Membros Erly Henrique Silva Postado Janeiro 7, 2013 Membros Postado Janeiro 7, 2013 Gostaria de compartilhar esta incrível viagem que fizemos no mês de julho de 2011 por 3 incríveis destinos, que certamente são um destaque a parte no Brasil por suas características naturais e arquitetônicas únicas. Por 12 Dias rodamos 3000 Km , saindo da cidade de Franca,SP, onde residimos rumo a Foz do Iguaçu, Curitiba e Campos do Jordão. Minha ênfase neste relato será em compartilhar com os leitores, amantes das viagens, algumas dicas referentes aos locais onde visitamos, dando nossa opinião em relação ao local, infraestrutura e qualidade de atendimento. Abaixo, segue o itinerário completo desta viagem inesquecível. O planejamento: Nossa roteirização foi feita com a ajuda do Google Maps e do Navegador GPS NavCity Multimídia NC 500 c/ Tela 5". Equipamento nacionalizado, muito bom, e com assistência técnica de boa qualidade, caso precisar. Como a roteirização do GPS é ineficiente para longas distancias, fizemos uma rota macro e imprimimos o mapa, e ao invés de lançar no GPS, por exemplo, Franca – Foz do Iguaçu, nos íamos lançando trecho a trecho, minimizado as chances de erro no trajeto. Praticamente todo o percurso da estrada é pedagiado, seja nos estados de São Paulo ou Paraná, porém boa parte das estradas do Paraná e de pista simples, mas com pedágio, todavia estejam em boas condições de pista e sinalização no geral. Para ganhar tempo, e reduzir o transtorno de ficar administrando trocados para pagamento dos pedágios, instalamos um Sem Parar no carro. Recomento deste acessório para viagens de carro com vários pedágios no trajeto. O único local que fizemos reserva para hospedagem foi em Campos do Jordão. Neste caso, fiz uma pesquisa no Booking.com e encontrei o hotel que achei mais adequado e conveniente. Para mim, este é o melhor site de reservas de hotel disponível do Brasil. Já utilizei inúmeras vezes e nunca tive qualquer problema. Muito confiável. O veículo O veiculo utilizado nesta viagem foi o nosso Ford Focus Sedan Ghia 2.0 Automático 2011. Carro muito bom para viagens longas e se comporta muito bem nas pistas e curvas, sempre dando a sensação de segurança, aliado o conforto e bom desempenho, além de ser bastante econômico. PRIMEIRO DESTINO – FOZ DO IGUACU – PR Saímos de nossa casa, em Franca, SP em um sábado, as 8:00 rumo a Foz do Iguaçu, PR para percurso de 1050 km. Seria apenas eu de motorista porque minha esposa não gosta de dirigir nas rodovias e meu pai, aposentado, com seus 83 anos e não dirige mais. Nossa viagem levou cerca de 13 horas e 1/2, e fomos de maneira tranquila cortando todo o estado de São Paulo e Paraná, parando para almoçar em um posto de serviço as margens da rodovia perto de Assis-SP, mas fizemos outras 2 breves paradas para a abastecimento e visita aos toaletes, totalizando ao todo, 3 paradas em todo este trajeto. Após passarmos pela cidade de Cascavel-PR, o transito se tornou bastante intenso e congestionado. Já tinha a informação de que neste trecho há grande intensidade de carros, vans e ônibus devido à corrida frenética pelas famosas “muambas do Paraguai”. Já era por volta das 21:30 quando chegamos ao nosso endereço de destino com a ajuda do GPS que nos guiou tranquilamente pelas ruas da cidade desconhecida. Em foz do Iguaçu ficaríamos por 6 dias para aproveitar ao máximo a dezenas de atrações disponíveis nesta cidade e seu entorno. Na sequencia, vou comentar e compartilhar imagens sobre estes locais que merecem atenção especial, na sequência em que foram visitados. Marco das Três Fronteiras - encontro dos Rios Iguaçu (foz) e Paraná. Chegar ao Marco das Três Fronteiras e muito simples. O local fica a cerca de 7 quilômetros da área central de Foz do Iguaçu. Este local se caracteriza pela oportunidade de conseguirmos enxergar o encontro das aguas dos Rios Iguaçu e Paraná que também são a divisas de fronteira dos 3 países, Brasil Paraguai e Argentina. Não há cobrança de qualquer valor para acessar o marco da fronteira Brasileira. O local e bem simples e além do obelisco pintado de verde e amarelo com cerca de 4 metros de altura há uma lojinha se souvenir com itens regionais e cartões postais e o Espaço das Américas, localizado junto ao Marco, porém um pouco mais abaixo, próximo a rio. Abaixo temos esta vista do lado brasileiro para o lado argentino e paraguaio com o Espaço das Américas a frente. Obelisco do lado Brasileiro e construído de pedras e pintado de verde amarelo. Espaço das Américas é um prédio construído a cerca de 15 anos atrás de caráter político, empresarial e cultural destinado ao fortalecimento das relações entre os países do MERCOSUL. Foi construído principalmente para a discussão de temas comuns aos latino-americanos e também é um local de educação ambiental. Na ocasião de nossa visita o local estava com aparência de abandonado, com muita poeira e infiltrações. È possível entrar e andar em seu entorno, não sendo possível acessar a parte interna porque estava fechada. Há um segurança que fica na portaria, mas não há restrições em visitar o local. Pelas janelas, é possível ver há um auditório da parte interna, porem bem empoeirado e cheio de teias de aranha. Vista para o lado do paraguaio podemos ver o obelisco pintado de branco, vermelho e azul. Há também um serviço de transporte ativo feito por balsas e outros barcos de pequeno porte. Interessante ver os barcos lutando contra a forte correnteza do rio Paraná para atravessar para o lado argentino adentrando rio Iguaçu a fora. As embarcações precisam fazer uma grande parábola já considerando que a força da correnteza vai corrigir o seu curso, levando-os a atracar no local correto. A vista para o lado Argentino tem o seu obelisco, em formato semelhante ao brasileiro, porém pintado das tradicionais cores argentina, o branco e o azul claro cor de piscina. Estava bem