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Saída 05 Outubro de 2008 - retorno 20 Outubro de 2008.

R$ = reais

U$ = dólares

Bs$ = Pesos Bolivianos

S$ = Nuevo Sol ou Soles.

 

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Dia 05/10/2008 - São Paulo a Corumbá.

Gastos:

Ônibus viação Andorinha R$ 174,00

Gastos nas paradas de ônibus R$ 36,00 (com direito a 2 gibis da Monica e 1 passatempo).

 

O ônibus saiu as 11h25 da manhã, quase vazio, alguns bolivianos e bolivianas e apenas eu minha

colega de viagem de brasileiros... pegamos o ônibus 5086, fez inúmeras paradas, não vimos TV

pois os motoristas não tinham filmes para passar, e o banheiro não tinha água nem para descarga

e nem para lavar as mãos.

 

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Dia 06/10/2008 - Corumbá - Porto Soares - Santa Cruz de La Sierra.

Gastos:

Trem Expresso Oriental (categoria Super Pullman) R$ 90,00

Taxi fronteira a Porto Quijarro R$ 7,00

Alojamento Yoni Bs$ 30 (para cada no quarto duplo).

Internet 1 hora Bs$ 4

Ligação para o Brasil (o minuto) Bs$ 3,90

Almoço Bs$ 11,50

Compras para levar no trem Bs$ 15

Despacho da Mochila no Trem Bs$ 5

 

Chegamos em Corumbá por volta das 10h50 do dia 06/10/2008, o ônibus para na rodoviária e aguarda

os bolivianos pegarem "o visto" de saída do Brasil, e depois segue até Porto Soares (fronteira

com a Bolívia). Enquanto o motorista aguardava os bolivianos, fui até a Indiana Tours que fica

na própria rodoviária, e peguei as passagens do trem que já estavam pagas. Voltamos ao ônibus

que foi até a fronteira da Bolívia. Descemos do ônibus, preenchemos o formulário verde, que foi

devidamente carimbado e devolvido a parte de baixo (como se fosse um canhoto).

Saindo da fronteira já fomos abordados por diversos taxistas, como ainda não tinha bolivianos,

combinei a ida até a estação de Porto Quijarro por R$ 7,00 . O ônibus da Andorinha ainda entrou

na Bolívia e nos deixou um pouco mais a frente... ao descer do ônibus mais taxistas... e quase

que eles se pegam, pois eu já tinha acertado com o outro. Da fronteira até Porto Quijarro são

cerca de 3Km, ao chegar o taxista me deu o troco em boliviano e ficou me devendo cerca de 1 real.

Entramos na estação e cambiamos U$ 150 a uma taxa de 6,90 . Ficamos com 1035 bolivianos.

Obs.: Desde a porta já tem gente te oferecendo o câmbio de dinheiro, mas há diferença pequena

nos valores praticados... acabamos comprando dentro da estação com uma cotação de 3 centavos

a mais, e a pessoa nos mostrou o documento com permissão para este tipo de serviço.

Aqui já descobrimos que o nosso relógio teria que ser atrasado em 1 hora (ainda não era horário

de verão no Brasil).

Procuramos um hotel na frente da estação para tomar um banho e descansar pois o trem só sairia

as 19h e eram cerca de 12h. O único com quartos disponíveis era o Alojamento Yoni (1 quarteirão

e meio da estação ferroviária). O quarto duplo com banheiro privado e água quente ficava por

Bs$ 50 para cada, e com banheiro separado por Bs$ 30 cada. Ficamos no de Bs$ 30.

Não há o que fazer em Porto Quijarro, por isso saímos para almoçar, e foi difícil achar um

"estabelecimento decente". Acabamos comendo em um lugar que ficava na rua lateral do Alojamento.

Almoçamos arroz com batata frita e um bife a milanesa com salada de feijão e tomate. E tomamos

um refrigerante de 600ml por Bs$ 3.

Fomos a uma venda local e compramos algumas coisas para levar no trem (5 bananas, 1 pacote de

bolacha, 2 rolos de papel higiênico e 1 cerveja Paceña, tudo por Bs$ 15).

Tomei a Paceña, é bem amarga, mas gostosa.

Voltamos para o Alojamento para tomar um banho e descansar.

Saímos do Alojamento as 17h50 e fomos para a estação rodoviária. As malas não puderam ir conosco

e tivemos que pagar mais Bs$ 5 para a mochila ir na parte de baixo do trem junto com as outras

bagagens.

O ferrobus é um trem com apenas dois vagões, bem confortável e limpo. Durante o trajeto foi

servida a janta (arroz com peito de frango e salada de milho com alface, tomate e 1 azeitona,

acompanhados de um pão pequeno e 1 pudim de pão). Fomos vendo clipes sertanejos brasileiros, até

que colocaram um filme (Under the same moon), após o filme terminar, colocaram o mesmo filme de

novo... acabei dormindo.

 

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Dia 07/10/2008 - Porto Soares - Santa Cruz de La Sierra - La Paz.

Gastos:

Ônibus Sta. Cruz/La Paz Bs$ 160

SOROJCHI PILLS Bs$ 15

Hostal Casa Grande Bs$ 25 (cada um em quarto duplo).

