Membros Dhebora Postado Dezembro 23, 2012 Membros Postado Dezembro 23, 2012 Em novembro fiz minha primeira viagem internacional. Fui a Buenos Aires e dei uma esticadinha até Colonia del Sacramento. Como mais uma vez eu retirei muuuita informação daqui, nada mais justo que retribuir com meu relato. Antes de viajar ouvi muita gente falar mal da cidade, dizendo que era suja, desorganizada, que os argentinos eram mal educados e estava muito cara. Bom, para aqueles que estão planejando ir pra lá (e também para aqueles que já foram), digo que tive outra visão. Não achei a cidade suja, muito pelo contrário ( quem conhece o centro do Rio de Janeiro sabe bem o que é sujeira),também não achei desorganizada, e não sei se tive sorte, mas todas as vezes em que precisei de auxílio de algum argentino, todos foram extremamente simpáticos e solícitos. Em relação ao preço, bem... moro no Rio de Janeiro, meu bem, uma das cidades mais caras do Brasil. Não gasto menos de R$ 100,00 em um almoço para dois em um restaurante bom (digo bom e não maravilhoso), pago R$ 2,75 na passagem de ônibus (cheio e sem ar), e a bandeirada do táxi já começa em R$ 4,70, diante disso, não achei os preços extremamente absurdos, porém, devo admitir que, em relação a relatos mais antigos aqui do site, o preço das coisas subiu bastante por lá. Comprar coisas não vale mais tão a pena, a não ser que você garimpe muito nos outlets, e ainda assim você corre o risco de achar mais barato do dutyfree. De qualquer forma, não viajei no intuito de comprar, mas sim de curtir a cidade, conhecer outra cultura, conhecer uma culinária diferente, que por sinal é maravilhosa, com ótimas carnes e ótimos vinhos a preços justíssimos. Dia 16/11 Saímos do Rio de manhã cedo e voamos de Tam. Fomos em quatro pessoas: minha mãe, meu irmão de 10 anos, meu namorado e eu. Voo tranquilo e o serviço inquestionável da Tam. Chegamos e fomos embora pelo aeroporto de Ezeiza. Imigração tranquila e pronto, estávamos em solos argentinos. Não perdemos muito tempo no dutyfree e fomos logo fazer o câmbio no Banco de La Nacion do aeroporto. A fila do câmbio é um pouco demorada, portanto, não perca tempo no desembarque. Para chegar ao banco é só atravessar o setor de desembarque. Câmbio feito, optamos por pegar o táxi do Ezeiza mesmo, estávamos em quatro, com quatro malas e necessitávamos de um táxi grande. A dica aqui é a seguinte, paguem em real! Em pesos, até o nosso hotel que ficava no centro, próximo à Plaza San Martin e à Rua Florida, sairia $198 e a volta agendada a $160. Em real nos cobraram R$85,00 com volta agendada R$70,00. Como já disse anteriormente, ficamos hospedados próximo à Plaza San Martin e à Rua Florida, no Edifício Charcas Apart Hotel. Fizemos as reservas pelo booking, e optamos por esse estilo de hospedagem pois estávamos com uma criança pequena e uma cozinha poderia vir a calhar. O apart é simples, sem muito luxo e antigo, porém confortável, com quartos bem amplos, televisão a cabo, ar condicionado, elevadores funcionando muito bem (apesar de antigos). A limpeza foi feita todos os dias, com troca de toalhas, e o café da manhã era aquilo que eu já li aqui em inúmeros relatos,não tinha muita variedade, porém o que tinha estava extremamente saboroso (pães, geleias, manteiga, queijos, requeijão, dulche de leche, medialunas, café, leite, suco, microondas e torradeiras). Mas o que o apart tinha de melhor mesmo era o preço. Pagamos R$1200,00 para os quatro. Foi o melhor custo-benefício que encontramos. Deixamos as coisas no hotel e fomos logo bater perna. Fomos até à Plaza San Martin, vimos pessoas deitadas no gramado lendo livros, namorando, contornamos a praça fomos até a Torre de Los Ingleses e depois caminhamos até a Basília