movimentado do lado argentino e Paraguai. O lado brasileiro era o menos visitado, podendo contar apenas alguns poucos turistas. Enfim, o Marco das Três Fronteiras e o encontro dos Rios Iguaçu e Paraná não reserva nada de espetacular, mas por ser tão próximo, de graça vale a pena visitar. Reserve apenas 2 horas para esse passeio. Visita Panorâmica Usina-Represa Hidrelétrica Itaipu Binacional Reservamos uma tarde para este passeio na Usina de Itaipu faz, que está na lista das Sete maravilhas do Mundo Moderno. É uma visita muito bem estruturada e organizada, ou seja, recebem as seus visitantes de maneira muito profissional. A entrada da usina pelo lado brasileiro e muito bonita, limpa e conta com um amplo estacionamento pago. Fica a cerca de 18 quilômetros do centro de Foz do Iguaçu e o trajeto é feito em grande parte pela linda e arborizada Av. Tancredo Neves. Não ocasião em que visitei, estavam fazendo algumas melhorias no estacionamento e não houve cobrança do estacionamento. Neste passeio tivemos uma visão panorâmica da usina, a partir do mirante central, de onde se observa em destaque a barragem e o vertedouro. A visita é feita em ônibus da Itaipu de 2 andares com o topo aberto. Antes da partida deste ônibus é exibido um documentário sobre Itaipu, desde a sua construção. Este documentário tem duração é de aproximadamente 1 hora e 30 minutos. Os ônibus saem regularmente da plataforma de saída e todos tem guias, além de microfones com explicações em diversos idiomas para turistas estrangeiros. Coisa de primeiro mundo. Há também outras 2 áreas que os ingresos são vendidos a parte ou de maneira compbinada. São elas: => Ecomuseu de Itaipu que é um museu criado para conservar a história da usina e da região em que foi construída a hidrelétrica. => Refúgio Bela Vista que é uma unidade de proteção ambiental, criada para receber milhares de animais “desalojados” pela usina, em que Itaipu pesquisa a produção de mudas florestais, a reprodução de animais silvestres em cativeiro e a recuperação de áreas degradadas. Nos fizemos o passeio chamado de Visita Panorâmica que custa R$ 22,00 ou R$ 11,00 para meia entrada. Vista da entrada principal da usina, antes do estacionamento para visitantes. Já no ônibus de visitação, temos a vista das áreas verde com lagos e animais silvestres criados livres. Esfera de metal, que me parecer ser um mega componente da usina já aposentado, está dividido ao meio e fica ao lado do canal da piracema, que é um canal construído para que os peixes consigam subir para a parte superior da barragem e assim reproduzirem. Trajeto rumo ao barragem e feito por uma estrada perfeitamente asfaltada e bem cuidada com muita área verde preservada em ambos os lados da pista. A barragem vai se aproximando e a ansiedade amentando. Primeira parada e feita em um dos principais pontos de visitação do complexo. O Mirante do Vertedouro. Vertedouro que é uma área famosa da usina que libera grandes quantidades de agua quando o volume da represa esta chegando ao seu limite máximo e a vazão das turbinas por si só não são capazes de liberar agua suficiente para evitar que a barragem transborde. Infelizmente na ocasião da minha visita o vertedouro estava fechado, condição esta que permanece 90% do seu tempo. Somente em época de muita chuva faz-se necessário a abertura do vertedouro. Quem conseguir ver vertedouro em funcionamento pode-se considerar uma pessoa de sorte. Após uma parada de 15 mintuos neste local, continuamos no trajeto rumo ao próximo ponto de observação, o Mirante Central. Deste local temos uma belíssima vista da área das turbinas da usina. Neste momento começamos a ter uma ideia da grandiosidade, monstruosidade e dimensão desta obra da engenharia. Você pode tentar perceber na foto abaixo um pequeno ponto colorido no centro. Isto é um dos grandes ônibus de 2 andares passando pela parte inferior da barragem de concreto, mas proporcionalmente parece um minúsculo ponto comparado ao tamanho do paredão de concreto mais ao fundo. Apos um parada de 30 minutos no Mirante Central os passageiros são convidados a voltarem aos seus lugares para que o passeio seja reiniciado. Na pista inferior da barragem, o ônibus passa rente as Turbinas e a Estação Central, esta por sua vez posicionada exatamente no meio da barragem com a mesma quantidade de turbinas em ambos os lados usina. É na estação central que passamos pela linha imaginária de fronteira entre o Paraguai e o Brasil. Da Estação Central em diante, estamos do lado Paraguaio. Fomos avisados pelo guia que ali já era território paraguaio. Existe um túnel que passa por baixo do vertedouro até o outro extremo da barragem, já em território paraguaio. Fomos até o outro extremo da barragem, e começamos a voltar pela parte de cima da barragem de concreto. A primeira parte do trajeto pela parte superior, temos a impressionante vista do vertedouro, totalmente vazio, mas mesmo assim, lindo de se ver. Pela estrada no topo da barragem, a 225 metros acima do nível do rio Paraná, esta o ponto exato da divida entre Brasil e Paraguai. A vista é de tirar o folego: de um lado, o reservatório que forma o lago Itaipu; e, do outro, o Rio Paraná, com a Foz Iguaçu e Ciudad del Este no horizonte. Pela parte superior, voltamos ao lado brasileiro e temos a vista da área das turbinas novamente. Ao final desta travessia de retorno pela parte superior da barragem, chegamos o Mirante da Barragem de Enrocamento. De uma lado, o lago de Itaipu, apenas alguns metros do nível da pista. Durante a visita panorâmica, pudemos novamente parar e fotografar a beleza da usina e do reservatório a partir do mirante da barragem de Enroncamento, impressionante barreira de contenção das aguas construída com pedras basálticas retiradas do leito do rio Paraná. Alguns numeros curiosos sofre a Usina-Represa Hidrelétrica Itaipu Binacional: => 20 turbinas, sendo 10 para