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Israel - Perguntas e Respostas


jeantu

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mar morto, ou vc vai pela jordania ou por israel, e q eu saiba esse trecho no caminho para massada eh o mais perto - ou ao menos o mais pratico - de jerusalem.

 

ja falei isso antes mas nao custa reforcar, jerus eh um dos lugares mais alucinantes q ja vi na vida, achei muito mais legal q tel aviv. Um dia so dentro das muralhas eu acho muito pouco, recomendo esticar ainda mais se seu roteiro permitir. ::cool:::'> ::cool:::'> ::cool:::'> E claro q boiar no mar morto tb foi uma das experiencias mais alucinantes da minha vida.

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  • 1 mês depois...
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Obrigado, Idmelo, pela resposta às minhas perguntas. Voltei ontem de Israel. A viagem foi sensacional. Gostaria de compartilhar com os demais algumas experiências:

 

1 - voo: Só a EL-AL, companhia israelense, faz o voo direto SP-TEL AVIV. É muito cômodo sair de Guarulhos e já chegar em Israel, viagem que dura entre treze e quatorze horas. Fazer conexão na Europa aumenta em quatro, cinco horas a viagem. A El-Al é considerada a companhia aérea mais segura do mundo e já em São Paulo fazem um longo questionário a cada passageiro e a bagagem é minuciosamente checada. Com isto quero dizer que CADA ITEM da bagagem vai ser inspecionado e é importante chegar ao aeroporto com horas (no mínimo três) de antecedência. Eles são polidos e apesar de não estarmos acostumados a isto, tudo corre bem.

 

2 - Aeroporto Ben Guiron/TEl Aviv. A chegada costuma ser mais tranquila que o embarque de volta para o Brasil. No meu caso, cheguei cinco horas antes do voo e tive apenas uma para compras de free-shop. As outras quatro horas foram consumidas com procedimentos de segurança.

 

3 - Alugar carro. É a melhor forma de visitar Israel. Ganha-se muita flexibilidade para visitar os lugares, pode-se visitar lugares fora dos itinerários da agências de turismo e é bem em conta. Comigo, para dez dias, gastei 500 reais de aluguel e outros 500 de gasolina tendo guiado de Eilat à fronteira com o Líbano, ou seja, é uma barbada.

 

4 - Não cometem o erro, porém, de ter um carro alugado em Jerusalém, porque estacionar lá é um pesadelo. Eu fiquei os cinco primeiros dias em Jerusalém e pode-se andá-la toda a pé ou com transporte público local. Quando decidi visitar o resto do país é que peguei o carro alugado.

 

5 - Petra: vale muito a pena, estando no sul de Israel, ir até Petra, na Jordânia. O ideal é ficar dois dias inteiros lá, porque há muitos lugaresa a visitar e muitos trekkings incríveis a se fazer. Pode-se deixar o carro alugado estacionado na fronteira com a Jordânia (é proibido levar o carro fora de Israel), e às oito em ponto a fronteira abre. Pagam-se quase cem shekels para sair de Israel e, uma vez na Jordânia, há que se negociar com um taxista para ir a Petra (uma viagem que pode durar duas horas). Eu preferi ir até Aqaba, a primeira cidade jordaniana, e de lá ir a Petra. Paguei 40 dinares jordanianos (o que são mais de 45 euros), um preço que pareceu-me adequado. Na volta a Israel, saibam que os procedimentos de segurança podem durar horas, por isto não esperem conseguir voltar a Eilat antes das onze da manhã.

 

6 - Há muitos parques naturais em Israel e tendo o carro alugado é possível visitá-los. Recomendo Banias e o CAstelo de Nimrud nas Colinas de Golã, as praias de Achziv, Beit She'an e Belvoir, na Galiléia e Mitze RAmon no Negev.

 

7 - Mar Morto: o melhor é fugir das multidões de day-trippers e ir a Ein Bokek, onde a água é mais clara e há boa infra-estrutura.

 

8 - Massada é imperdível, mas cuidado se quiser subir e descer a pé pois o calor é massacrante. Eu só desci a pé (subi de teleférico) e achei que isto foi menos desgastante.

