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Niterói


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MAC (projetado por Oscar Niemeyer)

Fonte: http://www.arikah.net

 

 

 

 

A cidade de Niterói, desde os primórdios de sua fundação, teve sua história ligada aos índios: a começar pelo significado do seu nome "porto sinuoso" conseqüentemente, "água que se esconde" no dizer dos primitivos habitantes - até a demarcação do espaço físico que ela ocupa e que foi obtida através da doação das terras que formaram o patrimônio do cacique Araribóia, cuja posse solene ocorreu a 22 de novembro de 1573.

 

O desenvolvimento de alguns núcleos de povoamento - Icaraí, Maruí, São Domingos e Jurujuba - por exemplo, e a decadência de outros, como a aldeia de São Loureço, insere-se na dinâmica de crescimento/desenvolvimento das localidades ao sabor do interesse e da interferência mais ou menos direta da Coroa.

 

Quando no século XVIII o progresso econômico acentua-se a existência de fazendas, engenhos de açúcar, lavouras de cereais, e com o comercio e os transportes referendado esse desenvolvimento - vamos encontrar as freguesias já então habitadas por milhares de paroquianos livres e por escravos.

 

A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil trouxe consigo o apogeu do progresso para as freguesias do Recôncavo Fluminense. A "Banda d'Alem "passou a fazer parte dos interesses dos Príncipes: São Domingos tornou-se o local preferidos para os "ócios reais ".

 

A criação da Vila Real da Praia Grande, em 10 de maio de 1819, resultou do carinho com que a população recebeu o Rei D. João em seu aniversario natalício - 13 de maio - no ano de 1816

 

Pelo relato que o viajante inglês Luccock fez da enseada da Praia Grande no ano 1818, podemos observar o desenvolvimento que a localidade desfrutava:

 

 

"A enseada da Praia Grande e um dos recessos menos profundos com que por ali se topa; mas nem por isso, o menos belo. A praia e larga e orlada de pequeninas casas; o interior rico, embora arenoso; a região populosa; e, talvez, nenhum dos pontos vizinhos da capital passou por tantas vantajosas transformações ".

 

 

 

Mas e apenas no ano de 1834, portanto após a independência, quando se institui na Província do Rio de Janeiro, um governo autônomo, já sem a tutela do Ministério do Império, que a Vila Real da Praia Grande assume o status de capital da Província com a cidade do Rio de Janeiro, formando o Município Neutro, sede do Governo Geral.

 

No ano seguinte, 1835, dois acontecimentos relevantes do ponto de vista jurídico-administrativo irão marcar a trajetória da localidade de Praia Grande: primeiro efetiva-se sua eleição, pela, Lei Provincial número 2, como capital da Província do Rio de Janeiro com a denominação de Vila da Praia Grande (o nome Real, já havia sido suprimido) e, posteriormente, sua elevação a catégoria de cidade com a denominação de NICTHEROY.

 

O nome escolhido procurou resgatar o topônimo original tupi-NHETEROIA - "baía sinuosa "ou "porto sinuoso - todo serpeante "- que segundo Frederico Edelweiss, foi a primeira denominação dessa baía, tão intimamente ligada a vida da cidade.

 

Ao tentarmos analisar, atualmente, a feicao que tem a cidade de Niterói devemos percebe-la, como as cidades em geral, reflexo de um modo de produção - o capitalismo - que com sua lógica modela a estrutura urbana, conduzindo a concentração econômica, social e espacial dos meios de produção e da forca de trabalho necessária a seu funcionamento.

 

O espaço de uma cidade, transcendência dos atributos naturais, onde os objetos sociais - a casa, o lugar de trabalho, os pontos de encontro, os caminhos que unem esses pontos - estão presentes em densidades diversas tanto quanto maior e mais complexa forma organização urbano-metropolitana, e reflexos de momentos passados - próximos ou remotos - dentro do processo de trabalho.

 

Esses momentos no caso brasileiro, no geral, e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em particular, poderiam ser periodizados, genericamente:

 

 

- ao que corresponde a segunda metade do século XIX e primeiras três décadas do século XX, quanto a feição assumida pelo espaço, deveu-se principalmente, a agro-exportação;

 

- e aquele que se desenvolve a partir de 1930, aproximadamente, centrando a ênfase no processo de industrialização (substitutiva de importações) com todos os seus corolários, destacando-se urbanização acelerada associada a grandes correntes migratórias internas.

 

 

Historicamente, a questão das migrações internas, como conseqüência da decomposição da estrutura social rural, faz com que a rede urbana que se estabelece a partir dai. seja desarticulada, deixando seu perfil resultar de flutuações devidas as crises sociais e econômicas.