o Brasil e 10 para o Paraguai; => 90% de toda a produção da usina é consumida pelo Brasil principalmente e Argentina, ou seja, 18 turbinas; => 2 turbinas apenas é suficiente para suprir toda a necessidade de eletricidade do Paraguai e suprida. => 8 turbinas pertencentes ao Paraguai, geram energia que e vendida para o Brasil e Argentina => 3200 e o total de funcionários da usina, sendo 1600 brasileiros e 1600 paraguaios. Para concluir esta visita, fica uma ultima dica: é possível fazer um visita para a parte interna da usita. Para adquirir o ingresso para o Circuito Especial do custo de R$ 56,00 por pessoa. Você terá acesso a parte interna da barragem, que certamente deve ser incrível. Infelizmente não fiz este trajeto nesta oportunidade. Ao final da visita, a saída tem uma loja de souvenirs com muitos itens interessantes relacionados a usina de itaipu. Reserve umas 3 horas para este passeio que não pode faltar em uma vista a Foz do Iguaçu. Parque das Aves Indo ruma ao Cataratas do Rio Iguaçu, cerca de 14km de Foz do Iguaçu pela Av. das Cataratas há o Parque das Aves. É um zoológico de aves principalmente, mas há algumas cobras constritoras tais como sucuri e jibóias, além de jacarés, sagüis e borboletas, mas o mas o show e dado pelas inúmeras aves coloridas que voam em amplos viveiros integrados à floresta nativa. O estacionamento e gratuito, logo em frente, e não há custos. A tarifa de ingresso por pessoa é de R$ 20,00 e tivemos a oportunidade de entrar nesses viveiros para conhecer de perto a vida das aves. Algo muito legal que acontece neste local é a interação com algumas aves, já acostumadas com as pessoas, muitos de aproximar e se permite ser tocadas e acariciadas. Funcionários também colocam algumas aves em seus ombros para tirar fotos. Só isso, já garante uma bela diversão. Tudo é muito organizado e com ótima estrutura. Possui uma boa cafeteria com vários guarda-sóis do lado externo, mas também possui uma ampla área interna com restaurante e variedade de pratos a la carte. Ótimo local para levar crianças e a diversão é garantida. Ao final da visita, a saída tem uma loja de souvenirs com muitos itens que lembram o parque das aves e outras coisas da região. Reserve umas 3 horas para este passeio, porque definitivamente vale muito a pena. Do lado oposto da rua, bem em frente ao Parque das Aves há um heliponto conte qualquer turista endinheirado pode contratar um passeio de helicóptero para sobrevoar as cataratas do Iguaçu. Não é o meu caso! Parque Nacional do Iguaçu Passeio imperdível! Saindo do Parque das Aves, a cerca de 500 metros a frente há a entrado do Parque Nacional do Iguaçu, que dá acesso as famosas Cataratas do Iguaçu. Esta área também tem estacionamento, então levemos nosso carro para este outro local para deixar mais próximo. Passei custa R$ 16,00 por pessoa. O local tem um bela entrada e uma loja enorme souvenirs com muitos itens legais. Lá encontrei um boa variedade de botas de aventura, fabricadas em Franca,SP nossa cidade. Achei legar ver os produtos de minha cidade sendo vendidos lá. O transporte e feito por grandes o ônibus articulados, muito novos, limpos, qsue transitam por uma pista impecável que corta a morta nativa e preservada do parque das cataras. São 10km entra a entrada e o ponto final e a Estação Espaço Porto Canoas, que é o ponto final, porém no trajeto há 2 paradas, sendo a primeira no ponto Macuco Safari e a segunda Trilha das Cataratas. No trajeto, passamos em frente ao Hotel das Cataratas, que é o único hotel localizado dentro do Parque Nacional do Iguaçu, a poucos passos das Cataratas do Iguaçu. Quem sabe um dia e tenha a oportunidade de me hospedar nele, porque pelo menos for fora e lindo, imagine por dentro. Bom, lá vamos nós rumo a uma das sete maravilhas da natureza, as Cataratas do Iguaçu, e descemos no segundo ponto de ônibus chamado de Trilha das Cataratas. Assim que descemos, demos de cara um grande mapa que explica tudo sobre o parque e dá todas a direções. Na sequência, compartilho com vocês algumas imagens que visto pela segunda Trilha das Cataratas. Você verá muitos Quatis ao longo da trilha. São lindos, mas existem muitos avisos recomendando muito cuidado com este animalzinho bonitinho, principalmente se estiver consumindo alimentos, porque eles podem atacar para conseguir comida, então, não de comida a eles, ou mesmo, como perto deles, senão poderá ter problemas. A caminhada e moderada ao longo de 1200 metros de extensão, a trilha oferece visão panorâmica do conjunto de quedas d’água que formam as cataratas do Iguaçu. No percurso existem mirantes de contemplação que permitem uma visão mais próxima de alguns saltos. Durante o passeio, é possível observar algumas espécies da fauna e flora do parque. Ao final da trilha há o acesso da garganta do diabo, a mais deslumbrante das quedas, com aproximadamente 90 metro de altura. Eu recomendado a utilização de capas de chuva por conta a garoa. Achei que não seria necessário, mas fiquei ensopado, então recomendo usar capa de chuva para proteger você e sua máquina fotográfica. O problema é o preço, cera de 15 a R$ 20 reais para ser usado por apenas 15 a 20 minutos enquanto estiver na plataforma de observação da queda Garganta do Diabo. Muitos turistas que compram e usam a capa de chuva a descartam depois que retornam da plataforma. Se você tiver um mínimo de sorte, pode pegar uma de graça que foi largada por algum turista. Eu e minha esposa conseguimos capas de chuva desta maneira, mas ate percebermos esta oportunidade, já tínhamos nos molhando bastante. Ideal mesmo é comprar a capa de chuva antes, fora do parque ou na cidade de Foz do Iguaçu, para economizar. Do lado oposto, temos a vista da Argentina. Dizem que o lado Brasileiro e melhor por conta da plataforma nos leva a borda da queda Garganta do Siabo. Neste dia, o volume de agua estava muito grande, o