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21 dias em SC - Parte 3: Urubici


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Terca, 17/07/2012 - chuvoso, chuva fina e às vezes vento

Garopaba: city tour, Terminal Rodoviário, Florianópolis: Terminal Rodoviário Rita Maria, Urubici: Urubici Park Hotel

Não dá para fazer muita coisa em dia de transfer e como teríamos que pegar 2 ônibus (1 para a capital e outro para Urubici), marcamos o primeiro com bastante tempo de folga para pegar o segundo, ainda mais que esse era só uma vez por dia. O dia também não estava ajudando, pois estava chovendo. Deixei uma blusa a mais na mala de mão, prevenindo contra o frio da serra catarinense. Como o movimento na pousada estava tranquilo e o pessoal era muito legal, nos deixaram fazer late check-out sem cobrar a mais por isso (algumas cobram 1/2 diária). Voltamos ao Rest. Bifão, BBB (bom, bem servido e barato). Como estava chovendo, pedimos um táxi para o Terminal Rodoviário. Não tinha taxímetro, deve ser tabelado de acordo com o destino. O ônibus para a capital seguiu no mesmo esquema da vinda, parando como um circular por todo o caminho. Chegamos ao Terminal Rodoviário Rita Maria cedo. Deu tempo de olhar a estrutura do local, vimos 2 lanchonetes no mesmo nível e escolhemos a que tinha mesa e mais espaço para deixar as nossas malas. Achei os preços dos lanches meio caros, mas como as alternativas não eram muito viáveis: não seria prático sair de lá com a bagagem ou gastaríamos para alugar um locker, fizemos um lanche lá mesmo. No meio do terminal tem banheiros gratuitos, mas o masculino estava fechado, só funcionava o pago. Pegamos o ônibus para Urubici e perguntei ao motorista se ele passava em frente ao hotel e ele confirmou que sim e que nos deixaria lá. Voltamos um trecho por onde já tínhamos passado, pois ele vai até Palhoça, quando entra para Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Rancho Queimado, Alfredo Wagner, Bom Retiro e finalmente Urubici, que era o nosso destino, mas acho que a linha prosseguia até São Joaquim. Estava chuviscando no meio do caminho, mas não chovia quando descemos em Urubici, pouco depois das 22h. Não estava muito frio. As instalações do quarto eram simples e era meio barulhento, dava para ouvir o barulho do corredor e dos outros quartos. O aquecedor no quarto não funcionava, mas não me importei, pois não estava tão frio.

 

