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Nem só de trekking e de aventura vive o Nepal. Nós mesmos – assumidamente sedentários – estivemos lá em maio de 2012, num mochilão que durou cerca de 10 dias no país. Na época vivíamos na Índia, onde fomos fazer intercâmbio e trabalhar numa empresa de TI. Acabado o tempo do trabalho, resolvemos explorar o país que fica no norte da Índia. Compramos uma passagem de avião de Nova Délhi até Katmandu. Da capital do Nepal nós seguiríamos para Hong Kong (o que é uma história para outro post). Neste vou contar o que fizemos e como foram os dias que passamos no Nepal.

 

Antes, um esclarecimento. Não sei se você já leu o relato que postei aqui no Mochileiro sobre a Índia (ou se já viu o que dissemos sobre o país lá no blog). O fato é que a parte mais interessante da Índia é, pelo menos na nossa opinião, o norte, a região ao redor do himalaia indiano e que lembra em muito o Nepal. Com isso em mente, desembarcamos em Katmandu com esperança de que os dias ali seriam ótimos. E certamente foram.

 

O Nepal é um país pobre. Falta energia elétrica por lá diariamente, muitas ruas da capital são de terra e o ambiente político atual é de instabilidade. Esses problemas não afetam o bom humor do povo, que é de uma simpatia quase que inacreditável. As greves, que param o país, podem atrapalhar qualquer viagem, então é preciso entender direito como elas funcionam e estar atento para as mudanças do cenário político local.

 

20121229000843.jpg

 

Em Katmandu, vale visitar as Durbar Square, antigas praças reais, e também o Boudhanath, que foi declarado patrimônio mundial pela Unesco. É fácil entender a razão: basta olhar para a foto desse que é um dos cartões postais mais conhecidos do Nepal.

 

20121229001153.jpg

 

Além disso, Katmandu tem vários templos ( o maior é o Swayambhunath) e palácios. E não deixe de se hospedar no Thamel, um dos lugares mais incríveis que eu conheci durante toda a viagem de volta ao mundo. É um bairro cheio de bares, restaurantes e hotéis, tudo no melhor estilo asiático. E com preços ridículos de tão baratos…

 

A região do vale de Katmandu guarda outros lugares que merecem ser visitados. Um bom é exemplo é uma vila que se chama Bhaktapur, também Patrimônio Histórico Mundial da Unesco. Foi lá que o filme “O Pequeno Buda” foi gravado. Por falar em filmes, teoricamente algumas cenas de Indiana Jones – a briga no bar, se passa numa outra cidade do vale de Katmandu: um lugar chamado Patan. Todas essas cidades são acessíveis usando transporte público e ficam a poucos minutos do centro de Katmandu.

 

20121229001252.jpg

 

Tirando o vale de Katmandu, nosso tempo no Nepal foi gasto numa cidade chamada Pokhara. Os próprios nepaleses garantem que Pokhara é o paraíso. Novamente, basta ver as fotos para entender a razão: não é em qualquer lugar que você encontra uma vila às margens de um lago e com picos nevados de cerca de 9 mil metros no fundo, compondo a paisagem. Três das dez montanhas mais altas do mundo ficam ao redor de Pokhara. Além disso, Pokhara está na rota para quem pretende fazer trekking do circuito do Annapurna.

 

20121229001339.jpg

 

Finalizando, gostamos muito do Nepal. Ficou a vontade de voltar, quem sabe com mais tempo e com menos sedentarismo. Se voltar, quero fazer trekking. =) :D:D:D

  • 4 anos depois...
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Em 29/12/2012 em 00:14, 360meridianos disse:

Nem só de trekking e de aventura vive o Nepal. Nós mesmos – assumidamente sedentários – estivemos lá em maio de 2012, num mochilão que durou cerca de 10 dias no país. Na época vivíamos na Índia, onde fomos fazer intercâmbio e trabalhar numa empresa de TI. Acabado o tempo do trabalho, resolvemos explorar o país que fica no norte da Índia. Compramos uma passagem de avião de Nova Délhi até Katmandu. Da capital do Nepal nós seguiríamos para Hong Kong (o que é uma história para outro post). Neste vou contar o que fizemos e como foram os dias que passamos no Nepal.

 

Antes, um esclarecimento. Não sei se você já leu o relato que postei aqui no Mochileiro sobre a Índia (ou se já viu o que dissemos sobre o país lá no blog). O fato é que a parte mais interessante da Índia é, pelo menos na nossa opinião, o norte, a região ao redor do himalaia indiano e que lembra em muito o Nepal. Com isso em mente, desembarcamos em Katmandu com esperança de que os dias ali seriam ótimos. E certamente foram.

 

O Nepal é um país pobre. Falta energia elétrica por lá diariamente, muitas ruas da capital são de terra e o ambiente político atual é de instabilidade. Esses problemas não afetam o bom humor do povo, que é de uma simpatia quase que inacreditável. As greves, que param o país, podem atrapalhar qualquer viagem, então é preciso entender direito como elas funcionam e estar atento para as mudanças do cenário político local.

 

20121229000843.jpg

 

Em Katmandu, vale visitar as Durbar Square, antigas praças reais, e também o Boudhanath, que foi declarado patrimônio mundial pela Unesco. É fácil entender a razão: basta olhar para a foto desse que é um dos cartões postais mais conhecidos do Nepal.

 

20121229001153.jpg

 

Além disso, Katmandu tem vários templos ( o maior é o Swayambhunath) e palácios. E não deixe de se hospedar no Thamel, um dos lugares mais incríveis que eu conheci durante toda a viagem de volta ao mundo. É um bairro cheio de bares, restaurantes e hotéis, tudo no melhor estilo asiático. E com preços ridículos de tão baratos…

 

A região do vale de Katmandu guarda outros lugares que merecem ser visitados. Um bom é exemplo é uma vila que se chama Bhaktapur, também Patrimônio Histórico Mundial da Unesco. Foi lá que o filme “O Pequeno Buda” foi gravado. Por falar em filmes, teoricamente algumas cenas de Indiana Jones – a briga no bar, se passa numa outra cidade do vale de Katmandu: um lugar chamado Patan. Todas essas cidades são acessíveis usando transporte público e ficam a poucos minutos do centro de Katmandu.

 

20121229001252.jpg

 

Tirando o vale de Katmandu, nosso tempo no Nepal foi gasto numa cidade chamada Pokhara. Os próprios nepaleses garantem que Pokhara é o paraíso. Novamente, basta ver as fotos para entender a razão: não é em qualquer lugar que você encontra uma vila às margens de um lago e com picos nevados de cerca de 9 mil metros no fundo, compondo a paisagem. Três das dez montanhas mais altas do mundo ficam ao redor de Pokhara. Além disso, Pokhara está na rota para quem pretende fazer trekking do circuito do Annapurna.

 

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Finalizando, gostamos muito do Nepal. Ficou a vontade de voltar, quem sabe com mais tempo e com menos sedentarismo. Se voltar, quero fazer trekking. =) :D:D:D

Pode me indicar guia que fale português ou espanhol? Agência de viagens de lá. Bj

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