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Considerações iniciais

 

Esta viagem nasceu da necessidade de utilização de algumas milhas que eu tinha que venceriam no segundo semestre de 2012.

O raciocínio utilizado para seleção foi mais ou menos algo como: qual a passagem mais cara que eu conseguiria com essas milhas, que fosse para algum local, de preferência algum país, que eu não conhecesse.

 

Outro ponto que levei em consideração foi que não teria muitos dias para realizar a viagem.

Como já havia realizado recentemente uma viagem extensa para os meus padrões (duas semanas), teria que fazer essa em um final de semana ou pouco mais que isso.

 

Devido à restrição de tempo e milhas disponíveis, precisaria voar para alguma cidade que fosse o destino da própria viagem ou que, ao menos, fosse muito próxima dele, o que automaticamente me direcionou as capitais sul-americanas.

Destas eu não conhecia Quito (Equador), Assunção (Paraguai) e Caracas (Venezuela).

 

Para Quito não havia vôos pela TAM, a companhia do programa de fidelidade.

Iniciei as pesquisas então por Assunção, mas como a GOL lançou, na mesma época, uma promoção para este destino com muito menos milhas, acabei optando por Caracas.

Deixei Assunção para uma próxima viagem, ainda esse ano, com pontos pelo Smiles.

 

Pretendia fazer uma viagem estilo mochileiro mesmo, para não gastar muito, mas minhas pesquisas tiveram como resultados muitos, mas muitos mesmo, relatos sobre a violência de Caracas, que acabei mudando um pouco os planos.

 

Aqui mesmo no mochileiros acabei encontrando várias informações sobre o Reynaldo Betancourt, do Caracas City Tour.

Resolvi então entrar em contato com ele (caracascitytour@gmail.com) para fazer os passeios desta forma.

 

Uma das coisas que pedi auxílio para ele foi para encontrar algum hotel, pois os que eu encontrava eram todos muito caros, bastante mesmo.

Acabei fazendo reserva, segundo sugestão dele, com o Hotel VistAvila Suites (hotelvistavila.com) através do Hostel Bookers (http://www.hostelbookers.com).

 

Gastos realizados ainda no Brasil:

Taxas aeroportuárias: 305,73 reais

Hostel Bookers (reserva do Hotel Vistavila Suites): 16,81 reais (já com taxas do cartão inclusas)

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1o dia 25/jul (qua/mié) - Brasil

 

Minha esposa me apanhou, por volta de 11h, no meu serviço, em São José dos Campos - SP e partimos para o aeroporto de Guarulhos, pois meu vôo sairia às 14h25.

Uma hora depois lá estava eu despachando a mala e aguardando o horário de embarque.

 

A despedida foi triste, pois minha filha (6 anos) também estava e chorou bastante quando fui.

Tive que prometer pra ela que iria voltar logo. Acho que ela pensou que eu ficaria longe tanto tempo quanto a viagem anterior (2 semanas), que pra ela seria "uma eternidade".

Confesso que acabei chorando também, já que sou muito "manteiga derretida"... rs

 

Com cerca de quase meia hora de atraso o vôo partiu e chegou a Caracas após cerca de 6h.

Chegando por lá, uma fila razoável na imigração, porém acabou demorando "apenas" uns 15 minutos.

Ainda no avião entregam dois formulários para preenchimento e, diferente de outros países da América do Sul, você entrega tais papéis e não precisa manter consigo. O que se fica é apenas o carimbo no passaporte.

 

Depois dos trâmites da imigração, logo ao sair, fui abordado por um sujeito insistente oferecendo serviços de câmbio, hotel, táxi, etc.

Como já havia combinado tudo isso com o Reynaldo, não dei muito papo para o cara.

Só que enquanto me desvencilhava dele acabei não vendo o próprio Reynaldo, que deveria estar me aguardando na chegada.

 

Fui e voltei, na área de desembarque, por umas três vezes até encontrar o Reynaldo.

