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Getúlio

E o Dakota, você ouviu falar algo dele? Ele tem recursos do Etrex 30 a um preço intermediario entre este e o Etrex 20.

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Uai trauco...então ele tem só o barômetro igual o do etrex 30. Ele linka com o Glonass?

Gribel

Até onde eu sei,em termos de recepção GPS, a unica diferença entre os Garmin de uma mesma geração é conectividade, o tamanho do aparelho e da tela, não existe essa coisa de Garmin amador e profissional nos hand-held, a eletrônica de recepção é a mesma em todos eles. Em termos de orientação muda, entre os modelos, a presença ou não de barómetro e bússolas eletrônicos, duas coisas que eu considero recursos não vitais pois dependem da bateria para funcionar enquanto uma bússola e um barômetro de verdade não precisam. Se eles forem vitais para uma aventura, jamais deixaria de usa-los para usar os embutidos no GPS.

Talvez a recepção ao sinal do Glonass em adição ao GPS seja responsãvel pela diferença de 20 euros dele para o Etrex 30.

Eu continuo procurando uma avaliação dos Dakota em termos mais consistentes, a reclamação era de imprecisão, o Getúlio apontou o problema da qualidade dos mapas dos EUA que é relevante. Meu sobrinho é alpinista de verdade, serviu no exército italiano na tropa alpina e vive no que chamam de alta montanha por aqui todo final de semana, pois mora na borda Itália-Suíça, queria dar um aparelho que nao quebre na primeira escalada nem diga que ele está em Milano e não no Monte Rosa. As duas queixas que vi sobre o Dakota foram imprecisão e falha/quebra no primeiro uso. Mas se isso for exagero, ele está mais do que bom sem Glonass, meus gps não tem isso e nunca senti falta depois da 2a geração de receptores da Garmin.

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Salve moçada!

 

Esse post do Getúlio marca o fim de uma geração. Entrou pros anais dos Mochileiros....

 

ps: bom foi ouvir ele falara bem do etrex 20 : )

 

Vamos por partes, como diria Jack... Parece que meu último post causou "frisson" por aqui :mrgreen:

 

 

Getúlio

E o Dakota, você ouviu falar algo dele? Ele tem recursos do Etrex 30 a um preço intermediario entre este e o Etrex 20.

 

Deve estar falando do Dakota 20, certo? Adiante tomarei como base o mesmo.

 

 

Uai trauco...então ele tem só o barômetro igual o do etrex 30. Ele linka com o Glonass?

 

Na verdade, no geral o Dakota 20 é inferior ao eTrex 30 Gribel. Ele realmente possui a mesma "capacidade" do eTrex 30 quando se vê os aspectos barômetro e bússola eletrônica. No entanto, sua memória interna, capacidades e funcionalidades são inferiores ao eTrex 30. Um ponto que me saltou à vista quando tive um em mãos é o fato de que sua velocidade de processamento é deveras mais lenta se comparado ao meu MAP 62s em mesmas condições de uso (na época não havia um eTrex 20/30 disponível para comparação prática). Outro fato é a incapacidade do Dakota 20 trabalhar com imagens georreferenciadas como fundo, o que para alguns pode ser interessante (discutível, a meu ver).

 

O Dakota 20 também NÃO capta sinais GLONASS. Isso pode ser desvantagem, em algumas situações...

 

 

[...] Até onde eu sei,em termos de recepção GPS, a unica diferença entre os Garmin de uma mesma geração é conectividade, o tamanho do aparelho e da tela, não existe essa coisa de Garmin amador e profissional nos hand-held, a eletrônica de recepção é a mesma em todos eles. Em termos de orientação muda, entre os modelos, a presença ou não de barómetro e bússolas eletrônicos, duas coisas que eu considero recursos não vitais pois dependem da bateria para funcionar enquanto uma bússola e um barômetro de verdade não precisam. Se eles forem vitais para uma aventura, jamais deixaria de usa-los para usar os embutidos no GPS.

Talvez a recepção ao sinal do Glonass em adição ao GPS seja responsãvel pela diferença de 20 euros dele para o Etrex 30.

 

[...]

