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Período: 02 a 09/01/2008

Cidades: Caldas Novas

Caldas Novas é uma ferveção, em todos os sentidos! A cidade é bem quente e a principal atração são as piscinas de água quente, que podem ser conferidas em vários hotéis e clubes. Janeiro, julho e feriados a cidade ferve de turistas, famílias com crianças em férias escolares, em sua maioria de Goiânia e Brasília. Para quem curte ecoturismo, há o Parque Estadual da Serra de Caldas, onde é possível fazer algumas trilhas.

 

Confira abaixo as dicas e o relato de viagem. Ficamos hospedados no Hotel Morada do Sol. DDD da cidade é (64).

 

Obs.: "Outras opções" referem-se às indicações que recebi de colegas, mas que não experimentei por não ter tido tempo ou por ter tomado conhecimento delas tarde demais. ATENÇÃO: não possuo nenhum vínculo com pousada, hotel, restaurante, agência, loja e qualquer outro tipo de estabelecimento divulgado nos meus relatos de viagem. Alguns dos pontos turísticos, bem como alguns estabelecimentos, não foram visitados por mim e as informações foram pesquisadas em guias. Portanto, recomendo que antes de utilizar qualquer serviço, verifique com a secretaria de turismo da cidade, se os dados são atualizados e/ou verossímeis.

 

A cidade

Caldas Novas está localizada no sul do estado de Goías, na Região das Águas, com 1590 Km² e aproximadamente 62 mil habitantes (dados de 2007). Está localizada a 156 Km da capital Goiânia e a 748 Km da cidade de São Paulo. Apresenta clima tropical com verão chuvoso e inverno seco.

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Está localizada a 156 Km da capital Goiânia e a 748 Km da cidade de São Paulo. O aeroporto recebe vôos fretados e particulares, não opera vôos regulares. O aeroporto mais próximo, com vôos regulares é o de Goiânia.

 

• Estação Rodoviária de Caldas Novas, R. Prof Josino Bretas, Caldas Novas, (64) 3453-1135

• Aeroporto Nélson Guimarães, Av Castelo Novo, Caldas Novas, (64) 3454-5820

• Aeroporto Internacional Santa Genoveva, Praça Capitão Frazão, Goiânia, (62) 3265-1500

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Depende das suas intenções. Nas férias escolares a cidade fica repleta de famílias com crianças. Janeiro é alta temporada, mas julho é mais cheio ainda. Em feriados e carnaval, o local fica muito cheio. Se quiser agito é um prato cheio, mas se quiser sossego fuja desses períodos.

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No centro:

 

• Igreja Matriz/Paróquia de Nossa Senhora das Dores, Praça Mestre Orlando, 3453-1438

• Feira do Luar, ao lado do Parque de Diversões, sábados e domingos a partir das 18h. O lugar estava lotado, era impossível andar pelos corredores. O forte do local é a comida e o artesanato. Os preços são parecidos com os das lojas da cidade

• Balneário Municipal, R. do Balneário, s/n. Na época estava fechado para reforma

• Casarão/ Centro de Apoio ao Artesão, R. Cel. Gonzaga, s/n, ter-dom, 9-21. Na época estava fechado para reforma

As atrações seguintes ficam uma atrás da outra, próximas à entrada da cidade (longe para ir a pé do centro):

• Jardim Japonês, estrada sentido Goiânia, diariamente das 8h às 11h e das 13 às 17h. Dizem que é muito bonito e vale a visita

• Museu da Soja, R. 17, 350, Fazenda Serrinha, 3455-5400, info@sosoja.com.br . Na verdade não é bem museu, é mais uma loja de produtos da Só Soja. O local é bonitinho e pode-se degustar vários produtos diferentes a base de soja

• Monumento às Águas, entrada da cidade

• Shopping Serra Verde, Av. Santo Amaro, 1000, Solar Caldas, 3454-3707. O mirante foi desativado, não é mais possível subir nas torres. Os cristais e os chocolates Caracol de Gramado estão à venda no local, que é muito bonito, charmoso e os preços acompanham

• Mundo à Vapor, Av. Santo Amaro, 1000, Solar de Caldas, 3454-3700. Virou cervejaria, embora ele ainda conserve a fachada, retratando aquele acidente de trem

• Malharia de Gramado, ao lado do Shopping Serra Verde

• Doces da Vovó Maria, ao lado da Malharia de Gramado

 

Clubes/piscinas termais:

• Hot Park, Fazenda Água Quente, Rio Quente, 3512-8000. Acesso pode se feito por ônibus para a cidade de Morrinhos. É o parque mais chique da região, tem bela vista, localizado aos pés da Serra e tem alguns atrativos diferentes como o Half Pipe e os toboáguas, mas o ingresso é bem caro

• DiRoma Acqua Park, R. São Cristovão, 805, 3453-1586, dá para ir a pé do centro, mas fica quase na saída da cidade, em direção ao Shopping Serra Verde. Tem como atração principal a piscinas de ondas

• Parque da Lagoa Quente, Av. Lagoa Quente, 5, Bairro Lagoa Quente, 3453-1250. Acesso precisa ser feito por táxi

• Dica: dos 3, o Lagoa Thermas Clube tem a melhor relação custo benefício, é grande, tem muitas piscinas, não fica tão lotado como os demais e é agradável, arborizado, mas o acesso é feito por táxi. Comprar ingressos antecipados é uma boa, pois você não precisa parar na bilheteria e, em alguns casos, pode sair mais barato. Pode-se adquirir o bilhete para o almoço antecipadamente também, com exceção do DiRoma, onde o almoço é por Kg

 

Outras atrações:

• Cachaçaria Vale das Águas Quentes, Av. Cel Bento de Godoy, 2000, Estância Itanhangá, perto da Rodoviária, 3453-3760. O local é muito bonito, muito turístico e os preços acompanham a fama do local

• Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PESCAN): tem infra-estrutura razoável, com centro de visitantes, auditório, alojamento, tem sanitários, tem recepção e os funcionários dão dicas de como seguir as trilhas. Atualmente não há guias, mas as trilhas são bem sinalizadas e fáceis de seguir. Não há lanchonetes, então é necessário que leve seu lanche. Levei minha água também, mas disseram que as águas das trilhas são potáveis. São duas as trilhas principais: Trilha da Cascatinha e Trilha do Paredão. A trilha da Cascatinha é fácil de ser percorrida, segue no meio de vegetação um pouco mais fechada, mas não é muito íngreme. Passa-se pela Trilha da Diversiflora e pelo Mirante da Cascatinha. A Cascatinha é linda e há um ótimo local para banho, a água é muita limpa e muito fria. Em frente à Cascatinha há um local muito agradável para fazer piquenique com mesas e bancos de madeira. Depois fizemos a Trilha do Paredão. Essa é mais puxada, é mais íngreme e há uma série de degraus a serem subidos. A trilha é mais aberta e o sol judia mais. Há mirantes no meio do caminho, que mostram uma bela paisagem e há uma cascata no final da trilha. Essa cascata é mais alta que a Cascatinha, porém o local onde está localizada é mais fechado, não bate sol, portanto a água é mais fria. Forma uma piscina para banho, mas não tão agradável e bonita quanto à da Cascatinha. Particularmente, recomendo fazer a trilha do Paredão antes, quando se está com mais pique e depois curtir a Cascatinha. É passeio para meio dia ou pouco mais que isso, mas dá para curtir o parque o dia todo, principalmente se for preparado para um piquenique

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• Hotel Morada do Sol, Av. Orozimbo Correia Neto, 201, Centro, a uns 800m da Praça Central, 3453-1548. É simples, instalações simples, café da manhã bem variado na parte de pães, biscoitos e bolos, mas fraco na parte de frutas e sucos. O parque aquático é pequeno, mas é bom, se o hotel não estiver muito cheio

 

Outras opções:

• Hotel Itatiaia, R. Cap. J. Crisóstomo, 171, Centro, 3453-1628. É uma boa opção, no centro da cidade, bem localizado, com piscinas termais. Só não fiquei nele, porque não tinha mais vaga

• Pousada LN. Parece ter uma boa relação custo benefício para quem está com carro. Fica a cerca de 1500m do centro, é simples, mas tem uma piscina termal

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• Rest. Fogo do Sul, Av Orcalino Santos Q 5, s/n, lt 7, 3455-2968, almoço no sistema self-service com churrasco, local bem simples, comida razoável

• Rest. Sarandi, Av Orcalino Santos Q 17, s/n, lt 1, 3454-2453, almoço no sistema self-service com churrasco, local simples, comida razoável

• Rest. Bella Napoles, Av Orcalino Santos, 136, 3453-1620, almoço no sistema self-service com churrasco, local agradável, comida boa

• Pizzaria Fornalha, R. Cap. João Crisóstomo, 172, 3455-4384, rodízio de pizzas, local agradável, pizzas boas

• Rest. Papas, Pça. Mestre Orlando, 12, 3453-2840, jantar no sistema à la carte, local bastante agradável, tranqüilo, comida muito boa e atendimento idem. Experimentamos a famosa galinhada com pequi e guariroba e também o peixe na telha

• Rest. Show de Sabores, na Praça Central, jantar no sistema à la carte, comemos um tucunaré. A comida era simples, e boa, mas o ambiente é bem barulhento, são barzinhos/restaurantes da praça

• Rest. Nonna Mia, Av. Orcalino Santos, 45, 3453-3368, jantar no sistema à la carte, comemos um galeto excelente

• Empadão Goiano Tradicional, Feira do Luar, Box 12, 9655-2727. Tem sabores regionais com pequi, guariroba, etc.