del Santíssimo Sacramento. De lá caminhamos até a Galerias Pacífico, que realmente tem uma arquitetura linda. Resolvemos ir até a 9 de julho para tirar as famosas fotos com o Obelisco. Perdemos um tempo andando por lá e a essa hora já havia anoitecido e a fome já apertava, pois não havíamos almoçado aquele dia, apenas comido besteiras. Andamos de volta até o hotel e o intuito era parar em alguma restaurante no caminho. Paramos em um restaurante chamado Da Mingo, próximo ao nosso hotel. Conhecemos o tão famoso "cubierto" que os argentinos cobram (fazer o que?) rs. Pedimos duas milanesas com salada, duas porções de papas fritas, um vinho, dois refrigerantes e uma água. A conta deu 300 pesos. Comida boa, mas está longe de sera melhor que comemos por lá. Plaza San Martin Plaza San Martin Galerias Pacífico Dia 17/11 Após o café fomos passear pelo Centro. Andamos a Rua Florida, que por sinal estava vazia pois as lojas estavam acabando de abrir (maravilha). Não compramos nada, apenas olhamos as lojas e fomos abordados por inúmeras pessoas oferecendo câmbio (cuidado!). Andamos até a Plaza 25 de Mayo que continha algumas faixas de manifestações, coisa comum por lá. Entramos na Catedral Metropolitana e fiquei impressionada com o lugar. De boa, não precisa ser religioso para se impressionar. A Catedral deixa qualquer um de boca aberta. Fomos até a Casa Rosada, entramos mas não conseguimos fazer a visita guiada. Eram 50 pessoas por visita e já tinha 70 pessoas na fila de espera. Iríamos perder muito tempo. Andamos até o Museu do Cabildo (que era uma antiga prisão) e não tenho fotos de lá pois é proibido fotografar. Não há muita coisa, mas o que tem é bem interessante. Acho a visita válida, já que é rápida e está bem ali pertinho. De lá fomos andando até o Café Tortoni para comprar o ingresso para o show de Tango no domingo. Aqui vale observar que não fazíamos questão nenhuma de ir a um Tango Show com jantar etc, etc. Catedral Metropolitana Casa Rosada Pegamos um táxi para o restaurante El Sanjuanino na Recoleta, tão indicado para comer as famosas empanadas. Chegue cedo para evitar filas ou então faça reservas. Chegamos cedo, por volta de 12:30 e já estava praticamente lotado. Provei a famosa empanada e adorei. Tem de vários sabores. Pedimos 5 empanadas, um bife completo (vem a carne, salada e batata frita), uma porção de papas fritas, duas cervejas, três refrigerantes e uma água e incrivelmente a conta deu 328 pesos. Agora deu pra entender porque o primeiro restaurante ficou para trás de looonge, né? rs Fizemos uma caminhada até a Faculdad de Derecho e logo ao lado fica a Floralis Generica, no Parque de las Naciones. Mais uma vez vimos vários argentinos deitados nos gramados. Buenos Aires é cheia de praças e ver isso é a coisa mais comum por lá. Faculdad de Derecho Floralis Generica Ainda era cedo, então resolvemos esticar até os Bosques de Palermo. Fomos ao Jardim Japonês (16 pesos a entrada), perdemos um bom tempo caminhando por lá. Depois caminhamos mais um pouco pelos bosques e resolvemos ir embora. Andamos mais um pouco até o metrô na Plaza Italia. Passamos pelo Jardim Zoológico de Palermo mas não iríamos visitar pois o Zoo de Lujan estava em nosso planejamento. Nessa área foi onde eu vi sujeira em Buenos Aires. A calçada do zoológico estava cheia de cocô de cachorro. E o mais engraçado é que era somente a calçada do zoológico! rs. Pegamos o metrô sentido Catedral e de lá fizemos a baldeação sentido Retiro. O bilhete do metrô custa 2,50 pesos e o metrô é realmente bem velho. Mas funciona. Chegamos no hotel e fomos descansar um pouco, pois essa noite seria a nossa noite de extravagância. Havíamos feito reserva um restaurante super bem indicado, porém caro, em Palermo, o