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GPS - Marcas, Modelos e Dicas


eniobeier

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  • Membros de Honra

Grande Trauco!

 

 

Entendi.

Eu não dou muita bola para isso em função do tipo de uso que eu faço, mas faz diferença sim para quem usa mapas detalhados.

 

E faz diferença também quando se precisa utilizar mais de um mapa, sobrepostos... Quem anda de bicicleta relata problemas às vezes de visualização da trilha a tempo de fazer uma curva, por exemplo, em alguns aparelhos mais "lentos", o que também é ruim. ::vapapu::

 

 

[...] No entanto, observo que seguido essa recepção coberta produz um deslocamento artificial em decorrencia da maneira que o sinal chega ao aparelho Esse desempenho não é o mesmo se o aparelho for ligado/iniciado em ambiente fechado. Em ambiente de mata fechada eu não tenho tido problemas, mas talvez as matas que ando (tipo as da ilha Grande) não sejam fechadas e altas como outras que você frequenta. Outro teste que faço é de recepção dentro de avião com o aparelho colocado na bolsa em frente ao assento. A geração mais recente que me refiro é a do SirF III do meu GPS Promote acoplado na DSLR e o do receptor do Garmin PC mobile que é o mesmo do Legend HCx.

No caso do meu sobrinho, ele o usara a 3-4 mil metros sem mata ou teto nublado e no caminho ele só passa por florestas de bétulas ou de coníferas que não são fechadas como as daqui.

 

Já percebi em algumas situações comportamentos desse tipo. O sinal "força" no aparelho receptor um registro de deslocamento inexistente em torno de um ponto central, que na verdade é fruto da própria margem de erro no sistema, geralmente algo em torno de 10-15m de raio, resultante da combinação do movimento dos satélites e dos "claros" de sinal no local. Já me ocorreu isso em algumas situações parado dentro de florestas densas e em vales profundos também, mas não é sempre que ocorre. Creio que isso se deva também à "geometria" existente no céu entre os satélites que o aparelho está captando no momento. Em posições/latitudes em que hajam mais satélites emissores "mais altos" no céu isso diminui.

 

Fiquei curioso para saber que teste é esse que você faz no avião e seus resultados. Este receptor Promote que usas na câmera tem capacidades WAAS/EGNOS. Se quiser comentar mais... ::cool:::'>

 

Outro ponto, que reforço, é que não se deve olhar apenas o receptor. A antena e sua arquitetura é especialmente importante em várias situações. Não se fala muito nisso (comercialmente) sob pena de sepultar as vendas de determinados modelos de aparelhos.

 

 

Pois é, o profissionalismo nesse caso é referente a agrimensura, cartografia, tem outro uso profissional que emprega os handhelds como o do perito que refez o trajeto do Mizael para o julgamento, do cientista de que faz geotaging de suas fotos de campo, etc. Aí quem define profissional ou amador é o uso que é feito do aparelho e não o aparelho em si.

 

Certo, concordo em parte pois há limitações na questão hardware. Aparelhos receptores de GPS/GNSS destinados a uso profissional, com antenas externas de alto ganho, chegam a precisões incríveis na escala de centímetros (com pós-processamento).

 

Abraço!

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E faz diferença também quando se precisa utilizar mais de um mapa, sobrepostos... Quem anda de bicicleta relata problemas às vezes de visualização da trilha a tempo de fazer uma curva, por exemplo, em alguns aparelhos mais "lentos", o que também é ruim. ::vapapu::

 

Esse problema eu não tenho com o Legend HCx embarcado em carro ou na bicicleta, ele da um beep e mostra uma seta com a direção a dobrar a tempo de se fazer a manobra. Mas uso pouco dessa forma. Normalmente eu crio uma rota livre baseada em pontos de referência a serem alcançados e me oriento por ele para atingi-los e estimar o tempo e a distãncia que faltam.

 

Já percebi em algumas situações comportamentos desse tipo. O sinal "força" no aparelho receptor um registro de deslocamento inexistente em torno de um ponto central, que na verdade é fruto da própria margem de erro no sistema, geralmente algo em torno de 10-15m de raio, resultante da combinação do movimento dos satélites e dos "claros" de sinal no local. Já me ocorreu isso em algumas situações parado dentro de florestas densas e em vales profundos também, mas não é sempre que ocorre. Creio que isso se deva também à "geometria" existente no céu entre os satélites que o aparelho está captando no momento. Em posições/latitudes em que hajam mais satélites emissores "mais altos" no céu isso diminui.