• Sorveteria Unidunite, R. Cel Cirilo Lopes de Morais, s/n, Qd. 5 Lt.8, 3455-3925. Tem coisas diferentes como sorvete ao forno

• Tem outra sorveteria no centro, próxima à Igreja Matriz, que não lembro o nome, nem o endereço, talvez seja na R. Luiz J. Pereira, muito boa também. Achei o local muito legal e nunca vi sorveteria com água free. Tinha um purificador de água e a gente podia se servir.

• Sorv. Sabor Nativo, Centro, perto do Parque de Diversões. Tem sorvetes de massa de sabores difrentes, das frutas do Cerrado

• Sorv. Frutos do Cerrado, Centro, perto do Parque de Diversões. Tem sorvetes de massa, mas o interessante mesmo são os picolés Frutos do Cerrado, vale a pena experimentar, acho que tem uns 50 sabores...

 

Outras opções:

• Churrascaria Picanha na Brasa, R. Pedro Branco de Souza, 241, 3453-7318. Dizem que o rodízio é ótimo

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Contatos úteis:

• Prefeitura de Caldas Novas, Av. Orcalino Santos, 283, Paço Municipal, 3454-3500

• Informações turísticas: na Rodoviária e na Praça Mestre Orlando, Centro, 3454-3524

 

Links úteis:

Caldas Novas

FériasBrasil

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas

 

Dicas:

• Primeira dica: tomar vacina contra febre-amarela

• O Centro de Informações Turísticas é fraco, não oferece mapas, apenas folders de hotéis e clubes

• Caldas Novas é muito quente, então um quarto com ar-condicionado vai bem. Alguns me disseram que na época de julho é um pouco mais fresco, outros disseram que não faz diferença, que é quente do mesmo jeito. No geral, a temperatura no inverno não é baixa, mas eventuais frentes frias podem reduzir a temperatura

• sol forte, leve muito protetor solar

• A cidade fica muito cheia em janeiro, julho e feriados. Dizem que julho é mais cheio ainda. O local não é bom quando fica lotado, por causa da qualidade da água das piscinas, uma vez que a água não é tratada quimicamente. Também é difícil ficar disputando para conseguir uma espreguiçadeira, uma mesa, cadeiras, um lugar na piscina, na cascata. E haja paciência para enfrentar as filas nos toboáguas e tudo o mais

• Disseram que o local é repleto de velhinhos, mas na época que fui, janeiro, não tinha velhinhos e sim muitas famílias com crianças, por causa das férias escolares. Então as piscinas ficam repletas de crianças com aquelas bóias enormes...

• A cidade não é bonita, falta jardins, gramado. Acho que a prefeitura deveria investir numa reurbanização do centro

• Tem muitas lojas, muitos artigos em malha, como camisetas e pijamas, também tem muita roupa de praia, como biquínis, maiôs, sungas e saídas de praia e, para combinar, tem chinelos bordados. Para as crianças, há muitas bóias. A Av. Orozimbo Correia Neto, a R. Cel Cirilo, a Rua do Turismo e o Shopping Tropical concentram muitas lojas. Os preços são bons

• Tem várias lojas de doces caseiros, cachaça e licores. Achei interessante o doce de jiló. Os preços variam de acordo com a fama do lugar :)

• Tem bastante opção de hospedagem e alimentação, para todos os bolsos e gostos. Desde hotéis mais simples, sem piscina até hotéis sofisticados com grandes parques aquáticos

• Acredito que a maioria das pessoas que vai a Caldas, se hospeda em um hotel com piscinas termais e permanece o dia todo no hotel curtindo a área de lazer. Nesse caso compensa ficar em bom hotel, mas no nosso caso, eu queria conhecer parques/clubes diferentes, então resolvi ficar em hotel mais simples

