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Dia 9

 

24 de agosto de 2012

 

Igapo-Açu a Manaus 240 km

 

No outro dia cedo, depois de um ótimo café da manha com pao caseiro, fomos ver Seu Edilson, chamar um boto para vermos, isso mesmo, no Igapo-Açu, eles domesticaram os botos, q sempre aparecem quando eles estão por perto da margem.

 

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Passamos a balsa, e pegamos os últimos 50 km, q são os piores, segundo os moradores, as enormes crateras que do nada aparecem na estrada, são resultado de explosivos usados para destruir a estrada e pontes de concreto q existiam em vários locais, tudo para impedir o deslocamento por terra de Manaus para com o resto do pais. Obrigando novamente o povo ao uso das balsas...

 

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Após os últimos km de estrada ruim pegamos um asfalto ruim, ate chegar em Careiro da Varzea ainda passamos mais uma balsa, antes de chegar na balsa de 1 h nos levaria a Manaus, eu parei para tirar fotos, e fui o ultimo a entrar na balsa, acabei ficando na rampa da balsa.

 

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Navegando avistamos o encontro das agua dos Rios Solimoes e Negro, antes de chegar em Manaus, no Porto do Ceasa. Da balsa paramos no complexo que existe no porto, para tomarmos um suco, pois o calor era sufocante.

 

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Fomos direto ao Hotel Brasil, velho conhecido dos meus companheiros de viagem

 

Descarregando minhas coisas descobri q a garrafa q eu carregava no case traseiro, estourou e afogou meu netbook..

 

Por volta das 18 horas, fomos recepcionados por um integrante do Brazil Rider’s que é amigo do Fabio, e fomos ate um barzinho bem distante do centro e encontramos com vários outros viajantes, onde ficamos ate as 22 horas.

 

Hotel Brasil R$ 70,00 a diária em quarto individual Gorjeta para o Sr q mostrou o boto R$ 10,00 Balsa 5, Balsa R$ 5,00 Balsa R$ 15,00

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Dia 10

 

25 de agosto de 2012

 

Manaus

 

No café da manha conhecemos o Michelle um italiano, q trabalha no Brasil e ainda mora na Italia, e estava viajando pelo Brasil por 75 dias em uma Falcon, pensem em um camarada gente fina e louco, pois foi encontrado na BR319 sozinho e foi ajudado pelos catarinenses Luiz Carlos Honorio e seus amigos q também estavam fazendo a BR230.

 

Saimos por volta das 9 horas para o porto para encontrarmos um barco para levar nos e a moto para Santarem PA. Conversamos com o Agente Gilson q nos levou ate outro porto para conhecer o Barco Anne karoline II q sairia na segunda feira as 12:00 horas. Depois de muita barganha e discussão, conseguimos fechar uma cabine para 3 por R$ 500,00 e em R$ 150,00 o transporte de cada moto.

 

Totalizando o gasto de R$ 320,00 para cada um.

 

Voltamos para o outro porto, e acertamos em carregar a moto as 17 horas, no porto em q estava atracado o Barco, pois no domingo o mesmo iria atracar no outro porto, onde para carregar a moto se faz necessário a contratação de carregadores, pois tem uma escada em curva q impede a descida da moto.

 

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Do porto fomos procurar o beco do relógio, demos uma olhada pelo local, onde comprei um relogiao, daqueles q da pra ver a hora so virando o braço, muito barato.

 

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Meus amigos seguiram procurando um restaurante para o almoço, eu fui atrás de uma loja da Tim, para comprar um celular, pois o meu a varios dias havia parado de funcionar.

 

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Almocei em um restaurante self service por kg, e segui para o hotel, onde permaneci a tarde toda configurando o celular e descansando, jantei no hotel mesmo e fui dormir cedo.

 

Almoço R$ 10,00 Jantar R$ 16,00

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Dia 11

 

26 de agosto de 2012.

