Membros daninoguei Postado Outubro 15, 2012 Membros Postado Outubro 15, 2012 Belém: 03 dias Depois do desembarque tranquilo no aeroporto, peguei um táxi até o local onde ia me hospedar (Centro Velho) por R$ 45. Ao chegar no Hotel Amazonas http://www.amazoniahostel.com/site/ não tive uma boa impressão... A escolha do lugar deu-se pela combinação boa localização com bom preço. Do lugar onde ficaria hospedada conseguiria fazer todos meus passeios andando, sem ter que me preocupar com ônibus ou táxi. Porém, nenhuma das avaliações que li mencionavam situação semelhante a que passei. E é pela hospedagem que começo meu relato de Belém: Hotel Amazonas: Ao chegar ao lugar, achei bem simples, mas o excesso de simplicidade foi compensado pelas dicas que o dono do lugar que me deu sobre os passeios que pensava em fazer. Ele foi muito simpático. Cheguei num fim de tarde e depois de passear e jantar na Estação das Docas, retornei para dormir. O local não dispõem de chuveiro elétrico, mas até aí, isso é normal naquela região. O quarto que eu estava (bem ao lado da recepção) tinha uma janela de vidro que dava para o corredor (coberta com uma cortina leve), o que gerava muito barulho e claridade no quarto. Ate aí, me incomodei um pouco e demorei para dormir, mas o pior daquela noite estava por vir. Por volta da 1h da manhã, acordei sentindo um bicho andando na minha bunda, dentro da minha calcinha. Instintivamente passei a mão e ela saiu cheia de sangue. Acendi a luz, fui pro banheiro e para meu desagrado, descobri que não tinha apenas um bicho em mim, mas outros mais na minha cama . Matei cerca de 7 deles! Nervosa, fui para a recepção, de camisola mesmo, chamei a moça que lá estava e reclamando disse "não sei o que é, mas minha cama tem vários bichos!". Ela com olhar de desdém, depois de olhar minha cama disse somente "eu também não sei que bicho é, pois não sou bióloga!”. Aquilo me cozinhou os ânimos! Depois de umas reclamações ela me ofereceu um outro quarto livre. Tentei em vão dormir, mas só pensava naqueles nojentos bichos no meu corpo e queria sair daquele lugar. Busquei outros hotéis durante toda a madrugada, mas não encontrava disponibilidade para todo meu período, pois a cidade estava recebendo 2 congressos. Depois de passar a noite em claro pensando nos malditos animais, descobri que se tratavam de percevejos. Sim! Aqueles que infestam colchões! Na manhã seguinte recebi as desculpas do dono, e as palavras de que o hostel havia sido dedetizado. Mas, pelas palavras dele, já era de conhecimento tal infestação. Então, pergunto: "porque não me instalaram em outro quarto desde o começo? Porque não interditaram o dormitório?". O dia seguinte passei com o corpo todo vermelho, e com um grosseiro na pele semelhante a uma alergia, que coçava. Fiquei ao todo 4 noites no lugar e no outro quarto não tive esses problemas. Porém, outro desagrado veio: quando efetivei minha reserva, solicitei quarto individual com ar condicionado e fui informada que não havia disponibilidade para todo período, e que depois de 2 dias teria que mudar para um quarto com ventilador somente. Até aí, sem problemas. No dia que fiz meu check in, a atendente me disse que a reserva anterior havia sido cancelada, e que eu não precisaria mais mudar de quarto. Só que para minha surpresa, na manhã do meu terceiro dia, outra recepcionista me diz que teria que mudar de dormitório. Argumentei com ela que no meu check in me disseram que não precisaria mais mudar de dormitório e etc, mas como ela se mostrou irredutível, para não criar confusão, recolhi minhas coisas, peguei minha mochila e concordei em mudar de quarto. Só que quando entro no outro dormitório, vejo que ele era igual ao que eu estava e perguntei "porque tenho que