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Travessia Camburi-Trindade (Ubatuba-SP/Paraty-RJ)


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Cachoeira da Escada - Ubatuba

 

Informações recentes: Refiz essa trilha em 25/12/2013 e verifiquei que ela está perfeita, com duas ou três árvores caídas apenas, facilmente contornáveis. O único problema é que faltando 400m para chegar à Praia do Caxadaço o campo de samambaias cresceu a tal ponto que soterrou a trilha, fazendo-a desaparecer. Se alguém reabrir o caminho ali com um facão na direção certa, em 60m reencontra a marca da trilha no chão. Eu optei por descer ao riacho à esquerda, andei um pouco por suas pedras e encontrei uma trilha na margem que me levou a uma trilha principal que se dirige a uma casa à esquerda e à praia à direita. Não fosse esse problema, teria completado a travessia em 4 horas, da Cachoeira da Escada à Praia do Caxadaço.

Dessa vez encontrei seca a única fonte de água que há no meio do caminho, portanto água fácil só no riacho que citei acima, já no finalzinho.

 

As fotos estão em http://lrafael.multiply.com/photos/album/141/Travessia-Camburi-Trindade-SPRJ-dez12.

O tracklog está em http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3860399.

 

A famosa travessia Camburi-Trindade para mim perdeu a aura de difícil, fechada e perrengosa. Na verdade mostrou-se uma trilha muito fácil e tranquila, desde que se tome o lado certo nas bifurcações. Ao contrário do que eu esperava, saí dela quase sem nenhum arranhão, já que não há vegetação obstruindo o caminho.

 

Consegui encontrar o início dessa travessia graças ao relato do Rodrigo (aqui no Mochileiros) e daí em diante não sabia o que ia enfrentar e se ia conseguir completá-la, dados os relatos de vara-mato e trilha confusa, desde o mais antigo deles (2003) até o mais recente (2011). Mas o que encontrei foi um passeio na mata, literalmente. Passeio que dá para fazer em 5 horas a partir do início da trilha (ou 5h30 a partir da Cachoeira da Escada). Só é preciso atentar para a escassez de água do percurso.

 

Peguei o ônibus "Divisa de Ubatuba" às 7h10 em Paraty e saltei no ponto final, em frente à Cachoeira da Escada, na rodovia Rio-Santos, às 7h46. Exatamente ali desce a estrada de asfalto e terra para a Praia de Camburi, a última do estado de São Paulo. Tirei algumas fotos da cachoeira e comecei a descida em direção à praia atento ao nome das ruas. Desci apenas 1,6km e (bem antes de chegar à praia) entrei na Rua Vitória Felipe dos Santos Soares, à esquerda. Havia dois moradores na esquina e só para comprovar o que todos dizem, perguntei a eles sobre a trilha para Trindade. A resposta foi a esperada: ninguém consegue, todos se perdem e voltam, ninguém consegue passar de tal ponto, blá blá blá. Mas com um guia local tudo é possível. Sim, pois os moradores do Camburi são ungidos de um poder que ninguém mais tem de encontrar caminhos misteriosos na mata. Além disso, são protegidos por entidades que não os deixam ser devorados pelas onças que habitam o local. Todas essas bobagens tive de ouvir.

 

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Grandes árvores

 

Nem perguntei a eles onde ficava o início da trilha pois deviam me mandar para algum lugar errado para eu desistir também. Entrei na tal Rua Vitória Felipe dos Santos Soares, cruzei uma ponte com convidativos poços para banho e na subida passei por uma placa de "propriedade particular - proibida a entrada de pessoas não autorizadas". Apenas 130m depois da ponte notei uma trilha larga subindo à direita, mas na dúvida resolvi explorar mais à frente. Atenção: é exatamente aí que se deve subir, nessa trilha larga subindo à direita. Mas eu continuei em frente e encontrei algumas casas, onde uma moradora não sabia informar nada de nada. A trilha continuava atrás da casa dela e descia a um riacho, que cruzei e subi, subi, indo parar na estrada de acesso à praia, a mesma pela qual comecei a caminhada. Esse caminho pode portanto servir de atalho (mas tem o inconveniente de passar literalmente na porta de uma casa).

 

Voltei àquela "trilha larga subindo à direita", agora à esquerda, e subi até o topo (nem 100m), onde há uma clareira e uma trilha que se enfia no mato à esquerda. Mas só a observei e continuei em frente. Desci na direção de algumas casas e bati palma. Fui atendido pelo Ednaldo, um rapaz muito prestativo que me indicou o início da trilha, que era justamente ali atrás, junto à clareira do topo, uns 70m antes da casa dele. Ele me disse que a trilha estava boa até um local chamado de "laminha", depois não sabia informar.