Foram alguns minutos de tensão, pois embora eu tivesse meu "plano B" (alguns mapas e roteiro de passeios), ainda tinha em minha mente, a imagem da Caracas "violenta", sobre a qual eu tinha pesquisado.

 

Após encontrar o Reynaldo, este me levou até o hotel, em seu Palio vermelho utilizado para os transfers / passeios, em cerca de meia hora.

Durante o trajeto fomos conversando sobre diversos assuntos sobre Venezuela / Brasil e sobre os passeios para os próximos dois dias.

 

Chegando ao hotel fiz a troca, com o Reynaldo, de alguns dólares por bolívares.

Na Venezuela os câmbios oficiais pagam metade do que se obtém no "câmbio negro".

Fiquei com 1.600 bolívares pelos 200 dólares trocados, cotação de 8 bolívares por dólar, que seriam apenas 4 se fosse pelo "câmbio oficial".

 

Depois da troca já acertei a estadia com o hotel, pois lá eles costumam cobrar antecipado.

Paguei o restante da diária que havia reservado via internet e mais uma para a noite seguinte, de valor levemente mais baixo.

Ao final foram 100 dólares e 224 bolívares no total.

 

Combinamos a saída para os passeios por volta de 9h da manhã do dia seguinte (na Venezuela o fuso horário é de uma hora e meia a menos que o Brasil) e então subi para descansar / dormir.

 

O quarto não é dos melhores, mas também nada demais, algo equivalente a um padrão 3 estrelas no Brasil.

Fato curioso é que vários hotéis na Venezuela e, inclusive esse, são utilizados também como motel.

Já havia lido isso em outros relatos, mas felizmente não tive que ouvir nada "desagradável"... kkk

Outra coisa que chamou atenção é que não tinha luz no box onde fica o chuveiro, mas nada que chegou a atrapalhar.

 

Gastos do dia:

Hotel VistAvila Suites: 100 dólares + 224 bolívares

 

Câmbios do dia:

200 dólares por 1.600 bolívares

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2o dia 22/jul (qui/jue) – Caracas - Venezuela

 

Cerca de 8h45, como combinado, estava o Reynaldo me ligando no hotel para que eu descesse.

Saímos então e a primeira parada foi numa panadería, onde provei, por sugestão do próprio Reynaldo, um cachito, espécie de salgado recheado.

Escolhi de queijo, que ao comer descobri que era cremoso, muito bom mesmo, mas há vários outros recheios também.

 

A primeira parada foi no Mirador Santa Fé, de onde é possível ter uma boa visão de Caracas, com o Ávila ao fundo.

Aliás, o Ávila é paisagem dominante por lá. Onde quer que se vá ele estará, imponente, emoldurando a cidade.

Após uma breve explicação sobre a geografia de Caracas descemos e, antes, uma pequena parada no Monumento por la Paz.

 

Seguimos então até o Parque Los Caobos, onde a principal atração é uma fonte com várias estátuas, cada uma representando uma parte do país: El Ávila, Los Andes, etc.

Lá é deixado o carro e partimos a pé para pegar o metrô, passando pela praça dos museus e pelo Monumento da Bandeira.

 

O metrô de lá não fica devendo em nada aos das outras capitais da América do Sul.

Bem organizado e, em nenhum momento, me senti inseguro.

Obviamente valem os mesmos cuidados recomendados em qualquer metrô do mundo, ou seja, ficar atento a batedores de carteiras.

 

Descemos então no centro de Caracas e a primeira parada para fotos foi no Palacio de las Academias e Iglesia de San Francisco, que ficam colados um ao outro.

 

A alguns metros fica o Museo Bolivariano.

Os museus por lá têm entrada gratuita. Ainda bem, pois não sou muito fã de museus... rs

Na mesma rua está a Casa Natal, onde nasceu Simón Bolívar, libertador da Venezuela.

Lá é possível observar vários móveis, pinturas e objetos da época.

Mais alguns metros e avista-se o "Muro de Bolívar", com uma frase do próprio Simón.

