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  • Membros de Honra

Contatos úteis de Curitiba:

  • Prefeitura Municipal de Curitiba, Av. Cândido de Abreu, 817, Centro Cívico, 3350-8484, http://www.curitiba.pr.gov.br/
  • Disque Turismo Municipal, 156 para ligações de Curitiba / 3350-6456 para região metropolitana e outras cidades / Artesanato e Feiras, 3250-7741, atendimento 24h, turismoserv@turismo.curitiba.pr.gov.br, http://www.central156.org.br/
  • Disque Turismo Estadual, 3313-3500 / 3523, seg-sex das 8h30min-18h
  • Paraná Turismo, R. Deputado Mário de Barros, 1290, Centro Cívico, 3313-3535/3313-3500/3254-1516 MUDOU DE ENDEREÇO
  • Paraná Turismo, Al. Dr. Muricy, 950, Centro, 3313-3500 / 3313-3523, 8h30-12h e 13h30-18h MUDOU DE ENDEREÇO DE NOVO
  • Paraná Turismo, R. Desembargador Motta, 3384, Mercês, 3304-7700 / 7087, http://www.turismo.pr.gov.br/
  • Sesc da Esquina, R. Visconde do Rio Branco, 969, 3304-2222, seg-sex das 8-22h, sáb e dom em horários flexíveis, sac.esquina@sescpr.com.br, https://www.sescpr.com.br/unidades/sesc-da-esquina/
  • Instituto Ambiental do Paraná (IAP), R. Eng. Rebouças, 1206, 3213-3700/3333-6161

Outras cidades:

  • Departamento de Turismo de São José dos Pinhais, Av. Senador Souza Naves, 755, (41) 3381-5812/5800
  • Setor de Turismo de Colombo, R.Marechal Floriano Peixoto, 8771, (41) 3656-4849
  • Posto de Informações Turísticas (PIT) de Colombo, PR 92 (Rodovia da Uva), 270, 3656-6600, ter-dom das 8-17h
  • Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Araucária, Praça Doutor Vicente Machado, 258, (41) 3901-5330/5380/5410/5440, seg-sex das 8-12h e das 13h30-17h30 turismo@araucaria.pr.gov.br www.araucaria.pr.gov.br
  • CIT de Araucária, Av. Doutor Victor do Amaral, 1815, 3901-5214, seg-sex das 8-12h e das 13h30-17h30, sáb das 10-18h30, cit@araucaria.pr.gov.br
  • Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo de Campo Largo, Av. Padre Natal Pigato, 925, (41) 3291-5000/5173
  • Departamento de Turismo de Lapa, R. Eufrásio Cortes, 228, (41) 3547-8051, turismonalapa@bol.com.br
  • CIT de Lapa, R. Amintas de Barros, s/n, 3622-7401
  • Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo de Rio Negro, R. Juvenal Ferreira Pinto, 2070, Seminário, (47) 3643-7664/3642-3280, sictur@pmrn.com.br
  • Prefeitura Municipal de Tunas do Paraná, R. Eros Ruppel Abdala, 61, (41) 3659-1371

Informações Turísticas:

  • Rua 24 Horas: R. Cel. Mena Barreto, loja 18, 3324-7036, seg-sáb das 7-24h, dom das 7-19h DESATIVADO
  • MON: R. Marechal Hermes, 999, 3350-4466
  • Santa Felicidade: Av. Manoel Ribas, 5480, 3273-4605, seg-sex das 9-18h, sáb das 14-20h, dom das 11-17h
  • Aeroporto Internacional Afonso Pena, 3381-1153, salão de desembarque - térreo, seg-sex das 7-23h, sáb e dom das 7-18h, fer das 8-17h
  • Rodoferroviária, 3225-4336, próximo à área de desembarque, diar das 9-18h
  • Instituto Municipal de Turismo / Centro de Atendimento ao Turista (CAT) Palacete Wolf, Praça Garibaldi, 7, São Francisco, 3250-7717 / 7711, seg-sex das 9-18h, dom das 9-14h
  • Jardim Botânico, R. Eng. Ostoja Roguski, 690, Jardim Botânico, 3362-3831, diar das 9-18h
  • Torre Panorâmica, R. Professor Lycio G. de Castro Vellozzo, 191, Mercês, 3339-7613, ter-dom das 10-19h
  • Arena - Clube Atlético Paranaense, R. Buenos Aires,1260, Água Verde, 2105-5616, Stadium Tour, ter-dom das 9-17h (exceto em dias de jogos), visitas@arenacap.com.br, www.ingressoscap.com.br/tour/
  • Coritiba Foot Ball Club, R. Mauá, s/n (quase esquina com R. Amâncio Moro), Alto da Glória, 3218-1993, ter-sáb das 9-17h; dom das 10-13h, (exceto em dias de jogos e treinos), memorial@coritiba.com.br, www.coritiba.com.br/editorialistagem/59

Fontes:

Turismo no Paraná
Prefeitura Municipal de Curitiba
Instituto Municipal de Turismo de Curitiba
Central de Atendimento 156 da Prefeitura de Curitiba

Mapas (links externos):

Roteiros diversos de Curitiba - completos com mapas. Alguns desses roteiros podem ser encontrados nos CITs de Curitiba

Dicas gerais:

  • há vários pontos onde a prefeitura disponibiliza 1h de acesso gratuito à internet, mas é necessário agendar horário com antecedência. Como fui na época de férias, estava bem tranquilo
  • O atendimento nos CITs funciona bem. Dessa vez, passei no do aeroporto, rodoferroviária e Palacete Wolf, onde peguei mapas e material informativo sobre Curitiba. Só acho que faltou material de outros locais do estado, principalmente no aeroporto e rodoferroviária que tem turistas em trânsito para outras regiões turísticas
  • Segurança: achei que a sensação de segurança piorou como aconteceu de uma forma geral pelo nosso país. Em 2007, achei muito bom. Agora não está ruim, mas não me senti tão tranquila como da outra vez. A área central não é muito agradável, mas as ruas mais movimentadas, principalmente em horário comercial, parecem relativamente seguras. Vale ficar atento e tomar cuidado

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Nanci Naomi
http://nancinaomi.000webhostapp.com/

Trilhas:
Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

Relatos:
15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha

Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas

3 dias em Monte Verde - dez/2014
21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo
21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú
8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est

25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina

Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010

Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009
Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009
19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal

10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008
De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008

Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007
Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes

9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul

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Relato de viagem:

Segue primeiramente, o relato de 2018. O relato de 2007 é apresentado logo em seguida.

Sábado, 01/12/2018 - chuva fina em SP/sol com algumas nuvens em Curitiba 
Terminal Rodoviário Taubaté, Terminal Rodoviário São José dos Campos, Aeroporto Internacional de Guarulhos, Aeroporto Internacional Afonso Pena, Hotel Blue Tree Towers Saint Michel Curitiba, Centro

Com o dia de chuva, o trajeto do ônibus teve que ser alterado e pegamos um pouco de congestionamento na chegada à Guarulhos, mas chegamos no horário previsto ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Muitos voos estavam atrasados, mas felizmente nosso voo estava no horário. Parece que as fortes chuvas da manhã, ocasionaram enchentes e funcionários do aeroporto e tripulantes das empresas aéreas não conseguiram chegar ao aeroporto para trabalhar. Almoçamos no Terminal 2, no Spoleto que estava ok, no mesmo padrão usual da rede. Pegamos ônibus para o Terminal 1, que atende a Azul e a Passaredo. Nosso voo foi tranquilo. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, passamos no CIT e pegamos alguns mapas. Pegamos um transporte por aplicativo para o Hotel Blue Tree Towers Saint Michel Curitiba que é bacana. Depois de nos instalarmos, saímos para um lanche rápido antes de assistir ao coral. As ruas próximas ao hotel estavam vazias, mas ainda estava claro e não estava esquisito. Fomos ao King Kebab e experimentamos o shawarma que estava muito bom. Passamos pela Rua 24 Horas que tem barzinhos com música ao vivo. Passamos por dentro da Feira Especial de Natal da Praça Osório que tem uma boa variedade de artesanato e lanches. Acabamos nos distraindo com a feira, mas deveríamos ter ido direto ao Palácio Avenida, pois lota muito. Segundo uma pessoa que estava ao nosso lado, o Restaurante Bella Vista, que fica na esquina em frente, vendia entrada para ficar na sacada, mas já estava esgotado. Às 19h30 já estava bem cheio e não parava de chegar gente e se espremer. Conseguimos pegar lugar de frente para a esquina do prédio, mas ficamos um pouco para trás. Acho que teríamos que chegar antes das 19h para pegar um lugar mais para frente. Porém, o Coral Palácio Avenida é emocionante e vale o perrengue pelo menos uma vez na vida. Tinha bastante policiamento, principalmente no calçadão entre o Palácio Avenida e a Praça Osório que foi destino de muitos depois o coral. As ruas estavam movimentadas com carros e pedestres ao final do coral, então foi tranquilo voltar a pé para o hotel.