que nos proporcionou um incrível espetáculo da natureza. O volume de agua era tanto, que passava muito próximo da plataforma de visitação a Garganta do Diabo. Recebi a informação de que se o volume de agua subisse mais um pouco, poderiam fechar a plataforma de visitação. Existe nesta área plataforma onde o piso é uma grade vasada, então você caminha em um local onde se pode ver o rio e as correntezas a uns 20 metros abaixo, o que dá uma sensação assustadora de que você pode cair a qualquer instante. Já chegando na parte final da trilha, pode-se pegar um elevador ate a parte superior das cataratas. Já houve momentos em que o volume da agua subiu tanto, que chegou a cobrir a plataforma, impossibilitando qualquer tipo de visitação. Isso é muito comum, e neste caso, os funcionários do parque precisam retirar a cerca de proteção para evitar que a força da agua levasse a mesma, ou mesmo, que a plataforma fosse danificada. Já na parte superior tem um grande praça de alimentação com lanchonete e cafeteria, um restaurante chamado Canoas para um refeição mais completa em horário de almoço além e claro, e um outra loja de lembranças com produtos oficiais do parque. Na parte superior tem-se a vista do rio correndo na direção da queda garganta do diabo. Não da para deixar de imaginar, o desespero de um barquinho indo para aquela queda e o pânico tomando conta. Não fizemos o passeio da Macucu Safari porque estava fechado, devido a risco oferecido por conta da cheia do rio. No entanto os passeios de barco do lado argentino estavam funcionando normalmente. Do outro lado estavam assumindo mais riscos que os brasileiros. Depois de uma breve refeição, já no final do dia por volta de uma 17:30, pegamos o ônibus para voltar a portaria. Certamente este foi um dos passeios mais incríveis que já fiz na vida e recomendo a todos. Argentina – Compras em Puerto Iguazú e Duty Free Shop Fui a Argentina 2 vezes, sendo uma de carro própria e a outra de van fretada e compartilhada com outras pessoas. Da primeira vez que fui de carro, meu objetivo era ir ate o Duty Free Shop que fica fora da cidade argentina de Puerto Iguazú. Este local fica a cerca de 12 km de Foz do Iguaçu, pegando a Av. Cataratas, mesmo que utilizei no dia anterior para ir ao Parque, porém na metade do trajeto, viramos a esquerda pegando pela Av. Mercosul. Alguns metros a frente já têm a aduana Brasileira. Sempre precisar descer do carro, você apenas mostra a identidade dos ocupantes do carro ao fiscal para controle de saída, e já é liberado para continuar ruma a Argentina. A cerca de 1km a frente, tem a Ponte Internacional da Fraternidade, ou oficial é Ponte Tancredo Neves, seu nome. A mureta de proteção lateral da ponte e pinta de verde amarelo, e exatamente no meio da ponte, e passa a ser azul piscina e branco, indicando que você já está em solo argentino. Atravessando a ponte de quase 500 metros, dirigiremos mais uns 3km até chegar no Duty Free Shop, que fica praticamente junto da aduana argentina. Neste caso, não é necessário passar pela aduana Argentina. O local tem amplo estacionamento e é bem grande. Os preços são bons para bebidas destiladas e roupas, e podendo sair bem mais em conta que no Brasil. Ficamos neste local por cerca de 3 horas e retornamos ao Brasil, novamente passando pela aduana brasileira e dando entrada no pais. 2 dias depois, retornei a Argentina, porém desta vez de van fretada e compartilhada com outros brasileiros com objetivo de compras vinhos em Puerto Iguazú, Misiones, Argentina. Não fui de carro próprio porque fui desaconselhando pelo fato dos policiais da argentinos serem muito chatos. Meu carro tinha engate de reboque, que é proibido na Argentina, além de não ter outras coisas que são exigidas para trafegar em solo argentino. O motorista da van era acostumado e fazer este trajeto e nos levou aos locais mais adequados para fazer compras. Desta vez, tivemos que passar pela aduana argentina e motorista da van recolher os nossos documentos e deu entrada dos passageiros. Processo rápido que aconteceu em minutos e nem mesmo precisei descer da van. Já em Puerto Iguazú, fomos a algumas lojas de vinhos e comprei umas 30 garrafas, ao custo de 7 a 10 dólares por garrafa. Comprei algumas camisas boas também, entre outras coisas. O movimento era pequeno e não tivemos qualquer problema. Depois de umas 4 horas, retornamos para o Brasil dando baixa nas 2 aduanas, sem qualquer problema. Paraguai – Compras em Ciudad del Este Para fazer compras no Paraguai em Ciudad del Este é preciso pelo menos 1 dia inteiro. Neste caso, também na fui de carro porque a policia no Paraguai e corrupta e você só consegue sair de lá se pagar caro. Eles controlam o transito no meio do caos e não te dão passagem a não ser que você pague. Novamente, utilizamos os serviços do mesmo motorista que nos levou a argentina, agora nos atravessando de van para o lado Paraguaio via ponte da Amizade. Fomos cedo, por volta das 9 horas da manhã e o trânsito não estava muito intenso como de costume. Passamos pela aduana brasileira e já preenchemos os cartões de “nada a declarar” para o retorno. A aduana paraguaia de praticamente inesistente, e nao exerce qualquer tipo de controle. Novamente o motorista cuidou de tudo. Muita gente e tivemos sorte de ter o suporte dele. Tivemos muitas orientações do motorista a respeito de como se cuidar na cidade, entre estas dicas, destaco: => cuidado também nas ruas, há grande quantidade de trombadinhas; => não ande com todo dinheiro em um só local, é melhor dividir; => os vendedores nas ruas ficam tentando praticamente te agarrar pra forçar a venda; => tem estelionatários por toda parte, muito cuidado pra não comprar gato por lebre; => o legal é fazer compras na Mona Lisa, que fica na avenida de entrada pela ponte da Amizade ou então na casa Americana, que fica na galeria de mesmo nome; => cuidado ao