 

Manaus

 

Combinamos de ir ate o porto as 9:00 para procurar um embarcação para um passeio pelo ribeirinhos, ver animais, etc...

 

No caminho encontramos com 2 moto aventureiros Marcos e Assis de Natal que estavam finalizando sua volta pela America do Sul, onde subiram toda costa do Pacifico e estavam voltando ao Brasil pela Venezuela, estavam procurando hotel, indicamos o nosso e os mesmos se hospedaram por la.

 

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No porto conhecemos um senhor e tratamos o preço de R$ 70,00 para cada um, para conhecermos vários lugares e voltamos por volta das 15:00 horas, parariamos para almocar em um restaurante flutuante.

 

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Passamos novamente pelo encontro das Aguas, um fazenda fluvial q cria pirarucus, onde é possível pesca-los sem fisga-los somente para visualização. Passamos por centenas de casas flutuantes, que são construídas em troncos q vem de outra região.

 

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Seguimos para outro lugar, passando por uma ilha com muitas palafitas, e chegamos novamente em um casa flutuante, onde aportamos o barco. Ali havia uma sucuri, jacaré e um casal de preguiças, tiramos fotos com os animais, q são semi-selvagens, pois em tempos em tempos, eles soltam e capturam outros animais.

 

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Fomos ao restaurante flutuante, almoçamos vários peixes, e depois seguimos por um caminho elevado q passa no meio das arvores, e fomos conhecer a vitória região e um tipo de arvore com a base bem grossa, q suporta ficar imersa por um bom tempo.

 

Antes de voltamos para Manaus, passamos por vários Igapos e Igarapes.

 

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Chegamos por voltas 16 horas, fomos descansar e a noite jantamos em um restaurante próximo ao hotel, onde o garçom queria ensinar nosso amigo italiano como se faz uma pizza, rs...

 

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Almoço no restaurante flutuante R$ 35,00

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Dia 12

 

27 de agosto de 2012.

 

Manaus a Santarem Navegando

 

Acordei cedo, tomei café e aproveitei para levar algumas bagagens leves no barco q já estava ancorado no porto que ficava a umas 6 quadras do hotel, fui e voltei a pe para me exercitar um pouco.

 

Voltei para o hotel perto do horário combinado, fechei minha conta, peguei o resto das minhas bagagens e aguardamos o taxi q iria nos levar ate o porto, pois agora sobraram as bagagens pesadas.

 

Chegamos as 11:30 e as 12 horas saímos do porto e fomos ate um outro, para carregar mais 4 carros no barco, na máximo em 30 minutos já estávamos novamente navegando no rio Amazonas.

 

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Mesmo alugando uma cabine, compramos 2 redes, para ficarmos juntos dos outros amigos conversando.

 

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O dia passa rápido, sempre conversando com muitas pessoas diferentes, no barco estávamos nos os 3 paranaenses, 3 gauchos q também estavam atravessaram a BR319 e agora iriam descer pela BR 163 como nos, e o Michelle o italiano. Alem deles conhecemos um Paraense q após 4 meses estava voltando pra casa em Santarem, e um francês q estava viajando a um ano desde o Alaska de ônibus.

 

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Jantamos por volta das 18:30 e fomos dormir por volta das 22 horas.

 

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Jantar R$ 10,00

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Dia 13

 

28 de agosto de 2012

 

Manaus AM a Santarem PA Navegando, e Santarem PA a Alter do Chao PA 40 km

 

No barco tudo tem horário pre-estabelecido, horário do café da manha é das 6:30 as 7:30. Dai temos q levantar cedo, para tomar o café.

 

Quando levantei estávamos parados em uma cidade, deixando ou pegando passageiros.

Após navegarmos um tempo, paramos na cidade de Obidos PA, para que fosse descarregados 800 sacos de castanha, ficamos ancorados por umas 3 horas.