 

Próximo dali paramos numa loja de artesanato, onde comprei alguns souvenirs.

Não há muita opção, já que não se trata de um destino realmente turístico, mas dá pra encontrar algumas coisas que representem a Venezuela.

 

Depois seguimos para a Plaza Bolívar, onde ficam a Catedral de Caracas, o Concejo Municipal e o Capitólio Nacional.

No centro da praça há uma estátua e, segundo o Reynaldo, toda cidade da Venezuela teria que ter uma praça com esse mesmo nome, devido a uma lei, se não me engano, do Hugo Chávez.

 

Voltamos então ao metrô, para retornar ao Parque Los Caobos, onde tinha ficado o carro.

Antes disso uma parada na Galería de Arte Nacional, passando inclusive pelo seu interior e no Museo de Ciencias Naturales, onde observamos apenas a fachada.

 

Partimos então para o ponto alto do dia, inclusive literalmente: El Teleférico Warairarepano.

A cidade fica a uma altura de cerca de 900m, porém o teleférico está acima de 2.000m.

A entrada é de 45 bolívares por pessoa e cabem cerca de 6 pessoas em cada um.

A subida leva cerca de 15 minutos, parece que não acaba nunca... rs

Mas de lá é possível avistar Caracas e uma imensidão de verde, algo difícil de encontrar em capitais.

 

Chegando lá em cima é possível caminhar um pouco mais a pé, num pequeno trajeto que leva até o Hotel Humboldt, que infelizmente estava fechado.

Nos dias cujo céu está mais limpo é possível avistar o litoral, mas não foi o caso, pois havia algumas nuvens.

No percurso há várias barracas de comidas típicas.

 

Paramos numa delas na volta e pedimos cachapas, tequeños e malta.

A cachapa é uma espécie de panqueca com massa à base de milho. O recheio da minha era de queijo, algo muito próximo ao "queijo minas" que temos no Brasil.

A malta é uma bebida muito comum por lá. De sabor doce, é produzida com a substância resultante da fabricação da cerveja. Na verdade é o "resto" da cerveja, mas aí fica muito pejorativo e não traduz o sabor da bebida... rs

Já os tequeños são os mais difíceis de descrever, ao menos não me lembro da nada muito parecido daqui do Brasil. São pequenos salgados fritos, cujo sabor da massa lembra bastante o nosso pastel, mas com formato de croquete e recheio, no caso, de queijo também. Aliás, muito gostosos! rs

 

De sobremesa provei a famosa Fresa com crema, que não é nada mais do que morango, em alguns casos acompanhado de pêssego, como, aliás, foi o que eu provei e chantilly.

Há de vários tamanhos (e preços) e acabei comendo o meu enquanto assistia a um show de mágica para algumas crianças que estavam por lá em excursão.

 

Descemos novamente de teleférico e de lá fomos ao Parque Los Chorros.

Neste parque a principal atração é uma cachoeira, que era uma das minhas maiores expectativas em Caracas, dado meu gosto por natureza.

Nesta cachoeira só podem entrar crianças e, como no teleférico, havia lá também uma excursão com elas... rs

 

A penúltima parada do dia se deu na Plaza Francia, espaço batizado devido a um acordo com a França, onde eles também nomearam um espaço em seu território de Plaza Venezuela.

A praça é bem cuidada bastante fotogênica, com um monumento na parte superior.

 

Dali partimos para o Shopping Sambil, onde devo ter ficado pouco mais de 2 horas.

O shopping é bem grande, com vários andares, mas nada de muito diferente.

Aproveitei pra "jantar" num "McDonalds genérico" e, por volta de 18h, já anoitecendo, resolvi ir embora, pois não pretendia desbravar sozinho a noite venezuelana.

Na saída do shopping há uma placa, no ponto de táxi, com os valores da corrida para os principais locais.

Verifiquei na tal placa e o trajeto para o Hotel VistAvila custava 60 bolívares.

