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Há pouco mais de um mês realizei minha primeira viagem à Europa junto com a minha namorada, e irei compartilhar com vocês a experiência que tive, e minha impressão os lugares que visitei.

 

Bem, é o mínimo que posso fazer depois de toda a ajuda que obtive dos usuários deste Fórum, que ao longo dos últimos meses me deram dicas e solucionaram dezenas de dúvidas a respeito da viagem. Espero que meu relato sirva para que viajantes iniciantes tenham uma base na hora de planejar sua viagem.

 

PLANEJAMENTO

 

Pra mim o planejamento é o mais importante da viagem. E é também o mais difícil e trabalhoso. Prepara-se para “perder” dias pesquisando voos, hotéis e montando seu roteiro. Apesar de todo o trabalho, é tudo muito satisfatório. Como sou extremamente metódico, tentei planejar nos mínimos detalhes cada etapa da viagem, como vocês poderão notar a seguir. Claro que é impossível seguir um roteiro ao pé-da-letra, mas ter uma base, inclusive um planejamento financeiro, é essencial para que possa curtir a viagem numa boa, sem preocupações adicionais. É importante também sempre ter um “Plano B” pro caso de algo sair do roteiro.

 

Nunca havia realizado uma viagem internacional, então precisei tirar o passaporte junto com minha namorada. Como não é necessário visto para a entrada na Europa (pelo menos nos países que visitei), nem circular entre os países (devido o tratado de Schengen), esta etapa foi rapidamente finalizada.

 

Tivemos a idéia de viajar à Europa um ano antes da viagem. Nos meses seguintes realizei algumas pesquisas e comprei o guia da publifolha sobre a Europa (que recomendo a todos, tem resumos das principais cidades do continente, com muitas fotos). Li a respeito dos principais países do continente, para poder decidir onde iríamos. As opções são muitas, mas teríamos que levar em conta fatores diversos como preço e logística.

 

Sempre tive vontade de conhecer a parte central da Europa. Pra mim seria essencial visitar Paris e algumas cidades da Itália. E, no caminho entre esses destinos, queria visitar algum pelo menos algum país da Europa oriental, e se possível sul da Alemanha e Austria. Portugal e Espanha não são essenciais para mim, pelo menos numa primeira visita. Um dia quem sabe, pretendemos visitar Barcelona e Lisboa. Sempre tive grande interesse em Londres, mas seria uma contra-mão para nós, levando-se em conta que queríamos começar a viagem por Paris. Chegou a passar pela minha cabeça irmos para a Ucrânia assistir a final da Eurocopa (1º de julho), mas o gasto seria grande e iria modificar muito o nosso roteiro. Além disso, minha namorada não curte muito (pra não dizer nada) futebol rsrs.

 

Assim, com esse primeiro esboço do roteiro, precisávamos decidir duas questões: Como e quando ir?

 

A primeira resposta acabou não sendo uma opção: teríamos que ir em julho para combinar meu período de férias com as férias da minha namorada. Sim, sabíamos que Julho é alta estação, que tudo é mais caro e cheio, mas era isso ou adiar a viagem.

 

Como ir foi um pouco mais trabalhoso de decidir. Não temos experiências com as companhias internacionais, então basicamente pesquisamos preços e opiniões sobre as principais cias aéreas. A Tam foi logo descartada por apresentar preço pelo menos 50% maior que as concorrentes mais baratas. As mais baratas que encontramos foram TAP, Swiss, Klm e Iberia. Klm necessitava entrada via Amsterdam, o que nos faria perder tempo, e pela Ibéria a imigração seria através da Espanha, e como ouvi falar de brasileiros que tiveram problemas na entrada por lá, decidimos descartá-la também.

 

Assim sobraram TAP e Swiss, que tinham os melhores preços. Ouvi muitos elogios da Swiss. Apesar disso, optamos pela TAP pq conseguimos um voo com saída de Recife pelo menos preço, com a vantagem de um tempo menor de viagem (aprox. 7h) em relação à saída de São Paulo. Como nasci em Recife, e tenho família por lá, esse foi um fator a mais para a escolha. Comprei os trechos Belém-Recife e Recife-Belém pela TAM, e o trecho intercontinental pela TAP (Recife-Paris / Roma-Recife). Ir e voltar de cidades diferentes, apesar de um pouco mais caro, nos faria poupar tempo de ter que retornar para a cidade de origem (Paris). E para uma viagem curta como a nossa, cada segundo é precioso. A passagem para cada um saiu por R$ 2.900,00 (ida e volta).

 

O próximo passo é decidir que tipo de viagem faríamos. Poderíamos ir no estilo mochileiros, viajando de trem nos horários mais baratos, comendo em lanchonetes e hospedando-se em albergues. Sempre ouvi elogios dos albergues e trens da europa, mas decidimos fazer uma viagem mais “intermediárias”. Não teríamos luxos, mas também não seria um mochilão. Assim, hospedamo-nos em hotéis (geralmente 3 estrelas), jantamos sempre em restaurantes de preços moderamos, e escolhemos os deslocamentos entre as cidades com base no menor tempo a se gastar e não no preço das passagens (em vez de viajar em trens noturnos, usamos avião, por exemplo).