 

Dai seguimos direto para Santarem, chegando por volta das 22 horas, esperamos todos descerem e passamos por uma prancha com 1,5 m de comprimento para sair do barco, tenso devido ao peso da moto.

 

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Comemos uma pizza na cidade de Santarem e seguimos para Alter do Chao PA distante a uns 40 km, chegamos por voltas das 0:00 hora, e demoramos uns 30 minutos ate achar uma pousada, optamos pela Pousada Agua linda.

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Dia 14

 

29 de agosto de 2012.

 

Alter do Chao PA

 

Por volta das 9 horas já estávamos todos prontos para ir para a Praia.

 

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Estavamos a uma quadra das aguas do Rio Tapajos, a noite não deixou termos uma ideia da beleza do lugar, chegamos na orla, todos reunidos, em 7 pessoas, contrataram um barco para fazer a travessia de uns 250 metros, eu e o Berini optamos por atravessar nadando.

 

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Dei uma volta sozinho pela praia, admirando a beleza e tirando algumas fotos do lugar.

 

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Conversei com algumas pessoas e quando cheguei onde estavam meus amigos, já tinha chegado o francês junto com um australiano, mais tarde, ainda se reuniram a nos 2 viajantes q deram a volta em toda America do Sul, e tinham enviado a camionete de Manaus para Belem de balsa, então estávamos agora em 11 pessoas, foi um dia muito agradável, falando ora português, ora inglês com nossos amigos francês e australiano. O italiano já havia morado por 7 anos no Brasil antes de voltar por 10 anos para Italia, e agora tinha voltado a trabalhar aqui, então ele falava fluentemente o português, além do inglês e espanhol.

 

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Almocamos peixe ao lado da praia fluvial no chikis bar, onde passamos o dia, ao final da tarde, após alguns voltarem para o hotel, ficamos em 6 pessoas e optamos por fazer um passeio de barco ate uma ponta a oeste para ver o por do sol, que foi fantástico.

 

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Da ponta voltamos direto para orla, e quando eu estava indo para o hotel ainda tomei um suco de açaí e um creme de cupuaçu com castanha do para.

 

Jantamos no restaurante de um outro italiano q mora a uns 15 anos em Alter do Chao, um chef de cozinha muito bom, comi um pirarucu ao molho branco com camoroes, que estava delicioso.

 

Hotel 1 diaria e meia R$ 105,00 Almoço R$ 12,00 Petiscos R$ 12,00 Agua R$ 2,00 Passeio de barco R$ 10,00 Jantar R$ 28,00

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Meus parabéns ao grupo pela conquista e sucesso dessa viagem !!!!!

Sou do tipo de motociclista que amo o meu país,com todas as suas adversidades.Portanto quando leio relatos como esse fico feliz por vocês.

 

No meu entendimento,primeiro explore seu país e depois saia de mundo afora.

 

Samuel de Caraguatatuba sp.

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Me entristece ver esses caminhões com essas toras gigantescas, o poder público é inoperante na fiscalização e ainda por cima querem pavimentar a estrada, ficará muito mais fácil ainda o desmatamento.

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Dia 15

 

30 de agosto de 2012 + - 620 km

 

Alter do Chao Para a Moraes de Almeida PA passando por Belterra 610 km

 

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O horário previsto para saída era as 7:00, mas atrasamos um pouco, queríamos passar por Belterra, onde teria ainda alguns traços da ideia do

Henry Ford de construir uma cidade aos moldes americanos para industrializar a borracha do látex. Chegamos a cidade e ninguém sabia de nada, então abastecemos e tocamos em frente, perdemos mais ou menos 1:30 vindo pela estrada de terra e procurando informações. Continuamos ate encontrar a BR163 q segue por quase 80% ate chegar em Ruropolis, o estranho q sempre q as pontes de concreto estão prontas o asfalto não, e quando o asfalto esta pronto as pontes não, depois são os nossos colonizadores os burros...outra coisa é o fato de que os trechos onde sempre há mais problemas na época de chuva ou onde há subidas tao íngremes q os caminhos tem ser puxados, são os últimos lugares onde chega a estrutura, sem comentários.