Encarei então a fila do táxi, que devia ter umas 15 pessoas à minha frente e, quando chegou minha vez, como bom brasileiro, confirmei o valor com o taxista ao entrar.

Neste horário, as avenidas e ruas já estavam cheias, creio que levamos uns 30 minutos até o hotel.

 

Gastos do dia:

Café-da-manhã (cachito + Ice tea): 30,50 bolívares

Souvenirs: 30 bolívares

Entrada do Teleférico: 90 bolívares (2 pessoas)

Almoço (cachapa, tequeños e malta): 60 bolívares

Fresa com crema: 25 bolívares

Água: 8 bolívares (2 garrafinhas)

Lanche (lanche, batata frita, refrigerante): 50 bolívares

Táxi - Shopping Sambil / Hotel Vistavila Suites: 60,00

 

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120810123021.JPG 500 333.333333333 Parque Nacional El Ávila]Parque Nacional El Ávila[/picturethis]

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120810123110.JPG 500 333.333333333 Plaza Francia]Plaza Francia[/picturethis]

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3o dia 23/jul (sex/vie) – Caracas - Venezuela

 

O dia seguinte começou da mesma forma, com um telefonema do Reynaldo pouco antes da saída, por volta de 7h45.

Por sugestão do próprio Reynaldo começamos mais cedo, já que teríamos menos tempo disponível, afinal meu vôo seria no mesmo dia, à noite.

Como o trânsito de Caracas é imprevisível, seria bom sairmos com bastante antecedência, após os passeios, de Caracas para Maiquetía, que é onde realmente fica o Aeropuerto Simón Bolívar.

 

Desci então e fiz check-out, já levando a mala comigo para deixá-la no carro do Reynaldo e não perder tempo tendo que retornar ao hotel somente para apanhá-la.

Aproveitei e pedi ao funcionário para trocar moedas, pois sempre levo algumas moedas e notas de pequeno valor dos países por onde passo para coleção.

O cara foi bem simpático e me deu as moedas de presente, "a regalo", como ele mesmo disse. Inclusive duas delas eram de Bolívares, moeda que ainda era aceita, mas que veio antes dos Bolívares Fuertes, a moeda atual da Venezuela.

 

Aguardei um pouco na recepção e logo chegou o Reynaldo, me levando para tomar o desayuno numa Arepería.

Lá comi uma arepa de frango com abacate. Não sei descrever exatamente o que seria, mas imaginem um sanduíche com consistência entre uma tapioca e um pão sírio... rs

O recheio também era muito bom, apesar da mistura diferente, para nós brasileiros.

Para beber, uma Hit maçã verde, que é a versão deles da nossa Fanta, mas lá possui outros sabores.

 

Depois de "abastecidos", saímos para o Paseo Los Próceres, local próximo a uma área militar onde ficam, em sequência, uma extensa rua com arquibancadas fixas onde são realizados os desfiles militares, um monumento aos "próceres" (heróis de guerra) com monólitos e estátuas, uma extensa faixa para passeio com fontes, árvores, etc. e, ao final, uma espécie de lago artificial e uma estátua a cavalo, representando povos indígenas.

Nas proximidades também há alguns tanques de guerra antigos, com os quais é possível posar para fotos... rs

 

Dali fomos ao Jardín Botánico, passando antes pela Universidad Central, onde paramos, a meu pedido, para provar uma chicha, espécie de bebida a base de arroz, lembrando muito o nosso arroz doce, porém lá os grãos são batidos e eles acrescentam, assim como nós, canela em pó.

O Jardín Botánico já foi muito mais conservado do que atualmente, pois segundo o Reynaldo agora as verbas para o local estão escassas.

Além das árvores pelo caminho, algumas endêmicas da Venezuela, há um lago no formato do mapa do país, onde também estão algumas plantas e flores representando cada região.

 

Como ainda tínhamos tempo sobrando, fomos então para El Hatillo, povoado que fica a cerca de meia hora de Caracas, esse sim mais turístico que Caracas.

