Membros alexandreVSilva Postado Fevereiro 13, 2013 Membros Postado Fevereiro 13, 2013 (editado) Olá pessoal, infelizmente não consegui fazer meu relato durante a viagem, foi tudo muito intenso e só consegui escrever depois que cheguei, mesmo assim espero que ajude o pessoal aí nas próximas viagens. Relato de viagem à Patagônia Chilena e Argentina em Janeiro[/color] de 2013, ao todo foram 18 dias com idas e vindas, muitos ônibus, voos, trekking, aduanas e bastante vento . A princípio nosso grupo era formado por 3 pessoas: 2 homens e 1 mulher, com abertura para outros companheiros de viagem que quisessem aderir. Depois de muitas promessas, ninguém mais efetivou sua ida.Tudo quase pronto, passagens compradas, hotéis reservados, roteiro definido e ansiedade batendo à porta, neste momento a mulher do nosso grupo "desistiu" da viagem, como foi um problema pessoal não vou relatar aqui, o fato é que o grupo que almejávamos ser, de certa forma "grande", reduziu-se a um trio e logo em seguida a uma dupla. Então partimos, um amigo e eu, logo, todos os valores que surgirem nesse relato são para 2 pessoas, uma vez que pagamos tudo em conjunto e no fim da viagem fizemos a partilha, assim como a maioria dos hostels que estivemos, na quase totalidade optamos por quarto duplo com duas camas de solteiro e banheiro privado. Antes, quando o grupo ainda era um trio, tínhamos um problema de datas, nossas férias não casavam, então, tínhamos roteiros distintos, a mulher do grupo só poderia viajar a partir do dia 15 de janeiro e iria direto para Ushuaia, já nós, estávamos prontos apartir do dia 8 de janeiro, sendo assim, marcamos de encontrá-la em Ushuaia no dia 16, por isso, optamos por começar a viagem pelo Chile e descer até Ushuaia, logo, teríamos 8 dias para conhecer Santiago e demais cidades do Chile, inclusive a Patagônia. Observação: pelos menos três moedas diferentes vão aparecer neste relato e o câmbio que fizemos está especificado abaixo. CHP 223 para R$ 1,00 - peso chileno ARP 2,20 para R$ 1,00 - peso argentino U$ 1,00 para R$ 2, 12 - dólar Olhando para o câmbio dos pesos em comparação com o real eu tive a falsa impressão que tudo na viagem seria bem mais barato que no Brasil, ledo engano, quando parávamos para analisar os preços e fazer as conversões percebíamos que é quase tudo do mesmo preço do Brasil, algumas variações para mais ou para menos. 1º dia - 08/01/2013 - terça feira Como moramos no extremo Sul da Bahia, Teixeira de Freitas, nossa chegada ao Chile foi um tanto quanto difícil, fomos de ônibus até o aeroporto mais acessível dentre os mais próximos, foram cerca de 8 horas de viagem, saímos às 10:30 e chegamos às 19:00 em Vitória - ES. Lembrando que Vitória estava com horário de verão, logo perdemos 1 hora, mas nosso voo era às 23:00 o que nos deu tempo de irmos em busca de uma lembrança para amigos que nos receberiam no Chile, mas ao chegarmos no aeroporto já fizemos o check-in e pudemos ir ao centro com mais tranquilidade. O voo em direção a São Paulo (Guarulhos) pela TAM atrasou meia hora e só partimos às 23:30, chegando por volta 01:30 e nosso outro voo para Buenos Aires era 03:00, aí começou nosso problema com a Aerolíneas Argentinas, já tinha visto aqui em relatos que o serviço deles não é bom, no entanto, percebi depois que o serviço deles é bom sim, o problema foi com alguns funcionários de Guarulhos. Ao chegarmos no nosso terminal vimos que não tinha mais ninguém no guichê para fazer o check-in, achamos que ainda não tinha começado e resolvemos fazer outras coisas e sentar um pouco. Quando foi 02:00 achamos que algo estava errado pois só faltava 1 hora para a decolagem e fomos atrás de informações, para nossa surpresa funcionários do aeroporto entraram em contato com o escritório da Aerolíneas e eles informaram que o check-in já estava encerrado e que nós tínhamos perdido o voo. Não preciso nem dizer que ficamos com vontade de enforcar alguém né, fomos imediatamente ao escritório da Aerolíneas e depois de muito bate boca com funcionários, uma delas disse que discutir era em vão e que iria fazer nosso check-in mas que não garantia nosso embarque, enquanto despachávamos as malas, um outro passageiro chegou, com toda calma do mundo, ele estava querendo fazer check-in também, mas ainda iria embalar sua mala, acabamos fazendo amizade com ele, uma vez que seu destino era o mesmo que o nosso: Patagônia. Despachadas as malas a mulher da Aerolíneas mandou que passássemos bem rápido pela imigração e fossemos voando para o portão de embarque, e lá fomos, mochila nas costas e correndo pelo aeroporto, felizmente era madrugada e a imigração estava vazia, mas nosso portão era o penúltimo, ou seja foi uma correria só , chegamos às 02:25 esbaforidos ao portão de embarque e lá uma multidão olhava para nós, as funcionárias que controlam o embarque nos olharam incrédulas, estávamos doidos para embarcar e para nossa surpresa elas nos disseram que o embarque ainda não havia começado. Essa parte será censurada pois não direi aqui os palavrões que xinguei, mas fiquei tão chateado, para usar uma palavra mais amena, que tive que sentar e ficar por uns dez minutos parado, remoendo minha insatisfação, cinco meses planejando uma viagem que esteve perto de não ocorrer por incompetência de funcionários brasileiros, diga-se de passagem, da Aerolíneas. Digo brasileiros, por que os Argentinos foram extremamente eficientes e competentes . Mas as trapalhadas em São Paulo nos renderam alguns problemas ainda em Buenos Aires, falo mais sobre isso daqui a pouco e também poderão entender o porque dos elogios aos argentinos. Passagens aéreas (Vitória > Guarulhos > Buenos Aires > Santiago / El Calafate > Buenos Aires > Guarulhos > Vitória: R$ 2.728,54 Passagem de ônibus (Teixeira de Freitas > Vitória): R$ 110,00 Taxi: R$ 59,00 Alimentação. R$ 71,00 2º dia 09/01/2013 - quarta feira Desembarcando em Buenos Aires e nos demos conta que nossas malas poderiam não ter sido enviadas para Santiago, uma vez que estávamos só em escala em Buenos Aires, mas só pensamos nisso depois de já estarmos no portão de embarque do próximos voo, ou seja, tivemos que desfazer aquela parte de inspeção, voltar na imigração, que naquela hora estava lotada devido a inúmeros voos que chegaram próximos ao nosso, "saímos" da Argentina e retiramos nossa mala, mudamos de terminal, com o aeroporto em obra e tendo que andar muito por fora do mesmo, fizemos check-in novamente e fomos de vota ao mesmo portão que estávamos para pegar o voo, foi por pouco que não perdemos este voo também. Só conseguimos passar por essa jornada devido ao excelente atendimento que recebemos dos funcionários do aeroporto de Ezeiza e dos argentinos da Aerolíneas, aeroporto excelente esse de Buenos Aires, uma estrutura muito boa, além de internet wi fi de graça, são dois sinais, 1 do próprio aeroporto e outro