comprar em algumas lojas da galeria Americana, pois tem até loja da Sony que de Sony não tem nada; => quando comprar o produto, principalmente eletrônicos, teste- o na hora e jamais peça pra embrulhar, somente peça a sacola e coloque-o dentro ( senão quando abrir o embrulho você descobre que comprou sabonetes, tijolos ou alguma coisa sem valor); => pesquise bem antes de comprar, mas lembre-se que se um produto custa em uma loja USD$ 100,00 , em outra USD$ 250,00 e em outra custa USD $400,00; esta que vende o produto por USD$100,00 faz milagre, o que duvido muito, ou tem algo de errado ( barato demais); => cuidado pra não ultrapassar o limite de gastos em dólares (que são USD$300,00) por pessoa; Lembre-se todo cuidado é pouco. Seguindo os cuidados, procurando e também pechinchando você fará boas compras. Toda a travessia levou cerca de 1/2 hora. Do lado paraguaio, ele estacionou em um local coberto e nos orientou a ir fazendo as compras e deixando no carro, que ele ficaria ali ate que tivéssemos comprado tudo que queríamos e estivéssemos prontos para retornar. Ciudad del Este e horrível, imunda, fedorenta e é um caos completo. Precisa ficar muito esperto, porque como é uma área intensa de compras, existe muita gente mal intencionada com intenção de lhe roubar. Abaixo, algumas imagens das horríveis ruas de Ciudad del Este. Almoçamos em uma das galerias de compras, em uma praça de alimentação com varias opções de refeições. Nem tenho coragem de imaginar como é a cozinha desse lugar. Depois de um dia de compras, seguinte uma lista de encomendas de amigos e familiares, saímos daquele inferno e retornamos ao Brasil exaustos. Também não tivemos problemas com a aduana brasileira. Rafain Churrascaria Show Fomos ao Rafain Churrascaria Show 2 vezes porque este lugar e realmente muito bom. É uma churrascaria muito grande, que deve comportar umas 1000 pessoas sentadas e tem um variedade gigante de pratos. O serviço e muito bom e o melhor, eles fazer shows musicais com apresentações que mostram a cultura sul-americana, através de muita musica, danças e instrumentos musicais diversos. Há um cerimonialista que interage com o publico o tempo todo entre as apresentações, conta as nacionalidades dos visitantes da presentes e escolhe alguns para interagir com os artistas. O preço é acessível, em torno de uns R$50 por pessoa, mas vale cada centavo porque definitivamente além da comida ser ótima, a apresentação artística é um show a parte. Tudo muito bem feito e os artistas estão vestidos com as roupas que caracterizam cada apresentação. Abaixo algumas fotos que fiz do local quando ocorria algumas apresentações. Com isto, terminamos no tour em Foz do Iguaçu, depois de 6 dias intensos com muitos passeios que valem muito a pena. Certamente pretendo voltar para fazer o Macuco Safari que estava fechado no dia, conhecer as cataratas do Iguaçu pelo lado argentino e voltar a usina de Itaipu para fazer o Circuito Especial para conhecer a parte interna da usina e talvez, o passeio de helicóptero e ficar hospedado no hotel Cataratas. Feito isto, terei conhecido tudo que existe de melhor nesta cidade maravilhosa. SEGUNDO DESTINO – CURITIBA– PR Na sexta-feira após café da manha, por volta das 10hs deixamos de Foz do Iguaçu sentido Curitiba, nosso próximo destino. Seguiríamos até Cascavel-PR e dai em diante rodaríamos pela BR-277, totalizando cerca de 650km por cerca de 9 horas . Rodovia com movimento moderado na ocasião, 9 pedágios que totaliza uma gasto de R$ 65 , porem com pista simples em 85% do caminho, mas em ótimas condições. Possui acostamentos largos e esse padrão permanece a longo de todo o trajeto até Curitiba. Ao Entre Cascavel e Guarapuava há reserva indígenas e muito índios e índias com filhos as margens da rodovia pedindo esmolas ou vendendo artesanatos. Pelo caminho há muitas araucárias – árvore-símbolo do estado – às margens da rodovia e vendedores de pinhão em abundancia. Embora seja considerada uma iguaria, não gosto do sabor, e não comprei. Na altura de Guarapuava, o transito ficou bem lento e estava sendo desviado para uma pista lateral. Chegando perto, percebi que na pista central havia ocorrido um acidente fatal e havia corpos cobertos com lenções ainda dentro do veiculo totalmente destruído. Cena ruim de ser ver quando se esta viajando de carro. Na altura do km 233 , na margem direita da BR-277 sentido Cascavel – Curitiba tem a loja Anila, que vende queijos e embutidos artesanais. È uma parada obrigatória neste trajeto. Não tem como errar, porque o local tem arquitetura de castelo e um amplo estacionamento na frente com muitos carros. Com certeza não dá para ignorar. Chegando a Curitiba pela BR-277 já a pista deixa de ser simples e passa a ser duplicada, porém com muitas curvas e serras. Finalmente chegamos ao nosso destino por volta das 20:00, no centro da cidade sem problemas com a ajuda do GPS. Ficaríamos apenas sábado e parte do domingo em Curitiba, e então neste período alguns passeios básicos e tentar conhecer um pouco desde cidade tão bem falada. Jardim Botânico de Curitiba Pela manha começamos nosso tour pela cidade pelo Jardim Botânico de Curitiba, lugar mais visitado por de turistas na cidade. O local tem muitas belezas naturais e é bem cuidado. Estava fazendo frio neste dia, uns 10o. graus, e por ser um local aberto, a sensação termina é ainda menor. Jardim Botânico Curitiba. Um dos mais belos parques de Curitiba Estufa com estruturas de ferro e vidro, principal ponto do parque. Ficamos neste local por cerca de 1 hora andando por todo o parque e apreciando as grandes araucárias e lagos. Jardim Japonês - Praça do Japão Passamos então para o próximo ponto turístico, o Jardim Japonês na Praça do Japão. O local é uma pequena praça encravada no meio da cidade, entre os prédios e seu principal atrativo é o Memorial da Imigração Japonesa, que é uma construção