Membros bellecastillo Postado Outubro 8, 2012 Membros Postado Outubro 8, 2012 Em primeiro lugar, se você em algum momento se perguntou "Em que lugar eu vou passar minhas próximas férias!?" eu te respondo de pronto: Vá para o MARANHÃO! Antes da minha partida, muitos me perguntaram o porque de eu ter escolhido um lugar tao longe e tão pobre, lugar cujo qual muitos não tinham informações concretas, e como resposta eu sempre dizia que os lençóis deviam ser o máximo e que um lugar conhecido como Jamaica Brasileira não poderia ser um lugar ruim correto?! (fora o fumo que é muito ruim) Agora, depois de retornar eu te digo que o Maranhão é um Estado incrívelmente belo, mas muito, muito maltratado pela falta de suporte do governo Federal, Estadual e Municipal. As vias de acesso são bem ruins e a falta de mão de obra qualificada dificulta um pouco, mas nada que muita boa vontade mútua não ajude. Falta investimento no setor hoteleiro como treinamento de pessoal, conservação e educação sobre preservação ambiental. Tendo em vista que fomos para o Estado com o menor IDH (Indice de Desenvolvimento Humano, para quem não entendeu) do país, ficamos realmente muito surpresos com a maravilha natural que encontramos! Nosso roteiro foi feito no que eles chamam de "Inverno" pois agora (de Outubro a Abril) é o período de estiagem e como não chove as lagoas estão secas e para visitarmos as poucas que tem água é necessário ter bastante disposição como vocês poderão perceber mais a frente. A melhor época para visitá-los é entre Maio e Setembro, quando as lagoas estão cheias e pode-se ver os lençóis em toda sua exuberancia. Nosso voo para São Luis estava programado para sair as 11h da noite, mas somente levantamos vôo a meia noite pois tinha muito trafego no aeroporto, nada que nos prejudicasse pois como nosso transporte lá estava marcado para chegar as 3 da manhã para nós atrasar era o que de melhor podia acontecer. Logo de início notamos o assalto a mão desarmada que é fazer um lanche no aeroporto, dois refris e duas minitortinhas de frango por 20 pratas. Um roubo!!! *Considerações sobre o aeroporto de São Luis: A aparencia é de que você chegou no fim do mundo e esqueceram de te avisar, e que se sair vai se perder no meio do nada.É todo meio capenga e o desembarque é num galpãozão sem a menor condição de receber o título de "Aeroporto Internacional". O banheiro é BEM ruim e sequer tem lugar para você fazer um lanche. Se você não comer aquele lanche "SUPER" reforçado da Tam você corre o risco de morrer de inanição. Chegamos em São Luis e minha mala foi a última a sair esteira a fora o que me fez quase ter um infarto, ja tinha pensado que ia ter que passar a viagem sem roupas, mas no fim deu td certo. Lá eles não seguem o horário de verão o que nos fez esperar por mais uma hora até a chegada do Denilson (98)8808-9190, pegamos o contato dele aqui no Mochileiros.com lendo outros relatos. Ele foi bem pontual, marcou com a gente as 3:30 e no horário ele já estava no desembarque nos aguardando. O transporte é feito numa van BEM apertada com mais uma galera e mais as malas!! É tipo um transporte de linha pois de turistas mesmo só nós e mais um outro casal (Anderson e Daniele, que colaram com a gente em uma parte da viagem). Essa van para em uma birosca no meio da estrada (depois de umas 3h de viagem e sua bunda já estar dormente) para tomarmos um desjejum. Foi uma ótima surpresa e excelente para esticar as pernas um pouquinho. Café da Manhã: Café e pão de queijo = R$2,50 no total! Transporte São Luis-Sangue: R$25,00 por pessoa Transporte Sangue-Santo Amaro: R$15,00 por pessoa