Almoço Bs$ 25

Esmola Bs$ 1

Paceña Bs$ 5

Uso de Anden Bs$ 3

 

Acordei no Ferrobus, e era hora do café da manhã. Detalhe as 05h da matina já tem Sol. No café

da manhã foi servido Iogurte com pedaços de morango, um lanche de presunto e queijo, um pão

pequeno, um bolachão tipo bolacha inglesa e café com leite.

Chegamos em Santa Cruz no horário marcado 10h da manhã. Pegamos as mochilas e estávamos vendo

o roteiro impresso que tinha levado quando o maquinista me avisou que o portão estava sendo

fechado. Corremos para o portão, e escutamos do tiozinho "- Hay que apurar te amigo, está en

Bolívia!"...rs...

Dentro do Terminal Rodoviário (que é junto com o terminal ferroviário), fomos atrás de passagens

para La Paz. Acabamos fechando com a 3ª empresa que fomos, a Trans Copacabana MEM.

Bus cama com banheiro, ar-condicionado e TV por Bs$ 160.

Não sei por que motivo quando comprei escolhi o ônibus que saia as 19h, sendo que na verdade

queria pegar o das 17h.

Saímos do terminal rodoviário (todos os vidros quebrados devido aos conflitos recentes), e fomos

atrás de um lugar para deixar as mochilas e tomar um banho antes de sair para La Paz. Passamos

em frente uma farmácia e já compramos as SOROJCHI PILLS (nada mais é do que ácido

acetilsalicílico com cafeína e salófeno). Pagamos Bs$ 3 cada comprimido (compramos 5 cada).

Procuramos um hotel, mas estavam todos cobrando 80 a 90 bolivianos com banho frio. Acabamos

encontrando o Hostal Casa Grande (saindo da rodoviária, pegue a rua em frente e vire a 2ª a

esquerda). Pagamos Bs$ 50 o quarto duplo (Bs$ 25 cada) com banho separado porém quente.

Saímos para conhecer a cidade (não há muito o que conhecer...rs). Fui alertado pela senhora do

locutório (cabines para ligação) que apontou a minha corrente no pescoço e disse: "- Cuidado

com los ratones." e me apontou a rodoviária. Conhecemos algumas praças da cidade, o museu de

arte, e a Igreja na praça principal.

Almoçamos por Bs$ 17 + 8 da Paceña, um bom almoço com direito a buffet de salada e sorvete de

massa de sobremesa. Acabei dando um boliviano para uma garotinha que veio me pedir na mesa...

outros vários já haviam me pedido...

Do Hostal até o centro, andamos mais de 1km e meio, e na volta com o Sol quente deu sede, e

acabei comprando mais uma Paceña agora por Bs$ 5. Voltamos para o hostal para tomar banho e nos

preparar para sair. Detalhe minha colega tomou banho quente, mas quando eu fui tomar banho, o

chuveiro queimou e quebrou, e além de banho gelado, ainda molhei a roupa...rs

Detalhe na Bolívia como o vento é gelado, você não percebe o quanto o Sol está te queimando,

não hesitem, usem um bom protetor ou bloqueador solar.

Por volta das 18h saímos do Hostal e fomos para a rodoviária. Queriam que minha bagagem fosse

embaixo no ônibus, mas eu insisti em levá-la comigo (e coube no bagageiro em cima). Acreditem

ou não, para você ter acesso ao ônibus, você tem que pagar uma taxa que se chama Uso de Anden, e

que vende dentro do terminal, paguei Bs$ 3.

O ônibus saiu com uns 20 minutos de atraso e parou após sair da rodoviária... aí entram as pessoas

que compram a passagem e não pagam o tal Uso de Anden e por isso não podem embarcar de dentro da

rodoviária.

A viagem seguiu tranqüila, novamente outro ônibus que tinha TV só para enfeitar, pois não passou

nada a viagem toda.

 

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Dia 08/10/2008 - Santa Cruz de La Sierra - La Paz.

Gastos:

Café da manhã Bs$ 9,50

Hostal Austria Bs$ 30

Internet 1 hora Bs$ 3

Telefone 4 minutos Bs$ 16

Almoço Bs$ 20

Cartões Postais (5) Bs$ 35

Museus Bs$ 19

Coisas para o café da manhã Bs$ 20 (para os dois)

Janta Hard Rock Café Bolívia Bs$ 35 (cada).

 

Acordamos no início da manhã, com bastante frio, olhamos pela janela do ônibus e... NEVE...

estava nevando, passamos mais de uma hora por montanhas e morros cobertos de neve.

Depois paramos...para comer...

tomei meu 1º chá de Coca e um pão com queijo, e levei uma água gasosa com limão tudo por Bs$ 9,50

No caminho encontramos o ônibus que saiu as 17h (aquele que eu queria pegar, e não sei por que

não peguei)... ele havia batido em um caminhão que carregava sementes de milho, com a batida ele

saiu da pista, a frente estava toda destruída, mas segundo o motorista que foi lá ver, só houve

um ferido (o ajudante do motorista que viaja na frente).

Por volta das 11h30 chegamos na rodoviária de La Paz. Fomos a pé até o Hostal Austria (Rua Yanacocha

531). Fica a uns 6 quarteirões do terminal terrestre.

Obs.: aqui não é mais rodoviária e sim terminal terrestre.