restaurante La Cabrera. Pegamos um táxi e chegamos no restaurante no horário previsto. Vale ressaltar que nesse dia pegamos engarrafamento para chegar no restaurante, e já estávamos mais preocupado com preço que daria a corrida de táxi do que com o horário que tínhamos que chegar lá. Porém, milagrosamente, o táxi deu 48 pesos. Ok, não é barato, mas visto que pegamos um puta engarrafamento, afinal era horário de rush, pensei que fosse dar muito mais, e dividido entre a gente não fica tão pesado assim. O restaurante é maravilhoso e valeu cada centavo do que pagamos! Não lembro exatamente quanto deu em pesos, mas sei que pagamos cerca de 320 reais na conta. Pedimos dois vinhos, uma água, dois refrigerantes, um bife de chorizo de 800g, um bife de lomo de 600g, uma porção de papas fritas e de sobremesa sorvete de limão com champanhe. Ainda sobre o restaurante, você pede a carne e eles trazem várias mini porções para você escolher (vários molhinhos, purês de abóbora, batata e etc, saladas, entre outros). Ficamos empanzinados e um pouco pobres hauhauahuaa, mas valeu a pena! Jardim Japonês La Cabrera Hmmmmm Dia 18/11 Fomos conhecer o La Bombonera. Infelizmente estava tendo um campeonato juvenil e por isso não pudemos fazer o tour completo, que vai ao gramado, vestiários e etc. Fizemos o express mesmo, que dá entrada ao museu, sala de troféus e arquibancada. Se quiser comprar souvenir, deixe para comprar nas lojinhas do lado de fora do estádio, pois são bem mais baratas. Fomos até o Caminito e andamos um pouco por lá, tiramos algumas fotos e resolvemos ir almoçar. Já estávamos decididos a não comer por lá, pois já havia lido por aqui que os restaurantes são caros. Fomos até San Telmo, iríamos almoçar e aproveitar para conhecer a feira de San Telmo. Chegamos cedo no restaurante Don Julio. O atendimento é ótimo e a comida também. O cardápio é bem variado e como no dia anterior tínhamos feito uma orgia gastronômica de carnes grelhadas, queríamos comer algo diferente, veio bem a calhar. Não lembro exatamente o que pedimos, sei que foram três pratos individuais (que dava para dividir, porém cada um queria comer algo diferente), duas quilmes e três refrigerantes. A conta saiu menos que 300 pesos. Um detalhe interessante é a decoração do local. As paredes são todas "rabiscadas" com recados, nomes e outras coisas mais, de clientes que comem por lá. Esquecemos de deixar o nosso rs... Andamos a feira de San Telmo inteira. Há muita coisa interessante mesmo. Mas nem compramos muita coisa. Tinha uma ou outra loja de couro com preços legais, mas não estávamos com intenção de comprar couro. Também passamos batidos da Mafalda! A fila para tirar foto estava tão grande, mas tão grande, que se misturava com as pessoas andando pela feira. Começou a chuviscar bem de leve, mas logo passou. La Bombonera Caminito Chegamos ao fim da feira, já no Centro e como estávamos com disposição resolvemos ir até Puerto Madero passar o fim de tarde por lá. Andamos por lá, tiramos fotos, vimos a Puente de la Mujer, conhecemos a Fragata Sarmiento por dentro (2 pesos) e achei um passeio bem interessante. A Fragata está muito bem conservada e é enorme! Olhando de fora nem parece. Andamos mais pouco e fomos até quase a Costaneira Sur. Paramos em uma "orla" que tem bem antes da reserva, onde tem uns quiosques vendendo panchos, choripan, hamburguesa, etc. Parecia que éramos os únicos turistas por ali, ainda mais porque a essa hora já estávamos com fome e paramos em um desses "podrões" para comer. Procurei o mais "limpinho" e pedimos choripan. Foram dois choripans, um pancho e uma refri de 600 ml. A conta deu 54 pesos. O melhor é que os molhos e saladas eram Self-service, igual aqui no Brasil, só que ficavam em