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Fiz um mochilão pela tradicional rota entre a Bolívia e o Peru. Aqui segue meu relato da viagem, para além de contar a história, tentar informar sob preços, impressões e dicas para quem está planejando essa mesma viagem. Fiz com um amigo em agosto de 2012. Espero que ajude:

 

PANTANAL:

Sou mineiro, de Uberlândia, de onde saí para Campo Grande de ônibus em 27 de julho de 2012, num trajeto de 16 horas (R$ 135) que pode ser evitada. Esse primeiro trecho pode ser feito de avião para evitar cansaço. Se for viável financeiramente ou houver uma boa promoção vale a pena, ainda mais pra quem mora bem mais longe do MS do que eu (a menos que haja algum interesse no trajeto).

Não fiz grandes coisas em Campo Grande. Passei algumas horas na cidade, que pareceu bacana, mas não turística. Vale mais a pena se dedicar ao interior do estado, no pantanal.

Parti então pra Corumbá (R$80 pela Viação Andorinha), num trajeto que já é muito bonito, mas que somente compensa por si só pra um viajante muito apressado. Sinceramente, acho uma pena fazer essa viagem por esse trajeto e não aproveitar a região pantaneira que já é muito mais bonita que quase tudo (ou tudo) que se vê na Bolívia. Eu indico dedicar uns dois dias a Corumbá, Aquidauana ou Miranda para, de fato, sentir o Pantanal. É mais caro, mas se possível, se hospedar numa fazenda. Corumbá é a cidade mais bonitinha e tem grandes atrativos naturais. Por 20 pratas (pechinchando) você pode conseguir um barco para acompanhar um pescador rio a dentro e até tentar pegar alguma coisa (que ele vai querer te vender, mesmo sendo você que tenha pegado).

Na rodoviária de Corumbá, veio um cara (acho que chamava Daniel) me oferecendo um pacote turístico com ingresso do trem da morte, alojamento e transfer pra Bolívia. Já tinha lido que poderia ser golpe ou ficar mais caro, mas NÃO ME ARREPENDO. Enquanto eu pescava e dava uma volta no rio no dia seguinte, o pessoal de BH que estava comigo teve que ir correndo à Quijarro comprar passagens pra não correr risco de ficar sem e com isso ficar esperando o dia todo na estação de trem. Paguei 100 reais por toda essa comodidade, não sei quanto foi o trem, o albergue e o transfer, mas achei que valeu a pena. Ele me buscou (um pouquinho atrasado) e me deu importantes dicas sobre a Bolívia.

 

BOLÍVIA:

Trem da Morte:

Passamos pela polícia brasileira ainda amparados pelo Daniel(?) que nos avisou que podíamos conseguir os carimbos da policia boliviana em Santa Cruz, já que ele tinha marcado nossa passagem com nossos nomes (por isso, confira se seu nome vem na sua passagem do trem. Sem isso, a passagem deixa de ser sua “garantia”). Entramos na Bolívia a pé e adivinhem, quinze minutos antes da hora os policiais bolivianos já estavam almoçando. Tentei conversar com eles, que ficaram me induzindo a pagar gorjeta. Eu até pagaria, mas meu amigo não aceitou, falou qualquer bobagem para eles e fomos embora. Fizemos o câmbio de reais a bolivianos ali mesmo, O MELHOR CÂMBIO É SEMPRE NA FRONTEIRA, estava a 3,15 enquanto outros lugares no máximo 2,80. Se tentar pagar em reais dentro da Bolívia, quando aceito, gerará um câmbio péssimo, portanto, troque seu dinheiro ao máximo na fronteira.

Esperamos um pouco pelo trem, fiquei vendo Fluminense e São Paulo mesmo dentro da Bolívia e almocei um PF que custou cerca de 2 reais ali do lado hahah. Eu não sou o tipo de pessoa que come qualquer coisa desde que custe barato, mas na Bolívia achei difícil achar boa comida, não gostei muito mesmo, então decidi economizar.