 

Já alertado sobre a presença de peçonhentas, calcei as perneiras e comecei a travessia enfim às 9h34 (113m de altitude). Em 6 minutos encontrei uma clareira onde caberiam umas cinco barracas. A trilha continua à direita dessa clareira. Às 9h46 ela entroncou em outra trilha que vinha da esquerda, o que não causa nenhuma dúvida na ida, mas pode confundir na volta. Mais 6 minutos e subi uma pedra-mirante do lado esquerdo para fotos das montanhas. Da trilha, algumas aberturas na mata proporcionaram as últimas vistas da Praia de Camburi, lindamente iluminada pelo sol daquela manhã.

 

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Praia de Camburi - Ubatuba

 

Às 10h11, topei com a primeira das bifurcações citadas nos relatos que li - fui para a esquerda e encontrei um trechinho de lama, que deve ser a laminha que o Ednaldo citou. Ele também disse que dali haveria uma trilha alternativa para o Camburi, mas não a encontrei.

 

Às 10h34, logo após um laguinho raso à esquerda, uma bifurcação crucial, muita atenção a ela. Indo direto ao ponto: o caminho certo é para a esquerda. Mas eu descobri isso depois de várias tentativas e erros. Para ter certeza desse local, há uma seta gravada no tronco de uma árvore próxima, é só procurar com atenção. A altitude é de 310m nesse ponto.

 

Nessa bifurcação, os relatos me deixaram em dúvida e eu escolhi a direita (sudeste). Dei alguns passos e topei com outra bifurcação, essa mais discreta. Dúvida de novo. Fui para a esquerda e encontrei marcas de facão, o que me animou. Mas a alegria durou pouco pois a trilha sumiu. Voltei e fui para a direita na última bifurcação. A trilha, inicialmente meio fechada, começou a descer e topei com uma grande árvore caída, que contornei pela esquerda. A trilha continuou bem batida, mas não gostei da direção que estava tomando (sul), diretamente em direção ao mar. Quando comecei a ouvir o barulho da arrebentação e vi que ia descer quase 300m de desnível até o mar, resolvi voltar. Foi uma decisão acertada pois encontrei um caminho ótimo depois, porém esse pode até ser outro acesso para Trindade, algo a ser conferido num futuro próximo.

 

Subi de volta à bifurcação "crucial" e tentei a última alternativa: para a esquerda (nordeste). Já eram 12h16. Daí em diante foi uma boa subida, mas a trilha se manteve sempre muito nítida e completamente desimpedida. Apenas bambuzinhos e plantas espinhentas que se projetavam no caminho exigiam cuidado para não se cortar ou ralar os braços e mãos. Às 12h53 uma concentração de folhas de bambu no chão embaralhava um pouco o caminho, mas nada complicado. Às 13h28 finalmente encontrei água e parei para um lanche.

 

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Marco de concreto da divisa de estados

 

Pouco depois da pausa para o lanche, atingi o ponto mais alto da travessia, a 416m de altitude, e às 14h40 alcancei o marco de concreto da divisa de estados, me dando a certeza de que estava no caminho certo (277m de altitude).

 

O marco está sendo engolido pelo terrível bambuzal citado nos relatos, mas consegui passar e continuar sem problema já que a trilha segue bem batida à direita dele, ainda livre do bambuzal. Desci muito e às 15h30 topei com uma bifurcação perto de um riacho. Deveria prosseguir à direita, porém as mangueiras pretas ao longo da trilha denunciavam a captação de água mais acima e as segui, indo para a esquerda e parando no riacho para descanso e mastigar algo.

 

Saí do riacho às 15h58 e foi só descer pela trilha acompanhando a água e suas bonitas quedas (do lado esquerdo) para chegar ao ponto final da travessia, nos fundos do Camping das Bromélias, na Praia do Caxadaço, às 16h14. Ainda deu tempo de curtir a piscina natural do Caxadaço, alcançada por uma trilha de 500m a partir do canto direito da praia.

 

Com os perdidos, levei o dia todo para fazer essa travessia, mas sabendo o caminho correto poderia fazê-la novamente em 5h30, contando desde a Cachoeira da Escada, na rodovia Rio-Santos, até a Praia do Caxadaço, em Trindade. Distância de 7,5km.

 

Agradeço ao Rodrigo, como já disse, e ao Thunder por disponibilizar as coordenadas do marco de concreto da divisa, que foi o meu norte. As onças da mata que iriam me almoçar... bem, essas não quiseram dar o ar da graça, talvez pelo calor terrível que fazia. Quem sabe na próxima...

