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Bolívia e Peru por trem da morte!


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  • Membros

Olá pessoal,

 

Dia 5 de setembro começo uma viagem pela Bolívia e Peru que vai durar cerca de 23 dias. Não pretendo conhecer tudo pois sei que é muita coisa... :D

 

O roteiro inicial é São Paulo-Corumbá, Trem até Santa Cruz de La Sierra, ônibus até sucre, sucre-potosi, depois La paz, Lago Titicaca, Puno, talvez Arequipa, Cuzco (com Machu Pichu, mas sem caminhada), Lima e volta direta para SP.

 

Então, a questao é que eu gostaria de uma opinião se devo mesmo ir de trem até Sta. Cruz ou pego um vôo direto para Cochabamba, :roll: pois não escolhi este roteiro por questão de grana, mas sim porque tenho a maior curiosidade sobre este tal trem da morte (que dizem que não é tão ruim assim). Alguém já ponderou isso? O que diz quem já fez um roteiro parecido?

 

Outra informação é que vou sozinha, alguém se anima ou estará por este caminho nesta época???

20120815000342.JPG

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Olá pessoal,

 

Dia 5 de setembro começo uma viagem pela Bolívia e Peru que vai durar cerca de 23 dias. Não pretendo conhecer tudo pois sei que é muita coisa... :D

 

O roteiro inicial é São Paulo-Corumbá, Trem até Santa Cruz de La Sierra, ônibus até sucre, sucre-potosi, depois La paz, Lago Titicaca, Puno, talvez Arequipa, Cuzco (com Machu Pichu, mas sem caminhada), Lima e volta direta para SP.

 

Então, a questao é que eu gostaria de uma opinião se devo mesmo ir de trem até Sta. Cruz ou pego um vôo direto para Cochabamba, :roll: pois não escolhi este roteiro por questão de grana, mas sim porque tenho a maior curiosidade sobre este tal trem da morte (que dizem que não é tão ruim assim). Alguém já ponderou isso? O que diz quem já fez um roteiro parecido?

 

Outra informação é que vou sozinha, alguém se anima ou estará por este caminho nesta época???

20120815000342.JPG

 

Oi Pati,

 

O trem da morte é uma espécie de rito de iniciação de todo mochileiro que se preze, o comboio cobre parte do trajeto que vai do Brasil à cidade inca de Machu Picchu, no Peru. Porém, ao contrário do que parece, seu nome não vem do fato de ele fazer um percurso cheio de perigos, como desfiladeiros, pontes prestes a cair e bandoleiros mal-encarados. O apelido nasceu no século passado, quando a composição foi usada para transportar leprosos, doentes e corpos das vítimas de uma grave epidemia de febre amarela que se abateu sobre a região de Santa Cruz. Além disso, naquela época, a ferrovia não estava em suas melhores condições e descarrilamentos eram comuns, o que contribuiu para reforçar a má fama do trem. A passagem para Santa Cruz é uma merreca - a mais em conta sai por 19 bolivianos (cerca de 6 reais) -, por isso o trem é a escolha de muito mochileiro. Para quem está com a grana contada, ou quer uma experiência roots de verdade, o lance é encarar o trem. Três comboios diferentes fazem a rota da morte. O preferido pela galera, por ser mais barato, é o Regional - mas haja paciência: são mais de 19 horas de sacolejo! No Expresso Oriental, o trajeto é feito em cerca de 16 horas. Já o Ferrobus, o mais bacanudo, tem vagões com cama e gasta menos de 14 horas.

No Regional os bancos são duros, com encosto fixo em 90 graus, e, como estão quase sempre lotados, muitas vezes a galera tem que viajar de pé ou dormir no chão, em meio a porcos e galinhas. A lentidão da viagem é garantida pelo pingapinga do comboio: ele vai catando e deixando gente em tudo quanto é vilarejo ao longo dos cerca de 640 quilômetros entre Puerto Quijarro e Santa Cruz. Mas o visu de extensas planícies compensa. Há trechos entre montanhas, mas que são fichinha perto dos precipícios da cordilheira dos Andes.

Hoje, os descarrilamentos de vagões são raros. O maior perigo na viagem é ter uma baita dor de barriga por intoxicação alimentar. Nas paradas rola de tudo: desde limonada em balde até espetinho de carne de porco par a lá de suspeito. Em vez de encarar essas iguarias, a galera mais escolada leva um lanche reforçado na mochila. Também é preciso ficar de olho na bagagem. Com o intenso vai-e-vem de vendedores e o desce-e-sobe de passageiros nos vagões, se o cara se descuidar pode ficar sem a bagagem. Por precaução, vale amarrar a ponta da mochila numa corda e prendê-la às barras do bagageiro.

O trem na prática não tem mais nada de "morte", foram-se os anos e o apelido histórico ficou, ainda tem seus perigos mas nada que atrapalhe o mochileiro. Viajar no trem da morte não requer dinheiro e sim tempo, portanto se o tem não deixe de fazer. Se pergunte quantas vez terá esta oportunidade novamente e pense que se tiver que se arrepender que seja por ter feito esta trip e não por ter deixado de fazer.

Na minha assinatura tem informações sobre o trem, pois vou fazer um percurso bem parecido com o seu em dezembro. No meu caso o trem da morte uniu o útil ao agradável. Além de curtir esta viagem cheia de história ainda economizo um bom trocado.

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Gente,

Também tô na dúvida se devo ir pra Santa Cruz pegando o Trem da Morte. Pra mim o problema não é nem o trem, mas o taxi que a gente tem que pegar da fronteira Brasil/BOliívia até Puerto Quijarro, como vou viajar sozinha, tô meio receosa de "de cara" já pegar um taxi sozinha... ::mmm: Ouvi também comentários de que não seria uma boa ideia mulher ir sozinha, por este percurso... Quem já foi acha tranquilo?

Brigada galere!

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