Chegado o trem, eu, um amigo, o pessoal de BH e um porção de gringos ingressamos. Foi uma confusão para acharmos o lugar certo (que não respeitamos até o final da viagem, quase enlouquecendo o guardinha do trem). Passamos boa parte do trajeto no restaurante, conversando; O jantar custou uns 20 bolivianos. Um guardinha mais gente boa ainda nos passou umas cervejas (a única coisa cara na Bolívia) e nos divertimos. Gostei do trem. É seguro, os freqüentadores tranqüilos e tem um conforto similar a muitos ônibus no Brasil.

Chegamos às sete da manhã à Santa Cruz de la Sierra, arrumamos um quartinho pra deixar as coisas e ficamos bebendo num cantinho charmoso na periferia, não lembro o nome. Nossa companhia toda seguiu pra La Paz enquanto eu e o amigo tínhamos combinado ir à Potosí e decidimos não mudar de ideia.

 

POTOSÍ E SALAR DE UYUNI:

Este é o trecho em que a Bolívia me irritou. Saímos 17hs de Santa Cruz num ônibus horroroso da viação Tucupi(120 boliv.) rumo a Potosí. A previsão era chegar entre 11:00 e 12:00 do dia seguinte. Mas o ônibus quebrou no meio do nada e levou cinco horas pra ser consertado, ou seja, passamos o tal “dia seguinte” inteiro no ônibus e chegamos em Potosí já anoitecendo. A estrada é terrível, feia, poeirenta, absolutamente desértica. O motorista parou no cruzamento do nada com lugar e nenhum e grita: BAÑO. E você, se quiser, tem que descer e fazer suas necessidades ali mesmo. Imagino como é para as mulheres estrangeiras, já que as bolivianas baixam o saião sem medo de ser feliz; Vale a pena ter cuidado para onde olhar.

Hoje, até acho que valeu a pena a experiência, mas foi um dia péssimo. Cheguei em Potosí cansado, de mau humor e ainda foi difícil conseguir um quarto barato com água quente (fazia muiiito frio lá, a terra firme do planeta mais próxima do céu). Esqueci o nome do hotel, mas também cheguei lá sem saber. Entrei num táxi e disse: me leva pra um hotel bem barato próximo dos atrativos turísticos e ele me levou. Aliás, os taxistas na Bolívia me pareceram bem honestos e gentis. Conheci a cidade de Potosí a noite e no dia seguinte olhei saídas para Uyuni. Peguei outro autobus (40 bolivianos, esqueci a companhia, mas tem muita opção saindo de Potosí), conheci uma brasileira no trajeto e cheguei a Uyuni já bem tarde.

Basta tirar o pé do ônibus e colocar no chão da cidade que você será assediado por dez mil agentes do salar. Contratei o passeio de um dia com refeição, albergue para aquela noite e ônibus pra La Paz na noite seguinte por 50 dólares (sim, dólares dessa vez). Vale destacar o frio, a não ser que você esteja muito acostumado, é de lascar.

Dia seguinte, jipe com meu amigo, a brasileira e três norte irlandeses para o Salar, rota tradicional, cemitério de trens, usina de extração do sal, isla del pescado (onde almoçamos um macarrão sem molho, rodelas de tomate e um pedaço de peito de frango) e hotel de sal.

É um cenário muito diferente do que estamos acostumados, os mais bonito são as montanhas e vulcões no horizonte. No mais, é uma imensidão branca, dá pra morrer sem ir lá e depois de feito uma vez, nunca mais voltar. Os bolivianos, em especial em rotas turísticas e com gringos, demonstram um ar invejoso, arrogante e hostil (a exceção dos taxistas). Deixam claro estar ali esperando que você gaste algum dinheiro e ficam te olhando com uma cara de “o que você veio fazer aqui se não foi gastar? Seu gringo mão de vaca”. Em Uyuni o atendimento dos restaurantes é péssimo e nunca tem o prometido no cardápio, fui até insultado por um garçom. Não voltaria ali, embora eu indique Potosí, a cidade é uma gracinha e já foi a mais rica da América Latina por causa das minas de Prata. Basta estar preparado pro trajeto até lá e pra hostilidade dos bolivianos.