Quarta, 18/07/2012 - nublado/ensolarado com nuvens

City tour

Acordamos não muito cedo. Descemos para o café que tinha variedade de salgados e bolos/tortas doces, a única ressalva eram os sucos não naturais, mas como estava frio aproveitei para tomar chá e tinha vários tipos. Para variar um pouco, tinha bastante movimento, pois na serra julho é alta temporada. Não estava muito frio, o termômetro indicava 7° C de manhã. Perto do hotel fica o CIT, passamos por lá e, depois de pegar mapas e folders, conversamos com o Iran que também trabalha como guia, mas como ele não fornece transporte, ele indicou o Sérgio da Graxaim, que fica em frente, do outro lado da rua. Conversamos com o Sérgio e nos informamos sobre as opções. Como o dia não estava muito bonito, decidimos aproveitar para fazer um reconhecimento pela cidade antes de marcar alguma trilha. Seguimos pela avenida até o centro, que parece ser a espinha dorsal da cidade. A avenida tem canteiros com amor perfeito, muitas casas de madeira coloridas todas bem cuidadas e com jardins gramados e floridos. A cidade é cercada por morros com vegetação, onde se destacam as araucárias. Há extensos terrenos vazios e, em alguns locais, parece que estamos na roça. Entretanto a cidade está começando a ter alguns prédios, ainda que baixos. Seguimos até a Igreja Matriz N. Sra. Mãe dos Homens, que é muito bonita tanto por fora quanto por dentro. Ali perto da igreja, tem um ponto de táxi, paramos para conversar com um taxista e vimos preços de tours. Os atrativos de Urubici podem ser basicamente agrupados em 3 roteiros reunidos por sua localização. Resolvemos fazer um tour mais curto passando por 3 pontos turísticos. Primeiro fomos às Inscrições Rupestres. A visita é rápida, pois não tem quase nada o que fazer ali. São poucas as inscrições, mas o paredão rochoso é bonito, bem como a paisagem em torno com as macieiras ao redor e a Cascata do Avencal ao longe. Depois da foto clássica da "Máscara do Guardião", seguimos à Cascata do Avencal, cuja entrada é paga. Tem um mirante logo na entrada e uma caminhada de poucos metros leva ao segundo mirante, ambos com visão de cima da cascata que é muito bonita. Parece que o local também oferece atividades como tirolesa e arborismo. Na volta paramos no Mirante ou Belvedere que oferece basicamente uma vista da cidade com os morros ao redor. Retornamos ao centro e por indicação do taxista, almoçamos no Zeca's Bar, que foi uma ótima escolha, comida boa e honesta. Passamos na Agência Graxaim e agendamos trilha para o dia seguinte. À noite fomos ao Zeca's Bar de novo. Rodízio de pizza, massa super fina, pizza gostosa. Na volta, as ruas estavam vazias, não tinha quase ninguém andando. Praticamente todos os turistas vão de carro para lá e andam de carro. Fomos ao termômetro que marcava 5° C lá pelas 20h30min. A cidade cheirava fumaça por conta das lareiras das casas.

 

Quinta, 19/07/2012 - serração pesada de manhã, mas logo tempo abriu, céu azul, sem nenhuma nuvem

