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DIA 9

 

Acordamos super bem! Deixe- me mostrar o quarto do Hotel Sol :)

 

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Então saímos, tomamos café e fizemos checkout. Queríamos dar uma volta na cidade de dia e depois arrumar um jeito de voltar pra Cusco. O rapaz da recepção foi bem legal com a gente e deu algumas sugestões:

 

1) Pegar um ônibus até Urubamba, pegar uma tuc-tuc até a ponte, atravessar a ponte andando (quebrada) e depois pegar um ônibus pra Cusco (não passaria de S/.20,00)

2) Pegar um taxi privado parando em Salinas, Moray e Chincheiro e ele nos levar até Cusco (dizendo ele que seria uns S/90,00)

 

Como estávamos a procura de emoção, fomos dar uma olhada onde era o lugar do ônibus enquanto estávamos passeando. Era o que a Ewa queria com certeza, pra mim tanto fazia. Vimos a cidade durante o dia e é da mesma forma maravilhoso.

 

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Daí um taxista nos abordou e resolvemos conversar com ele. Ele queria S/.140,00 pra nos levar somente até Chinchero, e de lá pegaríamos um ônibus. Claro que era um absurdo, falei que não queria, obrigada... Mas ele não me deixava ir embora, perguntou quando eu queria. Eu falei que não pagaria mais que S/. 100,00, ai ele ofereceu S/.120,00 até Chinchero, ai eu falei que ia embora, ele não queria me deixar ir, a Ewa já estava longe até! E ele insistindo. Ai eu falei que só queria se fosse até Cusco e por S/.100,00. Ele topou e eu falei que ia decidir com a Ewa, que íamos na feira e na volta a gente confirmava ou não. OLHA A DIFERENÇA DO PREÇO E OLHA MINHAS TÉCNICAS MELHORANDO HEIM. Ai sim, conversamos e decidimos ir com ele, estava parecendo uma boa ideia pois veríamos dois lugares que queríamos ir.

 

Ele falou que era caro assim por causa da ponte e que ele nos levaria pelas montanhas, pois na estrada não dava pra ir. Foi a estranha mais louca e linda que eu tinha passado. E depois que descobri medo de altura, eu passava mal a cada curva. Pedimos pra parar pra tirar fotos algumas vezes e ele era sempre muito simpático, conversador demais! Contava as histórias, comprimentava todo mundo na estrada das montanhas e falava tudo sobre a região.

 

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Então, primeira parada em Moray. Ele ficou esperando no carro e nós descemos. É bem puxada a subida de volta, muito cansativo fazer qualquer coisa na altitude. Mas há algo naquele lugar. O problema é o número de turístas, mas pegamos um momento que tinha menos gente, mas logo chegaram e tomaram tudo! Ehheehhe

 

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Paramos de novo na estrada pra ver uma chuva de longe, a coisa mais linda. Eu e a Ewa a gente tava tendo várias reações e pensamentos iguais, desde quanto a dormir em Ollanta, ou sobre o hostel estranho. E no carro, aconteceu diversas vezes essas coisas de fazer coisas na mesma hora, ou falar a mesma coisa, e nessa chuva a gente se olhou e na mesma hora pediu pra parar o carro! Hhahahaha

 

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Depois, seguimos para as Salinas. A gente já estava quase sem dinheiro e a entrada não está incluindo no boleto turístico. Pra você ter uma idéia, antes de contarmos as moedas o nosso motorista ia nos emprestar pra a gente entrar e depois trocaríamos os dólares! Ahahahah Ai achamos o dinheiro e entramos, era S/.7,00 a entrada.

 

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Era bem grandão, mais de 200 poços e adivinha: também era alto e perigoso pra mim!

 

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Na minha mochila de ataque eu não tinha levado roupa nenhuma pra Ollanta, mas comprei essa blusa la na feira – isso explica a roupa diferente. É bom sempre ter muda de roupa em caso de mudanças nos planos, fica a dica.

 

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Era sal mesmo! Hahahaahha

 

Só pra contar um caso, a gente quis descer do mirante até as poças passando por baixo da proteção e descendo um morrinho. A Ewa, claro, saiu na frente e foi devagar – mas em pé – até lá embaixo. E eu... apavorada pela situação do dia seguinte, eu fui de bunda no chão, descendo parecendo uma aranha. Foi engraçado porque eu tava falando inglês com a Ewa, ai apareceu um rapaz falando inglês também pra ajudar, dizendo que eu confiasse na minha bota, que eu tinha uma boa bota. Ai eu respondi que eu não confiava era em mim mesma. Tudo isso em inglês. Quando eu consegui sair daquele momento constrangedor e fomos conversar o rapaz era brasileiro! Lol De novo, muito bom ouvir português! Hhahahahahah E isso é engraçado, aconteceu algumas vezes na viagem de eu falar em inglês com brasileiro e só depois descobrir!

