Membros rafaelsanches Postado Fevereiro 28, 2013 Membros Postado Fevereiro 28, 2013 Galera; estou planejando um mochilão pra Patagônia do final do ano e passei a usar muito o site pra conferir as dicas e os relatos dos colegas. Como obtive muita informação, resolvi relatar o mochilão que fizemos pro Peru e Bolívia no ano passado, como forma de retribuir e apoiar a galera que vai pra esse mesmo destino no futuro. Aproveito pra agradecer a todos que participam dessa comunidade. Realmente os relatos aqui nos ajudam muito a planejar nossas trips. No relato abaixo, viajamos eu, Adriana e Beth. A maior parte das passagens foram pagas por meio de "milhas", paguei apenas um trecho. Beth fez apenas Salcantay/Machu Picchu, depois voltou para o Brasil. Fiz um relato um pouco detalhado, mas contém as principais dicas e experiências vivenciadas na ocasião. Foi detalhista também, pois gosto de relatos detalhados. Inseri a planilha de gastos abaixo, caso alguém tenha dúvida, pode entrar em contato. Espero que seja útil!!! Abraços! 1º dia - 09/10/2012 - Brasil/Peru (Lima) Chegamos em Lima por volta do meio dia e pegamos um taxi para o hotel Bolivar (Bom. Bem localizado. Contudo, pecaram com a água quente. Foi difícil, tivemos que trocar de quarto - reservas no Brasil). Deixamos as malas e fomos procurar um lugar pra almoçar. Comemos em um restaurante simples próximo ao hotel. Foi a primeira vez que experimentamos Cebiche, prato típico do Peru (Peixe cru bem condimentado). Vale a pena experimentar, quando bem preparado é saboroso. Depois do almoço caminhamos à pé pelo centro da cidade, buscando conhecer os principais pontos túsristicos. Depois de algumas fotos, encontramos um guarda turístico, bem humorado à propósito, que ao nos perguntar a nacionalidade, mandou uma piada sobre o Itú (acreditam?). Ele nos atendeu muito bem e nos informou como chegar ao shopping Lacomar. Com as orientações, resolvemos pegar um bus até lá e conhecemos o transporte urbano da capital. Particularmente achei muito bagunçado e barulhento. Os motoristas buzinam muito, o tempo todo. Há muitos caros e o sistema de cobrança de passagem é uma loucura. O cobrador ficar rodando dentro do bus e o preço da passagem depende de onde você via descer. Além disso, os buses são muito precários e a mesma porta de entrada é a de saída. Bem pior que no Brasil. Depois de uma meia hora chegamos ao shopping que fica a beira mar. Rodamos por lá durante um tempo, tiramos umas fotos, mas o tempo não estava bom, uma garoa constante. Comemos e voltamos pro hotel. Jantamos e começamos a jornada por água quente. Tiveram que nos trocar de quarto, foi um luta pra conseguir esquentar a água, mas no final deu certo. 2º dia - 10/10/2012 - Lima/Cusco (City Tour) Pegamos o voo pra Cusco bem cedo, acordamos as 4hs da manhã. O tempo estava chuvoso, mas depois que o avião ultrapassou as nuvens o sol brilhou e deu pra ter uma ideia da geografia, as montanhas dos Andes são realmente lindas. Durante o trajeto deu pra ver até a montanha Salcantay, foi uma emoção à parte. O voo durou pouco mais de uma hora. Chegamos a Cusco com o tempo bom. Pegamos um taxi para o hostel. No caminho pudemos observar a cidade. As construções são muito simples, muitas sem reboco, mas a cidade tem um ar bom. Lá já pudemos sentir um pouco dos efeitos da altitude. Realmente, qualquer escadinha já te cansa e lá tem muitas. O hostel Tikawasi é bem legal, recomendo (Ótimo - fizemos a reserva no Brasil). Os quartos são limpos e bem organizados, o café é legal também e a recepção foi excelente. Dica: não compre pacotes de city tour ou outros passeios nos hostels, são muito mais caros que nas agências. Compre tudo com as agências de turismo na praça de armas. Nesse dia compramos