Domingo, 02/12/2018 - ensolarado com nuvens, razoavelmente fresco, mas sol ardido / vento gelado à tarde e noite
Largo da Ordem, Centro, Batel

Saímos a pé em direção ao Largo da Ordem. As ruas estavam com pouco movimento, mas não estavam desertas. Tinha pessoas caminhando, funcionários da prefeitura cuidando das ruas e particulares fazendo manutenção de lojas. Seguimos pela R. Emiliano Perneta, R. Mal Deodoro e Al. Dr. Muricy. Não gostei da Al. Dr. Muricy, tinha uns tipos esquisitos na rua. A Feirinha do Largo da Ordem é enorme e vale muito a pena. Atravessando toda a feira, no meio do passeio, passei no Instituto Municipal de Turismo / CAT Palacete Wolf que tinha alguns mapas e venda de suvenires. Também passei no Memorial de Curitiba, por causa do Pavilhão Étnico - Natal Ucraniano, com apresentações típicas de música e dança que foi bem legal. Depois aproveitamos para ver as exposições. Ainda nas andanças da feira, passamos na Casa Romário Martins e visitamos sua exposição, mas foi uma visita rápida, pois o espaço é pequeno. Almoçamos um joelho de porco no Bar do Alemão que estava muito bom. Na volta da feira, retornamos por outra rua paralela que estava mais agradável. As ruas estavam mais movimentadas e algumas lojas e restaurantes do Centro estavam abertos. Passamos de novo pela Feira Especial de Natal da Praça Osório que já tinha movimento pouco depois das 14h, mas algumas barracas ainda estavam abrindo. Decidimos fazer um Shopping Tour. Seguimos primeiramente ao Shopping Curitiba que é um shopping normal com lojas diversas. Saímos em direção ao Batel. As ruas são bonitas e bem cuidadas. Tinha pouco movimento de pedestres na rua, não estava esquisito, mas estava meio vazio. Fomos ao Shopping Pátio Batel de curiosidade. É pra lá de chique. Logo na entrada, tem as lojas de grife mais famosas e caras. Nos pisos superiores tem lojas mais comuns que são encontradas em outros shoppings. Passamos em frente ao Shopping Hauer, cujos barzinhos estavam lotados no domingo à tarde, por volta das 18h30. A última parada do dia foi no Shopping Crystal, onde jantamos no Don Piatto Spaghetteria que é um fast food de massas, estava ok. Na volta para o hotel, tinha pouco movimento nas ruas, mas não estava esquisito e voltamos a pé.

Segunda, 03/12/2018 - nublado/garoando na serra e em Morretes
Estação Rodoferroviária de Curitiba, Estação Ferroviária de Morretes, Pousada Vista do Marumbi, Centro/Centro Histórico

Fica a dica: o passeio de trem só vale a pena se o tempo estiver bom, sem neblina. Se puder evitar a alta temporada, pode deixar para comprar o bilhete mais próximo da data do embarque, quando dará para ter uma ideia melhor se o tempo estará firme

Pegamos um transporte por aplicativo até a Estação Rodoferroviária de Curitiba para o Passeio de trem Curitiba-Morretes da Serra Verde Express. Chegamos com antecedência e foi bom, pois o local é grande e o embarque no trem era no terceiro prédio. Também foi necessário passar no guichê com o voucher para retirar as passagens. Estava tranquilo e não tinha filas. Infelizmente nossos lugares, atribuídos automaticamente pelo sistema, eram no lado direito do trem; o lado esquerdo é melhor para apreciar as paisagens, mas no final não fez diferença por conta da neblina. Compramos a Classe Turística que conta com lanche (dispensável) e guia. Na primeira segunda-feira de dezembro, o trem partiu com metade da composição. Segundo a guia, na lotação máxima, são cerca de 500m de trem. A guia contou histórias e apontou pontos turísticos. Ocorreram apenas 2 paradas do trem, mas foram bem breves, por isso por volta das 12h30 já estávamos em Morretes. Iniciamos atravessando a cidade de Curitiba. Tem um rio na divisa com a cidade de Pinhais. Passamos por zonas urbanas e zonas rurais com pastagens e cavalos, alternando cidade e roça. À esquerda, passamos pela Estação Piraquara. A seguir, à direita, está a Estação Roça Nova que foi restaurada e abriga o restaurante do empreendimento Cave Colinas de Pedra. Pouco depois está o Túnel Roça Nova, que é o Túnel 13, com 452 m de comprimento e, do lado direito, tem a entrada do túnel ferroviário desativado que foi adaptado e hoje é uma cave de maturação de vinho espumante natural. A partir desse ponto, o passeio inicia a parte mais bonita, pela serra e percorre o trecho que apresentou os maiores desafios de engenharia para a sua construção. Passamos por Mata Atlântica com bromélias, samambaias, orquídeas, embaúbas. Vemos araucárias, hortênsias e angélicas também. Passamos, à direita da linha, pela Represa Caiguava que tem uma chaminé no meio dela. Começou a garoar e tinha bastante neblina, ocultando as paisagens. Do lado esquerdo da linha, a Estação Banhado. Depois, à esquerda da linha, estão o Rio Ipiranga e as ruínas da Roda d'água e da Casa do Ipiranga. Vamos acompanhando o Rio Ipiranga. Ao longo da ferrovia, vemos algumas construções redondas que eram usadas para armazenamento de madeira para o abastecimento da antiga Maria Fumaça. Passamos pela divisa entre Quatro Barras e Morretes. Do lado direito, vemos o Reservatório do Marumbi com o vertedouro e a Estação Véu de Noiva com sua vila ferroviária que estão abandonadas e deterioradas. Não avistamos o Canyon do Ipiranga, que estaria à esquerda, por causa da neblina. Depois do Túnel 12, conseguimos ver a Cachoeira Véu de Noiva, uma queda de 70 m do Rio Ipiranga, à esquerda, pois fica bem próxima à linha do trem. Era para vermos à esquerda, mais uma bela paisagem, a Garganta do Diabo, mas estava oculta pela neblina. Seria possível também avistar o mar (Baía de Antonina) em alguns pontos. Passamos por mais 3 túneis, sendo que depois do Túnel 9, de 300 m de extensão, vemos a Cruz do Barão à esquerda. Depois de mais um túnel, vimos o curioso Santuário N. Sra. do Cadeado que fica à esquerda, ao lado da linha. Pouco depois, atravessamos a Ponte São João com 58 m de altura e um vão de 112 m de extensão. Depois do Túnel 5, o Viaduto do Carvalho era para dar a sensação do trem estar voando sobre o desfiladeiro... Bem ele estava voando no meio da neblina. Nas proximidades está a Usina Hidrelétrica do Marumbi, à esquerda da linha. Depois do Viaduto Boa Vista, passamos pela Estação Marumbi que descortinaria uma bela vista do Pico do Marumbi, mas não dava para ver nada. Também teria, durante alguns pontos do percurso, vista de Porto de Cima e Morretes com a Baía de Antonina ao fundo. Atravessamos o Túnel 3 e passamos pela Estação Engenheiro Lange e Porto de Cima que estão abandonadas. E finalmente, chegamos à Estação Morretes que é o ponto final do passeio de trem.

Continua no relato de Morretes...

