Ir para conteúdo

Posts Recomendados

  • Respostas 229
  • Criado
  • Última resposta

Usuários Mais Ativos no Tópico

Usuários Mais Ativos no Tópico

Posted Images

  • Membros de Honra
Postado

 

...

 

vi que tem um camping la, mas não consigo ligar, nem falar com ningm do IAP ou da estaçao Marumbi la.

 

Olá Murilo!

 

Estive lá no último domingo e os telefones deles estão com problema, por isso você não consegue falar com eles. Quanto ao funcionamento do camping, o Otávio já lhe explicou e é somente aquilo mesmo.

 

Abraço!

  • Colaboradores
Postado

Galera fiz o itupava final de semana passado! Está fantástico. Muito pouco lixo. Bem pouco movimentado. Fomos em quatro pessoas. Acampamos no marumbi e fomos até morretes caminhando! Ótimo passeio! Nada de chuva! Vale a pena conferir! Abraços! Depois posto algumas fotos mostrando como está o caminho! Abraços e boas festas!

  • Membros de Honra
Postado

Olá Amend!

 

Muito bacana! Também, com aquele clima impecável do FDS ::otemo::

Espero que as condições climáticas continuem ajudando nos próximos dias... Pretendo fazer alguns ataques na serra antes do final do ano! :mrgreen:

 

Abraço!

  • Colaboradores
Postado

Para sanar algumas dúvidas:

 

Caminho do Itupava - Por pé na trilha Curitiba

 

calcamento_1.jpg

 

O caminho do Itupava é uma das trilhas mais belas que a natureza do estado do Paraná proporcionou aos montanhistas e amantes de esportes ao ar livre. Possuindo toda uma carga histórica, isto é, um dos pioneiros e principais caminhos que ligavam a cidade de "Curityba" à Paranaguá, o caminho do Itupava é rico em surpresas. Com seus aproximados 17 km de extensão proporciona àqueles que decidem se aventurar por seus sinuosos caminhos boas risadas, visões estonteantes e aventura!

 

Com um pouco de estudo da região é possível realizar a trilha tranquilamente, advertindo-se sempre de estar em grupo não inferior à três pessoas, pois o início da caminha se dá em zona urbana e em algumas isoladas vezes aconteceram incidentes. Vale lembrar que foram ínfimas as vezes que ocorreram problemas na trilha, porém é bom advertir os desavisados.

 

Pois bem, vamos aos relatos da trilha, destacando os principais pontos.

 

O início da trilha é em Borda do Campo, situado no município de Quatro Barras, cidade satélite de Curitiba.

 

O começo da trilha não representa sua grandeza e vasta beleza. Inicialmente uma pedreira abandonada, ao passar a pedreira o caminhante se depara com duas trilhas. A trilha situada à esquerda o levará a uma caminha de cinco minutos à cachoeira. A trilha à direita segue para o caminho que levará ao pão de Loth, outro morro da região, e a continuação do caminho do Itupava.

 

Não há segredos, após o pão de Loth, morro que fica situado à direita da trilha inicia-se a região conhecida como boa vista, que nos remete aos referenciais históricos. A região faz jus ao nome, pois os desbravadores que demarcaram a trilha, ao superar a serra do "Marumby", atingiram um plato onde se podia ter uma vista excepcional.

 

Comentários a parte, o caminhante, nesta região, após uma subida de aproximadamente 15%, chegará a um local onde se situa um placa com um mapa indicativo da região e logo após um córrego com boa água. Fica a sugestão para um breve parada.

 

O próximo destino será a casa do Ipiranga, que nas placas ilustrativas do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) aparenta ser muito mais próximo do que realmente é.

 

Após, algumas subidas e descidas em sequência, sem segredo algum, chega-se à casa do Ipiranga, que mais uma vez nos remete a relatos históricos.

 

Inicialmente a casa surge como resultado da construção da linha férrea já mencionada anteriormente. Foi uma empreitada realmente majestosa, governos de vários países estiveram envolvidos nesta obra descomunal para a época e até mesmo para os tempos de hoje. Chegaram a trabalhar na obra 9.000 mil homens. Para a manutenção da via, que por muitos anos pertenceu à província do Paraná e seus soberanos, foi construída a casa do Ipiranga, onde residiam os engenheiros. A casa era realmente bela. Por volta de 1996 a linha férrea foi leiloada à atual ALL (América Latina Logística), que automatizou muitos trechos da via, dispensando, deste modo, a mão de obra de muitos empregados que residiam na região e também dos engenheiros que ficavam de plantão na velha casa. Com o abandono, infelizmente vândalos depredaram a estrutura do velho casarão construído com barras de trem. Para quem pretende conhecer o local, sugere-se ir com brevidade, pois certamente não durará muitos mais anos.