 

Eu tenho um track clássico desse problema ocorrendo com um Legend antigo (o azul), eu fui de Los Angeles a Temuco de ônibus pela carretera e fiquei no assento do corredor. O Legend ficou preso no banco da frente e devia pegar os sinais acima por reflexão e os mais inclinados diretamente. O resultado foi uma trilha perfeitamente paralela à estrada mas a muitos metros de distância. Na volta, vim sentado na frente, em cima do motorista so o para-brisas no caminho e ele gravou corretamente sobre a estrada.

 

Fiquei curioso para saber que teste é esse que você faz no avião e seus resultados. Este receptor Promote que usas na câmera tem capacidades WAAS/EGNOS. Se quiser comentar mais... ::cool:::'>

O teste do avião é simples, eu ligo e coloco na bolsa da frente. Se o aparelho se acha e grava o vôo é sinal de boa sensibilidade, a geração anterior exigia que se pusesse o aparelho grudado na janela para não perder o sinal. Em tempo, GPS não derruba avião nem interfere no controle, eu perguntei isso a um eng. da Embraer. O que acontece é que não existe uma norma específica sobre o que um GPS deve emitir e por isso tem Cias que proibem (Azul) e outras que permitem desde que comunicado ao comandante. Eu deixo ligado e quieto num canto.

 

O promote é muito simples, uma sapata para fixa-lo no hot-shoe do flash, um botão de liga-desliga e o cabo com o conector para fixar na câmeras. Ele demora mais que o Legend HCx para se localizar, mas depois prossegue com muita estabilidade em relação a teto coberto. É com ele que se aprende o quanto o GPS consome quando aumenta o ganho do amplificador. A bateria da câmera se vai rapidinho se eu esquecer de desliga-lo quando entro em local fechado. A informação que ele passa para a câmera e a posição, tem outros com bussola que gravam o heading no momento da foto.

 

Outro ponto, que reforço, é que não se deve olhar apenas o receptor. A antena e sua arquitetura é especialmente importante em várias situações. Não se fala muito nisso (comercialmente) sob pena de sepultar as vendas de determinados modelos de aparelhos.

Eu acho que uma boa antena faz diferença, mas tem antena que é só enfeite que ocupa espaço. Esses três que eu tenho tem antenas embutidas e tem resposta muito boa para o uso que faço. O anterior era muito ruim, tanto que quando o liguei pela primeira vez achei que tinha defeito, gastou mais de 5 minutos para se localizar.

 

 

Certo, concordo em parte pois há limitações na questão hardware. Aparelhos receptores de GPS/GNSS destinados a uso profissional, com antenas externas de alto ganho, chegam a precisões incríveis na escala de centímetros (com pós-processamento).

 

Abraço!

 

Você assistiu o depoimento do perito que refez o caminho do Mizael ? É um caso interessante. Eu acredito que esses aparelhos de alta precisão são para outro tipo de uso profissional.

Lembrei também de uma firma no Mato Grosso que usa GPS para automatizar as colheitadeiras de soja, a aplicação de fertilizantes, etc Eles usam tecnologia do nível dos handheld tipo as unidades BU353 que vendem no EBay.

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Grande Trauco!

 

Bacanas suas considerações, vamos lá...

 

Esse problema eu não tenho com o Legend HCx embarcado em carro ou na bicicleta, ele da um beep e mostra uma seta com a direção a dobrar a tempo de se fazer a manobra. Mas uso pouco dessa forma. Normalmente eu crio uma rota livre baseada em pontos de referência a serem alcançados e me oriento por ele para atingi-los e estimar o tempo e a distãncia que faltam.

 

Sim, usando roteamento não há esse problema. Todos os aparelhos handheld da Garmin, pelo que lembro têm essa habilidade, só que nem todo mundo usa ou sabe usar. Citei o caso só como exemplo da taxa de atualização da tela/recálculo da posição no mapa, até porque tem muita gente que usa o GPS apenas para confirmar o trajeto de tempos em tempos, não gosta de ficar seguindo os "bipes" e se sentindo como no trânsito... Rsrs!