Trilha Serra do Corvo Branco

Disseram que tinha feito mínima de -2° C, mas quando saímos do hotel já estava 0° C às 8h30min. Fomos até a Agência Graxaim e saímos rumo a Serra do Corvo Branco de carro 4x4, mas é perfeitamente possível ir de carro comum. Parte do trecho foi asfaltada recentemente, aliás, abriram uma estrada larga e nova. Há várias propriedades rurais, muitas macieiras, ameixeiras e araucárias deixando a paisagem muito bonita. O asfalto vai da cidade até um determinado local, depois é cascalho até o início da Serra do Corvo Branco, quando a estrada volta a ser pavimentada no trecho mais crítico. Passada a serra, é cascalho de novo. A estrada tem um recuo do lado esquerdo, próximo à entrada da Serra do Corvo Branco, onde é possível estacionar, mas há uma cerca de arame farpado no local e uma placa indicando que é propriedade particular, a Recanto Portal das Nascentes. À beira da estrada, há uma placa informativa e não tem como errar o local, pois tem o famoso corte em rocha por onde a estrada segue. A Rodovia SC 439 é conhecida nesse trecho como Estrada da Serra do Corvo Branco. A Trilha Serra do Corvo Branco começa do outro lado da estrada, do lado direito de quem desce. Dá para ver uma espécie de estrada abandonada que sobe o morro. É bem úmido por conta das minas d'água e é passagem de gado que pisoteia tudo, formando um misto de grama, barro e sulcos com água. Subindo sempre em meio à vegetação, tem muita variedade de carqueja, desde os menores até algumas de arbusto bem grande com troncos mais grossos. Esse trecho é bem demarcado por causa da antiga estrada que hoje é passagem de gado. Subindo sempre se chega a um local com ruínas de uma antiga fazenda. Em cima, a paisagem muda completamente, é rasteira com alguns arbustos bem baixos. Forma uma espécie de platô, cujas bordas são os cânions da região. Não há trilha demarcada nessa área, devido principalmente às condições do terreno. Sem conhecimento pode-se perder algum recanto que conduz a um mirante legal. Primeiro, percorre-se a borda de um cânion interno e dá para ver várias cachoeiras que escorrem pelos paredões. Percorrendo a parte externa dos cânions dá para ter um visual da Pirâmide (ou Morro Comprido) e do Morro da Igreja com as torres da Aeronáutica. Continuando a trilha, dá para ver o Cânion Espraiado, a Serra do Corvo Branco e o final da parte de descida da estrada. De um dos diversos mirantes naturais, temos uma visão do que parece ser o corte em rocha da Estrada da Serra do Corvo Branco. Descortinam-se por todos os lados vários visuais impressionantes dos paredões dos cânions, das cachoeiras e dos morros da região. No horizonte, avista-se o que pode ser o litoral, mas está muito longe. Tem muitos trechos de turfa, onde tem que pisar nos tufos de vegetação para tentar não afundar o pé na água. Bota de trilha é essencial. Alguns locais têm pedras e pode ser escorregadio. Depois de contornar a borda externa do cânion, retornamos às ruínas da fazenda e descemos pelo mesmo caminho da ida. Voltamos à Estrada da Serra do Corvo Branco e descemos até o Mirante que é bem próximo. Pelo recorte da pedra escorre água e tem vegetação recobrindo as pedras. Para ver a estrada, os cotovelos, é melhor descer um pouco até o meio do primeiro cotovelo. De lá dá para ver o ziguezague inicial que é bem marcado na descida abrupta da serra. Como o passeio foi muito bom, resolvemos marcar outra trilha para o dia seguinte, mas o Sérgio já tinha compromisso agendado. Entretanto, ele disse que verificaria com outros guias e que nos daria um retorno à tarde. Voltamos ao centro e almoçamos no Rest. Aquilo Tudo, que é muito bom, tem pouca variedade, mas comida é gostosa e bem preparada. Foi lá que eu vi o suco de maçã pela primeira vez. Perguntei para o Sérgio o que era aquele líquido amarelo que ele estava tomando, ele respondeu que era suco de maçã. Resolvi experimentar e adorei! Vem engarrafado, igual suco de uva, mas é de maçã, feito em São Joaquim. Mais tarde, o Sérgio nos levou até o posto de gasolina para nos apresentar o guia Dani, que estava abrindo a agência dele no prédio anexo ao posto. Combinamos uma trilha para o dia seguinte. Só nesse dia que percebemos que não tinha frigobar no quarto, mas não fazia diferença, pois água em temperatura ambiente já estava bem fresca. Fomos tomar um lanche no Canto do Sabiá, que tem decoração bonita, os lanches são bons, mas é meio caro. Na volta fomos até o termômetro e marcava 3° C às 21h30min. Reparei que os ladrilhos da calçada têm desenho de maçã. Vou virar defumado, a cidade tem cheiro de fumaça constante à noite, por conta das chaminés das lareiras.

 

Sexta, 20/07/2012 - serração pesada de manhã, mas logo tempo abriu, céu azul, sem nenhuma nuvem

