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  • Membros

Olá pessoal. Meu plano é:

Dia 1 - Fazenda PP (Dilson) -> Itapiroca -> Cerro Verde

Dia 2 - Cerro Verde -> Tucum -> Camapuã -> Bolinha

 

Gostaria de orientações sobre os pontos de água. Pelo que eu tenho aqui:

-> Na bifurca da trilha entre Caratuva e PP;

-> No vale entre Itapiroca e Cerro Verde

-> No vale/encosta, entre Cerro Verde e Tucum

-> No vale Tucum e Camapuã

-> Próximo ao Bolinha

 

Alguém tem infos recentes? Eu só posso afirmar a primeira água da lista, pois estive lá a poucas semanas atrás.

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  • Membros de Honra

Gostaria de orientações sobre os pontos de água. Pelo que eu tenho aqui:

-> Na bifurca da trilha entre Caratuva e PP;

Na verdade é um pouco depois do cruzo, sentido PP. É a famosa bica cimentada, água perene e mias conhecida da região.

-> No vale entre Itapiroca e Cerro Verde

Essa eu não conheço, mas já ouvi falar. Fica nas encostas do Itapiroca, e não no vale. Fica um pouco fora da trilha. Deve secar em tempos de estiagem.

-> No vale/encosta, entre Cerro Verde e Tucum

Esta eu conheço, é bem no vale entre as duas montanhas. Se você vai do Itapiroca pra dormir no Cerro Verde fica longe, vai ter que descê-lo inteiro.

-> No vale Tucum e Camapuã

Esta não é no vale, é na encosta do Tucum. Fica um pouco fora da trilha, uns 20 metros, dentro de uma caverninha naquele "canal" que corta o Tucum perpendicularmente. Bica boa, mas seca em grandes estiagens.

-> Próximo ao Bolinha

Esta na verdade é o rio Samambaia, que quem vai do Bolinha pro Tucum irá cruzá-lo 7 vezes. Mas fica beeeem lá embaixo, antes da subida do Camapuã, ou no sentido que você irá fazer, depois da descida do Camapuã.

 

Esta semana choveu bem por aqui, deve ter água em todas elas. Mas pergunte nas fazendas e para os caminhantes que encontrar na trilha, esta sim a melhor informação.

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  • Membros

Otavio, obrigado pelas infos. Estou acompanhando a previsão do tempo e tenho visto bastante chuva por aí na região de Curitiba, inclusive a previsão do feriado nessa semana também é de chuva, me desanimando um pouco de fazer essa empreitada.

 

O que você pode me dizer sobre as trilhas entre Itapiroca x Cerro Verde, e Cerro Verde x Tucum? Chequei os relatos e as informações são que os trechos são um pouco confusos, trilhas pouco utilizadas, e mata de caratuvas "travando" a caminhada. Tem alguma dica?

 

Aproveitando também: A fazenda bolinha tem alguma infra parecida com a estrutura do Dilson? pode-se acampar por lá?

 

Abraço

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  • Membros de Honra

A fazenda da Bolinha tem estrutura bem mais precária. Não tem camping, mas é só subir a trilha por 5 minutos que tem vários lugares bacanas ao lado da trilha e do rio.

A trilha do Tucum pro Cerro Verde não é muito utilizada, e é bem fechada, ruim pra ir de cargueira. Eu fui de ataque, acampei no Tucum. Vai enroscando na quissassa, bom de ir com mochila baixa e estreita. Fiz um vídeo desta caminhada, veja no relato que está na minha assinatura.

O vale entre eles é conhecido como vale dos perdidos, mas o CPM andou sinalizando a trilha por lá, fechando as roubadas. É preciso ficar bem atento, mas quem tem um bom farejo de trilha vai se sair bem.

A descido do Tucum é bem íngreme, e quando se sai da quissassa do vale no campo aberto, já subindo pro CV, tem que ficar bem esperto pra não perder a trilha se for voltar pelo mesmo caminho, pois você sai da quissassa no campo e na volta fica difícil de achar este ponto que você saiu. Não sei se fui claro... na dúvida leve o GPS. :mrgreen:

Água vai ter por tudo lá, pelo que choveu no domingo...

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  • Membros

Olá pessoal, voltando da travessia Dilson x Bolinha e trazendo mais informações para os interessados aqui.

 

Saindo do Dilson, até o Itapiroca, sem novidades. Feriadão, tempo bom na quinta, bastante gente. A única estranheza são uns paralelepípedos levados trilha acima, não entendo o motivo.

 

Saindo do Itapiroca, a trilha sentido Cerro Verde segue com boa sinalização de fitas, mas realmente é uma pedreira. Mata bem fechada, obrigando você usar todo seu preparo físico para avançar em meio a floresta com a mochila cargueira. O que estava exposto, foi arranhando, rasgado ou arrancado pela mata! Olhando de cima do Itapiroca ao Cerro, não parece um caminho muito longo, mas o trecho de mata fechada é bem extenso e pesado. Destaque para uma perigosa e escorregadia pedra, que requer muita atenção. Pisada em falso ali pode ser fatal. Nesse outono chuvoso, havia água nesse trecho com bom quantidade e qualidade, é uma água que escorre pelas pedras, não um rio. Depois de sair da mata fechada e alcançar o campo, a trilha segue com menos marcações, mas sem muitos problemas alcançar o cume. Pouco antes do cume há a bifurcação que segue para o Tucum à direita.

 

No cume, tive o privilégio de curtir sozinho um entardecer quase sem vento, pouco frio, e com o espetacular pico do Paraná bem a frente. À noite, mesmo sozinho, dava para se comunicar com as luzes da galera no Tucum, Itapiroca, PP, A1 e A2. Só não vi se tinha gente no Ciririca! O livre de cume deixa claro que essa montanha é pouco frequentada! Livro de 2015 e ainda bem vazio!

 

Depois da garoa fina da madrugada, e sem o sol para secar a barraca, segui ao Tucum, receoso com o “vale dos perdidos”. A trilha está fechada pela pouca visitação, a mata esconde o trilho no fundo, mas o pessoal ali fez um ótimo trabalho de marcação com fitas. Com atenção, se percebe as fitas em todo o caminho, que te levam rapidamente ao próximo ponto de água, bem abundante, e enfim ao paredão do Tucum. Apesar de bem sinalizada, é trilha de gente grande, e demanda muita força para vencer a mata que insiste em arrancar sua cargueira das costas, hehehe. E o paredão do Tucum? Bom. Tem que ir lá para ver. Perigoso, sem dúvida, mas desafiador. Chegar ao cume do Tucum é uma vitória a ser celebrada... no meu caso, com chuva!

 

Daí para baixo é controlar os escorregões e rolar morro abaixo sentindo Bolinha. De lá ainda tive uma longa caminhada até o Dilson para pegar meu carro.

 

É isso aí, apesar do feriado de montanha cheio, o roteiro escolhido me deixou quase o tempo todo sozinho em montanhas igualmente espetaculares nessa serra que mais uma vez me fez rodar quase 1000km ida e volta em dois dias, pela segunda vez!

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  • Membros de Honra

Que legal que foi tudo bem, menos o tempo...

Os paralelipípedos são para manutenção da trilha, que já virou uma valeta.

Aproveito e reitero o pedido: quem for pra lá e puder leve uma (ou mais) pedras até os locais demarcados.

E em breve teremos novidades na base do PP, no Dilson. O parque me parece que está saindo do papel, finalmente. ::otemo::

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