 

Trauco, não é bem assim a questão das diferenças entre os Garmin de mesma geração/próximos. De um modo geral, concordo com várias das afirmações que fez, especialmente com a de que não existem modelos Garmin amador/profissional na linha handhelds. São todos aparelhos amadores, para uso recreativo. Porém, o hardware muda consideravelmente em alguns modelos. Cito novamente a capacidade aprimorada de processamento de alguns modelos, como o MAP 62 (que tenho e uso direto) e o Montana, que são bem mais rápidos que outros modelos. O que se faz, e isso é óbvio para mim, é privilegiar em cada modelo/linha certos quesitos em detrimento de outros, afetando recursos, funcionamento geral e, óbvio, o preço. Exemplos disso são, voltando a citar os modelos Montana e MAP 62, o uso de diferentes antenas de recepção (Patch Cerâmica, no Montana e Quad-helix, no MAP62), um diferencial que, na minha opinião (e já comprovei em testes, empíricos, obviamente), influi bastante no funcionamento do aparelho (recepção e manutenção de sinal), especialmente em áreas fechadas, com vantagem nítida para o MAP62 neste quesito. Só para não "perder" a linha de comparação, note-se ainda a diferença de resolução e qualidade de tela entre o Montana e o MAP 62, em que este último perde feio... É aquela velha história: não existe "almoço grátis". Tem que ser pesado o uso que será feito do aparelho.

 

Andei pesquisando um pouco e, só para relatar, encontrei algumas referências (em um fórum de eletrônica americano!) sobre problemas de hardware (construtivos) nos modelos Dakota 10 e 20... Não concluí ainda as leituras (a história é longa :roll: ) mas pode ser que seja a origem de alguns dos bugs que são relatados em alguns reviews por usuários dos Dakota.

 

 

Realmente esse post do Getulio esclareceu a maioria das minhas dúvidas quanto ao Etrex, vou comprar um dele na próxima semana e qlqr dúvida ou review deixo aki para os demais. Vlw Getúlio !!

 

Lorena, como te disse em outro post por aqui, estou à disposição para conversar a respeito.

 

Abraços!

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Getulio

Quando você fala em processamento, ao que você se refere? Aos programas internos de lida com mapas, cálculos, etc? Quanto às antenas, eu não percebi diferença significativa de sensibilidade e velocidade inicial de localização entre modelos diferentes,o que ela proporciona é uma economia de bateria considerável coisa que também ocorre com o uso dos dois sistemas satelitais (GPS e GLONASS).

 

Sobre o Dakota acho que você está observando o mesmo que eu observei, problema de qualidade, não vale a pena compra-lo e sim o E30

 

O meu comentário sobre profissional vs. amador é para evitar uma elitização desnecessária como ocorre com câmeras fotográficas onde as pessoas começando no assunto terminam comprando o equipamento mais caro e maior baseado num critério que lhes passaram e que tem mais a ver com status do que performance ou capacidade de trabalho.

 

Os GPS profissionais que eu conheço andam junto com teodolitos e tripés e demoram um bom tempo para fornecer uma posição pois a fornecem com um erro bem pequeno e são profissionais nesse contexto.

 

Os Garmin handheld, talvez tirando fora esse Dakota fajuto, possuem uma construção que eu considero profissional e um desempenho para uso em campo suficientemente boas para um guia profissional, por exemplo, usa-lo guardadas as precauções de praxe sobre o uso de um GPS como única ferramenta de orientação.

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Olá Trauco!

 

 

Getulio

Quando você fala em processamento, ao que você se refere? Aos programas internos de lida com mapas, cálculos, etc? Quanto às antenas, eu não percebi diferença significativa de sensibilidade e velocidade inicial de localização entre modelos diferentes,o que ela proporciona é uma economia de bateria considerável coisa que também ocorre com o uso dos dois sistemas satelitais (GPS e GLONASS).

 

[...]

 

Quando me refiro a capacidade de processamento falo da capacidade maior ou menor da CPU (hardware) em atualizar (redesenhar) a tela, por exemplo, durante o curso de uma navegação (clock, MIPS, FLOPS...). Uma coisa é o programa/sistema operacional (software e firmware), outra é a recepção (sinal - hardware) e outra ainda é a velocidade de processamento e apresentação das informações ao usuário. Se carrego, por exemplo, um mapa topográfico (alto nível de detalhes) no MAP 62 e faço ao mesmo tempo a mesma carga (mesmo mapa) num eTrex 30, notará que este último leva de 3 a 4x mais tempo para apresentar os dados na tela...