o city tour para o período da tarde e o boleto turístico para o passeio pelo Vale Sagrado no dia seguinte, além dos tickets para a trilha de Salcantay e a passagem para Copacabana. Tudo na mesma agência (mais à frente conto os perrengues que passamos). Dica: compre o boleto turístico somente se for fazer o Vale Sagrado, caso contrário vai pagar mais caro. Antes do city tour, almoçamos no restaurante Adriano, que fica próximo à praça. Muito bom. Vi brasileiros por lá. Comida boa e preço justo. O city tour passa por vários sítios e já está incluído bus e guia. Dura até o anoitecer. Nesse dia, devido a altitude não comemos bem e senti dores de cabeça. 3º dia - 11/10/2012 - Cusco (Vale Sagrado) O passeio do Vale sagrado começou às 8h30. Durante o trajeto vamos afastando da cidade aos poucos. Esse passeio é imperdível para quem vai a Cusco, se não fizer antes de Machupicchu, faça no final, pois é lindo. A gente fica o dia inteiro conhecendo várias ruinas, cada uma mais complexa que a outra. Os arredores de Cusco têm muitas ruínas, com certeza você não consegue fazer tudo em apenas um dia. Durante o passeio só passamos por quatro e chegamos no hostel somente ao anoitecer. Nesse pacote, está incluída a refeição em um vilarejo, mas eu não gostei do rango, estava um pouco frio. Além das ruinas, as montanhas são uma atração à parte, o bus sobe ladeiras imensas e depois desce por entre as montanhas, é um visual espetacular. Descemos no bus na praça de armas e fomos comprar os alimentos para a trilha de salcantay. Há várias lojinhas na cidade que vendem de tudo. Compramos damasco, ameixa, amêndoas, salgadinhos, barras de cereal, água, e mais um tanto de guloseimas para consumirmos na trilha (no final percebi que compramos muita coisa, não precisavámos de tanto). Fomos para o hostel arrumar nossas malas e dormirmos muito tarde (arrumamos uma confusão danada (Deveriamos ter agendado no mesmo hostel para quando voltassemos de Macchu picchu). 4º dia - 12/10/2012 - Cusco/Salcantay (1º dia) Dormimos muito pouco, devido à confusão que arrumamos na noite anterior, e por causa da ansiedade também. A van nos pegou na praça de armas por volta das 6hs. Depois foi catando os outros turistas nos demais hostels e seguimos para Mollepata. Nossa van só tinha gruingo: americanos, espanhois, gregos, canadenses, frances e uma alemã. Depois de mais ou menos umas 2h40, por uma estrada muito sinistra que em alguns pontos fica ainda mais perigosa, chegamos à uma cidadizinha no meio do nada. Em Mollepata tomamos um cafézinho bem fuleiro e caro (não está incluído no pacote). Nesse ocasião, os grupos foram divididos e nos foi apresentado nosso guia (Dica: há cavalos para transportar as mochilas. O peso limite informado na agência é de 5 kilos por pessoa, contudo, chegando lá, o pessoal não pesou nada pra conferir). Grupos divididos e cada um com seu respectivo guia (havia mais um grupo pouco depois da gente), cada um se apresenta, são passadas as instruções e nos reunimos para a primeira foto. Começada a caminha, vamos conversando e conhecendo as pessoas. O primeiro dia é bem puxado são 19kms até Soraypampa, onde fica o acampamento base. Na maior parte do caminho, vamos por uma estrada de terra (detalhe: esse trajeto pode ser feito de carro) e por vezes cortamos caminho por umas trilhinhas. O dia estava quente e já na primeira parada começamos a ver as grandes montanhas geladas. Parada para o almoço com vista para o Vale, lindo!