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Travessia da Serra Fina – 4 dias da Toca do Lobo a Itamonte com corrida de Aventura


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A travessia da Serra Fina sempre foi um desejo que a cada ano parecia mais e mais inalcançável, sempre que marcava uma data, me enchia de expectativa e ansiedade para por fim nos últimos dias, constatar que a previsão do tempo não era nada favorável. Porém, estava decidida que este ano eu faria a travessia, e não seria em feriado e nem com previsão ruim.

Conversando com o Tiago que prontamente aceitou o convite, faltava apenas marcar a data e escolhemos a Quinta-feira pós feriado de 7 de Setembro. Data marcada para o dia 13/09, bastava convidar quem topasse a empreitada, que fosse capaz e não somente com vontade de realizar a trip, também deveria dispor de tempo já que iniciaríamos a travessia na semana.

Os que toparam foram o Marco, já adepto de Alta Montanha. O Ricardho companheiro de trilhas na região do ABC. Rafael que já vinha viajando solo a um tempo. O Carlos do Rio de Janeiro que aceitou o convite meio que no susto rs. E o Tiago, amigo de outras caminhadas e de acampamentos.

Grupo fechado, era hora de correr atrás de informações e transporte/resgate.

 

Primeiro (e único) imprevisto a vista ::mmm: : O Tiago não conseguiria nos acompanhar mais, porém, isso não o impediria de nos encontrar na 2ª noite de travessia na imponente Pedra da Mina, subindo pelo Paiolinho. Também não o impediu de ir nos encontrar na rodoviária e atiçar ainda mais a vontade de juntar-se a nós. Tudo combinado com ele, partimos de São Paulo as 23:30hs com destino a Passa Quatro, onde encontraríamos o Carlos. A viagem transcorreu tranquila e chegamos na rodoviária de Passa Quatro as 03:40hs, cumprimentamos o Carlos (que notei ser 3 vezes mais alto que eu mas, guardei as piadinhas para depois que nos conhecêssemos mais kkkk ::lol4:: ) e as 4:00hs prontamente, o Maurício do Refúgio Serra Fina chegou para nos transportar a Toca do Lobo, não antes de nos apresentar o Refúgio que é puro encanto. Infelizmente, não nos hospedamos dessa vez porém, é um local que pretendo voltar com certeza, o ambiente é muito acolhedor e dispõe de todas as necessidades que um montanhista necessita, só conhecendo o lugar para sentir a magia.

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Toca do Lobo/ Capim Amarelo

 

Chegamos a Toca do Lobo nos primeiros raios da manhã, tomamos café e abastecemos algumas garrafinhas. Logo no inicio, as primeiras subidas já encantam os olhos e instigam o que mais de belo viria pela frente. O céu estava limpo, as nuvens dançavam criando formas incríveis e a montanha nos dava as boas vindas. Seguimos tranquilamente, estávamos sem pressa alguma o que nos permitia contemplar por diversas vezes, as montanhas a nossa frente e o caminho que aos poucos, íamos percorrendo. As 8:00hs chegamos no último ponto de água do dia, e aproveitamos para comer alguma coisa e beber muita água. A conversa rolava solta, o alto astral foi sempre presente e eu olhava o grupo, e nem parecia que eles haviam se conhecido naquela manhã. ::otemo::

As 10:00hs, percorríamos a tão famosa Serra Fina cartão postal da Travessia. Desviávamos constantemente de Capim Elefante e Bambus, o Carlos insistia na idéia de que mudar a fauna local agregando Pandas a Serra seria de grande utilidade rsss. ::lol4::