No Hostal Austria, fomos atendidos pelo Sr. Francisco, que nos fez o quarto duplo com banheiro

separado e água quente por Bs$ 30 cada. O Sr. Francisco foi muito atencioso, e nos deu um mapa da

cidade, e nos mostrou onde ficavam as igrejas, os museus, lugares para comer enfim, todos os

pontos turísticos. Valeu muito a pena a indicação deste Hostal.

No Hostal encontramos um carioca muito gente boa, o Milton que nos indicou uma empresa para fazer

os passeios.

Ficamos na internet por 1 hora Bs$ 3, e fomos almoçar. Gastamos Bs$ 20 comendo arroz, frango,

batatas fritas e 1 coca-cola.

Tentamos fechar o pacote com a empresa que o Milton nos passou, mas não encontramos.

Acabamos conhecendo a Calle de Las Brujas e algumas ruas principais de La Paz. Voltamos para o

hostal, e o Sr. Francisco nos ajudou com a empresa para fechar os pacotes. Ele chamou a Buho´s.

Eles vêem buscar no hotel, fazem o trajeto com guia e cobram 50 bolivianos + a entrada de

Tiahuanaco que é 80 bolivianos. Passeio fechado para o dia seguinte, saímos novamente, compramos

alguns cartões postais Bs$ 7 cada sem selos. Para visitar os museus gastamos Bs$ 5 no museu de

Instrumentos musicais, Bs$ 4 para visitar 4 museus interligados e mais Bs$ 10 para o Museu de

Arte. Desistimos dos museus, pois não pode tirar fotos de dentro deles... o de instrumentos

musicais foi o mais interessante, e os 4 interligados mais ou menos, mas pelo preço vale, já o

resto é muito caro para pouco.

Como o Hostal nos deixava usar a cozinha, e sairíamos cedo no dia seguinte, resolvemos comprar

pão e mate de coca para tomar no café da manhã e também um pouco de açúcar (tudo por Bs$ 20 para

os dois).

A noite fomos tentar encontrar A Aline e a Roberta no hotel, e acabamos indo no Hard Rock Café

Bolívia, estava vazio, mas o lugar era legal, comemos Nachos e 3 Paceñas Centenário por Bs$ 70

(35 para cada).

 

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Dia 09/10/2008 - La Paz.

Gastos:

Transporte com Guia para Tiahuanaco Bs$ 50

Entrada em Tiahuanaco Bs$ 80

Almoço em Tiahuanaco Bs$ 25

Artesanatos de Tihuanaco Bs$ 45

Selos para Brasil Bs$ 33

Envio de encomenda 1.340Kg Bs$ 153

Gastos com embalagens Bs$ 13

Jantar no Hotel Gloria Bs$ 70

Internet 1 hora Bs$ 3

Telefone 2 minutos Bs$ 8

Hostal Austria Bs$ 30

Mochila Bs$ 95

 

Levantamos as 06h45, nos arrumamos e fomos para a cozinha fazer o mate de coca. Eu tomei 2 e mais

uma SOROJCHI PILLS.

Por volta das 08h15 o nosso guia chegou e demos inicio ao passeio para Tiahuanaco. Quando o guia

me viu de bermuda disse que eu era muito corajoso...rs...

Antes de chegarmos em Tiahuanaco, passamos pelo ponto mais alto do passeio 4028m de altitude. A

"civilização" que habitou Tiahuanaco chegou ali por volta de 1000 a 1500 a.C. Eles dominavam

astronomia e agronomia assim como os egípcios. Visitamos o museu e um monolito gigante, onde se

vê em suas calças 365 círculos que correspondem aos dias do ano, e também alguns "quadrados"

com desenhos que representam os meses, entre tantas outras coisas interessantes em uma única

figura. Conhecemos toda a estrutura de Tihuanaco, inclusive uma pedra que tem um furo e o formato

do ouvido interno humano, e quando o interlocutor fala de um lado, próximo ao furo, dá-se a

impressão de que ele está usando um megafone, e quando fala do outro lado, longe da pedra, quem

está perto da pedra ouve perfeitamente, como se o interlocutor estivesse ao lado... simplesmente

sinistro.

Comprei alguns artesanatos locais.

Após o passeio, fomos almoçar em um restaurante que fica próximo as ruínas de Tiahuanaco, muito

bom com sopa de Quinua de entrada e um bife de llama com batatas fritas e arroz de prato principal,

logicamente acompanhado de uma Paceña.

Voltamos para La Paz, a van nos deixa próximo a Calle de Las Brujas, é onde todas as empresas deixam

os turistas após os passeios. Aproveitamos que estávamos ali, e fomos tirar algumas fotos.

Voltamos para o hotel e garantimos o passeio do dia seguinte para o Chacaltaya. O Sr. Francisco

ligou e deixou tudo certinho com a empresa Buho´s.

Depois fomos até o correio despachar os cartões postais e os artesanatos de Tiahuanaco.

O selo para o Brasil sai a Bs$ 5,50 cada, e para enviar os artesanatos gastei mais Bs$ 153 e mais

Bs$ 13 para fazer o embrulho... detalhe, o correio lá é bem confuso... Se for enviar algo, leve

bastante saco bolha, e uma caixa resistente, e detalhe mande mais de 3kg. Minha outra colega enviou

quase 4Kg e pagou pouco mais de Bs$ 170, isso porque quando o pacote tem mais de 3Kg é enviado por

outro setor do correio que fica no piso inferior...