(Geralmente os cozinheiros vão na frente e quando a gente chega, o rango já está quase pronto. A comida não é um banquete dos deuses, mas também não é nenhuma gororoba, dá pra comer. Tem até entrada, geralmente uma sopa de milho - no Peru eles tem mais de 300 tipos de milho). Depois do rango, mais estrada e a vista maravilhosa da montanha se aproximando. Adriana não tinha amaciado sua bota direito, então começou a sentir raspando o calcanhar. Fomos bem lentamente, pois a caminhada é cansativa, os gringos sempre na frente, como se estivessem apostando corrida e a gente sempre pra trás, curtindo a paisagem e fazendo fotos. No caminho também pegamos chuva, por isso é importante comprar capas em Cusco. Depois de 8hs de caminhada, chegamos ao acampamento base. Detalhes: sem chance de tomar banho. Ajeitamos nossas coisas nas barracas que já estava montadas, fizemos higienização com lenços umidecidos e nos preparamos para jantar. Durante o jantar o guia explicou sobre o dia seguinte e fomos dormir. 5º dia - 13/10/2012 - Salcantay (2º dia) Dormimos bem. Acordamos cedo para pegar a trilha. Esse dia foi o mais difícil. A primeira etapa é uma subida de aproximadamente 4hs até o ponto mais alto da trilha. Para os que precisam de ajuda, são oferecidos cavalos para subir o pé da montanha (preço: 100 soles). Como Adriana estava com bolhas enormes do calcanhar, alugou cavalo para subir, Beth fez companhia. Subi à pé com o resto do grupo. Fui curtindo a paisagem, sem dúvida a mais espetacular de todo o trajeto, apesar de o tempo estar um pouco nublado e não ter dado pra ver o pico de Salcantay. Esse dia foi o que eu senti mais a altitude. Algumas partes são muito ingrimes e tudo se torna muito cansativo. Após 4hs de subida, chegamos ao pico. O climax da trilha. O guia reuniu a equipe para uma oferenda aos deuses, mascamos folhas de coca, admiramos um pouco a paisagem, fizemos fotos e seguimos. Não dava pra ficar muito lá, o frio estava bravo!!! Aqui começa a descida. Mais duas horas debaixo de chuva e chegamos ao local do almoço. Durante o rango o guia fez curativos nos calcanhares de Adriana, o bicho tava pegando pro lado dela. As botas estavam fazendo um estrago. Depois do rango, mais 3 hs de descida por mata fechada e chegamos finalmente no acampamento. Uma área gramada perto do rio. Lá havia a opção de banho quente por 10 soles (aquecido a gás). Após o jantar, mais instruções e cada um pra sua barraca. Essa noite foi um pouco estressante. Adriana estava com os calcanhares arrebentados e sentia frio - tivemos uma pequena discussão, ela queria desistir, mas consegui convencê-la de continuar. Dormi direto, sem problemas, apesar de os isolantes estarem meio molhados (falha da equipe organizadora). 6º dia - 14/10/2012 - Salcantay (3º dia) Partindo de Chaullay, seguimos com destino a Sahuayacu, perfazendo um trajeto de 5hs de trilha fechada na maior parte do tempo, mas bem tranquila. Em Sahuayacu almoçamos e pegamos uma van com destino a Santa Teresa. Estrada perigosa também. Chegando em Santa Teresa, nos aprontamos para os banhos termais: maravilhoso e revigorante! Vale a pena! Ao voltarmos para o acampamento fomos jantar. Aí é que veio a nossa surpresa. O guia simplesmente nos comunicou que não haveria carregadores para nossas bagagem no dia seguinte e que teriamos que carregá-las por 14kms, sendo que na agência fomos informados de que haveria a possibilidade de pagarmos 10 soles para carregarem até águas calientes. Além disso, o guia ainda inventou que havia três opções para chegarmos a águas calientes: van até a hidro e à pé até Águas calientes - À pé até águas calientes - ou tirolesa (passeio pago em uma tirolesa gigante). Pra piorar, ela acrescentou: "a escolha tem que ser conjunta, o grupo tem que entrar em consenso e decidir apenas uma das opções". Só sei que no final das contas deu a maior confusão. O povo ficou revoltado, deu discussão, quase que dá porrada (o guia tava com cara de poucos amigos, parecia um pouco "chapado"). Como se não bastasse todo esse drama, de madrugada, o maluco do guia tentou entrar na barraca da Beth (que estava sozinha) e dormir com ela (completamente alcolizado). Ouvimos o diálogo deles e socorremos nossa amiga, chamando pra dormir na nossa barraca. Por isso tudo, dormimos pessimamente essa noite, a chuva caindo e ele rondando a barraca. Vivi momentos de terro. Dormi com a faca em punho, preparado para um ataque do maluco!!! 