• Transporte urbano coletivo inexiste na cidade. Uma opção mais em conta é o moto-táxi. Para quem está sem carro, acredito que compense ficar hospedado no centro, perto da Praça Central, se não quiser ficar preso no hotel

• O passeio de trenzinho é interessante para quem está sem carro, pois passa em vários atrativos que ficam longe do centro, mas é jogo rápido, visitação, degustação, compras, vapt-vupt. Há alguns trenzinhos em frente ao parque de diversões, mas não há saídas regulares programadas. Normalmente os passeios de trem são contratados por excursões ou grupos, então se você está viajando por conta própria você tem que se encaixar em algum grupo. Visitamos o Museu da Soja, o Monumento às Águas, o Shopping Serra Verde, a malharia de Gramado, os doces da Vovó Maria, a Cachaçaria Vale das Águas Quentes e uma sorveteria que servia sorvete ao forno

• O taxista Ronaldo, do ponto perto do Shopping Tropical, 9961-7862, trabalha bem

• O Clube Náutico não é bom, pagamos uma entrada cara, a mais cara da cidade, com exceção do Hot Park, e vimos apenas 3 piscinas pequenas, nenhuma atração em especial, nada diferente e um amontoado de gente. Talvez por ser sábado a situação estivesse assim tão caótica, mas ficamos decepcionados com a falta de infra-estrutura do clube e com o atendimento ruim

• Lago de Corumbá, a 10km do centro. Não vi muita graça no Lago de Corumbá. O acesso se dá pelo Clube Náutico, talvez haja outro acesso por fora do clube, mas as atividades no lago, como os passeios de escuna e Jet Sky partem do píer do clube. Pela falta de chuvas, o nível da água do lago estava baixo e não vi nada de excepcional no lago

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02/01/2008 e 03/01/2008 - Dia ensolarado

Rodoviária de Taubaté, Rodoviária de Caldas Novas, Hotel Morada do Sol, Centro de Caldas Novas

 

Depois de uma longa noite viajando de ônibus, chegamos a Rodoviária de Caldas Novas. Aproveitei para passar no Centro de Informações Turísticas da Rodoviária, mas me decepcionei, pois não havia mapas e nem muitas informações, eram mais folders de hotéis e clubes. Depois aproveitei para ver horários de ônibus para Cachoeira Dourada e para Araxá. Estava um pouco complicado ir para Cachoeira Dourada, então resolvemos ir direto para Araxá depois da nossa estada em Caldas. Pegamos um táxi até o hotel. Curtimos um pouco as piscinas e depois fomos dar uma volta pela cidade, para conhecê-la e para almoçar. Almoçamos no Rest. Fogo do Sul, no sistema self-service com churrasco, local bem simples, comida razoável. A Av. Orozimbo Correia Neto, do hotel, dá direto no parque de diversões, é bem longa e tem muitas, muitas lojas de roupas de praia, malharia em geral, como camisetas, pijamas/camisolas e muitas, muitas bóias penduradas. Também há várias lojas na R. Cel Cirilo, paralela à avenida do hotel e em suas travessas. Bem, há muitas lojas na cidade toda. Experimentamos o famoso sorvete ao forno na Sorv. Unidunite. Bem, não é nada do outro mundo, a única diferença é a cobertura de marshmallow que foi ao forno para dourar. Fomos à Praça Central, à Igreja Matriz de N. Sra das Dores e ao Casarão, porém estava fechado em reforma. Decidimos ir à famosa Cachaçaria Vale das Águas Quentes, pois, no meu mapa, não parecia longe, mas na verdade era bem longe. Descobrimos que fica perto da Rodoviária. Experimentei licor de pequi com muito gelo, para dar uma diluída no álcool e até provei uma gota da cachaça. Não entendo do assunto, então não posso dizer se a cachaça é boa ou não, mas o local é muito bonito, muito turístico e os preços acompanham a fama do local. À noite, experimentamos a famosa galinhada com pequi e guariroba no Rest. Papas, sistema à la carte, local bastante agradável, tranqüilo, comida muito boa e atendimento idem. Compramos ingressos do Hot Park na banca Central, perto do Shopping Tropical. Eles oferecem atendimento muito bom e deram dicas de como ir de ônibus para a Pousada do Rio Quente.