 

Adiante da casa do Ipiranga, o caminho segue cruzando a linha férrea que é sinalizada com uma placa em uma árvore na leve subida à frente. Aí inicia-se uma longa subida para então vir uma grande depressão. Após seguidas subidas e descidas, chega-se a primeira cachoeira. É um bom local para fazer uma pausa.

 

Passando a primeira cachoeira, a trilha segue rio abaixo (cerca de 50 metros abaixo da cachoeira), encontrando-se a trilha novamente à direita. É simples, siga o caminho das pedras. A colocação na forma de brincadeira é válida. A trilha é muito tranquila em termos de localização, siga sempre o caminho das pedras.

 

Continuando-se uma breve subida e mais algumas centenas de metros, chega-se a outra cachoeira, a trilha segue cruzando o rio.

 

Após a segunda cachoeira, inicia-se uma longa descida, que os antigos caminhantes já diziam ser considerada uma grande depressão. Eis a chamada região do Cadeado. Seguindo caminho abaixo, lembra-se aos caminhantes que o auxílio de bastões de caminhada é muito útil, principalmente nos dias de tempo úmido ou pós chuva.

 

Caminha-se muito em descida de aproximadamente 60% até chegar a um início de corrimões e após escadas, que mais parecem ser construídas para anões. São carinhosamente chamadas de escadas dos anões. Descendo as escadas se chega ao Santuário de Nossa Senhora do Cadeado, uma ótima opção para um lanche e descanso. Deixe seu lixo adequadamente nas latas de lixo, pois o pessoal da ALL realiza a manutenção e coleta de lixo da linha férrea. Os próximos quilômetros não possuem ponto específico para parada, então contemple a vista que em dias de sol permite aos caminhantes contemplar as belezas do mar atlântico e do Conjunto Marumbi.

 

Seguindo em frente, o caminho continua pela parte posterior do Santuário em uma descida absolutamente escorregadia em dias mais úmidos e chuvosos. É uma bela caminhada contemple e siga com prudência. Os próximos referenciais são os dois rios que serão cruzados, primeiramente o rio Taquaral, que possui suas referências histórias, mas por brevidade não será feita alusão. Aproveite a vista da ponte, é um ótimo local para se observar. Lembre de tomar cuidado. A frente, algumas centenas de metros, chega-se à segunda ponte, a que cruza o rio São João. Após o rio São João a caminhada é breve, mais algumas centenas de metros, quem sabe até um quilômetro, porém a caminha é praticamente no plano, com leves subidas e descidas.

 

Cumprida esta etapa surge uma escada que culmina em uma estradinha que poderá levar o caminhante à estação Engenheiro Lange que o levará à estação Marumbi. Vale lembrar que a estação Marumbi possui camping, que fica um pouco mais próximo que os campings situados no sentido da cidade de Porto de Cima. Independentemente de sua decisão, importante destacar que tomando o caminho à direita a trilha levará à estação Engenheiro Lange. Seguindo a trilha à esquerda, far-se-á o caminho para Porto de Cima (final do caminho do Itupava). Seguindo para estação Marumbi, serão aproximados 2 a 3 quilômetros em leve subida até a estação Engenheiro Lange e em subida um pouco mais acentuada após a mencionada estação. Optando em seguir para Porto de Cima, serão aproximados 6 quilômetros em leve descida e em terreno plano.

 

Chegando a porto de cima é possível pegar um trenzinho que leva turistas à cidade de Morretes pelo preço de R$ 3,00 (com posição em dezembro de 2011). Existem também Kombis e táxis que saem mais caros, mas fica a escolha do caminhante. É possível ir à Morretes caminhando em um trajeto de aproximados 7 quilômetros seguindo pela estrada. Recomendo que em dias de muito calor não façam este percurso, salvo se o caminhante estiver bem preparado e acostumado com caminhadas em asfalto, pois o calor excessivo reflete e a temperatura chega até 60° Celsius.