mudar?" Aí veio a primeira argumentação "porque seu quarto é de casal e esse é de solteiro". Disse que não, que meu quarto era igual àquele, com 2 camas de solteiro. Depois ouvi "é porque a outra hóspede tem reserva sequencial". Ué, e a minha também não era?! Bati o pé para a atendente que queria me mudar de quarto (sem motivo aparente) e recusei-me. Na verdade os quartos eram iguais, mas eu receava encontrar outro colchão contaminado com percevejos e no meu quarto atual quarto, já tinha a segurança de um colchão sem infestação. Todos esses pequenos transtornos fizeram com que minha estadia em Belém não fosse das melhores. Eu passava o dia todo na rua: depois dos pontos turísticos ia ao shopping, ao cinema, a Estação das Docas e só voltava bem cansada para dormir. Além disso, achei o lugar um pouco sujo. Para mim, preço baixo não tem que ser sinônimo de hospedagem não decente... Quanto aos transtornos dos percevejos, além do pedido de desculpas, nenhuma assistência foi-me dada, nem sequer um desconto nas diárias. Não recomendo para ninguém! Um ponto positivo do lugar? Wifi grátis! Se você quiser arriscar, quarto privativo com ar condicionado e banheiro interno a R$ 40 sem café da manhã. Tem um mercado grande e uma padaria no mesmo quarteirão e o hostel tem cozinha. Mas, hospedagem à parte, vamos às atrações... 1° dia: Praça da República: praça onde fica localizado o Teatro da Paz. Tem algumas construções antigas, mas como toda grande praça urbana, cheira a urina. Teatro da Paz: é bem bonito, e para quem conheceu o Teatro Amazonas, de Manaus, vai reconhecer semelhanças. O teatro foi restaurado em 2002. A guia que me guiou na visita era bem simpática e dentro da sala havia uma orquestra ensaiando, o que tornou a visita mais especial. Queria ter tido a oportunidade de assistir uma apresentação lá, mas não havia nada disponível na agenda. Uma pena...É cobrada uma taxa de R$ 4 para a visitação. Para informações: http://www.theatrodapaz.com.br/ Igeja Nossa Senhora de Nazaré: é o símbolo da peregrinação religiosa do Pará. Em termos de devoção, deve ser algo como a Nossa Senhora Aparecida. A igreja é bonita, mas não é "grandiosa" e na entrada dela, obviamente, tem muitos vendedores de santinhos e afins. Para informações:http://www.basilicadenazare.com.br/portal/ Museu Emílio Goeldi: Um misto de museu científico, parque e zoológico. No meio do calor das ruas de Belém, estar dentro dele é como estar em um oásis. A gente até se esquece que está num centro urbano. Tem muitas árvores, jardins, um mini zoológico e alguns animais vivendo livremente por lá: vi bicho-preguiça, cotias e lagartos, além de aves. Não consegui visitar a parte interna do museu pois era horário de almoço e estava fechado. Fica perto da Igreja Nossa Senhora de Nazaré. É cobrada uma taxa simbólica de R$ 2 para a visitação. Para informações: http://www.museu-goeldi.br/ Ver o Rio: na verdade essa visitação foi uma furada. Por quê? Bem, primeiro porque meu mapa estava errado e eu andei muuuuuito para conseguir chegar lá. Estava um sol escaldante, por volta das 14h, minha água tinha acabado e eu não achava um lugar para comprar outra. Pela descrição que eu tinha do lugar, retirada de um site de turismo do Pará - http://www.belemdopara.tur.br/ - lugar seria assim: “Numa área de cinco mil metros quadrados de frente para a baía do Guajará, o projeto alia contemplação à natureza com a praticidade na utilização do espaço urbano. Comidas típicas, shows musicais, cultura e uma exuberante paisagem podem ser apreciados no Complexo Turístico Ver-o-Rio, uma espécie de praça pública, localizada às margens da Baía do Guajará. O complexo conta com barracas de comidas típicas, bares, um palco, playground, calçadão de pedra portuguesa e um marégrafo - aparelho que mede o nível da maré.”