 

Sexta, 21/12/2018 – nublado / ensolarado / chuva à tarde
Trapiche de Nova Brasília, Terminal de Embarque de Pontal do Sul, Estação Rodoferroviária de Curitiba, Hotel Nacional Inn Torres Curitiba, Shopping Estação, Paraná Turismo, Feira do Champagnat

Foram 2h30min de viagem e chegamos às 13h15 em Curitiba. Tem um CIT perto do desembarque. Atravessamos a rua e chegamos ao Hotel Nacional Inn Torres Curitiba. Fomos ao Shopping Estação para almoçar. Optamos pelo Restaurante Sushi Yama que é um bufê por kg de comida japonesa, ok. Aproveitei para passar no Paraná Turismo. O prédio fica fechado, mas toquei a campainha e o Tiago me atendeu. Tinha outro funcionário bem atencioso também. Tiago me arrumou material diverso, mas não estava tão bom quanto da primeira vez em 2007. A Al. Dr. Muricy é esquisita, não é um lugar agradável para caminhar. À noite, aproveitamos para ir à Feira do Champagnat, na Praça da Ucrânia. Não é espetacular, mas tem muitas opções para comer gostosuras. Fomos e voltamos de transporte por aplicativo. Na volta, as ruas estavam bem movimentadas, a saída do aeroporto, perto da rodoviária, pessoal saindo para as compras de Natal, shopping e mais o movimento natural de sexta-feira.

Sábado, 22/12/2018 – ensolarado / chuva à tardezinha
Mercado Municipal, Solar do Barão, Paço da Liberdade, R. XV de Novembro, Feira Especial de Natal da Praça Santos Andrade, Shopping Estação

Passamos quase toda a manhã no Mercado Municipal que atende bem moradores e turistas. Dá para passear, comprar e almoçar lá. Porém almoçamos no Restaurante Nonna Giovanna que tem uma comida gostosa e honesta, pois fica perto do Solar do Barão, o qual queríamos visitar. Não é imperdível, mas vale fazer uma visita rápida. Depois fomos ao Paço da Liberdade que além de ter uma arquitetura linda, ainda tem o charmoso Café do Paço. Atrás do prédio, tem uma feira de flores em um espaço organizado, sob uma tenda com algumas barracas. Seguimos para a R. XV de Novembro que estava bem movimentada no último sábado antes do Natal. Decidimos passar pela Feira Especial de Natal da Praça Santos Andrade, mas achei fraquinha principalmente se comparada com a feira da outra praça. Seguimos até o Shopping Estação que estava bem cheio. À noite, comemos no Zapata La Taqueria do Shopping Estação que continuava bem cheio.

Domingo, 23/12/2018 – nublado, chuviscando
Aeroporto Internacional Afonso Pena, Aeroporto Internacional de Guarulhos, Terminal Rodoviário São José dos Campos, Terminal Rodoviário Taubaté

Fomos ao ponto de ônibus em frente ao IBIS, onde pegamos o ônibus executivo para o aeroporto, sentido Centro. Apesar de passar no Centro, foi rápido. Achei mais prático pegar próximo ao hotel do que ir até a Estação Rodoferroviária de Curitiba. Parou em alguns pontos e pegou poucos passageiros. Tem um bagageiro de 2 andares atrás do motorista. Ao desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, pagamos o ônibus executivo com cartão para ganhar desconto. Curiosamente no dinheiro é mais caro. O funcionário me explicou que é por causa do custo envolvido no transporte dos malotes de dinheiro, por causa da segurança. Pegamos um voo da Avianca e tinha muita fila, atrasou um pouco. Não conseguimos escolher assento nem na compra, nem no check-in, quando foram atribuídos automaticamente pelo sistema. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, o processo de desembarque do avião foi meio demorado e gastamos um bom tempo para conseguir pegar a bagagem. Seguimos direto para comprar a passagem para São José dos Campos e lá pegamos mais um ônibus para Taubaté finalmente retornando para casa.

11/07/2007 - Dia nublado

Rodoviária Taubaté

O ônibus estava marcado para as 21h45min, mas ele atrasou mais de 1h. Levei uma mala pequena e uma mochila apenas, afinal estava sozinha e precisava ser capaz de carregar tudo numa boa. Ele fez poucas paradas no caminho, mas à noite não dava para ver nada e o jeito era dormir, descansar para poder aproveitar o dia quando chegasse ao meu destino.

12/07/2007 - Dia nublado

Curitiba

Estava frio, uns 8.o quando cheguei a Curitiba, eram umas 7h. Como era perto fui para o hotel a pé e apesar de ser antes das 12h, pude entrar no quarto e deixar minhas coisas. Saí em direção à Praça Tiradentes e esperei no ponto da Linha Turismo para pegar o primeiro ônibus e conhecer a cidade. Logo de cara, eu vi que era fácil andar na cidade, apesar de ser capital e uma cidade grande, parecia tranquilo andar nas ruas e o trânsito era bom. O ônibus estava bem vazio, talvez por ser cedo. Decidi parar no Jardim Botânico, afinal quem não foi ao Jardim Botânico não esteve em Curitiba... Havia várias cerejeiras floridas na entrada, aliás, tem muitas cerejeiras em toda a cidade. Acredito que isso se deva à imigração japonesa, mas andando pela cidade não vi muitos japoneses e/ou descendentes. Muito bonita a estufa, aquele famoso cartão postal da cidade. A área é bem grande, tem lago, área de mata, pavilhão de exposição, loja de souvenir e muitos curitibanos usam o local para caminhada/cooper. Dei uma volta na pista, passeei por lá e voltei para o ponto de ônibus. Minha próxima parada foi o Museu Oscar Niemeyer. Muito bonito, o “olho”. Foi um dos poucos lugares que tive que pagar entrada. Vi várias exposições, incluindo a do Volpi, onde vi o quadro do meu copo de requeijão. Explicando, há tempos uma marca de requeijão lançou uma série de copos com reproduções de quadros de alguns pintores e eu tenho um copo do Volpi. Depois subi por dentro do “olho”, muito legal! Almocei num restaurante lá perto, chamado Barolho. Depois fui ao Bosque do Papa a pé mesmo, pois é bem perto, entrei pelos fundos, atravessei o bosque e cheguei na área onde tem as casinhas de madeira e alguns pés de plátanos enormes, é muito bonito. Bem em frente tem um outro ponto de ônibus e embarquei para descer no Bosque Alemão. Dizem que lá há uma doceria com sobremesas e tortas muito boas, mas não experimentei. Logo na entrada há o Oratório Bach e uma cascata, cercada dos dois lados por cerradas trepadeiras que despencam até o chão. Há a linda Torre dos Filósofos feita de madeira, de onde se tem uma bela vista da cidade. Descendo-se por ela, chega-se à trilha de João e Maria, dos irmãos Grimm. Trata-se de uma trilha no meio da vegetação, onde há pequenos painéis contando a estória no meio do caminho. No meio do caminho há a Casa Encantada, que funciona como biblioteca e ponto de recreação para crianças. Depois de terminar a trilha, chega-se ao outro lado do bosque, onde há a Fachada da Casa Mila. De lá eu fui andando até o Bosque Gutierrez, onde há o memorial Chico Mendes. Mas é um simples bosque, é pequeno, com trilhas para caminhar e o memorial é apenas um local com placas. Voltando ao ponto de ônibus do Bosque Alemão eu peguei o ônibus para ir à Universidade Livre do Meio Ambiente. É muito legal, o local é lindo, você vai caminhando sobre uma passarela de madeira sobre uma área alagada e chega a um local com um lindo lago e vê a escadaria e construções todas de madeira. É uma construção muito bonita, vale a pena subir toda a escadaria e admirar a vista lá de cima. Lembrei de ligar para o centro de informações turísticas de SJP para me informar sobre o Caminho do Vinho. Voltei ao ponto de ônibus e passeei de ônibus até chegar à Praça Tiradentes, vendo os locais onde desceria no dia seguinte. Ainda era cedo, mas a bateria da câmera havia acabado, só tinha um tíquete do ônibus e estava cansada, por ter viajado a noite toda só tirando uns cochilos e por ter andado o dia todo. Passei numa lanchonete em uma das galerias da Rua das Flores e comi um x-salada com um suco de laranja, para não ter que sair para jantar depois. Então cheguei ao hotel, tomei um banho e fui dormir.