 

Independentemente do meio escolhido para se chegar à cidade de Morretes, lá é possível tomar um ônibus que segue para a Cidade de Curitiba, porém se adverte que, por cautela, o caminhante compre as passagens antecipadamente, pois, principalmente em finais de semana, a busca é grande e comumente os ônibus voltam lotados. O preço da passagem do ônibus convencional, sinceramente, muito confortável, é R$ 13,95 (com posição em dezembro de 2011).

 

É um passeio realmente fantástico, perfeito para ser feito em dois dias, ou, para os mais preparados, até mesmo em um dia.

 

Por fim, aos que pretendem fazer a trilha é possível chegar ao ponto de acesso de ônibus, que parte do terminal do Guadalupe em Curitiba (adverte-se que o local é extremamente perigoso à noite, portanto evite ir para o terminal de madrugada). Ainda, em termos de equipamentos é valioso levar para a trilha bastões de caminhada, água (não há necessidade de excessos, pois a trilha é rica em água), comida que lhe sacie, repelente (principalmente no verão), capa de chuva, botas confortáveis, lanterna (de preferência de cabeça, pois a trilha é escorregadia, sendo importante estar com as mãos livres). Ademais, para aqueles que pretendem fazer a trilha em dois dias, os equipamentos corriqueiros como barraca, isolante térmico, saco de dormir, etc.

 

Este relato é baseado em experiência própria, atualizada com recente caminhada (10 e 11 de dezembro de 2011).

 

Seguem algumas fotos do trajeto e da equipe:

 

Alexandre (Alto loiro), João Henrique, Lucas e Rodrigo (relator).

 

383799_2880661863940_1481865752_2981238_2108188745_n.jpg

 

Da esquerda para a direita: Lucas, João, Ale e Rodrigo.

 

moto_1936.jpg

 

Trilha após o boa vista (aproximadamente 2 horas de caminhada)

 

2.jpg

 

Caranguejeira na trilha.

 

3.jpg

 

Antes de chegar à casa do Ipiranga.

 

379843_2880665544032_1481865752_2981246_1659268301_n.jpg

 

Lucas - Casa do Ipiranga.

 

4.jpg

 

Da esquerda para a direita: Luca, João e Rodrigo.

 

375977_2880667544082_1481865752_2981251_1057631813_n.jpg

 

Da esquerda para a direita: Lucas, Ale, Rodrigo.

 

393193_2880664464005_1481865752_2981242_1130096915_n.jpg

 

"Piscina" nos fundos da casa do Itupava. João e Ale.

 

388394_2880671864190_1481865752_2981263_638379061_n.jpg

 

Primeira cachoeira. Ale tomando um banho.

 

387999_2880672264200_1481865752_2981264_1844419428_n.jpg

 

Segunda cachoeirinha. João e Rodrigo.

 

388413_2880672624209_1481865752_2981265_2130552627_n.jpg

 

Lucas barbarizando.

 

moto_1939.jpg

 

Santuário N.ª do Cadeado

 

moto_1948%2B%25282%2529.jpg

 

Lucas curtindo um visual e descansando no Cadeado. A trilha segue logo abaixo.

 

385026_2880675184273_1481865752_2981271_2044684013_n.jpg

 

Final do caminho. Pegamos à direito rumo Conjunto Marumbi. Rodrigo e João.

 

381246_2880676144297_1481865752_2981273_1119232683_n.jpg

 

Dia seguinte. Já havíamos passado de Porto de Cima. A equipe se dividiu em Porto de Cima. João e Ale seguiram para Morretes de condução. Lucas e Rodrigo seguiram caminhando.

 

391946_2880676624309_1481865752_2981274_1229966323_n.jpg

 

Lucas e sua companheira. Essa cargueira já deu uns passeios pelo Aconcágua.

 

386370_2880675824289_1481865752_2981272_1425261100_n.jpg

 

Rodrigo e sua recém companheira de caminhadas.

 

383296_2880677384328_1481865752_2981277_131531439_n.jpg

 

Rodrigo. Chegada em Morretes.

 

389396_2880677984343_1481865752_2981279_1814412044_n.jpg

 

Chegada em Curitiba. Rodrigo. Ônibus para casa.