 

Hora de montar o itinerário da viagem e fechar as cidades que iríamos visitar. Montei um mapa de roteiros (Anexo 1) que nos ajudou bastante na escolha. Nele, montei várias possibilidades de roteiros, e com base nisso passei a pesquisar a disponibilidade e preços de trens e aviões para o deslocamento, pq nem sempre há a possibilidade de fazer o trecho que queremos. Por exemplo, a priori, queríamos fazer o trecho Berlim-Praga-Viena, e só depois entrar na Itália. O trecho Berlim-Praga conseguiria comprar no site da DB Bahn, mas não conseguiria comprar o trecho de trem Praga-Viena na internet (e combinamos que iríamos sair do Brasil com todas as passagens já compradas), pois os sites das empresas de trem da Rep. Tcheca e da Áustria não emitiam os bilhetes on-line, sendo necessário contato telefônico para finalizar a compra. Havia a opção de comprar através do site http://www.raileurope.com.br, mas não era possível imprimir o ticket de casa, sendo necessário aguardar um envio internacional para a passagem chegar na sua casa. Só que pesquisei informações da empresa, e li um pronunciamento desta no site ReclameAqui, onde alega que, se o usuário não receber a passagem a tempo (antes da viagem), eles não se responsabilizam pela perda, sendo necessária a realização de uma nova compra. Não tinha tempo nem dinheiro pra correr esse risco. Assim, Viena foi trocada por Veneza.

 

Já falei muito a respeito da compra de passagens, então vou sintetizar nossas escolhas. O roteiro final ficou assim:

Dia 1 – Recife/Paris (TAP)

Dia 2 – Paris

Dia 3 – Paris

Dia 4 – Paris

Dia 5 – Paris

Dia 6 – Paris/Berlim (avião; Lufthansa)

Dia 7 – Berlim/Potsdam/Berlim (linha urbana de trem)

Dia 8 – Berlim

Dia 9 – Berlim/Praga (trem; DB Bahn)

Dia 10 – Praga

Dia 11 – Praga/Veneza (avião; WizzAir)

Dia 12 – Veneza

Dia 13 – Veneza/Florença/Pisa/Florença (trem; Trenitalia)

Dia 14 – Florença

Dia 15 – Florença/Roma (trem; Trenitalia)

Dia 16 – Roma

Dia 17 – Roma

Dia 18 – Roma

Dia 19 – Roma/Recife (TAP)

 

Escolhemos e compramos passagens de trens e avião. Agora é hora de escolher os hotéis. Mesmo com muito receio (devido inúmeras reclamações) escolhemos a decolar.com, simplesmente pela possibilidade de parcelar em 6x s/ juros as compras. Se comprássemos diretamente nos sites dos hotéis, ou através de sites especializados internacionais, teria que pagar em Dólares, ou seja, pagaria em apenas uma parcela, e ainda teria que pagar os 6% de IOF. Escolhemos os hotéis muito mais com base na logística (sempre ficamos em hotéis próximos a estações de metrô, se possível centrais) e facilidades (todos já com café-da-manhã incluso, e com acesso à internet). No final das contas, não tivemos nenhum problema com a decolar (inclusive fizeram rapidamente um re-embolso de uma cobrança indevida no meu cartão), e os hotéis atenderam à expectativa (uns mais outros menos). Certamente comprarei de novo com eles.

 

DICA: Nunca acredite nas fotos dos sites oficiais dos hotéis ou mesmo da decolar e do booking.com. Recomendo a utilização do site http://www.tripadvisor.com para escolha de hotéis (apenas para escolha; você pode comprar em outro lugar). Nele você encontra fotos reais dos viajantes, além de relatos de turistas de todo o mundo.

 

Finalmente, a questão da imigração. Faz-se muito “terrorismo” com viajantes de primeira viagem: é obrigatória a comprovação de um seguro-saúde e acidente de pelo menos 30.000 euros, além de comprovantes de renda suficiente para passar o período da viagem, hospedagem, passagens, etc. Apesar de na imigração não terem pedido nenhum documento, recomendo que sigam as regras conforme é exigido. Assim, levei comprovantes de renda, todas as passagens e vauchers impressos, seguro-saúde... enfim, levei até cópia da minha CTPS e Aviso de férias do trabalho rsrs.

 

DICA: É muito importante se ter um “Plano B”. Fiz um “backup” de nossos documentos, da seguinte maneira: entreguei aos meus pais cópias de todos os documentos que levamos, pra caso fosse necessário. Digitalizei todos os documentos, passagens, etc, e enviei para o meu e-mail e o da minha namorada. Assim, se perdêssemos, bastava imprimir novamente. E por fim, levei em mãos os endereços das embaixadas/consulados brasileiros nas cidades que visitamos.

 

O seguro-saúde que utilizei foi o TravelCard que fiz na CVC pelo preço de R$ 188,32 por pessoa. Porém, não posso dar minha opinião a repeito, pois não precisei utilizá-lo na viagem. Mas de qualquer forma, achei um preço bem acessível.

 

Por fim, montamos o roteiro a ser cumprido em casa cidade (Anexo 2). Claro, com a prática vemos que é impossível segui-lo 100%. Mas é importante ter uma ideia de onde iremos em cada dia, e se possível, saber o preço que pagaremos e quanto tempo passaremos por lá. Pra isso utilizamos o livro da publifolha que já comentei, além de pocket guias das principais cidades. O Google Street View foi muito importante para termos noção das redondezas dos hotéis e atrações que visitaríamos, assim não ficamos tão perdidos quando chegamos por lá (sabíamos sempre que direção seguir). Também baixei aplicativos da TripAdvisor com mapas e guias offline de cada cidade. Durante a viagem, fizemos alguns cortes necessários no roteiro, por questão de tempo, mas conseguimos realizar pelo menos uns 80% do que planejamos.

 

DICA: Sempre que possível, compre com antecedência entrada para os lugares mais concorridos. A fila para a Torre Eiffel, por exemplo, ultrapassa uma hora. Mas existe a possibilidade de agendamento de visita através do site oficial da atração. Não conseguimos disponibilidade de data para a torre Eiffel, mas conseguimos comprar tickets para o museu Uffizi em Florença, compramos o Roma Pass, e ainda agendamos visita no Reichtag.