Lá, o primeiro local em que paramos foi a "Iglesia Cristiana Ortodoxa Rumana", a qual foi construída sem pregos, apenas "encaixando" as peças de madeira.

 

Após a igreja fomos ao centro de El Hatillo, a Plaza Bolívar.

Lá, assim como na praça de mesmo nome de Caracas, há uma estátua de Simón Bolívar em seu centro e, ao redor, algumas casas e construções, como o Centro Cultural, a Iglesia del Hatillo, etc.

 

Subindo a rua chegamos ao Centro Artesanal, onde há todo tipo de artesanato existente na Venezuela, separado por regiões.

Lá acabei comprando uma pequena máscara de barro, mas com aparência de metal, que representa artesanato feito por antigos povos indígenas do país.

 

Como já estávamos próximos da hora do almoço, partimos então para o aeroporto, para não correr qualquer risco de atraso e, obviamente, pegamos um trânsito bastante intenso no caminho.

Chegando lá, por volta de 14h, me despedi do Reynaldo e fiquei aguardando o vôo, que sairia às 20h35.

 

Como por lá não havia comida típica diferente do que eu já havia provado, resolvi me aventurar no Subway.

Comecei montando o lanche falando os ingredientes que eu queria, mas como sempre a atendente me corrigia na pronúncia, terminei apenas apontando as coisas de que gostava... rs

Na hora de pagar o caixa foi bastante honesto, pois pelas minhas contas daria algo em torno de 100 bolívares, mas ele me devolveu as notas excedentes e cobrou o correto, 63 bolívares pelo lanche Melt de 30cm já com o refrigerante incluso.

 

Como ainda tinha alguns bolívares sobrando e havia lido que, por lá, não se faz o câmbio de bolívares por dólares, resolvi gastá-los com bobeiras para levar ao Brasil ou ir comendo por lá mesmo.

Uma das coisas que não gostei foi de um refrigerante que a Coca-Cola faz por lá. Chama-se Frescolita e tem um gosto horrível. Já devia ter imaginado, com um nome desses... rs

No mais, comprei coisas que eu já conhecia, como Mentos e chocolates (Milka, Toblerone, etc.) nas lojinhas ou máquinas de venda.

 

Depois de feito o check-in, fiquei lendo e aguardando o horário de embarque.

Levei um "pequeno" susto quando, de repente, o aeroporto inteiro começou a gritar e aplaudir... Eram os atletas da Venezuela aparecendo no telão que havia por lá, que estava exibindo a abertura das Olimpíadas de Londres.

 

Depois de mais alguma (muita! rs) espera, embarquei no horário programado e tive um vôo tranquilo de volta ao Brasil.

 

Gastos do dia:

Café-da-manhã (arepa + refrigerante): 48 bolívares

Chicha: 20 bolívares

Souvenirs: 45 bolívares

Subway (lanche + refrigerante): 63 bolívares

Frescolita: 11 bolívares

Mentos: 15 bolívares (3 unidades)

Ice tea (sabor "parchita-mango"): 10 bolívares

Chocolates: 90 bolívares

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120813123555.JPG 333.333333333 500 Paseo Los Próceres]Paseo Los Próceres[/picturethis]

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120813123647.JPG 500 333.333333333 Jardín Botánico]Jardín Botánico[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120813123709.JPG 333.333333333 500 Iglesia Cristiana Ortodoxa Rumana]Iglesia Cristiana Ortodoxa Rumana[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120813123732.JPG 333.333333333 500 Plaza Bolívar, El Hatillo]Plaza Bolívar, El Hatillo[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20120813123755.JPG 333.333333333 500 Iglesia del Hatillo]Iglesia del Hatillo[/picturethis]

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4o dia 24/jul (sáb) – Brasil

 

O vôo de volta bem que poderia atrasar um pouquinho, já que o primeiro ônibus do aeroporto para São José dos Campos só sairia às 8h.

Mas correu tudo bem, melhor até que o programado. O vôo deveria chegar às 4h35 e acabou chegando pouco mais de 3h.