 

 

Eu tenho um track clássico desse problema ocorrendo com um Legend antigo (o azul), eu fui de Los Angeles a Temuco de ônibus pela carretera e fiquei no assento do corredor. O Legend ficou preso no banco da frente e devia pegar os sinais acima por reflexão e os mais inclinados diretamente. O resultado foi uma trilha perfeitamente paralela à estrada mas a muitos metros de distância. Na volta, vim sentado na frente, em cima do motorista so o para-brisas no caminho e ele gravou corretamente sobre a estrada.

 

Ok, teste e resultado interessante.

 

 

O teste do avião é simples, eu ligo e coloco na bolsa da frente. Se o aparelho se acha e grava o vôo é sinal de boa sensibilidade, a geração anterior exigia que se pusesse o aparelho grudado na janela para não perder o sinal. Em tempo, GPS não derruba avião nem interfere no controle, eu perguntei isso a um eng. da Embraer. O que acontece é que não existe uma norma específica sobre o que um GPS deve emitir e por isso tem Cias que proibem (Azul) e outras que permitem desde que comunicado ao comandante. Eu deixo ligado e quieto num canto.

 

O promote é muito simples, uma sapata para fixa-lo no hot-shoe do flash, um botão de liga-desliga e o cabo com o conector para fixar na câmeras. Ele demora mais que o Legend HCx para se localizar, mas depois prossegue com muita estabilidade em relação a teto coberto. É com ele que se aprende o quanto o GPS consome quando aumenta o ganho do amplificador. A bateria da câmera se vai rapidinho se eu esquecer de desliga-lo quando entro em local fechado. A informação que ele passa para a câmera e a posição, tem outros com bussola que gravam o heading no momento da foto.

 

Ok, essa do avião não cair por interferência de celular e GPS eu já sabia... Puro terrorismo de algumas empresas. Esse promote acho que já vi parecidos. Tenho um da Sony, mais antigo (e ruimzinho de manter sinal em locais fechados) mas que vai separado da câmera, apenas para georreferenciar as fotos captadas, já com bússola. Perguntei se o receptor tinha habilidades WAAS/EGNOS pois é um recurso que aumenta a precisão do sinal quando em vôo, baseando-se em atualização de estações de terra. Sistema usado por aeronaves. Alguns receptores (vários da Garmin) têm essas habilidades, bastando ativá-las.

 

 

Eu acho que uma boa antena faz diferença, mas tem antena que é só enfeite que ocupa espaço. Esses três que eu tenho tem antenas embutidas e tem resposta muito boa para o uso que faço. O anterior era muito ruim, tanto que quando o liguei pela primeira vez achei que tinha defeito, gastou mais de 5 minutos para se localizar.

 

Num primeiro "ligar" fora da fábrica, rompido o lacre da caixa, geralmente há maior demora, que pode chegar até 15 minutos em alguns casos. Depois que o receptor se "conecta" aos sinais dos satélite GPS ele "memoriza" o sistema, o que se chama de "almanac". Depois, nas demais "partidas" ele já tem condições de se achar mais rápido.

 

 

Você assistiu o depoimento do perito que refez o caminho do Mizael ? É um caso interessante. Eu acredito que esses aparelhos de alta precisão são para outro tipo de uso profissional.

Lembrei também de uma firma no Mato Grosso que usa GPS para automatizar as colheitadeiras de soja, a aplicação de fertilizantes, etc Eles usam tecnologia do nível dos handheld tipo as unidades BU353 que vendem no EBay.

 

Não assisti não. O que teve de interessante nessa questão?

A questão "profissional" por óbvio pode depender do nível de precisão que se precisa. Há profissões que um erro de 10m pode ser plenamente aceitável (o perito, provavelmente), e o mesmo com as colheitadeiras. Já para um geógrafo ou um montanhista, 10 metros é chão...

 

Abraço!

