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16 dias - Santiago, Pucón, P. Varas, Bariloche e Mendoza


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Relato de viagem de 16 dias pelo Chile e Argentina feita em companhia de minha namorada Joicy.

Roteiro:

[col]7/12 Santiago

8/12 Pucon

9/12 Pucon

10/12 Pucon

11/12 Pucon/Puerto Varas

12/12 Puerto Varas

13/12 Puerto Varas/Bariloche

14/12 Bariloche

15/12 Bariloche

16/12 Bariloche

17/12 Bariloche/Mendonza

18/12 Mendonza

19/12 Mendonza

20/12 Mendonza/Santiago

21/12 Santiago

22/12 Santiago|otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0098.jpg[/col]

 

Decidimos fazer esta viagem a despeito de toda a crise e volatilidade cambial que está ocorrendo, quase mudei para uma viagem nacional em cima da hora, mas não da pra adivinhar o que vai ocorrer no futuro e nossa vontade de conhecer os belos lagos andinos foi mais forte.

Marquei a data para dezembro, pois é baixa temporada e um bom mês para ver os lagos. Utilizei as informações aqui do fórum para planejar os passeios, selecionar os locais de estadia e os restaurantes. Para reservar os hostels utilizei o site http://www.hostelbookers.com.

Colocarei os gastos no Chile em pesos chilenos (CLP) e na Argentina em pesos argentinos (ARP). Todas as estadias foram em quarto com banheiro privativo e cama de casal. Nessa viagem resolvi não economizar muito com alimentação e ir comer nos principais restaurantes da cidade para explorar a culinária local. Os preços incluem a gorjeta de 10%.

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[t1]Pucón (3 dias)[/t1]

 

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0370.jpg|Chegamos a Pucón de ônibus vindo de Santiago, saímos às 20h30min e chegamos as 7 h do dia seguinte pela Turbus. Fomos comprar passagem em Santiago quando chegamos do aeroporto e como não existiam mais assentos Cama optei pela opção mais barata de 10.000 CLP por pessoa. Arrependi-me depois de não ter pesquisado em outras companhias, pois a opção mais econômica é bem ruim.

Nosso horário de chegada foi meio ruim, a cidade não havia acordado ainda e estava tudo fechado, parecia uma cidade fantasma. Como não havia avisado o hostal do horário de chegada ficamos perdidos na cidade até umas 09 horas, quando resolvi ligar para o hostal e avisar a minha chegada.

Pucón é uma cidade muito linda, suas casas em estilo colonial europeu, a vista para os lagos e o vulcão Villarrica e suas várias opções de passeios ligados ao ecoturismo e aventura torna este um dos lugares mais interessantes para se visitar no Chile e o que mais gostei da minha viagem.

A cidade é totalmente voltada para o turismo, o povo é educado e acolhedor e, apesar de pequena, conta com uma ótima infra-estrutura turística, não deixando lhe faltar nada. Acredito não ser necessário alugar carro para aproveitar o lugar, pois dá para fazer tudo andando ou de ônibus.

Compramos passagem de ida para Puerto Varas pela JAC por 6.600 por pessoa.[/col]

Hospedagem: ficamos no Hostal Carmen http://www.hostalcarmenpucon.com/, lugar simples, porém muito aconchegante e acolhedor. É uma hospedagem bastante pequena, administrada pela Carmen, uma pessoa muito agradável e extremamente simpática. Com certeza o melhor custo benefício de toda a viajem por 15.000 CLP por dia (preço especial de baixa temporada).

 

Restaurantes: os restaurantes de lá não são ótimos, mas tem alguns bons, recomendo economizar e comprar comida no mercado. Apesar disso, saímos para comer três vezes, duas no Mamas e Tapas e uma no Restaurante do Pato. Não deixe de comprar morango, cereja e amoras lá, nunca vi igual aqui no Brasil e tomar os vinhos chilenos famosos pelo melhor custo benefício do mundo. Tomamos duas garrafas.