 

9 - Belém: o carro não vai até lá (Território Palestino), mas não é preciso ir de excursão. Toma-se ônibus da Porta de Damasco em Jerusalém e chega-se lá. Não deixem de visitar a Igreja dos Pastores (eu fui a pé, uma hora de caminhada, conhecendo no caminho a realidade palestina). Na volta, vai-se passar por um check-point israelense, por isto o passaporte é fundamental. Aliás, achei conveniente andar com o passaporte o tempo todo.

 

É isso. Foram dezessete dias incríveis, Israel realmente é um lugar que deve figurar no topo das prioridades de qualquer viajante ou mochileiro.

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Oi Carlos, ::otemo::

 

Me pegou vendo os e-mails da família, rsrsrs.

 

Mas é o seguinte, eu já estive na Jordânia e Egito nesse tempo, 5 dias em cada um deles. Não tive problema nenhum em Israel, cheguei durante a festa da páscoa e foi tranquilo. Passei muito fácil na imigração. E fui para Jordânia por Nazareh, não tive problema nenhum na emigração e imigração. Também no Egito, bobagem, um visto de 15 dias gratuito para o Sinai. E em TABA/Israel, problema nenhum também.

 

Eu peguei o carimbo de Israel porque eu fui para países amigos de Israel. Agora, no seu caso que está querendo ir para o Irã, recomendo dizer isso a eles quando estiver na imigração, para não correr risco de não entrar no Irã, porque você não vai entrar mesmo. Agora o contrário, é mentira. Você pode entrar em Israel com carimbo de um país mulçumano, Mike Weiss relata isso muito bem. O negócio então é não ter carimbo de Israel para ir para países inimigos de Israel, já o contrário pode ser feito sim, embora vai ter uma certa dor de cabeça na imigração porque eles vão querer investigar tudo.

 

Preferi pegar um voo pela Europa por conta das milhas, infelizmente a El Al não tem vínculo nenhum com nossas cias aéreas, então preferi ir pela AirFrance (que estava muito mais barata que todas as outras na época que comprei, 3 meses antes).

 

Aqui em Israel já conheci as principais cidades do Norte (Tel Aviv/Yaffo, Haifa, Akko, Nazareh, Tiberias, Tabgha, Capernaum, Yadernit) e agora estou vindo pelo Sul (já estive em Eilat, agora em Jerusalém e daqui mesmo vou para Hebron, Massada, En Geidin, Belem, Jericho).

 

Rapaz, eu não comprei guia nenhum. O meu planejamento foi feito tudo com informações da internet, praticamente 95% aqui mesmo no site. Muitas pessoas me ajudaram, inclusive o Mike Weiss me deu maior força e tirou toda a minha preocupação com a parada de fronteira, pois ele esteve em muitos países mulçumanos antes de estar em Israel.

 

Está muito bom cara. Estou fazendo um diário de aventura na medida do possível. Experiencia única. Você vai adorar. Vem na boa. E curta muito! ::dãã2::ãã2::'>

 

Abraços,

FABIO (fucim)

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  • 1 mês depois...
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Pessoas, ::hahaha::

 

Me perdoe pela demora, mas não tive me adiantar a respeito de minha última viagem para Israel - Jordânia - Egito e outros países que não vem ao caso agora.

 

A minha viagem começou um ano antes com meu planejamento. Determinei que 3 meses antes da data de partida iria comprar as passagens e realmente foi a melhor coisa que fiz, pois consegui por um ótimo preço: R$ 2350,00, partindo da minha cidade (Vitória) e indo para Israel, sendo a volta de Israel para Vitória, porém com um stop de 4 dias em Paris. Foram 38 dias de viagem.

 

De início, em Israel a gente toma um certo susto, por causa do controle de passaportes. Se você não tiver a cara de um mulçumano que nem eu, pode ficar mais tranquilo na imigração, porém nem tanto, porque eles não são preconceituosos, são apenas cuidadosos.

 

Depois de quase 20 horas de voo (Vix - Paris - Tel Viv), no controle de passaporte um soldado muito gentil me abordou na hora de me dar o carimbo e me fez diversas perguntas, tais como: para onde eu vou, se conheço alguém no país, o que vou fazer, se tenho lugar para ficar, quanto de dinheiro estou ficando, se já estive no país antes. Responda todas as perguntas, nunca minta. Quem não deve nada não tem o que temer. Não se preocupem, é muito tranquilo a abordagem, não são ignorantes. Ahn, claro que este controle pode acontecer antes de chegar em Tel Aviv, tudo vai depender das conexões, se o seu voo tem conexão ou não. Como por exemplo, pela cia. El Al, este controle é feito em São Paulo, pois dependendo do que acontecer, você nem embarca, mas se tudo der certo, você não vai precisar mais passar por este controle quando chegar em Tel Aviv.