 

 

LA PAZ:

Dormi feito um urso no ônibus pra La Paz, cheguei, ajudei a brasileira que conheci a embarcar pra Lima e peguei um táxi. O taxista, gentil como apenas eles nesse país, indicou não ficarmos no Loki hostel, pois era caro, nos levando então ao El Carretero, fiz questão de gravar o nome. UM ACHADO. Atendimento honesto, agradável, um espaço razoável e barato (entre 20 e 30 boliv.), claramente um daqueles hotéis antigos que não cresceu como os 5 estrelas e adotou a nomenclatura hostel. Fica na calle catacora, recomendo.

Adorei La Paz, onde fiquei três dias. Depois de muito tempo circulando entre não lugares, chegar à civilização foi um baita alívio. A parte histórica se parece muito com a de outras capitais latinas, como São Paulo e Buenos Aires, e a estrutura é boa. A grande atração, porém, são os passeios nos arredores. Chacaltaya é imperdível, uma montanha de mais de 5000m de altitude (e você VAI sentir os efeitos) de onde se vê uma paisagem linda e a “rota da morte” de bicicleta é uma baita aventura e experiência. Custam, respectivamente, 60 e 500 bolivianos. O setor universitário da cidade é bom para saídas noturnas, mas é um pouco afastado da região central. Tomei um porre com direito a discussão de futebol com um boliviano que zuou meu time. Outra dica é o restaurante Brosso (parece uma casa de festa infantil, com um urso desenhado), grande, bom e barato. Têm os mais diversos pratos, incluindo costela barbecue, famosa numa franquia careira brasileira. Lá nos custou 50 bolivianos = 18 reais e pode ser dividida por duas pessoas não gulosas, como eu. Se você come muito, vai encarar sozinho tranqüilo. Não fiquei atento, mas me parece estar crescendo o número de ofertas vegetarianas, dado que é um nicho crescente. Os restaurantes têm cartazes na porta com anúncio dos pratos e sempre tem um vegeta.

 

LAGO TITICACA:

Após bons e divertidos dias em La Paz, peguei uma van sentido Copacabana (15 bol.), mas adivinhem? Era dia da independência boliviana, com direito a discurso de Evo Morales na Plaza Murillo, causando um verdadeiro fervor entre os nativos. Até aí tudo bem, pior foi passar por mil festas e bailes no caminho à Copa, atrasando minha viagem e me fazendo perder o último barco pra Isla Del Sol, ao meio dia. Ficar em Copacabana nem pensar. Soube que os hotéis estavam caros por causa da festa de uma santa, que é perigoso e o que meus próprios olhos viram, é o lugar mais nojento em que já estive. As pessoas fazem o número dois na rua. Juro, eu vi! Uma muvuca, barulheira, um horror. Fui numa agência e a moça conseguiu um barco de nativos para mim (enquanto eles pagavam 3 bolivianos, eu paguei 40 oO). Aproveitei pra contratar um ônibus para Puno (esse eu esqueci o preço, mas é baratinho em reais) e o passeios às ilhas flotantes (110 bolivianos). Então segui no barco, levando aquele vento gelado, mas gostoso, na cara.