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Getúlio

 

Faz tanto tempo que eu comprei o Promote que não lembrava mais as features dele, são elas

 

Immediate geotagging - no computer processing required

Provides latitude, longitude, elevation and date/time information

Dependable 20 channel GPS receiver powered by SiRF Star III chip

Supports WAAS / EGNOS / MSAS

No batteries required - powered directly from camera

Low power consumption for longer shooting sessions

Automatically powered on/off along with camera exposure meter

Satellite almanac is automatically memorized for quick hot start

 

Quanto ao beep irritante, eu só citei para falar da velocidade de resposta em estrada/trânsito de um modelo inferior, o Legend HCx. Eu costumo deixar o aparelho livre do vínculo com ruas e estradas e criar uma rota baseada em pontos de referência ao longo do caminho. Deixo ele ligado para estimar os tempos de um ponto a outro e o tempo estimado de viagem.

 

Sobre a incerteza na posição, esses +-10m variam conforme a recepção do sinal, o Legend HCx desenha um círculo com o raio de incerteza na posição que pode ser muito maior. Isso não significa que eles sempre errem em +10m ou -10m mas que estatísicamente tem essa incerteza em média. É possível obter uma precisão maior usando métodos estatísticos.

Quanto ao montanhismo eu vou repetir, meu sobrinho serviu o exército italiano na divisão alpina em 2000-2001, de lá para cá ele faz serviço voluntário nos Alpes reparando cabanas de emergência no verão, arrumando sinalizadores, e nos campos onde houve batalhas no passado ele faz parte dos grupos que buscam trincheiras soterradas, equipamentos e armas que ficaram por lá. Como alpinista ele é do que chamam por aqui de "alta montanha" e o grupo dele anda a 3, 4 mil metros de altitude, se quiser lhe passo os albuns dele no facebook. Mesmo assim, ele não usa gps para nada e eu que estou querendo que ele leve um no bolso da mochila, ligado, para depois reconstruir o trajeto deles e para localizar lugares que ele menciona e eu não acho no Google Maps.

Por isso, eu acho que não se aplica a dependência de um GPS de milhares de dólares em alpinismo profissional ou semi-profissional a menos que o usuário queira medir com precisão a elevação e a posição do ponto culminante de um monte ou a posição da linha de fronteira Suiça - Itália, mas aí entra uma tralha geral de agrimensura que vai além do GPS. Mas são visões diferentes de uso desse aparelho a minha e a sua.

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Salve moçada!

 

Esse post do Getúlio marca o fim de uma geração. Entrou pros anais dos Mochileiros....

 

ps: bom foi ouvir ele falara bem do etrex 20 : )

 

Vamos por partes, como diria Jack... Parece que meu último post causou "frisson" por aqui :mrgreen:

 

 

Getúlio

E o Dakota, você ouviu falar algo dele? Ele tem recursos do Etrex 30 a um preço intermediario entre este e o Etrex 20.

 

Deve estar falando do Dakota 20, certo? Adiante tomarei como base o mesmo.

 

 

Uai trauco...então ele tem só o barômetro igual o do etrex 30. Ele linka com o Glonass?

 

Na verdade, no geral o Dakota 20 é inferior ao eTrex 30 Gribel. Ele realmente possui a mesma "capacidade" do eTrex 30 quando se vê os aspectos barômetro e bússola eletrônica. No entanto, sua memória interna, capacidades e funcionalidades são inferiores ao eTrex 30. Um ponto que me saltou à vista quando tive um em mãos é o fato de que sua velocidade de processamento é deveras mais lenta se comparado ao meu MAP 62s em mesmas condições de uso (na época não havia um eTrex 20/30 disponível para comparação prática). Outro fato é a incapacidade do Dakota 20 trabalhar com imagens georreferenciadas como fundo, o que para alguns pode ser interessante (discutível, a meu ver).

 

O Dakota 20 também NÃO capta sinais GLONASS. Isso pode ser desvantagem, em algumas situações...

 

 

[...] Até onde eu sei,em termos de recepção GPS, a unica diferença entre os Garmin de uma mesma geração é conectividade, o tamanho do aparelho e da tela, não existe essa coisa de Garmin amador e profissional nos hand-held, a eletrônica de recepção é a mesma em todos eles. Em termos de orientação muda, entre os modelos, a presença ou não de barómetro e bússolas eletrônicos, duas coisas que eu considero recursos não vitais pois dependem da bateria para funcionar enquanto uma bússola e um barômetro de verdade não precisam. Se eles forem vitais para uma aventura, jamais deixaria de usa-los para usar os embutidos no GPS.