 

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Piscina natural do Caxadaço - Trindade

 

Informações adicionais:

 

Horários de ônibus:

. Paraty-Divisa de Ubatuba:

seg a sáb - 5h30, 7h10, 9h50, 12h30, 14h10, 15h15, 16h40, 18h10, 20h50

dom - 7h, 9h50, 12h30, 15h15, 18h10

 

. Paraty-Trindade:

diariamente - 5h20, de hora em hora das 6h até 19h, 20h30, 22h30

 

. Trindade-Paraty:

diariamente - de hora em hora das 6h até 19h, 19h40, 21h15, 23h15

 

Cartas topográficas:

. Picinguaba - http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-C-I-3.jpg

. Juatinga - http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/mapas/GEBIS%20-%20RJ/SF-23-Z-C-I-4.jpg

 

Rafael Santiago

dezembro/2012

 

20130115165926.jpg

Trilha marcada na imagem do Google Earth

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Show de bola Rafael, mais uma trilha pro currículo.

 

............... Havia dois moradores na esquina e só para comprovar o que todos dizem, perguntei a eles sobre a trilha para Trindade. A resposta foi a esperada: ninguém consegue, todos se perdem e voltam, ninguém consegue passar de tal ponto, blá blá blá. Mas com um guia local tudo é possível. Sim, pois os moradores do Camburi são ungidos de um poder que ninguém mais tem de encontrar caminhos misteriosos na mata. Além disso, são protegidos por entidades que não os deixam ser devorados pelas onças que habitam o local. Todas essas bobagens tive de ouvir..............

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  • Membros de Honra

Valeu, Otávio!

Mas é mais que isso, amigo. É uma satisfação mostrar que essa travessia, famosa pela dificuldade, pode ser feita sem passar nenhum perrengue.

Outra coisa: faço questão de postar relatos detalhados e tracklog das trilhas que são mantidas ocultas a todo custo pelos moradores, que querem enfiar goela abaixo um guia local em todos os aventureiros que aparecem.

Abraço.

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  • Membros de Honra

Olá Rafael!

 

 

Muito bacana o percurso, hein?! Ótimo para o verão! Show de bola o relato e as informações, aliás como sempre. E parabéns por compartilhar!

 

 

[...]

 

A famosa travessia Camburi-Trindade para mim perdeu a aura de difícil, fechada e perrengosa. Na verdade mostrou-se uma trilha muito fácil e tranquila, desde que se tome o lado certo nas bifurcações. Ao contrário do que eu esperava, saí dela quase sem nenhum arranhão, já que não há vegetação obstruindo o caminho.

 

[...] o que encontrei foi um passeio na mata, literalmente. Passeio que dá para fazer em 5 horas a partir do início da trilha (ou 5h30 a partir da Cachoeira da Escada). Só é preciso atentar para a escassez de água do percurso.

 

[...] Havia dois moradores na esquina e só para comprovar o que todos dizem, perguntei a eles sobre a trilha para Trindade. A resposta foi a esperada: ninguém consegue, todos se perdem e voltam, ninguém consegue passar de tal ponto, blá blá blá. Mas com um guia local tudo é possível. Sim, pois os moradores do Camburi são ungidos de um poder que ninguém mais tem de encontrar caminhos misteriosos na mata. Além disso, são protegidos por entidades que não os deixam ser devorados pelas onças que habitam o local. Todas essas bobagens tive de ouvir.

 

[...] As onças da mata que iriam me almoçar... bem, essas não quiseram dar o ar da graça, talvez pelo calor terrível que fazia. Quem sabe na próxima...

 

[...]

 

 

Ri muito ... ::otemo::::lol4::::lol4::::lol4::

 

Meu caro, essa é uma trilha que já pensei em fazer várias vezes, mas sempre que fui à Paraty ou Ubatuba algum conhecido ou amigo (ou mesmo alguém de alguma pousada onde me hospedava) me dizia que era perrengosa, difícil, mato fechado, espinhos, cobras, etc, etc, etc... Isso fora as bobagens ditas pelos moradores locais, sobre onças e queixadas mortíferas, cobras gigantes (essa ouvi várias vezes... :roll: ) sempre nesse intuito de arrancar uns trocos dos "turistas". Não que eu tenha medo de cobra, perrengue ou mato fechado, mas nessas minhas viagens à essa região sempre fui de férias com a família ou a patroa, então sempre com um espírito mais "susse" e sem levar equipamento apropriado e, a trilha, como programa secundário ou até terciário, acabava ficando "para outra vez" e assim até por algum relaxo mesmo, de não procurar infos mais confiáveis antes e estudar o caminho...