 

04/01/2008 - Dia ensolarado

Pousada do Rio Quente, Hot Park

 

Fomos até o centro, em direção à sub-estação, para pegar o ônibus para a Pousada do Rio Quente, ele pára bem em frente a entrada do parque. Depois vimos que há um ponto de ônibus ao lado do hotel. Decidimos ir na sexta, pois sábado e domingo, provavelmente, estaria mais cheio. Difícil definir se vale a pena ou não visitar o Hot Park, é bom, mas é muito caro, então a relação custo/benefício é ruim... Antes de ir eu li algumas dicas na net, tem gente que amou e tem gente que detestou o parque. Eu queria muito conhecê-lo, pois é o parque mais famoso da região e, como não pretendo ficar hospedada na Pousada do Rio Quente (hóspedes tem acesso free ao parque) e provavelmente não voltarei mais a Caldas Novas, achei que poderia, uma única vez na vida, experimentar para ver como é. Pontos positivos: fica num local muito bonito, aos pés da Serra de Caldas e tem diversões diferentes como o Half Pipe. Olhando de baixo, não parece nada sensacional, você vê a bóia oscilando, no que parece ser uma pista de skate. Porém quando você chega lá em cima você vê a descida! Quase amarelei, mas como tinha ficado um tempão na fila esperando e não tinha visto ninguém desistir, então fui. Na primeira descida achei que a bóia iria capotar. Depois que desci, pensei: “nunca mais”. Foi ótimo para experimentar e ver como era, mas só. Legal mesmo é ficar do outro lado, em cima da ponte, vendo os outros descerem. A criançada sempre desce numa boa, mas ver os adultos é muito engraçado. Tem muitos marmanjões gritando e fazendo cara de filme de terror. Se tivesse visto a pista desse ângulo, provavelmente pensaria duas vezes antes de experimentar. O Acqua River são toboáguas, nas quais se ganha bastante velocidade, principalmente se descer de tapete. Mas fui de bóia, pois é muito confortável e você cai numa boa na piscina. O Lazy River não tem nada demais, é uma piscina com correnteza, você sobe na bóia e deixa a correnteza te levar. O único diferencial é que o local é bonito, circundado por fontes e passa dentro de um túnel. As outras atrações são algumas piscinas e os famosos bares molhados. Pontos negativos: é muito cheio, então tem fila para tudo. Algumas filas são grandes, mas andam rápido, outras são bem lentas, como a do Half Pipe e a fila para pegar tapete do toboágua. A primeira fila é na entrada, para comprar o ingresso, então a primeira dica é comprar ingressos antecipadamente. Além da entrada, você vai pagar tudo. Há muitas outras atrações no parque, mas todas pagas à parte. Mas a infra-estrutura é boa, tem serviço de guarda-volumes, que é ótimo para curtir o lugar sem ficar naquela preocupação com carteira, câmera, celular, etc. Você deixa os itens de valores trancados e sai apenas com toalha, protetor solar e tal, mas esse conforto custa 10,00. Aquele cartãozinho, que você pendura no pescoço, que te permite comprar sem pagar na hora também é ótimo, o único problema é acertar as contas no final do dia... Você pendura o cartão e a chave do guarda-volumes no pescoço e sai para curtir o parque. O almoço também é caro, mas inclui bebidas (água, suco e refrigerante) e sobremesas, é bom, mas poderia ser melhor, considerando-se o preço e o local. Consumir alguma coisa no bar molhado também faz um estrago na carteira, uma lata de suco Del Vale custava 4,90 e assim por diante... Leve a sua toalha, pois se não me engano o aluguel de uma saía por 7,00. Agora você não vai poder levar sua farofa, é proibido entrar com bebidas e alimentos, mas isso é regra geral nos hotéis e outros parques. Há fotógrafos tirando fotos suas, que podem ser gravadas em CD pelo módico preço de 10,00 cada foto, se não me engano. Se for de carro, há um estacionamento que também custa cerca de 10,00 e fica a certa distância da entrada, ou seja, não é bem na porta do parque. Não tenho certeza desses valores, pois não usei esses serviços. Há poucos funcionários, então o atendimento não é lá essas coisas. Não há salva-vidas no parque. A última dica do dia é acertar as contas antes das 17h para evitar as filas nos caixas. As atrações são desligadas/fechadas as 17h e a maioria das pessoas deixa para pagar o cartão depois disso. Então consuma o que tiver que consumir até as 16h30 e acerte as contas. Depois disso você ainda pode ficar no parque curtindo os últimos momentos. Voltamos de ônibus, descemos bem perto do hotel, tomamos banho e fomos ao centro num rodízio de pizza na Pizzaria Fornalha, local agradável, pizzas boas. Fomos cedo e estava muito tranqüilo, então a gente não dava conta, pois as pizzas vinham sem parar. Depois compramos os ingressos para o DiRoma Acqua Park e passamos na Praça Central e no Parque de Diversões.