com típica arquitetura japonese. Além disso, tem um lago com carpas e jardins bem cuidados, limpos e algumas outras esculturas. Ficamos neste local por uns 30 minutos apenas. Parque Barigui Dai fomos para o Parque Barigui, que é chamado assim por conta do Rio Barigui que foi represado para formar um grande lago centro do parque. Este é um parque muito grande e tem alguns animais que vivem livres por ali, como aves e capivaras. Apesar do frio, tinha muitas pessoas passeando com seus animais de estimação e alguns fazendo exercícios. Nem descemos do carro, e demos umas 2 voltas no entorno do parque para conhecer melhor. Gastamos uns 30 minutos nesta área. Bosque Alemão Seguimos então sentido ao Mirante do Bosque Alemão, indo direto a parte superior do parque. Lá visitamos o Oratório de Bach, que é uma igreja de maneiro com arquitetura alemã. Não há custos para esta visitação. Desde ponto podemos ter uma bela vista da cidade de Curitiba. Deste ponto, seguimos a pé pela passarela que leva a Torre dos Filósofos, que é uma estrutura de madeira, que forma a passarela é uma escada gigante que leva a parte de baixo do Bosque Alemão. Descendo pela escada da Torre dos Filósofos até o nível interior do bosque, temos esta vista da bela estrutura de madeira. Deixando a Torre dos Filósofos para trás, caminhamos uns 200 metros por uma trilha de pedras que corta uma mata fechada até a reprodução da fachada da casa Mila, construção germânica do inicio do século. Ficamos caminhando, fotografando e explorando o Bosque por uns 90 minutos e então bateu aquela fome. Bairro de Santa Felicidade Fomos almoçar no bairro de Santa Felicidade que tem uma grande quantidade de restaurantes de cozinha italiana e lojas de artesanato. Chegando ao bairro, procuramos Neste local direto o restaurante Madalosso, maior restaurante da América Latina. O lugar é gigante. Só o estacionamento já é tão grande quanto o de um shopping center. São vários restaurantes em um só, ou seja, tem grandes salas, cada uma com um tipo de decoração, e cada uma mais bonita que a outra. Uma ampla recepção, aonde os metres lhe conduzem a um dos grandes salões. Comemos muito, tudo que é tipo de comida italiana e a modalidade de serviço e a rodizio, ou seja, você pode comer a vontade, toda sorte de comida italiana. O custo fica em torno de uns R$50 a R$60 por pessoa. Ao sair, tem na frente da entrada principal, também integrado ao complexo do restaurante uma loja grande de artesanato e artigos de decoração. Há muitas coisas bonitas ali para comprar para sua casa. Energias restauradas, deixamos o restaurante por volta de umas 3 horas da tarde e fomos conhecer o centro histórico de Curitiba. Centro Histórico Chegando ao Centro Histórico de Curitiba fomos ao Largo da Ordem que reúne no seu entorno algumas edificações interessantes: Primeira Igreja Presbiteriana e Fonte da Memória e a Societá Giusepe Garibaldi di Beneficenza. Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas No local, o antigo bebedouro que servia às montarias dos tropeiros agora mata a sede das centenas de bombons que vivem nesta área. Uma vista panorâmica da Praça Garibaldi Relógio das Flores Estes são os pontos turísticos que visitei no centro histórico de Curitiba que tem ruas de pedra, prédios e prédios antigos com arquitetura alemã. Centro Deixamos o centro histórico e seguimos ao atual centro da cidade de Curitiba. Fomos pelo calçadão da Rua XV até o Palácio Avenida, mais conhecido em Curitiba natal do HSBC, espetáculo acontece todos os anos em Curitiba onde cerca de 160 crianças cantam musicas natalinas das janelas do prédio. Finalmente e felizmente o Bondinho da Rua XV chamado de Bondinho da Leitura que funciona como uma biblioteca onde qualquer um pode pegar livros emprestados ou ir la para uma leitura ou descanso. Ali perto vi este lindo modelo estacionado, muito conservado. Chamava muita atenção pela originalidade. Depois de um dia intenso, visitando vários lugares, voltamos ao nosso local de hospedagem para descansar, mas não sem antes termos um delicioso fondue no jantar. Neste dia foi o meu aniversario e fui pego de surpresa com um belo bolo de aniversario com velinhas piscando. Mercado Municipal No domingo, depois do café da manha, fomos ao Mercado Municipal de Curitiba. O local abriga lojas que vendem desde carnes e peixes a uma grande variedade de produtos tais como frutas, doces e chocolates, presentes e artesanato, produtos orgânicos, entre outros. Andando pelos corredores do mercado se percebe a vida cosmopolita da cidade, principalmente a influência oriental e europeia. O segundo andar contém vários restaurantes que trazem desde comidas típicas brasileiras. No Mercado Municipal tem o empório de café que faz sucesso. O empório Kaveh Kanes é mais que um lugar para ser beber café. Neste local há produtos para quem quer preparar a própria bebida. Dentre os mais de 100 variedades de café, pedimos o café expresso Jacu Bird (R$ 8,00), que é uma bebida Premium feita a partir do grão de café que foi comido e digerido pela ave jacu, uma espécie de galinha. Este grão por sua vez saiu do outro lado da ave em forma de fezes, porem o grão permaneceu intacto no meio da “caca” do animal. O grão é lavado, torrado e moído, e serviço. Infelizmente neste dia o café estava em falta e não pude provar o Jacu Bird coffee, como é chamado a especiaria. Lamentei muito! Rsrsrsrs Neste mesmo domingo, após o almoço partimos rumo a São Paulo, capital. TERCEIRO DESTINO – CAMPOS DO JORDÃO-SP Saímos de Curitiba por volta das 14 horas sob leve chuva rumo a São Paulo pela Rod. Régis Bittencourt para fazer os 410 km. Nos primeiros 100 km vimos carros tombados e fora da pista. Provavelmente perderam o controle nas curvas por conta da pista molha da das varias curvas que predominam nesta parte da rodovia. Linda vista da região serrana ao lado a Rod. Régis