 

A propósito desta urbanização acelerada, há de ressaltar que ela não se faz acompanhar de um aumento das atividades industriais, pois os maiores contigentes populacionais se encontram alocados no setor terciário, mais especificamente no setor de serviços, onde se agrupam desde os vendedores ambulantes e serviçais (entre outros tipos de empregos informais) até os inumeráveis efetivos de repartições publicas.

 

No caso de Niterói tem-se, a partir de 1940, 85% da população habitando domicílios urbanos. Em 1980, a população já se encontra totalmente urbanizada, segundo dados oficiais do IBGE.

 

A distribuição da população e irregular pelo município tanto por determinações históricas de ocupação quanto por condicionantes naturais. Vamos encontrar forte concentração nas porções próximas ao entorno da baía, de relevo mais suave e de ocupação mais antiga.

 

A distribuição espacial dos equipamentos urbanos acompanha, de um modo geral, a distribuição da população e das atividades econômicas.

 

Tendo sido capital do antigo Estado de Rio de Janeiro até 1975, a principal função que a cidade exerceu desde de 1835, quando foi elevada a catégoria de capital da Província, foi administrativa. Da mesma forma que outros municípios-capitais estaduais, encontraremos sempre, nesses casos, uma superposição do poder estadual sufocando e absorvendo parcelas do poder municipal.

 

Além dos fluxos de poder e das transferencias de populações do interior citadas anteriormente, as relações históricas da cidade com sua região de influencia dá-se, também, através dos fluxos comerciais.

 

Embora a agricultura, atualmente, contribua de modo inexpressivo para a formação da renda estadual, até 1960 esta participação aproximava-se dos 7%, absorvendo 14,3% da PEA. O café e a cana-de-açúcar, que tinham papel preponderante neste setor, eram escoados pelo porto de Niterói onde chegavam pelos trilhos da Estrada de Ferro Leopoldina.

 

O movimento portuário de Niterói e esvaziado em quase 50% no período de 1964-67, com a decadência da economia cafeeira do Norte Fluminense. Aliado a esta decadência, que foi regional, a própria economia niteroiense sofreu varias dificuldades no seu setor industrial, a começar pela industria têxtil, um dos ramos mais tradicionais. Com baixa produtividade do trabalho comparado com outras cidades do Estado e do pais, por possuir maquinas e equipamentos antiquados, o setor têxtil niteroiense foi perdendo competitividade. A industria da construção e reparos navais que, historicamente, e o ramo mais denso e com maior capacidade de absorção de mão de obra e de geração de recursos, encontra-se mergulhada em uma crise muito grande por falta de novos investimentos e por dificuldades gerenciais. Além desses e dos ramos de bebidas e alimentos, dos mais simples do setor industrial, a cidade não dispõe de uma organização consistente neste setor que possa, efetivamente, impulsionar a sua vida econômica.

 

Quanto ao setor de serviços, apresenta-se hipertrofiados e ainda não completamente refeito do abalo provocando com perda do "status " de capital estadual a partir da fusão dos antigos Estado do Rio de Janeiro e da Guanabara, ocorrida em 1975, por decisão do Governo Federal e que fez com que a cidade ficasse despojada de sua função político-administrativa mais expressiva por conseqüência de transferencia dos mais diversos órgãos da administração pública de Niterói para a cidade do Rio de Janeiro, capital instalada do novo Estado.

 

Esse esvaziamento só não alcança proporções maiores porque foi aténuado pelo crescimento da industria de construção civil que foi incrementada, entre outros fatores, com a conclusão da Ponte Rio-Niterói. Essa industria, que desde do inicio da década de 70, já vinham dinamizando seus investimentos nesta cidade, atinge na época da fusão o seu apogeu, quando o automóvel faz com que os trechos privilegiados da periferia do município sejam alcançados por parcelas da classe media encantada pelas praias oceânicas e áreas verdes, signatárias de um novo estilo de vida.

 

Com o parcelamento da terra visando a implantação de novos loteamentos de alto luxo de vários pontos da franja externa do município, teremos a elevação rápida do seu preço o que ocasiona remanejamento espacial de varias comunidades de baixa renda desde de muito fixadas nessas periferias.

 

O desenvolvimento gerado pelo crescimento populacional, aclopado de novos surgimentos de novas atividades econômicas, ira realizar-se de forma espacialmente diferenciada, reflexo de diversificações sociais e do meio físico.