Mamas e Tapas: lugar agradável, atendimento muito bom e preço razoável. É um bom lugar para tomar uns tragos e para comer uns aperitivos. Recomendo pedir os tacos, pois são bons e bem servidos, o pisco sour, a margarita e o chope foram aprovados também. Fui lá duas vezes, não pelo lugar ser espetacular, mas porque a Joicy queria experimentar a margarita de frutilla.

1ª vez: Tacos, empanadas de mariscos, pisco sour e chope (14.000 CLP)

2ª vez: Quesadillas, rolinhos de carne (ruim), margarita frutilla e chope (16.700 CLP)

Restaurante do Pato: comemos o salmão na manteiga e salmão com molho margarita, com pisco sour e chope deu 12.000 CLP e estava bom, mas achei interessante a pizza que é boa pelo que ouvi falar de outras pessoas e, pela aparência, vale a pena experimentar.

 

Passeios: recomendo fechar os passeios direto com as empresas turísticas e pedir desconto. Eu consegui fechar com a Politur a subida ao vulcão por 40.000 e as Termas Los Pozones por 10.000 por pessoa. Existem diversas outras opções de passeios como tirolesa, arborismo, rafting etc. Os passeios nos parques da para fazer de ônibus, mas infelizmente não deu tempo de ir ao Parque Huerqueue.

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0197.jpg|Subida ao Villarrica: para mim foi o melhor passeio de toda a viagem, olhar aquele vulcão de baixo e imaginar que vamos subir andando até lá em cima já dá um frio na barriga. A equipe da Politur é muito organizada e profissional e tem um pessoal muito gentil, o passeio começou as 07 da manhã e seguimos de van para a base do vulcão. Nosso grupo tinha cerca de 15 pessoas, na sua maioria jovens, a primeira parte da subida na terra é a mais difícil nesta época pois está muito quente e de cara a equipe se separou em dois grupos, o nosso grupo ficou para trás, éramos quatro brasileiros de Natal, uma norueguesa de uns 40 anos com problemas de equilíbrio, eu e minha namorada com asma.

Tínhamos tudo para não conseguir chegar, éramos o último grupo de todos que estavam subindo e nossos componentes estavam mortos de cansaço desde a metade da jornada. Foi uma verdadeira batalha para vencer o cansaço, mas felizmente contamos com a ajuda do guia Ricardo, que na etapa final reuniu a todos e falou que iríamos subir ao cume todos juntos, apesar de estarmos com o tempo muito apertado e com uma condição física muito ruim.

Na parte final o brasileiro Carlos e minha namorada Joicy já não agüentavam mais e o Ricardo pegou a mala do Carlos e uma parte das coisas da Joicy para ele. Eu peguei uma parte das coisas da Joicy também e com muito custo chegamos em 5 horas e pouco de caminhada, fomos o último grupo e passamos por alguns grupos que os guias haviam desistido. Dei 5.000 pesos de gorjeta para o Ricardo.[/col]

[col]A vista de toda a subida é sensacional, algumas pessoas ficam tão cansadas que nem conseguem parar pra desfrutar, mas com certeza é uma coisa que eu quero fazer novamente talvez em outro vulcão.

Dicas: em dezembro estava muito calor, por isso não é necessário blusa, mas sim uma camisa de manga comprida. O sol queima demais lá em cima e reflete no gelo queimando de baixo para cima, eu ganhei queimaduras em locais onde nunca havia queimado antes. Recomendo ir de boné com um lenço embaixo para proteger a nuca e as orelhas e se entupir de protetor solar. Recomendo a Politur, pois o guia Ricardo foi fundamental para nossa subida, levar duas malas e as coisas da Joicy foi muita gentileza, ainda bem que ele simpatizou bastante com nosso grupo.|otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0236.jpg[/col]

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0362.jpg|Termas Los Pozones: não gostei deste passeio, ele é muito caro para o que oferece, sem graça e um pouco longe, além de não ter estrutura de serviços nenhuma. Para piorar tinha um grupo enorme de adolescentes bebendo e fumando. Para mim, totalmente descartável.