Trilha da Pedra Furada

O Dani veio nos pegar no hotel às 9h com sua Kombi reformada e viajada. Ele é uma figuraça, foi de Kombi para Ushuaia dormindo nela. Pegamos a Estrada para o Morro da Igreja. No meio do caminho, passamos no Vale dos Sonhos (ou Chalé do Clé), uma espécie de café/bistrô com produtos naturais e orgânicos, onde o Dani pegou pai e filho de Curitiba que estavam lá para nos acompanhar na trilha. Acho que eles são parentes do pessoal do bistrô. Tinha um pouco de geada lá. O local é muito bonito, lá tem um deck com vista para as serras, dá para ver a torre do Morro da Igreja. A casa é linda, a decoração charmosa e grandes janelas de vidro oferecem vista panorâmica para a paisagem montanhosa da região. Do lado de fora, há um jardim mimoso, é tudo arrumadinho, ambiente muito agradável. Primeiro fomos ao Mirante do Morro da Igreja. A estrada até lá é toda asfaltada. Passamos pelo primeiro portão do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo: Morro da Igreja (DTCEA-MDI) que estava aberto. Pouco depois há uma placa do Parque Nacional de São Joaquim. Seguimos até o mirante. Dá para ver a Pedra Furada e todas as serras/morros ao redor. Visual lindo! Fotos e admiração! Retornamos um pouco pela estrada. A Kombi foi estacionada antes do primeiro portão (no sentido de quem sobe, ou seja, para fora da área). A Trilha da Pedra Furada começa mais acima, onde a estrada faz uma curva à direita e o guard rail termina, do lado esquerdo. A trilha segue mais ou menos demarcada. Ela é bem estreita, tem um trecho no início que vai roçando pelo mato o tempo todo. O mato não é muito alto, mas cobre a gente, fazendo um túnel. Tem muita carqueja e um tipo de bambu fininho. A trilha vai contornando o morro pela esquerda, primeiro. Vamos acompanhando, os equipamentos do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo: Morro da Igreja (DTCEA-MDI), que ficam no alto. Logo tem uma parte aberta da trilha com visual da Serra do Corvo Branco e da Pirâmide. Tem um trecho de turfa encharcada, mas tem como passar sem encharcar o pé, basta pisar nos tufos de vegetação ou pelas bordas da trilha. Tem parte coberta de lascas de pedras que parece ter sido cascalhada artificialmente. Tem uma boa subida no início. Trilha prossegue até uma borda onde dá para ter a vista da Pedra Furada por trás. Depois disso a trilha começa a descer bem íngreme, dentro de mata fechada e é bem estreita. Tem muita raiz de árvore e pedra pelo caminho que até ajudam a transpor o desnível, pois viram degraus. Em alguns trechos, a ajuda vem da vegetação ao redor, o jeito é agarrar nos galhos para descer. A descida é bem forte até chegarmos à Pedra Furada, vamos parar dentro do furo. De lá dá para ver o pessoal no Mirante do Morro da Igreja, até acenamos para eles. Retornamos pelo mesmo caminho. Na volta paramos no bistrô para deixar os 2 e aproveitamos para fazer um lanche muito bom, mas que ficou meio caro. Jantamos no Rest. Átrio, ambiente um pouco mais caprichado, pratos individuais. Voltamos ao hotel e aproveitamos para parar no termômetro que marcava 5° C.

 

Sábado, 21/07/2012 - ensolarado, céu azul com algumas nuvenzinhas ralinhas

Florianópolis: Terminal Rodoviário Rita Maria, Cecomtur Hotel

 

Retorna aos 2 últimos dias do relato de Floripa...

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Olá Naomi!

 

 

Seu relato-guia ficou muito bom!

 

Realmente andar naquela região sem carro é bem complicado. De bike (quem pedala bem) pode ser uma opção interessante fora do inverno.

 

Parece que o seu perfil de viagem não é de trekkings, então me permita fazer um aparte, complementando a questão das trilhas que você citou por alto:

 

A região de Urubici (Municípios de Anitápolis, Bom Retiro, Grão-Pará e Bom Jardim da Serra) é um dos paraísos para o trekking selvagem. Existem diversos roteiros de trekking e travessias consolidados na região. Além dos roteiros e trilhas citados (Trilhas da Pedra Furada, Corvo Branco, Nascentes do Pelotas, Cânion Espraiado e Cânion das Laranjeiras - via de regra todas no sistema "bate-volta" de 1 dia), há os percursos com acampamento de 1 a 3 noites, entre os quais pode-se citar os clássicos como a Travessia do Campo dos Padres, Travessia dos Campos de Santa Bárbara, Travessia Morro da Igreja - Cânion Laranjeiras ou até o Rio do Rastro (estas duas últimas cortando áreas do PN São Joaquim - exigindo autorização prévia, como citou a Naomi, ou a condução por guias). Sugiro a quem quiser explorar este tipo de roteiro se informar com o Sérgio (Graxaim), companheiro que participa aqui no Mochileiros.com também e está sempre disposto a ajudar.