 

Por fim, com base em todas essas informações, monte uma planilha estimada de gastos diários (a minha segue no Anexo 3). Mesmo que não a siga inteiramente, pelo menos terá uma ideia da quantidade de dinheiro que precisará levar em espécie (ou disponível em cartões de crédito e travel card).

Anexos.zip

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A VIAGEM

 

Dia 1 – Recife/Paris

 

Bem, na verdade nosso voo saiu às 23h55 do dia anterior. Embarcamos do Aeroporto Internacional de Recife, rumo a Paris, com conexão (e imigração) em Lisboa, pela TAP. O voo ocorreu de forma tranquila, com uma duração aproximada de 7 horas. No geral achei a comida razoável (foram servidos janter a café-da-manhã). Tentei dormir mas não consegui, fiquei apenas assistindo filmes. O acervo deles é bom, com muitos lançamentos, além de séries, documentários, etc. O atendimento foi bom, só deixando a desejar um pouco no final (acho que os comissários já cansados e relaxados rs). A minha única reclamação é que, nenhuma das vezes que apertei o chamado de comissários, foram me atender. Acho que por ser um cruzeiro de longa duração, e pelo tamanho da aeronave, nem sempre estão atentos ao sinal.

 

A chegada em Lisboa foi sem sustos, e a imigração, apesar de uma pequena fila que se formou, foi bem rápida. Fomos bastante preparados, cada um com uma pasta contendo dezenas de documentos, mas nada nos foi solicitado. O policial federal apenas nos perguntou pra onde iríamos.

 

Saímos pelo portão de desembarque, e após uma pequena volta no aeroporto, nos encaminhamos ao portão de embarque. Andamos um bocado, pois são vários portões, e tinhamos que passar por dezenas até chegar ao nosso. Pelo que vimos, o aeroporto apresentava áreas isoladas para cada portão de embarque, diferente daquele amontoado de portões que vemos por aqui.

 

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Airbus A330 da TAP

 

No horário marcado pegamos o voo da TAP para Paris, que teve duração de aproximadamente 2h30. Chegamos a Paris através do Aeroporto de Orly. A primeira coisa que fizemos foi nos encaminharmos ao balcão de informações turísticas e adquirir o Paris Museum Pass. Um passe para quatro dias saiu valor de € 54 para cada um.

 

DICA: O Paris Museum Pass dá livre-entrada nos principais museus e pontos turístisticos de Paris. Existe a opção de passe para 2, 4 ou 6 dias. Se você pensa em visitar pelo menos 5 atrações, já vale a pena. Além disso, poupa tempo em filas para compra dos bilhetes. Mais informações no site http://en.parismuseumpass.com/.

 

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Chegando a Paris

 

Como tinhamos muitas bagagens, e o Aeroporto ficava a uma certa distância da cidade, resolvemos pegar um Taxi. O preço do taxi do aeroporto até o Hotel Place de Clichy (próximo a Montmartre) foi € 51. Valeu muito a pena, pois no caminho fomos conhecendo lugares que não estavam no roteiro, e que até decidimos visitar depois.

 

Chegamos ao hotel, e podemos dizer logo de cara que ficamos decepcionados. Pelas fotos e relatos não esperávamos nada muito luxuoso, mas ainda assim ficou abaixo das nossas expectativas. O nome do hotel é “Place de Clichy”, tem uma localização até boa (poucos minutos andando do Moulin Rouge e Sacre-Cour), mas deixou a desejar no quesito conforto (quartos e banheiros até limpos, mas pouco confortáveis). As escadas, elevador e o lobby também são muito pequenos. Enfim, teria valido a pena pagar um pouco mais pra ficar num hotel mais agradável. Mas isso em nada atrapalhou a viagem.

 

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Place de Clichy – simples demais pelo preço que pagamos

 

Apesar de já serem mais de 18h o dia ainda estava bastante claro (lá, no verão, anoitece só às 22h) saímos para conhecer as redondezas. Passamos pela frente do Moulin Rouge, mas apenas batemos algumas fotos externas, e depois fomos lanchar no “Le 2 Moulin”, o bar/restaurante onde foi rodado o filme “O Fabuloso Destino de Amelie Poulin”. Agradável, mas cheio e caro.

 

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Em frente ao Moulin Rouge

 

Depois, pegamos um metro e improvisamos. Fomos à Opera Garnier, que não estava nos planos, mas nos encantou quando passamos na sua frente no taxi. Não chegamos a entrar, mas sentamos ali na escadaria da parte de trás, e observamos a Av. de l’Opera, com uma pontinha do Louvre ao fundo. Uma imagem maravilhosa que fez cair a ficha: “Estamos em Paris”.

 

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Sensacional vista, sentados na escadaria da Opera Garnier

 

Como estávamos cansados, demos uma volta pela região, pegamos novamente o metrô, e voltamos ao hotel.

 

Dos dias que ficamos na cidade, pudemos ver arte em todo lugar, seja em obras de arte propriamente ditas, sejam em lindas praças e jardins, músicos de rua... Nada mais agradável que parar em um café na beira da rua e curtir o dia a dia dos Parisienses. Ou ainda, “perder-se” em pequenas ruas, ir descobrindo coisas novas e interessantes. Extremamente prazeroso.

 

Dia 2 –Paris

 

Acordamos bem cedo, tomamos café no hotel (simples, mas gostoso) e pegamos metrô+RER com destino à estação RER-Champs de Mars / Tour Eiffel.

