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[t1]Mochilão Argentina - Região dos Lagos e Buenos Aires em 19 dias (Abril/Maio-2012)[/t1]

 

Importante! Normalmente adiciono os gastos de viagem aos relatos, mas como este está, diga-se de passagem, bemmmm atrasado, e como a situação na Argentina não está das melhores e os preços sobem a cada dia, não adicionarei os gastos detalhados, mas menciono alguns valores, principalmente passeios e hospedagem, ao longo do texto para auxiliar quem está montando seu roteiro. ::otemo::

 

Fiz também um vídeo com uma seleção de fotos. Disponível em

 

Buen provecho...

 

[t3]15/04/2012 – Floripa – Buenos[/t3]

Chegamos a Buenos bem cedinho, por volta das 6h. Fomos ao La Nacion para fazer o câmbio (dizem que é a melhor cotação, e é mesmo), mas ao contrário do que li, o Banco La Nacion que fica dentro do aeroporto não é 24h. Quando chegamos eles estavam fechados e tivemos que fazer um câmbio a 1,99...caroooo.... ::mmm:

Como queríamos ir ao terminal rodoviário garantir a passagem para Mendoza no mesmo dia, pegamos o bus Tienda Leon.

O balcão deles fica logo na porta de saída do desembarque à esquerda. Acertamos direto até o terminal retiro a $70 cada. Iríamos de ônibus até o terminal Madero (terminal da tienda Leon mesmo) e dali eles levam de táxi até retiro.

Uma dica, se você está com mochilas (mais fácil de carregar) e tem certa disposição para caminhar e quer economizar, dá tranquilo para ir do terminal madero à pé para o terminal retiro. O valor só até o terminal madero seria $60.

Lá no terminal, pesquisamos um pouco e acabamos comprando a passagem para Mendoza com a Mendocino (ótima empresa). É a mesma da ViaBariloche. Ônibus semi-cama (4 filas) com serviço de bordo (jantar e café da manhã) a $380. O cama estava $450.

Deixamos as mochilas nos lockers do terminal de ônibus ($10 cada) e fomos tomar um cafezinho para então explorar a cidade um pouco.

Como já conhecíamos um pouco Buenos, resolvemos ir a lugares que não visitamos antes como Jardim Botânico com sua infinidade de gatos (muitos mesmo!!!), o Museu da Evita, Parque 3 de Febrero, o Jardim Japonês e o Malba. Todos estes podem ser feitos à pé, mas você vai andar um pouquinho.

O museu da Evita é bem legal para conhecer a história e um pouco do porquê da paixão dos argentinos por ela. O jardim botânico é bem convidativo para um passeio, mas é o parque 3 de Febrero que dá vontade de estender uma toalha e ficar por alí mesmo lagarteando.

O jardim japonês é muito bonito, mas está sempre atolado de gente e eu particularmente achei o ingresso meio carinho, $16. Não aceita carteira de estudante e é mais caro que o ingresso integral do museu da Evita. O ingresso do Malba eu também achei um roubo $25, mas considerando a infraestrutura, as obras e o conjunto, vale à pena.

A comida nessa região é bem carinha, mas quase em frente a praça que fica ao lado do Malba tem um shopping para eventuais lanches e descendo essa rua do shopping tem um mercadinho também.

Depois do passeio ao Malba, andamos até a estação Scalabrini Ortis e pegamos o metrô até Retiro, onde fomos à pé para o terminal.

Depois de um dia cansativo, mas muito bom, pegamos nosso bus para Mendoza. O serviço no ônibus é razoável e a comida até bem farta para uma pessoa que não come um boi quando está com fome.

O jantar foi servido às 8:15 e primeiro eles servem as coisas frias em uma bandeja (arroz, presunto, salada, um pãozinho, pudim, doce de leite e um pacotinho de bolacha...aí quando você pensa que acabou, eles serviram uma batatinha cozinha com carne ensopada. ::hãã2::

 

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[t3]16/04/2012 – Mendoza: Bodegas de Maipu[/t3]

Chegamos em Mendoza antes do previsto. Café da manhã é no bus também: café com leite, 2 media lunas, geléia e requeijão.

Como não tínhamos reservado hotel, fomos caminhando até uma indicação do guia na Av. Peru, o hotel Petit. Lá estava $190, mas só tinha para duas noites. Como não queríamos ficar trocando de hotel, ficamos no hotel em frente, o Kapak por $170 o quarto para casal. Hotel bemmmmm simples e velhinho, mas relativamente limpinho (para padrões mais flexíveis), mas se for só para dormir, tá valendo, pois a localização é bem boa e a rua é bem tranquila. O hotel Petit tinha uma aparência bem melhor!

O local que achamos o câmbio melhor foi no Câmbio Maguitur, av. San Martin com Espejo. A cotação estava 2,40.

Almoçamos no subway na San Martin mesmo, próximo ao câmbio e já contramos os passeios das bodegas de Maipu (meio dia) para tarde e Alta Montanha para o dia seguinte. O das vinícolas estava $75 em dinheiro e $100 no cartão. Já Alta Montanha $140 em dinheiro e $170 no cartão.

A saída para o passeio era às 14:30. Primeiro visitamos uma olivícula (Pasrai), onde se aprende o processo de fabricação do azeite e depois tem uma degustação. O azeite com aceto balsâmico e o azeite com alho estavam maravilhosos!!!! ::cool:::'> ::cool:::'>

Depois vamos a uma vinícola mais tradicional e após uma de vinhos doces (Florio) e por último uma vinícola maior, mais industrial, a Baudron. Há, não dispense a empanada, pois é um espetáculo!!! :D Gostamos muito do vinho tempranillo dessa última vinícola.