Talvez a recepção ao sinal do Glonass em adição ao GPS seja responsãvel pela diferença de 20 euros dele para o Etrex 30.

 

[...]

 

Trauco, não é bem assim a questão das diferenças entre os Garmin de mesma geração/próximos. De um modo geral, concordo com várias das afirmações que fez, especialmente com a de que não existem modelos Garmin amador/profissional na linha handhelds. São todos aparelhos amadores, para uso recreativo. Porém, o hardware muda consideravelmente em alguns modelos. Cito novamente a capacidade aprimorada de processamento de alguns modelos, como o MAP 62 (que tenho e uso direto) e o Montana, que são bem mais rápidos que outros modelos. O que se faz, e isso é óbvio para mim, é privilegiar em cada modelo/linha certos quesitos em detrimento de outros, afetando recursos, funcionamento geral e, óbvio, o preço. Exemplos disso são, voltando a citar os modelos Montana e MAP 62, o uso de diferentes antenas de recepção (Patch Cerâmica, no Montana e Quad-helix, no MAP62), um diferencial que, na minha opinião (e já comprovei em testes, empíricos, obviamente), influi bastante no funcionamento do aparelho (recepção e manutenção de sinal), especialmente em áreas fechadas, com vantagem nítida para o MAP62 neste quesito. Só para não "perder" a linha de comparação, note-se ainda a diferença de resolução e qualidade de tela entre o Montana e o MAP 62, em que este último perde feio... É aquela velha história: não existe "almoço grátis". Tem que ser pesado o uso que será feito do aparelho.

 

Andei pesquisando um pouco e, só para relatar, encontrei algumas referências (em um fórum de eletrônica americano!) sobre problemas de hardware (construtivos) nos modelos Dakota 10 e 20... Não concluí ainda as leituras (a história é longa :roll: ) mas pode ser que seja a origem de alguns dos bugs que são relatados em alguns reviews por usuários dos Dakota.

 

 

Realmente esse post do Getulio esclareceu a maioria das minhas dúvidas quanto ao Etrex, vou comprar um dele na próxima semana e qlqr dúvida ou review deixo aki para os demais. Vlw Getúlio !!

 

Lorena, como te disse em outro post por aqui, estou à disposição para conversar a respeito.

 

Abraços!

 

Salve Trauco.

Não sou parâmetro, pela inexperiência com gps...mas concordo com o que c disse. Bússola, barômetro e altímetro levo no pulso e nas algibeiras.

Em tempo...o etrex 20 linka com o Glonass sim...a diferença dele com o 30 é p barômetro ou atímetro ( fiquei em dúvida agora ) digital ou para satélite.

Abração.

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[...]

 

Sobre a incerteza na posição, esses +-10m variam conforme a recepção do sinal, o Legend HCx desenha um círculo com o raio de incerteza na posição que pode ser muito maior. Isso não significa que eles sempre errem em +10m ou -10m mas que estatísicamente tem essa incerteza em média. É possível obter uma precisão maior usando métodos estatísticos.

Quanto ao montanhismo eu vou repetir, meu sobrinho serviu o exército italiano na divisão alpina em 2000-2001, de lá para cá ele faz serviço voluntário nos Alpes reparando cabanas de emergência no verão, arrumando sinalizadores, e nos campos onde houve batalhas no passado ele faz parte dos grupos que buscam trincheiras soterradas, equipamentos e armas que ficaram por lá. Como alpinista ele é do que chamam por aqui de "alta montanha" e o grupo dele anda a 3, 4 mil metros de altitude, se quiser lhe passo os albuns dele no facebook. Mesmo assim, ele não usa gps para nada e eu que estou querendo que ele leve um no bolso da mochila, ligado, para depois reconstruir o trajeto deles e para localizar lugares que ele menciona e eu não acho no Google Maps.