 

394228_2880678384353_1481865752_2981280_937388994_n.jpg

 

Lucas e Rodrigo. Mais faceiros que mosca em tampa de xarope.

 

1.jpg

 

Perfil de altitude e distância de Borda do Campo via caminho do Itupava até a cidade de Porto de Cima, parada final do caminho original.

 

3.jpg

 

Perfil de altitude e distância do final da trilha que culmina início da estrada que à direita leva para a Estação Marumbi.

 

Sem%2Bt%25C3%25ADtulo.jpg

 

Perfil de altitude e distância entre a cidade de Porto de Cima e a cidade de Morretes.

 

Retirado do blog (recém criado): http://penatrilhacuritiba.blogspot.com/

 

Caminho do Itupava (1).kml Por favor façam BOM USO e preservem a trilha.

  • Membros de Honra
Postado

Olá Amend!

 

Bacana o post. Realmente o Itupava é um programa bem bacana de se fazer, tanto para os mais inexperientes quanto para o pessoal que já curte há muito tempo trilhas e montanhismo. Além do aspecto histórico que envolve o caminho e a ferrovia no seu entorno, há ainda o aspecto paisagístico, natural e ambiental. Com certeza um dos melhores "passeios" que se pode fazer a partir de Curitiba, e facilmente realizável em um único dia, bastando se programar para sair cedo e formar um grupo (ou se juntar a um no início da trilha). Tenho recomendado sempre percorrê-lo em grupo por conta do aspecto segurança.

 

Abraço!

  • 1 mês depois...
  • Membros
Postado

olá, este é meu primeiro post...

 

eu e um grupo de 4 amigos estamos pensando em fazer o itupava pela primeira vez (nenhum de nós conhece o caminho) mas, como temos um bom preparo físico, estávamos com a seguinte idéia em nossas cabeças:

 

Estamos querendo deixar o carro na Borda do Campo na madrugada de 6a. para sábado, entrar na trilha entre 4:00 e 5:00 da manhã, chegar no Marumbi em tempo de subir ainda no sábado, acampar e voltar pela própria trilha do Itupava no dia seguinte... nossas dúvidas são as seguintes:

 

01) Esta nossa programação é possível de ser realizada ? (não estamos sendo otimistas demais quanto ao tempo da trilha e quanto à nossas próprias capacidades físicas, rs)

02) A que horas, aproximadamente vamos chegar no Marumbi ? (se entrarmos na trilha, por exemplo, as 05:00)

03) Caso a chegada seja antes das 14:00, existe tempo hábil para se subir e descer o marumbi antes de escurecer ?

04) Uma coisa que não entendo nos relatos é a facilidade que todos falam em se perder a partir da casa do ipiranga, pois é possível se tomar rumos diferentes e a trilha não está bem clara, como devemos proceder para não nos perdermos neste trecho ?

05) Se resolvermos voltar pelo próprio caminho do itupava (para buscar o carro), qual a possibilidade de voltar pelos trilhos (ainda é proibido? e quais os riscos?)

06) Como encontra-se a região no que diz respeito à assaltos ?

 

 

Agradeço desde já qualquer orientação e recomendação, vamos sair daqui de Ponta Grossa na madrugada de 04/02 com a expectativa de estarmos de volta no dia 05/02 totalmente esgotados... rsrs

  • Membros de Honra
Postado

Acho meio puxado, ainda mais que é a primeira vez. O melhor seria vir com mais tempo ou então fazer menos coisas.

Eu acho melhor deixar o carro na Dona Isabel, lá embaixo em Porto de Cima (ao lado do posto do IAP) e subir pro Marumbi, e se der no outro dia esticar até o cadeado ou Rio Ipiranga, por exemplo. Se não der fica no Nhundiaquara tomando banho de rio, ou estica pro Salto dos Macacos, a trilha começa quase em frente ao posto do IAP; só cuidado com as fortes chuvas de final de tarde (comuns nesta época do ano), ela pode iviabilizar a travessia do Nhundiaquara.

O Marumbi pra subir e descer acho que umas 4~5hs, pela frontal. Pra fazer a travessia (subir a frontal e descer a noroeste) +/- 7hs.

Sendo a primeira visita vale a pena fazer com mais calma, mesmo que não dê pra ver tudo. E fica a desculpa pra voltar numa próxima vez...