Desjejum/Estrada/Amanhecer Depois de 15min seguimos rumo a Sangue, que não vou chamar de povoado pois não passa de um ponto da estrada onde os 4x4 rumo a Santo Amaro ficam aguardando a galera. La pegamos nosso transporte que na teoria devia transportar no máximo 10 pessoas e éramos 20 empoleirados, fora as malas, botijão de gás, crianças e afins. A estrada é um desastre, é de areia e parece que estamos fazendo parte do rali dos Lençóis. Ganha quem vomitar por último! São quase 3 horas nessa bagaça, seus órgãos mudam de lugar ãã2::'> (se eu tivesse bebido na véspera teria vomitado meu fígado sem dúvidas), e você pensa em desistir na metade e voltar pra casa nem que seja andando, mas vale o sacrifício. Santo Amaro do Maranhão é um povoado pequenininho, que percorremos de cabo a rabo em 1h caminhando calmamente. Nem todas as ruas são pavimentadas, sendo várias de areia. E falando em areia, acho que a população local já tem areia na composição quimica de seus corpos, pois em todo o tempo que ficamos lá tinha areia em alguma parte de mim, fosse no cabelo, mastigando, no corpo...enfim. As pessoas lá são estranhas, assistem televisão do lado de fora da casa, colocando a tv de frente para a porta e as cadeiras no exterior. Notei várias dunas dentro das casas, de onde se conclui que essas pessoas desistiram de varrer suas casas. Não vejo outra explicação. A cidadela tem um banco bradesco (que de acordo com os moradores nem sempre tem dinheiro disponível, o que é facilmente explicável tendo em vista a dificuldade de acesso do lugar), lotérica, umas 2 farmácias, algumas pousadinhas, umas 2 lanchonetes e uma sorveteria de sorvete a quilo que é uma delícia e baratinho! No nosso primeiro dia me recusei terminantemente a fazer qualquer coisa, depois de encarar 3h de voo e mais 5h de estrada não tinha santo que me convencesse do contrário e sendo assim ficamos próximos a nossa pousada. *Considerações sobre a pousada: Ficamos na Pousada Cajueiro (98) 3369-1119/8711-0043 http://www.pousadacajueiro.com.br, que diga-se de passagem é sem dúvida a melhor do lugar e tem uma diferença muito pequena se compararmos a estrutura dela com as das outras completamente insignificantes. A diária foi 140,00 com café da manhã. O café não é dos mais regados não, mas tem pão, queijo, presunto, tapioca com manteiga, frutas e sucos. Da para fazer um bom desjejum. A dona do local Dona Dulce foi muito solicita e nos ajudou muito durante nossa estadia. Nosso quarto era com uma vista ótima para o rio, com ar condicionado e tv. Lá eles não servem almoço e jantar durante a semana (somente fds e feriado onde funciona tbm como pizzaria) mas ela fez para gente um camarão da malásia que é uma coisa louca!!! de comer chorando mesmo! Daqui a poco falo mais sobre isso. Peço desculpas mas não lembrei de tirar fotos da pousada e das comidas Coisa de sequelada mesmo. Café da Manhã: No nosso primeiro dia em Santo Amaro fomos almoçar na pousada Água Doce, e ao chegar encontramos o casal que fez o traslado conosco (Anderson e Daniele) e almoçamos todos juntos. Aproveitamos para combinar de fazer os passeios do dia seguinte juntos para baratear o custo. Almoço - Tilápia Frita com Arroz de Sarnambi (uma espécie de marisco), farofa, vinagrete e salada de tomate R$40,00 para 2. Achei a tilápia uma delícia mas o arroz tinha um tipo de farinha de mandioca típica de lá que é muito dura e parecia uns pedaços de pedra. Para mim foi o pior arroz da viagem. Refrigerante 1L R$3,00 (em Santo Amaro é mais válido tomar refrigerante e 1L pois é muito mais barato do que a Água) Chegamos na pousada, descansamos um pouco e fomos aproveitar