Lago Caburga e Ojos de Caburga: O ônibus para este passeio sai a cada 30 minutos e para ir para os Ojos é preciso descer e pega-lo novamente até o lago. Custa ao todo uns 1.000 pesos por pessoa os ônibus mais a entrada dos Ojos. O Lago Caburga é um bom passeio para tomar banho no lago e ficar na areia tomando um Sol, as melhores praias ficam por umas trilhas a esquerda da praia onde para o ônibus. As águas desse lago são menos frias que a de outros lagos por não ter água de degelo das montanhas. Os Ojos de Caburga é um riacho muito bonito de águas azuis com algumas quedas.

Ficou faltando um dia em Pucón para o passeio para o Parque Huerqueue que dizem que é muito bonito. Recomendo uma permanência de quatro dias nesta cidade.[/col]

 

Custos:

Mercado: 27.944 CLP

Restaurantes e lanchonetes: 49.655 CLP

Passeios: 107.500 CLP

Estadia: 45.000 CLP

Ônibus para P. Varas: 13.200

Outros: 8.800

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[t1]Puerto Varas (2 dias)[/t1]

 

Chegamos a Puerto Varas em torno das 14 horas, a cidade é muito bonita e simpática, com casas no estilo colonial alemão e maior que Pucón. Sugiro uma permanência de 2 dias nessa cidade, ou 1 dia e meio como eu fiz alugando um carro.

Compramos a passagem de ida para Bariloche pela Tas Choapa por 15.000 por pessoa saindo as 09:40, escolha os assentos 3 e 4.

 

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0390.jpg|Hospedagem: ficamos na Casa Azul http://www.casaazul.net/, foi o lugar mais confortável, bonito e organizado que ficamos na viagem e por um preço excelente 25.000 CLP. A hospedagem fica numa subida a umas cinco quadras do centro, mas para mim não chegou a ser um inconveniente.

 

Restaurantes: Mais uma boa oportunidade para comer umas frutas da região e tomar vinhos. Os frutos do mar são a especialidade da cidade.

Fugon Las Boas Brasas: considerado o melhor restaurante da região, foi o melhor restaurante de frutos do mar que já fui. Atendimento excelente em português, ambiente agradável e comida fantástica. Pedimos camarão, salmão com purê picante e chupes de centolla, este último parecido com o escondidinho brasileiro, mas feito com um caranguejo da região, estava perfeito. Os sucos de framboesa e a sobremesa panqueca Alaska também são bom demais. Custo: 24.600 CLP

El gordito: indicação do pessoal da cidade como melhor salmão, não chega perto do Fugon Las Boas Brasas e é caro. Faz o melhor pisco sour que tomei em toda a viagem. Custo: 18.700 CLP 2 pratos de salmão, 2 refri e 2 pisco sour.[/col]

 

[col]Passeios: Recomendo alugar um carro se for ficar pouco tempo na cidade, alugamos um Fiesta por 27.000 CLP na Hunter. Dá para ir, no mesmo dia, aos Saltos de Petrohué e para o vulcão Osorno.

Saltos de Petrohué: possui uma vista incrível, o local mais bonito de toda a viagem. É uma sucessão de corredeiras de água cor esmeralda em meio a canais de lava endurecida do vulcão Osorno. Dica: não passe perfume e não vá com roupas de cores chamativas e escuras, pois isso atrai muitos mosquitos no verão.

Vulcão Osorno: depois de ter subido o Villarica não é tão interessante assim, mas mesmo assim gostei e no caminho até o teleférico possui vários locais com vistas muito bonitas. A subida pelo teleférico custou 10.000 CLP por pessoa, ela não vai até o cume, mas vai bastante alto, achei meio caro.

Frutillar: depois dos Saltos e Osorno fui para Frutillar, dei uma volta de carro na cidade, mas não me atraiu muito, achei a praia de Puerto Varas mais legal.

