agora, eh com vc....

 

Boa sorte!

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Obrigado pela dica lucaskta!

 

 

 

 

 

 

Vlw pelo agradecimento.

 

Estavamos achando que nao daria tempo tambem. Falamos com o guia e pedimos para sermos deixados antes de subir em ollaytatambo, porem ele disse que nao havia necessidade. A estacao eh uns 500m da entrada do sitio, portanto, se voce chegar por lah as 15:00, com uma hora da pra ver o lugar, que nao eh grande. Mas se vc quiser parar com calma pra tirar fotos, curtir o clima do lugar, fazer um lanche ou qq outra coisa, pode pegar o trem de 19:00 que eh mais seguro. Descemos para a estacao as 16:05. 8 minutos caminhando. Porem, se vc acabar o passeio as 5 da tarde por exemplo, pode ter que ficar sem nada pra fazer por lah, pq nao tem nada mesmo, apenas uma feirinha na porta.

 

O esquema eh que no vale sagrado os lugares nao sao muito grandes e se vc for com um grupo guiado, eles poem macha em todo mundo pra sair no horario justamente porque uma boa parte das pessoas faz este roteiro normamelmente. Pra vc ter ideia, no nosso micro onibus, deviamos ser uns 25 e 8 pessoas fizeram MP desta forma.

 

Agora, eh com vc....

 

Boa sorte!

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Olá Lucas, muito bom seu relato, peguei bastante dicas. Somente uma dúvida. A Tam alterou o horário do voo e vou chegar em Cuzco as 16:00hs e não mais de manhã, por isso não vou fazer a visita ao Vale em ollaytatambo. Você acha que dá tempo de chegar em Cuzco e ir até a estação para pegar o trem as 19hs para Águas? são apenas 3hs e estou com receio de não ter tempo suficiente para comprar e agendar tudo. Outra pergunta, no site da inca e Peru Rail não tem este horário disponível para compra, vou em 10 de maio. Lá é tranquilo comprar, você relatou que comprou os ingressos para MP e a passagem de trem lá.

 

Abraços

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Oi rodrigo... me parece arriscado...pelo qu vi os voos pra cusco sempre atrasam, pelo menos na epoca de chuvas...maio ja nao sei...

 

Quanto a passagem e tickets, cheguei na quarta e comprei pra sexta sem problemas maiores. A unica cois foi que tive que pegar a volta de executivo, que eh uns 10-15 dolares mais caro ( nao vale a pena pq a unica difrerenca eh um lanchinho tipo gol). No mais foi eh isso.

 

Pq vc nao programa pra ir no outro dia fazendo vale sagrado? Nesse tipo de viagem eh sempre bom ter tempo....coisa pra fazer em cusco eh o que nao falta!

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