 

DICA: Recomendo este ótimo site (http://www.rome2rio.com/) que monta roteiros tanto dentro da cidade como entre uma cidade e outra. Você pensa que determinado trajeto é o mais óbvio, mas o site acaba monstrando outro mais rápido.

 

Descemos na estação de trem, e após um minuto andando, conseguimos avistar a torre, que, de perto, parece bem maior (e mais bonita que nas fotos). Apesar de cedo a fila já era enorme (pra evitar isso vale a pena tentar reservar com antecedência a sua visita no site oficial da atração). Ficamos cerca de 1h na fila (alguns corajosos encararam subir 600 degraus de escadas até o segundo andar e evitar a espera). O valor dos tickets para o topo foram € 14 e € 12,50 (tarifa reduzida).

 

Lá de cima você tem uma belíssima visão de toda a cidade, que é ainda mais impressionante que a torre em si. É legal ficar lá em cima tentando localizar as demais atrações da cidade, e batendo várias fotos.

 

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Arco do Triunfo, visto do alto da Torre Eiffel

 

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Paris vista da Torre Eiffel

 

Descendo da torre, almoçamos numa lanchonete lá embaixo mesmo, e depois fizemos uma pequena pausa pra apreciar o Parc dus Champs de Mars. Sentamos no gramado e apreciamos a beleza da torre e o agradável ambiente do local, que apesar de cheio de turistas, era bastante relaxante.

 

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Torre Eiffel vista de Champs de Mars

 

Andamos até Les Invalides, que fica bem pertinho, e tem como principal atração a Tumba da Napoleão. Apesar disso, o que mais me agradou foi o “Museu do Exército” que conta a história do exército francês, desde a derrota na guerra dos 30 anos, sua re-estruturação e as grandes guerras do século XX. O museu é moderno e interativo, e contém algumas preciosidades. Passamos 1h por lá, mas dava pra passar umas 3h tranquilamente. Vale à pena fazer dar uma passada na lanchonete e também no museu de armas e armaduras medievais.

 

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Tumba de Napoleão (em Les Invalides)

 

Saindo de lá, já por volta das 17h, atravessamos a bela ponte Alexandre III até pegar o início da Avenida Champs-Elysées. Nas 4 horas seguintes andamos pela rua, entramos em diversas lojas e galerias e paramos numa bom restaurante chamado Roma Café para jantar. Uma pizza + Spaggeti + 2 bebidas custaram € 42.

 

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Champs-Elysées

 

Por volta das 21h, quase anoitecendo, chegamos ao fim da Avenida e entramos no Arco do Triunfo (não tentem atravessar a pista, existe uma passagem subterrânea que dá acesso ao arco). O arco é belíssimo, monumental, e cheio de lindos detalhes. Além disso tem uma finalidade urbanística, pois de lá saem 12 ruas equidistantes, que juntas formam a Place de l’Etoile. Subimos uma longa escadaria, e lá de cima conseguimos ótimas fotos noturnas da cidade. Pegamos e metrô, voltamos para o hotel, e finalizamos nosso dia lotado de caminhadas.

 

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Arco do Triunfo

 

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Torre Eiffel iluminada, vista do alto do Arco do Triunfo

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Dia 3 –Paris

 

No segundo dia ainda estávamos com 100% de energia e acordamos bem cedo. Nosso primeiro destino foi Montmartre. Apesar de ser bem perto do hotel, resolvemos pegar metrô para não ficarmos cansados no resto do dia.

 

Essa pequena visita a esta região de Paris foi, pra mim, um dos momentos mais agradáveis de toda a viagem. Chegamos bem cedinho, então não estava lotada de turistas. Andamos por ruas íngremes, algumas escadarias. Lá você vê muitas pinacotecas e lojas relacionadas a artes. A vista de vários pontos é espetacular, valendo a pena dar umas paradas para apreciar. Passamos primeiro pela Place du Tertre, uma pequena praça cheia de artistas de rua (pintures, caricaturistas), bares e restaurantes. Depois de uma pequena pausa fomos à Basílica Sacre-Cour, belíssima igreja com uma arquitetura totalmente diferente de todas as outras que vimos na Europa. Vale a pena entrar, mas o mais sensacional é a vista da cidade das escadarias, por ser o ponto mais alto de Paris. À esta altura, o local já estava lotado de turistas, mas isso não chegou a atrapalhar. Descemos as escadarias e pegamos a estação de metrô Anvers rumo á região dos Marais.

 

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Montmartre de manhã cedo; algumas lojas ainda fechadas

 

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Place du Tertre

 

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Sacre-Cour

 

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Paris vista da escadaria da Sacre-Cour

 

Devido ao curto tempo, tivemos que cortar a visita à Place des Vosges, e fomos direto ao Centre Pompdou, importante museu de arte moderna. Na verdade, não sou fã desse tipo de arte, e só fomos porque já tinhamos o Paris Museum Pass. Mais impressionante que o acervo é o prédio, moderno por dentro e impactante por fora. Fizemos uma visita de 1h e voltamos ao hotel para almoçar e descansar um pouco, antes de irmos ao Louvre.

 

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Centre Pompidou

 

Por volta das 14h saímos novamente, descemos na estação Concorde, mas o famoso obelísco estava interditado devido a obras. Entramos no Jardin des Tuileires (uma das entradas do Louvre) e fomos direto ao Musee de l’Orangerie. O museu é pequeno, mas contém oito enormes obras de Monet, dispostas em duas salas ovais, chamadas “Les Nymphéas”. Pare, sente, e aprecie.