Bittencourt. Chegamos em São Paulo, capital por volta das 20 hs. Tivemos transito muito lento na subida da serra na parte que não é duplicada e acabou atrasando a viagem. Dormimos em São Paulo na casa de parentes. No dia seguinte, segunda-feira por volta das 10hs eu e minha esposa partimos para Campos do Jordão-SP. Deixamos meu pai em São Paulo e o pegaríamos no retorno a Franca, quando novamente fossemos passar por São Paulo. Pegamos a Rod. Ayrton Senna da Silva e rodamos por algum tempo, até por volta das 12hs quando paramos no posto de serviço e abastecimento Frango Assado, no km 124. O local fica em uma grande canteiro central, entre as 2 pistas, muito conveniente e um ótima infraestrutura, com banheiros muito limpos. Depois de 1hora e 1/2 retomamos a viagem rodando até chegamos a Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro, que corta a serra da Mantiqueira rumo a Campos do Jordão. Neste momento, marcava no GPS uma altitude de 300 metros e temperatura de 27 graus, faltando apenas 22 km para chegar a Campos do Jordão. Imaginei que seria impossível haver frio de inverno, pois se já estávamos tão perto e a temperatura estava ainda muito alta. A medida que fomos subido a serra, a temperatura ia baixando rapidamente. Impressionante. Finalmente avistamos o famoso portal, na entrada de Campos do Jordão. Também pudemos conferir o quanto a temperatura caiu. Em 30 minutos, saímos de 300 metros de altitude para 1700 metros. De 27 graus para 13 graus, em plena tarde ensolarada. Com ajuda do GPS fomos direto para o Centrinho do Capivari porque ali ficaríamos hospedados por 3 dias na Pousada Villaggio Italia. Lugar extremamente bem localizado com ótimo custo-beneficio. Havíamos feito reservas antecipadas pelo booking.com. Na sequência, vou colocar de maneira separada cada um dos pontos visitados em Campos do Jordão Centrinho do Capivari Logo no primeiro dia, começamos a explorar o Centrinho do Capivari e percebemos as características arquitetônicas que tornam este lugar distinto no Brasil. Bares e restaurantes legais Vielas e becos que escodem lojinhas de chocolates, roupas de inverno e ártigos de decoração para casa. Em Campos do Jordão há representante da marcas tops que vão de carros como Ferrari, como esta exposta em uma área de Capivari, até helicópteros. Caso o visitante por impulso queira comprar um destes mimos, aqui é o lugar. A Pousada Villaggio Italia era tão bem localizada que nem precisamos tirar o carro da garagem para andar pela melhor parte da cidade. No mesmo dia em que chegamos, fomos ao Bar e Cervejaria Baden Baden, que ficava a uns 100 metros da pausada. Mesmo sendo frio do lado de fora, há aquecedores sob os quarta-sois que são conforto as pessoas que ficam nesta área. E claro, fui logo escolhendo a minha Baden Baden, porém não sai barato. Cada garrafa sai por uns R$25, mas vale a pena, afinal Baden Baden é a cerveja artesanal de Campos do Jordão. Morro do Elefante e Teleférico No dia seguinte fomos ao Morro do Elefante que é um dos mais conhecidos pontos turísticos da cidade. Com um contorno que lembra a tromba de um elefante, a montanha está a 1.800 metros de altitude e possui uma linda vista panorâmica de Campos do Jordão. O acesso ao ponto turístico pode ser feito de duas formas: pela estrada ou pelo teleférico. Nos escolhemos a maneira mais divertida; o teleférico O cume do Morro do Elefante alcança a altitude de 1.800 metros acima do nível do mar, promovendo uma inesquecível visão panorâmica da cidade. Nesta maravilhosa vista é possível enxergar toda a Vila Capivari, parte do Alto do Capivari entre outros bairros da cidade, além de diversas montanhas que se perdem no horizonte Se a opção for subir de teleférico a aventura fica mais divertida. Dezenas de cadeiras, suspensas por cabos de aço, levam as pessoas até o topo do Morro, possibilitando uma linda visão aérea do centro turístico da cidade. O teleférico se assemelha aos existentes em estações de esqui em diversas partes do mundo. Bate um medo quando ele vai cruzar a rua, que é a parte mais alta do passeio, e os carros ficam transitando normalmente lá embaixo. Tanto na parte de cima quanto embaixo, tem a casinha do teleférico onde há funcionários que controlam qual cadeia as pessoas devem se sentar de maneira a tentar equilibrar o peso, deixando mais ou menos distribuído para que este antigo meio de transporte funcione normalmente. As vezes ele trava e os funcionários tem que fazer alguns procedimentos mecânicos para fazer o negocio voltar a funcionar. Não pense que isso e raro de acontecer, pois e comum, e pode acontecer a qualquer momento. O máximo que pode acontecer e você ficar parado no meio do trajeto por alguns minutos ate que volte a funcionar. Outra coisa interessante é que o teleférico não para você se sentar na cadeirinha. Você tem que entrar no ritmo da cadeirinha e sentar de maneira ágil nela, senão fica para trás. O passeio de teleférico custa R$ 10,00 e vale a pena. Pico do Itapeva Neste mesmo dia fomos de carro ao Pico do Itapeva está a 2.030 m de altitude e a vista é realmente impressionante, mas apenas em dias claros, já que a nebulosidade prejudica a visualização. Felizmente no dia em que fomos a vista estava muito boa e tiramos ótimas fotos. Pelo caminho paramos na Ducha de Prata que é um local formado por várias duchas artificiais cujas aguas são provenientes do Ribeirão das Perdizes represado logo acima. Em meio à natureza exuberante da serra, as águas da Ducha descendo pela serra criam um cenário perfeito para tirar fotos em meio às pedras e trilhas. Somando se a tudo isso tem o lindo som das águas e dos pássaros. Neste lugar tem barraquinhas com produtos artesanais e souvenirs, para que visitante lembrar-se sempre da visita à Campos do Jordão. Fizemos algumas compras neste lugar. A Estrada para Pico de Itapeva e muito bonita, sinuosa e tem momentos que você