Cassino de Puerto Varas: 10.000 CLP para entrar, roubada total, dei meia volta e fui embora.|otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0473.jpg[/col]

 

Custos:Mercado: 19.375 CLP

Restaurantes e lanchonetes: 44.600 CLP

Passeios: 61.200 CLP

Estadia: 50.000 CLP

Ônibus para Bariloche: 30.000

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[t1]Bariloche (4 dias)[/t1]

 

O caminho de Puerto Varas a Bariloche pela estrada é muito bonito, passando pelas montanhas e lagos esverdeados, pena que de ônibus não possa parar para curtir o visual. Chegamos a Bariloche às 16 horas.

Não preciso escrever muito sobre Bariloche, pois a maioria já ouviu falar, mas o que nem todos sabem é que esta cidade também existe no verão. Sem o atrativo da neve e esqui, esta cidade ainda guarda algumas boas opções de passeios e, é claro, só as paisagens já valem a visita.

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0671.jpg|Os quatro dias que reservei nesta cidade acabaram sendo muito, eu colocaria um dia a mais em Pucón e tiraria de Bariloche. O câmbio não estava favorecendo as compras na Argentina estava tudo com o preço parecido com o do Brasil com exceção de sorvete, chocolate e carne. Estadia, alimentação e passeios também estavam mais caros que no Chile.

Compramos nossa passagem para Mendoza saindo as 16:45 para chegar as 09:30, na categoria Premium, por 257 ARP por pessoa.

 

Hospedagem: ficamos no Marcopollo Inn http://www.marcopoloinn.com.ar/, um hostel bem localizado, limpo, atendentes atenciosos, mas meio amadores, com um bar animado e que oferece uma janta na estadia. Quem se incomoda com barulho a noite fuja, porque tem música até de madrugada, mas para os jovens solteiros é uma boa pedida. Eu preferiria arriscar um hostel que achei mais bacana e bem avaliado em sites, é o 41 Below http://hostel41below.com/.

Outra opção de estadia para baixa temporada para quem vai com mais pessoas é alugar os bangalôs que ficam na Av. de Los Pioneiros, me informaram que como tem pouca procura eles ficam em torno de 150 pesos a diária para 4-6 pessoas. O inconveniente é que fica a 4 km do centro.[/col]

 

[col]Restaurantes: na Argentina o interessante é comer parrilla e muito sorvete e chocolate, para outros tipos de refeições não vale a pena gastar dinheiro, prefira preparar por conta própria ou escolher lanches mais baratos. Restaurantes imperdíveis só o Bolicheiro do Alberto Carnes e a Cervejaria Blest.

Família Weiss: atendimento e comida boa, mas custo muito alto. Pedimos um Goulash e Spatzel e um Lomo com legumes, com vinho. (148 ARP)

Churrasco do passeio do Hindio: talvez a melhor parrilla que já comi em toda Argentina. Ojos de bife com lingüiça e salada - simples, rústico, farto e muito bom. Para completar uma banana assada com doce de leite de dar água na boca. Tudo incluso no valor do passeio de 4 x 4, com refrigerante e cerveja.

La Marmite: dizem que é o melhor fondue da cidade. Pedi um de queijo e estava horrível, foi uma das poucas vezes que fomos a um restaurante e não conseguimos comer o prato. Não sei se os de Campos do Jordão, Curitiba e Gramado são tão diferentes ou se estava estragado, mas eu não recomendo. Custo de 116 ARP com vinho.

Cervejaria Blest: a decoração do lugar é muito legal e a comida, cerveja e atendimento excelentes. Acho imperdível uma visita a este local, para mim foi a melhor experiência com restaurantes em toda a Argentina. Pedimos um prato alemão para uma pessoa que dá tranquilamente para duas, com chucrute, salsicha knak (a melhor salsicha que já comi), spatzel e purê de batatas. Pedimos dois copos da cerveja e mais uma degustação de 18 ARP (acompanha um pretzel) com sete canequinhas para provar todos os sabores da cerveja artesanal deles que é fantástica. Custo de tudo 100 ARP. Para chegar é preciso pegar o ônibus 20 e descer na altura do número 11.000, a cervejaria fica no 11.600.|otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0641.jpg[/col]

Bolichero do Alberto Massas do centro: Atendimento ruim e comida razoável. Pedimos uma lasanha para uma pessoa para dividir em dois e garrafa 375 ml de vinho. Custo 43 ARP sem gorjeta.