Cheguei à Isla del Sol. Logo veio um garotinho (não devia ter mais que cinco anos) me oferecendo pousada. Aceitei, custava 20 bolivianos. Caminhei pela ilha, praias deliciosas se não fosse pelo frio, vilazinhas atraentes e muitas partes montanhosas. No alto, observando o lago e as montanhas no horizonte, pela primeira vez na viagem pensei que aquele era um lugar pra se voltar um dia. Do tanto que vale a pena visitar a parte boliviana, não vale visitar a parte peruana. No dia seguinte peguei de volta o barco pra Copacabana. Fui conduzido ao ônibus pra Puno e passei na fronteira sem problemas (mas não troquei soles, o que me fez perder dinheiro). De cara tive a primeira impressão dos peruanos. Parecem muito mais simpáticos que os bolivianos, o que futuramente, se revelou apenas em um maior profissionalismo em te arrancar dinheiro. O guia do ônibus, muito simpaticamente, tentou me empurrar um ônibus pra Cusco de 60 soles (mais tarde, paguei 30) e me garantiu fazer um favorzão me arrumando um câmbio em Puno. Mas o cara queria fazer 1 por 1 e eu não aceitei, claro.

O trajeto de Copacabana a Puno é lindo. No ônibus reencontrei uma irlandesa com quem estive no trem da morte, feliz coincidência. Puno não é exatamente uma cidade atraente, embora, perto de Copacabana seja o paraíso.

Eu estava muito empolgado em visitar os Uros, mas foi a maior decepção turística da minha vida e o passeio mais bobo que já fiz. É um circozinho, um lugar turístico demais e no mau sentido. Os índios ficam cantando pra você e depois pedem dinheiro; Te dão umas roupinhas pra vestir e tirar fotos; Tentam te empurrar artesanato, um saco. A única coisa legal é andar sobre a palha no lago e se perguntar como não afunda, mas o capitalismo chegou com força e destruiu qualquer encanto do lugar. Meses depois, conversei com gente que fez o passeio e me contaram que ouviras as mesmas canções, na mesma ordem, do mesmo jeito, ou seja, é uma apresentação “pega gringo”, uma bobagem.

Logo à noite, sem dinheiro peruano e com fome, consegui uma passagem para Cusco (como disse por 30 soles) e segui para o ponto alto da viagem.

 

CUSCO E MACHU PICCHU:

Essa é disparada a principal parada dessa jornada. Só me arrependo de uma coisa na viagem inteira: não ter começado pelo Peru. Cheguei aqui já com o dinheiro contado e ir pra Machu Picchu não é barato. Meu amigo, por exemplo, acabou não indo. Cusco é linda, da plaza de armas até muito além. E como é uma rota fervente de mochileiros, a vida noturna é muito animada. Fiquei no Wild Rover e paguei 24 soles a diária, lá já tem um bar bem animado. Passei alguns dias em Cusco, gostei de tudo. Se tivesse mais dinheiro ia aproveitar pra comer os artigos exóticos. A cidade pode ser descoberta sozinha, tem muito o que se fazer, o que vale a pena são as dicas de como ir à Machu Picchu.

Na plaza existem muitas agências, portanto o mais sábio é rodar por elas fazendo orçamento. Um tour de carro até a hidrelétrica (de lá se vai a pé até Águas Calientes) com direito a albergue, as três refeições e ingresso à Machu Picchu, custa em torno de 300 soles. Parece que não, mas vale a pena: você vai precisar comer, dormir e do ingresso que sozinho já custa 160 soles (sem contar que eles tentam evitar que se visite a cidade incaica por conta própria). Andando no trilho de trem da hidrelétrica até Águas, um guia veio me perguntar, desconfiado, de qual grupo eu fazia parte, ameaçando me fazer voltar. O jeito mais seguro de fazer o passeio independente, é pegar um ônibus coletivo de Cusco a Ollantaytambo (outra cidade gracinha com ruínas incas) e contratar o passeio lá, onde dizem ser mais barato. E tem mais, o trem passa por Ollantaytambo, ou seja, você pode seguir pelo trilho dali a pé (2hs de caminhada). Problema vai ser conseguir o ingresso, se o fizer, vale a pena o risco de um guia maluco tentar te mandar voltar.

Pra subir a montanha então, você dorme em Águas Calientes e inicia sua caminhada acima ainda de madrugada. Tem opção de um ônibus que te deixa na porta por 25 dólares, mas eu acho mais legal ir andando. A caminhada é pesada, são duas horas de uma subida quase escalada, mas é recompensador vislumbrar o inicio da cidade e não é de se espantar que os espanhóis não tenham chegado ali.