 

Saímos do museu, atravessamos o belo jardim, passamos pela réplica do portão de Brandemburgo e entramos pela Pirâmide do Louvre, exatamente no momento que começou a chover. Como já tinhamos bilhetes, fomos direto comprar o audioguia, que nos ajudou muito na visita. Aliás, compramos em praticamente todos os museus que visitamos! Vale muito à pena, e custam em média € 5-10 cada, sendo geralmente disponíveis em língua inglesa e, em alguns casos, português também.

 

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Curtindo o Jardin des Tuileires

 

Bem, o museu do Louvre merece um capítulo à parte. Mas como como existem diversos blogs que falam só disso, vou tentar não me prolongar. Primeiramente, tenha uma coisa em mente: É impossível conhecer o museu em uma visita. Aliás, acho que seriam necessárias semanas pra ver todas as obras com calma. Assim, tente se programar e ver as áreas que mais te interessam. Em 5h visitamos grande parte das esculturas européias modernas, esculturas antigas, pinturas italianas, e ainda um pouco de pintura francesa e objetos greco-romanos. Se você não gosta tanto arte, ao menos visite as obras principais: Mona Lisa, Vitória de Samotrácia, Vênus de Milo, entre outras. Enfim, o Louvre é o Museu dos Museus. Aproveite a visita, mas jamais espere ver tudo! Vale à pena também visitar uma das várias lojas de souveniers.

 

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Entrada principal do Louvre

 

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Vênus de Milo

 

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Vitória de Samotrácia

 

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A badalada "Mona Lisa"

 

DICA: Seguindo orientações obtidas aqui no próprio fórum, realizei uma visista noturna ao museu. Ele fica aberto, somente às quartas, até 21h45. Continua cheio, mas o fluxo de pessoas é consideravelmente menor que pela manhã.

 

Saímos depois das 22h, praticamente expulsos pelo dono de uma das lojas de souveniers, já que fomos os últimos a sair. Sentamos um pouco e pegamos o metrô de volta. Ainda paramos para jantar nas proximidades do hotel, que aliás, tem vários restaurantes por perto.

 

Dia 4 –Paris

 

O dia anterior foi muito, muito cansativo, e prejudicou nosso rendimento no dia seguinte. Começamos com uma visita à Ile-de-la-Cité, e, depois de passar alguns minutos na fila para a torre de Notre-Dame, percebemos que perderíamos muito tempo, então entramos diretamente na Catedral, que é belíssima por dentro, como já esperado. De lá, tentamos visitar a Saint-Chapelle, mas ela estava em reforma. Então, descemos uma escadaria e fizemos uma agradável caminhada na borda do Rio Sena. Atravessamos a Petit Pont e fomos à Shakespeare and Company, antiga livraria de Paris, frequentada por escritores famosos como Ezra Pound, Ernest Hemingway, entre outros. Apesar de estar no roteiro, foi uma das mais agradáveis surpresas da viagem! A livraria é bem apertada, mas tem milhares de títulos (a grande maioria em inglês), e um andar só com edições antigas. Comprei um livro de bolso do Hemingway, só pra não sair de mãos vazias. Começou a chover e rapidamente pegamos um RER rumo ao Museu D’Orsay.

 

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Catedral de Notre-Dame

 

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Interior de Notre-Dame

 

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Agradável surpresa

 

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Rio Sena

 

Chegando lá, a chuva já havia voltado. Nos abrigamos numa lanchonete, e aproveitamos para almoçar. Entramos pela fila especial do Museum Pass, o que foi bem rápido, e começamos a desbravar o museu. Nosso objetivo era visitar sala por sala, segundo o roteiro (mais uma vez compramos o audioguia). O museu é lindo, situado numa antiga estação de trem. O acervo de pinturas é impressionante, e contém várias obras de Van Gogh, Gauguin, Toulouse-Lautrec, mas o melhor ficou pro final: o último andar tem uma espetacular (provavelmente a maior) coleção de obras impressionistas, com dezenas de pinturas de Degas, Monet, Renoir e Manet. Simplesmente inesquecível. Sem dúvida entrará no roteiro de uma segunda viagem, no futuro.

 

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Museu D’Orsay

 

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Bailarinas de Degas

 

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Noite Estrelada, de Van Gogh

 

Quando saímos do museu, extremamente cansados, a chuva continuava. Nosso roteiro ainda tinha visitas aos Jardins de Luxemburgo e Boulevard Sanit-German. Decidimos cortar o segundo, e partimos para os jardins. Chegando lá, por volta de 20h, chegamos a entrar, mas estava totalmente deserto, e ainda estava chuvendo. Decidimos não ficar, pelos motivos já explanados e voltamos ao hotel para dormir, já que estávamos esgotados pelos dois dias bastante corridos que tivemos. Combinamos de visitar os Jardins de Luxemburgo no dia seguinte.

 

Dia 5 –Paris

 

Acordamos mais tarde do que queríamos, mas pelo menos recuperamos a energia. Pegamos um metrô até a estação Invalides e alternamos para a RER linha C rumo ao Palácio de Versalles. Devido a uma falha na minha leitura da tela enquanto aguardava o trem, acabamos descendo na estação errada, e tivemos que esperar 20 minutos até passar outro trem com destino à estação Versailles-River Gauche.

 

Andamos uns 10 minutos até a entrada do palácio, e pegamos uma fila enorme, mas que durou cerca de meia-hora. Duro era ter que ver famílias inteiras furando a fila, na cara de pau. Enfim, a falta de educação não é privilégio dos brasileiros, afinal de contas.