Bolichero do Alberto Carnes: Atendimento bom e carne muito boa. A carne argentina vem sempre sem sal, pois, segundo eles, tira a maciez e nesse restaurante vem um molho de ervas muito bom para dar um gostinho nela que faz toda a diferença. Custo 77 ARP com purê, bife de chorizo, empanada e refri.

Chocolates: as mais famosas são a Del Turista e Fenoglio, mas chocolate bom é da Mamuska, tem também uma sorveteria muito boa que vende uns chocolates mais baratos na rua Espanha, tem uma placa escrita Chocolates Helados.

Café da Mamuska: Vale a pena ir um dia tomar um chá e comer uns doces na Mamuska, o tamanho das fatias dá para duas pessoas e são ótimas, o chá também serve 3 xícaras e é muito bom. O preço com chá, folhas de doce de leite, cheese cake e brioche foi 47 ARP, mas dava pra quatro pessoas.

Wilkenny Irish Pub: o preço é abusivo, olhamos a carta e fomos embora.

 

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0595.jpg|Passeios: Existem diversos tipos de passeios como passeios de 4x4, passeio de barco por um pedaço do Cruce de Lagos, Cerro Tronador e Sete Lagos. Achamos que os mais legais seriam o 4x4 e o Tronador, o Sete Lagos decidimos não fazer porque já estávamos meio cansados de ônibus e já havíamos visto boa parte dos lagos na chegada a cidade.

Cerro Tronador: este passeio passa por duas cachoeiras e termina num glacial negro que faz barulhos do gelo se desprendendo, por isso o nome de Tronador. Foi um passeio interessante. Se prepare para enfrentar os mosquitos no verão. Paguei 130 ARP por pessoa no hostel, mas as agências do centro cobram bem mais barato.

Passeio de 4x4 com o guia Híndio: este passeio foi muito legal, ele passa pelo Cerro Otto, Cachoeira dos Duendes, faz uma parada para um churrasco na beira de um riacho no meio da floresta, Colônia Suíça e Cerro Campanário. Para quem nunca andou num 4x4 no meio de rios é ainda mais legal, o guia também é bem divertido e fornece muitas informações sobre a região. Eu contratei com o hostel e eles me cobraram 30 ARP pela intermediação mais 120 ARP por pessoa que paguei para o Híndio. Acho que dá para contratar direto com ele pelo telefone (02944) 430169, cel. (02944)15638013.

Cassino: é bacana, ganhei 75 pesos no mesmo dia em que demos azar com o restaurante La Marmite, deu para recuperar o dinheiro perdido.[/col]

 

Custos:

Mercado: 76 ARP

Restaurantes, lanchonetes e chocolates: 653 ARP

Passeios: 668 ARP

Estadia: 680 ARP

Ônibus para Mendoza: 514 ARP

Outros: 43,20 ARP

Cassino: lucro de 75 ARP

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[t1]Mendoza (2 dias)[/t1]

 

A viagem para Mendoza é muito longa e a paisagem não muda nunca. Nossa experiência com a Andesmar foi horrível, fazia um calor infernal e o ar condicionado do ônibus não estava funcionando, um absurdo, pagamos muito caro pela passagem em uma classe superior e eles nem para consertar ou trocar o ônibus, um lixo.

Mendoza é uma cidade bonita, bem arborizada e com bastantes parques e praças, me lembrou um pouco Curitiba. O principal atrativo da cidade é o turismo de vinhos, com algumas opções de passeios de aventura pelo Aconcágua. A cidade possui alguns pontos turísticos que visitei, mas não achei tão interessantes, um lugar legal a noite é a Rua A. Villanueva onde ficam os bares e baladas, tem várias opções de bares e estava bombando na sexta, com muita gente bonita.

Apesar dos atrativos da cidade me arrependi de tê-la incluído no meu roteiro, poderia ter ido para cidades mais interessantes ao sul da Patagônia ou diminuído meu roteiro.