 

05/01/2008 - Dia ensolarado

Lagoa de Corumbá, Clube Náutico, passeio de trenzinho pela cidade, Feira do Luar

 

Queria conhecer o Lago Corumbá, então pegamos um táxi, pois não existe ônibus circular pela cidade. Chegando lá, vi que o acesso ao Lago se dá pelo Clube Náutico. Talvez haja outro acesso por fora do clube, mas as atividades no lago, como os passeios de escuna e Jet Sky partem do píer do clube. Pagamos uma entrada cara, a mais cara da cidade, com exceção do Hot Park, e vimos apenas 3 piscinas pequenas, nenhuma atração em especial, nada diferente e um amontoado de gente. Talvez por ser sábado a situação estivesse assim tão caótica, mas ficamos decepcionados com a infra-estrutura do clube e com o atendimento. Não há guarda-volumes no local, então nem entramos nas piscinas, mas mesmo que tivesse, não havia espaço, pois as piscinas estavam lotadas. O atendimento no local resume-se a vários representantes tentando vender títulos do clube. Mas para que eu compraria um título se moro tão longe? Então, pouco tempo depois saí do local e fui procurar a administração para relatar o ocorrido. A atendente se ofereceu para estornar o valor das entradas e eu aceitei, pois não havia usufruído de nada do clube. Definitivamente não gostamos do local. Talvez tenha sido uma série de fatores que levaram a essa opinião, talvez tenha sido erro nosso não se informar sobre a infra-estrutura do clube antes de entrar, mas nenhum funcionário se prestou a dar orientação, pois a meu ver eles parecem ser orientados apenas para vender títulos. O clube está em reformas, segundo o projeto haverá uma grande ampliação com muitas atrações novas. Quem sabe depois dessa ampliação ele ficará bom, mas mesmo assim tenho minhas dúvidas, pois eles estão vendendo muitos títulos e não sei se ele será capaz de comportar todo esse fluxo de visitantes. Pela falta de chuvas, o nível da água do lago estava baixo e não vi nada de excepcional no lago. Voltamos para a cidade e almoçamos no Rest. Bella Napoles no sistema self-service com churrasco, local agradável, comida boa. À tarde fizemos o passeio de trenzinho com o pessoal do hotel. Achei interessante, pois visitamos algumas atrações que ficam mais afastadas, mas é jogo rápido, visitação, degustação, compras, vapt-vupt. Há alguns trenzinhos em frente ao parque de diversões, mas não há saídas regulares programadas. Normalmente os passeios de trem são contratados por excursões ou grupos, então se você está viajando por conta própria você tem que se encaixar em algum grupo. Passamos pelo Museu da Soja, que na verdade não é bem museu, é mais uma loja de produtos da Só Soja. O local é bonitinho e pode-se degustar vários produtos diferentes a base de soja. Paramos no Monumento às Águas e depois fomos ao Shopping Serra Verde. O mirante foi desativado, não é mais possível subir nas torres e o Mundo a Vapor, ao lado, virou cervejaria, embora ele ainda conserve a fachada, retratando aquele acidente de trem. Todo o local lembra Gramado. Dentro do shopping são vendidos os cristais e os chocolates Caracol de Gramado. O local é muito bonito, charmoso e os preços acompanham. Lá perto há uma malharia de Gramado e os doces caseiros da Vovó Maria. Voltamos à Cachaçaria Vale das Águas Quentes. Por último tomamos sorvete ao forno, numa outra sorveteria do centro, próxima à Igreja Matriz, que não lembro o nome, nem o endereço, talvez seja na R. Luiz J. Pereira, mas achei o local muito legal e nunca vi sorveteria com água free. Tinha um purificador de água e a gente podia se servir. O sorvete era bom, muito parecido com o da outra sorveteria. O trem nos deixou no hotel. À noite fomos à famosa Feira do Luar, o lugar estava lotado, era impossível andar pelos corredores. O forte do local é a comida e o artesanato. O artesanato tem algumas coisas diferentes, mas no geral é moda praia, malharia e chinelos bordados. Os preços são parecidos com os das lojas da cidade. Curiosamente, encontrei preços bons no Shopping Tropical, onde é bem mais tranqüilo e confortável para fazer compras. Demos uma volta olhando o que tinha para comer, tinha até barraca de yakissoba e, na segunda volta, compramos empadões goianos de duas barracas diferentes. Os dois eram bons, mas uma barraca tinha certo charme, oferecia opções com pequi e guariroba. Porém quando cheguei esses sabores já tinham acabado. Ganhei um imã de geladeira com a caricatura do casal da barraca, uma gracinha!