da Aerolíneas. Desembarcamos em Santiago por volta de 9:30, depois de muita fila na imigração estávamos pronto par retirarmos as bagagens e irmos para o centro, já no aeroporto fizemos um câmbio para pagar o taxi e primeiras despesas, pois não tínhamos nenhum peso chileno, troquei somente R$ 200,00 pois sabia que no centro o câmbio era mais favorável, no aeroporto estava CHP 198 para R$ 1,00, já no centro consegui de CHP 223 para R$ 1,00, felizmente trocamos a maior parte no centro. Depois de deixar as malas no hotel (residencial Londres) e tomar um merecido banho, a vontade de dormir era enorme, mas, superada logo em virtude da ansiedade de explorar Santiago, e assim fizemos. Almoçamos num café bem perto do hotel e fomos caminhando para plaza de armas e de lá de metrô para o museu de história natural, excelente visita, o museu está localizado em uma aérea de um belíssimo parque. Depois da visita fomos comprar nossas passagens para Los Angeles dalí a 2 dias e passamos também no supermercado para comprarmos suprimentos, principalmente água, visto que comprar as garrafinhas na rua não compensava de jeito nenhum, chegamos a pagar 750 pesos (quase R$ 3,50) por 600 ml e compramos a de 5 litros por 1.000 pesos. Santiago é uma capital bem organizada, arborizada e muito bonita, mas o calor é intenso, nesse dia por volta das 19:30 da noite o termômetro apontava 40 graus, só começa a anoitecer depois das 20:30. Passagem de ônibus (Santiago > Los Angeles): CHP 20.240 - empresa Turbus Taxi e metrô: CHP 18.780 Alimentação. CHP 13.550 Entrada no museu: CHP 1.200 Suprimentos: CHP 3.020 Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/ Editado Dezembro 9, 2014 por Visitante Citar
Membros alexandreVSilva Postado Fevereiro 13, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 13, 2013 (editado) 3º dia 10/01/2013 - quinta feira Depois de uma viagem muito cansativa , a noite de sono teve que ser maior, sendo assim, só conseguimos sair depois das nove. Para esse dia já tínhamos comprado pela internet (viator.com) um passeio: Santiago hop on hop off. Trata-se de um ônibus de dois andares, sem janelas na parte de cima, que atravessa a cidades e para em 12 pontos estratégicos, você pode subir no ônibus a partir das nove e ficar nele até as 18:00, descer em qualquer parada que quiser, conhecer aquela região e depois voltar ao ônibus e seguir viagem. Um novo ônibus passa por cada ponto de meia em meia hora, além disso, no ônibus tem uma gravação que vai contando a história de cada lugar da cidade, primeiro em espanhol e em seguida em Inglês, assim você fica sabendo tudo enquanto aprecia Santiago . Fizemos da seguinte forma, pegamos o ônibus na terceira parada que era a mais próxima de nosso hotel e ficamos até passarem todas as paradas, descemos por volta de 12:30 e almoçamos, logo em seguida subimos no ônibus novamente, agora com o intuito de parar onde achamos mais interessante na primeira passagem, e assim, fizemos cinco paradas e exploramos parques, bairro tradicional, universidades, região dos pubs, shopping, mercado central e praças. No fim do dia ainda queríamos visitar o Cerro Santa Lucía, fortificação onde provavelmente começou a cidade de Santiago, mas quando chegamos já estava fechado, também já eram quase 20:00 e o Cerro é enorme muito fácil de se perder e ser trancado lá dentro. Jantamos no restaurante japonês e experimentamos algumas cervejas Chilenas, recomendo esse passeio que fizemos em Santiago a todos, é muito bom :'> :'> . Alimentação. CHP 22.160 Passeio no ônibus hop-on hop-off: U$ 72,00 Lembrancinhas: CHP 3.500 Hospedagem: U$ 140,00 - Residencial Londres, reserva feita pelo booking.com, recomendo esse hotel, ele tem uma aparência meio estranha, mas fica no centro, bem perto de uma estação de metrô e num lugar muito agradável, os quartos são amplos mas um pouco velhos, o pessoal de lá é muito simpático, principalmente a recepcionista. 4º dia 11/01/2013 - sexta feira Esse foi o dia de deixar Santiago e partir para o sul, nosso ônibus para Los Angeles (Turbus) era às 10:30, mas como já estávamos com passagens compradas e check-out adiantado no hotel resolvemos acordar mais cedo e ir no Cerro Santa Lucía que não pudemos ir no dia anterior por ser muito tarde. Assim fizemos, antes do Cerro abrir estávamos sentados no portão, exploramos o lugar por quase 1 hora, pouco tempo, meio dia seria o tempo ideal para fazer uma visita bem feita. Impressionante como pode ter um lugar daquele bem no coração da cidade, na parte mais alta se consegue tirar fotografias muito boas de Santiago, a entrada é gratuita e todos os funcionários são muito gentis :'> :'> . A saída teve que ser corrida pois voltamos ao nosso hotel, que era bem pertinho do Cerro, pegamos as malas, fomos até a estação de metrô e de lá para a rodoviária, daí foram 6 horas até Los Angeles em um ônibus bem confortável, no caminho fui surpreendido com algumas coisas que eu queria muito ver no Brasil: ninguém liga o seu celular ou caixinha de som sem o fone de ouvido para não forçar as outras pessoas a ouvir sua música, que no nosso caso aqui no Brasil as pessoas que fazem isso tem um gosto um tanto quanto duvidoso por música de verdade, os ônibus servem lanche no trajeto que por vezes vem em uma caixinha como se fosse lanche de avião, (exceto lanche da Gol e Tam que chegam a ser engraçados, para não atribuir outro adjetivo ruim), as estradas são extremamente bem sinalizadas e sempre duplas, em muitos trechos nem vi a rodovia que estava no sentido oposto, além de tudo os ônibus são muito pontuais, tanto na saída quanto na chegada. Chegamos em Los Angeles pontualment às cinco e poucos minutos depois 3 amigos foram nos buscar na rodoviária, a recepção que eles nos fizeram foi algo surreal, nunca vi pessoas receberem com tanto prazer como eles. Naquela mesma tarde eles ainda nos levaram para conhecer as quedas d'água de Saltos del Lajas , aproveitamos que estávamos mais ao sul e escurecia ainda mais tarde do que em Santiago, na volta passamos de carro por muitos lugares em los Angeles para nos ambientarmos com o lugar que é simplesmente fantástico, vontade de morar para sempre. Alimentação: CHP 2.700 5º dia 12/01/2013 - sábado Na companhia de pessoas muito boas, nesse dia conhecemos algumas cidades próximas a Los Angeles e muitas delas que sofreram com o terremoto e tsunami de fevereiro 2010. De carro, partimos já quase na hora do almoço e por volta das 15:00 almoçamos em Concépcion, onde fomos ao bonito campus da universidade de lá que tem uma imensa área verde, depois disso passamos por Yumbel, Penco, Dichato e Tomé, pudemos ver como o terremoto e tsunami foram devastadores nestas cidades, mas a força de vontade dos moradores em reconstruir o que foi perdido é muito grande. Retornamos para Los Angeles bem tarde, já passava das nove e foi só o tempo de tomar banho e