Compramos passagem para Santiago pela Turbus por 90 ARP por pessoa

 

Hospedagem: ficamos na pousada Puertas Del Sol, o responsável pelo lugar é o German, um rapaz extremamente amigável e muito atencioso. Para solteiros acho uma boa ficar nesse lugar pelo atendimento do German e o clima descontraído, mas para casais procure outro lugar, a estrutura não é legal para este tipo de viajante. Diária: 110 ARP

 

Restaurantes: Não acho interessante gastar muito com restaurantes nesta cidade. Não achamos nenhum lugar excelente.

Ana Bistrô: o lugar é muito bonito e os tragos muito bons, mas a comida é apenas razoável e o preço muito alto. Tomamos mojitos, margarita, vinho e comemos salmão e uma massa, 126 ARP.

Mercado Municipal: essa indicação no fórum mochileiros foi uma furada, é uma praça de alimentação com preço com muito alto pelo tipo de comida fast food que serve, prefiro McDonalds.

Almoço Bodega Di Tomasso: achei muito caro pelo tipo de comida, pedimos somente sanduíches que são bem grandes e sustentam bem. (39 ARP). No passeio de bike recomendo parar para comer um algum lugar que venda lanches mais baratos. A bodega Zuccardi é famosa pela boa comida, mas fica fora do roteiro das bikes.

Bar Antares: os petiscos são bons, mas a cerveja artesanal da casa é ruim. Um combinado com quatro petiscos, degustação de cerveja, margarita e refrigerante deu 74 ARP.

 

[col]otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0714.jpg|Passeios: o top da região é o turismo de vinhos, como não tive tempo de pesquisar sobre as melhores bodegas achei melhor fazer o passeio de bike, por passar por mais lugares e ser mais barato. Existem várias opções de turismo de aventura, fiquei bastante tentado para fazer uma descida de bike na montanha por 200 ARP, eles te levam até uma altura de 3.000 m e você desce até 800 m de bike.

Bodegas de bike: o maior barato desse passeio foi andar de bicicleta pela região cruzando com turistas alegres de degustar vinho. O passeio é legal e eu recomendo, mas esperava mais da beleza da região e das bodegas, quem já foi ao Vale dos Vinhedos no RS vai achar as visitas, o visual, a estrutura, as degustações e a oferta de comida muito inferior. Talvez as bodegas mais conhecidas como Zuccardi, Catena Zapata e Lopez sejam melhores, mas vão ser mais caras também. O único vinho que achamos muito bom do roteiro foi da Carinae. Total das degustações: 40 ARP por pessoa

Para fazer o passeio sem pagar intermediação pra agências é preciso pegar um ônibus para Maipu (171,172 ou 173), na esquina da Garibaldi com a Rioja e falar para o motorista que vai parar no Mr. Hugo (ligar antes reservar 0261-4974067/0261-155171597), o atendimento do Mr. Hugo é muito bom, ele dá toda a assistência que precisar e se beber demais você é resgatado. Descer na Urquiza, 2288. Aluguel direto com ele 20 ARP baixa temporada e 35 ARP alta temporada.[/col]

Custos:

Mercado: 13,50 ARP

Restaurantes e lanchonetes: 319 ARP

Passeio incluindo degustações: 195,6 ARP

Estadia: 220 ARP

Ônibus para Santiago: 180 ARP

Outros: 34 ARP

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[t1]Santiago (2 dias)[/t1]

 

[col]Ficamos pouco tempo em Santiago, basicamente só para fazer compras, conhecer alguns restaurantes e dar uma olhada rápida na cidade.

No aeroporto, pegue um ônibus virando a direita da saída da área de desembarque, até a estação Pajaritos. Para quem vai para Pucón existem diversos pontos de venda de passagem de ônibus e tem diversas empresas que fazem a rota. Eu sugiro comprar pela internet antes da viagem, pois estavam cheios os ônibus no domingo, compramos a passagem por 10.000 CLP por pessoa.