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Os últimos kilometros percorridos foram os mais desgastantes, Sol na cabeça e que não perdoava. Logo, uma escalaminhada no trecho final com mata coberta o que eu agradecia com certeza. Em uma das rochas a transpor, acabei travando o corpo e pernas. Não consegui sair do lugar, um daqueles constantes momentos em que sinto falta de pernas mais longas kkkkk ::ahhhh:: ... Fiquei lá, travada na pedra feito Lagartixa, se me move-se cairia para trás e a queda seria feia, além de rochas era um desfiladeiro bem ingreme. Gritei o Ricardho que ia logo a frente, ainda bem que não estávamos distantes. Eu sentia as forças dos braços desaparecendo, por duas vezes o ouvi gritar: - “Estou indo, aguenta ai”... Quando eu iria perder totalmente as forças e cair, Ricardho segurou a mochila me dando apoio e me puxou para cima. Fui salva de uma queda horrível já no primeiro dia da travessia. É pessoal, eu pequena no meio desses homens gigantes (de corpo e espirito) passei um dobrado. Que fique claro que a cada passo deles, são dois meus... Matemática pura kkkkk... “ Amigos são para isso mesmo”... Foi a resposta dele ao meu agradecimento. ::otemo::

Enfim, um pouco antes das13:00hs o alto do Capim Amarelo com seus 2491mt de altitude. Marco foi o primeiro, e não somente neste pico a chegar primeiro, sempre nas bases dos cumes ele engatava a primeira, ligava a ventoinha dos pés e tocava o barco. E quando eu aparecia e o via lá, sentado na pedra apreciando a paisagem, era recebida com sorrisos e com um caloroso “ Chegamos Lú”. O pico é forrado de Capim Elefante, o que possibilita uma certa proteção do vento. Antes de montar barraca, liguei para o Tiago para confirmar sua vinda e tudo estava certo até o presente momento, ainda bem que os celulares funcionam nos cumes.

Montamos acampamento, depois cochilamos muito pois a noite que dormimos no ônibus não foi agradável a ninguém, nada melhor que dormir com as pernas esticadas. Parecia que todos estavam no mesmo ritmo, acordamos praticamente no mesmo tempo e cada um preparou uma comida rápida, e já ansiávamos pelo pôr do Sol. Havia um mar de nuvens incrível, e o Sol começou a mostrar aquele espetáculo que é mágico. Algumas nuvens surgiam com velocidade e umidade, nos abraçava por um momento e desaparecia no mesmo instante. Acredito que quando todos foram dormir em suas barracas, havia felicidade e satisfação no coração de cada um. ::love::

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Capim Amarelo/ Pedra da Mina

 

Acordamos antes das 6:00hs e o Sol nascia, adivinhem onde?? Atrás da Pedra da Mina .. Olhamos a distância a ser percorrida e parecia algo surreal. Mas, mesmo assim tínhamos aquela sensação, aquele desejo de transpor os limites e de concretizar a empreitada. Quando o Sol já estava alto, tomamos café e começamos a descida por volta de 7:30hs.

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Eu, particularmente estava mais ansiosa por não ter noticias do Tiago e só saberia se tudo estava bem quando chegasse no pico. Ao que tudo indicava, ele estaria começando a trilha do Paiolinho na madrugada, e o encontraríamos no cume da Pedra da Mina. Bom, eu só iria saber que tudo correu bem quando chegasse na Pedra.

Capim Elefante e bambus são uma constante, eles estarão no seu caminho a travessia inteira, por fim, você acaba aprendendo a gostar. Ainda mais que eles fazem uma boa sombra heheh. Mais uma vez caminhamos sem pressa, e decidimos em conjunto que se chegássemos na base do cume muito cedo, faríamos hora na sombra pois no cume da Pedra da Mina não tem sombra e ficar no Sol não seria agradável.

Nesse dia, avistamos muitos totens... A trilha estava bem marcada e por volta das 14:00hs avistamos a Cachoeira Vermelha. Que recebe o nome pela quantidade de Ferro que possui, gosto facilmente percebido e pela cor vermelha na pedra por onde o rio flui.

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Bebemos muito, fizemos hora e abastecemos mas, como não havia sombra, decidimos ir para o próximo ponto de água e comer.