13/07/2007 - Dia nublado, ensolarado c/ nuvens

Curitiba

As instalações do hotel eram simples, mas era organizado, limpo e o atendimento muito bom. O café da manhã também era simples, mas bom, com itens variados e gostei, pois estava pronto bem cedo, às 6h. Gostei da localização bem central, pois permite acesso fácil (a pé) à Praça Tiradentes, à Rodoferroviária, a um shopping e fica bem em frente a um terminal rodoviário. Levantei não muito cedo, tomei café e fui para a Praça Tiradentes para pegar o primeiro ônibus da Linha Turismo de novo. Tirei foto do Teatro Paiol, mas não desci lá. Minha primeira parada foi no Parque São Lourenço, onde visitei a Casa Erbo Stenzel, que é uma espécie de museu, que é uma casa de madeira muito linda com um belo plátano do lado. Lá conheci o Pedro, um funcionário muito simpático. Atravessei o parque, que é um ótimo local para caminhadas, com uma bela lagoa e cheguei do outro lado. Tinhas umas ovelhas no parque. Saí desse lado e fui andando até a Ópera de Arame, acho que levou uns 15min. Eu já sabia como era, aquela passarela, que é uma grade e você vê a lagoa embaixo. Tem gente que fica com medo de passar por ela. Confesso que dá uma sensação estranha, de vazio sob os pés, mas é muito bonito. Entrei, subi, desci, andei por dentro da construção, que é toda nesse estilo vazado. Vi a lagoa e umas carpas enormes. Em Curitiba, quase todo lago tem carpas coloridas. Fui na loja de souvenirs em frente à Opera. O local vive cheio e o pessoal tira fotos, pois o local é bem arrumadinho. Decidi subir para conhecer o Farol da Cidade ou Farol do Saber, e descobri que era uma biblioteca com acesso a internet. Mais tarde fiquei sabendo que há vários desses pontos na cidade e qualquer um, até turista pode usar 1h de internet/dia gratuitamente mediante agendamento. A construção imita um farol com um galo em cima. Como era época de férias, estava bem vazio e aproveitei para ler e-mail. Depois saí andando em direção ao Parque Tanguá, creio que levou uns 15min. Foi então que vi o parque mais bonito de Curitiba, na minha opinião. Logo na entrada, um chafariz e jardim muito bonitos e uma construção ao fundo, com duas torres que são mirantes. Subi nas duas e a vista é muito bonita. Entre elas há outro mirante, onde o piso é vazado e você vê a lagoa embaixo. Saí da construção e achei a trilha à esquerda que leva até embaixo. Fui descendo, descendo e pensando na subida... Lá embaixo eu fui até uma espécie de deck todo de madeira, muito bonito. Havia uns pedalinhos, mas não vi muita graça de andar sozinha naquilo. Então saí e fui contornando a lagoa para chegar até a trilha que leva ao túnel. Encontrei um senhor com o filho, acho que eram de Aracaju e estavam visitando parentes. Ele perguntou de onde eu era e respondi me preparando para dar uns pontos de referência, quando ele me surpreendeu listando várias cidades do Vale do Paraíba. Ele já havia trabalhado e morado no Vale. Achei engraçado! Cheguei até o túnel e o atravessei, achei muito bonita a cascata. Então comecei a subir, subir, até chegar em cima. Fui para o ponto de ônibus e peguei o próximo para descer no Memorial Ucraniano. Gostei muito do local, tudo é muito bonito, a exposição e principalmente a construção em si. Desci por trás dele e dei uma volta rápida no Parque Tingui, enquanto comia umas barras de cereal, achando que aquilo seria meu almoço, pois não achei nenhum restaurante por perto. Voltei ao ponto de ônibus e meu próximo destino era Santa Felicidade. Passei pelo portal e desci mais adiante em frente à Casa de Arcos. Dei uma volta pelo bairro, passei em frente ao famoso Restaurante Madalosso, mas não entrei lá, se estivesse com o Daniel, com certeza a gente entraria :) Na verdade nem sei se funciona na hora do almoço. Havia outros restaurantes muito bonitos como o Famiglia Fadanelli e o Ristorante Siciliano. Tem algumas lojas como a Adega Castelo, Vinhos Durigan e a Casa dos Bonecos. Aproveitei para tirar fotos da Igreja Matriz de São José. Achei um restaurante bem simples, numa galeria de lojas, com comida por Kg e comi uma massa lá com suco de uva. Já era tarde, mas não estava com fome. Voltei ao ponto de ônibus e ele estava muito cheio, pois todos descem lá para almoçar. O ônibus chegou atrasado e já estava bem cheio, eram umas 16h. Ele saiu lotadíssimo, então a dica é ir cedo para Santa Felicidade, dar uma volta, almoçar cedo e partir logo se quiser pegar a jardineira ou então pegar ônibus comum. Desci no Parque Barigui. É bem grande, com uma lagoa enorme e em sua margem há restaurantes e lanchonetes com mesas num deck. É muito usado para caminhadas/cooper e tal. Tem um pavilhão grande e estava ocorrendo uma Festa, mas não sabia e não cheguei até o local, pois entrei pela outra entrada. Passei em frente ao Museu do Automóvel, mas não entrei, pois já era quase hora de fechar. Peguei a jardineira de novo e desci na Torre Panorâmica. É legal para conhecer e ver a cidade lá de cima, mas a vista em si não tem nada de especial, pois são prédios por todos os lados. Meus tíquetes haviam acabado e não ia comprar outro, pois já tinha feito dois dias de passeio com a jardineira, então fui para um ponto de ônibus ali perto e pedi informação de como chegar à Praça Tiradentes. Foi meu primeiro percurso de ônibus comum na cidade. Descobri que era fácil andar de ônibus, obviamente depois de perguntar para alguém, mas sempre havia uma pessoa bem educada e gentil para me dar todas as informações. À noite fui ao Shopping Estação e visitei os Museu Ferroviário, da Farmácia e do Perfume. Nele também estão instalados o Teatro de Bonecos e a Estação Embratel Convention Center, por causa dele o shopping vive cheio de turistas. Achei esse shopping o mais bonito dentre os quais conheci na cidade.

14/07/2007 - Dia ensolarado

São José dos Pinhais

Acordei cedo e peguei um ônibus para SJP no Terminal Guadalupe, em frente ao hotel, bem fácil. Cheguei cedo na cidade e dei uma volta. Descobri que o Centro de Informações Turísticas ficava bem perto do ponto de ônibus, mas que ficava fechado aos finais de semana. Passei em frente à Igreja Matriz de São José, ao Museu Municipal Atílio Rocco, à Prefeitura, ao Museu do Boneco Animado. E tudo estava fechado, pois só funcionavam no meio da semana. Na verdade, o Museu do Boneco Animado abre aos sábados, mas estava fechado devido a um concurso ou algo do gênero. Caminhei pelo calçadão e vi a feira de artesanato, mas minha volta pela cidade acabou rápido, pois não tinha muito o que ver. Entrei numa galeria de lojas e encontrei uma funcionária muito simpática e conversei com ela e peguei as dicas de como ir ao Parque Municipal da Fonte. Foi fácil chegar lá, peguei dois ônibus, pagando uma única passagem, naquele sistema de transportes igual ao de Curitiba. Dei uma volta pelo parque e vi a Casa de Papai Noel que fica do lado, ela estava fechada, não se funciona apenas da época de natal. Voltei ao centro, almocei no Restaurante Calçadão, comida muito boa, por Kg. Bem, mas meu destino era fazer o Caminho do Vinho que é o Turismo Rural da Colônia Mergulhão. O ponto de ônibus fica em frente à Câmara Municipal, fácil de achar e perto da Igreja Matriz. Lá encontrei duas meninas lindas, com seus avós, que também fizeram o passeio. Conheci a guia Rosana, que chegou com trajes típicos. Ela mora na Colônia, também tem propriedade lá, mas nesse dia não visitamos a dela. Na verdade há várias propriedades que são abertas a visitação e estão nessa cooperativa/associação. Elas foram distribuídas em quatro roteiros, então cada final de semana é visitado um conjunto de propriedades. Fiz a Rota 3. É um ônibus comum, porém é vinho e decorado. Embarcamos e, durante o percurso, a guia vai contando histórias e explicando. Ela também deu dicas de passeio do SESC. A primeira parada foi na Praça Ticiano Prendin, depois passamos pelo Portal do Caminho do Vinho. Logo na entrada há a Casa da Cultura, que é um museu. Lá encontramos uma equipe de reportagem da RIC, TV regional da Record, que iria nos acompanhar para fazer uma matéria sobre o caminho do vinho. Havia uma adolescente no grupo que queria entrar debaixo do banco do ônibus. Na idade dela eu também faria o mesmo, mas agora achei divertidíssimo, dei até entrevista. Foi uma pena, não assisti ao programa, mas uma semana depois quando encontrei a Rosana de novo, no passeio da SESC, ela disse que viu a gente na TV. Voltando ao passeio, a próxima parada foi no Minhocário Martins, que é uma propriedade produtora de húmus. Depois paramos no sítio Colhe-Pague Colônia. Interessante para o povo da cidade, mas não muito para mim, pois cresci na roça e já colhi muita verdura na vida. Paramos na vinícola Vinhos Dom Roberto, onde houve degustação de produtos. Comprei apenas casquinha de laranja, pensando no peso da mala e na viagem de volta... Lá há um museu também, onde gravei a entrevista :) Nesse ponto a equipe de reportagem foi embora e prosseguimos no passeio, parando no Sítio Roda D'Água, uma bonita propriedade, que é alugada para festas. Conhecemos mais uma vinícola, a Vinhos Pissaia, com mais degustação de produtos. E depois mais outra, a Dom Gabriel. Lá perto vimos uma capela. Finalmente chegamos ao destino final, depois de passear a tarde inteira, chegamos à Casa Bella Café Colonial. Tinha muita coisa, salgados, doces e até caldinho de mandioca. Lembrei do meu gordinho :) Foi a janta do dia. Voltamos, descemos no centro de SJP e havia uma família de Curitiba, então voltamos todos juntos de ônibus. Descemos todos no terminal Guadalupe e se não estivesse acompanhada acharia que tinha descido no local errado, pois o desembarque ocorre na parte de trás e não naqueles tubos que eu via da janela do hotel.