 

Tomo a liberdade de citar alguns links, aqui mesmo do Mochileiros.com sobre essas possibilidades:

 

trekking-pelos-penhascos-e-platos-da-serra-geral-sc-t31366.html#p340153

travessia-pelos-platos-da-serra-geral-sc-t74524.html#p766694

serra-geral-travessia-morro-da-igreja-canion-laranjeiras-t71696-30.html#p739200

 

Se pesquisarem encontrarão ainda mais possibilidades.

 

Abraços!

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  • Membros de Honra

Oi Getulio,

 

obrigada por completar as infos!

 

eu curto trilhas, mas no esquema bate-e-volta. Acho meio complicado ter q carregar "onde dormir" e o "q comer", então acabo deixando as travessias de fora.

essa viagem foi uma das que a gente mais fez trilhas. Fiz algumas em Floripa e algumas entre praias de Garopaba.

 

Acho q daria p/ ficar 1 mes explorando cada localidade e ainda ia faltar tempo, mas como as férias não sao são ilimitadas, tive q fazer uma seleção do q ver e fazer.

Teve o problema d transporte tb. Outro fator é q as trilhas nao são sinalizadas, então p/ quem vai pela primeira vez, fica dificil ir s/ guia. Então custos com transporte e guia são fatores limitadores tb.

 

mas adorei a regiao. Já conhecia Cambará do Sul e são 2 belezas diferentes, q se completam.

 

[]s

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Olá Naomi!

 

Oi Getulio,

 

obrigada por completar as infos!

 

eu curto trilhas, mas no esquema bate-e-volta. Acho meio complicado ter q carregar "onde dormir" e o "q comer", então acabo deixando as travessias de fora.

essa viagem foi uma das que a gente mais fez trilhas. Fiz algumas em Floripa e algumas entre praias de Garopaba.

 

[...]

 

 

Que nada, obrigado você pelo guia.

 

Bacana demais! Realmente suas férias foram bem movimentadas! Ainda estou lendo as outras duas partes. Tem muita coisa mesmo para ver e fazer em SC, ia precisar de uns 2 anos em férias (se não mais) por lá para esgotar tudo... :mrgreen:

 

 

[...] Já conhecia Cambará do Sul e são 2 belezas diferentes, q se completam.

 

[]s

 

Numa próxima pernada de férias pelo sul cogite conhecer também a região de São José dos Ausentes (RS). Se possível hospedando-se nas antigas fazendas. Irá completar a trilogia...

 

Abraço!

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  • Colaboradores

Ficou muito bacana o guia! Apesar de já ter ido pra essa região algumas vezes sempre a falta de tempo impediu conhecer essas trilhas e travessias, como também não é a primeira vez que vejo o pessoal falando bem dessa Graxaim nessas férias de fim de ano vou me lançar!

Gostei mesmo Naomi!

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  • Membros de Honra
Ficou muito bacana o guia! Apesar de já ter ido pra essa região algumas vezes sempre a falta de tempo impediu conhecer essas trilhas e travessias, como também não é a primeira vez que vejo o pessoal falando bem dessa Graxaim nessas férias de fim de ano vou me lançar!

Gostei mesmo Naomi!

 

olá,

obrigada.

as trilhas são mto bonitas, tem mtos visuais legais, vale mto a pena.

O Sergio da Graxaim é mto profissional. O Dani da Terras do Sul é uma figura, mto divertido! Não fiz passeio c/ o Iran, pois precisava d transporte, ele q me indicou o Sérgio, mas o Iran tb me pareceu mto profissional.

tem mto o q fazer lá, vale a pena passar vários dias lá. Ajuda se tiver carro.

