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O Espírito Santo era o estado que faltava para eu completar o circuito Sul-Sudeste -- em outras palavras, ter colocado meus pés em todos os estados desta região. É estado vizinho do Rio e eu nunca tinha estado lá – “problema” resolvido com uma irrecusável promoção da Gol de uns meses atrás.

 

Chegamos em Vitória na sexta-feira à noite. Aeroporto de Vitória é pequeno, daqueles que você desembarca, desce ao solo e anda para a estação. Havia uma longa fila para taxis. De qualquer forma, nós optamos por alugar carro, para esticarmos até Guarapari no domingo.

 

No caminho do aeroporto até o hotel, fomos curtindo um pouco a orla de Camburi. Ficamos na Praia do Canto. Deixamos o carro no hotel e saímos para passear pelas redondezas e jantar. Gostei da região.

 

Saímos cedo no sábado em direção ao centro histórico da cidade de Vitória, a área chamada de Cidade Alta. Fizemos exatamente o roteiro proposto pelo ótimo site “rotas capixabas”, que você pode conferir aqui. Deixamos o carro nos arredores do Parque Moscoso, um simpático e pequeno parque ali no centro que ocupa um quarteirão.

 

Apenas passamos pelo Palácio Anchieta, já que o mesmo só abre às 10hs para visitas. Voltaríamos lá mais tarde. Seguimos em direção à igreja São Gonçalo, uma pequena e antiga igreja do séc. XVIII. De lá, subimos para o Convento de São Francisco, que (ainda?) não estava aberto. Seguimos para o Convento do Carmo, mas pegamos uma rua errada e um simpático morador nos indicou o caminho certo, além de sugerir, com gosto, outros lugares a visitar. O Carmo já é uma construção mais imponente. Era cedo pela manhã, estavam lavando as escadas de acesso. Após rápida visita, seguimos para a Capela de Santa Luzia, que estava em reforma. Seguimos direto então para a Catedral Metropolitana, a construção religiosa mais imponente que vimos, mas cujo interior também estava em reforma. Felizmente era só o interior, porque a fachada da Catedral é bem bacana.

 

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Fachada da Catedral

 

Descemos para a Praça Costa Pereira, onde fica o Theatro Carlos Gomes (apenas passamos, estava fechado) e seguimos até a Igreja do Rosário, mais uma simpática e pequena igreja, típica do período. Achei bem charmosa essa pequena igreja, praticamente um oásis colonial em meio ao caos urbano.

 

Como já passava das 10hs, voltamos em direção ao Palácio Anchieta. Lá você pode fazer um interessante tour (gratuito) guiado pelo interior do Palácio, onde você confere o luxo dos salões, os quadros, um pouco da história do estado, etc. Necessário usar pantufas. A visita guiada, que somente pode ser realizada nos fins de semana (é sede do governo!), é bem interessante e leva cerca de meia hora.

 

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Uma das salas do Palácio Anchieta

 

Uma coisa que notei é que havia guias (oficiais?) tanto no Convento do Carmo quanto na Igreja do Rosário. Ambas se ofereceram para dar mais informações, caso quiséssemos.

 

Outra coisa que me chamou a atenção no centro de Vitória é que pessoas moram por lá. No Rio de Janeiro não se mora no centro, e isso é algo que, de alguma forma, se repete em outras grandes cidades que tenho visitado pelo Brasil. Vi casas residenciais bem próximas do Palácio Anchieta, por exemplo. Tinha visto gente morando (e muito bem!) no centro de Florianópolis, e achava, até então, que era meio que exceção. Talvez seja mesmo, e Vitória se insere nesse contexto.

 

Encerrada a visita ao centro histórico, seguimos para o próxima parada, que era o famoso Convento da Penha, já em Vila Velha. Deixamos o carro nos arredores da entrada para subir tudo a pé e curtir mais o trajeto. O visual de cima é mesmo muito bacana – naquele momento o tempo era bom na cidade.

 

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Panorâmica do alto do Convento da Penha

 

Curtimos o Convento -- o interior também é maneiro, vale ficar um tempo lá para apreciar -- e descemos por um trajeto diferente, o caminho de pedras. O caminho é interessante, mas é bem pior para se caminhar – melhor andar pela estrada mesmo.

 

Ao lado de uma das entradas do Convento (especificamente a entrada do caminho de pedras) tem um Batalhão do Exército. O que pouca gente parece saber é que você pode visitar o Forte de São Francisco Xavier da Barra. Basta perguntar na entrada e você será orientado a seguir adiante, onde um soldado o acompanhará até o forte. A visita é rápida, a área do forte em si não é grande. Vale para curtir um bom visual, e há também duas pequenas exposições no segundo andar.

 

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O Convento lá no alto, a partir do Forte de São Francisco Xavier da Barra

 

De lá seguimos para a Praia da Costa. Esticamos um pouco até Itapuã, mas logo retornamos e seguimos até a Ponta da Sereia, onde paramos um pouco para curtir o movimento da galera.

 

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Panorâmica da Ponta da Sereia, numa extremidade da Praia da Costa

 

Já perto do fim da tarde, voltamos a Vitória e fomos conhecer o bairro da Ilha do Boi, onde, pelo visto, os abastados da cidade moram em casas suntuosas. Assim que chegamos lá, desabou a chuva. Fizemos a visita de dentro do carro mesmo, entrando em tudo quanto era ruazinha do local. À noite passeamos novamente pela Praia do Canto.

 

Domingo era dia de conhecer Guarapari, lugar que tanto ouvi falar por mineiros e capixabas. Só que amanheceu chovendo, e a chuva parecia que perduraria. Pra piorar, a previsão era de bastante chuva para o dia. Fomos assim mesmo.

 

Saímos de Vitória sob chuvinha e seguimos pela BR (sem pedágio!) para Guarapari. Assim que chegamos na cidade, desabou uma chuva mais pesada, daquelas que torna complicado você sair do carro. Até esticamos um pouco mais ao sul, mas chovia tanto que retornamos para a área central.

 

Paramos um pouco na Praia da Areia Preta, tentamos encarar a chuva andando até o iate (Siribeira), mas não dava. Caía muita água. Ficamos então passeando de carro calmamente pelas praias da região, seguindo em direção à Praia do Morro. Chegando lá, a chuva acalmou e foi baixando lentamente até parar. Viva! Tinha chovido praticamente a manhã inteira. Não deu para curtir praia propriamente, mas pudemos ao menos passear pela orla no começo da tarde e almoçar por lá, antes de retornar a Vitória e, em seguida, ao Rio.

 

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O marlin azul, em Guarapari, ainda sob alguma chuva

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  • 2 anos depois...
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Caro MCM, ficamos felizes que tenha gostado de nosso estado. Parabéns pelo relato com fotos espetaculares.

Abraços

Hilton

Vitória - ES

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