 

Enfim, o rapaz não acreditou muito no que eu disse e chamou uma soldada para me levar para uma sala de imigração. Lá esperei quase 2 horas, pois havia gente em minha frente sendo atendido. Quando foi minha vez respondi todas as perguntas novamente, agora para 2 senhoritas, e claro, falei que trabalhava para o governo do Brasil e tal, não que isso te garante (merda nenhuma) mas te dá um respaudo. Levei uma declaração daqui do meu trabalho e eles leram (havia na sala um rapaz que falava português então ele leu a minha declaração) e imediatamente eu fui liberado e a senhorita me levou para uma sala para pegar o carimbo do controle de passaporte. Passando por isso, você já está em Israel.

 

Cheguei em Tel Aviv por volta das 16.30 mas liberado mesmo por volta das 18.30. E como foi a primeira vez, até eu entender onde eu estava e o que eu iria fazer, eu andei todo o aeroporto, a parte de desembarque, porque ele é enorme, praticamente uma cidade para quem não tem idéia.

 

No próprio aeroporto tem diversas van (sheruts) e trem para levar para o seu destino. Apenas tome cuidado para não chegar no dia de feriado porque TUDO para, inclusive os transportes. Apenas os palestinos quem trabalham. Peguei um trem no próprio aeroporto, saindo pela entrada principal à esquerda, para ir para o hostel (Gordon Inn Hostel & Guesthouse). Paguei cerca de 7 shekels para ir para a estação de Arlozorov. Da estação peguei o ônibus número 10 e desci na esquina da rua Ben Yehuda Street com a principal que o ônibus passa, só tem ela. Fiquei 3 dias em Tel Aviv e fui em diversos lugares, inclusive as praias maravihosas.

 

Após Tel Aviv fui para HAIFA, peguei novamente o busão número 10 que me deixou na mesma estação que cheguei e lá tomei o trem (era o dia de feriado e tinha que chegar na cidade antes das 3 pm). Paguei cerca de 40 shekels e desci na estação Haifa Center HaShmona em HAIFA. Fiquei no albergue Port Inn, muito bom. Bem localizado, no coração da cidade. Fiquei 3 dias na cidade, aproveitei no próprio hostel e peguei todas as informações possíveis, eles te ajudam em tudo. E fui num dia para a cidade de AKKO, vale muito a pena e nos outros dias, fui em todos os outros pontos na cidade, inclusive, onde quase ninguém conhece e não sabe, que é o lugar de Elias, onde os Judeus celebram e fazem festas no lugar onde o profeta lutou com os baalins (profetas do deus Baal).

 

De HAIFA, com a própria informação do hostel e também batia com as minhas, fui para NAZAREH. Cerca de quase 2 horas de busão, não lota, super tranquilo, com ar condicionado e com um motorista que me ajudou muito para chegar na praça da basílica que era o ponto de referência para chegar no hostel Fauzi Azzar Inn (maravilhoso).

 

A cidade de NAZAREH eu não gostei, mas é uma ótima opção para quem gostaria de conhecer as cidades ao redor e é ponto de partida para quem gostaria de fazer os caminhos de Jesus (Jesus Trail). Eu não fiz este caminho, embora eu tenha ido para fazer, só que fui com pouca informação e acreditando em um dos ajudantes de lá, me dei mal, mas nem por isso deixei de percorrer a maioria das cidades em que Ele esteve. De NAZAREH fui para a cidade de TIBERIAS, YADERNET (lugar do batismo) e TABGHA e CAFARNAUM. Não é necessário ficar nessas cidades para conhecê-las, para ter uma idéia, de NAZAREH até TIBERIAS são 45 min, e tem ônibus direto e de hora em hora. Em outro dia eu fiz o percurso de NAZAREH - YADERNET - TIBERIAS - TABGHA e CAFARNAUM. Andei muito a pé, ônibus jeito de conhecer a cidade a cultura. Fiquei 7 dias em NAZAREH para poder conhecer bem e desfrutar de tudo que tenho direito.