Nesse dia jantamos em uma pizzaria bem simples que tem na Av. Las Heras. Nessa avenida aliás é onde estão concentradas muitas agências de turismo, lojinhas e vários restaurantes.

 

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[t3]17/04/2012 – Mendoza: Passeio Alta Montanha[/t3]

Neste dia fomos ao passeio Alta Montanha (pela Cordilheira dos Andes), que é maravilhoso. Vamos até a fronteira com o chile, passa no Puente Del Inca e avistasse o Aconcagua. Para os que vão na época de neve, tem uma parada na estação de esqui Los Penitentes também. Mas como não era o nosso caso, nem paramos.

Não conseguimos ir ao cristo porque o caminho estava fechado pela neve. :(

Nesse passeio o almoço é servido na última parada por volta das 13:30. Como é a única opção, o preço é meio salgado ($55). A comida é simples, mas saborosa e abundante.

Para quem quer economizar, o ideal é levar um lanche. Nós optamos por almoçar.

O retorno desse passeio é um pouco cansativo, umas 4 horas com 1 parada apenas. Nem preciso dizer que um cochilo foi mais que bem-vindo. Não existe um lado específico para sentar que tenha a melhor vista, até porque param em quase todos os pontos que tem belas paisagens, mas tive a impressão que o lado esquerdo é um pouco melhor.

Nesse dia estávamos tão cansados que resolvemos pedir uma comidinha no hotel mesmo. E com o vinhozinho que compramos no dia anterior, foi uma ótima pedida. ::cool:::'>

 

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[t3]18/04/2012 – Mendoza: Passeio de Bike Lujan di Cuyo[/t3]

Tínhamos lido que era possível fazer o passeio às vinícolas de Lujan de Cuyo de bike, era só alugar lá. E por quê não, não é mesmo!?

Fomos até Lujan de bus. Como já tínhamos que comprar as passagens para Neuquen no terminal, pegamos o ônibus para Lujan direto de lá. Ele sai da plataforma 51 e é da empresa Mitre (850) e a passagem custou $3,80. O bom é que nesse não precisou ser em moeda, como a maioria.

O trajeto demora aproximadamente 1 hora e é só avisar para o motorista onde quer parar que ele avisa. Paramos na Travel In Bike, custou $55 por dia e ele dá uma garrafinha de água e um mapinha com a localização das vinícolas e já agenda os passeios (faz o roteirinho com você). Se quiser almoçar em uma delas, ele também agenda. Caso você compre muitas garrafas de vinho e não queira carregar, eles também buscam pra você.

Queríamos almoçar na Norton, mas não tinha para aquele dia, então optamos por almoçar na Chandon, depois visitar Família Bonfanti e uma vinícola menor, Cabrini.

Por experíência própria, não vá achando que conseguirá visitar oito vinícolas em um único dia porque: 1º) você acaba bebendo em todas elas (degustar é a alma do negócio) e quero ver pedalar depois... ::hãã2:: 2º) descansar também é preciso, principalmente depois do almoço em uma das vinícolas, que costuma ser farto ::cool:::'> 3º) se você não é um esportista nato, não vai render tanto ::mmm: 4º) Em muitas vinícolas o caminho é uma ciclovia, mas existem algumas que é estrada de chão batido, que fica mais difícil para pedalar. Enfim, o ideal é reservar de 3 a 4 vinícolas para visitar, pois o passeio fica muito mais prazeroso.

A chandon era no lado inverso das outras duas, mas era a melhor opção para o almoço que estava disponível.

Olha, vou confessar que não é barato, mas é aquele "enfia o pé na jaca" da viagem que vale cada centavo. ::otemo::::otemo:: Tínhamos 3 opções: um menu com 3 etapas (2 entradas, prato principal, sobremesa e 3 espumantes) a $190, um de 6 etapas (4 entradas, 2 pratos principais, sobremesa e 5 espumantes), e a carta para escolha dos pratos. Optamos pelo mais conta, claro, que já é foi delícia!!!

Serviram 1 entrada de pasta de beringela com folhas verdes e outra com 2 empanadas, uma de salmão e outra de chorizo com cebolas carameladas. O prato principal foi uma milanesa com castanhas com uma panqueca de queijo parmesão e um purê com trufas. Por último, mas não menos importante a sobremesa de frutas picadas com sorvete de pomelo e um brownie de base. As bebidas foram espumante extra brut, um brut especial feito apenas com pinot noir e o delice (bebida mais leve da chandon). ::love::::love::

Nossa, depois dessa comilança toda foi difícil pedalar até a Família Bonfanti, mas valeu à pena. Apesar de pequena, achei esta a melhor vinícola que visitamos. ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> O filho do dono que nos atendeu, muito atencioso, explicou todo o processo, provamos a uva no pé e o vinho, o que era aquele vinho...um espetáculo! Como a vínicola é pequena, familiar, a produção é quase artesanal. Muito legal aprender como faz assim bem de pertinho. A visita durou quase uma hora.

Há, quem gostar do vinho, como nós, e puder carregar garrafas, compre!!!! Na volta não achamos vinhos desta vinícola para comprar em Buenos Aires.

Quando saímos da Bonfanti já era 18:10 e, como não teríamos tempo de passar na 3ª vinícola, fomos direto para agência devolver as bikes. Ainda saimos de lá com uma sacola cheia de uvas de brinde!!! ::otemo::::otemo::

Para voltar pegamos o ônibus 850 (ponto quase em frente à agência). Chegamos em Mendoza depois das 20h, exaustos, mas muito satisfeitos e levemente embriagados... :D

 

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[t3]19/04/2012 – Mendoza: City Tour e Ida Neuquen[/t3]

Nesse dia fomos conhecer a cidade melhor, caminhando a passando em algumas praças. Visitamos a Plaza San Martin. O lugar é imenso e é possível fazer o passeio de bike (acredito que é bem legal se você tem todo o dia). Vimos um lugar que dá para alugar a umas duas quadras da plaza, av Emílio Civit.