sair para jantar, fomos no japonês, apesar de nossos anfitriões não gostarem muito, comemos muito sashimi de salmão, acho que foram os dois dias que mais comi salmão na minha vida, visto que na noite anterior o jantar na casa deles foi salmão ao molho de champignon, muito gostoso. A noite foi muito agradável, ótima comida e companhia muito boa, depois de alguns piscos e outro passeio pela cidade retornamos para casa . Alimentação: CHP 20.500 6º dia 13/01/2013 - domingo Tiramos esse dia mais para descanso, uma vez que viajaríamos mais para o sul ainda durante toda a noite, Puerto Montt era nossa próxima parada para de lá irmos até Punta Arenas de avião. Como nosso ônibus partia às 23:45 e chegaria por volta de 7:00, resolvemos acordar tarde para encararmos a viagem melhor, ainda assim o dia foi bem agitado, no fim da manhã andamos um pouco mais em Los Angeles e fomos até o Jumbo, uma rede de departament store onde se encontra uma variedade muito grande de coisas com um preço bem mais barato. Almoço e jantar em casa e poucos minutos antes do ônibus sair estávamos na rodoviária, nos despedir de nossos novos amigos foi difícil, afinal foram quase três dias aprendendo muito sobre o Chile com eles e dando boas risadas, espero muito em breve poder retribuir tudo que fizeram conosco no Chile. A viagem da noite foi tranquila, exceto pelo calor insuportável que estava dentro do ônibus , nossas poltronas eram as últimas, e o ônibus era de dois andares e não sei porque raios o ar condicionado só era ligado de vez em quando, em geral quando parava em alguma cidade do caminho. Taxi colectivo: CHP 800 Lembrancinhas no Jumbo: CHP 13.600 Passagem de ônibus (Los Angeles > Puerto Montt): CHP 24.000 -empresa Turbus Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/ Editado Dezembro 9, 2014 por Visitante Citar
Membros alexandreVSilva Postado Fevereiro 15, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 15, 2013 (editado) 7º dia 14/01/2013 - segunda feira Tinhamos até às 16:00 para ficar em Puerto Montt, visto que nosso voo era um pouco depois desse horário, sendo assim, deixamos nossas malas guardadas e fomos até a feira de artesanato Angélmo, em seguida ao porto e logo depois Plaza de Armas, tudo a pé para conhecer melhor o lugar. No final fomos novamente ao Jumbo e almoçamos numa cafeteria no bairro tradicional alemão que havia na cidade. Terminado o almoço pegamos nossas malas e pagamos um transfer até o aeroporto que fica afastado da cidade, chegando ao aeroporto ficamos impressionados com a estrutura do mesmo , muito limpo, novo e muito confortável. Dizemos o mesmo da empresa aérea Chilena que voamos (Sky airline), serviço excelente, aeronave super confortável e de longe o melhor lanche que comi na viagem. Chegamos em Punta Arenas por volta de 18:30 e imediatamente pegamos um taxi para o nosso hostel (Hostel Keoken) fazendo logo a avaliação do hostel, recomendadíssimo, fica no centro, os donos são gente boa demais, a dona, Maribel, foi sem dúvida a pessoa mais gentil que conheci na viagem , contratamos o passeio pelo hostel e foi tudo ótimo. Café da manhã simples, mas muito gostoso, estrutura do hostel também era simples, mas muito bem limpo e bastante privativo. Depois de deixarmos as malas no quarto, Maribel nos deu indicação de tudo na cidade, além de um mapa e também fizemos a contratação de um passeio na Pinguineira Seno Otway. Na rua fizemos a compra de nossas passagens para Ushuaia dalí a 2 dias, fomos ao porto e ao mercado, queríamos muito ir à zona franca, mas pelo adiantar da hora já não tínhamos mais tempo, deixamos para o dia seguinte e resolvemos descansar para o passeio em Seno Otway. Taxi do aerporto de Punta Arenas: CHP 8.000 Lembrancinhas no Jumbo: CHP 15.756 Transfer para o aeroporto de Puerto Montt: CHP 4.000 Alimentação: CHP 6.400 Suprimentos: CHP 13.100 Passagens aéreas (Puerto Montt > Punta Arenas): R$ 661,94 - empresa Sky airline, na verdade a compra foi feita em dólar pois compramos pela internet, mas já coloquei o valor em real, que foi como veio no cartão de crédito. 8º dia 15/01/2013 - terça feira A van passou para nos pegar na hora marcada e lá fomos para Seno Otway juntamente com alguns Chilenos, Argentinos, Ingleses e 1 Chinês (pelo menos acho que era Chinês). Apreciar os pinguins foi muito bacana, a trilha é toda marcada e não se deve ultrapassar, muito menos tocar nos animais, eles não se importam com nossa presença, são dóceis e muitos deles são filhotes ainda trocando as penas, a quantidade de pessoas no lugar me assustou no início, mas teve lugar para todos e as fotos são facilmente tiradas, a maioria dos turistas se mostram bem solícitos para te fazer esse favor também. Na verdade tínhamos o intuito de irmos a Isla Magdalena e não a Seno Otway, mas nesse dia eles não faziam o passeio, então o pessoal do hostel nos indicou esse, que no fim das contas se vê os mesmos pinguins, mas o trajeto não é todo feito de carro, uma parte é de barco, desce na ilha e etc., mas é muito mais caro, mais que o dobro do preço, neste de Seno Otway nós pagamos CHP 15.000 por pessoa. Já tinha lido em algum relato aqui que o Seno Otway era melhor por ser mais barato, quando não conseguimos disponibilidade para Isla Magdalena logo me veio a mente essa sugestão, então, recomendo também, se você estiver com pouca grana faça esse passeio ao invéz de Isla Magdalena. Na volta pedimos para o motorista da van nos deixar na zona franca, e lá descemos e ficamos por quase quatro horas, andando nas lojas, comprando regalos, procurando equipamentos de trilha e por fim comprei um macbook que por meses estava pesquisando, como o preço estava muito melhor do que no Brasil resolvi comprar e carregá-lo o resto da viagem inteira, deu muito trabalho, mas é nele que estou escrevendo esse relato . A volta da zona franca foi em taxi coletivo, ele tem uma rota específica e você compartilha com outras pessoas, ele não para na porta de onde você quer ir, mas dependendo do que você pegar ele te deixa muito próximo e cobra apenas CHP 400, ou seja menos de 2 reais, fiquei de boca aberta com esse serviço , mas já tinha utilizado em Los Angeles também, lá era ainda mais barato CHP 350. Descemos no centro e fomos andar um pouco mais e aproveitar nossa última noite em Punta Arenas, compramos mais alguns regalos e retornamos ao hostel, o dia seguinte nós sabiamos que seria dureza, 12 horas de ônibus até Ushuaia, já fica aqui o meu conselho, se tiver um pouco mais de grana e for fazer esse trajeto de Punta Arenas - Ushuaia ou vice versa, faça de avião, é um pouco mais caro, mas você economiza muito tempo e chateação nas aduanas, se bem que os últimos 100 km antes de chegar a Ushuaia, viajando de ônibus, revelam uma paisagem que faz esquecer todo o estresse do longo percurso. Taxi colectivo: CHP 800 Lembrancinhas: CHP 43.020 Hospedagem: CHP 