 

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Tranquilamente continuamos ate chegar em Ruropolis onde a BR163 se encontra com a BR230, onde já havíamos passado, paramos no mesmo posto para abastecer e fazer um lanche. La após ver por varias vezes ver um LR Defender 110 branco com placa da Europa na estrada, cheguei cumprimentando em inglês, ele respondeu meu bom dia em francês, respondi em francês q so falava português, espanhol e inglês, dai ele chamou o amigo q estava dentro do carro e falava um pouco de inglês, perguntei onde iam e desaconselhei-os a entrarem na Bolivia por Corumba, mostrando no mapa para entrarem por Caceres, q mesmo com todos problemas de violência de fronteira, ainda a ocorrência era menor.

 

De novo na BR230 agora velha conhecida, continuamos ate a vila do KM30, onde tínhamos deixado os pneus on, e onde a BR163 deixa a BR230 e segue Brasil a dentro.

 

A ideia era seguir ate Trairao, que haviam me dito q era depois de Caracol, onde era a ideia inicial, mas era o contrario Traira era antes de Caracol.

 

Em Trairao paramos para abastecer e eu aproveitei para lubrificar a corrente, e acabei ficando pra tras, logo após sair avistei a chuva, e já senti q seria forte pois o ar ficou bem gelado, parei para colocar a jaqueta de chuva.

A uns 500m ainda no asfalto a chuva veio forte, e logo veio a terra, ou melhor dizendo o barrro, depois fiquei sabendo q nesta região chovia a 3 dias. Fui obrigado a tirar o óculos q estava com a lente fume, mas como eu tinha tirado a pala do capacete, no grande trecho vindo de Santarem a agua escorria toda em meu olhos, foram momentos de pilotagem so por instrumentos...

 

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Avistei uma carroceria largada na lateral da estrada, parei e aproveitei para colocar a pala no capacete e trocar a lente do óculos, por uma mais clara, que diferença, logo estava conseguindo andar a 50km/h no barro graças aos pneus 100% off, alcancei os 3 gauchos q estava com on/off na chegada em Caracol.

 

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Não avistei meus amigos, q acreditei terem seguido, pois devo ter perdido pelo menos 1 hora para tras, perguntei no posto e o frentista viu 2 motos passarem – também la passam centenas de motos !!! Os gauchoa acharam melhor dormirem por ali, mesmo ainda sendo 14:00, mas o tempo para o sul estava preto. Segui o caminho para encontrar meus amigos, pensei q seguiriam para Moraes de almeida a uns 180 km de distancia, pois ainda era cedo. Os primeiros quilômetros estavam fáceis, pois estavam secos, dai caiu uma chuva violenta q me acompanhou ate Moraes de Almeida, onde so cheguei as 20:30, molhando que nem um pintinho, rs...Mas a historia não foi tao simples assim, primeiro ao sair do caminho para desviar dos caminhões q desciam a 0 km uma descida, a moto começou a frear a frente sozinha, eu colocando marcha e a roda da frente travando, ate não conseguir seguir mais, pois o paralamas dianteiro entupiu de barro. Fiquei parado a uns 30 cm dos caminhos q desciam de lado com todas rodas travadas, fiquei apreensivo e pronto para correr. Como eu havia amarrado as ferramentas com 3 enforca gato, ou presilha plástica bem larga, não consegui cortar com o canivete q eu tinha, para minha sorte uma carreta conseguiu para e me emprestou um alicate, tentei tirar o parafuso do lado do freio e não consegui, so consegui tirar de um lado, forcei o paralama pra cima e limpei um pouco com o canivete. Consegui continuar por uns 200m ate o final da descida, onde novamente a roda travou no paralamas, a tensão não deixou eu lembrar das ferramentas originais, e so lembrei delas quando pedi uma chave 10mm emprestado para o dono de uma bros, tirei o paralamas com a chave de boca, pois os parafusos alen já tinha caído. Sem o paralamas continuei a viagem, mas a chuva e a grande quantidade de fumaca ou neblina dificultavam em muito a pilotagem, ainda mais q todo barro agora vinha pra minha cara e para frente da moto. Quando cheguei no asfalto, já era noite, e eu não conseguia ver nada, devido ao excesso de barro no farol, limpei com a luva mesmo, e dai pude continuar, mas a tensão era grande.