Em uma horinha, chegamos no último ponto de água do dia e não tardou muito para o Ricardho receber a companhia de um ratinho curioso, que mesmo sendo tocado diversas vezes de perto da panela no fogareiro, voltava logo em seguida acho que para saber se ele falava sério rsss... O ratinho chegou a essa conclusão quando levou um banho de caneca. Mas, vocês acham que foi o suficiente para ele partir??... A fome era maior, tanto quanto a esperteza, deu a volta pela mochila e foi agora, perturbar o Marco rss ::lol4:: ... O Rafael decidiu acalmar o bichinho, jogando uma rodela de provolone o que o Rato aceitou de coração, não se fez de rogado e voltou para o abrigo seguro do Capim Elefante. Logo, havia uma disputa de outro rato pelo queijo e se fosse mais a vista, poderíamos até fazer uma aposta de quem ficaria com a prenda kkkkk. ::quilpish::

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Aproveitei para tomar um banho, o Rafael encontrou uma piscininha e também não resistiu a água convidativa, porém, muito... Muito gelada.

“Bom, temos que ir né!” Mesmo o papo estando bom, tínhamos que chegar ao cume antes de anoitecer. As 17:00hs, nem preciso dizer que Marco chegava ao topo da Pedra da Mina com seus 2797 mt de altitude. “Lú, acho que seu amigo está aqui”... Humm, já até animou subir mais rápido e confirmar se o Tiago estava por lá. A Pedra da Mina engana bem, você sobe um morro, olha a superfície por baixo e acha que é logo ali, quando chega, percebe que tem mais três morros para transpor kkkkkk. ::lol3::

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Passei pela barraca chamando Tiago e nada, pensei que ele pudesse estar na outra ponta tirando fotos e fui até lá. Nada!... Voltei, e abri a barraca chamando por ele, se não fosse seria uma cena bem cômica né?

O safado estava dormindo desde 13:00hs da tarde, depois de subir o Paiolinho por 5 horas, almoçar e tomar banho kkkkkk.

Abraço apertado, coração tranquilo, e apresentações feitas, bora assinar o livro e tirar mais fotos. \o/

As nuvens estavam baixas e não conseguimos ver o Por do Sol, porém, foi a noite mais estralada da travessia, e ficamos horas contemplando as estrelas e as luzes das cidades, tentando adivinhar que cidade era aquela, e aquela outra... Só que não importava, estávamos longe da civilização e era isso mesmo que todos queriam.

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Pedra da Mina/Vale do Huah/ Pico dos três estados

 

Acordamos tarde e começamos a caminhada por volta das 9:00hs. A descida da Pedra é difícil, bem ingreme e muitas pedras soltas mas nada de tão complicado, é só ter cuidado. Neste dia, em comemoração aos 29 anos de conquista da Travessia da Serra Fina, o Clube Alpino Paulista (CAP), em parceria com a Bivak e apoio da Curtlo, Liofoods e Suum, realizava o Desafio CAP Serra Fina 24h. Esse Desafio não é uma “corrida de aventura”! Trata-se, de um desafio lançado para os amantes das montanhas, especialmente àqueles que curtem as longas caminhadas, para realizar uma das mais belas e exigentes travessias nacionais num ritmo exigente: atravessar a Serra Fina em 24 horas não consecutivas.

Uma equipe de apoio estava no Vale do Huah, aguardando os participantes que viriam da Toca do Lobo, e que deveriam chegar até as 18:00hs e sair no dia seguinte antes das 5:00hs.

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Cruzamos o vale do Huah sempre com o Rio a nossa esquerda, era um labirinto infinito de altos Capins de Anta, com vários tocos no chão o que rendia muitos tropeções... Eu me diverti nesse labirinto, pelo menos por 10 minutos depois ficou cansativo rsss. Antes de começarmos a serpentear pela direita, abastecemos as garrafas pois, água agora só no dia seguinte. Aqui pegamos água para o restante do dia, para o pernoite e para o dia seguinte.