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Ponte Rio-Niterói ao amanhecer

Fonte: http://www.brazilcenter.co.kr

 

 

 

PRAIAS DA BAÍA

 

Praia Grande

Uma praia desconhecida, por este nome, pela maioria dos moradores. Hoje só se apresenta uma pequena faixa de areia em frente a Mesbla (centro). Foi por causa da praia que o primeiro nome da cidade foi Vila Real da Praia Grande.

Praia de Gragoatá

Pequena praia junto ao Forte do mesmo nome; com águas tranquilas, esverdeadas e frias; sua areia é escura e fina.

 

Praia Vermelha

Entre o Forte de Gragoatá e a Ilha da Boa Viagem; ondas mansas, lugar de pesca de arremesso; linda vista do Rio de Janeiro. A praia não tem mais areia por causa do aterramento da Av. Litorânea.

 

Praia da Boa Viagem

Linda praia, limitada em toda sua extensão por elevações, com sua ilha, capela e forte; possui águas esverdeadas e frias, com areia clara e fina. Local propício à pesca submarina apesar da poluição da Baía de Guanabara.

Da praia avista-se, à direita, a passarela de cimento que dá acesso a ilha que tem a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, a mais pitoresca de Niterói.

 

Praia das Flexas

Pequena, mas de grande beleza, está localizada entre as praias de Boa Viagem e Icaraí. Dela pode-se ver as duas pedras históricas: Pedra do índio (semelhante à cabeça de um índio com cocar), e a Pedra de Itapuca, símbolo da cidade, que inspira poetas e pintores.

 

Praia de Icaraí

A mais conhecida da cidade, mantém espaços para diversos esportes e um calçadão que permite jogos e passeios, a pé ou de bicicleta. Também é palco dos maiores eventos realizados na cidade. é margeada por prédios residenciais, clubes, bares e restaurantes.

Dela avista-se a Pedra do índio, a Pedra de Itapuca e parte da cidade do Rio de Janeiro, destacando-se o Corcovado e o Pão de Açucar.

 

Praia de São Francisco

Possui águas calmas e frias, com areia clara e fina. Localiza-se numa área residencial e conta com um calçadão em toda a sua orla, que é muito usado para passeios e a pática do cooper.

É margeada por bares e restaurantes. No alto de um morro encontra-se a Igreja de São Francisco Xavier.

 

Praia de Charitas

Situada após a praia de São Francisco, com mar calmo, areias claras e finas e muito frequentada pelos aficcionados em esportes aquáticos, serve também como local de pouso natural dos praticantes vôo livre. Toda faixa litorânea é ocupada por residências, restaurantes e casas noturnas. Destacam-se, também, os quiosques a beira-mar.

 

 

 

Praias do Preventório e Samanguaiá

Duas praias ligadas, de águas calmas, surgidas com a urbanização do bairro de Jurujuba. Em frente à Ilha dos Amores.

 

Praia de Jurujuba

Distante, aproximadamente, 12 km do Centro da cidade, o local identifica-se como uma colônia de pescadores e seu aspecto é bastante rústico. São encontrados vários restaurantes típicos de frutos do mar.

 

Praia de Adão e Eva

Duas praias gêmeas que, pelos seus nomes e por suas belezas, lembram o paraíso. Estão situadas perto de Jurujuba e por uma estrada sinuosa pode-se chegar ao famoso Forte de Santa Cruz e, também, às duas praias, que possuem areias claras e águas não muito calmas.

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Museu de Arte Contemporânea

Fonte: www.travel-earth.com

 

 

 

 

PRAIAS OCEÂNICAS

 

Praia de Fora e Praia do Forte Imbuí

São duas pequenas praias oceânicas localizadas na saída da Baía de Guanabara, o acesso só é permitido com autorização do Exercito pois se encontra dentro dos Fortes Barão do Rio Branco e Imbuí.

 

Praia de Piratininga

Primeira das grandes praias oceânicas para quem vem do Centro de Niterói pela Estrada Francisco da Cruz Nunes. Piratininga é dividida em duas praias: o trecho maior, chamado de Praião, tem ondas fortes, areia e águas claras e possui em toda a orla bares e trailers especializados em frutos do mar e petiscos; contrastando com ela, a Prainha, na extremidade norte, por se apresentar bastante calma, é o refúgio de centenas de niteroienses e cariocas nos fins-de-semana. Entre a praia e uma rasa lagoa, este belo recanto da cidade vai se transformando aos poucos num sofisticado bairro residencial.

 

Praia do Sossego

A menos conhecida, pois não possui acesso direto. Localizada entre Camboinhas e as pedras de Piratininga, é bastante frequentada pelos que vêm do mar em lanchas e iates.