o resto da tarde no Rio Alegre que passa logo atras da mesma. É bem raso e fica cheio de crianças se banhando, mulheres lavando roupa e tal. Muito bacana. Atravessamos com a agua na altura do joelho e caminhamos um pouco a fim de explorar o local. Tinha um monomotor parado mais a frente e fomos lá dar uma olhada. Para terem uma idéia de como as coisas voam na boca do povo, em seguida fomos abordados na cidade para saberem se éramos os donos do avião. Passamos o por do sol sentados na canga curtindo um visu incrível. Lá escurece muito rápido, e tivemos que nos adiantar a caminho da pousada aproveitando a pouca iluminação que tinha pois estavamos na lua crescente e não era tão claro assim. Atravessamos de volta o rio já com agua na altura da cintura. Se liga no por do sol! Tomamos um banho e o Anderson e a Dani chegaram na pousada para marcarmos os passeios do dia seguinte. Lá em Santo Amaro, diferente de Barreirinhas, os passeios não são pagos por pessoa e sim fecha-se o carro, que custa R$200,00. Dona Dulce nos avisou que havia mais uma família na pousada e que eles fariam o passeio no dia seguinte e queriam dividir o carro com mais gente. Fechamos todos juntos e deu 37,50 por pessoa o valor do carro + o guia Dom. O Dom deveria ser um capítulo a parte mas tudo bem, ele é um guia bem bacana, meio calado mas super prestativo. Resgatou meu óculos do fundo da lagoa em um mergulho só, foi super paciente quando resolvemos ficar mais tempo tomando banho de rio. e por aí vai. Rio Alegre (Passa atrás da pousada e atravessamos a pé mesmo!) Jantar: Hamburguer de Carne na barraquinha da praça R$3,00 (Dani) Hamburguer de Frango na barraquinha da praça R$3,50 (Meu) Refrigerante R$2,00 Lata (Dani) Suco de Bacuri R$3,00 (Belle) O passeio saiu as 8:30 rumo a Betânia, um vilarejo bem pequeno onde só tem uma coisa disponível para almoçar: GALINHA CAIPIRA, a cabidela ou não. No nosso caso foi a normal. Achei caro, pois só como peito e essa galinha era magrinha e só tinha um pedacinho. Para quem come o resto todo até vale a pena. Soube depois que R$65,00 não é um assalto para uma galinha caipira, mas para mim foi, só para comer arroz com meio peito. Passeio para Betânia: R$37,50 por pessoa num carro com 8 com guia. Almoço em Betânia: Galinha Caipira R$65,00 dividido por 4 (Acompanha: Arroz, Feijão Branco, Macarrão e Farinha) Lá em Betânia pudemos ficar tomando um banho delicioso nas aguas de um rio que passa bem na frente do restaurante. (Vista do Cajueiro, em frente ao rio) Por volta de umas 2 da tarde fomos andando até os "Pequenos Lençóis", coloquei entre aspas pois as Dunas sao grandes pra cacete e não mereciam ser chamadas de pequenas. Como não é muito frequentada a areia é dura e da para andar na boa. O lugar é demais, éramos somente nós 9 lá naquela imensidão. (eu e o Dani, Anderson e Daniele, Dom "O Guia", Sr. Paulo e D. Cibele, Joaozinho e Sr. Beto). Subimos duna, descemos duna, Joãozinho, o molecote de 11 anos que estava com a gente era o mais animado! Subia e descia as dunas como se nada fosse difícil! Queria só ver se ele faria isso se pesasse 72kg Mó humilhação! As areias sao branquinhas, e o céu estava limpo. Para chegar até elas atravessamos um rio que mudou de curso por causa da areia e tinha as aguas claras e formavam uns desenhos no chão. LINDISSIMO!!!! Ficamos nos banhando numa lagoa, cheia de peixinhos (uns 5mil mais ou menos) que ficavam nos mosdiscando. Muito clara a agua. Transparente mesmo!! Lindo lindo lindo lindo!!! Nesse dia curtimos o por do sol do alto das dunas. Que cenário incrível! Nem dava para acreditar que era realmente verdade. No