*** Detalhes sobre o correio da Bolívia: são confusos, ninguém sabe ao certo como tem que ser a

caixa para envio, te mandam do subsolo para o térreo umas 30 vezes... infelizmente eu cheguei

no Brasil antes da minha encomenda, e quando a encomenda chegou estava toda quebrada. Por isso

eu digo, embrulhem muito bem tudo e mandem mais de 3Kg, para não pagar tão caro por tão pouco.

Aproveitei e comprei uma mochila para levar no Caminho Inca paguei Bs$ 95.

A noite fomos jantar no restaurante acima do Hotel Gloria, restaurante com vista panorâmica, a

luzes de velas...hahahaha... gastei Bs$ 70 , mas comi estupidamente bem e ainda tomei uma Paceña.

Peçam pelo prato Piche a Macho, algo como apimentado só para Homens com H, a pimenta usada na

Bolívia se chama locoto.

Fomos ligar e usar a Internet já eram 19h. Encontrei a Aline no MSN e marcamos de nos encontrar

no nosso Hostal. Nos encontramos no Hostal 30 minutos depois, a Aline não estava mais com a Roberta

que teve que voltar as pressas para o Brasil, mas estava com o Luiz.

Marcamos e fomos até o Mongo´s Bar, na ida o taxi cobrou Bs$ 10; o lugar é bem balada mesmo,

um barzinho dançante, e se não fosse o cheiro de cigarro dava para ficar lá bastante tempo.

Tomamos 2 Paceñas grandes de 600ml por Bs$ 36. Fomos embora para o hotel o taxi agora cobrou

Bs$ 16 pois teria que passar em 2 hotéis. O Luiz pagou tudo, e eu fiquei devendo uma Tequila quando

chegássemos em Cuzco.

 

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Dia 10/10/2008 - La Paz - Copacabana.

Gastos:

Transporte com guia para Chacaltaya e Vale de La Luna Bs$ 50

Entrada no Chacaltaya Bs$ 15

Entrada no Vale de La Luna Bs$ 15

Chocolates Bs$ 24

Taxi até o Cemitério Bs$ 10

Van de La Paz a Copacabana Bs$ 17

Balsa Bs$ 1,50

Hotel Colonial Bs$ 30 (cada em quarto duplo).

Jantar Bs$ 30 cada

 

Levantamos as 06h30 arrumamos todas as nossas coisas e tomamos mate de coca na cozinha do hostal.

Saímos do Hotel as 08h40 e já levamos as nossas mochilas junto para o passeio, pois tínhamos que

ir para Copacabana e fazer o passeio na Ilha do Sol no dia seguinte.

Pagamos o hotel e fomos em direção ao Chacaltaya.

O serviço da Buho´s foi de Bs$ 50 e para entrar no Chacaltaya gastamos mais Bs$ 15.

No caminho paramos e compramos algumas coisas, pois não há almoço no passeio do Chacaltaya e Vale

de La Luna. Comprei 2 chocolates de paguei Bs$ 24.

O caminho para o Chacaltaya dura quase 2 horas e estava entediante até começar a subir e passarmos

por diversos abismos com a Van...rs... no Chacaltaya paramos na base que fica a 5.300m de altitude,

depois subimos até o primeiro pico que fica a 5.400m de altitude, muito bom aquela neve toda na

montanha, fizemos boneco de neve, bolas de neve, etc. Depois nossa guia nos informou que havia um

pouco mais para frente um outro ponto que chegava a 5.430m de altitude... imagina que eu não fui...rs

guiado pela aventura lá estava eu. Esse havia sido o ponto chave da viagem até agora.

Na volta, passamos por alguns pontos na estrada (na montanha), que são pontos de observação para

checar o reflexo de raios UV que vem da neve e das pedras; pois o Chacaltaya está ficando com menos

gelo a cada ano que passa, e os especialistas acreditam que isso não tenha nada a ver com o

aquecimento global , e sim com o reflexo da neve nas pedras que gera calor e derrete a neve.

Partimos com destino ao Vale de La Luna. O Vale de La Luna é uma formação feita pela ação da erosão

em um terreno que é todo de argila, é uma montanha de argila toda deformada pela erosão, o nome se dá

pois a noite devido as formações eo lugar deserto, se tem a impressão de estar na lua.

Quando acabou o passeio, pedi para nos deixarem na avenida Llampu, onde pegamos um taxi até o

cemitério, de onde saem as vans para Copacabana. Pagamos Bs$ 10 no taxi e mais Bs$ 17 na Van para

Copacabana.

*** Obs. importante: todos os passeios (Chacaltaya / Vale de La Luna, Tiahuanaco, Ilha do Sol, Ilhas

Uros/Taquiles) são de dia inteiro e começam de manhã. Por isso fizemos tudo de forma a chegar a noite

nas cidades para fazer o passeio no dia seguinte. De La Paz para Copacabana, existe um ônibus

turístico que passa no hotel e te leva até Copacabana, só que ele sai por volta das 07h da manhã.

Os ônibus para Copacabana partem do cemitério até as 16h e de 6ªfeira até as 17h; porém as Vans saem

de meia em meia hora até as 18hs todos os dias.

No caminho de Copacabana, tivemos de deixar a Van para pegar a Balsa, e pagamos mais Bs$ 1,50 . É bem

frio a travessia na balsa.