15/07/2007 - Dia chuvoso de manhã, nublado à tarde

Colombo

Acordei bem cedo, para chegar bem cedo em Colombo e pegar o primeiro ônibus para a Gruta de Bacaetava, pois havia poucos horários para lá, conforme informações do Centro de Informações Turísticas de Colombo. O dia não estava muito animador, pois chovia, ventava e estava um frio danado. Cheguei à Rodoviária, não vi nenhum funcionário e pedi informação a uma moça que estava lá esperando seu ônibus. Então fiquei sabendo que não havia ônibus para a gruta no domingo! Mas havia outro ônibus que passava perto. Bem, não tinha nada a perder mesmo. Entrei no ônibus, sentei na frente, perto do motorista e fui batendo papo com ele. O ônibus passou pela região rural, lugar muito bonito, onde estão localizadas as propriedades do Circuito Italiano de Colombo. Esse circuito é como o Caminho da Uva de SJP, mas foi desativado. Cheguei ao meu ponto e o motorista mostrou o caminho que eu tinha que seguir, bastava continuar na estrada asfaltada. A chuva tinha parado, tinha algumas propriedades rurais por ali e eu fui andando até chegar à entrada do Parque Municipal Gruta de Bacaetava, que ficava na beira da estrada mesmo e até que era perto. Então dei de cara com um portão fechado, embora já estivesse na hora de ele estar aberto. Pensei: “Que maravilha! O parque não funciona aos domingos ou então foi desativado igual à linha turística e eu perdida aqui nesse lugar!” Mas com o passar do tempo a gente vai ganhando experiência, então comecei a analisar a situação. Olhei em volta e vi a placa do parque, que estava velha, pois o número de telefone ainda tinha apenas 7 dígitos, porém o jardim estava bem cuidado, com flores e a grama aparada. Primeira conclusão: “o parque não fechou”. Pensei hoje é domingo e o parque deve abrir. Decidi esperar um pouco, aliás não tinha muito que fazer, pois o ônibus ia demorar para voltar. Esperei, esperei e estava quase pensando qual seria a próxima estratégia (pular o muro e entrar na gruta sozinha?! Acho que não, afinal estava sem lanterna, ninguém sabia que eu estava lá e eu era louca, mas nem tanto), quando chegou um carro da prefeitura. O parque estava funcionando normalmente, mas como a maioria das visitas vinha à tarde e como estava um tempo feio, eles atrasaram um pouco. Afinal quem chegaria tão cedo num domingo chuvoso daqueles?! Só eu mesmo. Bem, mas o passeio foi ótimo, como não havia ninguém o guia era só meu e conversamos muito, ele explicou e mostrou os melhores locais para tirar fotos. Foi a primeira gruta que eu conheci. A gruta é muito bonita, mas antes da criação do parque ela sofreu a ação de vândalos, dessa forma há algumas pichações e várias estalactites estão quebradas, o que é uma judiação, pois leva 100 anos para crescer 1cm. Então voltei ao ponto de ônibus e voltei à cidade, parando no Parque Municipal da Uva, para a 14.a Festa do Vinho. Já fui com o espírito preparado, depois da minha experiência com a Festa do Quiririm, mas isso é outra história. Achei a festa bem fraquinha, pouca opção de comida, apenas lanches. Algumas barracas, uma exposição de cães. Estava prevista uma saída do passeio Circuito Italiano, mas não saiu porque não teve o número suficiente de interessados, só tinha eu e mais um casal de Curitiba. Então fui até a Igreja Matriz N. Sra do Rosário, de onde há uma bela vista da cidade. Voltei cedo para Curitiba.

16/07/2007 - Dia chuvoso/nublado

Curitiba

Amanheceu um dia bem feio, chuvoso, frio. Também era segunda e muitos lugares estavam fechados, mas resolvi ir na Rua 24 horas, que é coberta, bem mas estava chovendo um pouco lá dentro, pois esse ponto turístico estava meio abandonado. Na verdade, agora ela deve estar fechada para reforma/revitalização, pois isto estava previsto para acontecer uns dois dias depois que fui embora. O local tem algumas lojas, restaurantes e tem um acesso a internet, daqueles gratuitos. Aproveitei para ler/mandar mails e passar no Centro de Informações Turísticas para ver se tinha algo para fazer num dia chuvoso. Não ajudou muito, devido ao mau tempo e ao fato de ser segunda e a maioria dos locais estar fechada. Peguei alguns folders turísticos, adoro essas coisas! Aproveitei para ir ao SESC, pois não ficava longe e eu queria marcar o passeio para o próximo domingo. Cheguei lá e fui muito bem atendida, fiz carteirinha do SESC-PR, agendei o passeio, tinha que ser feito com antecedência por causa do seguro, era muito organizado. Ficamos conversando e peguei dicas de passeio, foi ótimo. Resolvi almoçar lá e foi bom. É estilo bandeijão, não tem muita opção, mas parece uma comida bem balanceada, saudável e boa para quem trabalha fora e tem que comer todo dia na rua. Tinha arroz branco e integral, feijão, duas opções de carne, um legume, uns 3 tipos de sobremesa, alguns sucos. Lá dentro tinha salada, fruta, vinagrete, temperos e outros acompanhamentos. Depois fui ao Paraná Turismo e isso foi realmente ótimo! Peguei um monte de folders e dicas de passeio. Passei pelo Centro Cívico, onde estão o Palácio Iguaçu, a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Justiça, além da Prefeitura de Curitiba. Peguei um ônibus para o Museu Egípcio, um dos poucos abertos na segunda. Por coincidência encontrei uma pessoa que ia para lá também, então nem tive que me preocupar com o caminho, bastou acompanhá-la. A maior parte da exposição são réplicas de itens do Museu do Cairo, mas há algo bem interessante, uma múmia de verdade! Pode-se fotografar, exceto a múmia, devido às condições especiais para a sua preservação. Aproveitei para telefonar para o Parque Estadual de Campinhos para me informar sobre visitações ao parque. Teria que enviar um fax ao parque com a solicitação e eles enviariam outro com a autorização.

17/07/2007 - Dia nublado de manhã, chuvoso à tarde

Curitiba

Pequei a Av.7 de Setembro e fui andando. Passei pelo Shopping Estação. Passei pelo Shopping Curitiba, mas ainda estava fechado. Continuei até chegar à Praça do Japão, que é muito bonita e as cerejeiras estavam floridas. Tem uma loja com diversos artigos, alguns feitos com dobradura de papel, muito bonitos. Resolvi passar no Castelo do Batel, mas acho que não é permitida a entrada. De lá eu decidi ir ao Zoológico. Peguei informações com o cobrador do tubo, mas teria que pegar uns três ônibus diferentes e quando ele terminou de falar, eu já tinha esquecido o início... Confirmei com ele o nome da primeira linha que teria que pegar e onde deveria descer. Quando chegasse lá eu me preocuparia com o próximo ônibus... Mas encontrei uma moça dentro do tubo que escutou a conversa e me disse que estava indo para aqueles lados e poderia me acompanhar. Foi ótimo, tive companhia para conversar e nem tive que me preocupar com aqueles ônibus todos. Andamos muito de ônibus, mas como estava passeando mesmo, estava tudo bem. Para chegar ao zoológico ele sai da área central e passa pela periferia, por locais de vegetação e até pega estrada de terra. O zoológico é bem organizado, os animais estão bem tratados e os cercados são bem grandes, apenas os mais perigosos ficam mais confinados. De lá eu peguei ônibus para o Bosque Capão da Imbuia, mas no meio do caminho começou a chover, então o guarda do local não me deixou entrar na trilha do bosque, por haver perigo de escorregar ou quebrar algum galho e cair em cima de mim. Visitei o Museu de História Natural, mas não vi muita graça, pois tinha vários animais empalhados e tinha acabado de vir do zoológico, onde vi os animais em carne e osso. Não vi nenhum lugar para almoçar ali por perto, então voltei à Praça Tiradentes e dessa vez foi muito fácil pegar o ônibus.