O caminho de Mendoza para Santiago passando pelos Andes é muito bonito, só a alfândega é ruim, demoramos 3 horas lá.

Gostei muito da organização da cidade e do povo chileno, tivemos várias amostras de respeito e gentileza, a polícia de lá é muito eficiente, pudemos presenciar a ação deles na comemoração da torcida do Colo-Colo acabando com a baderna de uns torcedores bêbados em questão de segundos. Deve ser uma cidade muito boa para se morar. Não é tão turística e charmosa quanto Buenos Aires, mas tem atrações como as bodegas, Valle Nevado e Vinha Del Mar e Vallparaíso pertos.|otf_pic.php?pic_cat=users_pics&pic_id=user_58286_CIMG0753.jpg[/col]

Hospedagem: ficamos no Hostel Rio Brasil Amazônia http://www.hostalrioamazonas.cl, um bom hostel que fica em um prédio histórico ao lado da embaixada da Argentina, perto no metrô Baquedano. Eles têm dois hostals, um mais para casais, em que ficamos e é bem calmo, e outro com quartos para mais gente. A única reclamação é que a cama fazia uma barulheira e não tem ventilador. Eles cobram um preço mais alto se reservar pelos sites de hostels do que o preço de balcão. Se quiser reservar pelo site chegue sem falar que tem reserva e só diga que tem reserva se não tiver mais quartos disponíveis. Preço balcão 32.500 CLP.

 

Restaurantes:

Donde Augusto: muito bom restaurante de frutos do mar localizado no Mercado Central. Pedimos dois pisco sour, salmão com molho de mariscos e fritas, que é muito bom, camarão, que vem pouco, e dois refrigerantes, deu 20.000 CLP. Recomendo.

Girardo: localizado na Bella Vista, bom para comer umas empanadas com vinho. Duas porções mais uma garrafa de vinho e água deram 11.500. Recomendo.

Como Água para Chocolate: melhor restaurante em que fomos de Santiago. O ambiente, o cardápio e o atendimento são excelentes. Na entrada eles servem um pão com creme de coentro que foi a melhor entrada que comi em toda a vida, pedi para repetir duas vezes, acompanhado de um pisco sour picante e margarita, muito bons. A sugestão da garçonete foi o cozimento Frida e Diego ,um cozido com milho, frutos do mar, lingüiça e costela de porco defumados, um prato típico da região que, apesar de estranho, surpreendeu, estava fantástico. Pergunte antes se o chef é o especialista nesse prato, pois parece que tem outro que não é tão bom. Tudo isso mais vinho deu 29.400 CLP. Imperdível.

Reserve antes de ir: Constituicion, 88 – fono: 7778740.

 

Passeios:

Andei pelo centro histórico de Santiago, fui ao museu pré-colombiano, subi o Cerro San Cristóbal, tomei um huesillos e não consegui entrar no museu do Pablo Neruda, pois as visitas são guiadas e iria demorar muito para começar, acho que são as principais atividades turísticas da cidade e dá pra fazer em um dia, achei bacana. Existem algumas agências que promovem passeios guiados em bicicletas pela cidade que achei interessante também.

Fui ao Shopping Arauco para fazer compras, as coisas estavam bem mais baratas que na Argentina. Para ir até lá sem pagar taxi tem um ônibus que sai da estação P. de Valdívia na Rua 11 de Septiembre, precisa comprar o cartão para pegar o ônibus antes, que é o mesmo cartão do metrô.

Em minha próxima viajem a Santiago alugarei um carro dois dias para fazer o passeio para Vinha Del Mar e Valparaiso e para as bodegas.

 

Custos:

Mercado: 2.590 CLP

Restaurantes e lanchonetes: 90.500 CLP

Passeios: 7.360 CLP

Estadia: 68.040 CLP

Ônibus para Pucón: 20.000 CLP

Outros: 10.160 CLP

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[t1]Impressões da viagem[/t1]

 

As dicas colhidas no fórum mochileiros, oviajante e tripadvisor ajudaram bastante para planejar a viagem em cima da hora e, de modo geral, tudo ocorreu conforme o planejado.