 

Obs: Lá o perigo não é cair e morrer, é cair dentro da poça mesmo, que apesar de raza faria um estrago enorme pois eu ainda ia ficar no carro por algumas horas toda molhada. E a queda seria um pouco alta.

 

Depois de ficarmos lá escalando as poças por um tempo, subimos tudo e voltamos pra o carro. Seguimos pra Chincheiro.

 

Eu não sei se foi só naquele dia, ou todos os dias, não tinha nada pra fazer lá. Ele nos levou num lugar que vendia roupas e mostrava como as mulheres pintavam e faziam aquelas roupas típicas. Após toda a demonstração a gente era levada pra comprar alguma coisa. Mas o mesmo um lenço que a gente tinha comprado por S/.20,00 que estava na nossa mão, elas estavam vendendo por quase S/.100,00. Era muito turístico, muito mesmo! O taxista devia receber alguma coisa pra levar a gente lá, mas acabamos não comprando nada por causa do preço e também eu não tinha dinheiro trocado mais! Nem tinha como, foi só constrangedor.

 

Ele queria ver outras coisas, mas pedimos pra ir direto pra Cusco pois já estava bom.

 

Chegamos e nos encontramos com algumas amigas que estavam no mesmo quarto, uma que morava em NY e outra da Rússia. No dia seguinte, eu iria pra Aguas Calientes, a Ewa ia fazer a trilha inca, a Russa ia pra casa e a Americana ia pra Puno. Ou seja, era a ultima noite juntas, resolvemos sair e conversar um pouco. Aquele foi um dos momentos que eu mais gosto de lembrar da viagem. Elas tinham o mesmo pensamento que eu, a maioria buscando algo mais na viagem, insatisfeitas com o cotidiano ocidental, viajando sós, enfim. Foi um momento maravilhoso! Eis a foto:

 

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Até hoje sinto falta daquela noite. E assim nos despedimos. Eu fui lavar roupa pra me preparar pra o dia seguinte, mais S/.9,00 e arrumar as malas. Mais uma ruptura, mais um recomeço sozinha.

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E sim, foi câmera não, foi o SIII que eu levei (tenho que melhorar meu equipamento fotográfico) ahahah :P

 

Ha ta a camera do SIII bom... O QUEEEEEEEE??? Ficaram sensacionais... ::essa:: Ficaram melhor do que as que eu tirei no Uruguai com a minha Canon!!!!

 

Agora quanto ao UP nos equipos fotográficos, para nos viajantes acho essencial!! #FICADICA

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Olá Barabara,

escrevi aqui te agradecendo as respostas uns dias atras, mas não foi enviado. Então muito obrigada pela sua atenção. Tambem sou do nordeste, de Fortaleza, então vc já deve ter noção da nossa dificuldade com roupas de frio. Tenho algumas coisas que comprei, mas mesmo assim quero dar uma reforçada.

Em julho do ano passado fiz uma viagem com uma menina que depois virou minha amiga pro Chile, nesse mesmo estilo mochilão, sempre ficamos em hostels, e tirando o primeiro dia que tivemos um pouco de receio por sermos meninas, os outros ficamos em quartos mistos compartihados. Chegamos até o atacama, com a vontade enorme de seguir até uyuni, mas não tinhamos tempo, muito menos dinheiro.

Seu relato, de uma menina viajando sozinha, me desperta muita curiosidade, to tentando acompanhar todos os seus passos.

To aqui te seguindo ;)

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Menina relato bom demais, sério, hoje eu ri demais lendo isso: ".. E quando dei por mim, meu pé escorregou nas pedras (o chão é todo de pedrinhas), eu cai de joelho e como era ladeira, eu rolei. SIM, EU ERA DESAJEITADA, E AGORA EU ESTAVA ROLANDO NA BEIRA DO PRECÍCIO E PRAGUEJANDO EM INGLES: OH MY GOD! Ahahaha"..Ri incontrolavelmente..imaginei a minha pessoa que é desastrada neste momento..hehehee..Tô indo pra lá em junho e espero muitas quedas e risadas..hee..estão ansiosa esperando pela parte de santiago, porque passarei 7 dias lá..

Um beijo conterrânea...tô daqui seguindo o relato..=*

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