18/07/2007 - Dia chuvoso de manhã, ensolarado c/ nuvens à tarde

Curitiba

O tempo estava feio, chovendo/garoando um pouco, mas mesmo assim andei muito pelas ruas do centro, fotografando os prédios antigos da cidade. Passei em frente ao Centro de Convenções de Curitiba, Teatro Vitória. Fui ao Passeio Público, o local é bonito e tem um mini-zoológico. Disseram que o local não era muito seguro para andar, então fiquei atenta, mas no horário que fui, de manhã, havia vários funcionários circulando, limpando o local e alimentando os animais, também havia guardas e estava tudo tranquilo. Havia também alguns turistas, passeando e tirando fotos. Aproveitei e fui ao Memorial Árabe, que é um Farol do Saber ou Farol da Cidade, como eles chamam esses pontos de acesso à internet e biblioteca. Aproveitei para checar mail. Depois fui à Praça Santos Andrade, onde fica o prédio da UFPR e o Teatro Guaíra. Ainda caminhando cheguei à Praça do Expedicionário, onde está a Casa do Expedicionário, que é um museu. Não são permitidas fotos no local e bolsas/mochilas devem ser guardadas no balcão. Prosseguindo na visitação de museus, passei no Museu de Arte Contemporânea do Paraná. Fotografei a Fonte Maria Lata d’água, peguei essa mania por fontes depois de Ouro Preto. Resolvi almoçar no SESC e quando saí de lá vi que o tempo estava melhorando. Fui ao Museu Paranaense, ele é enorme. É lindo por dentro, há alguns cômodos decorados como uma casa, havia uma sala de jantar linda, mas é proibido fotografar. Lá perto vi as Ruínas da Igreja de São Francisco de Paula, a Praça João Cândido e a Praça Garibaldi com a Fonte da Memória. Há o Relógio das Flores e o Largo da Ordem. Em volta há várias ruas charmosas como a Dr. Kellers, a Mateus Leme, a Dr. Claudino dos Santos, a Cruz Machado e a Av. Jaime Reis. Ali estão a Igreja de N. Sra do Rosário de São Benedito, a Igreja Presbiteriana Independente e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Também podem ser vistos o Memorial de Curitiba, o Solar do Rosário, a Casa Romário Martins, a Casa Vermelha, e o famoso Bar do Alemão. Voltando em direção à Praça Tiradentes, passei pelos lindos painéis de Poty Lazzarotto. Fotografei a Catedral Basílica de N. Sra da Luz. Passei pela Rua XV de Novembro e aproveitei para fotografar as cerejeiras floridas, o Bondinho da Rua XV e o Palácio Avenida (do coral das crianças no Natal). Depois tentei de novo entrar no Bosque Capão da Imbuia, mas estava interditado devido ao risco de quedas de galhos.

19/07/2007 - Dia ensolarado, serração de manhã, depois céu limpo e muito azul

Rio Negro

Acordei às 5h30 para pegar o primeiro ônibus, às 6h30min para Rio Negro. Saí do hotel pouco antes das 6h, o café já estava pronto, mas não ia dar tempo, então tomei um suco rapidamente e saí com um pedaço de bolo na mão. Já tinha comprado a passagem no dia anterior. Depois de cerca de 2h andando de ônibus, no meio da serração, cheguei à rodoviária de Rio Negro. O caminho é bonito com araucárias. Estava bem frio, cheio de serração, mas o dia prometia ser lindo e foi, muito ensolarado e céu muito azul! A idéia inicial era passar a manhã na cidade e depois ir para Lapa, de onde retornaria a Curitiba. Então fui ao guichê de passagens para ver os horários de ônibus e descobri que naquele dia não tinha ônibus para Lapa, era dia sim dia não. Se quisesse ir para Lapa teria que pegar ônibus para uma outra cidade e de lá ir para Lapa e havia o problema de horários de ônibus, poderia ficar muito tempo esperando na rodoviária. Desisti da idéia, comprei a passagem de volta para Curitiba e aproveitei para pedir informações de como chegar ao mosteiro/prefeitura. A moça do guichê disse que era longe para ir a pé, na verdade não é tão longe, mas é uma boa subida. Tem ônibus gratuito da prefeitura que transporta os funcionários, mas ninguém sabia informar o horário que ele passava. Fui para o ponto de ônibus e em frente havia um comércio, então fui lá e perguntei do ônibus, ele disse que os horários eram reduzidos e aconselhou a pegar táxi, que não era caro. Voltei à rodoviária e peguei um táxi com um rapaz muito simpático de SC, Joinville eu acho. Desci na prefeitura e parei na portaria, onde recebi folders, mapas e informações. O antigo mosteiro foi reformado e agora a prefeitura funciona no local. O prédio ainda comporta a Capela Cônego José Ernser, o Cine Teatro Antônio Cândido do Amaral, o Museu Histórico "Professora Maria José França Foohs", a Cidade de Belém (maior presépio em palha de milho em número de peças, com cerca de 1700 personagens) e Passagens da vida de Cristo, (40 "Oratórios", continuação da "Cidade de Belém") e o Centro Ambiental Casa Branca. Tem lanchonete, restaurante e a Loja de Artesanato. Fica dentro do Parque Ecoturístico São Luis de Tolosa. No local há trilhas, mas não pude percorrê-las, pois estava fechado para corte de árvores não-nativas da região. Como era dia de semana, a prefeitura estava funcionando e pude entrar no prédio, que é muito bonito. O teatro estava fechado, mas perguntei na prefeitura se poderia conhecê-lo, pois era turista e tal e um funcionário muito atencioso abriu o teatro para mim e me acompanhou na visita. O teatro foi reformado também e está muito bonito. Passei pela capela e pelo museu. Finalmente cheguei ao presépio. Ele ocupa uma sala inteira e está dentro de uma redoma de vidro. Os bonequinhos são lindos. Vi 2 esquilinhos passeando no jardim. Depois passei na loja de souvenirs e aproveitei para comprar umas lembranças para o pessoal. Tirei umas fotos com serração e ficaram interessantes. Mas depois o sol apareceu e tirei mais fotos do local. Na frente da portaria há uma bela vista da cidade de Rio Negro e de Mafra, já em SC, pois o local está no alto de um morro. Esse passeio realmente valeu a pena, o lugar é muito bonito e todos os funcionários foram muito gentis e atenciosos! O ônibus iria para o centro, na hora do almoço, para levar os funcionários e peguei carona com ele, descendo no meio do caminho para visitar a Casa Bucovina. Ela é muito bonita e para chegar a ela, há uma passarela em cima da linha do trem. Do alto da passarela tem-se uma vista linda do mosteiro, encravado no morro. Fui para o centro a pé, não é longe. Entrei em uma loja e pedi dica de onde almoçar, me indicaram o Restaurante Cia da Pizza, self-service por Kg, muito bom. Aproveitei para passear pelo Centro, passando pela Igreja Matriz Sr Bom Jesus da Coluna, Fórum de Justiça, Igreja Ev. de Confissão Luterana, Praça João Pessoa e Calçadão Albany Bussmann. Atravessei o rio só para pôr o pé em Mafra e poder dizer que já fui a SC. Fui por uma ponte e dela pude ver a Ponte Metálica "Dr. Diniz Assis Henning", e tirar foto, ficou legal. Voltei pela ponte metálica e fui para a rodoviária. É possível pegar ônibus no centro da cidade, pois ele vem de Mafra, mas como ainda era cedo, voltei à rodoviária para trocar a passagem e retornar mais cedo à Curitiba.