 

Depois de pegar a mala e fazer a entrada no Brasil, passei pela Receita Federal, que nesse horário "nem existe" e fiquei esperando o tempo passar com alguma ajuda do Angry Birds, já que meu livro já tinha terminado na Venezuela.

 

Tomei então o ônibus às 8h e, pouco depois das 9h já estava em casa, assistindo às primeiras medalhas do Brasil nas Olímpíadas... rs

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Considerações finais

 

Ao contrário de praticamente tudo que li a respeito da violência em Caracas, não vi nenhum problema quanto a isto. Nada de diferente do que encontramos em São Paulo ou no Rio de Janeiro.

Obviamente não fui atrás de conhecer nenhuma favela ou local perigoso, mas acredito que o cuidado "natural" de todo brasileiro é suficiente para se virar sem maiores problemas por lá.

 

Apesar disso, recomendo bastante os serviços do Reynaldo, afinal o cara é extremamente profissional e, com o tempo que eu tinha, sem ele não teria conhecido metade das coisas que vi.

 

Ao final, a sensação que tenho é que a Venezuela é um belo país, com belezas e problemas semelhantes aos vizinhos sul-americanos e sua capital merece, sim, ser visitada, apesar de também possuir destinos ainda melhores, como Los Roques ou Salto Angel.

  • 2 semanas depois...
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Olá iderley,

 

Estou montando um roteiro pra Venezuela-Colombia-Equador, e estou achando muito difícil encontrar informações sobre a Venezuela, seu relato está me ajudando muito. Se me permite tirar algumas duvidas eu ficaria grata.

 

El Teleférico Warairarepano

 

O passeio demora muito? Já ouvi falarem que a fila pra entrar e enorme, qual seria o melhor horário pra ir então?

 

Roteiro

 

O meu roteiro pra Caracas está bem parecido com o seu, mas eu pretendo fazer tudo sozinha usando o metro ou a pé mesmo. Tenho planejado passar 2 dias e meio, será que consigo fazer tudo usando só o transporte publico? Planejo ficar hospedada num albergue que fica próximo a praça Bolívar e perto do metro. Se não da tempo, quanto saiu os gastos com o guia Reynaldo?

 

Alimentação

 

Esses valores de alimentação é só de uma pessoa ou duas? Estou com dificuldades de contabilizar quanto seria a média de gasto em alimentação, quanto deveria reservar por dia?

 

Se tiver mais alguma dúvida posso contar com sua ajuda??

 

Obrigada.

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Olá Mirian!

 

O passeio do teleférico demora uns 15 minutos para subir e mais uns 15 minutos para descer.

Lá em cima, vc pode ficar o tempo que quiser.

Quanto às filas, também li a mesma coisa a respeito. Porém, quando fui, entrei na hora, não havia fila alguma, mas era uma quinta-feira mais ou menos próximo à hora do almoço. Acho que só há filas nos finais de semana, então vai depender do dia que vc pretente ir.

 

Eu fiz um "plano B", com a ajuda do Google Maps, para o caso de não encontrar o Reynaldo, então dá pra opinar um pouco sobre fazer tudo de metrô:

- Capitolio Nacional, Iglesia de San Francisco, Museo Sacro, Casa Natal, Plaza Bolívar, Catedral e Concejo Municipal dá pra fazer descendo na estação Capitolio ou El Silencio; próximo dali, se quiser daria para ir ao Panteón Nacional, mas fica a uns 1,5km (não tem estação de metrô por perto);

- Galería de Arte Nacional, Museo de Ciencias Naturales, Plaza de Los Museos, Museo de Bellas Artes, Teatro Teresa Carrero e Parque los Caobos dá pra fazer descendo na estação Bellas Artes;

- Plaza Venezuela dá pra fazer descendo na estação de mesmo nome, mas não achei tão interessante (passamos por ela de carro mas nem paramos);

- Plaza Francia, fica na estação Altamira;

- Parque del Este fica próximo à estação de mesmo nome, mas também não cheguei a ir;