 

De NAZAREH, eu havia me programado para ir para AMÃ na Jordânia, na própria cidade de NAZAREH tem um agência de viagem que faz 3 vezes por semana viagens para AMÃ e parte cerca de 8.30 da manhã em frente da própria agência de turismo. Paguei cerca de 75 shekels para atravessar toda a fronteira e chegar no meu lugar de destino. Não precisa ter visto, paga-se durante a travessia.

 

A travessia começa 45 min saindo de NAZAREH que para primeiro no posto de imigração em Israel onde se paga cerca de 100 shekels para SAIR de Isarel (eles carimbam seu passaporte para registrar sua saída) e depois deste posto de imigração, 10 minutos depois chega-se ao posto de imigração da Jordânia, já no lado deles, paga-se então 10 dinar para obter o visto da Jordânia, após essa transição, que leva cerca de 3 horas (por incrível que pareça), mais 2 horas você vai chegar em Amã (cidade horrível e mal organizada, odeiei). Como eu fiz apenas 1 dia para no outro seguir para Petra, eu não me importei. Fiquei no Farah Hotel, muito bom e barato - suite cama de casal, frigobar, televisão, ar e wifi paguei 19 dinares -, gostei e dei muita sorte (Deus quis assim) que eu conseguisse entrar num tour com mais 3 rapazes (2 alemães e 1 inglês), muito gente boa, nos divertimos muito. Neste trajeto passamos em praticamente TODOS os pontos turisticos durante o trajeto e chegamos em Petra as 7 pm.

 

Continuando... ::mmm:

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Continuando... ::hãã2::

 

Em Petra, fiquei hospeado Petra Gate Hostel, havia reservado um quarto apenas para mim com suite, não tinha ar condicionado porque estava muito frio e como estava! Bom, no primeiro dia eu descansei muito, mas fiquei 4 dias em Petra, no dia seguinte fui convidado pelo dono a estar participando de um tour pelo deserto, claro que eu não iria perder, era o que iria fazer justamente lá, só que no outro dia, então inverti o meu planejamento. Os tours geralmente são caros, quanto mais gente mais barato fica, eu fui com mais um casal de franceses, e foi muito bom. Nos divertimos muito. Na cidade e nos hoteis, existem diversos passeios assim, então não se preocupe se não conseguir planejar com antecedência.

 

Fomos cedo para o deserto, e vou te falar, aquele lugar não é de gente mesmo assim. Impressionante como os bedúinos consegue fazer tudo e a gente reclama muito de nossa vida. Eles são bem alegres e sempre estão sorrindo. Precisamos aprender com eles.

 

Eu não aguentava mais sol, areia e pedra naquele lugar. Levei acho que uns 4 litros de água, porque o guia fez terrorismo com a gente então compramos um monte para não passar necessidade então como eu adoro água, fui logo me garantindo. Conhecemos diversos lugares na rota que não dá para falar agora porque é muito grande, mas na noite, subimos uma montanha para ver o por-do-sol, momento maravilhoso. E passamos a noite num acampamento com direito a festa com músicas e comidas típicas e claro, com um povo totalmente da Jordânia, os únicos turistas eram nós. Foi momento IMPAR. Eles nos recebera muito bem. Filmei tudo! rsrsrs

 

Bom, após dormir no deserto, que foi maravilhoso, fomos cedo para o hostel porque os franceses tinha quem seguir para a Síria (espero que esteja tudo bem com eles) e eu voltei para o hostel e fui descansar porque eu não havia dormido direito, mas dormi apenas 3 horas porque fui mesmo para a cidade de Petra. Do hostel eu fui a pé, mas os taxistas cobram 1 dinar para te deixar no portão de entrada), eu só paguei a volta porque estava muito cansado, após horas de percurso.

 