 

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Os portões do palácio

 

Finalmente entramos, e decidimos ir direto ao jardim (depois descobrimos que o jardim deve ser a ultima parte da visita, já que fica na saída do palácio). Não tinhamos um mapa, então descemos as escadarias pelo lado esquerdo e entramos na mata, sem direção. Depois de muito caminhar, percebi que o passeio seria improdutivo sem um mapa. Parei um turista, e educadamente falei que estávamos perdidos, e ele deixou que eu batesse uma foto do mapa dele. Com isso, tínhamos uma noção para onde ir. Fomos para a área central dos Jardins, passamos pela (belíssima) fonte de Netuno, e rumamos em direção ao Grand Canal. No caminho, paramos numa lanchonete, almoçamos e recuperamos a energia. Ainda assim, não tivemos coragem, nem forças para ir até o Petit e Grand Trianon, e para os aposentos de Maria Antonieta, que ficam a uma grande distância à pé. Vale ressaltar: o jardim é muito, mas muito grande! Algo totalmente megalomaníaco.

 

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Jardins de Versailles

 

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Pelo mapa dá pra ver o tamanho dos jardins

 

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A impressionante fonte de Netuno; ao fundo, o Grand Canal

 

No caminho de volta notamos que haveria uma apresentação da West Eastern Divan Orchestra (Maestro Daniel Barenboim), que tocaria a nona sinfonia de Beethoven, ali mesmo, nos Jardins de Versailles. Chegamos a pesquisar os preços (se não me engano cada ingresso, nos assentos mais atrás, custava cerca de € 40). Pensamos em ficar, mas ainda eram 16h (a apresentação começaria às 21h), além disso, não sabíamos até que horas a RER funcionava e não queríamos chegar tarde ao hotel, já que acordaríamos ainda de madrugada para viajar no dia seguinte. Sim, me arrependi dessa decisão rsrs.

 

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Cartaz da apresentação que deixamos de ir

 

Entramos no palácio propriamente dito, mas já era tarde, e estávamos muito cansados. Então fizemos uma visita expressa. Apesar disso deu pra ver a grandiosidade do palácio, com destaque para o quarto do rei e, principalmente, do “Salão dos Espelhos”, enorme sala com pinturas no teto, janelas à direita e espelhos na esquerda, que amplificavam a iluminação da sala. Sem dúvida, um dos pontos altos da visita.

 

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Salão dos espelhos, no interior do palácio

 

Por fim, saímos do palácio, e pegamos o RER de volta à grande Paris. Ainda tinhamos a tarde algumas horas de sol para decidirmos o que visitar. Decidimos do Jardins de Luxemburgo porque seria impossível que superasse os Jardins de Versailles. Entre as demais opçõe estavam o Stade Roland Garros, Museu Rodin, La Cinematheque Francaise... mas por fim, acabamos visitando as Galerias Lafayette. Sem dúvida, é algo impressionante, e pra quem gosta de roupas e acessórios de marca (o que não é meu caso). Não compramos nada de valor, mas valeu a visita. Ali perto, jantamos na Tivoli Pizzaria, o melhor jantar que fizemos na cidade (comida + bebidas € 43). Depois, pudemos sentar novamente na escadaria traseira da Opera Garnier, e nos despedir de Paris, a cidade que mais nos marcou na viagem.

 

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Interior das Galerias Lafayette

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diogotmr ,

 

Tá de parabéns no seu relato ! Muito bem detalhado , estou de olho na continuação do relato !

 

Obrigado pelas dicas no meu roteiro também ! abs ... ::cool:::'>

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diogotmr ,

 

Tá de parabéns no seu relato ! Muito bem detalhado , estou de olho na continuação do relato !

 

Obrigado pelas dicas no meu roteiro também ! abs ... ::cool:::'>

 

Valeu rlemes!

 

Já estou preparando o resto do texto.

 

Quanto às dicas, disponha.

 

Abraço

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Dia 6 –Paris/Berlim

 

Acordamos bem cedo, pois nosso voo sairia do Aeroporto Chales De Gaulle às 9h20. Já haviamos deixado reservado um taxi desde o dia anterior, tendo nos custado € 50. Acabamos cedo, e deu tempo de tomar um café da manhã na Stabucks do Aeroporto. Compramos 2 cafés com leite, 2 croissants, 1 bolo de limão e 1 m uffin por € 18.

 

No horário marcado entramos em um A319 da Lufthansa. O voo foi tranquilo, 1h30 de duração até Berlim. Assim que chegamos ao Aeroporto de Tegel corremos e conseguimos pegar um ônibus que estava saindo rumo à estação Zoologischer Garten, que ficava próxima do nosso hotel.

 

Andamos 2 quarteirões e fizemos nosso check-in no Excelsior Hotel Berlin. Antes de mais nada, é preciso dizer que Berlin é um paraíso em termos de hospedagem. Enquanto em Paris batalhamos para encontrar um hotel apenas regular a um bom preço, em Berlim existem dezenas de opções de hotéis muito mais modernos e mais baratos que os de Paris. Quanto ao nosso Exclesior, foi extamamente como esperávamos. Trata-se de um quatro estrelas empresarial, com lobby e restaurantes grandes, quarto moderno e equipado, camas confortável e muito bem ornamentado. Em termos de conforto, foi a melhor hospedagem da nossa viagem.

 

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Excelsior Hotel Berlin

 

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Quarto do hotel

 

Assim como em Paris, passamos frio em Berlin, em pleno verão. A temperatura normal era de 18-20º C, baixando pra 14-15º quando chovia (o que acontecia uma vez ao dia). Tudo bem que era uma chuva fina e passageira, mas se você não estiver planejado pode estragar seu passeio. Praga também fez frio, e acabamos pegando calor mesmo apenas na Itália.