caminho de volta fomos abordados por um rapaz muito gente boa, um guia da cidade mesmo (não vou citar o nome para preservá-lo, se precisarem me contatem que eu passo o telefone e tudo) e ficamos trocando uma ideia, ele ficou de nos arrumar um fumo na cidade e combinamos de nos encontrar mais tarde. Voltamos para a pousada e Dona Dulce nos aguardava com um jantar inesquecível!! Camarões Gigantes da Malásia! Nosso novo amigo nos chegou com o fumo, da pior qualidade que poderia existir. Mas como não tinhamos nada, era o que dava para ser no momento. Se arrependimento matasse eu estaria morta nesse momento!!! Jantar na pousada: Camarões Gigantes da Malásia R$55,00 vem 6 unidades e serve bem a 2 pessoas. Acompanha arroz de cuxá (o melhor da viagem) com camarõeszinhos frescos, farofa e vinagrete. DELICIOSO! Vale cada centavo investido!!! Fumo velho e de péssima qualidade R$40,00 Dinheiro mais mal investido da viagem! Após o jantar já articulamos com a família do S. Paulo para voltarmos juntos dividindo o carro até Sangue, saindo da pousada as 9h da manha, pois o transporte local só sai em dois horários: as 3h da manhã ou as 3h da tarde. Optamos por pagar a mais só para termos mais horas de sono. Achei muito válido e o carro que nos levou até Sangue era o carro da pousada mesmo, logo muito mais confortável do que o carro que faz o transporte da galera empoleirada! Chegamos em Sangue por volta de meio dia e em seguinda, por muita sorte do destino, conseguimos pegar um ônibus de linha que nos levou até Barreirinhas (aproveitei para dormir um pouco). Este onibus te deixa próximo a Pousada da Areia, bem no centro de Barreirinhas, nossa pousada ficava a cerca de 1km e fomos andando carregados de malas até lá. 15min que parecem 2hrs. O taxi, descobri depois, poderia ter-nos deixado lá por 10 mangos. Síndrome de pobre é uma desgraça, não quer abrir a mão nem para dar tchau. *Considerações sobre Santo Amaro: É uma cidadela que foi válido conhecermos pela experiência, mas se eu tivesse que recomendar um passeio esse seria o ultimo destino da viagem com certeza. Lá só a operadora OI funciona, logo ficamos incomunicáveis por 2 dias pois somos da TIM. Os habitantes da cidade não estão acostumados com visitantes e não tem preparo psicológico, físico e profissional para receber turistas. Nas ruas, conforme você vai andando, as pessoas vão te olhando como se você fosse um ser de outro planeta. Isso foi confirmado por outras pessoas que moram lá, e que tambem não se acostumam com esse hábito pois moraram fora. A agua lá é mais cara que o refrigerante e eles não tem o costume de colocar gelo nas bebidas (deve ser mal de carioca que morre de calor e quer tudo estupidamente gelado). No mais é um lugar bem pitoresco, bem agradável mas de acesso bem difícil! O único lugar onde compramos água gelada mesmo foi num depósito de bebidas na pracinha da cidade no dia em que chegamos. Veio congelada e tudo. Um arraso!!! Transporte até Sangue: R$35,00 por pessoa no carro com 6 pessoas. Tranporte Sangue-Barreirinhas: R$7,50 Chegamos em Barreirinhas por volta das 2 da tarde, MORRENDO de fome, cansaço e cheios de areia até a alma! Lá em Barreirinhas ficamos na Pousada Beira Rio , que recomendo MUITO! Desde o atendimento telefônico para a reserva até o quarto estava tudo de parabéns! Sebastião, Lucas, Queiziane, todos muito bacanas mesmo! Quebraram vários galhos! Nosso quarto, conforme solicitamos previamente por e-mail, era de frente para o Rio Preguiças e em andar alto. Na minha modesta opinião, ficamos no melhor quarto da pousada. Quarto 14. Fica a dica! Nosso quarto contava com um ar