7º dia - 15/10/2012 - Salcantay (4º dia) Ao amanhecer, tomamos café e ficamos aguardando o guia chegar. Ele dormiu até tarde e deixou a gente esperando. Depois das palhaçadas do doidão o clima ficou horrível no grupo. A caminhada até Águas Calientes foi muito difícil, especialmente com as mochilas pesadas nas costas. No caminho, o grupo se reuniu e decidimos por conversar com o guia e exigir que ele se desculpasse pelas palhaçadas que comenteu. Deu certo, chegando em Águas Calientes um representante tomou a palavra e o guia assumiu sua culpa e pediu desculpas, mas não foi suficiente para reparar os estragos, realmente ele furou feio com todos. Quando chegamos ao destino eu estava morto!!! Almoçei me arrastando. O hostel reservado pela agência era ruim: muito apertado e com péssimo serviço. Encontramos com o guia para jantar e receber as instruções do dia seguinte. O jantar foi legal, um bom restaurante (Incluído no pacote). Depois voltamos pro hostel para descansar!!! 8º dia - 16/10/2012 - Salcantay (5º dia) Para chegar às ruínas da cidade é preciso subir uma escadaria por aproximadamente 1 hora (ou pagar alguns dólares para ir de bus). Fui à pé com o restante do grupo e as meninas de bus. A expectativa era grande. Acordamos as 4h30 da manhã. Nos encontrariamos com o Guia na portaria principal, que fica lá no alto, às 6hs. A emoção é grande, adentrar aquele santuário ainda escuro e aos poucos ir descobrindo sua forma. Cheguei à portaria principal todo molhado de suor. Encontramos o guia e entramos todos juntos. Nos primeiros passos dentro das ruínas, o sol começou a brilhar!!! É como abrir as cortinas de um grande espetáculo. Fizemos o tour guiado em Inglês, depois fizemos outro, em espanhol. Descansamos um pouco e subimos para a montanha Waynapicchu. A vista de lá é maravilhosa (vale a pena pagar um extra pra conhecer). Emoção indescritível chegar lá depois de uma jornada tão desgastante como essa. Foi o climax da viagem! Voltamos para Águas Calientes por volta das 16hs. Almoçamos e fomos tomar um banho nas termais (Dica: as termais de Santa Teresa dão show nas Águas Calientes. São muito maiores e não cheiram mal). Ficamos relaxando até dar a hora de pegar o trem de volta pra Cusco. Nosso horário era das 21hs, estavamos exaustos. Dormimos a viagem toda, que não dura muito tempo. Chegando nos aredores de Cusco, uma van nos esperava. Todos a bordo, seguimos em direção à cidade. No caminho, percebi que o motorista estava sonolento, fazendo manobras perigosas naquelas estradas perigosas. Tivemos que ficar de olho nele, o cara tava muito doidão. Passamos mais um sufoco, mas conseguimos rir disso depois! Chegamos no hostel (Garcilaso I - Recomendado - reservas no Brasil) por volta das 2hs da manhã. Foi só chegar em Cusco pra sentir os efeitos da altitude (a noite foi difícil, fiquei sem ar). 9º dia - 17/10/2012 - Água Calientes/Cusco Acordei cedo. Tomei aquele café da manhã e fui procurar uma lavanderia. Deixei as roupas lá e combinei de entregarem no hostel. Almoçamos no rest. do Adriano de novo e descansamos no período da tarde. À noite fomos para a rodoviária pegar o bus pra Puno/Copacabana (Ilha do Sol). Viajem longa. Noite toda. Bus confortável. 