Para se conhecer Petra, com a experiência que tive, acredito que são necessários 3 dias para conhecer as rotas principais e as alternativas. Não é legal querer fazer tudo de vez porque para chegar nas rotas auxiliares é necessário passar pela principal, e só a principal dura cerca de 1 hora e não é legal também conhecer tudo correndo. Dica, existe o mapa na entrada, pague e faça no primeiro dia a rota principal que não é até o Tesouro. Já nos outros dias, desfrute das auxiliares, onde os turistas geralmente não vão e nem conhecem. Não vai se arrepender e tem um dia que Petra abre para visitação nortuna. Eu não fui neste dia, pois eu já estava lá, no meu último dia, eu fui até o Monastério, só que cheguei tarde de lá e aproveitei e subi até o ponto mais alto das tumbas e assisti por-do-sol, e aí até voltar para a entrada, já estava noite. É linda ela iluminada com toxas. Aproveitei e bati papo com os trabalhadores de lá e eles vivem uma vida miserável, pois pelo que me disseram o rei de lá desvai um monte de verda e para eles, só resta miséria. Isso explica porque a moeda é muito forte mas a qualidade de vida é muito baixo. No hostel que fiquei serviam jantar a noite, não era de graça, mas não era caro, valia muito a pena, ainda mais que você chegava com uma fome miserável depois de andar quase 6 horas (muitas vezes eu não ia pela manhã para ficar descansando, ia geralmente quase no horário de almoço, não dava conta, muito cansaço). Tem que ter boa preparação física.

 

De Petra (paguei 5 dinar de busão em vez de 35 de taxi), fui para Aqaba para pegar um ferry para ir para Nwieba no Egito, para seguir para Dahab. Me arrependo amarcamente de ter pego este ferry. Se eu for pelas fronteiras eu teria chegado muito rápido em Dahab, mas preferi ouvir o que os próprios moradores de lá falaram. Peguei 75 dolares para pegar um navio, e fui de primeira classe e nem sabia, até que eles avisaram. A comida dentro era muito barata, paguei 7 dinar por uma coca-cola, batata chips e 2 hamburgues. :mrgreen:

 

Que horror o porto do Egito, muita bagunça. Encontrei com mais um monte de gente no navio que estava indo para Dahab, e o legal é que podemos dividir o taxi porque sozinho paga-se uma forturna, pois já tinha passado o horário do ônibus, do último. Então gente conseguiu por 50 libras egipsias para nos levar para os albergues da cidade de Dahab (maravilhosa e MUITO BARATO). O ferry levou mais de 5 horas para chegar até o porto. Cheguei cerca de 11 da manhã e cheguie mesmo em Dahab as 7 da noite. Absurdo! Se fosse pela fronteira, em 30 minutos já faria todo o trajeto, o problema é ficar espero com o horário do último ônibus que sai de Taba para Dahab, esse é um problema também.

 

Continuando... ::tchann::

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Continuando... ::mmm:

 

Em Dahab, fui bem recebido e o povo é bastante atencioso. Fiquei hospedado em Bishbishi Garden Village, e paguei 12 euro a diária com direito a quarto cama de casal, banheiro, ar e café. O único problema foi a água que era salubre. Mas se tiver tempo, vale a apena pesquisar, pois é uma região com muitos hoteis então sempre tem vaga. Sem falar que a comida é muito gosta e BARATA. Paguei por um típico café da manhã inglês: 2 ovos, 2 fatias de pães, verduras, molho de cachorro quente, café com leite, suco de laranja, e outras coisinhas, cerca de 5 reais em nossa moeda. E sem falar do almoço e dos jantares. É muito barato e a região é muito linda.

 

Em Dahab subi o Monte Sinai, partimos 23 da noite, a van nos pegava no hostel e nos trazia, com tudo incluido, as taxas que tem que pagar. Cerca de 45 libras egipcias foi o que paguei e eu voltei apenas meio dia do outro dia. A subida é muito ardua e faz muito frio no topo. Se você não tem preparo físico, não se preocupe, pode ir, basta ir no seu ritmo e ninguém vai deixar para trás, somente o guia que disparada mas não tem problema de se perder. Fiz diversos passeios também como mergulho no blue hole e andei de camelo em diversos percursos. É um região que vale a pena explorar porque é muito barata diferente da outra que tem mais abaixo Sharma alguma coisa... rsrsrs Fiquei em Dahab por 5 dias. Para terem idéia, eu fiquei esses dias, com todas as minhas refeições e passeios incluídos, com direito também o trajeto de Dahab - Eilat, tudo deu 600 reais.

 

Voltando para Israel, não tive problema nenhum. O visto que eu consegui, foi dado dentro do próprio navio. Peguei um visto que é gratuito, geralmente se paga 100 libras egypsias se você quiser ir para a região fora do Sinai. Para o Sinai paga-se o visto de 15 dias, que é gratuito.