49.800 - Hostel Keoke, 2 noites, quatro duplo, cama twin e banheiro privado, reservado pelo hostelbookers - não foi cobrado IVA e o café da manhã era incluso Alimentação: CHP 8.000 Seno Otway (pinguineira) CHP 30.000 (transfer + entradas) 9º dia 16/01/2013 - quarta feira Nesse dia fomos para Ushuaia, havíamos comprado as passagens dois dias antes para evitar surpresas desagradáveis, uma vez que somente a empresa Buses Pacheco e uma outra menor fazem o trajeto todos os dias da semana, pelo menos a Buses Pacheco faz. Em Punta Arenas não tem terminal, tomamos o ônibus no escritório da empresa que por sinal era muito perto do nosso hostel, saímos pontualmente às 9:00 e depois de algumas horas de viagem atravessamos o estreito de Magalhães, atravessia necessária para se chegar a Ushuaia, depois disso foram mais algumas horas em estrada de terra até San Sebástian, onde ficam as aduanas Chilena e Argentina, a viagem em si não é muito longa, o que toma bastante tempo são os processos de saída do Chile e entrada na Argentina, assim como a atravessia na balça, ao todo foram quase 3 horas . Por volta de 18:00 chegamos a Rio Grande (Argentina) e lá um ônibus menor nos levou até Ushuaia, meu Deus, achei que não chegaria nunca, foi a parte da viagem que tive maior estresse, mas como disse acima, a vista da chegada de Ushuaia compensa muito a distância, assim como Ushuaia, que cidade especial, um clima agradável, uma beleza sem comparação, confesso que quando lia os relatos imaginava que era uma cidade super estranha, onde só se fazia turismo ecológico. Chegamos em Ushuaia perto das 21:00 o sol ainda nem dava sinal de ir embora, mas estava um frio danado , não achei que chegaríamos tão tarde, estávamos sem 1 peso argentino se quer, a oportunidade que tivemos de cambiar foi em Ezeiza, mas com tudo que aconteceu não foi possível. Sabíamos que nosso hostel era bem longe do centro e depois de termos conseguido informação de que o câmbio só podia ser feito em horário de banco, tentamos conseguir um taxi onde pudessémos pagar em reais, felizmente o primeiro que achamos se propôs a fazer essa gentileza, além disso fez um câmbio muito bom para nós (ARP2,50 por R$1,00) e no caminho foi nos contando tudo sobre Ushuaia. Ficamos hospedados no La Posta hostel, assim que chegamos fomos recebidos por uma simpática recepcionista (Cíntia) ela nos mostrou o hostel, nos deu dicas do que fazer na cidade, como e onde trocar dinheiro, além do que se fazer naquela noite sem os pesos argentinos. Era o primeiro hostel que ficaríamos em quarto compartilhado, foi novidade tanto para mim quanto para meu amigo, logo tivemos que ter uma aula do que fazer ou não fazer, além do que nosso quarto era misto, confesso que não foi uma experiência muito boa, pela parte da falta de privacidade, apagar a luz mais cedo, enfim, você acaba ficando meio podado de fazer muita coisa. O hostel era excelente, super recomendado, era afastado do centro, mas a paisagem que se tinha ao caminhar em Ushuaia compensa qualquer coisa, o café da manhã era muito bom, apesar de simples, as cozinhas bem amplas e muito espaço nas mesas para ficar no computador ou fazendo qualquer coisa que seja. Depois de instalados no hostel resolvemos ir até o centro jantar, de imediato ficamos ainda mais impressionados com a beleza de Ushuaia durante a caminhada :'> :'> :'> , já estava escuro e as luzes deixavam o lugar impressionante, procuramos um restaurante que aceitasse cartão, visto que só tinhamos reais. Taxi em Ushuaia: R$ 10,00 Passagens (Punta Arenas > Ushuaia): CHP 54.000 Alimentação: ARP 168,00 10º dia 17/01/2013 - quinta feira Pela manhã, ainda no hotel, conseguimos agendar um passeio pelo canal Beagle com a empresa Tango e Tche, era um catamarã menor para somente dez a doze pessoas, os funcionários do nosso hostel que marcaram e nos recomendaram que fóssemos nesse, uma vez que era menor, mais acolhedor e muito bom para tirar fotografias. Ao chegarmos na agência pagamos o passeio ARP 300,00 por pessoa, com cartão de crédito, ainda estávamos sem dinheiro pois o passeio era às 10:00 e o câmbio abria aquela hora. Mas em seguida passamos por uma situação um tanto quanto chata, para embarcarmos era necessário pagar uma taxa portuária de ARP 10,00 por pessoa e só podia ser paga em dinheiro e em peso argentino, explicamos ao pessoal da agência e eles acabaram fazendo um "câmbio" para que pudéssemos pagar a taxa e embarcar rumo ao canal Beagle, meu Deus, que sensação ruim estar em um país e não ter nada de moeda local, para mim que sou caxias com essas questões de pagamento e tenho pavor de ficar sem dinheiro foi uma lição sem igual, me alertou muito para as próximas viagens . O passeio no canal Beagle foi simplesmente um dos melhores de toda a viagem, no barco tinham 2 franceses, 1 casal alemão, 1 casal Inglês, 1 casal russo e 2 brasileiras com quem trocamos uma ideia, além do guia e do comandante. Paramos em dois locais onde tinham uma grande quantidade de leões marinhos e cormorões, logo em seguida passamos perto do farol do fim do mundo e descemos na ilha Bridges (Martillo) para um pequeno trekking e muitas informações com nosso guia Max, que por sinal sabia muito sobre Ushuaia e muito de Biologia também. No barco foi servido chocolate quente, alfajor e cerveja artesanal, um clima super agradável ao som de músicas folclóricas argentinas esteve presente em todo o passeio que durou até as 14:00, super recomendo o passeio, inclusive por essa empresa que tem um pessoal muito gente boa no atendimento . Assim que chegamos do passeio fomos comer alguma coisa, como ganhamos um cupom de brinde do passeio que dava direito a um chocolate quente em uma cafeteria, resolvemos ir até a mesma e lá comer algo, além disso ganhamos cupom de desconto em uma loja de chocalates, além de um brinde em uma loja de artesanatos, tudo por termos feito o passeio com a Tango e Che. Logo em seguida fomos enfim cambiar o dinheiro, conseguimos um câmbio não muito favorável (ARP 2,20 para R$ 1,00) em Ezeiza estava muito melhor, mas fazer o quê! A sensação de ter pesos Argentinos era muito boa, sentia que poderia comprar o que quisesse, rsrs... Fomos também na agência de viagem resolver outra coisa que estava nos aterrorizando, nos passaram uma informação em Punta Arenas que não era possível viajar de Ushuaia para El Calafate, nossa próxima parada, de ônibus no mesmo dia. Assim que chegamos na agência ficamos sabendo que era possível sim, porém a viagem durava mais de 18 horas, pois é necessário sair da Argentina, entrar no Chile, muitas horas de estrada de terra, atravessar o estreito de Magalhães, sair do Chile, entrar na Argentina novamente, espera mais duas horas em Rio Gallegos, trocar de ônibus e enfim chegar a El Calafate. Logo veio a ideia de irmos de avião, mas para nosso azar não tinha mais vaga , e o jeito mesmo foi ir