 

Em termos de arquitetura, Berlim é bem diferente de todo o resto que vimos na Europa. A cidade é muito mais moderna e vertical que todo o resto, e você crescimento em todo lugar, com prédios modernos e diversas construções. Já as pessoas, achamos muito “frias”, em relação a Paris.

 

Depois de um pequeno repouso, saímos para visitar o Zoológico, que fica a 5 minutos de caminhada do hotel. O passeio foi ótimo, o zoológico é moderno e cheio de animais de diversas regiões do mundo. Destaque para o urso panda, pinguim, felinos de todo tipo (leões, tigres, panteras...), urso polar, girafas, elefantes, hipopótamo, além de um aquário (pago por fora) com centenas de tipos de peixes, incluindo tubarão, arraias, tubarão-martelo e vários outros. Passamos 2-3h por lá, e a entrada completa (zoo + aquário) custou € 20 (inteira) e € 15 (tarifa reduzida para estudante).

 

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Ao fundo, a estação Zoologischer Garten

 

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Urso Panda no Zoologischer Garten

 

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Urso Polar dorminhoco

 

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Aquário do Zoo

 

Saímos do zoo, voltamos ao hotel, tomamos um banho e saímos para o Friedrichstadt-Palast, uma famosa casa de espetáculos.

 

Tive um pouco de dificuldade para entender o funcionamento do transporte público (acabei aprendendo mesmo no dia seguinte). Funciona da seguinte forma: a malha urbana é composta por duas redes, a S-Bahn, composta por trens de alta velocidade, que liga o centro de Berlin ao subúrbio, e até a cidades vizinhas, enquanto a U-Bahn é a rede de metrô, que liga pontos mais próximos na grande Berlin, e passam com uma frequência maior. As duas redes são totalmente integradas, e dão inveja a qualquer outra cidade européia que visitamos. Uma rede moderna e extremamente eficiente de transporte público. Acredito que poucas cidades podem se gabar de ter uma melhor. Outro fato curioso é que não existem roletas! Você compra o ticket em uma máquina, e valida em uma outra. Uma vez validado o ticket, você pode entrar no trem/metrô até a data que nele estiver especificada. Não existe roleta ou qualquer fiscalização para entrada nas estações e nos vagões. Agora, se algum fiscal te parar e você estiver regular, deve haver punições. O incrível é que, nos 3 dias que passamos lá, ninguém nos parou. É um sistema que funciona perfeitamente por lá, e que a população leva à sério. Se fosse utilizado aqui no Brasil... prefiro nem imaginar rsrs.

 

Finalmente, chegamos ao Friedrichstadt-Palast para assistir ao show “YMA”, uma mistura de Circo de Soleil e Moulin Rouge. Por dois ingressos pagamos em torno de € 80. O Show foi divertido, mas deixou a desejar. Esperava algo mais grandioso, e mais longo, mas alguns dos números apresentados foram até interessantes.

 

Acabado o show, voltamos ao hotel, mas no caminho lanchamos um fast food lá por perto, já que tem um centro comercial bem movimentado lá perto.

 

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Interior do Friedrichstadt-Palast

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Dia 7 –Berlim/Potsdam/Berlim

 

Acordamos, tomamos um bem servido café-da-manhã no hotel, e caminhamos até a estação Zoologischer Garten. Lá, compramos o ticket Tagestarke ABC, que permite ao usuário circular por Berlim e zonas mais afastadas, incluindo outras cidades, como Potsdam. O valor do cada ticket foi € 6,90.

 

Pegamos o trem e em 40 minutos chegávamos na estação S-Bahn Potsdam Hbf. Nos dirigimos ao balcão de informações turísticas e compramos um mapa. Nossa intenção era conhecer um pouco do centro histórico da cidade antes de nos dirigirmos à atração principal da cidade, o Sanssouci Park.

 

Pegamos um ônibus que imaginávamos que nos levaria no centro da cidade, mas quando ele começou a mudar de caminho, resolvemos descer e caminhar um pouco, mesmo sem saber ainda onde estávamos. Nessa hora começou a chover, procuramos um abrigo e depois voltamos para a parada de ônibus. Acabamos desistindo desse passeio e pegamos um ônibus direto ao Sanssouci, já que perdemos muito tempo nessa confusão.

 

Postdam é mais conhecida por ter sediado a Conferência que dividu a Alemanha em 4 zonas político-administrativas. Fomos à cidade por sugestão de meu tio, que já morou lá com a família, e não nos arrependemos. Trata-se de uma cidade bastante agradável, mas acabamos gostando mesmo da sua atração mais badalada, o Sanssouci Park, que abriga diversos palácios, com destaque para o Sanssouci, palácio de verão do Rei Frederico, o Grande, da Prússia. Dois ticket para visita a todos os palácios (1 normal + 1 estudante) custaram € 36.

 

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Traje de época

 

O jardim é belíssimo (apesar de pequeno comparado a Versailles). Muitas pessoas dirigiam bicicletas, outras sentavam à beira da fonte para descansar. Nesse tempo, visitar uma pinacoteca com algumas obras originais, outras cópias, e a “Chinese House”, curiosa construção com muito ouro, que parecia servir mais como peça ornamental do que outra coisa.

 

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Os jardins do Sanssouci Park

 

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Sanssouci Palace

 

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Chinese House

 

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Moinho

 

Depois, entramos no palácio Sanssouci, com audioguia, e visitamos vários cômodos, entre eles a sala onde Frederico morreu, a sala de visitas, onde Voltarie ficou hospedado por alguns anos, e até uma sala de instrumentos musicais (Frederico era compositor, tendo inclusive composto uma obra em conjunto com Bach). Ao final da visita ainda tivemos tempo de visitar um moinho antigo, que fica do lado oposto ao jardim.