10º dia - 18/10/2012 - Cusco/Copacabana (Bolívia) Chegamos a Puno pela manhã. Desembarcamos, tomamos café e aguardamos o novo bus para Copacabana. Enquanto aguardávamos encontramos um casal de brasileiros e fizemos amizade. Eles haviam acabado de serem roubados. Os ladrões agiram em equipe e levaram a máquina profissional sem que percebessem, aproveitaram um momento de distração do casal. Combinamos de nos encontrarmos na Ilha do Sol e fazer a travessia juntos. Em Copacabana compramos os tickets de barco para Ilha, vinho e comida. Desembarcamos na face sul e com muita dificuldade, devido a altitude e, contando com a ajuda de uma criança nativa (Rodrigo), localizamos nosso hostel (Palla Khasa - recomendo - muito bom, talvez o mais caro da ilha. Depende de quanto quer gastar). Depois de um banho morno (tivemos dificuldade de esquentar a água), cochilamos, acordando pra jantar. Comemos uma truta maravilhosa preparada no próprio hostel: foi a melhor truta que provamos durante toda a viagem! Dormimos na dúvida sobre o dia seguinte. 11º dia - 19/10/2012 - Ilha do Sol (Bolívia) Dormi muito mal a noite devido à altitude. Acordamos cedo, pois queria fazer a travessia da Ilha, contudo, Adriana estava bem cansada de toda a agitação da viagem (Beth havia voltado para o Brasil, fez somente Salcantay conosco). Decidimos por voltar a Copacabana e continuar a viagem. Entretanto, para minha surpresa, quando estavamos voltando, encontramos com o casal de brasileiro iniciando a trilha e eles nos incentivaram a mudar os planos. Deixamos a mochila no hostel e seguimos com eles para realizar a travessia, isso era umas 9hs da manhã. A trilha é linda, o sol estava rachando, fizemos muitas fotos. Como estavamos com duas câmeras e a deles foi roubada, emprestamos uma pra eles pra nos devolverem quando retornassem ao Brasil. Nos perdemos na trilha tentando encontrar o vilarejo da parte norte e acabamos caminhando um pouquinho a mais. Descemos à vila e, por estarmos cansados, resolvemos pegar um barco ao invés de voltar tudo à pé. Nos juntamos com um grupo de Belgas e rachamos os custos do barco até a parte sul. Ao retornarmos ao hostel, jantamos a deliciosa truta novamente, admirando aquele incrível por do sol. Depois, procuramos um hostel mais barato pra pernoitar, o mesmo em que os nossos amigos estavam hospedados. Dica: na Ilha tem umas tendinhas que trocam moeda, contudo a cotação é mais cara e tem hora pra fechar. Na ilha há hospedagens de todos os preços e, dependendo da época, pode ir se ter reservas. 12º dia - 20/10/2012 - Copacabana/Arequipa Pegamos o barco bem cedo. Tomamos café em Copacabana e fizemos compras (lá é bom de comprar presentes, pois a cotação favorece, deixe pra conprar lá). Almoçamos e compramos as passagens para Puno. Chegando em Puno, compramos as passagens para Arequipa. Jantamos em um ótimo restaurante próximo a praça de armas e depois embarcamos. Viagem muito agitada até Arequipa. Chegamos de madrugada. Banho quentinho e cama confortável (Hostel Santa Catalina - bom preço e boas acomodações, contudo, localizado em área muito movimentada e muito poluída. De modo geral, recomendo. Não tem café da manhã). 13º dia - 21/10/2012 - Arequipa O nosso principal objetivo em Arequipa era conhecer o Canion Colca, contudo, devido a restrições de tempo, tivemos que rever a agenda. Resolvemos fazer apenas um city tour e retornar a noite. Como a diária no hostel não incluia café, lanchamos na rua mesmo. Particularmente não achei muita graça na cidade, excetuando-se os vulcões que cerca o local, o estilo arquitetônico é comum. Ao retornar, jantamos no shopping Ekeko (excelente comida, pedimos uma tábua com vários tipos de carne. Eu tomei Chiccha morada, excelente!) e voltamos para o hostel pra arrumar as malas. Fomos pra rodoviária (as passagens foram compradas pelo hostel) e embarcamos para Ica. Mais uma noite no bus (confortável e excelente serviço de bordo, mas dormi mal). 