Ficamos no Hotel Colonial Bs$ 60 o quarto duplo (30 cada). No hotel mesmo fechamos o pacote para a Ilha

do Sol e o ônibus para Puno.

Deixamos as coisas no Hotel e fomos jantar... pizza, tomei Pisco Sour, mas não gostei, parecia

caipirinha aguada. Acabei arrematando outra Paceña. Gastamos Bs$ 30 cada.

 

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Dia 11/10/2008 - Copacabana - Puno.

Gastos:

Passeio Ilha do Sol Bs$ 15

Van de Copacabana até a fronteira e depois Puno Bs$ 30

Gastos com guloseimas Bs$ 12

Entrada lado Norte da Ilha Bs$ 10

Entrada lado Sul da Ilha Bs$ 5

Fomos enganados na Ilha Bs$ 5

Almoço Bs$ 35

Taxi até o hotel S$ 3

Jantar S$ 8

 

Levantamos umas 07h, tomamos café da manhã no Hotel, e deixamos nossas coisas no depósito do hotel.

Fomos até o porto no final da rua e partimos em direção a Ilha do Sol.

São cerca de 2h30 de viagem no barco até chegar na Ilha do Sol do lado Norte. O frio é de rachar, e

o Sol também... queima até os dedos. Passamos pelo porto no lado Sul da Ilha e o guia começa a nos

explicar que irá até o lado Norte, quem quiser faz o passeio a pé de um lado a outro, ou volta de

barco. Optamos por fazer do lado Norte ao Sul a pé. Ao chegar no porto do lado Norte compramos

algumas coisinhas (comprem, pois a fome bate forte antes de chegar no restaurante). Logo no início

pagamos Bs$ 10 para ter acesso ao lado Norte e ao museu que tem ali. Íamos fazer o passeio com o guia

(ele tinha cobrado Bs$ 20 cada, mas como ninguém quis ele me ofereceu por Bs$ 100... quase mandei ele

para aquele lugar), acabamos fazendo sem guia, dá para fazer de boa; só cuidado tem um lugar que tem

umas ruínas, fomos tirar fotos e acabamos pegando uma outra trilha...subimos e chegamos no alto de um

morro que tinha uma vista linda, mas não tinha saída para lugar nenhum, o jeito foi voltar pelo mesmo

caminho, e quando estávamos voltando percebemos onde tinha ficado a trilha...rs... esse trajeto é bem

legal, mas você precisa calcular bem o tempo, pois leva-se uns 30 minutos para ir e voltar desse lugar.

Aliás, calculem bem o seu tempo, pois o guia informa o horário que você tem que estar no Porto do lado

Sul, e caso você perca o barco, tem que pagar U$ 25 para uma lancha vir te buscar. O guia informa que

para fazer do lado Norte ao Sul gastasse em média 3h30, mas éramos uns dos mais rápidos do grupo,

e mesmo assim, quase perdemos o barco. Ao chegar no lado Sul da Ilha, paga-se mais Bs$ 5 para um

controle. Cuidado, só se paga para acessar o lado Norte e o lado Sul, vão tentar te vender outras

coisas no meio do caminho (com papel timbrado e tudo), passem batido, façam de conta que não entendem

o que o cara diz, e atravessem... eu perdi Bs$ 5 assim... fui enganado. Paramos no restaurante que

tem no lado sul, e comemos de entrada sopa de Quinua e depois truta com arroz e fritas (Bs$ 25 +

Bs$ 10 da Paceña 600ml). Calcule de 50 minutos a 1 hora para o almoço. Do restaurante até o porto do

lado sul, dizem que são 20 minutos, mas descemos bem rápido, quase correndo em alguns trechos, e

gastamos 20 minutos, então calculem de 30 a 40 minutos após o almoço. Chegamos atrasados 5 minutos e o

barco ainda estava lá, mas saiu uns 5 minutos depois.

Na volta um pouco mais de duas horas de viagem, e eu percebi que o protetor solar deve ser passado

nas costas da mão, nos dedos, e nas pernas também... fiquei todo queimado... teve lugar que

descasquei 2 vezes...rs.

Chegamos no hotel e ficamos na recepção vendo TV até chegar a Van. A van nos leva até a fronteira (cerca

de 7Km de distância), onde carimbamos o passaporte com a saída da Bolívia e deixamos o documento verde

que recebemos ao entrar na Bolívia.

Andamos cerca de uns 200metros e ingressamos na Imigração Peruana, carimbamos o passaporte com a entrada

no Peru, e preenchemos outro documento igual o verde da Bolívia, só que esse é branco (guardem a sua

via). Quase de frente com a imigração, há uma casa de câmbio, troquei U$ 250 (a taxa de 3,00) fiquei

com S$ 750 (soles). Pegamos a outra Van que já estava paga e fomos até Puno.

Do terminal terrestre de Puno, pegamos um taxi até o Hotel Illampu (S$ 3), mas o mesmo estava cheio, na

mesma viela tinham outros dois hotéis, o atendente do Illampu nos levou até o 1º mas também estava

lotado, fomos então para o El Inti, após muita negociação, ficou por S$ 30 (15 soles cada) o quarto com

banheiro privado e água quente. Tivemos que reclamar algumas vezes no hotel, pois a porta do quarto

não fechava, depois não tinha água no banheiro, e por último o banho não estava quente, mas tudo foi

resolvido.