 

06/01/2008 - Manhã ensolarada/nublada, tarde nublada/chuvosa, noite chuvosa

Parque Estadual da Serra de Caldas Novas

 

Como domingo não era um bom dia para ir a algum clube/parque aquático, devido à lotação, decidimos fazer um passeio diferente, ir ao Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (PESCAN), fomos de táxi, pois não há linhas de ônibus pela cidade. O parque tem infra-estrutura razoável, com centro de visitantes, auditório, alojamento, tem sanitários, tem recepção e os funcionários dão dicas de como seguir as trilhas. Atualmente não há guias, mas as trilhas são bem sinalizadas e fáceis de seguir. Não há lanchonetes dentro, nem nas proximidades do parque, então é necessário que leve seu lanche. Levei minha água também, mas disseram que as águas das trilhas são potáveis. Encontramos uma família muito simpática de Goiânia e fizemos as trilhas juntos. São duas as trilhas principais: Trilha da Cascatinha e Trilha do Paredão. A trilha da Cascatinha é fácil de ser percorrida, segue no meio de vegetação um pouco mais fechada, mas não é muito íngreme. Passa-se pela Trilha da Diversiflora e pelo Mirante da Cascatinha. Há placas com os nomes das plantas, passamos pelo “Pau Bosta” e daí em diante foi uma seqüência de paus: “Pau Santo”, “Pau Doce”, “Pau Terra de Folha Larga”, “Pau Terra de Folha Miúda” e depois para completar achamos um “Mandiocão”. Obviamente isso gerou muitas piadas e risadas... Porém além dos “Paus” há diversas outras plantas. O Luis Gonzaga, muito simpático e entendido do Cerrado, nos mostrou a gabiroba e até colheu uma fruta para a gente experimentar. Uma delícia! Sua esposa, Val, falou da Sorv. Frutos do Cerrado. A partir daquele momento, minha meta da viagem passou a ser experimentar todos os sorvetes de frutos do Cerrado que eu encontrasse. Voltando à trilha, a Cascatinha é linda e há um ótimo local para banho, a água é muita limpa e muito fria. Em frente à Cascatinha há um local muito agradável para fazer piquenique com mesas e bancos de madeira. Depois fizemos a Trilha do Paredão. Essa é mais puxada, é mais íngreme e há uma série de degraus a serem subidos. A trilha é mais aberta e o sol judia mais. Há mirantes no meio do caminho, que mostram uma bela paisagem e há uma cascata no final da trilha. Essa cascata é mais alta que a Cascatinha, porém o local onde está localizada é mais fechado, não bate sol, portanto a água é mais fria. Forma uma piscina para banho, mas não tão agradável e bonita quanto à da Cascatinha. Voltamos correndo, da trilha, pois começou a chover. Aproveitamos para passar pelo museu que tem animas taxidermizados. Particularmente, recomendo fazer a trilha do Paredão antes, quando se está com mais pique e depois curtir a Cascatinha. É passeio para meio dia ou pouco mais que isso, mas dá para curtir o parque o dia todo, principalmente se for preparado para um piquenique. Voltamos ao centro, almoçamos no Rest. Sarandi, no sistema self-service com churrasco, local simples, comida razoável. Depois do almoço passamos na Sorv. Frutos do Cerrado e experimentei mangaba, buriti, murici e pequi na forma de sorvete de massa. À noite jantamos no Rest. Show de Sabores, na Praça Central, comemos um tucunaré. A comida era simples e boa, mas o ambiente é bem barulhento, são barzinhos/restaurantes da praça.

 

07/01/2008 - Dia ensolarado/nublado

DiRoma Acqua Park

 