condicionado porreta que nos deixava no paraíso! Tomamos um banho, descansamos e me recusei a fazer qualquer passeio nesse dia, e não recomendo mesmo que façam, pois chega-se muito cansado e os passeios são desgastantes. Poupe energias para os dias seguintes! Dani resolveu tosar o pelo esse dia e fomos andar pela cidade a procura de um barbeiro. Depois de andarmos um pouco, num calor sufocante que fique claro, resolvemos parar no Salão W.R. Cabeleireiro, onde o Wébio passou a máquina 3 e 4 naquela cabecinha dura. O lugar é bem pequeno, fica numa das ruas de cima próximo a um mercado grande. Corte de Cabelo: R$4,00 Voltamos para a Av. Beira Rio e fomos procurar onde comer. Entramos em alguns restaurantes mas como era horário de pico, ou estavam cheios e demorariam cerca de 1hr para servir ou estavam do lado de uma obra, o que nos recusamos a entrar pois almoçar com barulho é foda! Dani queria comer carne vermelha, pois havia mais de uma semana (ja que no Natal não teve carne vermelha, somente peixe e porco) que nao comia um bom bife. Optamos por almoçar no restaurante Marina Tropical, no final da Av. Beira Rio, para mim, o melhor restaurante em termos de vista para o rio. Almoço Dani: File Mignon ao Molho de Gorgonzola R$32,00 Refrigerante R$2,00 Almoço Belle: Brochette de Camarão com Queijo R$37,50 Suco de Graviola R$3,90 Após o almoço, descemos até o deck do restaurante e ficamos lagarteando deitados na canga. Ventinho delicia o dia inteiro. É impressionante o como venta naquele lugar! Se o Rio de Janeiro tivesse tanto vento não seria a ante-sala do inferno! Resolvemos caminhar pela cidade entrando nas agências de turismo e fazendo cotação para os passeios que gostaríamos de fazer. Entramos em praticamente todas, e quando estávamos já a caminho da pousada resolvi parar em uma que era apenas uma portinha aberta. Foi tão bacana, o atendimento foi tão carinhoso, atencioso e o preço ainda tinha uma diferença de R$10,00 para as outras operadoras que resolvemos fechar com eles mesmo! O nome da Agencia é KDK e os contatos são com o Cleiton e com a Patrícia (98) 3349-1476 Optamos por fazer 2 passeios no dia seguinte, o que foi uma correria, mas bem legal MESMO!! Fizemos o Boia Cross, que consiste em você passar 1hora em uma 4x4, 1hora descendo numa boia o Rio Cardoza, isso contando com as paradas no meio do caminho. É legal mesmo, nas paradas você pode comprar castanhas (que para nós tinha gosto de pipoca doce, mas eles negavam e diziam que estávamos doidos, o que estávamos mesmo! ), cachaça de tiquira (feita de mandioca) e artesanato. Na segunda parada eu comprei uma bolsinha linda e o Dani comprou uma cachaça no coco! Vale o passeio, mas devia durar mais tempo. Vê-se que eles não tem conhecimento de como potencializar o comércio local, pois somos obrigados a ficar apenas 10min nas paradas, onde se ficassemos ao menos meia hora poderíamos consumir mais pois tem tapioca para comer, guaraná jesus para beber e artezanato para se comprar! Mas nao da para fazer nada pois ficam nos apressando o tempo todo, UM PORRE. No final tivemos que bater o pé para ficarmos mais 10minutos na agua depois que o passeio chegou ao final. Não tenho fotos do passeio em si pois não levamos a proteção para a câmera e não dava para entrar com ela na água né. Essa foi a galera que fez o passeio com a gente, só gente fina! Os guias de lá querem te despachar logo. Insensato, mas real. Encara-se mais uma hora voltando e chegamos no centro de Barreirinhas e o Cleiton (da KDK) já nos aguardava para nos levar para o Self Service (no Marina Tropical mesmo) e em seguida para a Pousada para trocarmos