Gostei muito da viagem pela parte do Chile. O povo, a estrutura e os serviços dos locais foram todos satisfatórios, com certeza é o país mais desenvolvido da América Latina.

 

Lugares que mais gostei: Pucón e Puerto Varas

Melhores vistas: alto do Villarrica, Saltos de Petrohué e Cerro Campanário.

Melhores passeios: subida ao Villarrica, de carro nas proximidades de P.Varas e 4x4 com o Híndio.

Melhores restaurantes: Fugon Las Boas Brasas, Como Água para Chocolate e Cervejaria Blest.

 

Se pudesse alterar meu roteiro diminuiria um dia de Bariloche, colocaria em Pucón e não iria para Mendoza, escolheria no lugar uma cidade mais ao sul ou diminuiria os dias de viagem.

Espero que minhas dicas ajudem vocês a otimizar seu tempo, economizar dinheiro e aproveitar ao máximo a região, assim como as dicas de outros mochileiros me ajudaram.

Segue custo total da viajem em reais, convertido em 19/12/2008, lembrando que esse custo é para casal, indo a bons restaurantes e tomando vinho. Uma viagem economizando mais com comida e acomodação e fugindo de algumas roubadas ficaria em torno de R$ 800,00 mais barato por pessoa.

Avião e taxas: R$ 1.605,12

Mercado: R$ 250

Restaurante: R$ 1.401,69

Passeios: R$ 1.243,98

Estadia: R$ 1.242,30

Ônibus: R$ 685,92

Outros: R$ 192,33

 

Total: R$ 6.569,11 (R$ 3.285 por pessoa)

 

Abraços e boas viagens a todos

Ricardo

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Parabéns, Ricardo!

 

Muito legal o relato, bem detalhado. É uma pena que você não tenha curtido Mendoza, gostei muito de lá. Deveria ter feito um dos passeios pela região como para Villavicencio, Aconcágua ou San Rafael. Não sei se chegou a conhecer o parque San Martín, mas é um dos melhores passeios dentro da cidade. Tenho uma amiga que gostou tanto de lá que quando chegou cancelou o resto da viagem por Bariloche para ficar por lá. Já Santiago não curti tanto...

 

Pô, estava há tempos tentando lembrar o nome dessa cervejaria - Blest!!! Muito bom lá, tomei várias cervejas "exquisitas".

 

Um abraço,

Leo

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  • Membros

Vlw Leo

 

Então, não tive a oportunidade de fazer o passeio do Alta Montanha, o cara do hostel falou que não valia tanto a pena. Talvez se tivesse deixado de lado o passeio das bodegas e feito o de bike pela montanha seria melhor.

Mas a cidade não é ruim não, bem organizadinha e bonita, fui ao parque San MArtin e é legalzinho também, assim como a vida noturna. Só achei que não valeu o esforço e investimento depois de ter passado por lugares sensacionais, esse é o problema de passar pelos lugares mais interessantes primeiro. O turismo de vinho frustou um pouco.

Santiago não achei muito legal também a parte de turismo, o que deve ser interessante é passar nas bodegas e ir pra Vinha del Mar e Valparaiso.

 

Abç

Ricardo

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  • 4 meses depois...
  • Colaboradores

Caros

 

Estou impressionado como vocês com boa vontade ajudam os outros. Estou querendo ir a Bariloche em Agosto com mulher e um filho 6aa e não estou conseguindo os voos por milhas. Então finalmente achei essa dica de ir a Santiago-Pucon-Osorno-Bariloche. Bem, depois disso já decidir ficar 2 dias em Pucon e depois ir a Bariloche. Mas como vou pela primeira vez gostaria de perguntar:

 

1) O que fazer em Pucon em 2 dias (lembre-se do guri)?

2) Qual tipo de roupa usar em Pucon?

3)É fácil a comunicação? Portunhol ? Inglês?

4) Quantos dias em Bariloche? Quantos de esqui?

5) Há outro passeio em Bariloche?

 

Antonio

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