  • Membros de Honra
Postado (editado)

Olá Antônio!

 

Como você falou que estão em boa forma física, creio que conseguem fazer o Itupava (apenas a parte da trilha, até a chegada na escadinha de madeira na estrada para a Estação Eng. Lange) em menos de 4 horas considerando que o tempo esteja seco, que vocês andem num ritmo forte, sem pausas para fotos, banhos de rio ou descansos, não se percam em nenhum trecho e que façam o Itupava clássico, pelo mato depois da Casa do Ipiranga (pelos trilhos, a partir dali, mesmo com bom preparo, a distância e o tempo gasto são maiores)...

 

Da escadinha de madeira, no final da trilha, ao chegar na estrada das prainhas (esquerda = Porto de Cima / direita = Eng. Lange e depois Marumbi) seriam pelo menos mais 1 hora até o início das trilhas de subida ao Marumbi, seguindo as mesmas premissas anteriores, já descontado eventual tempo gasto com informações no Centro de Visitantes do Marumbi antes de iniciar a subida - contando que vocês não conhecem o caminho e ainda irão se informar ali, largar o material de acampamento, etc...

 

Para subir o Marumbi, seguindo as mesmas premissas já citadas (tempo seco, sem grandes paradas, etc), pegando a trilha frontal, que é a mais "rápida", creio que façam em cerca de 3h30min até o cume do Olimpo e cerca de 1h30min de descida. Serão portanto mais de 10 horas de caminhada. Mesmo com excelente condicionamento físico acho inviável para um único dia. Fica puxado, perigoso (na intenção de cumprir o cronograma "apertado" pode-se acabar fazendo alguma bobagem) e acaba não se aproveitando o que existe de melhor naquelas paragens, que é justamente a vista da natureza.

 

Sugiro fazer a descida do Itupava pela trilha clássica (sem trilhos), subir à Estação Marumbi, montar acampamento e curtir as trilhas mais curtas de lá no sábado (Rochedinho, Cachoeira dos Marumbinistas, etc) e no domingo, acordar beem cedo, subir o Olimpo, curtir bem o cume ainda pela manhã, quando há menos condensação no verão (= mais visual lá de cima) e descer cedo, voltando pelo Itupava.

 

Quanto a fazer o Itupava usando a variante pelos trilhos (entre a Casa do Ipiranga e o Santuário do Cadeado), sempre foi proibida e continua sendo. Não posso recomendar abertamente a fazer isso por ser contra a lei, mas muita gente faz, é bonito o visual pela estrada de ferro (mais do que pela trilha clássica). Posso contudo adiantar também que é mais demorado do que pela mata (o trecho é mais longo, se faz uma volta com cerca de 2-3Km a mais em distância), caminhar pelos trilhos é mais cansativo por conta dos dormentes e das pedras britas e você está sujeito a ganhar uma "carona" de volta ao Ipiranga ou ao Cadeado pelo pessoal da polícia ferroviária/ALL que nos FDS têm feito fiscalização intensa naquele trecho.

 

Quanto a se perder no Itupava no trecho de mata depois de cruzar os trilhos após a Casa do Ipiranga, é muito relativo. Ali é o ponto onde se cruza a ferrovia e então existem duas opções: seguir pelos trilhos até o Cadeado (ou mesmo até o Marumbi - lembrar que é proibido!) ou seguir a trilha pela mata, pouco à esquerda logo depois de cruzar os trilhos, praticamente em frente à Casa do Ipiranga. Eu fiz recentemente as duas variantes e achei que a trilha principal pela mata depois do Ipiranga, está bem marcada, mas existem sim muitas entradinhas laterais (falsas trilhas) que podem enganar os menos acostumados, por isso o pessoal se perde e reclama bastante.

 

Assaltos não estão ocorrendo nos últimos meses por lá. Ao menos não se tem notícia recente desde que a trilha foi fechada e reaberta ano passado. O trecho que sempre foi o mais perigoso é o do início do Itupava, em Borda do Campo, até a Casa do Ipiranga, por ser muito próximo de área urbana. Atenção redobrada e andar em grupo já garantem alguma vantagem contra a ação de possíveis meliantes.

 

Espero ter te ajudado. Abraço e boa trilha!

Editado por Visitante

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...