A caminhada segue, e todos já estamos cansados com pés doloridos e o objetivo parece nunca chegar, porém, a vista que o Vale do Huah proporciona lá de cima é fantástica. Você olha para trás e não acredita que andou tudo aquilo. ::otemo::

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Por volta das 15:30hs, estávamos todos no cume do Pico dos três estados com seus 2656 mt altitude. O marco onde consta o nome das três cidades estava lá, caído em um canto. E pensar, que esse mesmo marco antigamente ficava em cima do mastro ali ao lado, e um raio jogou no chão e ali ficou. O dia ainda demoraria a terminar, todos montamos as barracas e jantar era a pedida, antes do pôr do Sol. Foi o final de tarde e noite menos fria, e também, talvez por ser a última noite, fomos agraciados com um Sol diferente, que desapareceu nas nuvens amarelado por um momento e surgiu por baixo dela Vermelho vivo \o/ :lol: era o presságio de um final de noite perfeita.

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Pico dos Três estados/ Pierre/ Asfalto/ Cerveja

 

O último dia é dia de preguiça, de já sentir saudade do que ainda não terminou e de mencionar o que foi feito, dito, aprendido... E de deixar aquele gostinho de quero mais na boca, ou nos pés rsss. A gente foi tão abençoado, que o nascer do Sol foi diferente também... Acordamos com um Sol Vermelho, como o da noite anterior. Paramos no tempo? Regredimos??... Até a montanha não queria que terminasse, tanto quanto nós não queríamos. ::Ksimno::

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Partimos somente quando o Sol voltou a ficar Amarelo, e alto lá no céu. Do outro lado, a Pedra da Mina ao longe, com uma nuvem Cinza em cima dela e somente dela.

As 8:10hs, chegamos em um ponto de escalada vertical que foi muito gostoso de subir. Atrás de nós, na montanha anterior avistamos os primeiros participantes do circuito. As 9:10hs, estávamos no Alto dos Ivos, onde a primeira dupla passou por nós com mochilas praticamente vazias e reclamando do percurso kkkkk... Pega as nossas mochilas então para ver kkkkkk.

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Descemos devagar, agora passando pelas cristas rochosas e desse ponto em diante, o Rafa decidiu fazer a descida Solo e só o vimos novamente na bifurcação da garganta do registro. Trocamos piadinhas achando que ele queria participar da corrida e seria capaz que chegássemos por lá e ele ergueria algum trofeu ou medalha rss

Passamos por uma mata aberta que parecia um bosque, era muito bambu e o Carlos por ser o mais alto era o que mais sofria. Até eu que normalmente passava direto tinha que me esquivar, parecia caminho de quadrupede não de montanhista rsss. Em um ponto de acampamento, a trilha segue para a direita e havia até setas no chão, ficamos em dúvida se o caminho também era para nós ou apenas para os corredores mas, como o GPS indicava aquele caminho, seguimos a navegação do Marco que se mostrou certeira.

Enfim, chegamos a uma estradinha de terra batida logo após a bifurcação da garganta e como o GPS indicava muitos pontos de água, decidimos parar no último deles para almoçar, e tomar banho já que o resgate estava previsto somente para as 15:00hs. Só que chegamos no último ponto de água, a 5 minutos do Asfalto as 13:00hs.