Por isso, eu acho que não se aplica a dependência de um GPS de milhares de dólares em alpinismo profissional ou semi-profissional a menos que o usuário queira medir com precisão a elevação e a posição do ponto culminante de um monte ou a posição da linha de fronteira Suiça - Itália, mas aí entra uma tralha geral de agrimensura que vai além do GPS. Mas são visões diferentes de uso desse aparelho a minha e a sua.

 

 

Olá Trauco!

 

Interessantes as especificações do GPS Promote. Andei pesquisando também, pareceu um bom equipamento. Pena não existir para câmeras DSLR da Sony...

 

Quanto ao trecho que recortei acima, já que citou, só complemento o funcionamento dos "mecanismos" da incerteza de precisão (ou erro estimado de precisão - no inglês EPE - estimated position error), que na verdade é resultado de uma conjunção de fatores como: a) qualidade do receptor; b) erro de relógio no receptor (diferenças de leitura de tempo de emissão/recepção ocasionam erros); c) quantidade e nível dos sinais recebidos, devido à qualidade da "geometria" dos satélites do sistema visível (quanto maior o número de satélites "visível" no céu para o receptor, melhor, e quanto mais afastados uns dos outros também - mas isso varia constantemente); d) fatores causados pelas camadas da atmosfera, troposfera e ionosfera, pois as frequências dos sinais dos satélites serão afetadas/refratadas, devido às núvens de partículas carregadas de íons e camadas de vapor de mercúrio e vapor d`água (por exemplo); e) multicaminhamento (reflexão/deslocamento) da onda portadora do sinal, devido a obstáculos naturais ou artificiais, como montanhas, prédios, etc...

 

Então, quando mencionei os "10 metros" no meu post anterior não tinha em mente parametrizar a incerteza de posição a um valor "fixo", como pode ter parecido, que pode ser inclusive muito maior que os 10m nos aparelhos receptores de GPS, incluindo os de grande acurácia, dependendo das condições de uso no momento e região. Quis só exemplificar a grosso modo situações de uso diferentes e profissões/atividades, e confesso que ter colocado um montanhista ali foi um pouco infeliz no contexto, já que não faz parte do rol de "profissões" que utiliza GPS para medições de precisão. Espero que não mais me entenda mal.

 

Sobre seu sobrinho, deve ser muito interessante a atividade que ele desenvolve nos Alpes. Aliás a cultura de montanha em toda a Europa é muito mais respeitada do que aqui. No montanhismo nós não dependemos de aparelhos de GPS para nos orientar e posicionar em campo, aliás, felizmente, senão muito mais gente morreria. Costumo dizer que é um facilitador e possui uso bem específico. É, no entanto, um bom "brinquedo" para reconstruir as rotas percorridas depois, em casa, e às vezes tirar uma ou outra dúvida em campo, que acho, é o que você pretende que se faça, pelo que disse. Um aparelho recreativo atende plenamente esses requisitos.

 

E mais, minha visão não é diferente da sua neste ponto (uso x precisão), só quis evidenciar que a questão da terminologia "profissional" para aparelhos receptores de GPS pode envolver aspectos de precisão intrínsecos à atividade científica que é realizada, como na Geodésia em geral e suas profissões afins, que é adicional ao que você externou antes sobre o uso do aparelho numa profissão.

 

Abraço!

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  • Membros de Honra
Salve Trauco.

Não sou parâmetro, pela inexperiência com gps...mas concordo com o que c disse. Bússola, barômetro e altímetro levo no pulso e nas algibeiras.

Em tempo...o etrex 20 linka com o Glonass sim...a diferença dele com o 30 é p barômetro ou atímetro ( fiquei em dúvida agora ) digital ou para satélite.

Abração.

 

Olá Gribel!

 

Toda a "nova" linha eTrex (10, 20 e 30) enxerga o GLONASS.

 

As diferenças entre os modelos 20 e 30 são a existência, no 30, de bússola eletrônica e altímetro barométrico. Ou seja, o 20 também te fornecerá a altitude, mas apenas a que seja fruto da leitura dos satélites. Na prática faz pouca diferença pois seria necessário recalibrar com frequência o altímetro barométrico para se obter precisão dele, e para isso teria que ter um marco confiável sempre à disposição, ou morar numa praia, por exemplo...