cima de uma mesa hahaha... Voltamos para o Hotel pois tínhamos que nos arrumar para assistir ao tango do Tortoni. Puente de la Mujer- Puerto Madero Fragata Sarmiento Chegamos ao café Tortoni, e o tango acontecia em uma salinha super reservada do café. Devia ter umas 15 mesas, no máximo, com quatro cadeiras em cada mesa. Havia a banda, uma cantora e um casal de dançarinos. Como era algo mais reservado, a interação da cantora com a galera que assistia era grande. Eu nunca havia assistindo um show de tango na vida, mas achei lindo. Pedimos um vinho enquanto assistíamos aos show, mas pode-se chegar uma hora e pouco antes do show para pedir comida, se você quiser. Como chegamos em cima da hora, decidimos só beber algo para depois jantar no salão do café. Assim que acaba o show eles encerram a sua conta e se você quiser continuar no café, eles te colocam em uma mesa no salão. Assim o fizemos. Ah, esqueci de colocar quanto pagamos no show. Pagamos em real mesmo, 40 reais por pessoa (no site deles tem informações maiores). Pedimos lanches para o jantar. Uma pizza (que eu não gostei muito), uma hamburguesa, um brownie, duas cervejas e três refris. A conta deu 100 e poucos pesos. 19/11 Um dos dias mais esperados da viagem!! Dia de conhecer Lujan! Na sexta mesmo já havíamos pedido para o hotel ligar para a Fabebus e reservar quatro vagas para a segunda, para o horário de 8:30. Então às 8:20 estávamos em frente ao Hotel Republica, ponto de encontro para quem vai pegar a van, esperando a van. Assim que você chega em frente ao hotel você fica meio perdido pois não tem informação nenhuma e nem nada do tipo, e toda hora chegam vans e ônibus de outras empresas para buscar passageiros que também vão para lá. Existia somente um cara, muito esquisito, sentado numa cadeira no meio-fio, tentando organizar as pessoas que iriam de Fabebus, e juro pra vocês, o cara realmente era da Fabebus hahaha... Aos poucos foram chegando mais pessoas e finalmente a van chegou, com 10 minutos de atraso. O motorista tem uma lista com os nomes de reserva, você fala seu nome e sobrenome ao entrar e a quantidade da sua reserva, e o pagamento é feito ao chegar no zoo. São 32 pesos de ida + 32 pesos de volta. Sei que tem um ônibus de linha normal que faz esse trajeto, mas vi vários relatos aqui no site que o trajeto feito pelo ônibus é lento e etc, então optamos por não economizar nisso. Assim que chegar ao zoológico, há um funcionário da empresa logo na entrada fazendo reserva para a volta. Faça logo a sua, para evitar de ficar sem vaga quando quiser voltar. Chegamos por volta de 9:30 e já fizemos logo nossa reserva para às 14:30. E foi tempo suficiente, na verdade, até sobrou tempo! O zoo mais parece um sítio, tem bichos soltos por tudo quanto é canto. Patos, gansos, lhamas, só esperando você dar comidinhas, que podem ser compradas assim que você entra, pra eles. A dica do zoo é a seguinte: chegue cedo para evitar grandes filas nos animais mais "concorridos" (leão, tigres, etc). Por volta de 11:00, 12:00 chegam os ônibus de excursões, e já sabe como o zoo fica cheio. Fomos direto nesses animais e digo do fundo do meu coração, pra quem gosta de bicho é uma experiência sensacional! O zoo faz visitas guiadas e tentem fazer essa visita, pois é só através dela que você consegue ver as renas, os ursos, macacos e filhote de leoas. Outra coisa importante, comida lá é bem caro, tanto o lanche como o almoço mesmo. Levem coisas para comer. Levamos uns bolinhos e compramos uma água lá, mas ainda assim ficamos com fome e pagamos bem em um choripan que não chegava nem perto do que comemos no podrão rs. Pegamos a van de volta para Buenos Aires e em uma hora estávamos em frente ao Hotel República de novo. Estávamos na