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Tivemos tempo para um banquete coletivo, com Macarrão, lingüiça, farofa, miojo e Bacon. De sobremesa tivemos Damascos e goiabada. Todos tomamos banho em uma caixa d'Água. Calma, ninguém entrou na caixa d'água... Só abrimos e utilizamos a água com as garrafinhas rss. ::lol4::

Todos limpinhos e de barriga cheia, hora de ir para o asfalto esperar o Maurício pois achamos que ele chegaria pontualmente como aconteceu em Passa Quatro mas, a estradinha é bem estreita e o trâfego de caminhões é intensa, o que segura os carros e foi o que aconteceu com nosso resgate. As 15:33hs, a Land Rover surge para a Noooossssaaa alegria e junto com ela, uma caixa cheinha de Cervejas geladas, dignas de brindar a conclusão dessa maravilhosa travessia. ::hahaha::

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Dicas:

Mesmo fazendo a travessia no final da temporada de montanha, bambus e Capim Elefante são uma constante. Luvas e blusa de manga longa é boa pedida.

O desespero em saber que a travessia oferece pouca água, não deve ser considerado algo extremo, lembre-se que o corpo necessita de liquidos, não somente água. Eu particularmente, levei sucos prontos, e água de coco e só abasteci a garrafa de água mesmo no terceiro dia. Os dois primeiros só bebia nos pontos de água. Mas isso claro, vai de pessoa para pessoa.

Quando fizer paradas próximo ao Capim Elefante, a presença dos ratinhos deve ser considerada e não deixe a mochila aberta de forma alguma. Nos cumes, nada de comida fora da barraca e se possivel, longe dos cantos para evitar o cheiro.

Protetor solar e chapeú que cubra o rosto e pescoço é ótimo, pois o bambuzal deixa muito matinho caindo pelas costas. Bandanas também são muito uteis, principalmente nos cumes para não ficar com o nariz vermelho pelo frio.

 

Importante:

Ok, são 4 dias sem banho e o banheiro precisa ser na montanha mas, é triste ver tanto relaxo da parte das pessoas que chegam ao cume. A regra é simples, trazer o lixo de volta e isso inclui papel higiênico. O Pico dos três estados é o mais precário, teve algum safado que “demarcou” a própria area de camping. Vamos ser um pouco mais conscientes??

 

 

Contatos:

http://www.refugioserrafina.com.br

11 2626- 9571 (Mauricio)

Postado

Considerações finais:

A travessia é realmente lindissima, vale cada minuto e não é sofrida como eu escutava falar. Adorei cada minuto e o grupo formado ajudou muito pois, como disse anteriormente, acabamos criando um vinculo forte de amizade e na rodoviária eu já sentia falta deles antes mesmo de partir. Agradeço de coração por terem aceito o convite e junto comigo, deslumbrar essa travessia inédita para cada um.

 

Parabéns a todos!!! Vocês foram sensacionais, guerreiros e amigos!!

Postado

E um obrigada especial também a todos aqueles que compartilharam informações e dicas que foram essenciais na travessia como o Luis Ecoturista; Felipe Lombardi; Jaque Barbosa; Juliana Ju; Cissa Carvalho; Jorge Soto; Mauricio Anchovas... Valeu mesmo!!!

  • Membros de Honra
Postado

Puta merda loirinha! ::hahaha::::lol4:: Só agora percebi que você é a Lucil aqui no fórum. ::dãã2::ãã2::'>

Sempre li suas mensagens e relatos, mas não tinha reconhecido pela foto, você sem óculos é outra pessoa. :mrgreen:

 

O último dia é dia de preguiça, de já sentir saudade do que ainda não terminou e de mencionar o que foi feito, dito, aprendido... E de deixar aquele gostinho de quero mais na boca, ou nos pés rsss.

Ah... Essas são as melhores travessias. ::otemo::

 

As 15:33hs, a Land Rover surge para a Noooossssaaa alegria e junto com ela, uma caixa cheinha de Cervejas geladas, dignas de brindar a conclusão dessa maravilhosa travessia. ::hahaha::

Aí sim heim! Chique no úrtimo! ::tchann::

 

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Essa você tem que mandar pra Conquista. ::tchann::

 

Parabéns pelo relato Luci, ótima narrativa e lindas fotos.

Postado

É Sandro, sem óculos e com essa cara de paisagem, fica dificil mesmo kkkkkk...