 

A questão das antenas suscita alguma polêmica, mas os aparelhos que usam antenas tipo quad-helix (MAP 60, MAP 62 e Colorado) apresentam melhor manutenção de sinal em ambientes fechados, como dentro de cidades e florestas densas. Isso já foi relatado várias vezes em fóruns estrangeiros e eu percebi várias vezes na prática em nossa Serra do Mar. Enquanto eu continuava captando sinais GPS normalmente (MAP 62), companheiros usando Dakota ou Vista (sistema de antenas diferente), junto comigo, perdiam sinal frequentemente. Na prática, além de uma melhor precisão, acaba por melhorar a taxa de consumo de energia também, como você mencionou, já que o aparelho faz "menos esforço" para encontrar satélites/atualizar sua posição. Percebi também melhor precisão em situações de mata fechada em aparelhos com estas antenas. Obviamente foram avaliações empíricas, mas as observações que fiz se confirmaram mais de uma vez e com diferentes combinações de aparelhos/antenas, sempre com vantagens às do tipo quad-helix.

 

 

[...]

 

Os GPS profissionais que eu conheço andam junto com teodolitos e tripés e demoram um bom tempo para fornecer uma posição pois a fornecem com um erro bem pequeno e são profissionais nesse contexto.

 

Os Garmin handheld, talvez tirando fora esse Dakota fajuto, possuem uma construção que eu considero profissional e um desempenho para uso em campo suficientemente boas para um guia profissional, por exemplo, usa-lo guardadas as precauções de praxe sobre o uso de um GPS como única ferramenta de orientação.

 

No universo dos aparelhos de recepção GPS profissionais existem aparelhos de grande porte (estações) e também "relativamente" portáteis, especialmente os de uso cartográfico. O que os diferencia basicamente dos handheld "amadores", além da tecnologia empregada em sua eletrônica, é a utilização de sistemas modulares, com receptores altamente sensíveis e poderosas antenas externas, geralmente montadas em tripés, que além de pesadas, requerem fontes de alimentação energética de maior capacidade (geralmente baterias automotivas). Existem centenas de possíveis configurações para estes equipamentos, dependendo do objetivo do levantamento a ser realizado e, claro, do bolso, pois são caríssimos.

 

Voltando aos Garmin Dakota 20, só para referência, andei lendo várias coisas ruins sobre eles, mas estranhamente, um companheiro aqui de Curitiba que faz trilhas com um destes constantemente, tanto a pé como de moto, está usando um há uns 2 anos sem queixas e sem danos. E uma das reclamações recorrentes que li sobre ele é justamente o fato de ter pouca resistência à vibrações... Vá entender! Na dúvida, melhor não arriscar.

 

Abraço!

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Parabens gvogetta por mais uma discussão interessante levantada....eu ja havia notado essa "lentidão" para "atualizar" os dados na tela do GPS (tenho um vista HCX). Pensei que o cartão micro sd fosse muito lento usando o topografico da Mogeo com o TRC ao mesmo tempo , fiz um teste e deu 20 Mb/s (leitura) 10 Mb/s (gravação).... com esse resultado desencanei que o problema fosse o cartão.

 

Não sabia que o garmin 62 era mais rápido, na epoca qs comprei ele.

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Olá Trauco!

Quando me refiro a capacidade de processamento falo da capacidade maior ou menor da CPU (hardware) em atualizar (redesenhar) a tela, por exemplo, durante o curso de uma navegação (clock, MIPS, FLOPS...). Uma coisa é o programa/sistema operacional (software e firmware), outra é a recepção (sinal - hardware) e outra ainda é a velocidade de processamento e apresentação das informações ao usuário. Se carrego, por exemplo, um mapa topográfico (alto nível de detalhes) no MAP 62 e faço ao mesmo tempo a mesma carga (mesmo mapa) num eTrex 30, notará que este último leva de 3 a 4x mais tempo para apresentar os dados na tela.

 

Entendi.

Eu não dou muita bola para isso em função do tipo de uso que eu faço, mas faz diferença sim para quem usa mapas detalhados.

 

A questão das antenas suscita alguma polêmica, mas os aparelhos que usam antenas tipo quad-helix (MAP 60, MAP 62 e Colorado) apresentam melhor manutenção de sinal em ambientes fechados, como dentro de cidades e florestas densas. Isso já foi relatado várias vezes em fóruns estrangeiros e eu percebi várias vezes na prática em nossa Serra do Mar. Enquanto eu continuava captando sinais GPS normalmente (MAP 62), companheiros usando Dakota ou Vista (sistema de antenas diferente), junto comigo, perdiam sinal frequentemente. Na prática, além de uma melhor precisão, acaba por melhorar a taxa de consumo de energia também, como você mencionou, já que o aparelho faz "menos esforço" para encontrar satélites/atualizar sua posição. Percebi também melhor precisão em situações de mata fechada em aparelhos com estas antenas. Obviamente foram avaliações empíricas, mas as observações que fiz se confirmaram mais de uma vez e com diferentes combinações de aparelhos/antenas, sempre com vantagens às do tipo quad-helix.