 

Na fronteira, não tive problema nenhum. Não paguei nada para sair do Egito, fui bem recepcionado pelos soldados. Eles gostam muito dos brasileiros. Fale sempre que você é do Brasil, eles gostam muito e facilitam bastante. Na van eu estava com mais 5 rapazes, 2 americanos, 2 canadeneses e 1 de outro lugar lá. Eles não conversava comigo, até mesmo quando eu puxava papo, mas chegando lá na fronteira, eles combinaram de estar juntos e me excluíram, mas eu nem me preocupei, fiquei numa boa, e fui fazer o caminho que não é nem 10 metros, mas fui... Chegando lá fui orientado pelos soldados de cara o lugar que deveria ir, eu estava usando uma camisa do Brasil. E já eles, foram para o mesmo lugar mas deu merda para eles, tanto é que eu passei na fronteira com nem 30 minutos e tive a revista. O soldado pegou um perfume para ver se tinha algo e tal, burrifou e fiz que era muito cheiroso rsrsrs e me deu boa sorte, inclusive para Copa do Mundo.

 

Passando a fronteira, fui para Israel, não paguei nada para entrar. Não tive problema também no controle de passaportes. Apenas algumas perguntas básicas e claro, com a reserva em mãos de onde eu iria ficar. Em Israel, se você for entrar, TENHA SEMPRE UMA RESERVA, mesmo se você não vai ficar lá, é importante, eles ligam para saber se realmente você vai ficar no lugar em que disse.

 

Passando a imigração, tomei um taxi e fui para o hostel em Eilat (Eilat youth hostel & guest’s house). Achei Eilt uma cidade muito cara, para serviços. O hostel foi muito caro, mas fiquei apenas 2 dias, para poder descansar, lá é uma cidade ideal para isso, para laser, produtos são baratos, tanto é que comprei 6 perfumes e não paguei mais que 500 reais, se pudesse compraria mais. Lá NÃO EXISTE TAXA, é tudo DUTTY FREE. ::lol3::

 

Na saída para Jerusalém, paguei 75 shekels, e é importante que se compre a passagem com antecedência. Eu não sabia deste detalhe e deixei para comrpar na hora, então cheguei para tomar o busão das 10.30 e não tinha mais vaga, então eu tive que comprar para o próprio horário, que era 14.15, então fiquei mofando até esse horário, era único jeito de ir para Jerusalém, não tinha sherut, era num domingo. Então nunca deixe para comprar em cima da hora!´

 

Toma cuidado na entrar no ônibus, embora venha marcado o número da sua poltrona, ninguém respeita. Eu bati boca com um vários adolescente que entraram na frente e pegaram o meu lugar. Eu havia pensado que como não havia marcado dentro do busão, eu poderia sentar em qualquer lugar, como eles fizeram, mas aí chegou 2 meninos e pediram o meu lugar e de um soldado, então eu fiquei confuso e aí eu não quis sair, só que insistiram muito e aí não teve jeito e então pedi ajuda a uma mulher para entender o que estava acontecendo e ela disse que havia marcação sim só que ninguém respeita. Ai depois que fiquei sabendo disso, fiz valer o meu lugar, senão iria sentar num lugar horrível e eu havia comprardo janela de número 50 (dentro do ônibus não tem numeração, então você tem que ir contanto a poltrando e como era número 50, era a última, não tiv e problema). Pedi para os guris sairem e eles não quiseram e ai começou o bate boca, mas não tive dificuldade porque fui incisivo e fiz valer a minha opinião, pensei que seria deportado nesse dia, mas não tive problema, eles sairam, com cara feia mas saiu e fio assim a viagem toda, com cara feia para o meu lado, o número do garato que estava no meu lugar era número 8e queria trocar comigo e eu disse que não, que queria o meu lugar e que não me importava se eles estavam juntos ou não, e que era para ele sair e que eu não iria falar novamente (puxa, falando assim né, parece bravo). Mas tem que ser mesmo porque eles não estão nem aí.

 

Chegando em Jerusalém, você fica louco, a cidade é GIGANTE, não tem nada a vê com o que a gente imagina, claro, tirando a prte da antiga cidade que é maravilhosa e você se arrepida sempre em cada esquina em cada lugar especial que você vai e saber que tudo irá cair por terra em breve, principalmente por eles viverem na cidade do Grande Rei e não enxergarem o Grande Rei (ops... entrando no assunto religão, desculpe).