 

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Chegar ao hotel foi uma árdua conquista, todo molhado, cansado, com sede e fome. Tirei toda roupa, coloquei pra secar, e fui jantar um espetinho do outro lado da rodovia, voltei e cama.

 

Detalhe não há sinal de nehuma operadora de celular, então não consegui contato com os amigos.

 

Hotel Ipe Brasil 55,00 lanche posto Ruropolis R$ 4,00 suco km 30 R$ 2,00

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Dia 16

 

31 de agosto de 2012

 

Moraes de Alemida PA a Guaranta do Norte MT 490 km

 

Sem noticias dos companheiros de viagem segui em frente as 8:00, mas o ceu estava dando sinais de que viria muita chuva, forcei um pouco a media, para logo sair daquela região.

 

Em um desvio para esquerda, no retorno para a pista normal, onde eu estava vindo a 70 km/h dou de cara com um chão compactado, liso, molhado e com um pequeno degrau na pista, instantaneamente o pneu dianteiro perdeu aderência, foi uma queda forte, mas como eu estava em pe, não fiquei em baixo da moto, a moto deslizou por mais de 100 metro, e deu um giro de 180 graus. Quando a moto parou eu estava de joelhos, assustado, olhei se não havia nenhum veiculo por perto, fiquei ali parado, por uns 3 minutos, um caminhão que estava parado no sentido contraio, veio ate mim, perguntou se estava tudo bem e me ajudou a colocar a moto em pe. Empurrei para lateral da estrada, tirei algumas fotos, re-arrumei minha bagagem e segui caminho. Graças a Deus e o equipamento, sai sem nenhum arranhão, minha filosofia quando em moto é: Se equipar para cair, e pilotar para não cair.

 

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Uma pequena parada embaixo de uma ponte para tomar uma agua, que mais parecia cha de tao quente, e logo eu estava em Guaranta do Norte MT, 60 km depois da fronteira com o Estado do Para e onde termina definitivamente a estrada sem pavimentação, ou seja o inicio do asfalto.

 

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Avistei uma grande loja de moto a Guarantã motos, uma loja com estrutura completa, tirei os pneus de trilha, os garrotes e as camaras grossa. Os pneus de trilha dei pro mecânico, os garrotes para outro e as câmara grossa, trouxe pra casa.Ainda lavaram a moto, repuseram um raio quebrado da roda traseira e reaperto geral dos raios das 2 rodas. Recomendo a todos, q estejam iniciando ou terminado o percurso que usem desta oficina nota 10.

 

Ainda antes de terminarem o serviço fui ate um hotel que fica a 3 quadras da oficina Hotel Esplanada, muito bom, ao preço de R$ 60 o quarto individidual, ao chegar no hotel andando naquele sol escaldante, senti os primeiros sintomas da desitratacao extrema, pois estava com uma diarreia forte a 7 dias. Para minha sorte na frente do hotel tinha uma farmácia com um bom farmacêutico q me aconselhou alguns remédios, na mesmo dia tomei 4 litros de soro repositor por via oral, mais um remédio para infecção intestinal e um repositor da flora intestinal.

 

Busquei a moto no fim da tarde, fui tomar um caldo de galinha, e voltei pro hotel me sentindo bem tonto.

 

Revisao R$ 60,00 Caldo de galinha R$ 8,00

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