de bus, como iriamos dalí a dois dias, resolvemos logo comprar a passagem e nos precaver, fomos com a empresa Taqsa/Marga. Mas, fica a dica, se for necessário fazer esse percurso Ushuaia - El Calafate, ou vice versa, programe antes e faça de avião, ecomiza muito tempo e chateação . Ao voltarmos para o hostel ainda tivemos ânimo para ir ao Glacial Le Martial, contratamos um transfer pelo próprio hostel, em poucos minutos a van chegou e nos levou até o local, chegando lá combinamos a hora que ele nos pegaria de volta, começamos a subida e pensei que não iria aguentar por ser bem íngrime no começo, mas o visual era muito bonito, cerca de 1 hora e meia de caminhada e nós já estávamos na parte mais alta, depois de algumas fotos e de recuperar o fôlego da bela paisagem do local nós começamos a descida, detalhe, estar de bota ajuda muito nessas trilhas, pois o risco de cair é muito grande. Já passava um pouco das 19:30 quando descemos, esperamos mais meia hora e a van foi nos buscar. Recomendo muito esse passeio, você só paga o transfer e mais nada, pode fazer a subida, ficar o quanto quiser lá em cima e depois descer, a não ser que você queira subir um pequeno pedaço do caminho de aerosilla, um teleférico que deve ser muito bom para tirar fotos panorâmicas, mas se for subir ARP 50,00 por pessoa, não demore muito para descer, pois fecha bem cedo, no dia em que fui já estava fechado, nem subida faziam mais, mas não era nossa intenção ir de aerosilla pois já tinhamos lido relatos de que não valia a pena. No retorno, pedimos ao motorista do transfer para nos deixar no centro pois queriamos caminhar um pouco e comprar algumas coisas, e assim ele fez, nos deixou no começo da avenida San Martín, que juntamente com a Maipú são as principais da cidade. Fomos muito bem recebidos em Ushuaia, todas as pessoas esbanjam simpatia e vontade de te ajudar, seja como for. No fim do dia retornamos ao hostel para descansar pois o dia seguinte seria no Parque Nacional Tierra del Fuego, contratamos o transfer também pelo nosso hostel e na hora marcada passaram para nos pegar, todos os passeio que fizemos em Ushuaia foram contratados pelo pessoal do La Posta e todos foram excelentes, veja sempre se o hostel onde você está disponibiliza esses serviços, ajudam bastante e economiza muito tempo . Taxi em Ushuaia: ARP 37,50 Hospedagem: ARP 600,00 - La Posta hostel, 3 noites, quatro coletivo misto com 6 camas e banheiro compartilhado, reservado pelo hostelbookers - não foi cobrado IVA e o café da manhã era incluso Alimentação: ARP 79,00 Suprimentos: ARP 81,00 Passeio pelo Canal Beagle: ARP 600,00 Taxa portuária ARP: 20,00 Transfer para o Glacial Le Martial: ARP 80,00 11º dia 18/01/2013 - sexta feira Nosso transfer chegou bem na hora e fomos em direção ao parque, chegando lá pagamos a entrada e pegamos os mapas, logo em seguida comunicamos por onde queriamos começar a trilha e a van nos deixou na Bahia Ensenada, local onde está o carteiro do fim do mundo, pagamos ARP 10,00 para termos o carimbo no passaporte, compramos algumas lembrancinhas lá mesmo e fomos para a caminhada, foram 8km pela Senda Costera até o centro de visitantes Alakush, foi uma caminhada muito agradável, não era muito puxada a trilha e a paisagem muito bonita, ótimas fotos tiradas e muitas paradas para apreciar a beleza do local. Tinham outras trilhas para se fazer, mas optamos em fazer somente uma, até porque os pés já estavam bem detonados da subida no Le Martial no dia anterior, mesmo não fazendo as outras trilhas nós acabamos conhecendo os outros pontos, isso porque o transfer volta para te pegar em horários e locais definidos, como já havíamos passado pelo ponto nº 1, resolvemos caminhar beirando o lago e esperar no ponto nº 2, de lá o transfer passa nos demais pontos para pegar outras pessoas, isso já passava das 14:00, sendo assim conseguimos descer nos demais pontos e conhecer um pouco mais de outros locais no parque, eles esperam cerca de 10 minutos em cada ponto, até que fique no horário correto de saída que é previamente agendado por eles e passado em um cartãozinho para você, tudo muito organizado. Se não estou enganado o último transfer volta às 19:00, o que sobra tempo para conhecer muito do parque e se aventurar em todas as trilhas, sem contar que muita gente acampa no local e o transfer de volta pode ser pego no dia que você quiser . Na volta do parque ficamos no centro para comprar as últimas lembrancinhas de Ushuaia, andar um pouco mais na cidade, tirar a foto na placa do fim do mundo, quase um ritual para todos que vão a Ushuaia, comprar lanche para o dia seguinte encarar a viagem de 18 horas para El Calafate. Chegamos no hostel bem cedo, o que deu tempo para arrumar as coisas mais uma vez, pois sabíamos que nosso bus era às 5:00 da manhã, sendo assim contratamos um taxi para nos levar por volta das 4:30 para a rodoviária, tudo agendado pelo hostel também, só boas recordações do pessoal de lá, confesso que deixar Ushuaia foi bem difícil, me apeguei muito a cidade e sinto que ainda tinha muito para se fazer por lá, estar lá era como se estar fora de uma realidade habitual . Taxi: ARP 22,00 Lembrancinhas: ARP 257,50 Suprimentos: ARP 85,00 Parque Tierra del Fuego: ARP 320,00 (transfer + entradas) Carimbo no passaporte ARP: 20,00 Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/ Editado Dezembro 9, 2014 por Visitante Citar
Membros alexandreVSilva Postado Fevereiro 17, 2013 Autor Membros Postado Fevereiro 17, 2013 12º dia 19/01/2013 - sábado Como combinado, o taxi estava no hostel às 4:30 e em menos de 10 minutos estávamos esperando na rodoviária, o bus saiu exatamemte às 5:00 e depois disso apaguei, nem pude ver a paisagem da chegada, estava com muito sono. Três horas depois chegamos em Rio Grande e trocamos de ônibus, as horas seguintes foram de muita estrada de terra, entradas e saídas da Argentina e Chile, muito calor dentro do ônibus, não tinha ar condicionado, e o o estresse das aduanas, me recordo que às 17:00 chegamos em Rio Gallegos, dalí só saímos às 20:30, felizmente na rodoviária de Rio Gallegos tinha internet grátis e aproveitei para atualizar fotos, e-mails e assistir um jogo de vôlei no youtube que havia acontecido naquela manhã, desse jeito o tempo passou rápido e o outro bus chegou. Esse sim excelente, dois andares, cadeiras muito espaçosas, ar condicionado, era como se fosse um executivo do Brasil, só que muito melhor, e foram mais quatro horas até Calafate, ao chegarmos na rodoviária tomamos um taxi e fomos em direção a nosso hostel, Glaciar de los Pioneiros, super recomendado o hostel, limpo, café muito bom, um pouco longe do centro. Ficamos nele porque achamos uma promoção na internet de duas diárias em quarto duplo cama twin e banheiro privativo, mais um tour alternativo em Perito Moreno para 2 pessoas por 200 dólares :'> :'> . Chegamos no