 

O ônbus deixa na estação central de Jerusalém que é longe da cidade velha, onde tem os muros, é necessário pegar um taxi, pague compartilhado que sai mais barato, eu paguei 35 shekels. Fiquei no hostel HASHIMI (odei, NÃO FIQUEM NESSE LUGAR PORQUE É HORRIVEL.... MUITA BAGUNA E TEM GENTE SENDO HOSPEDADO DE MADRUGADA E NG RESPEITA E NAO TE AJUDA NO QUE PRECISA, NAO FICA, HORRIVEL!!!). Falo mal mesmo, eu fiquei 7 dias nesse lugar e achei péssimo. Tenho respaudo para isso! ::putz::

 

Estando em Jerusalém não é necessário ficar andando de taxi, pague busão que é bem baratinho para ir nos lugares sagrados e conhecidos. Como o número 75 em frente ao portão damasco, numa mini rodiviária só de palestinos, que te deixa lá em cima por 6 shekels, onde tem a famosa vista para a cúpulo em Jerusalém.

 

Tem o busão 20 que te deixa no Museu do Holocausco por 15 shekels, e vale muitoa pena passar o dia lá porque é gigante, e tem muita coisa para conhecer.

 

Agora, os outros percursos faça a pé. Para compras, é muito bom se fosse andando pela Jaffa Street, gigante esta rua, porque tem tudo que em Jerusalém tem só que mais barata. Para torca de moeda, se você tiver VTM, vai em uma casa de cambio logo no portão de Jaffa que eles fazem o cambio para você e não te cobra a taxa que a máquina compra, é como se eles fizem o débito e te dão apenas o dinheiro. Vale a pena. Fui em diversos lugares, inclusive onde muitos não conhecem e não sabem, como por exemplo, o tuneis do muro, andei pelo muro também. Quem quiser informações só pedi que eu dou. Não dá para colocar tudo aqui porque é MUITA COISA. Fiz um diária de aventura para ter idéia de tanta coisa que aconteceu e que não dá para relatar aqui.

 

Na volta para casa, saindo de Tel Aviv, o meu voo era 8 da manha então eu tive que estar 4 horas antes no aeroporto só que eu estive 13 horas antes, preocupado em ter que pagar uma diária naquele HASHIMI HORROROSO e não apriveitar nada, sem falar que não me falaram que era necessário fazer uma reserva de sherut para o aeroporto com 24 horas de antecedência.

 

Eu consegui uma sherut qdo eu resolvi ir de busão para o aerooporto, eu tinha todo o esquema e na saida do portão de jaffa fui parado por um rapaz do Petra Hostel (fiquem lá que VALE A PENA) e ele me ajudou a marcar uma sherut para algumas horas depois, cerca de 2 horas e fui para o lugar onde a sherut para. Paguei 65 shekels, em vez de 300 de taxi (o que HASHIMI sugeriu, POVO LADRAO, desculpe falar isso mas fiquei revoltado por tudo).

 

No aeroporto é um saco, na entrada já me pararam para saber para onde ue estava indo ai eu estava sem paciência e dizia que estava indo para casa, para o meu país lindo e maravilhoso. Mas não gostava muito como eu falava não e tem que ter paciência mesmo pessoal, até para sair é uma burocracia, então lá vai das dicas:

 

1 - Deixa separado os lugares somente para os eletrônicos, porque na hora de passar pelo controle de segurança, eles vão pedir para você abrir e retirar todos, toda a sua mala passa por um localizador de eletrônicos, então além de facilitar a sua vida com elese, facilita o trabalho deles também

 

2 - Leve um netbook ou notbook, wifi lá é liberado por todo o aeroporto, ajuda a distrair até gastar o tempo de espera.

 

3 - Toda vez que for fazer uma compra absurda, acima de 300 shekels, peça o TAX REFURD, algo assim, ou seja, o desconto de taxa, pois você troca lá no aeroporto por dinheiro, eles te devolvem o dinheiro dos impostos pagos. Detalhe que você tem que mostrar pelo menos 1 item da lista que você mostrar que comprou para a funcinária garantir o retorno da taxa.

 

4 - Chegando no aeroporto faça logo essa troca e se chegou 4 horas do voo, passe logo pelo controle de segurança e em seguida se diriga para o controle de passaporte e em seguida para o embarque, porque assim que tiver tempo e idnheiro, vai poder gastar algo no dutty free e não vai perder tempo.