Em ambiente urbano fechado/coberto a minha experiência é que os receptores de geração mais recente que estejam acompanhando satélite são capazes de segurar melhor uma obstrução temporária enquanto os antigos perdiam a recepção e demoravam um bom tempo para voltar a se achar. No entanto, observo que seguido essa recepção coberta produz um deslocamento artificial em decorrencia da maneira que o sinal chega ao aparelho Esse desempenho não é o mesmo se o aparelho for ligado/iniciado em ambiente fechado. Em ambiente de mata fechada eu não tenho tido problemas, mas talvez as matas que ando (tipo as da ilha Grande) não sejam fechadas e altas como outras que você frequenta. Outro teste que faço é de recepção dentro de avião com o aparelho colocado na bolsa em frente ao assento. A geração mais recente que me refiro é a do SirF III do meu GPS Promote acoplado na DSLR e o do receptor do Garmin PC mobile que é o mesmo do Legend HCx.

No caso do meu sobrinho, ele o usara a 3-4 mil metros sem mata ou teto nublado e no caminho ele só passa por florestas de bétulas ou de coníferas que não são fechadas como as daqui.

 

 

No universo dos aparelhos de recepção GPS profissionais existem aparelhos de grande porte (estações) e também "relativamente" portáteis, especialmente os de uso cartográfico. O que os diferencia basicamente dos handheld "amadores", além da tecnologia empregada em sua eletrônica, é a utilização de sistemas modulares, com receptores altamente sensíveis e poderosas antenas externas, geralmente montadas em tripés, que além de pesadas, requerem fontes de alimentação energética de maior capacidade (geralmente baterias automotivas). Existem centenas de possíveis configurações para estes equipamentos, dependendo do objetivo do levantamento a ser realizado e, claro, do bolso, pois são caríssimos.

 

Pois é, o profissionalismo nesse caso é referente a agrimensura, cartografia, tem outro uso profissional que emprega os handhelds como o do perito que refez o trajeto do Mizael para o julgamento, do cientista de que faz geotaging de suas fotos de campo, etc. Aí quem define profissional ou amador é o uso que é feito do aparelho e não o aparelho em si.

 

Voltando aos Garmin Dakota 20, só para referência, andei lendo várias coisas ruins sobre eles, mas estranhamente, um companheiro aqui de Curitiba que faz trilhas com um destes constantemente, tanto a pé como de moto, está usando um há uns 2 anos sem queixas e sem danos. E uma das reclamações recorrentes que li sobre ele é justamente o fato de ter pouca resistência à vibrações... Vá entender! Na dúvida, melhor não arriscar.

 

 

Eu desencanei, o tópico esclareceu o suficiente, vou de Etrex mesmo, nunca falharam comigo. Ainda não decidi pelo 30 mas será ele ou o 20. Valeu, Abs!

  • Membros de Honra
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Parabens gvogetta por mais uma discussão interessante levantada....eu ja havia notado essa "lentidão" para "atualizar" os dados na tela do GPS (tenho um vista HCX). Pensei que o cartão micro sd fosse muito lento usando o topografico da Mogeo com o TRC ao mesmo tempo , fiz um teste e deu 20 Mb/s (leitura) 10 Mb/s (gravação).... com esse resultado desencanei que o problema fosse o cartão.

 

Não sabia que o garmin 62 era mais rápido, na epoca qs comprei ele.

 

Olá Daniel!

 

Exatamente Daniel, e é justamente com mapas como os Mogeo que sentimos mais esta lentidão em alguns aparelhos. Não chega a inviabilizar o uso, mas atrapalha um bocado em algumas situações, especialmente se quer trabalhar com 2 mapas sobrepostos (ex.: Mogeo e Tracksource). E te digo que essa lentidão continua (em menor escala) na linha eTrex nova. Já aparelhos com processadores mais robustos, como os Colorado, MAP 62 e Montana sofrem bem menos com estes mapas.

 

Abraço!

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