hostel quase 1:00 da manhã e estavam a nossa espera com tudo arrumado, inclusive os ticktes e orientações para o tour em Perito Moreno que seria às 8:00 do dia seguinte. Hospedagem: U$ 200,00 - Glaciar de Los Pioneiros, 2 noites, quatro duplo com 2 camas de solteiro e banheiro privado, reservado no site do hostel - não foi cobrado IVA e o café da manhã era incluso, incluso também os dois transfers para o glaciar Perito Moreno. Alimentação: ARP 33,00 Passagens de ônibus (Ushuaia > El Calafate): ARP 1.220,00 - empresa Taqsa/Marga 13º dia 20/01/2013 - domingo Passaram para nos pegar no horário marcado, tinham outras pessoas do nosso hostel que também foram nesse tour, a guia Catalina era muito simpática e dona de um Inglês um pouco difícil de entender, mas na viagem achamos outros muito piores, não falo nada de Espanhol, diferente do meu colega que é fluente, mas como já estava escutando a muitos dias já conseguia compreender bastante. Perito Moreno fica a 80 km de Calafate durante o percurso vimos uma paisagem bem interessante e Catalina ia nos explicando bastante sobre o lugar e as diversas estâncias no caminho. Ao chegarmos na áera do parque fizemos o pagamento da entrada e fomos um pouco mais adiante no nosso bus, em determinado momento descemos e fizemos uma trilha beirando o lago próximo ao glaciar de Perito Moreno, de longe já se podia observar a imensidão do Moreno, mas só tivemos noção de sua magnitude ao chegarmos bem perto e poder ouvir os estrondos que lembravam trovões todas as vezes que um pequeno pedaço de gelo se soltava. Terminado o mini trekking nós voltamos ao bus e seguimos em direção às passarelas onde se pode chegar perto da geleira, optamos em não fazer o passeio de barco que chega bem perto do gelo, acho que era ARP 100,00 por pessoa, preferimos almoçar na lanchonete do Glaciar (eles aceitavam reais) e depois irmos para as passarelas, tínhamos até as 15:00 para explorar o lugar. As passarelas são muito extensas e divididas em setores, gastamos mais de 2 horas para andar tudo, tiramos muitas fotos e a todo momento vinha um frio danado e logo depois calor, acho que nos locais mais próximos da geleira era muito frio . Vou copiar o que um colega disse em outro relato, não tem como descrever como é Perito Moreno, é necessário estar lá para entender o fascínio daquele lugar . Perto das 18:00 já estávamos de volta a El Calafate e procuramos várias agências para contratarmos nosso passeio para Torres Del Paine, queríamos fazer um full day partindo de El Calafate para não termos que ir a Puerto Natales, depois vou dizer qual a melhor maneira, na minha opinião, de fazer esse passeio a Torres. Enfim, contratamos um full day pela Hielo Y Aventura para dalí a dois dias, visto que nos próximos dias estaríamos em El Chaltén, conseguimos uma promoção em que pagamos ARP 750,00 por pessoa para o full day em Torres, mais as passagens de ida e volta para Chaltén. Carina foi nossa atendente, muito simpática, infelizmente ela nos deu uma notícia não muito agradável, a entrada em Paine não estava inclusa no preço e nós teríamos que pagar na chegada, como Paine é no Chile, a entrada deveria ser paga em Peso Chileno CHP 18.000, ou U$ 40,00 ou ARF 360,00 e até mesmo 30 euros, mas reais não eram aceitos de forma alguma, as única moedas que tínhamos eram o real e peso argentino, mas pelo preço citado acima, vocês podem perceber que saíria o dobro do valor se pasássemos em pesos argentinos , como me arrependi em não ter guardado alguns pesos chilenos, só tinha CHP 10.000 sobrando e arrependimento também em não ter levado 1 dólar se quer na viagem, fiquei chateado demais, até deixamos de ir para Chlatén no bus da manhã do dia seguinte para tentar comprar alguns dólares ou pesos chilenos na casa de câmbio de Calafate e para nossa decpção não foi possível, eles só podiam comercializar pesos argentinos. Resumindo, nem conseguimos o câmbio e só viajamos para Chaltén no bus de 13:00 e perdemos meio dia para nada, minha sensação de incompetência e falta de previsão foram enormes, ainda mais para mim que geralmente planeja tudo nos mínimos detalhes . Depois disso desencanei e me rendi ao fato de pagar o dobro do valor da entrada no parque, perder dinheiro nunca é agradável. Pacotes comprados e pagos, andamos um pouco mais por El Calafate, compramos suprimentos no supermercado La Anonima para irmos para Chaltén pois sabíamos que lá era muito caro e logo em seguida fomos para o hostel e jantamos lá, outra coisa boa, o hostel tem um serviço de restaurante com preços bem acessíveis e que funciona até às 23:00. Como estávamos com as malas pesadas e voltaríamos a Calafate dalí a 2 dias resolvemos levar só o que era necessário e deixar nossas malas guardadas no hostel, eles fizeram esse serviço e não cobraram nada, e olha que na volta não ficaríamos mais no hostel deles , outra coisas que me arrependo, como já tinha feito a reserva em outro hostel e não podia mais cancelar o jeito foi ir para lá (Los Fresnos hostal), a vontade mesmo era de continuar no Glaciar de Los Pioneiros quando voltássemso de Chaltén, até porque o outro hostel, depois descobrimos era muito longe do centro da cidade, foi uma pena. Taxi: ARP 25,00 Full day Torres del paine + passagens de ida e volta para El Chaltén: ARP 1.500,00 - empresa hielo e Aventura (Paine) Chaltén travel (Chaltén) Alimentação: ARP 143,00 Suprimentos: ARP 40,00 Passeio em Perito Moreno: ARP 140,00 (entrada no parque) 14º dia 21/01/2013 - segunda feira Como falei anteriormente, só fomos para Chaltén no ônibus de 13:00, a manhã foi perdida tentando cambiar o dinheiro, pelo menos só viajamos após almoçar, para que chegando em Chaltén já pudéssemos fazer algumas trilhas. Chegamos por volta da 16:00 e antes mesmo de entrarmos na cidade o ônibus para no centro de visitantes e todos devem descer para receber instuções da cidade e das trilhas, a propósito, todas as trilhas são muito bem marcada e sinalizadas, a maioria delas começa dentro da cidade e você não paga nada para fazê-las, depois de recebermos as informações o ônibus segue e para na rodoviária, a cidade é bem pequena, mas é bem estruturada, eu tinha uma ideia de uma cidade super desorganizada e suja, não foi o que encontrei. Depois de um certo tempo encontramos nosso hostel que era bem pertinho da rodoviária, ficamos hospedados no El Álamo, hostel super novo, bem estruturado, café da manhã bom e funcionários muito bacanas, ficamos em um quarto duplo, cama twin e banheiro privativo que nos custou ARP 330,00 preço com o imposto de IVA, até então não tinham me cobrado esse imposto em nenhum hostel que estive, seja na Argentina ou no Chile. O hostel é muito bom, mas se tivesse pesquisado mais, com certeza encontraria um com preço menor, e um pouco mais modesto, para quem tá viajando de mochila geralmente não quer todo esse conforto que encontramos