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  • 3 meses depois...
  • Membros

Olá Naomi

 

Muito legais as infos que postou! Foram muito úteis para a viagem que fiz com uns amigos, onde passamos o Reveillon deste ano.

 

Somente complementando as infos, para quem vai de carro, os acessos para Urubici seriam estes - no caso de quem sai de São Paulo, por exemplo:

 

De São Paulo, ir pela Regis Bittencourt, e ao se aproximar de Curitiba, pegar acesso da BR-101.[linkbox]http://goo.gl/maps/RP9oD[/linkbox]

Entrar na cidade de Tubarão em SC, e pegar acesso para cidade Gravatal, continuar até cidade Braço do Norte.

Pegar acesso para SC-439, passando por Grão Pará. Continuando começa a Serra do Corvo Branco - famosa estrada para Urubici.

 

Outra alternativa é ir pela Serra do Rio do Rastro, que cai na cidade de Bom Jardim da Serra e logo há um mirante. [linkbox]http://goo.gl/maps/lpXdz[/linkbox]

Até Tubarão o caminho é o mesmo, pegar acesso para Gravatal, continuar até cidade Braço do Norte.

Pegar acesso para SC-438, passando por São Ludgero, Orleans, Lauro Muller, de onde começa a estrada tortuosa.

 

Também há opção para evitar o litoral Catarinense.[linkbox]http://goo.gl/maps/xjZSx[/linkbox]

De São Paulo, ir pela Regis Bittencourt, que após passar Curitiba, vira SC 116.

Ir até a cidade de Lages, pegar a 282 sentido Bocaina do Sul e pegar a SC-430, chegando em Urubici.

 

Outra alternativa é via Floripa [linkbox]http://goo.gl/maps/B0ni4[/linkbox]

 

Uma boa pedida é na ida a Urubici pegar a estrada do Corvo Branco e voltar pelo Rio do Rastro, ou vice-versa.

Assim você poupa tempo e combustível, pois essas 2 estradas fazem parte das "atrações" locais e alguém desavisado pode só vir a descobrir chegando em Urubici por outra rota.

 

Com relação a hospedagem, ficamos no Chalés do Vale Santa Ana, a uns 2km do Centro, que só é recomendável para quem tem carro, pois fica no início de uma zona rural, bem próximo ao acesso da fazenda onde fica a parte inferior da Cascata do Avencal. É próximo à estrada asfaltada, porém tem que se pegar um bom trecho em estrada de terra, ficaria distante para se ir a pé até o centro. O casal proprietário é uma graça. Os dois são super atenciosos e o atendimento bem acolhedor. Só dentro do chale, é preciso tomar cuidado, pode ter aranhas (que são comuns na região), então deixar os calçados com o bocal virado para baixo, e não andar descalço. Os chalés são praticamente novos, dá gosto, bem arrumadinho, bem acabado com colchão térmico e roupa de cama e toalhas primeira.

 

A título de informação, no reveillon foi difícil reservar o jantar, então na parte da manhã compramos itens para fazer churrasco no chalé (pedimos emprestado uma churrasqueira portátil). Pois nenhum restaurante serviria jantar naquela noite, pois os funcionários se recusam a trabalhar para poder festejar com a família. Então na cidade a única opção era participar de uma festa comunitária com banda sertaneja, se não me engano, em que serviriam algo, porém não estávamos muito a fim.

 

Seriam esses itens que poderia complementar, de resto está tudo em seus posts.

 

bjs

 

Mel

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Mel, mto obrigada pela complementaçao. mto util p/ quem vai d carro.

eu fui d bus e, como já disse, fica + difícil p/ fazer os passeios. Q bom q vc pôde passar pela serra do rio do rastro, dizem q é linda, mas eu nao passei por lá, pois fomos d bus.

 

boas viagens!

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  • 3 meses depois...

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