 

Feliz por você ter apreciado, eu estava nos confirmados daquele feriado que você estava organizando no SL e que não rolou pelo mal tempo, enfim, fomos agraciados com tempo belissimo!! \o/ ::otemo::

  • Membros de Honra
Postado

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Esses bichinhos são "bunitinhos", o que me preocupa com eles é que sempre onde tem ratos tem seus predadores naturais:

 

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E essas nossas amigas peçonhentas tem sido cada vez mais frequentes em nossas caminhadas. ::mmm:

  • Membros
Postado

Ahhhhh Lu, mas que delicia de relato !!!!! Quanta gente q.u.e.r.i.d.a reunida numa unica trip, caracaaaaaaa, quantos amigos especiais numa unica trip, demaisss, foi vc, o Marcão, Ricardho, Rafa, Tiago, e mais gente ainda, que demais !!!!! Muito bom. A Serra fina aindaaaaaa é uma travessia engasgada pra Vivi, rs, seria uma otima oportunidade ter seguido com vocês, mas infelizmente não conseguia me enquadrar nas datas, snif. Fico feliz que tenham se divertido, e tenham visto um outroooo angulo da SF, kkk, pois sempre que vou o tempo fecha, e o vento sopra forte a ponto de derrubar a gente da crista piramba abaixo, kkkk, parece outro lugar, kkkk.

E que ratinhos lindossss hein. Só tinha escutado os roedores na calada da noite, não sabia que eram tão fofinhos !!! Guti guti, kkkk.

E ei, Ofurô na caixa d´agua é muitaaaaa mancada, rs, embora vc não disse isso, tenho certezaaaaaaaaa que o Rafa deve ter feito a caixa d´agua de ofurô, kkk.

E quanto as brejas, o resgate cumpriu hein, kkkk, brejas geladas para recepcionar vocês.

Demais demais demais !!!!!! Como sempre, estou com muito orgulho d´ocê Lu, mandou muito bem !!!! Representou o sexo forte, huahauhauahu

Super bjo !!!!! E até muito em breve :)

  • Membros
Postado

kkkk, o Sandro brisa né !!! kkkk

É vero, era para termos ido todos juntos no feriado de junho, pena que São Pedro não permitiu, :(

Sandro, agora falta a gente completar essa ai hein !!! hehehe

Luuuu, não tinha pensado na hipotese de super pelo Paiolinho cortando um dia !!!

Meia travessia, kkkk, ai sim acho que daria hein, snif, snif, snif :(

Postado

Ainda bem que só tivemos a visita dos ratinhos que foram muuuiiitooo fofos, acho lindo ^^... Primeira vez que os vi foi no Marins e não tem como querer machucar, eles só querem comer ué rss... Já as Peçonhentas quero distância, não vimos nenhuma pelo caminho e achei ótimo!! ::mmm:

 

Vivi querida, se tivesse rolado a travessia no feriado teriamos trilhado juntas, seria o máximo com certeza, é sempre um prazer trilhar com você!!

 

Pelo paiolinho, o Tiago não tinha opção se não subir por lá para nos alcançar mas, fique claro que ouvi ele dizer que é pior que Corcovado de Ubatuba e com Sol na cabeça o tempo todo, muito sofrido. O coitado teve até insolação por que me ouviu gritar por ele umas duas vezes e quando o encontrei estava trocando todas as palavras kkkkkkkkkkkkkkkkk.... Aquela subida com certeza deve mexer com o Cerebro hehehehehe. E outra coisa, acampar no Capim Amarelo é tuuuuudoooo de bom, sem contar a caminhada do Capim até a Pedra, nosssaaa, você olha de um cume ao outro e não acredita que vai conseguir chegar até lá kkkkkkkk... Enfim, Tudo é possivel!!! ::lol4::

 

Doida para voltar já kkkkkkk

 

Bjãooo e até breve!!!!

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