lá, mas se você estiver com uma grana sobrando esse é muito bom. Depois de instalados no hostel, voltamos ao centro de visitantes e recebemos indicação de 2 trilhas para aquele dia, já passavam das 18:00 e aproveitamos para ir até o mirador de Los Cóndores e Las Aquilas, a trilha toda durou quase 3 horas, isso porque paramos bastante, tiramos muitas fotos e apreciamos muito o Fitz Roy que estava todo amostra, um clima atípico segundo os moradores, geralmente é muito difícil de se ver, mas o tempo estava muito bom e felizmente aproveitamos logo, até por que no dia seguinte foi impossível de vê-lo completamente. A vista desses dois miradores é muito bonita, foi difícil de descer, dá vontade de ficar lá por horas comtemplando a cidade do alto, as montanhas ao fundo e todo o resto . Na volta, compramos água e lanche para aquela noite e para a trilha do dia seguinte que seria a mais longa, não tivemos coragem de entrar em nenhum restaurante, já tinhamos lido nos relatos que eram bem caros e quando chegamos vimos que muito do que estava nos relatos estava defasado, os preços estavam ainda mais altos, dessa forma, ficamos desestimulados, guardamos a vontade para Calafete, rsrs. Taxa de embarque em calafate: ARP 10,00 Hospedagem: ARP 330,00 - hostel El Álamo, 1 noite em quatro duplo e 2 camas de solteiro, banheiro privado, reservado pelo booking.com - foi cobrado 21% de IVA e o café da manhã era incluso Alimentação: ARP 108,00 Suprimentos: ARP 41,00 15º dia 22/01/2013 - terça feira Acordamos cedo pois queríamos aproveitar bastante o dia, uma vez que voltaríamos a calafate no último bus (18:00), fizemos logo o check-out no hostel e deixamos nossas malas guardadas lá mesmo, pois só estaríamos de volta às 17:00 para pegar as malas e ir para rodoviária. Depois de tudo, começamos a trilha pelo sendero ao Fitz Roy, mas o plano era ir somente até a laguna Capri, Madre e Hija e Poincenot, cortar um caminho e voltar pela trilha da laguna Torre, mas como o tempo era pouco já sabíamos que não seria possível ir até a Laguna Torre. Iniciamos o percurso por volta das 9:00, o começo é meio puxado, com muita subida, paramos alguns momentos, tiramos muitas fotos e a todo tempo passávamos por alguém que estava descendo, logo chegamos a Laguna Capri e Poincenot, depois colocamos um pedaço que não estava no roteiro, fomos até o mirador Piedras Blancas e lá paramos para almoçar (lanchar), nesse pedaço pegamos um vento bem forte, essa ideia não foi muito boa, perdemos uma hora entre ida e volta, o que fez com que tivéssemos que acelerar no final para dar tempo de fazer tudo. Terminado o lanche seguimos em direção às lagunas Madre e Hija, pena que o tempo estava fechado e não pudemos ver mais o Fitz Roy como tínhamos visto no dia anterior, apartir de então foi uma louca corrida contra o tempo, precisávamos chegar logo na interseção que voltando daria em Chaltén e seguindo em frente dava na Laguna Torre, como não tínhamos mais tempo para ir à Laguna Torre, iríamos voltar para Chaltén pois nosso bus era às 18:00, já passavam das 14:00 e ainda tinha muita estrada, andamos bem rápido e estranhamos por não ver mais pessoas na trilha, estávamos acostumados a todo o tempo dizer: Hola! Pois passavam muitas pessoas por nós, depois nos demos conta de que aquele caminho poucas pessoas faziam, por se tratar de uma interseção. No fim das contas, conseguimos terminar a trilha a tempo e chegamos ao hostel por volta de 17:15 para pegar nossas malas e ir para a rodoviária pegar o bus de volta para Calafate. Depois fizemos as contas, só nesse dia foram 8 horas seguidas de trekking e mais de 30 km, quando sentei no bus quase não sentia minhas pernas, meu corpo todo doía e tinha algumas bolhas no pé, e olha que estava passando remédio 3 vezes por dia para evitar bolhas e ainda estava usando meias específicas de trekking do tipo Lorpen que evitam as bolhas, mas nesse dia abusamos mesmo, tudo para ver mais de perto o Fitz Roy. Sugiro que se você estiver pensando em ir para Chaltén reserve três dias para ficar lá, ou vá no primeiro bus e volte no último do dia seguinte, que na verdade era nosso plano original. Chegamos em Calafate às 21:00 e andamos um pouco mais pela cidade para comprar outras lembrancinhas e água para o dia seguinte (Torres del Paine), logo em seguida fomos para o hostel que estávamos hospedados antes de ir para Chaltén e pegamos nossas malas, de lá mesmo pedimos um taxi e fomos para nosso novo hostel, Los fresnos. Esse foi o taxi mais caro que paguei na viagem foram ARP 50,00 para ir de um hostel a outro , nosso novo hostel era muito longe, felizmente teríamos que fazer esse trajeto poucas vezes, no dia de ir embora fizemos a pé e levamos quase 40 minutos para chegar, e estávamos andando bem rápido. Taxi em calafate: ARP 50,00 Alimentação: ARP 98,00 Suprimentos: ARP 12,20 Lembrancinhas: ARP 120,00 16º dia 23/01/2013 - quarta feira Acordamos um pouco antes das 5:00 pois nossa ida para Torres era nesse horário, já estávamos no Hostel Los Fresnos, apesar do hostel ser caro em comparação com os demais que ficamos e muito longe do centro, o mesmo era super limpo, novo e com um banheiro enorme, a dona era uma senhora meio rabujenta mas até gente boa. Neste também tivemos que pagar o imposto de IVA, imposto indecente esse, no geral não recomendo o hostel, acho que tem outras opções mais baratas e mais próximas do centro, haja vista o que estávamos antes de irmos para Chaltén. Outra coisa que não recomendo é o tour para Torres partindo de Calafate, são quase cinco horas para chegar em Torres, sem falar que tem o estresse da aduana denovo, visto que Torres é no Chile, minha dica é: na volta de Ushuaia, ao invéz de ir para Calafate, vá para Puerto Natales, se for de bus, pois acho que de avião é mais difícil. De Puerto Natales faça o full day em Torres e de Natales vá para Calafate, não fiz esse caminho para ter mais tempo em Chaltén e no fim das contas vi que não foi a melhor escolha, sem contar que o meio dia que iria economizar em Chaltén foi perdido para tentar cambiar o dinheiro em Calafate, ou seja, nem o mel nem a cabaça. Chegamos em Torres perto das 11:00 e o full day consiste em muitas paradas em pontos distintos, como a Laguna Marga, Lago Sarmiento, Lago Toro, Lago Nordernskjöld e Lago Grey, todo o trajeto é feito de ônibus e paramos também em uma lanchonete, apesar de ganharmos um lanche no ônibus, bem simples, pois como passamos na aduana não era possível entrar com alimentos. Acho que o passeio não é muito bom para aqueles que desejam aproveitar bastante de Torres, o tempo que se passa lá é muito pouco e só fazemos uma pequena trilha, como não tinha intenção de acampar e nem de passar mais de um dia por lá esse foi o passeio ideal para mim. Meu colega deseja voltar para fazer mais trekking e passar mais dias. Comentei antes sobre o impasse