Também é possível pegar uma van que sai em frente ao ponto de informações. O passeio dura em torno de 1 hora e sai $15. Ele circunda todo o parque e vai até o Cerro de La Gloria, uma vista bem interessante da cidade e pré cordilhera. Fica lá uns 20min e depois retorna.

Para quem não tem muito tempo é a melhor opção. Dentro do parque também tem um zoo e voltando do passeio a van pode te deixar lá se quiser.

Depois desse passeio fomos caminhando até a plaza independência para almoçar em um dos restaurantes ao redor.

Almoçamos no Rey de La Milanesa (Patrícias Mendocinas, 1472) um frango assado com batatas fritas e salada + bebida por $60 (prato para dois).

Uma dica é tomar um sorvete em uma sorveteria da plaza, esquina com a Espejo. Uma delícia!!!!! ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

Para quem vai para uma cidade menor, como nós, depois de Mendoza (iríamos para San Martin de Los Andes), sugiro fazer o câmbio que for precisar em Mendoza, pois a cotação é bem mais vantajosa. A cotação em cidades menores costuma ser um pouco pior.

Tínhamos comprado a passagem para Neuquen no dia anterior com a empresa Andesmar (semi-cama com comida por $320). Nosso destino era San Martin de Los Andes, mas não tinha um ônibus direto no dia que queríamos, então iríamos até Neuquen e de lá para San Martin, que seriam mais 4 horas de viagem.

Achei o serviço da Andesmar um pouco abaixo da Mendocino (que pegamos de Buenos para Mendoza). A comida veio em menor quantidade e o serviço também era um pouco abaixo, mas de maneira geral, achei as duas muito boas.

 

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[t3]20/04/2012 – Neuquen – San Martin de Los Andes[/t3]

Chegamos um pouco mais cedo que o previsto e ainda deu tempo para comprar as passagens para San Martin no ônibus das 8h pela empresa Albus ($110). Além disso ainda atrasou uns 35min. Como achamos que não ia dar tempo de almoçar compramos um lanche para comer no ônibus mesmo.

Chegamos em San Martin de Los Andes às 15h e começou a peregrinação por hospedagem. Como estamos fora da temporada, decidimos não reservar nada antes.

Achamos o Hostel Del Lago (Coronel Rhode 854) e o valor da diária era $180, mas ele fez a $160 para o casal com café da manhã porque ficaríamos 3 noites. Esse foi um dos mais baratos que achamos considerando a localização (próximo ao lago e praça) e era bem charmoso o nosso quarto.

No hostel Rukalhue na Juiz del valle 682 estava $154, mas sem o café da manhã.

Deixamos as mochilas e fomos à caça de comida. Optamos pela confiteria Deli que fica em frente ao lago. O ambiente é bem agradável, mas um pouco caro se quiser uma refeição mesmo. Para uns petiscos, uma bebidinha e apreciar a vista vale à pena. Optamos por um hamburguer bem servido, meia porção de fritas e uma gaseosa por $49.

Uma das coisas ruins de se viajar fora da temporada é que muitos passeios que recomendam bastante às vezes nem estão sendo operados pelas agências, principalmente em locais pequenos. :(:( Sentimos muito isso em San Martin. Não tinham alguns passeios, os transportes coletivos para muitos destinos são suspensos e fica difícil se locomover sem um transporte próprio. :o:cry::o:o

Pesquisamos neste dia alguns passeios de barco no Lakar, mas eles só estavam operando o translado para Quina Quila ($90 ida e volta). Os aluguéis de carros estavam na faixa dos $240 com 200km livre e $0,60 a cada excedente.

Achamos um na Villegas 367 (Daniel) em frente à rodoviária que fazia por $230 pegando no final da tarde do dia anterior e entregando na manhã do dia seguinte ao aluguel cobrando apenas uma diária.

Neste dia jantamos em um restaurante mara, o La Casona. Ambiente aconchegante, atendimento pela dona, super atenciosa. A truta ao molho roquefort virou uma paixão para o meu namorado. E melhor, estava em promoção por $57. Super recomendado!!!!!! ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo:: Eu peguei o filé de cervo ao molho de vinho com batatas rosti que também estava uma delícia! Há, o que era aquela sobremesa também....uma panqueca com doce de leite, com frutas e chantilly...espetáculo!! Ai, estou ficando com fome.... ::hãã2::::hãã2::

Nossa, não podemos nunca dizer que se come mal na Argentina, nãnaninanão! ::dãã2::ãã2::'>

 

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[t3]21/04/2012 – San Martin de Los Andes (Mirante Bandurrias)[/t3]

Como os outros dias tinham sido uma verdadeira maratona, aproveitamos para dormir até um pouquinho mais tarde, até porque tava um friozinho tão gostoso! ::hãã2:: Nessa época estava começando a clarear o dia em San Martin por volta das 8h.

Depois do café fomos na agência tentar reservar o tour com passeio de barco, mas não tinham fechado o número mínimo ainda, então deixamos o nome e fomos fazer coisinhas práticas: internet, olhadinha nas lojas, centro de informações turísticas (que fica na praça central).