. Depois de muito andar, com calor e sede, pensava eu que iria sentar em um restaurante, com ar condicionado, beber algo refrescante e pelo menos tomar um sorvete. Ledo engano... Os restaurantes (poucos) estavam todos fechados e só abririam à noite. Complexo cultural? Não vi nada... A única coisa perto de ser uma atração cultural, era o “Memorial dos Povos Indígenas”. Mas o que tinha dentro daquela construção? Nada além de muito cocô de pombo e uns funcionários do porto aproveitando a sombra para descansar. Se não fosse uma sombra que encontrei e uma barraquinha que vendia água e suco, eu teria desidratado. A senhorinha me salvou! RS Lamentável tudo isso. O endereço é Av. Pedro Álvares Cabral. E não se engane, pois não fica perto da Estação das Docas! Depois de andar muito (fiz todo o circuito a pé), estava exausta, com muito calor, não queria mais andar e não queria voltar para o hotel. O que fiz? Fui para o Shopping Boulevard Belém. Lá me senti gente de novo depois de ser refrescada pelo ar condicionado e tomar um sorvete. Aproveitei para pegar um cinema e jantar por lá, só voltando bem tarde para tomar banho e dormir. E assim acabou meu primeiro dia em Belém... 2º dia: Mercado Ver o Peso: comecei o circuito desse dia pelo mercado. Não fiz o que recomendaram, de tomar o café da manhã lá, comendo peixe frito com açaí. Ok! Podem me chamar de fresca, mas não me cai bem peixe frito no café da manhã. Optei pelo meu pão com queijo e achocolatado no hostel mesmo! Como todo mercado público, não esperava encontrar um lugar impecável. Sei que todo mercado desse tipo tem odores característicos, mas o que encontrei foi além do que esperava! A cena misturava odores de urina, lixo, coisas podres e peixe. Tudo isso somado ao grande calor e à muvuca dos corredores estreitos e apinhados de gente. Foi demais para mim! Quase saí correndo porque estava a ponto de quase vomitar quando consegui de novo respirar um ar um pouco menos fedido. Sendo assim, minha visita ao tradicional ponto turístico paraense não foi nada boa... Achei tudo muito abandonado e muito mal cuidado! Vejam a pequena amostra da quantidade de urubus nos arredores do Mercado: Complexo Feliz Lusitânia: caminhando um pouco mais, depois do Mercado Ver o Peso, chegamos ao Complexo Feliz Lusitânia. Esse pedaço da cidade abriga a Catedral Metropolitana de Belém, o Museu de Arte Sacra (dentro da antiga Igreja de Santo Alexandre), a Casa das Onze Janelas e o Forte do Presépio.Catedral Metropolitana de Belém: é uma igreja bonita, mas simples. A fachada é toda branca e dentro não existem vitrais. Fiquei lá um tempo suficiente para esperar as outras atrações serem abertas para visitação (como fiquei “pouco tempo” no Mercado Ver o Peso, cheguei no lugar antes das 10h), aproveitando também o frescor que só o interior de uma igreja proporciona! RS Museu de Arte Sacra: fica dentro de uma antiga igreja - Igreja de Santo Alexandre. A visita no Museu de Arte Sacra é guiada e é rápida. O acervo do museu é composto por muitas peças doadas por colecionadores particulares (um deles, um médico solteiro que era o dono da casa onde hoje é o hostel que fiquei!). Meu único porém com o acervo do Museu é com relação à iluminação. Algumas peças são tão mal iluminadas que não dá para ler a placa de identificação. Isso poderia ser melhorado. Seguindo a calçada, a próxima parada foi o Forte do Presépio: O lugar tem uma vista bem bacana da baía do rio Guajará e rende fotos legais. O que mais gostei do lugar foi o pequeno Museu que ele abriga, chamado “Museu do Encontro”. É uma pequena mostra arqueológica de cerâmica marajoara e de outros artefatos indígenas (e não indígenas também). Conta também a história dos