 

Pegamos um ônibus de volta (não sabíamos direito qual ônibus pegar, então seguimos a multidão rs). O curioso é que os ônibus na Alemanha têm telas que indicam quais as próximas paradas e o tempo estimado até cada uma. Enfim, chegamos na estação, almoçamos um daqueles pratos típicos com salsicha, e pegamos o trem de volta a Berlim. Fomos direto ao Deutscher Bundestag.

 

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Ônibus inteligente

 

DICA: para visitar o Reichtag (prédio onde se reune parlamento alemão), em particular o domo, faz-se necessário um agendamento com antecedência, seguindo de aprovação da segurança local. Mais informações em http://www.bundestag.de/.

 

Chegamos ao local e havia uma fila considerável e pensamos que perderíamos nosso horário. De um momento pro outro a fila começou a andar rapidamente, e depois de passarmos por várias áreas de segurança (afinal, trata-se do parlamento alemão), subimos de elevador até o domo. Lá em cima, nos recebemos audioguia gratuito, e começamos a visita.

 

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Exterior do Reichtag

 

A grande atração do parlamento é o domo construído pelo mundialmente conhecido arquiteto Norman Foster. Trata-se de uma estrutura de vidro, que tem, além da questão estética, função de providenciar luz e ventilação para o sala de reuniões do parlamento, que pode ser vista abaixo do domo. Dentro dele, existe uma rampa em expiral, que leva os visitante até o alto da cúpula. No caminho, pudemos apreciar visão de toda a cidade (melhor ainda, ao entardecer). Outro ponto alto da visita foi, além dos cartazes informativos a respeito da história do Bundestag, o audioguia inteligente, que é acionado de acordo com o local da rampa onde o turista está. A visita foi bastante agradável, e nos agregou muito conhecimento sobre a história da Alemanha como República. Além disso, a vista era sensacional.

 

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Domo de Norman Foster

 

Ainda deu tempo de visitar a Under den Liden e avistar rapidamente o Brandemburg Tor. Depois, paramos no Memorial do Holocausto, um conjunto de enormes pedras que ocupam uma área equivalente a uma quadra inteira, construídas para homenagear os 6 milhões de judeus mortos na II Guerra. O piso é desnivelado, assim como o tamanho dessas pedras, causando uma sensação de aprisionamento aos visitantes. Apesar de parecer simples é bastante impactante.

 

 

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Memorial do Holocausto

 

Voltamos para o hotel, e no caminho jantamos no Burger King. Dois combos saíram por € 15.

 

Dia 8 –Berlim

 

Era nosso ultimo dia na cidade, e teríamos um checklist bastante extenso, que não foi realizado em sua totalidade.

 

Começamos pelo Pergamon Museum (duas entradas por € 18), que abriga o altar de Pergamon, retirada de uma antiga acrópole grega na ásia menor (hoje turquia), construído em homenagem a Zeus, e transportado para Berlim. É uma construção monumental (apesar de só estar exposta sua entrada), que chama a atenção pelos detalhes em alto relevo, que retratam uma monumental batalha entre os Deuses do Olimpo e monstros mitológicos. Além disso, o museu tem uma coleção de artefatos e estruturas de Grécia, Roma, Babilônia e Suméria, além de uma seção destinada a arte islâmica (que não chegamos a visitar).

 

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Altar de Pergamon

 

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Alto-relevo na borda do altar

 

Saindo de lá, fomos passamos em frente ao Berliner Dom, e fomos ao DDR Museum (duas entradas totalizaram €10), dedicado ao estilo de vida na Alemanha Oriental. O Museu é muito curioso e interativo, tendo veículos, vestuários, objetivos utilizados pelos habitantes da Berlim oriental, além de representações de salas e banheiros, além de réplicas do muro de Berlim, nas diversas etapas de sua construção.

 

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Berlinder Dom

 

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DDR Museum

 

Fomos até a Under den Liden, compramos algumas lembranças, batemos fotos no Portão de Brandemburgo, uma das principais atrações da cidade, passamos novamente pelo memorial do holocausto e finalmente fizemos uma pausa para almoçar.

 

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Brandermburg Tor

 

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Detalhe do Portão de Brandemburgo

 

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Até o Predador tira férias rsrs

 

Já estava com cara de chuva, então corremos até a Potzdamer Platz, moderna praça que abriga o Sony Center, cinemas e diversas lojas. Após a chuva, resolvemos variar um pouco o roteiro e fomos caminhamos até o Potstamder Platz Arkadem, shopping center que fica a 2 quarteirões de distância do Sony Center.

 

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Potzdamer-Platz

 

Já muito cansados fomos até o Checkpoint Charlie. Batemos umas fotos e entramos no museu. Pagamos um total € 22, mas nos arrependemos da visita. O museu é fantástico, com dezenas de salas cheia de informações, imagens e vídeos sobre a guerra fria, que requer horas de visita. O problema é que já estávamos muito cansados e não pudemos aproveitar nada tudo o que o museu tinha pra oferecer.

 

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Checkpoint Charlie

 

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Interior do Checkpoint Charlie Museum

 

Encerrada esta etapa, juntamos as últimas forças para pegar o metrô novamente e visitar a East Side Gallery, parte do muro que ainda está de pé, e hoje está repletas de pinturas. É bonito, mas acho que não havia necessidade, dado nosso cansaço.

 

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East Side Gallery

 

Pegamos um ultimo metrô para voltar ao hotel.

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