 

No entanto, em algumas situações (e lá vou eu de novo...) pode ser interessante contar com a medida do altímetro barométrico da unidade (desde que corretamente calibrado, lógico) dada a diferença potencial que pode apresentar em relação à informação obtida dos satélites. Isso se deve à forma como o sistema GPS calcula a altitude, baseado na elipsoide, que é uma superfície matemática de referência, diferentemente da obtida por meio de um altímetro barométrico, que será a mais próxima da "real". Claro que isso apenas para uso "profissional" (senão o Trauco já me detona... :mrgreen: )

 

A bússola eletrônica, para quem "brinca" de geocaching até é um recurso interessante, já que o aparelho equipado com ela tem um recurso chamado "avistar e seguir" que seria uma analogia ao uso de uma bússola real, mas um "pouquito más" mastigado. E ainda há a "vantagem" (bem discutível) de se ter a bússola funcionando se os satélites "apagarem". E antes que eu me esqueça (de novo): eu também jamais dispenso levar carta e bússola numa aventura, além do aparelho de GPS, mesmo ele sendo dotado destes "badulaques".

 

Abraço!

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Getúlio

Que isso, não detono não. A minha bronca com "equipamento profissional" é que no uso mochileiro que recèm se interessou por GPS ele terminará sendo usado como "equipamento amador" ou, usando o eufemismo, "equipament o recreacional" só que muito mais caro. Isso ocorre muito com DSLR onde a pessoa termina investindo muito numa câmera projetada para correspondentes de guerra para obter o resultado de uma point & shoot.

Sobre o altímetro barométrico: além dele o E30 é capaz de construir um perfil de altitudes percorridas, como o Vista fazia e o Legend não faz e o E20 imagino que também não faz. Precisa transferir pro netbook e fazer o gráfico nele. Esse altímetro é bom também para quem desce em minas, cavernas e para estimar condições do tempo. O ruim é que ele precisa de pilhas para funcionar e os altímetros mecânicos,não. O mesmo vale para a bússola, muito útil para geottaging pois insere informação para saber para onde a câmera apontava na hora da foto e acho que ela também se auto corrige com respeito à declinação magnética. Mas volta ao calcanhar de aquiles dos GPS o consumo de energia, se não tiver como recarregar as baterias perde-se a bússola enquanto a bússola comum funciona sem pilhas. Em geral, a diferença de preço do E30 para o E20 é menor do que o preço de um altímetro/barômetro de campo de qualidade e é sovinice minha reclamar dela. Um Garmin dura muito tempo e o seu preço se dilui durante os anos. Sobre aquilo de refinar a precisão do GPS que falei ontem, tem a ver com deixar o aparelho fazer tantas medidas que atinja o menor raio de incerteza (3m no Legend HCx), anotar a posição e depois deslocar-se para fora desse raio, aguardar ele se posicionar com a mesma incerteza e retornar ao ponto de interesse e repetir a medida. Isso feito 3-5 a cinco vezes fornece uma posição com uma margem de erro bem pequena e um desvio conhecido para aquele local com aquele aparelho.

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Então...meu uso, pelo menos nos primeiros meses será de aprendizado....amador de tudo. Eu acho mesmo que o e30 vale o que pesa....mas pra mim....pegando o e20, pude trazer um goal zero no pacote (autonomia de energia ilimitada). Junto com um ProTrek ....pras travessias que curto e pretendo voltar a fazer...achei mais custo-benefício. Espero que não queime a língua ( ou os dedos ).

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Então...meu uso, pelo menos nos primeiros meses será de aprendizado....amador de tudo. Eu acho mesmo que o e30 vale o que pesa....mas pra mim....pegando o e20, pude trazer um goal zero no pacote (autonomia de energia ilimitada). Junto com um ProTrek ....pras travessias que curto e pretendo voltar a fazer...achei mais custo-benefício. Espero que não queime a língua ( ou os dedos ).

 

Gribel

Quando puder, faça um review do seu Goal Zero (que modelo é?) para carregar pilhas e baterias. Eu tenho dois carregadores solares mas eles gastam tempo carregando as pilhas AA. Também tenho um netbook Samsung que veio com um painel solar grande mas nunca testei a capacidade desse painel para carregar algum dispositivo pela porta USB de potência.

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