San Martin parece uma daquelas vilazinhas que vemos nos filmes, pequena, mas muito charmosa. :D

Após o reconhecimento do terreno nos abastecemos (água, frutas, etc) para ir ao mirante Bandurrias, uma caminhadinha relativamente tranquila por uma trilha na encosta do lago. Prepare-se para 2 ou 3 horas porque o lugar é mágico e você vai querer ficar um pouquinho, só apreciando a vista. ::otemo::::otemo::

Tem uma estrada que dá para ir de carro até bem próximo ao mirante, mas não sei dar muitas informações. Fiquei sabendo porque tinha uns dois carros próximos ao final da trilha.

Nesses pontos turísticos, nas entradas para alguns lagos, o povo mapuche cobra uma taxa de visitação.

Quando voltamos à cidade mais uma lagarteada na praia do lago foi mais que benvinda. Tentamos até fazer câmbio, mas era domingo e a casa de câmbio não abria.

Depois voltamos à agência para saber se o passeio ao lago Huechulafquen sairia no dia seguinte, mas não tinham fechado o número mínimo, mas eles informaram que o barco sairia mesmo assim e se conseguíssemos ir por conta ao parque, dava para contratar lá o passeio. Até tentamos em mais algumas agências, mas não deu. O jeito foi alugar um carro mesmo. Alugamos para 2 dias: um para o parque Lanin e outro para fazer a rota dos sete lagos.

Neste dia fomos comer a tradicional parrilhada (várias carnes e miudos grelhados) no restaurante Posta Criolla (Villegas 915). Estava em promoção por $65. Pedimos duas, mas acredito que uma apenas acompanhada por uma guarnição era suficiente para duas pessoas que não querem se empanturrar. Estava uma delícia! :D:D

Para beber pedimos um vinho que já tínhamos tomado em outro restaurante e achamos muito bom e ótimo preço. Chamava Ventus – Triventu, uma mistura das uvas Cabernet Sauvignon, Malbec e Merlot. Mas isso é bem pessoal não é!? Nós aprovamos! :D

 

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Postado (editado)

[t3]22/04/2012 – San Martin de Los Andes (Parque Nacional Lanin)[/t3]

Munidos de lanches e bebidas rumamos a entrada do Parque Nacional Lanin no Lago Huechulafquen. Este parque é imenso e possui várias áreas de camping, alguns lagos...é muito bonito!!!! Na temporada tem um ônibus de linha que te deixa no parque, mas como estávamos fora da temporada, o jeito foi ir com o carro alugado mesmo. De San Martin são aproximadamente 70km até a entrada, depois mais 30km até Puerto Canoa, de onde sai o passeio de barco.

Em alguns trechos da estrada até lá se avista o imponente vulcão Lanin, um espetáculo. ::otemo::::otemo::

Chegando em Puerto Canoa, a bilheteria estava fechada, então fomos aproveitar: fizemos a trilha do bosque (bem curtinha e demarcada). A entrada dela é ao lado do estacionamento e o trajeto é quase circular e termina no ponto que começou.

O parque tem algumas trilhas mais longas, para quem tem um tempinho para aproveitar. Na entrada do parque, no centro de informações (onde você paga a entrada – achei meio salgadinha...pagamos $100 – o desconto para estudantes é só para argentinos), eles te dão uns mapinhas e todas estas informações.

Fizemos o nosso lanchinho - tem restaurante lá, mas a comida é cara e eles cobram até para usar as mesas de madeira que ficam na rua... :o:o:o e fomos conhecer o outro lago (fomos de carro, pois é longe à pé e não tínhamos tempo) – Paimún – dá uns 40min ida e volta, indo bem tranquilo, parando para tirar fotos, etc. Se ainda tiver um tempinho antes do passeio de barco, no final da estrada para o Paimún tem uma trilha para cachoeira El Saltillo que, segundo a moça do centro de informações, demora mais ou menos 1:30 ida e volta.

Bom, retornamos, compramos nossos ingressinhos para o passeio que saiu às 15h. Eles informam que leva mais ou menos 1h30min, mas o nosso levou quase 2h. O passeio é incrível, custou $240, mas vale muito à pena! Ele margeia toda a parte do lago que não é possível ver da estrada e eles servem café com uns chocolatinhos e chocolate quente. Não por menos, porque ventou bastante e foi uma experiência bem gelada!!! ::mmm:::Cold::::Cold::

Quando chegamos à San Martin já era quase 19:30. A ideia era ir até o mirante Arrayán, mas já estava escurecendo. Deixamos para o dia seguinte.

Aproveitamos para ir à rodoviária comprar as passagens para bariloche para dali a dois dias e descobrimos com o atendente da empresa que a estrada para os 7 lagos estaria interditada a partir de um trecho, bem próximo ao final da rota. Como íamos fazer este passeio no dia seguinte, ficamos bem chateados né, mas ele nos deu a dica de outra estrada que poderíamos pegar. Resolvemos não cancelar, já que o carro já estava alugado mesmo né! Fazer o quê!?

A pedida da noite foi o La Casona, claro!!! Se o namo não fosse se despedir da trucha à la roquefort, ele tinha um troço, fora que ia ficar se lamentando o resto da viagem....hehehe. ::lol4::

 

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[t3]23/04/2012 – San Martin de Los Andes (Mirante Arrayán - Ruta de Los Siete Lagos)[/t3]

Acordamos bem cedinho e fomos primeiro ao mirante. Esse acho que é melhor ir de carro mesmo ou bike, pois é estrada, não tem trilha. A vista é da cidade, muito bonita.

Pelo fechamento da estrada conseguimos ir apenas até o 5º lago. Essa estrada é lindaaaaa... ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> os lagos, as cores das árvores nessa época (umas verdinhas, outras avermelhadas)...incrível! :shock: O bom de ir de carro é que você vai parando quando quer e onde quer.