14º dia - 22/10/2012 - Arequipa/Ica (Huacachina) Chegamos em Ica pela manhã. No caminho passamos pelas linhas de Nasca, mas deu pra ver só de relance mesmo. Pegamos um taxi e seguimos para Huacachina, que fica a poucos minutos. O oásis é bacana, um lugar único. É bem pequeno, pouco comércio, mas tem pousadas e hostels, de todos os preços. Nós haviamos reservado um hostel, muito caro por sinal. No caminho fizemos as contas e percebemos que não era necessário pagar tão caro por uma hospedagem e iriamos economizar muito. Então, pedimos ao taxisita que nos indicasse. Ele nos levou em um hostel e, meio que sem explicação, ficamos por lá mesmo. Era muito mais barato do que os que haviamos reservado, contudo, nos arrependemos no final. Fechamos um passeio de bugge para o período da tarde e fomos tomar café. Passeamos pelo vilarejo para conhecer um pouco mais. Assim... eu achei um pouco poluído, há muito lixo espalhado pela área, muito mesmo. Dependendo de onde for, tem que tomar cuidado pra não se machucar com cacos de vidro. Após a sesta, fomos para o passeio de bugge, que realmente vale muito a pena. É muito radical e a paissagem é linda. Os buggeiros andam "no pau" e de vez em quando param pra fazer sandboard. Adoramos! Depois passamos para contratar um tour nas ilhas ballestas no dia seguinte. Amigos haviam recomendado e resolvemos conferir. 15º dia - 23/10/2012 - Huacachina/Islas Ballestas Acordamos cedo para pegar a van. Seguimos por mais ou menos uma hora até chegar ao litoral. Lá, embarcamos em um barco grande e bem rápido que nos levou aproximadamente 20 km mar a dentro. Infelizmente o tempo estava fechado. Nos trajeto fomos acompanhado por vários pássaros voando bem próximo. Após parada para ver o Candelabro, seguimos em direção ao arquipelago. Muito lindo. Uma variedade enorme de pássaros, de todos os tipos, cobrindo a ilha. Pinguins, pelicanos, focas, etc. O barco circula as pequenas ilhas e o guia transmite as informações. Realmente é um lugar único e merece toda a preservação. Quando organizamos nosso roteiro, não nos chamou atenção, contudo, depois dos comentários dos amigos, resolvemos conferir e realmente valeu a pena. Voltamos para Huacachina, almoçamos, e deixamos nossas coisas no outro hostel. Descansamos um pouco e fomos curtir o por do sol no alto das dunas. Jantamos e fomos dormir. 16º dia - 24/10/2012 - Peru/Brasil Após o almoço, nos despedimos das amizades peruanas que fizemos no local, trocamos endereço e email e partimos rua a Lima para nosso voo noturno de volta ao Brasil. Despesas de viagem: GASTOS PERU BOLIVIA.pdf Citar
Membros laramagnago Postado Fevereiro 28, 2013 Membros Postado Fevereiro 28, 2013 Adorei Me deu de novo vontade de fazer a Salkantay Rafael, uma dúvida: essas hospedagens que você ficou foram as opções mais em conta ou o conforto falou mais alto? Citar
Membros rafaelsanches Postado Março 4, 2013 Autor Membros Postado Março 4, 2013 Oi, Lara; realmente essa trilha é bem legal! Olha, sobre as hospedagens, realmente optamos por mais conforto, especialmente porque lemos muitos comentários dizendo sobre a dificuldade de conseguir água quente em alguns lugares. Mas você sabe que existem opções pra todos os gostos e preços. Além disso, esse ponto do planejamento, eu deixei por conta da minha girl, então, ela optou por locais com 3 estrelas e bem recomendados. Abraços. Citar
Membros laramagnago Postado Março 4, 2013 Membros Postado Março 4, 2013 Ahhh sim, entendi! Pois é, to bem interessada em fazer a Salkantay. Vamos ver o que meu joelho vai me dizer sobre isso quando chegar a hora Obrigada por responder! Citar
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