índios da região e o encontro e conflitos com os portugueses. Dá para aprender bastante coisa lá. Por exemplo, fiquei surpresa em saber que os primórdios da cerâmica marajoara datam de 1500 a.C! Logo após o Forte, vem a Casa das Onze Janelas: a antiga residência de um proprietário de engenho de açúcar hoje é um espaço cultural: na parte térrea existe um pequeno acervo de arte moderna, de exposição permanente, com obras de Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Burle Marx e outros que a mim eram desconhecidos. O andar superior abriga mostras temporárias de arte e na minha visitação tinha uma mostra promovida pelo Itaú Cultural. Também no andar inferior existe um bar/restaurante chamando “Boteco das Onze”. O lugar é charmosíssimo, mas já havia me programado para almoçar no Mangal das Garças. Os fundos da casa dão para um grande pátio arborizado, com o rio Guajará aos fundos. Bem bonito o lugar! No complexo Feliz Lusitânia, exceto pela Igreja, cada uma das atrações cobra uma taxa de R$ 2 para a entrada. Entre o prédio do Museu de Arte Sacra e o Forte do Presépio existe uma ladeira que dá acesso ao Mercado do Açaí. Porém, fui orientada por um taxista a não me aventurar naquela região pois existiam muitos meninos drogados e muito assalto. Preferi não arriscar. Mangal das Garças: Caminhando por cerca de 30 minutos do complexo Feliz Lusitânia, chega-se a esse parque urbano, que é bastante recente, criado numa área de revitalização às margens do rio Guajará, no bairro mais antigo de Belém. A entrada no parque é livre, mas a visitação a cada um dos seus espaços “fechados” é paga. Cada uma das atrações (são 4) custa R$ 3, mas você pode comprar o “passaporte” por R$ 9. O parque é muito bonito e dá para gastar umas boas horas nessa visitação. Para começar a visitação, almocei no restaurante Manjar das Garças, considerado um dos melhores da cidade. O restaurante é bem bonito, tem uma área interna e uma avarandada. O restaurante é esse à esquerda da foto: É um buffet self-service com variedade de pratos quentes e saladas (poucas saladas). A comida é muito boa: além de um pouco de salada como entrada, comi palmito assado, caneloni aos quatro queijos, camarão ao molho branco perfumado com manjericão e filhote (peixe) ao molho de tangerina. De sobremesa, doce de leite, pudim de castanha de caju, torta de bacuri e torta de cupuaçu. É, um pouquinho de cada coisa para poder provar de tudo, não é? Para beber, optei pela cerveja regional Amazon Beer no sabor Taperebá, que veio gelada no ponto ideal. Estava tudo muito bom! Por esse almoço todo gastei R$ 82. É, não é barato, mas paga-se pela qualidade, variedade e pelo lugar (que é lindo). O restaurante é ponto de encontro de executivos da região e de gente “fina”. Acho que eu era a única pé rapado, a única mulher que estava de sandália rasteira, com os pés levemente encardidos de tanto andar pelas ruas de Belém. Mas ninguém paga minhas contas, não é verdade? Talvez minha aparência que destoava das demais mulheres e o fato de estar sozinha tenham contribuído para que meu atendimento inicial não fosse tão rápido quanto nas outras mesas. Tive que fazer um pouco de cara feia para ser atendida, mas depois correu tudo bem e recomendo mesmo assim! Bem em frente do restaurante tem uma passarela de madeira que leva ao Mirante do Rio, que oferece uma boa visão da região. Esse pedaço tem bastante vegetação e é bem bonito! Os ingressos para as atrações são comprados na base do Farol de Belém. Esse farol é um farol comum de navegação que funciona normalmente. Um dos ingressos do passaporte dá direito a subir nele e lá de cima a vista é bem bonita. Confesso que quando olhei lá pro alto, depois de ter comido muito e estar com a barriga bem cheia