Como não conseguimos ir até Villa La Angostura pela rota 234 (estrada dos 7 lagos), resolvemos ver qual era da rota 64 (estrada indicada pelo atendente da empresa de ônibus). Por ela conhecemos o lago Meliquina, lindo também! Vale à pena conferir, mas achamos que não valia à pena ir por alí até Villa La Angostura (estrada de chão), então voltamos. Nesse dia ainda passamos nas praias Catrite e Quina Quila.

No verão acho que é bem divertido curtir essas praias, mas no frio não tem muita graça não...a distância é grande, principalmente até Quina Quila, e são duas praias no lago Lácar, bem parecidas com a praia que fica em San Martin.

Voltamos à San Martin, fizemos umas comprinhas: canecas, minha paixão!!!! ::hãã2:: A pedida da noite foi um pequenique na pousada mesmo, regado a vinho da família Bonfanti comprado na vínicola em Mendoza e amorosamente carregado até San Martin. Delícia!!! ::otemo::

 

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[t3]24/04/2012 San Martins de Los Andes – Bariloche[/t3]

A manhã foi acordar cedo, tomar café, entregar o carro na locadora e rumar para Bariloche via ruta 234 (essa mesmo, dos 7 lagos). Dá para ir por essa e é o mesmo preço da outra!

O ônibus para Bariloche saiu umas 10:30, o tempo estava fechado, com neblina e um friozinho daqueles! ::Cold:: Antes de chegar a Bariloche, fazemos uma parada em Villa La Angostura. Chegamos só às 15h lá. É bom levar um lanchinho para viagem viu....

Quando chegamos em Bariloche fomos abordados por um rapaz dizendo que tinha cabanas (com 2 quartos, cozinha) para alugar por $100. Sempre fico meio desconfiada dessas pessoas, mas não custa ouvir a proposta. Segundo ele, as cabanas ficavam meio longe, mas que era bem fácil se deslocar de ônibus. Não fechamos na hora, pegamos o contato e fomos para cidade.

No terminal mesmo você compra o ticket para pegar o ônibus, e o ponto fica em frente ao pátio de táxis anexo ao terminal, bem tranquilo. Você compra na empresa 3 de Mayo o ticket até o centro cívico ou até onde quer ir. Os ônibus são vermelhos. Pagamos $6 cada um.

Chegando ao centro, rodamos, rodamos pelos hostels. Fomos no 1004, onde a vista é realmente incrível, mas $200 com banheiro compartilhado..achei meio caro. Olhamos também o Patanuk...ambiente meio bagunçado e sujo, não gostei muito. Lá estava $180.

Como o orçamento estava apertado, resolvemos ligar para o carinha das cabanas e fomos dar uma olhada. Realmente é um pouco longe, próximo ao cerro otto, km 4, mas a cabana era um charme, bem equipada, dois quartos, calefação, banheiro, geladeira pequena, com açougue, restaurante, verduraria e frutaria, supermercado, lan house, lavanderia, ponto de ônibus, tudo pertinho. Um sonho!! :D Só era um pouco mais longe para pegar os ônibus que vão em direção ao cerro campanário, por exemplo, mas nada que uns 15 minutinhos de caminhada não resolviam. Fora que o casal que aluga as cabanas são uns amores, muito prestativos. Eles dão mapa, explicam como ir aos lugares. Nos emprestaram até um cartão destes de ônibus recarregáveis para moradores em que a passagem custa bem menos que os de turista.

Bom, depois de fazer umas volta, passar no super para abastecer a dispensa, nosso mais que merecido descanso. O dia foi puxado! ::mmm:::mmm:

 

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[t3]25/04/2013 Bariloche (tour pelo centro)[/t3]

Depois do café fomos de ônibus até o centro cívico. Pegamos a linha 50...bem rapidinho para chegar.

Paramos um pouco depois da praça, próximo a catedral e fomos explorando a orla do lago até a praça, tiramos fotinhos com os são bernardos (paga uns $20 para tirar com a nossa câmera, mas é quase obrigatório fazer isso, ainda mais sendo a primeira vez!), fomos no museu (entrada $15 – tem animais empalhados, um pouco da história da fundação da cidade, essas coisas). Aproveitamos também para ir ao centro de informações turísticas que fica na praça para saber os cerros que estariam abertos, horários, valores, etc.

Após o almoço resolvemos ir ao cerro otto. Achamos a entrada bem carinha. Na verdade não é a entrada, é o teleférico que te leva até lá e custava $85. Tem como ir à pé também, mas demora umas 2h e o caminho inicia no km 1.

Como nossos planos foram frustados, pois não quisemos pagar e já estava tarde para ir caminhando, voltamos para cabana, nos aprontamos e fomos para o centro jantar em um restaurante que indicaram, o Weiss. Antes passamos na rodoviária para comprar as passagens para Buenos (ônibus leito com refeições – mas leito mesmo, com travesseiro, cobertor, tvzinha particular, etc...muito chique! Por $ 811). ::hãã2::

Nossa ideia inicial da viagem era seguir de Bariloche para Puerto Madryn, mas como acabamos gastando um pouco mais que o previsto e queríamos ficar mais um dia em Bariloche, resolvemos voltar direto para Buenos Aires, mas dessa vez com um pouco mais de conforto. Avião estava bemmmm mais caro e fora de cogitação! ::ahhhh::

O restaurante é bem gostoso, ambiente agradável, a comida bem gostosa, mas é para aqueles dias em que você está disposto a gastar um pouco mais. Gastamos $234 em um jantar para dois (dois pratos) com vinho e sobremesa.