dúvida do que faríamos para aproveitar o fim desse dia, até que resolvemos dar um pulinho nos outlets mais a título de curiosidade mesmo. Pegamos o metrô sentido Los Incas e descemos na estação Malabia. Procuramos um lugar para almoçar, mas eu garoteei e não sabia que os restaurantes encerravam o almoços às 16hrs. Recorremos ao bom e velho MC Donald's e fomos bater perna. As lojas se concentram em três ruas. Aguirre, Gurruchaga e Av. Cordoba. Andamos pela Aguirre, seguimos pela Gurruchaga e chegamos até a Cordoba. E, como a maioria das pessoas já disseram aqui, não está valendo muito a pena comprar nos outlets não. Na Puma havia algumas blusas mais baratas, de resto, o mesmo preço e até mais caro que aqui. Na Lacoste era apenas um pouco mais barato que o dutyfree, o que valeu a pena para mim, que sou mulher, é que havia modelos femininos que você não acha facilmente, como blusas frente única, por exemplo. As calças masculinas estavam até baratas, cerca de 130 e poucos reais, o problema era achar o tamanho ideal. Ou grande demais (grande meeeesmo), ou pequena demais (também pequena meeeesmo rs). Ou seja, sem muitas vantagens. E as outras lojas era a mesma coisa. Vi uma loja de óculos que estava com bons preços e estava fazendo cotação do real a 2,90 (incrível), mas não achei nada que me agradasse. Enfim, valeu para conhecer e comprar uma blusinha. De resto, tempo "perdido". Voltamos para o hotel e estávamos tão cansados que tínhamos preguiça até de sair para comer. Meu irmão, coitado, foi para os braços de Morfeu sem comer mesmo, minha mãe não tinha pique pra sair, alguém precisava comprar algo pra comer, né? Meu namorado e eu fomos em um restaurante na mesma rua do hotel, nem 5 minutos do hotel, não lembro exatamente o nome, tinha a ver com o nome da rua que era Marcelo T. de Alvear, e foi um incrível achado. Pedimos duas massas, que estavam muito boas, duas cervejas, um refrigerante, e uma salada caesar para a viagem para minha mãe. A conta deu 100 e poucos pesos. Dia 20/11 Acordamos cedo e fomos para Puerto Madero pegar o buque para Colonia del Sacramento. Já havíamos comprado a passagem de ida e volta anteriormente pela Seacat. Chegamos com uma hora de antecedência no terminal de embarque e é o mesmo esquema, check in, imigração (você faz logo a saída da Argentina e entrada no Uruguai, e na volta o mesmo esquema) e embarcamos em um buque rápido de 1 hora do Buquebus (??). Compramos passagem pela Seacat mas embarcamos em um ferryboat da Buquebus. Até hoje não entendo muito bem isso, mas é algo normal por lá. Ao chegarmos em Colonia nos deparamos com um probleminha: o Uruguai também é adepto do horário de verão, enquanto que a Argentina não é. Ou seja, teríamos menos tempo do que o planejado por lá. Erro de planejamento inteiramente meu. Mas faz parte. Como havíamos comprado uma passagem promocional da seacat, que saiu a R$90,00 ida e volta, não podíamos trocá-la para outro horário. Solução: esquecemos da passagem de volta e compramos uma para mais tarde, pela Buquebus, em um buque lento, de três horas, que nos custou R$90,00 a mais para cada um, mas foi um dos pontos altos da viagem, mais a frente explico o porquê. Como estávamos em quatro, e não queríamos perder tempo com deslocamento, alugamos um carrinho de golfe (40 dólares),pelo dia inteiro. Fomos até às informações turísticas, que é pertinho do terminal dos buques, e pegamos um mapa. Fomos até o Puerto Viejo, La Puerta de La Ciudadela, até o Farol de Colonia, que se não me engano, são 8 pesos para entrar. Pegamos a Rambla, e fomos beirando a orla. Lugar simplesmente lindo e tranquilo. Tudo que precisávamos para um fim de viagem. Seguimos até o fim da orla, fomos até a Plaza de Toros e depois paramos