O atendente do Illampu nos ajudou na negociação e ainda nos arrumou o passeio para as Ilhas Uros e

Taquiles para o dia seguinte e também o ônibus leito para Cuzco.

Saímos para jantar, frango com arroz e batata frita por S$ 8 com direito a Inka Cola.

Passamos em um mercadinho e compramos um bolo e iogurte para tomar no café da manhã, pois o passeio começa

as 06h45.

 

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Dia 12/10/2008 - Puno - Cuzco.

Gastos:

Hotel El Inti S$ 15 (cada, quarto duplo).

Passeio Ilhas Uros e Taquiles S$ 30

Ônibus para Cuzco S$ 20

Artesanatos Uros S$ 65

Passeio no barco de totora S$ 5

Gorjeta crianças S$ 1

Almoço S$ 18

Internet 1 hora S$ 1

Telefone 20 minutos S$ 10

Guloseimas S$ 5

 

Acordamos por volta das 05h30 arrumamos as malas, e tomamos café no quarto... estava com meu tênis imundo

devido ao passeio na Ilha do Sol, e como o hotel tinha dado algumas mancadas comigo, resolvi limpar o

tênis na fronha do hotel (eu sei... foi muito feio... mas meu tênis ficou mais limpinho).

Deixamos as mochilas no depósito do hotel. O nosso guia chegou, pegamos um taxi até porto, e fomos visitar

as ilhas flutuantes Uros.

Do porto até as ilhas Uros são cerca de 25 minutos. São 34 ilhas flutuantes. Descemos em uma das ilhas,

e foi explicado o processo de construção das ilhas, os materiais, como a ilha flutua, os costumes do

povo, etc. Muito legal, vale muito a pena, eu gostei bastante. Depois você tem um tempo livre na ilha

para comprar artesanatos e até mesmo entrar nas casas e ver tudo o que quiser. Acabei gastando S$ 65 em

artesanatos locais.

Dali você pode voltar para o seu barco, ou pegar carona num barquinho de totora (uma espécie de junco)

que te leva até outra ilha flutuante (paga-se S$ 5 para andar no barquinho). Passamos pela ilha Waliki

quem em Aymara a língua oficial das ilhas quer dizer "Estou bem", no caminho as crianças que entraram

com a gente no barquinho vieram cantando... em todos os idiomas, menos o Português (ah... aqui foi mais

S$ 1 para as crianças). Chegamos na outra ilha flutuante, e de lá pegamos o barco com destino a Taquiles

(cerca de 3 horas de viagem). Em Taquiles, fizemos uma subida rápida de uns 20 minutos. O guia nos

apresentou a planta de Munha, tem cheiro de menta, mas auxilia bastante a respiração na subida. Paramos

para o almoço e comi uma Omelete vegetariana com batatas fritas e arroz, e uma cerveja Cusquena claro.

De entrada sopa de Quinua e de sobremesa chá de Munha, tudo por S$ 18.

Terminamos o almoço e caminhamos cerca de 15 minutos até chegar na praça central, de lá foi quase mais

uma hora até chegarmos no porto do outro lado da Ilha. Mais 3 longas horas de viagem depois e estávamos

novamente em Puno. Chegamos no hotel por volta das 17h30. Pegamos nossas mochilas e ficamos na Internet

do hotel mesmo S$ 1 a hora. Sai para ligar e a ligação no Peru é mais barata, S$ 0,50 o minuto. Voltei

para o hotel, pegamos as coisas e fomos para o terminal terrestre. E acreditem pagamos de novo o Uso de

Anden S$ 1. O ônibus para Cuzco saia as 20h, mas ficou esperando um grupo que estava atrasado, acabamos

saindo as 21h; com a demora acabei comprando um salgadinho e uma Inka Cola (S$ 5). Viagem tranqüila. E

finalmente passou algo na TV...rs

 

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Dia 13/10/2008 - Cuzco.

Gastos:

Taxi até o Hotel S$ 5

Taxi até Av Colassuyo S$ 5

Taxi até o Aeroporto S$ 4

Taxi do aeroporto ao Terminal Terrestre S$ 6

Taxi do Terminal Terrestre até o Hotel S$ 5

Ônibus para Nazca S$ 90

Almoço S$ 8

Taxi do Hotel até o Terminal Terrestre S$ 4

 

Viagem tranqüila, fizemos com a empresa São Luiz. Chegamos em Cuzco por volta de 05h, podíamos ficar no

ônibus até as 06h, mas decidimos ir para o hotel. Pegamos um taxi até o Hotel Girasoles (S$ 5).

Conseguimos o quarto duplo por S$ 40 (20 para cada) com banho privado e água quente e café da manhã.

Dormimos um pouco e levantamos as 08h30 para tomar café.

Saímos e fomos procurar a Marisol (da Amazing Adventures) na praça de armas, mas não a encontrei.