Voltamos de bus...essa é a parte chata de estarr longe do centro. Dá para pegar um remis também. Sai uns $25 até o km 4.

 

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[t3]26/04/2012 – Bariloche (Cerro Campanário e Circuito Chico)[/t3]

Acordamos bem cedinho, tomamos um café farto: ovos mexidos, cereal, iogurte, frutas (vantagens de fazer seu café!) e saímos rumo a Av Bustillo ao ponto do ônibus que nos levaria ao Cerro Campanário (linhas 20 ou 22). A ideia era visitar o cerro e depois fazer o circuito chico de bike.

A subida para o cerro estava $50, mas como queríamos economizar e dizem que a subida é tranquila (20min + ou -), fomos à pé. A subida é relativamente tranquila mesmo, com alguns trechos mais íngremes, mas acho que estamos meio sedentários, porque levamos 30 minutos. A vista deste cerro é incrível!!!! Se você vai à Bariloche, a visita é obrigatória! ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

Lá, como estava frio, tomamos em cafezinho com um gato rondando a gente (tens vários gatinhos lá no topo...não sei explicar porque, devem ser dos donos do restaurante).

Depois do cerro fomos caminhando pela estrada em direção oposta ao centro e mais adiante você já encontra alguns locais para aluguel de bikes. Na primeira o valor era $90 e na segunda, onde alugamos, estava $85 (Cordillera Bile – av Bustillo km 18.600 – http://www.cordillerabike.com). As bikes eram excelentes, com 24 marchas, amortecedor, essas coisas. Eles dão um mapinha e um cadeado para prender a bike se quiser fazer alguma das trilhas no caminho. ::cool:::'>

O trajeto você faz tranquilamente em 3h, mas sem paradas. No entanto, que graça tem se você não parar para admirar as paisagens, curtir o local, não é!? ::hãã2:: São 25km na estrada asfaltada, primeiro você chega ao hotel Llao Llao, depois pode seguir por uma estrada de chão até um lago, depois o lago escondido (essa tem que ser à pé) e por último o "Punto Panorâmico" que tem uma vista bem bonita. Esse último é o pior trecho, pois tem muitas subidas. ::mmm:::mmm: Nós desacostumados a andar de bike desistimos nas duas últimas subidas e fomos honrosamente carregando a bike morro acima. ::essa::::essa::

Bom, essas são as principais paradas, mas esse é o lance de fazer o passeio por conta, você pára onde quiser e quando quiser, só precisa atentar para o horário de devolver as bikes que é 18:30. :D:D

Há, para quem curte tem também uma cervejaria que você pode parar para degustação. ::cool:::'> O carinha das bikes te dá um voucher de desconto.

Retornamos já era quase 18:30, devolvemos as bikes e pegamos o ônibus para voltar à cabana. Só passamos antes no mercado para as comprinhas do jantar. Improvisamos umas bruschetas regadas a muito vinho, uma delícia!!! :D:D

 

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[t3]27/04/2012 – Bariloche (Cerro Tronador)[/t3]

Esse dia estava reservado ao Cerro Tronador. Contratamos com uma agência no centro uns dois dias antes e fomos esperar no mercado, na avenida, onde fomos os primeiros, então tivemos que passar ainda em vários hotéis para buscar o restante da turma, que tinha mais dois brasileiros.

Foi difícil encontrar brasileiros nessa viagem, eles visitam a argentina mais nas temporadas mesmo. ::hãã2::

Depois do grupo completo fomos direto para a entrada do parque Nahuel Huapi, onde paga-se a entrada de $50. Paramos em dois mirantes: Laguna Mascardi e em Pampa Linda, onde almoçamos, e de onde já se tem uma deslumbrante vista do Cerro Tronador. Nós prefirimos levar nosso já companheiro lanchinho ao invés de almoçar. O almoço estava $65.

Após o almoço, embarcamos para o Vestisqueiro Negro, onde existe uma área coberta de neve envolta em pedras e areia (por isso o nome vestisqueiro negro) e onde é a nascente do rio manso. A próxima parada é a Garganta Del Diablo, uma queda formada por degelo da geleira.

O guia nos disse que na época do inverno normalmente esse último está fechado por causa da neve.

Bom, exauridos e depois de ver todas essas maravilhas, fomos sacolejados no micro por 2 horas até Bariloche.

Quando chegamos na cabana, uma notícia ótima, soubemos que teríamos que deixar a nossa amada e idolatrada cabaninha. Tínhamos decicido ficar mais dois dias, mas não conseguíamos avisar os donos da cabana e eles reservaram para outras pessoas....péssimo! ::hein:::hein:::hein:::hein:::sos::::sos::

 

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[t3]28/04/2012 – Bariloche (Cerro Catedral)[/t3]

Despejados do nosso lar, arrumamos as trouxas e deixamos com a dona da cabana para procurar abrigo. Sorte que conseguimos um hotelzinho alí perto mesmo, um hotel bem simples, La Rosa, que cobrou $120 o quarto de casal com café (ai já com saudade da cabaninha! ::putz::::putz:: ). Antes de ir lá, fomos na lan house para dar uma pesquisada nos preços dos hostels no centro. A maioria cobrava em torno de $65 por pessoa com banheiro compartilhado. Resolvemos ficar por alí mesmo!

Não dava para usar a cozinha no hotel, mas tinha uma geladeira onde dava para deixar algumas coisas, para fazer um sanduba ou algo assim. E a dona (Rosa) emprestou o cartão de ônibus da filha dela (pelo menos este benefício não perdemos, pois tivemos que devolver o outro né!?).