 

Pessoal, me perdoa se eu esqueci de alguma coisa... Me pergutem que terei maior prazer em responder. ::otemo::

 

Abraços,

 

Fábio

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  • 3 meses depois...
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Ola Gisa,

 

Pelo que ouvi de outros viajantes dá pra se fazer tranquilo a travessia Dahab para Aqaba em 1 dia. Acho que em meio dia vc consegue. De dahab sai uma van bem cedo até Taba. De lá atravessa a fronteira até Eilat e depois Aqaba. Eu acho que em um trecho vc terá q pegar taxi.

Quanto ao fechamento da fronteira de sexta feira, eu não tenho certeza, mas pelo forum do LP eles fecham as 20h e reabrem as 8h

http://www.lonelyplanet.com/thorntree/thread.jspa?threadID=1882331.

 

Espero ter ajudado

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  • 2 semanas depois...
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Não sei te dizer sobre Eilat, mas Sharm el Sheik é lugar de grandes resorts, iates e pessoas com mais dinheiro. Dahab, é a versão mochileira e hippie, menor com pequenas pousadas, uma vila praticamente, bem mais simples. Tudo se faz a pé. Eu gostei muito de Dahab.

A sua opção de Eilat pro Cairo, vc terá que cruzar as fronteiras indo até Taba de onibus ou taxi.

Ao invés de ir de ferry de Aqaba para Nuweiba, sugiro fazer o caminho Aqaba-Eilat-Taba-Dahab e de lá para o Cairo. Caso não queira ir para DAhab, tem onibus de TAba para o Cairo (9 horas). O ferry não tem hora (apesar de ter hora marcada) e demora muito pra partir. Não sei o que acontece.

 

Espero te ajudado!

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  • 2 meses depois...
  • 2 semanas depois...
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Oi Paulinho, bom dia!

 

Quanto a sua pergunta se alguém esteve no Negev, e região da Galileia, eu estive por Israel 38 dias. Foi muito interessante. Fui sozinho a aprendi muita coisa. Tenho um relato de minha trip (2010 - Abril / Maio) relatada no tópico de relatos de viagens. Acredito que possa ser edificante.

 

Bom, eu fiquei na cidade de Nazareth, que é bem estratégica para as coisas que eu quis fazer. A única coisa que eu lamento não ter feito era o Jesus Trail, mas eu estava sozinho e para isso seria interessanter ter cia. Não encontrei ninguém para fazer o passeio de 5 dias pelas cidades que Jesus passou quando iniciou seu ministério.

 

Jesus Trail é gratuito. É caminha de 5 dias por toda região da Galiléia, passando por lugares lindos e estratégicos que Jesus visitou, curou, libertou, enfim, operou alguns de seus milagres relatados na Palavra. A única coisa que você precisa se preocupar, mas que não tem problema nenhum, é fácil, é fazer reserva nos lugares que você for pernoitar. Existe o site do Jesus Trail (http://www.jesustrail.com) que dá todas as dicas e claro, relatos de pessoas e mapas que você vai visitar, e sendo assim você acaba conheço a região da Galiléia (Cana, Tiberias, Nazareth, Tabgha, Capfernaum, etc...). Interssante você visitar as Colinas de Gollan, existe um lugar maravilhoso para se banhar e quase ninguém conhece, fora que você tem uma vista deslumbrando para o Líbana e Síria, e pode até voar de asa delta.

 

No Egito eu sugiro você ficar na região sul, na cidade de Dahab. Lá existe inúmeras opções de passeios, o mais fantástico que eu fiz é que eu não sei o nome, mas foi o dia inteiro... Passeio de camelo durante horas nas mais lindas paisagens e exóticas, com muita adrenalina passando por penhascos irados, e depois com direito a mergulho no Blue Hole, e voltando de camelo novamente. E outro, claro, que a maioria faz, é subir o Sinai de madrugada. Vale a pena. E é uma cidade que quase não gaste, se eu for colocar na ponta do lápis gastei praticamente 700 reais para: hospendagem em suite e ar condicionado com cama de casal, 3 principais refeições, todos os passeios oferecidos pelo hostel e minha volta até a fronteira de Israel (Taba/Eilat).

 

Agora, se quiser ver pirâmides, etc... Cairo e Luxor, são as cidades mais procuradas.

 

Um abraço e divirta-se!!!

 

Fábio

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