 

Praia de Camboinhas

Suas águas são transparentes, esverdeadas e frias, com areia clara. Recanto pitoresco, é muito procurada pelos praticantes de esportes aquáticos, principalmente Windsurfe, e pelos amantes da pesca de arremesso.

 

Praia de Itaipu

Localizada no final da Estrada Francisco da Cruz Nunes, Itaipu é a única praia oceânica de Niterói que apresenta águas calmas. é uma das áreas mais antigas de Niterói, com sua colônia de pescadores e uma Igreja do Século XVIII contrasta este cenário com as modernas casas de veraneio.

Seu nome, na língua Tupi, significa "água que sai do meio das pedras".

 

Praia de Itacoatiara

É a praia oceânica mais longe do centro da cidade. Suas águas são transparentes, azuladas e frias em meio a uma vegetação exuberante. Seu nome deriva de "Itacuatiara", pedra desenhada ou que tem inscrição.

Itacoatiara é o paraíso dos surfistas fluminenses, pois é local onde, frequentemente, são realizados campeonatos estaduais, nacionais e mundias de surf e bodyboard apesar de ter uma prainha ao lado com águas calmas.

Embora pequena, é uma das praias mais frequentadas da cidade e das que oferece maior riqueza de paisagem.

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MAC

Fonte: http://weblog.bezembinder.nl

 

 

 

Quando estive no rio ha um bom tempo atras fui com amigos para conhecer um pouco de NIteroi. Fomos a Fortaleza de Santa cruz, la eh imenso, uma das maiores fortificacoes que visitei. La funciona uma guarnicao do exercito. Achei muito legal o passeio, acabei comprando um suvenir pra mim, um bonezinho com as inscricoes da corporacao que la esta instalada. So esqueci de ir visitar o museu de arte contemporanea criada por oscar niemyer. Fica pra outra vez...

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Quando estive no rio ha um bom tempo atras fui com amigos para conhecer um pouco de NIteroi. Fomos a Fortaleza de Santa cruz, la eh imenso, uma das maiores fortificacoes que visitei. La funciona uma guarnicao do exercito. Achei muito legal o passeio, acabei comprando um suvenir pra mim, um bonezinho com as inscricoes da corporacao que la esta instalada. So esqueci de ir visitar o museu de arte contemporanea criada por oscar niemyer. Fica pra outra vez...

 

Caro Crazy Guy

 

Muitos turistas e moradores consideram o Mac como o símbolo maior de Niterói. Não é para menos, um museu mundialmente famoso, arrojado, projetado pelo maior arquiteto do Brasil. Mas pessoalmente acho que Niterói tem um símbolo muito maior, que está na cidade há centenas de anos e poucas pessoas conhecem: são os 7 fortes históricos da cidade.

 

Niterói não tem só Caminho Niemeyer, tem também o Caminho dos Fortes.

 

Estamos ai...

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E se por acaso aquele velho projeto de fazer-se um teleférico ligando a Fortaleza de Santa Cruz (a maior do Brasil) até o Forte São Luiz sair, aí sim é que o circuito dos fortes será consolidado, ainda mais que almejava-se construir também um restaurante panorâmico lá em cima. Esse tipo de aproveitamento o Exército já faz, por exemplo, no Forte São Marcelo, em Salvador, transformando-o em mais uma atração turística da capital baiana. Aqui no Rio o Forte de Copacabana, além de museu, também tem uma filial da Confeitaria Colombo. E em Niterói, até agora, nada.

 

Potencial turístico é o que não falta nos fortes de Niterói, mas a exemplo de TUDO o que ocorre aqui no nosso Estado, somos mesmo uns gigantes adormecidos quando o assunto é turismo. Incompetência, falta de vontade política e pouco apetite para ganhar dinheiro a longo prazo da iniciativa privada nos faz ver essas atrações serem deterioradas e subutilizadas. E os outros Estados, mais ágeis nesse aspecto, consolidando-se merecidamente no vácuo deixado por nós. O Forte Imbuí tem um hotel de trânsito do Exército, que poderia facilmente ter destinação turística, já que é um local de rara beleza e longe da civilização (sem contar com aquele visual).

 

Mas apesar de concordar com você quanto ao circuito dos fortes, sou fã incondicional de Niemeyer e acho que o MAC ainda é e continuará sendo o grande ícone de Niterói (e quando estiver finalizado, o Caminho Niemeyer também dará o que falar...). O velhinho é impossível. Vide suas novas obras em Brasília (sobretudo o Museu).