Como o tempo abriu um pouco resolvemos ir ao Cerro Catedral (estação de esqui). Não tinha àquela neve, claro, mas tivemos a grata surpresa de estar em Bariloche no primeiro dia de neve do ano. E ainda estávamos em abril!!!! ::otemo::::otemo::::otemo::

O ônibus para ir ao catedral pegamos na frente do centro cívico às 13:15. Diz o mais que óbvio "Catedral" na frente. Ele passa de 1 em 1 hora fora da temporada e não aceita o cartão de ônibus, tem que pagar em dinheiro, $8.

Esse foi um ótimo horário, pois deu tranquilo para ir até lá, subir, curtir um pouquinho lá em cima, fazer um lanche e ainda pegar o último ônibus à Bariloche que passa às 16:45.

Como disse, pegamos o primeiro dia de neve, então estava muittoooooo frioooooo!!!! O termômetro marcava -5°. Tinha nevado bastante nas montanhas na noite anterior e quando estávamos lá no topo inclusive, também nevou...show! :D:D

 

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[t3]29/04/2012 – Bariloche (compras e Cerro Otto)[/t3]

Como era nosso último dia completo na cidade, aproveitamos para fazer aquelas comprinhas básicas: lembrancinhas, chocolates, etc.

A dona da cabana que ficamos nos contou que tem uma chocolateria (Torres) que é de ex chocolateiros da Mamuska (loja bem conceituada em Bariloche). O sabor dos chocolates é o mesmo, as diferenças são que os chocolates da Mamuska tem mais gordura e por isso derretem mais na boca e, claro, o preço é bemmmm mais alto. O Torres é quase metade do valor! Prove o tabletinho de café irlandês, é um creme de café com whisky coberto com chocolate ao leite, tenho certeza que vai amar, assim como eu. ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'>

Planejmos também para este dia subir o caminho até o Cerro Otto (onde tem a confeitaria giratória), mas o tempo estava bem feinho, então optamos deixar de lado o nosso lado mão-de-vaca e pagamos a subida ($87,50 por ida e volta).

O tempo estava um pouco nublado, mas a vista de lá ainda era bem bonita, mesmo assim. Estava muitoooo friooo ::Cold::::Cold:: então fomos nos esquentar tomando um cafezinho na confiteria.

O lugar é bem disputado mesmo fora da temporada. Conseguir uma mesa ao lado da janela pode ser uma tarefa bem complicada, mas vale à pena.

Observamos que muita gente vai lá para almoçar, mas achamos as coisas bem carinhas. Pagamos $35 por um café com leite e um chocolate quente.

 

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[t3]30/04/2012 – Bariloche – Buenos Aires[/t3]

Este foi um dia tranquilo, acordamos mais tarde, arrumamos as mochilas, fomos a lan house para pegar mais algumas informações (hostels, etc) em Buenos e fomos para o ponto de ônibus pegar o bus para a rodoviária debaixo de uma chuvinha muito chata! :-(

O terminal estava sem luz (acho que em função da chuva também) e tivemos que esperar um pouco ainda. Resolvemos ir mais cedo para não ter imprevistos.

O ônibus era bem confortável mesmo, reclinava quase 180°, com matinha e travesseirinho, mas o serviço (comida, etc) é o mesmo oferecido no semi-cama. A exceção são as bebidas, pois eles ofecerem vinho para acompanhar o jantar (não só água e refri) e após o jantar eles oferecem espumante também. ::otemo::

A viagem à Buenos foi longa, até às 10 e pouco do dia seguinte, mas foi bem tranquila. Com os videozinhos e a poltrona que virá quase uma cama, dá para dormir muito bem.

 

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[t3]01/05/2012 – Buenos Aires – Tigre – Buenos Aires[/t3]

Chegamos no horário em Buenos e, como resolvemos fazer o passeio até tigre, nem fomos para o hostel, deixamos nossas mochilas no locker da rodoviária mesmo e fomos até a estação Mitre (sai da estação Retiro para a Mitre).

Na estação Mitre vá até o final da estação à direita da porta de saída. A estação Tren de La Costa é praticamente uma continuação da estação Mitre. Ficam uma ao lado da outra.

Em relação a este passeio, eu sinceramente não achei nada demais. ::bad:: Ele é bem mais caro, pagamos $16 só a ida, e a única coisa que compensa pegar o Tren de La Costa ao invés do normal, na minha opinião, é ter a comodidade de parar nas outras estações sem pagar mais por isso.

Já em relação ao Tigre, também fiquei um pouco decepcionada. :( Um passeio pela orla do rio até pode ser interessante. Custa em torno de $50. Ela também é arborizada e charmosa e parece ser o passatempo dos finais de semana e feriados dos portenhos, mas se você tem pouco tempo em Buenos, essa não deveria ser uma opção.

Lá no Tigre fomos ao museu naval que achei interessante, tem várias maquetes de navios e um arsenal grande utilizado pela armada argentina. Tem outros museus também, como o do Mate, por exemplo.

Almoçamos por lá e resolvemos voltar a Buenos, mas desta vez com o trem comum que é exorbitantemente mais barato, $1,5.

Chegando em Buenos, retornamos ao terminal para buscar as mochilas e pegamos um táxi até o hostel. Pensamos em nos hospedar no Hostel Suites que é bem comentado aqui no fórum e a localização também é excelente.

Como a grana já estava curta, optamos pela quarto compartilhado ($80 por pessoa para um quarto de 4). O hostel realmente é muito bom, mas pela quantidade de gente que cabe, achei a cozinha pequena. O café da manhã por outro lado, é bem farto, tem suco, frutas, cereais, iogurte, uns dois tipos de pães.