 

Certa vez, num impulso desses em que você se está jogado num sofá de pousada, irritado, em um dia lindo de sol (em que a patroa preferiu ir dormir aquela soneca na rede ao invés de aproveitar o mundo lá fora), quase cheguei a contratar um desses "guias mágicos-iluminados", o único que encontrei em Picinguaba (onde estava nesta ocasião), mas o dito cujo deve ter me achado com cara de algum turista europeu (que tem aos montes ali) e queria me esfolar em R$ 300,00 (isso mesmo, trezentos pilas) para me acompanhar no caminho, e sem negociação! ::ahhhh:: Confesso que quase fui, me coçou a vontade de sair do marasmo e ir conhecer esta trilha, apesar do calor que fazia, mas resisti à "tentação" e acabei na mesma... :mrgreen:

 

 

 

[...] Desci muito e às 15h30 topei com uma bifurcação perto de um riacho. Deveria prosseguir à direita, porém as mangueiras pretas ao longo da trilha denunciavam a captação de água mais acima e as segui, indo para a esquerda e parando no riacho para descanso e mastigar algo.

 

Saí do riacho às 15h58 e foi só descer acompanhando a água e suas bonitas quedas para chegar ao ponto final da travessia, nos fundos do Camping das Bromélias, na Praia do Caxadaço, às 16h14. Ainda deu tempo de curtir a piscina natural do Caxadaço, alcançada por uma trilha de 500m a partir do canto direito da praia. [...]

 

Pelo que entendi (me confirme por favor), você desceu acompanhando o curso do rio, mas sem trilha, certo?! Ao que me pareceu a trilha desceria mais pela esquerda do rio, é isso?

 

Numa outra trip, quando andava pros lados do Caxadaço, vindo por Trindade, parei para descansar e fazer um lanche (e me abrigar na sombra das árvores) numas casinhas de pescador que existem +/- no meio da praia e, conversando com um tiozinho ali, muito gente boa por sinal, ele me deu as dicas para encontrar a trilha por ali (ele foi o único morador da região que não me veio com firulas e estórias prá boi dormir). Disse que a trilha não era fácil, que tinha muitas bifurcações, pouca água, falou em cruzar o rio, etc, só não lembro dele ter falado no camping ou em "acompanhar" o rio... :?: Segundo ele, só não me levaria com ele até lá porque naquele dia estava esperando uns parentes e não tinha nada prá fazer em Camburi... Nessa ocasião estavam comigo a patroa, a sogra e minha filinha, na época com menos de 1 aninho, por isso nem cogitei em tentar trilhá-la.

 

Depois disso só "passei" por lá indo ou voltando de outros destinos e assim continua ficando "para outra vez". :mrgreen:

 

Com este seu relato tenho certeza agora que realmente não é um "bicho de sete cabeças", talvez, só uma ou duas... Hehe! ::otemo::

 

Grande abraço!

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Getúlio, que roubada! Você quase foi vítima dos guias-exploradores de lá! Que fria! Imagino o seu desespero por sair do marasmo...

Curioso como temos (falando dos trilheiros em geral) essa aversão por ficar parados, esse anseio pela descoberta, pelo desconhecido, por vasculhar lugares e novos caminhos, por andar horas e horas só para saber aonde se chega... os outros não entendem isso e volta e meia somos chamados de loucos, masoquistas e outros nomes.

 

Quanto à sua pergunta, desci acompanhando o riacho por trilha sim, o riacho correndo à esquerda da trilha. Aliás não é preciso sair da trilha bem marcada em nenhum momento, desde o começo da travessia até o final. Bem lá no final da caminhada, alguns metros antes de chegar aos fundos do Camping das Bromélias, é possível pegar uma trilha à esquerda, cruzar o riacho (o mesmo que vinha acompanhando) pelas pedras e continuar pela trilha até os fundos do Camping da Casa Torta, mas não coloquei isso no relato para não sobrecarregar. E também porque não gostei nem um pouco desse camping, diga-se de passagem. O tiozinho que você citou deve ter se referido a esse outro caminho.

 

Abraços!

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  • 1 ano depois...
  • 1 ano depois...
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Boa tarde refiz essa Trilha Novamente dia 05 de março de 2017 ( a outra vez foi em 2005), e tem alguns trechos fechados devido a árvores caídas, mas sem muita dificuldade de encontrá-la novamente. No final realmente as samambaias tomaram conta e ao contrário do Rafael optei ir pelas samambaias mesmo, era um passo a frente e dois pra trás kkk, e acabei saindo numa casa e após seguimos a direita em direção ao Cachadaço. Demoramos 5:30h estávamos num grupo de 8 pessoas e fizemos algumas paradas para lanche e descanso.

Quanto a pontos de água encontramos alguns pelo caminho..

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  • 2 semanas depois...

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