de roupa rapidamente. No restaurante encontramos o DOM, que estava com um grupo de italianos e nos avisou que o Anderson e a Daniele vieram com ele e que estavam na Pousada Belo Horizonte (simples mas perto do centro, a diferença foi grande para a diária. Eles pagaram R$120,00, mas não tinham a nossa vista para o rio). Passeio de Boia Cross na KDK R$50,00 Bolsa R$10,00 Cachaça no coco R$15,00 Almoço R$11,80 O Cleiton foi tão camarada que nos levou até a pousada Belo Horizonte onde deixamos um recado para nossos amigos, depois até nossa pousada onde subimos na correria, tomamos uma ducha e mudamos de roupa, depois nos levou de carro até o local onde a 4x4 já nos aguardava. Compramos agua para levar na viagem até os grandes lençóis mas eu tomei a garrafinha inteira na ida e quase morri desidratada no passeio. COMPREM ÁGUA!!! MUITA ÁGUA!!! DÁ PARA LEVAR E DEIXAR NUMA GELADEIRA NO CARRO, A GENTE SEQUELOU!!!!!! Fomos buscar uns otários num resort e de lá partimos para as balsas. Atravessamos e tentamos trocar uma ideia com a galera que ia no mesmo carro com a gente e fora o Rogério e a Flávia que foram nossos parceiros no passeio do dia seguinte, os outros dois casais eram uns babacas de marca maior. Desculpa, mas eram mesmo. Imagina que eles chegaram ao cumulo de falar que nao eram astronautas para ficar vendo por do sol. FORAM FAZER O QUE ALI ENTAO CARALHO?! Me emputeci. O caminho até as dunas é bem pesado. A estrada é tão ruim quanto a de Santo Amaro, só é mais curto o trajeto, mas de qualquer maneira é para tirar seus orgãos do lugar e te fazer se arrepender de ter entrado naquele carro. ãã2::'> O que muda quando voce chega ao destino. Após uma hora de estrada chegamos ao Parque Nacional dos Grandes Lençóis. Logo de cara você ja tem que encarar uma duna de cerca de 47m, o que é uma merda pois como vai muita gente a areia é mole e a cada metro que tu sobe vc desce metade (ou era onda minha mesmo, o que é possível). É um CU para chegar ao topo, e quando vc chega se depara com uma multidão indo para o mesmo lugar, parece pagação de promessa. Bem diferente de Santo Amaro que só tinha a gente, nós nos assustamos ao ver aquela romaria interminável rumo a Lagoa do Peixe, única com água nesse período. Sobe duna, desce duna, sobe duna, desce duna depois, chegamos a lagoa do Peixe que é realmente um desbunde. No caminho passa-se pela lagoa da Preguiça que é logo a primeira assim que se sobe a primeira duna, mas como eu disse anteriormente está vazia, pois essa é a epoca de estiagem (seca) e pela lagoa azul (idem). A Lagoa do Peixe esta com agua na altura do peito, mas com tanta gente lá não tem os peixinhos da outra em que nos banhamos. Passar a tarde na lagoa foi um passeio espetacular, uma diversão a parte para nós dois, na onda max! Tinha de tudo que é tipo de gente naquele lugar. Um gordão que era o Leôncio do Pica-Pau que matou uma garrafa de whisky sozinho e subia a duna para descer rolando tal e qual um croquetão gigante (e o Dani me mandando nao deboxar do cara!! IM-POS-SI-VEL!!!!!! Eu olhava e ria descaradamente! Tinha uma familia de italianos cujos filhos subiam até o alto e desciam das maneiras mais variadas (cmbalhota, ponta a cabeça, rolando, e etc), tinha a família que percorreu a lagoa toda fazendo um trenzinho dentro dágua, a galera que ficava jogando garrafa pet dentro dagua e dando trabalho pros guias que tinham que catar tudo, uma família que levou um bebe de 10 meses para conhecer o lugar em que ela foi gerada e por aí vai. SÓ MALUCOS. Colocamos nossas coisas em um lugar da duna teoricamente seguro, mas as pessoas iam passando e o vento ia