precisa para bater umas fotos. Existem alguns ótimo mirantes pelo caminho das redondezas. No trajeto, pelo lado esquerdo tem dois grandes luxuosos Hotéis (Quatre Saisons Residence e Home Green Home que mais parecem verdadeiros castelos embrenhados em meio a vegetação da Serra da Mantiqueira. Paramos novamente mais acima e tinha esse lindo lago e aguas gélidas e transparentes do lado esquerdo. Já do lado direito tivemos a primeira surpreendente vista do Vale do Paraíba se dobra aos pés do Pico, permitindo uma imagem panorâmica indescritível. Mas ainda falta mais um pouco para subir. Continuamos por mais alguns quilômetros e fizemos mais uma parada. O dia estava realmente muito limpo e pudemos avistar deste ponto varias cidades. Realmente é uma vista indescritível e ficamos lá admirando por mais de meia hora, tentando saber quais eram aquelas cidades a nossa frente. Dirigimos mais um pouco e chegamos a topo, onde tem um estacionamento e algumas lojinhas de lembrancinhas. Novamente tentamos buscar a vista do lugar mais alto, e aqui está ela. Ficamos por ali apreciando por mais algum tempo e voltamos para Campos do Jordão. No caminho de volta, passamos por um outro trajeto e tivemos um linda vista da cidade por um outro ângulo. Palácio Boa Vista Fomos a Residência de verão do Governador do Estado de São Paulo, o Palácio Boa Vista. Estava fechado para visitação, e ficamos apenas do lado de fora mesmo, onde fizemos fotos da fechada do palácio. Deste local podemos ter uma bela vista da cidade de campos do jordão, porém de uma distancia maior. Depois disso, decidimos ir seguir em frente e ir rumo a Pedra Do Baú. Pedra Do Baú Um passeio superinteressante de se fazer a estas montanhas rochosas que formam o complexo do Baú. O acesso por estradas à Pedra do Baú pode ser feito tanto via Campos do Jordão como por São Bento do Sapucaí, sendo o caminho todo pavimentado, à exceção dos últimos 5 km de estrada de terra. A estrada e cheia de curvas muito fechadas e às vezes parece que vai dar um nó, mas é muito tranquila e vem sinalizada, com todas as direções para o acesso da Pedra do Baú. A parte de terra requer algum cuidado por conta de pedras soltas, mas pode ser feita por qualquer tipo de carro. Todo o trajeto e acompanhado por uma densa vegetação e algumas casas isoladas e escondidas em meio a mata. Tem algumas fazendas para pesca de truta, como se fosse pesque pague no trajeto. Entre campos de Jordão e a Pedra do Baú pode levar uns 30 min de carro. Ao chegar ao local, há uma clareira usada como estacionamento. Não há cobrança de taxas para acessar a pedra ou estacionar o carro. Tem uma placa com orientações e direções para as trilhas. Fiz a trilha Pedra do Bauzinho que é a mais próxima, cerca de 10 min. Existem outras opções com mais de horas de duração, mas como já era no final da tarde, não quis me arriscar. Iniciei a caminha com minha esposa e alguns metros começamos a caminha em uma área de rocha maciça. Alguns metros a frente tivemos a primeira linda visão da Pedra do Baú Depois de comtemplar a vista dos vales que circundam a Pedra do Baú, retornamos à Campos do Jordão pelo mesmo trajeto já no final de nossos segundo dia na cidade. Horto Florestal Na terça-feira fomos ao Parque Estadual de Campos do Jordão, também conhecido como Horto Florestal, um dos parques mais organizados do Brasil. É uma área enorme de natureza preservada, com araucárias centenárias, trilhas para caminhadas, fauna diversificada, áreas de pic-nic e muito mais. Existe cobrança para acessar o parque e o estacionamento e dentro do parque. O parque fica a 13 km de Capivari por uma estada asfaltada e estreita, porem em boas condições. Ao final da estrada tem uma portaria onde e feito o controle de entrada. Um vez dentro do parque o acesso e feito por terra por uns 3km até o local de estacionamento dentro do parque. O Parque do Horto é um lugar muito agradável para quem deseja passar um dia inteiro em contato com a natureza, pois ele possui diversas trilhas que podem ser feitas a pé ou de bicicleta, sendo que a menor delas possui uns 5 Km e a maior tem como destino uma cachoeira. É um lugar super agradável para se fazer um passeio com a família, com os amigos, com namorado ou qualquer outra companhia. Apresenta uma infraestrutura até que bem legal. Devido ao pouco tempo que reservei para conhecer o parque, fiz apenas a menor trilha, mas já deu para imaginar o que ainda ficava por ser explorado e deixou aquela vontadezinha de voltar para passar mais um dia maravilhoso em Campos do Jordão. Recomendado! Retornamos a Campos do Jordão para visitar algumas lojinhas na cidade e fazer algumas compras. Retorno para São Paulo Na quarta-feira, após o almoço iniciaríamos nosso retorno a Franca, SP passando por São Paulo para pegar o meu pai. Na saída da cidade, passamos novamente pelo portal da cidade e pegamos a rodovia, dando adeus a esta bela cidade. No trajeto , cerca de uns 5 km após ter passar pelo portal, tem uma parada uma linda vista que merece uma parada de um 10min para ser apreciada. De volta a rodovia Rod. Floriano Rodrigues Pinheiro há varias curvas com belas vistas da região. QUARTO DESTINO – DE VOLTA PARA CASA Rodamos até São Paulo, onde fizemos uma breve pausa na viagem de umas 2 horas na casa de parentes. Encontramos com meu pais que nos aguardava e retomamos a viagem. 4 horas depois lá estávamos nos chegando em Franca, SP, depois de 12 dias de muita aventura e diversão. Alguns números de nossa viagem: 3000 km rodados 2060 metros de altitude foi o ponto mais alto que estivemos Pico do Itapeva 900 Reais foi o gasto somente com combustível 300 litros de combustível 12 dias foi o total de tempo da viagem 3 destinos inesquecíveis foram descobertos 1 grau foi a menor temperatura que pegamos em Campos do Jordão 0 imprevisto com o carro Citar
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