Depois de bem instalados, fomos de metrô à avenida de mayo, número 1265, no 36 billares (nossa parada obrigatória em Buenos).

O 36 billares é um bar/restaurante que apresenta shows de tango (geralmente 1 ou 2 casais) e a comida é excelente. Para quem não está disposto a pagar as quantias exorbitantes que cobram nos tango show, esta é uma boa opção. O show estava $55 e os outros giravam em torno de $350.

Fala sério, Buenos Aires, ambiente agradável, um bom show de tango, comida e companhia excelentes ::kiss:: ....o que mais se pode querer!? :D:D

Voltamos caminhando para o hostel, não é tão longe e o caminho é bem tranquilo, um ou outro morador de rua ou bêbado ou os dois, mas nada que preocupe.

Chegamos perto da uma no hostel e ainda fomos rever os planos para o dia seguinte.....ai essa vida de mochila...boa demais! ::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::::otemo::

 

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[t3]02/05/2012 – Buenos Aires[/t3]

Depois do abundante café do hostel fomos ao Colón para tentar comprar ingressos para uma ópera que estava em cartaz. Nunca havia assistido uma ópera e fazê-lo em um dos teatros mais conceituados da América Latina não seria nada mal.

Só haviam sobrado os lugares super caros de $600, mas tinha a opção de assistir em pé ainda por módicos $30, então compramos. O nome era bem sugestivo "Paraiso de Pie"....hehehe. ::lol4::::lol4:: Mesmo que não conseguíssemos assistir tudo, eram 3h de espetáculo, pelo menos conseguiríamos ver o teatro por dentro e assistir uma parte. A visita guiada ao Colón estava $110.

Após essa passada no Colón, fomos caminhando para a livraria El Ateneu, na Recoleta. Muita linda! ::cool:::'>

Para quem não sabe, essa livraria foi montada em um antigo teatro e já virou ponto turístico de tão linda.

O Museu Nacional de Belas Artes foi nossa próxima parada, mas estava fechado (abriria somente às 12:30. Como já estávamos ali e só faltava 1 hora, ficamos por ali mesmo até abrir, e valeu muito à pena! As obras são incríveis e a entrada foi gratuita. Reserve pelo menos 1h para a visitação.

Como o Hard Rock Café fica muito perto ao museu (Av. Pueyrredón y Libertador – Buenos Aires Design 1119), em um shopping subindo a avenida perpendicular a avenida do museu, fomos dar um pulinho. Os preços escandalosamente altos já são conhecidos, mas diante da nossa escassez de recursos ficaram, na nossa humilde opinião, ainda mais escandalosamente altos. Há os que só entravam para bater fotos e nada consumiam, mas queríamos curtir um pouquinho o lugar, então pedimos um petisco e uma bebidinha. Pra se ter uma ideia, o chopp estava R$ 12,50! ::putz::

Assaltados e com $79 a menos no bolso, fomos caminhando até a estação Pueyrredon para ir até a plaza da Casa Rosada (estação catedral). Lá visitamos a catedral e até tentamos visitar a Casa Rosada, mas os passeios são apenas aos sábados e domingos.

Na volta ao hostel ainda passamos na Starbucks (viciada em café e sem essas modernidades na ilhazinha de Santa Catarina, queria provar né!?). Logo à noite seria a ópera.

Mesmo no "Paraiso de Pie", o que é bem cansativo depois de um tempo, assistir a uma ópera, ainda mais no Colón, é uma experiência e tanto, recomendo! Foram 4 horas com dois intervalos de 20min: La Forza del Destino o nome. Verdadeiros guerreiros...assistimos tudinho!

 

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[t3]03/05/2012 – Buenos Aires – Florianópolis[/t3]

Nosso último dia em Buenos, fizemos o check-out e fomos às compras! Eu queria uma jaqueta de couro. Dizem que couro é bem barato, mas embora ainda vantajoso, acho que já se foi o tempo que valia muitíssimo à pena.

Tivemos que ir de metrô, pois as lojas de couro ficam na calle Murillo, mas é super tranquilo achar. Uma jaqueta bem bonita, forrada com uns recortes e apliques me custou $770.

Depois fomos a um restaurante que o pessoal recomenda bastante aqui no mochileiros também. É meio pé sujo, mas o bife de chorizo é uma delícia!!! O nome é El Desnivel e fica na Defensa, 855 em Santelmo. O bife dá tranquilo para duas pessoas! ::otemo::

Após a comilança fomos comprar mais algumas coisas (vinhos, doce de leite, alfajores, etc) e direto para o hostel buscar as mochilas. Contratamos com eles mesmos o transfer para o aeroporto, é bem mais tranquilo e sai mais barato que táxi.

 

E aí acaba a nossa aventura de 19 dias na vizinha Argentina. Mesmo que em uma viagem mais econômica e com a crescente valorização do peso, visitar a Argentina é sempre sinônimo de boa comida e bebida a preços justos, lições de valoriação da cultura e política e particularmente nesta, paisagens naturais indescritivelmente lindas! ::love::::love::::love::

 

Para quem tiver interesse especificamente em Buenos Aires, tenho um outro post (um pouco mais antigo) com mais dicas e outros pontos visitados (http://www.mochileiros.com/relato-de-viagem-buenos-aires-novembro-2010-t51272.html)

  • 1 ano depois...
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Postado

Olá Cygnvs,

 

Fico feliz que tenha gostado! Gastamos em torno de R$ 3.200,00 por pessoa para 19 dias e sem a passagem ida e volta a Buenos Aires, mas isso em 2012. Lembro que a situação cambial na Argentina anda mudando bastante ultimamente e seria necessário pesquisar os preços atuais.

 

Abraço

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