20/07/2007 - Dia ensolarado, céu limpo e muito azul

Lapa

Acordei não tão cedo e peguei o segundo ônibus do dia para a cidade de Lapa. Chegando a rodoviária, perguntei como chegar ao centro histórico. No meio do caminho vi o famoso restaurante de comida lapeana, o Lipski, mas confesso que não me animei muito, pois estava sozinha e o Daniel é que iria adorar esse tipo de restaurante. Segui em frente e logo cheguei ao Centro de Informações Turísticas, onde uma funcionária muito simpática me deu um mapa e dicas. Também perguntei de restaurantes e ela me indicou o Espaço Único. Bem, mapa na mão, segui pelas principais ruas e fui visitando os pontos turísticos. É uma cidade histórica, muito bonita, lembra um pouco Ouro Preto e Tiradentes. Passei pela Prefeitura, pelo Pantheon dos Heroes e pela Casa Lacerda, esta estava fechada por motivo de greve dos funcionários. Visitei a Casa da Memória/Casa dos Cavalinhos e a Casa da Cultura/Memorial de Ney Braga. Andei por várias ruas da cidade, fotografando as casas antigas. Fui até a Casa de Câmara e Cadeia/Museu de Armas e o Santuário de São Benedito. Voltei por outra rua, fotografando mais casas antigas até chegar de novo ao centro. Fui ao Museu Histórico da Lapa, onde vi um vestido de noiva de 1774. Visitei o Theatro São João, muito bonito e entrei no camarote usado por D. Pedro II. Depois fui até a Praça General Carneiro e vi a Igreja Matriz de Santo Antonio. Almocei no Restaurante Espaço Único, self-service por Kg, bem no centro, comida boa e decoração bonita. Depois voltei a passear pelas ruas da cidade e fui até a Casa Vermelha - Museu do Tropeiro - Centro de Artesanato Aloísio Magalhães, onde fotografei a parede de taipa. A construção é toda de taipa e as paredes foram reformadas e revestidas, mas um pedacinho ficou à mostra para que as pessoas pudessem ver. Resolvi voltar até a Casa de Câmara e Cadeia, pois não sabia que o Museu de Armas funcionava lá e não tinha entrado. Era uma cadeia, que ainda conservava umas das portas originais de uma cela, bem como um sino original pendurado em cima de uma das portas. Essa construção lembra muito às das cidades históricas de Minas, paredes bem grossas e interior fresco, apesar do calor que fazia do lado de fora. Uma das funcionárias falou da construção da Igreja Matriz de Santo Antonio, então como não tinha entrado na igreja, resolvi voltar e conhecê-la. Ela também tem as paredes muito grossas. No centro de informações turísticas a atendente chamou um táxi para que eu pudesse ir à Gruta do Monge. Já sabia que a gruta não é uma gruta na realidade, mas resolvi ir para conhecer assim mesmo. No meio do caminho parei no Cristo, onde há uma bela vista da cidade. Cheguei ao Parque Estadual do Monge, onde está a Gruta do Monge. Andei pela trilha até chegar à gruta, que na verdade é um paredão rochoso. O parque também possui um mirante, no qual é possível avistar a cidade e com um zoom dá para ver o Santuário de São Benedito. Na volta, parei no meio do caminho para tirar uma foto do paredão rochoso.

21/07/2007 - Dia ensolarado, céu limpo e muito azul

Tunás do Paraná, Parque Estadual de Campinhos

Deu um pouco de trabalho para descobrir onde ficava o Parque Estadual de Campinhos e, principalmente, como chegar lá de ônibus. Com a autorização de visita do IAP nas mãos, peguei o primeiro ônibus às 6h45min para a cidade de Tunás do Paraná. Desci no meio do caminho, em frente ao “Casarão”, que é uma casa de madeira muito antiga e nele funciona um bar. Ao lado do “Casarão” sai a estrada de terra que leva ao Parque. São cerca de 2km até a entrada do parque, estava um frio danado, mas a paisagem toda é muito bonita cheia de araucárias. A região é bem montanhosa e fria. O parque tem certa estrutura para receber visitantes. Tem lago e área para piquenique, mas não tem lanchonete nem restaurante. Fiquei passeando pelo parque e fazendo hora, esperando a turma de uma escola chegar, com quem estava encaixada para fazer o passeio. Mas os alunos não chegaram e fui fazer o passeio sozinha, com o guia só para mim. Foi ótimo, o meu guia, um funcionário com muitos anos de trabalho no parque, me deu dicas dos melhores pontos para tirar fotos. A caverna é bem grande, mas só parte dela está livre para visitação e algumas partes apresentam sinais de vandalismo como estalactites quebradas, infelizmente. Ele levou uma iluminação, a querosene talvez, e uma lanterna. No meio do passeio, chega o momento de “sentir” a caverna, ele apaga a iluminação e a gente fica no escuro completo. Acho que nunca fiquei num lugar completamente escuro como aquele, pois mesmo à noite, tem luz das estrelas e/ou lua, mas na caverna não tem nada, só a escuridão, você não enxerga absolutamente nada e isso dá uma sensação estranha. Ele perguntou o que eu faria se a iluminação não acendesse mais. Respondi que estava tranquila pois ele estava com um comunicador e poderia falar com o pessoal da sede e, mesmo que o comunicador falhasse, eles sabiam que estávamos lá e viriam nos buscar se ficássemos presos lá dentro, sem dar sinal de vida. Porém confesso que lembrei de um filme de terror, em que umas moças ficam presas numa caverna e são atacadas por criaturas... Depois de conhecer o interior da caverna, tomei um lanche e descansei esperando o pessoal voltar da hora do almoço para fazer uma trilha no meio da mata. A trilha é curta e vemos várias espécies de árvores, é muito bonito. Voltei com tempo de folga para fazer a caminhada de retorno ao “Casarão” para pegar o ônibus de volta a Curitiba. Se não me engano era o único horário de volta, o ônibus veio lotado e fiz um bom trecho do caminho de pé até ele parar na cidade de Bocaiúva do Sul, onde várias pessoas desceram e pude sentar.

22/07/2007 - Dia nublado/chuvoso

Araucária, Caminhos de Guajuvira

Esse dia foi um dia light, tranquilo. Fiz um passeio com o SESC, Caminhos de Guajuvira, com guia, tudo organizado, sem ter que me preocupar com roteiro, transporte e tal. Bom para descansar um pouco, pois nos outros dias tive um pouco de trabalho para garimpar umas informações. O passeio saiu da sede do SESC. Fomos para Araucária e a primeira parada foi no Portal Polonês. Depois prosseguimos em direção à Casa Betânia, que é uma casa de descanso das Irmãs mais idosas. O lugar é muito bonito, tem uma vista incrível da Represa Passaúna. O prédio é novo, bonito e com ótima infra-estrutura. No local as Irmãs fazem e vendem produtos caseiros, como geléias, compostas, licores, etc. Fui até a Igreja São Miguel, que fica lá perto. Depois o ônibus seguiu até o Memorial da Imigração Polonesa. De lá fomos ao Parque da Cachoeira, que abriga o Museu Tingüi-Cuera, a Casa do Artesanato e a Aldeia da Solidariedade com lindas casas de madeira. Também há um lago com pontes, roda d’água, etc. Depois me perguntaram da cachoeira e eu me dei conta que não vi nenhuma cachoeira no Parque da Cachoeira.... Porém a preocupação de todos era com o almoço na Chácara do Sr. José e o pessoal ficou animadíssimo depois que soube que ia ter pierogi. Tive que perguntar para a Vera, que estava sentada ao lado o que era isso. Então fiquei sabendo que é um pastel polonês. Depois de algumas voltas pela área rural, chegamos ao sítio, onde fomos recebidos pelo simpático proprietário que nos deu as boas-vindas em polonês e depois em português, ao som de uma sanfona. Depois seguindo uma tradição ele ofereceu pão com sal e uma bebida alcoólica, que não lembro o que era, pois não bebi. Mas peguei um pedaço de pão mergulhei no sal e comi. Depois apreciamos o almoço, experimentei o pierogi, que parece uma massa recheada cozida e depois coberta com bastante molho. Pensava que era frita, mas não é. O almoço estava muito bom e tinha sobremesa. Depois passamos na Chácara Santa Rita que tem plantações de pêssego e produz diversos licores. Passamos em um armazém, chamado Comercial Iguaçu, estilo antigo “secos-e-molhados”, onde o povo parou para compra bolachas e aqueles doces de bar/venda do interior. Sinceramente não sei como o pessoal ainda conseguia comer mais depois daquele almoço todo! A próxima parada foi numa plantação de flores, conhecido como Silvestre Waenga. A última parada foi no Museu Campo Redondo ao lado do Empório Campo Redondo, que é uma linda casa de madeira. Lá foi mais gente comprar doces, bolachinhas e tal. Voltamos cedo e aproveitei para passar na Rua 24 Horas e acessar a net.