Machu Picchu é demais, vale passar muito tempo ali e quando se está indo embora ficar olhando pra trás só pra dar aquela última olhadinha. Que lugar!

 

 

 

 

 

A VOLTA:

Cheguei em Cusco quase sem dinheiro e comprei passagem noturna para Puerto Maldonado. Ali na cidade amazônica existe um sistema de táxi até lugares, como a fronteira com o Acre, onde eu poderia sacar dinheiro no banco e pagar o taxista. Fiquei sem comer nesse período, mas do que se sente falta mesmo é de água. Não há bebedouros em lugar nenhum na Bolívia e no Peru, cheguei a reclamar disso na secretaria de turismo de Cusco, hahaha.

Chegando a Puerto Maldonado, você ainda vai precisar pegar um moto táxi triciclo até a estação do táxi por 6 soles (caso esteja com o dinheiro tão contado como eu). Sonhava em chegar ao Brasil para sacar dinheiro e comprar um prato de comida hehe.

Fui de táxi de Puerto a Assis Brasil. De lá visitei o interior do estado, casa de Chico Mendes e tal, até chegar a Rio Branco.

De Rio Branco, ainda aproveitei a volta para fazer escala em Porto Velho, parar em Cuiabá, onde tenho amigos, para conhecer a Chapada dos Guimarães. Aqui, os valores das passagens crescem muito, primeiro por ser Brasil, segundo pelas longas distâncias.

Espero ter passado o máximo de informações necessárias. Se tiverem alguma dúvida sobre esse trecho, podem me perguntar, mas como não é o “foco” da viagem, encerro o relato por aqui pra não ficar grande demais.

No geral acho que 2000 R$ é um bom dinheiro pra essa viagem, se você não for um comprador compulsório, pois o artesanato, embora já esteja manjado é realmente muito bonito e dá vontade sim de trazer presente pra todo mundo. No total eu fiquei 25 dias, com destaque para La Paz (3) e Cusco (5 com Machu Picchu).

Editado por Visitante
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Eu gostei muito de La Paz e gostaria de voltar ao lago pelo lado boliviano. No mais não sei se voltaria mesmo, embora se alguém estiver indo pela primeira vez, dou todo apoio. É só se preparar pra falta de estrutura na Bolívia (que em La Paz não é sentida) e com cara feia dos bolivianos que nem cabe julgamento, dada a desigualdade entre os dois países.

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Bacana teu relato!

Tava pensando em fazer isso: ir pra bolívia, depois peru, se desse, subir mais uns países e voltar mais pelo norte do Brasil... Mas se eu tirar 2 meses pra visjar meu orientador me deserda rsrs

 

Um pouco preocupante o relato da Bolívia, mas eu tenho amigos tanto na Bolívia quanto no Peru e espero que eles também me passem as barbadas....

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Arthur, com 2000 R$ dá pra fazer isso, menos acho difícil, em especial a parte de circular dentro do Brasil que fica caro, depende muito também de que lugar do Brasil você vai sair. Mas conte 2 mil a princípio. A maioria dos preços das passagens e dos passeios está especificado, no mais você vê qual seu nível de consumo, se gosta de comprar coisas, se bebe (cerveja não é barato, pau a pau com os preços brasileiros).

 

MAkira, relaxa quanto a Bolívia, o necessário é ter disposição de mochileiro mesmo, pois conforto e bons serviços não são palavras de ordem no país, mas em nenhum momento senti ameaçado. E na boa, eu não recomendo esse seu subir mais mais não, pelo menos por terra, ali fica a Colômbia e a região amazônica do país está repleta das FARC. Tenho uma amiga lá e ela disse que o governo tá "empurrando"os rebeldes para a regiao da floresta, diminuindo sua atuação nas partes mais urbanizadas. Fica a dica para o seu planejamento e boa sorte.

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