- Parque Los Chorros fica a mais ou menos 1,5km da estação Los dos Caminos, então teria que ir á pé ou de táxi;

- Paseo de los Próceres também fica longe do metrô, aproximadamente 1,4km da estação La Bandera;

- Shopping Sambil fica uns 700m da estação Chacao;

- Teleférico, acho que a estação mais próxima seria a Colegio de Ingenieros, daria mais ou menos (aqui estou chutando... rs) uns 1,5 km, então também teria que ir de táxi ou a pé;

- El Hatillo fica a uns 30min de carro e, se não me engano, não há metrô para lá, acho que o meio mais fácil seria ir de táxi.

 

Se quiser eu envio por e-mail os roteiros/mapas que fiz no Google Maps.

Acho que 2 dias e meio seriam suficientes pra fazer tudo sim, dependeria um pouco do quanto vc gostaria de ficar em cada local (eu, por exemplo, não aprecio muito museus... rs).

 

Os valores para alimentação são todos para uma pessoa.

No seu caso dependeria se gosta de snacks ou se prefere refeições mesmo.

Se optar por snacks, ou mesmo as comidas típicas que eu citei, pode planejar um orçamento igual ao meu, talvez uns 20% mais.

Já se prefere refeições em restaurantes, dobre os valores que eu acho que seria suficiente.

 

Ah! E pode perguntar à vontade. Tudo que eu souber terei o maior prazer em passar adiante.

Quando estava na fase de planejamento também tive dificuldade em encontrar informações sobre a Venezuela, principalmente Caracas... rs

 

Abs!

 

Olá iderley,

 

Estou montando um roteiro pra Venezuela-Colombia-Equador, e estou achando muito difícil encontrar informações sobre a Venezuela, seu relato está me ajudando muito. Se me permite tirar algumas duvidas eu ficaria grata.

 

El Teleférico Warairarepano

 

O passeio demora muito? Já ouvi falarem que a fila pra entrar e enorme, qual seria o melhor horário pra ir então?

 

Roteiro

 

O meu roteiro pra Caracas está bem parecido com o seu, mas eu pretendo fazer tudo sozinha usando o metro ou a pé mesmo. Tenho planejado passar 2 dias e meio, será que consigo fazer tudo usando só o transporte publico? Planejo ficar hospedada num albergue que fica próximo a praça Bolívar e perto do metro. Se não da tempo, quanto saiu os gastos com o guia Reynaldo?

 

Alimentação

 

Esses valores de alimentação é só de uma pessoa ou duas? Estou com dificuldades de contabilizar quanto seria a média de gasto em alimentação, quanto deveria reservar por dia?

 

Se tiver mais alguma dúvida posso contar com sua ajuda??

 

Obrigada.

  • 2 semanas depois...
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Obrigada por compartilhar sobre sua viagem!

 

Estou salvando aqui pra referência, enquanto decido se irei para Caracas ou Lima na minha próxima viagem, utilizando também pontos do programa de fidelidade da TAM. Ainda não conheço nem Lima, nem Caracas... você que visitou ambas poderia por favor opinar sobre qual é mais interessante?

Em Lima tenho uma grande amiga pra visitar, o que seria um incentivo pra minha viagem, porém não poderei ir pra Cuzco por limitações físicas (especialmente porque estarei com minha filha de 6 anos), então não sei se vale a pena ir pra Lima sem aproveitar pra visitar outros lugares no Peru. Ou acha que só Lima já vale a pena e é mais interessante do que Caracas?

Não quero usar os pontos para Santiago nem Buenos Aires pois já conheço.

 

Muito obrigada!

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Oi Nessy!

 

Acho que Lima leva uma pequena vantagem em termos de atrações. Fiz uma passagem "relâmpago" por lá, mas nas pesquisas achei outros lugares que poderia ter visitado se tivesse mais tempo.

Mas quantos dias vc pretende passar? Acho que depois de 3 dias já não teria mais nada muito interessante pra fazer em ambas capitais.

 

Abs!

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