pensei “afe, vou ter que subir tudo isso debaixo desse sol?” Mas para meu alívio, a subida é de elevador. Lá em cima dá para clicar quantas fotos quiser, pois não tem limite de tempo. O farol tem duas plataformas, mas a visitação era apenas na primeira delas. Passeei pelos sinuosos lagos, tirei fotos das incontáveis garças, dos guarás e de outras aves (inclusive flamingos)... Visitei também o borboletário, chamado de Reserva José Márcio Ayres. A área é bonita, mas senti falta de ver vários tipos de borboletas (só tinham 3 espécies) Após, fui para o Viveiro das Aningás, que é o viveiro com várias espécies de aves. Você fica pertinho de todas elas, com um contato bom próximo e recebe um folheto com as espécies do lugar, para facilitar a visitação. O parque também dispõe de um orquidário, mas que estava sem flor alguma! Quando questionei isso à funcionária (sim, eu sou chata!), e ela disse se tratar de orquídeas não híbridas, típicas da região, que floresciam naturalmente, às vezes uma vez só ao ano. Ah, entendi o propósito do orquidário, mas quando a gente visita um, quer ver pelo menos uma florzinha, né? Para fechar minha visitação, fui ao Museu Amazônico da Navegação, que fica embaixo do restaurante. A minha visita ali foi bem rapidinha porque estava cansada e sem muita paciência para ler as placas explicativas do acervo. Mas é muito bem organizado! Resumindo, para fechar o relato do Parque, considero a visita como um dos pontos altos de Belém! Vale bastante a pena! Estação das Docas: um dos meus lugares preferidos de Belém! Estive no lugar todos os dias, mesmo que fosse para uma passada rápida pela sorveteria Cairu (a melhor de todas! Prove quantos sabores de sorvete regional conseguir! É uma delícia. Na época estava R$ 4,50 1 bola). O lugar reúne gastronomia, música, serviços, artesanato e apresentações culturais e um belo pôr do sol. Às sextas-feiras (exatamente esse meu 2° dia em Belém), existe uma programação chamada “Pôr do Som”. Tal como na praia do Jacaré em João Pessoa, ao pôr do sol toca o Bolero de Ravel. A diferença é que fica só no som ambiente e não tem o rapaz tocando sax no barco, como acontece em João Pessoa. Além disso, na área externa tem apresentação cultural. Nessa sexta-feira teve uma apresentação de um grupo folclórico, com dança e música ao vivo. Aliás, música ao vivo tem todas as noites também. Na parte interna de um dos galpões existe um palco suspenso (bem alto mesmo) onde o músico fica tocando, e a música é distribuída a todos os ambientes por caixas de som. Se tiver oportunidade, em uma noite, encontre uma mesa na disputada Cervejaria Amazon Beer e tome uma das cervejas regionais que a casa oferece. Tem a de Bacuri e a de Taperebá. Ambas bem gostosas, com aroma das frutas... O pôr do sol ali é incrivel! 3º dia Dia que estava cansada e que fiquei aborrecida por causa da questão da troca de quarto, que rendeu discussão com a recepcionista do hostel. Tinha decidido ir para Icoaraci, uma cidade vizinha de Belém, na área metropolitana e que é um pólo de cerâmica. Peguei o ônibus na Praça da República (perto de onde estava hospedada) e em 45 minutos estava na cidade. Andei por lá a esmo, sem ver nada além da feirinha de artesanato de Paracuari – bem na orla. Estava tão de saco cheio nesse dia que nem me interessei em comprar nada nas lojinhas da feira... Depois de andar de uma ponta a outra da orla, fui tentar localizar o Museu de Artes Populares que tem na região. Pedi informações, segui as que recebi, andei, andei, andei e quando cheguei no lugar, nada encontrei! Fiquei muito irritada! Estava um calor senegalês (só para variar) e então parei num lugar para tomar o suco. Como as ruas lá eram de mão única, não sabia onde pegar o ônibus para voltar para