Pegamos um taxi e fomos até a Av Collasuyo, mas não encontrávamos o número, pois a numeração da rua

é totalmente irregular. Acabei ligando para eles, e combinei de virem até o hotel as 14h. Pegamos outro

taxi e fomos até o aeroporto tentar encontrar um avião para Uyuni, mas nada feito, o aeroporto de Uyuni estaria

fechado até o dia 25/10. Fomos então para o terminal terrestre, fechamos com a empresa Expresso Cial

a viagem para Nazca no dia seguinte por S$ 90 com direito a banho, calefação, coberta, janta e café da

manhã. E ainda encontramos a empresa Litoral que fazia Cuzco/La Paz/Uyuni por U$ 80, acabamos fechando

por U$ 75 cada (depois descobri que se eu tivesse comprado separado tinha gasto só uns U$ 40). Voltamos

até a praça de armas. Gastamos S$ 20 só de taxi nessa brincadeira. Almoçamos na rua de cima do hotel,

burritos e tomei Chicha Morada, um suco feito com milho roxo, abacaxi, limão e canela tudo fervido (é

servido gelado) tudo por S$ 8.

Demos uma volta pela cidade e voltamos para o hotel. A Marisol não veio, veio o Saul esposo dela. Ele

me explicou tudo sobre a trilha e eu paguei a parte restante.

Preparamos nossas coisas e saímos para o terminal terrestre, de lá pegamos o ônibus para Nazca que saiu

as 17h.

 

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Dia 14/10/2008 - Nazca.

Gastos:

Ônibus para Cuzco S$ 100

Taxi até o aeroporto S$ 5

Sobrevôo das linhas U$ 65

Taxa de embarque S$ 20

Artesanatos S$ 25

Taxi do aeroporto até o terminal S$ 5

Almoço S$ 24

Internet 2 horas S$ 4

Sorvete S$ 3

Jóia em prata S$ 150

Cerveja S$ 24

 

Apesar da estrada extremamente sinuosa, a viagem foi boa, com direito aos filmes a Hora do Rush 1 e 2.

Chegamos em Nazca por volta das 07h. Na rodoviária já compramos a passagem de volta a Cuzco (por S$ 100)

e já nos ofereceram o passeio pelas linhas de Nazca.

No dia anterior tinha conversado com o Saul e ele disse para fazer ou via AeroPacas, ou AeroIca, e que

o passeio custa entre U$ 50 e U$ 55. O tal agente queria me vender por U$85, falei que não, que sabia

que o preço era de U$ 50. Ele veio com uma história de que o aeroporto estava sem combustível, e que

podia fazer por U$ 60. Paguei o taxi S$ 5e fomos para o aeroporto. A situação era real, a Venezuela

não havia liberado combustível, e Nazca estava operando com o que tinha de reserva, várias companhias

fecharam as portas, e eu acabei pagando um ágio e meu passeio saiu por U$ 65 e ainda tive que esperar

até as 11h. Pagamos a taxa de embarque de S$ 20 e fomos nos aventurar num Cezna... foi a 1ª vez que

senti enjôo em um avião... é terrível. O vôo foi muito legal, consegui ver e fotografar a Baleia,

Triângulos, Astronauta, Macaco, Cachorro, Condor, Aranha, Ave Fragata, Alcatraz, Papagaio, Mãos, Árvore,

e faltou o réptil que não consegui ver nem fotografar. Detalhe tem também as linhas de Palpa e outras

que ainda estão sendo descobertas.

Compramos mais uns artesanatos locais (S$ 25).

Pegamos um taxi até o terminal de ônibus (S$ 5) e fomos almoçar S$ 24 com Cusquena grande. Conhecemos um

pouco a cidade e ficamos na Internet para matar o tempo (2 horas por S$ 4). Tomamos um sorvete de uma

fruta que só tem na região de Nazca chamada Lucman (tem gosto de nós com alguma fruta), ficou mais S$ 3.

Acabei comprando umas peças de prata por S$ 150. Voltamos ao restaurante onde almoçamos e tomamos cerveja

até a hora do ônibus sair (mais S$ 24). O ônibus saiu as 20h, jantamos, e eu estava tão cansado que

nem cheguei a ver o fim do filme que passava, e capotei.

 

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Dia 15/10/2008 - Cuzco.

Gastos:

Taxi do terminal terrestre ao Hotel S$ 3

Lavagem de roupa sem passar 3Kg S$ 15

Transferir fotos e gravar DVD S$ 14

Cerveja S$ 5

Guloseimas S$ 8

Barras de Cereais S$ 8

Selos (S$ 5 cada) S$ 30

2 Garrafas de alumínio S$ 36

 

Acordei, tomei café no ônibus e chegamos em Cuzco as 11h. Pegamos um taxi até o Hotel S$ 3, deixei algumas

roupas para lavar S$ 15 por 3Kg de roupa lavada sem passar. Trocamos mais uns 100 dólares por soles.

Comprei selos para os cartões postais e "barras de cereais" (comprei 16) para levar na trilha...

além disso, comprei duas garrafas de alumínio por S$ 18 cada.

Saímos para comprar o City Tour e o passeio pelo Vale Sagrado, mas o City Tour já não dava mais tempo.

Fechamos o Vale Sagrado para o dia seguinte por S$ 22,50 + S$ 70 de entrada. Aproveitamos para transferir

as fotos da câmera para DVDs (S$ 14) e fomos conhecer algumas ruas e a famosa pedra dos 12 ângulos.

Compramos algumas coisas para o café da manhã, pois sairíamos as 07h para o passeio, e o café da manhã

no hotel começava as 07h30. Gastamos S$ 8 em um bolo e um iogurte.

Voltamos para o hotel para descansar e depois fomos ao Mama África, mas achei fraquinho, não gostei e

gastei mais S$ 5 em uma Cusquena por lá. Voltamos e fomos dormir.