que estava para pagar as entradas em Torres que só podia ser paga em pesos chilenos, dólares ou euros e eu não tinha nenhum desses, somente reais e pesos argentinos, mas pagando com pesos argentinos pagaríamos o dobro do preço. Felizmente meus problemas foram resolvidos quando descemos em uma lanchonete na aduana chilena e meu olhos imediatamente viram as palavras: cambio/exchange, fui correndo ver se era verdade, e lá estava, era o fim dos meus problemas , imediatamente troquei reais com pesos chilenos, apesar do câmbio ser o pior que fiz CHP 190 para R$ 1,00 em Santiago tinha feito CHP 223 para R$ 1,00. Nesta hora não importava mais, deixamos de pagar uma entrada de R$ 160,00 se fossem em pesos argentinos, para pagar R$ 90,00 em pesos chilenos, foi uma sensação muito boa saber que não seria lesado por minha própria culpa. Fica a dica, não esqueça de levar pesos chilenos para Torres, caso esteja indo da Argentina. Saímos de Torres por volta das 16:00 e chegamos em Calafate depois de 21:00, como era nossa última noite na patagônia resolvemos ter um jantar descente, pois os das últimas noite foram em horários estranhos e a maioria eram mais lanches do que jantar mesmo, sendo assim, fomos no italiano La trato, que era no caminho do nosso hostel e por lá ficamos até perto das 23:30, aproveitamos para atualizar muita coisa na internet, tomar um vinho e sorvete de calafate que ainda estava faltando. Na saída pegamos um taxi para o hostel e lá arrumamos as malas pela última vez, o dia seguinte era o último dia na Patagônia e hora de partir de volta para casa, fomos dormir perto das 2:00 arrumando tudo. Taxi: ARP 28,00 Hospedagem: ARP 690,00 - Los Fresnos hostel, 2 noites, quatro duplo com 2 camas de solteiro e banheiro privado, reservado pelo booking.com - foi cobrado 21% de IVA e o café da manhã era incluso Alimentação (Calafate): ARP 172,00 Alimenção (Torres del Paine): CHP 8.000 Lembrancinhas(Torres del Paine): CHP 5.000 Entradas no Parque de Paine: CHP 42.000 17º dia 24/01/2013 - quinta feira Acordamos um pouco mais tarde e tomamos café no hostel, de longe o pior da viagem, em seguida perguntamos a dona do hostel qual a forma mais barata de irmos para o aeroporto, que fica a 18 km de Calafate, ela nos indicou um taxi que cobrava ARP 90,00. Marcamos para nos pegar no hostel às 11:30 pois nosso voo para Buenos Aires era às 13:45. Logo em seguida fomos para o centro pois ainda queriamos visitar a Laguna Nimez e comprar as últimas lembrancinhas. E assim fizemos, depois de quase 40 minutos caminhando chegamos à laguna, trata-se de um lugar muito legal, uma grande quantidade de aves, pena que tínhamos pouco tempo para ficar, o ideal era uma manhã inteira para explorar o lugar e tirar muitas fotos, mesmo assim fizemos a trilha em 1 hora e tiramos muitas fotos boas. Saimos às pressas para comprarmos as lembrancinhas e retronar ao hostel, felizmente deu tempo para tudo e chegamos lá com os pés doendo por andar bem rápido e fazer o percurso em 30 minutos, chegando no hostel o taxi já estava a nossa espera e foi só o tempo de colocar as malas no carro e ir para o aeroporto. Fique esperto o aeroporto de Calafate cobra taxa de embarque a parte, ARP 38,00 por pessoa, já sabíamos disso pois tinha lido em relatos anteriores. O aeroporto é pequeno, mas muito limpo e confortável, tinha internet grátis também e o funcionário da aerolíneas nos atendeu muito bem e mandou nossas malas direto para São Paulo , sem nem pedirmos, ao contrário do que ocorreu em São Paulo, quando a atendente mandou as malas para Buenos Aires. Chegamos em Buenos Aires (Ezeiza) por volta das 16:30 e nosso próximo voo era 22:10, felizmente estávamos em Ezeiza :'> :'> :'> e foi muito confortável esperar todo esse tempo lá, internet, starbucks e tudo muito limpo e organizado. Pegamos o voo em direção a Guarulhos e lá chegamos por volta de 2:00 da manhã, realmente estávamos de volta ao Brasil, já de cara presenciamos uma briga entre duas funcionárias do aeroporto, e elas nem fizeram questão de disfarçar o ocorrido, que situação vexatória foi aquela . Depois de pegar as malas e fazer novo check-in tivemos que esperar por cerca de 3 horas até nosso último voo para Vitória, sem um sinal de internet aberto se quer, como senti saudades dos aeroportos do Chile e da Argentina. Taxa de embarque em Calafate: ARP: 76,00 Taxi para o aeroporto em Calafate: ARP: 90,00 Alimentação: ARP 72,00 Lembrancinhas: ARP 117,00 Entradas na Laguna Nimez: ARP 70,00 18º dia 24/01/2013 - sexta feira Chegamos em Vitória lá pelas 7:00 da manhã e depois de alguns minutos fomos para a rodoviária pegar nosso bus para Teixeira de Freitas, o trajeto durou uma eternidade, foram quase 8 horas dentro de um ônibus super quente e cheio de crianças muito barulhentas, sem contar com uns 3 ou 4 celulares ligados naquelas músicas horríveis , parecia que um competiam um com o outro para ver quem tinha o pior gosto . Após essa odisséia, enfim chegamos em casa. Taxi em Vitória e Teixeira de Freitas: R$ 52,00 Alimentação: R$ 40,00 Passagem de ônibus (Vitória > Teixeira de Freitas): R$ 110,00 Acho que tudo que eu disser sobre a Patagônia não será novidade alguma, se tem vontade de ir, faça o possível para ir, vale muito a pena, é tudo muito bonito, até eu que não fui muito abençoado pelas sutilezas da alma pude perceber como essa região é especial e de uma beleza singular. Me surpreendi com todas as cidades que estive, tinha uma noção muito errônea sobre tudo que iria ver, e de fato fiquei surpreso positivamente. Vale ressaltar também como as coisas no Chile são organizados e como as pessoas são simpáticas, percebemos que muitos leem jornal, principalmente os jovens, até mesmo os mendigos liam deitados na grama dos inúmeros parques. Aliás, isso era uma prática da maioria dos Chilenos, em toda parte eles estavam deitados na grama conversando, lendo ou simplesmente descansando. Na Argentina também as pessoas são muito simpáticas e nos recebem muito bem, principalmente o pessoal do sul, com quem tivemos um contato muito maior, outro detalhe é como eles usam piercing, meu Deus, difícil achar um jovem sem piercing, nos mais diversos lugares do rosto. Em suma, a viagem foi além do que esperávamos e as lembranças ficarão por muito tempo na memória, só podemos traduzir o que vimos através das fotos que tiramos, mas todas as sensações e demais estímulos que tivemos em cada lugar são únicos e impossível de traduzir e transmitir. Assim termina nossa jornada pela Patagônia, a vontade de voltar um dia é muito grande, tomara poder muito em breve rever todos esses lugares... Abraços e muito obrigado pelos relatos de todos, foi com eles que minha viagem foi tão bem sucedida !!! Veja o relato completo e mais detalhado no meu blog: http://namochiladealeh.blogspot.com.br/ Citar
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