 

E não nos esqueçamos do visual da pista de asa-delta do Parque da Cidade!!

 

Abraço!

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Quando estive no Rio, aproveitei e visitei o MAC de Niterói...

 

É um lindo museu, com uma vista tmb maravilhosa para o Pão de Açucar...

 

 

Tive a sorte de pegar a exposição de Miró...

 

Foi perfeita minha ida até Niterói... infelizmente sem tempo para conhecer os fortes...

 

Em quanto tempo é possível conhecê-los???

 

Inté... :wink:

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E aí Don, beleza cara?

 

Pelo menos na última vez em que estive lá em Niterói, o que havia era o seguinte:

 

1 - Fortaleza Santa Cruz: serviço de guia obrigatório (acho que custava R$ 3,00 por pessoa), onde um guia cadastrado pelo Exército - no caso, um militar - fazia uma exposição de todas as partes do forte, contava os fatos históricos, etc. Havia também uma trilha que ligava essa fortaleza aos fortes do Pico e São Luiz, que ficam a cerca de 300 metros de altura e serviam de ponto de observação para os navios inimigos que porventura quisessem invadir a Baía de Guanabara, sobretudo na época do Império e no início da República. O preço para fazer essa trilha também era R$ 3,00.

 

2 - Fortes do Pico, São Luiz e Imbuí: têm entrada por outro forte (que esqueci o nome...), um pouco antes da mesma estrada que leva à entrada da Fortaleza de Santa Cruz, no bairro de Jururuja. Aí, a visitação só se faz através de uma van autorizada pelo Exército (custava R$ 6,00 por pessoa). Desse modo, não há mais a possibilidade de se fazer a subida aos fortes do Pico e São Luiz a pé, como eu gostava de fazer. O visual compensa - é um dos mais completos da cidade do Rio de Janeiro. Para o forte Imbuí, que fica do outro lado, há a necessidade de se pegar novamente a van (e pagar novamente os R$ 6,00). Não sei se esses preços sofreram reajuste, ESPERO QUE NÃO!!

 

3 - Forte de Gragoatá: fica perto da estação das barcas que vêm do Rio e do MAC. É o menor de todos, mas como nunca entrei lá não sei te informar se é pago, se pode ser visitado, etc.

 

4 - Há um passeio de barca aos domingos, que sai da estação da praça XV no Rio de Janeiro às 10h00 (e de 09h30min de Niterói), que faz uma passagem pelo mar pela maioria desses fortes, inclusive pelos da cidade do Rio de Janeiro, e dá uma visão completa de todo esse sistema de defesa montado nas duas extremidades da Baía de Guanabara para guarnecer a antiga capital colonial/imperial/republicana de franceses, ingleses, holandeses, piratas de todas as origens e também o ouro da colônia, vindo de Minas Gerais. Guias profissionais narram as histórias dos fortes e outras curiosidades históricas, o passeio dura duas horas e custa R$ 10,00.

 

5 - Há vários projetos para a transformação desse sistema de fortes de Niterói e Rio de janeiro em atrações turísticas, repotencializando o seu uso turístico, o que já começou de forma ainda bem tímida (por causa de velhos motivos estruturais que já falei antes). Mas por enquanto, pelo que sei, é isso aí. Acho que em um dia, com calma e começando bem cedo, dá para se ter uma noção completa de todo esse sistema de fortes. No lado do Rio, têm os fortes da Urca, São João, da Laje e o do Leme, que de todos esses tem acesso mais fácil (paga-se R$ 3,00 na entrada do forte e a subida é bem fácil, por uma via de paralelepípedos. De lá, tem-se o visual completo da praia de Copacabana, do Pão de Açúcar, de parte da floresta da Tijuca e de quase toda a cidade de Niterói - incluindo todos os fortes de lá). Pelo que eu soube por um amigo que mora lá perto, os outros fortes do Rio voltados para Niterói (São João, Urca e Laje) estão com a visitação prejudicada, porque o novo comandante do forte está colocando um monte de dificuldades para a visitação, o que não ocorria com o seu antecessor.

 

Abraço!!

  • Membros de Honra
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Valeu pelas informações Oteb...

 

Vou ao Rio no dia 02/09 e fico até 04...

 

Quero ver se faço algumas coisas dentro da cidade do Rio mesmo...

 

Tipo: clássico no maraca, catete, paquetá, etc

 

Grande abraço...

 

Michael

  • 2 semanas depois...
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Caraca, não vou a Paquetá há séculos! O bom de lá e ficar de bobeira, andando de bicicleta...parece uma cidadezinha do interior.

 

Boa estadia

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