batendo e cobriu tudo de areia, quando estavamos saindo, eu muito sequeladamente liguei a camera sem tirar a areia e estraguei a camera do Daniel. Ouvi horrores né, ja podem imaginar! A sorte é que o celular tira boas fotos e a camera já estava meio capenga. Percorremos o caminho de volta na base do desespero pois nunca pareceu tão longe! Chegamos e vimos o por do sol de um lugar MARAVILHOSO!! Inesquecível! Inigualável! Enquanto isso o Leôncio e seu filho matavam uma garrafa de Campary no gargalo. Na volta, apreciamos a paisagem muito parecida como as savanas africanas e comentamos o como faltavam umas zebras e girafas por ali. Os carros saem todos mais ou menos no mesmo horario, e rola tipo uma corrida até as balsas para ver quem chega primeiro. Nosso motorista, sagazmente, conhecia um caminho menor (e pior com certeza) e chegamos antes de todo mundo! Na barraquinha comprei uma toalha de mesa para mamãe e atravessamos sozinhos na balsa. Passeio para os Grandes Lençóis: R$50,00 Toalha de Mesa: R$30,00 Chegamos na pousada e fomos direto para a piscina, na descida pedimos uma cerveja e nos informaram que tinha acabado pois o pessoal que estava la tinha tomado todas! Ao descer, já sacaneamos a galera e acabamos ficando camaradas de todos! Nos convidaram para a ceia de Ano Novo! Ficamos na piscina pelo menos mais uma hora pois estava escurecendo e ficamos trocando uma ideia ótima com a Rô (queridissima que nos recebeu em sua família de braços abertos!). Combinamos de no dia seguinte nos encontrar, no passeio para o Caburé e Ceiar juntos a noite. Subimos, tomamos um banho, fumamos um tronco do fumo horrível para ver se dava onda, e fomos para o centrinho para jantar. Optamos por comer algo barato no jantar para que pudessemos sempre comer bem no almoço. Jantamos Hamburguer na barraquinha que fica no mesmo quiosque do "La Bodeguita", em frente ao Marina Tropical e de sobremesa fomos a um estabelecimento que eu adoraria que tivesse no Rio de Janeiro! UMA MILKSHAKERIA!! Um lugar onde vc pode tomar mais de 200 sabores de MilkShake!!!! Imaginou??? É o paraíso das Laricas!!! Pedi um de Nutella e o Dani um de Chocolate Suiço. Super delícia MESMO!! Hamburguer Dani R$4,50 X-Hamburguer (era assim que estava escrito) Belle R$5,00 Milkshake R$5,00 cada (no dia seguinte eu peguei o de 4,00 pois achei que o de 5,00 era muito para mim) Caminhamos até a pousada e dormimos cedo pois dia seguinte nosso barco chegaria as 8:15 da matina, o que não aconteceu pois atrasou por conta de uma vistoria que estava acontecendo no cais, mas foi bom pois trocamos mais uma idéia com o pessoal da piscina. Nosso barco (para 6 pessoas) chegou as 10 pras 9, passamos no cais e pegamos um casal, depois fomos ao resort buscar o Rogério e Flávia, que fizeram o passeio das Dunas com a gente. A primeira parada foi no vilarejo de Vassouras, depois de 40min de viagem, onde assim que desembarcamos pudemos nos divertir alimentando os macaquinhos com as castanhas que roubamos da pousada. Só esse episódio foi um momento a parte da viagem, pois nunca tinha visto tantos macacos tão de perto e tão educadinhos!!! Eles pegam a castanha da sua mao na maior delicadeza!!! Foi muito legal e marcante mesmo. Ficamos em Vassouras cerca de 20min. Compramos duas aguas e uns prendedores de cabelo, eu para poder prender meu cabelo rebelde que se recusava a ficar num lugar só e o Dani para dar de presente para a sobrinha. As bolsas e outras coisas se encontram iguais e até mais baratas em Barreirinhas e em Mandacarú. No caminho Chegada em Vassouras Macaquinhos!! Citar
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.