Fomos a pé para o DiRoma Acqua Park, pois eu queria conhecer a famosa piscina com ondas. Chegamos lá bem cedo, o local estava bem vazio e demos uma volta para fazer o reconhecimento da área. É bem grande e tem infra-estrutura boa. Alugamos um guarda-volumes, pela metade do preço do Hot Park. Tem a facilidade daquele cartão de consumo, mas é pré-pago, é necessário fazer um depósito. O almoço é por quilo, a comida é boa, mas poderia ser melhor, considerando-se o local. Há salva-vidas vigiando a piscina de ondas. Além da piscina com onda, tem várias piscinas de água quente, uma é coberta e a água é bem quente mesmo, também há três toboáguas, com diferentes alturas. A piscina com ondas funciona periodicamente, fica ligada por um tempo, depois permanece desligada por certo período. Nos períodos que fica desligada, o local é usado para a hidroginástica, sempre tem uma pessoa animando a galera, isso acontece em todos os clubes. É uma imitação de praia, é bem grande, começa rasinha e vai ficando mais funda, chega a cerca de 1,70 de profundidade. No fundo formam as ondas, que quebram na parte mais rasa da piscina. A água é de morna para fria, não é exatamente fria, mas não é quente, é tratada e pelo visto a água não é trocada diariamente como a água das outras piscinas de água quente. Apesar de ser segunda-feira, como era janeiro, o parque ficou bem cheio. Há obras ao lado do parque e o projeto contempla um parque aquático equipado com diversos brinquedos radicais. Jantamos um maravilhoso peixe na telha, no Rest. Papas, o ambiente é ótimo, tranquilo. Experimentamos mais alguns sabores de sorvete na Sorv. Sabor Nativo, fui de sorvete de massa de araçá, gabiroba, taperebá, araticum. Aproveitamos para comprar o ingresso do Lagoa Thermas Clube com almoço incluso.

 

08/01/2008 - Dia ensolarado/nublado, noite chuvosa

Lagoa Thermas Clube

 

Mais um dia de táxi, para ir para o Lagoa Thermas Clube. Arrumamos a mochila como sempre, água nas duas garrafinhas térmicas, boné, protetor solar, óculos escuros, toalha. Como de praxe, havia um aviso que era proibido entrar com alimentos e bebidas, mas achei chato, pois a funcionária do clube pediu para revistar a mochila. Na verdade, não foi uma revista, pois apenas abri a mochila e ela deu uma olhada por cima e nem viu minhas garrafinhas entre toalha, boné e outros itens. Acredito que seja apenas para coibir a farofada. Tirando essa primeira impressão ruim, o parque ocupa uma área grande, é muito bonito, bem arborizado e muito bem cuidado por vários funcionários. A infra-estrutura é boa, há muitas mesas, cadeiras e espreguiçadeiras, você não precisa correr para pegar uma e tem guarda-volumes a 3,00. Tem muitas piscinas, uma delas é bem grande e com várias duchas, você não precisa aguardar horas, como nos outros parques, para ter uma ducha te massageando. Há dois toboáguas e um escorregador bem acentuado. Também há rampas e outros toboáguas mais suaves. Há uma piscina infantil, toda decorada. Há vários salva-vidas, nas piscinas e nos brinquedos. No dia em que fomos não estava cheia e também como há várias piscinas, o ambiente é muito mais agradável e a qualidade das águas bem melhor. Há área grande e arborizada para camping. Tem a famosa Lagoa de Pirapitinga e as nascentes termais Poços do Cozinha Ovos, a qual leva esse nome, por ter águas brotando a 57°C. Porém a água do Ribeirão Pirapitinga entra nas nascentes e deixa a água mais morna, então de fato não é possível cozinhar um ovo, como o nome diz. Não sei se na época de seca, com o nível bem baixo do rio, seja possível sentir essa temperatura. O almoço no sistema self service é bom. O buffet de sobremesas é à parte. Os preços são razoáveis e, dos parques visitados, considero a melhor relação custo/benefício. À noite jantamos no Rest. Nonna Mia, comemos um galeto excelente, lembramos de Gramado. Depois experimentamos mais alguns picolés do Frutos do Cerrado, cagaita e mama-cadela.

 

09/01/2008 - Dia ensolarado/nublado

Rua do Turismo, Rodoviária de Caldas Novas, Rodoviária de Uberlândia, Rodoviária de Araxá, Hotel Virgilius

 

Aproveitamos a manhã para dar uma última volta em Caldas Novas. Resolvemos ir para um lado que não tínhamos visitado ainda, a Rua do Turismo. É bem legal, tem várias lojas de roupas, doces, licores, etc. Encontramos uma loja exclusiva da Havaianas. Nunca vi tantas Havaianas juntas e tão diferentes. A loja é muito interessante, tinha desde modelos mais simples até mais sofisticados por cerca de 50,00. Passamos perto do Balneário Municipal, que está em reforma. Depois deixamos a cidade em direção a Araxá

 

Continua no relato de Araxá

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Bem completo seu relato. Obrigado por compartilhar!

 

olá, fico feliz q tenha gostado.

o relato é meio antigo, mas minha irma tá indo p/ lá hj e qdo ela voltar eu pego dicas novas c/ ela p/ atualizar aqui!

 

Trilhas:

Grupo CamEcol - Caminhadas Ecológicas Taubaté

 

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