em um restaurante simples, domiciliar, lá no fim da orla. Não lembro o nome, só lembro que é bem no fim da orla. Comemos bem e barato. Resolvemos conhecer o museu de Naufragios y Tesoros, que eu não lembro o preço da entrada. Voltamos pela orla e resolvemos parar para molhar os pés no Rio de La Plata. Bem, eu molhei os pés, minha mãe também, mas meu namorado e irmão não resistiram, e como bom cariocas que não podem ver uma praia, entraram mesmo na água, que é limpa, viu, galera! Paramos na altura da Playa Oreja de Negro. Perdemos um tempo por alí só olhando a paisagem e relaxando... Seguimos para o centrinho novamente, paramos em um lugar cheio de pedras para tirar fotos e alí, com os raios do sol batendo na água, o Rio da Prata fez jus ao seu nome. Paisagem linda demais! Andamos mais um pouquinho e paramos na Plaza 25 de Mayo (plaza major). Descemos a Calle de los Suspiros. Subimos novamente e nos demos conta de que ainda não havíamos experimentado o famoso sorvete Freddo de dulche de leche. Paramos na sorveteria Freddo, eu pedi uma bola de dulche de leche e uma de chocolate. SENSACIONAL! Pena que não dava pra trazer pro Brasil! hahahaha... Resolvemos ir até o museu espanhol, mas estava fechado. Ficamos por ali mesmo, curtindo um fim da tarde na marina que tem ali perto, só apreciando a paisagem do lugar. Às 19:30 embarcamos no Buquebus lento. Gente, o buque era enoooorme! Além de dutyfree, que o outro também tinha, esse tinha salão de jogos, bares enormes, elevadores, e o andar de cima era totalmente aberto, com um bar, vários banquinhos para as pessoas ficarem sentadas apreciando a paisagem. Assim como a maioria no Buque, ficamos ali por cima esperando para ver o pôr do sol. Esse foi um dos pontos altos que eu citei. Ver o pôr do sol daquele jeito é algo que eu nunca vou esquecer. Simplesmente lindo! Nos apaixonamos por aquela cidade! Só me arrependo fortemente de uma coisa: não ter dormido aquela noite em Colonia. Chegamos em Buenos Aires e o planejamento era comer em um restaurante que íamos muito aqui no Brasil, mas que tirou todas as lojas da sua rede do país. Fomos no Friday's de Puerto Madero. O pior atendimento que tivemos durante a viagem, mas a sanduíche era igualzinho ao que eu comia aqui rs... Pôr do sol no Rio de La Plata, de dentro do buquebus... 21/11 Último dia em Buenos Aires e aquela sensação de querer ficar um pouco mais. Deixamos as malas no depósito de bagagens, fechamos a conta no hotel e fomos dar nossa última voltinha pela cidade. Andamos pela rua Florida, compramos algumas lembrancinhas, algumas coisinhas para a gente mesmo, andamos mais um pouco pela cidade e como não estávamos afim de procurar lugar pra comer, resolvemos almoçar no praça de alimentação da Galerias Pacífico mesmo. Achamos um restaurantezinho e por incrível que pareça a comida estava boa. Cada um pediu um prato diferente e todos gostaram do que pediram. O engraçado é que para você comer com garfo e faca de metal e não de plástico, você deve deixar um valor caução de 10 pesos e ficar com uma fichinha. Quando você termina de comer, você devolve a fichinha e pega o dinheiro de volta rs... Andamos mais um pouco, passamos na loja da Havanna para comprar alfajor, e aos poucos fomos nos despedindo da cidade. O táxi nos pegou pontualmente no hotel. Chegamos no aeroporto e embarcamos logo para passar no dutyfree. Gente, o dutyfree de embarque do Ezeiza é maravilhoso, muito grande e tem tudo o que vocês imaginam. Gastei um dinheiro por lá e aproveitei pra gastar meus últimos pesos rs... O voo de volta para o Brasil foi tranquilo... e quando chegamos aqui já estávamos com aquela sensação de "quero viajar de novo"! rs... Citar
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