Belém e pedi informação ao dono do restaurante. Ele me informou e só quando eu estava dentro do ônibus é que me dei conta de que ele tinha me informado errado. Como os ônibus têm o mesmo nome de linha tanto para a ida como para a volta, não percebi que dei uma volta gigantesca para ir parar no ponto final da linha e então, ter que voltar tudo para ir até Belém... definitivamente, esse não era meu dia... De TPM e revoltada com a vida, quando cheguei em Belém fui pro cinema de novo, para “fugir da minha realidade” e encerrei a noite indo tomar cerveja na Amazon Beer... Afinal, tem dias que só bebendo uma, né? Esse foi aquele típico dia em que não deveria ter me levantado da cama... Enfim...Essa foi minha despedida de Belém... Outras fotos de Belém podem ser vista no Flickr: Custos desse trecho da viagem: Alimentação: R$ 299 ; Transporte (incluindo passagem Santarém / Belém): R$ 222; Passeios: R$ 54; Hospedagem; R$ 160 = Total R$ 735 1 Citar
Membros AndrePM Postado Maio 2, 2013 Membros Postado Maio 2, 2013 Olá dani, To adorando ler seus relatos, muito bem organizados. Mas resumindo Belém, além da arquitetura, não tem muito o que fazer correto? Eu queria visitar em busca de um pouco de cultura (sem ser essas igrejas) e gastronomia. Citar
Membros daninoguei Postado Maio 2, 2013 Autor Membros Postado Maio 2, 2013 Andre, eu acho que Belém até tem mais coisas para fazer, mas como estava mal humorada com minha hospedagem, acho que aproveitei menos do que poderia, como por exemplo no dia que fui para Icoaraci e poderia ter feito mais coisas... Mas também acho que numa viagem, principalmente quando se está sozinho, devemos respeitar nossas vontades! rs O Parque Mangal das Garças é muito bonito e tem um excelente restaurante. A Estação das Docas também tem vários restaurantes, mas te confesso que não sou uma viajante "gourmet" e não pesquisei outros lugares. Dependendo de quanto tempo ficar em Belém, recomendo uma chegada rápida até Marajó, que é bem exótica. Eu fiz um post num blog sobre como aproveitar bem um fds em Marajó: http://www.aprendizdeviajante.com/index.php/2012/10/19/ilha-de-marajo-roteiro-para-um-final-de-semana/ Espero ter te ajudado de alguma maneira e se precisar, só chamar! Citar
Membros AndrePM Postado Maio 3, 2013 Membros Postado Maio 3, 2013 Achei o relato no blog mais polido para quem vai à marajó, os passeios pela fazenda estão de bom tamanho pra mim! Acabo de incluir então no meu roteiro, pena que não tem tempo pra visitar Alter do Chão Citar
Membros daninoguei Postado Maio 3, 2013 Autor Membros Postado Maio 3, 2013 Alter do Chão, na minha opinião foi o TOP da minha viagem ao Pará! Amei aquele lugar!!! =) Citar
Membros AndrePM Postado Maio 7, 2013 Membros Postado Maio 7, 2013 Dani, Você chegou a ver ser existiam city tour por lá? Citar
Membros daninoguei Postado Maio 7, 2013 Autor Membros Postado Maio 7, 2013 Em Marajó ou em Belém? Bem... seja em qual deles for, não vi nenhum...rs... fiz tudo sozinha, mas se for em Marajó, no meu relato eu indico um guia que me acompanhou em alguns passeios... Citar
Membros AndrePM Postado Maio 8, 2013 Membros Postado Maio 8, 2013 Em Belém, mas tudo bem, eu já tinha anotado o telefone desse guia Citar
Membros daninoguei Postado Maio 8, 2013 Autor Membros Postado Maio 8, 2013 Em Belém é tranquilo fazer as coisas sozinho. Descole um mapa da cidade que dá para se locomover com facilidade. Eu fiquei hospedada na parte mais central, e quase tudo fiz a pé mesmo... (claro, se vc não se importar de caminhar! rs) Citar
Membros AndrePM Postado Maio 8, 2013 Membros Postado Maio 8, 2013 Não me importo mesmo, a parada é que eu queria explicações sobre o local de quem entende saca? Citar
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