23/07/2007 - Dia nublado/chuvoso de manhã, ensolarado c/ nuvens à tarde

Curitiba

Mais uma segunda-feira chuvosa e com a maioria das atrações fechadas. Como de praxe dei um pulo na Rua 24 Horas para ler e-mail e passar no Centro de Informações Turísticas. Depois dei uma volta pela cidade, fotografando mais prédios antigos. Vi um cartaz de um restaurante self-service por Kg na Rua das Flores e resolvi experimentar. Era o Restaurante Bella Vista. Depois saí andando meio sem rumo em direção ao Batel , fotografando o que ia encontrando no meio do caminho. Na volta encontrei a Confeitaria Neuchatel e comi um doce, pois estava garoando, um frio danado e um doce caía bem. O lugar é muito bonito, adorei a decoração. Por acaso, encontrei a Fonte “As Mocinhas da Cidade”. O tempo estava nublado, mas resolvi ir ao Parque do Passaúna mesmo assim, me disseram que o pôr do sol era muito bonito, mas com nuvens não ia ver nada. Desci no mirante do parque e curti a vista do local. Vi a trilha lá embaixo e resolvi passear por ela. Fui andando, andando e nunca chegava ao fim. No meio do caminho fiquei em dúvida se continuava ou não, pois não sabia se faltava muito para chegar ao outro lado do parque e também não tinha certeza se ele tinha saída no outro lado. Se tivesse que voltar poderia escurecer, pois já estava ficando tarde e percebi que aquela área não tinha iluminação. Porém durante o trajeto, as nuvens foram dando espaço para o sol que voltou a brilhar. Acelerei o passo e cheguei do outro lado, encontrei um ponto de ônibus voltei ao centro.

24/07/2007 - Dia nublado de manhã, chuvoso à tarde/noite

Campo Largo - Curitiba

Estava meio deprê esse dia, pois era último dia de passeio e não tinha nada programado para o dia. Passei na Rua 24 Horas para ler e-mail e pesquisar sobre a cidade de Campo Largo. Decidi pegar um ônibus para lá e descer no meio do caminho no Parque Histórico do Mate. Conheci o parque, dei uma volta pelo local e voltei para a beira da estrada para pegar o ônibus para o centro da cidade de Campo Largo. Estava ventando e um frio danado, mas o ônibus chegou e fui para a cidade. No centro dei uma passada pela praça principal da cidade, Praça Atílio de Almeida Barbosa, onde vi a Igreja Matriz de N. Sra da Piedade. Almocei num restaurante do shopping do calçadão da XV de Novembro. Depois passei pelo Museu Histórico de Campo Largo, pela Casa da Cultura Dr. José Antonio Puppi e pela Biblioteca Pública Municipal Dr. Francisco Ribeiro de Azevedo Macedo. Não tinha muito o que fazer no centro, então voltei para Curitiba e no meio do caminho, decidi ir ao famoso Shopping Barigui. Ele é pequeno, mas tem muitas lojas de marca e a atração do momento era a pista de patinação. Como ainda era cedo fiz um pouco de hora por lá, mas não me animei a patinar. Depois retornei e fiquei mais um tempo fazendo hora no Shopping Estação, onde tomei um lanche. Estava frio e chovendo, quando voltei ao hotel para pegar a bagagem e a danada estava mais pesada do que quando veio, pois em cada ponto eu comprava uma coisinha, pequena, mas ia juntando e no fim acabou ficando pesado. Fui andando para a Rodoviária, pois não era longe, mas o tempo ruim e o peso não ajudaram muito. Conversei um pouco com a passageira do lado, dormi um outro tanto durante a viagem e choveu a noite toda. Bem, férias acabam um dia...

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Nanci Naomi
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Trilhas:
Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

Relatos:
15 dias em SC: - fev/2018 - Parte 1: Vale Europeu | Parte 2: Penha

Paraty e Ilha Grande - jul/2015 - Parte 1: Paraty | Parte 2: Araçatiba e Bananal | Parte 3: Resumão das trilhas

3 dias em Monte Verde - dez/2014
21 dias na BA - fev/2014 - Parte 1: Arraial d'Ajuda | Parte 2: Caraíva | Parte 3: Trancoso | Parte 4: Porto Seguro

11 dias na BA - dez/2013 - Parte 1 e 3: Salvador | Parte 2: Costa do Dendê - Ilha de Boipeba e Morro de São Paulo
21 dias em SE e AL - fev-mar/2013 - Parte 1: Aracaju | Parte 2: Maceió | Parte 3: Maragogi

21 dias em SC - jul/2012 - Parte 1: Floripa | Parte 2: Garopaba | Parte 3: Urubici | Parte 4: Balneário Camboriú
8 dias em Foz do Iguaçu e vizinhanças - fev/2012 - Parte 1: Foz do Iguaçu | Parte 2: Puerto Iguazu | Parte 3: Ciudad del Est

25 dias desbravando Maranhão e Piauí - jul/2011 - Parte 1: São Luis | Parte 2: Lençóis Maranhenses | Parte 3: Delta do Parnaíba | Parte 4: Sete Cidades | Parte 5: Serra da Capivara | Parte 6: Teresina

Um final de semana prolongado em Caldas e Poços de Caldas - jul/2010

Itatiaia - Um fds em Penedo e parte baixa do PNI - nov/2009
Um fds prolongado em Trindade e Praia do Sono - out/2009
19 dias no Ceará e Rio Grande do Norte - jan/2009 - Parte 1: Introdução | Parte 2: Fortaleza | Parte 3: Jericoacoara | Parte 4: Canoa Quebrada | Parte 5: Natal

10 dias nas trilhas de Ilha Grande e passeios em Angra dos Reis - jul/2008
De molho em Caldas Novas - jan-2008 | Curtindo a tranquilidade mineira de Araxá – jan/2008

Mochilão solo: Curitiba e cidades vizinhas - jul/2007
Algumas Cidades Históricas de MG - jan/2007 - Parte 1: Ouro Preto | Parte 2: Tiradentes

9 dias nas Serras Gaúchas - set/2005 - Parte 1: Gramado | Parte 2: Canela | Parte 3: Nova Petrópolis | Parte 4: Cambará do Sul

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  • 1 ano depois...
  • Membros de Honra
Raquel Raquel disse:
Muito bom seu relato! Só faltaram fotos... Se é que podemos dizer assim rsrs

 

oi Raquel,

 

obrigada!

é faltam as fotos. É q antes eu publlicava os relatos e ficava d colocar as fotos depois, só q acabava ficando s/ fotos msm.

Alguns relatos eu já coloquei as fotos.

 

vamos ver se eu animo. É q precisa selecionar e diminuir o tamnho das fotos antes d postar.

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  • Membros

Estou na maior dúvida quanto às minhas férias esse ano... ainda não consegui decidir pra onde vou. Estou muito interessada em Curitiba e pensei que uma semana seria muito mas pelo que vi aqui dá pra ficar lá bastante tempo...

Seus relatos de Jericoacoara e Cidades históricas de MG me ajudaram muito! ::otemo::

E Ilha do Mel você já foi?

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  • Membros de Honra

oi Raquel,

 

Curitiba é mto bacana. Se gostar d parques e museus, tem muito o q fazer na própria cidade. Recomendo usar a linha turistica ou pegar onibus comum mesmo. Além d passeios turisticos, tipo o trem p/ Morretes, q acabei nao fazendo.

Tem as cidades vizinhas que tem alguns passeios bem light. A maioria nao é passeio imperdível, mas é bacaninha e nao fica caro. O q mais gostei foi Lapa e Rio Negro.

Ainda nao conheço a ilha do mel, mas está nos meus planos. Adoro ilhas assim, pequena, cheia d trilhas, natureza e s/ carros.

 

boa viagem!

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