 

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Dia 16/10/2008 - Cuzco.

Gastos:

Transporte e Guia para o Vale Sagrado S$ 22,50

Entrada no Vale Sagrado S$ 70

Sementes locais para recordação S$ 8

Blusas de presente S$ 75

Almoço S$ 33

Jantar S$ 40

 

Acordamos por volta das 06h15 e nos preparamos para sair, tomamos café no hotel (no quarto). O guia

chegou no hotel por volta das 07h, saímos em direção a praça de armas, e pegamos uma Van com direito

a Pisaq, Ollantaytambo e Chinchero. No caminho paramos em uma venda que tinha artesanatos locais.

Ganhamos um mate de coca... acabei comprando um arranjo com várias sementes do local (S$ 8 ). Depois

nos dirigimos a Pisaq e meia hora de parada para as compras, acabei comprando duas blusas de presente,

e lá se foram mais S$ 75... depois saímos para conhecer as ruínas. Antes de entrar, tivemos que comprar

a entrada por S$ 70. Me senti como uma preparação para Machu Picchu, foi muito bom. Depois de Pisaq,

saímos para almoçar no restaurante Casa Grande, pagamos S$ 25 mais S$ 8 da Cusquena, comida boa mas tipo

bandejão.

Depois do almoço saímos para Ollantaytambo, o lugar é bem grande, andamos por todo o lugar, e no final

conhecemos um lugar chamado "banho da princesa", o guia nos mostrou, onde corria a água com certa

velocidade, ele passou a mão sobre a pedra onde corria a água, e a água diminuiu a velocidade, o guia

aproveitou e lavou a mão, e a água correndo mais devagar, então ele pegou algumas gotinhas de água que

estavam na mão dele e respingou sobre a água corrente, e não é que a água voltou a cair rápido?! Vai

entender...

Saímos de Ollantaytambo no final da tarde, e fomos para Chinchero onde chegamos e já estava escuro.

Andamos até a igreja, e descemos novamente, não tinha muito o que visitar. Cerca de 1 hora depois chegamos

de volta ao Hotel. No hotel deixei pronta a minha mochila de 80l para ir embora e também a mochila para

Machu Picchu no dia seguinte. Saímos para jantar num Pub Inglês, comemos um bom lanche e um Mojito por

S$ 32 e mais uma Cusquena grande por S$ 8. O Mojito é uma bebida de Pisco com Sprite e Hortelã...

é muito bom... Voltamos ao hotel e fomos dormir. Ansiedade para o dia seguinte...

 

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Dia 17/10/2008 - Cuzco - Caminho Inka 1º dia.

Gastos:

U$ 285 (pago 50% em 16/06 e 50% quando me encontrei com o Saul).

Cajado S$ 3

Café da manhã S$ 5

 

Por volta das 06h45 o Saul chegou no Hotel, fomos de taxi e pegamos o pessoal no caminho, depois fomos

para um ônibus que seguiu até Ollantaytambo onde tomamos café da manhã e compramos um cajado. No

ônibus conheci os mineiros Alexandre e Leonardo, que também iriam fazer a trilha com a empresa da

Marisol. Depois do café voltamos para o ônibus e seguimos até o primeiro posto de checagem do Caminho

Inka. Documentos conferidos, atravessamos a ponte e começamos o caminho. O nosso Guia Miguel foi muito

gente fina, e nos explicava sobre tudo inclusive flores encontradas no caminho. Aliás o nosso grupo era

composto por Miguel o guia, Alexandre e Leonardo os mineiros, 3 carregadores e 1 cozinheiro, e claro eu

também. Por volta das 14h paramos para almoçar, e fizemos amizade com mais duas brasileiras que vieram

do sul... Tânia e Cristine. Ainda no primeiro dia conhecemos uma ruína, mas não fomos até ela, pois

haviam arqueólogos trabalhando no local.

Perguntei ao guia sobre banho no acampamento e ele disse que ficaríamos longe do lugar do banho uns 20

minutos. Sendo assim, decidi tomar banho no Rio "Sagrado" de Urubamba... é isso mesmo, banho gelado de

rio e já estava começando a esfriar (já passava das 18h), enquanto tomava um banho peladão, o guia tirou

uma foto... sacanagem...rs

Continuamos andando até chegar no acampamento, onde tomamos um lanche. E logo depois jantamos. O céu

é uma coisa linda, chega a ser claro devido tantas estrelas. Fomos dormir cedo. Ganhei uma barraca

só para mim.

 

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Dia 18/10/2008 - Cuzco - Caminho Inka 2º dia.

Gastos:

Garrafa de Pisco S$ 25

Sprite S$ 8

 

Acordamos as 05h20, conforme combinado. Depois de uma grande luta para colocar o saco de dormir de volta

na embalagem original, fomos tomar café. Tomamos um bom café, e ganhamos um saquinho com lanche, pois o

almoço só ocorreria umas 08horas depois. Como eu tinha as barrinhas de cereais, acabei dando a maça e o

chocolate do lanche para duas crianças que estavam junto ao acampamento (me arrependi...rs... deu uma

fome...rs). Antes de sair do acampamento, notei que estava cheio de hortelã no chão... infelizmente

não tive o bom senso de pegar várias folhas e levar... fez falta...

Começamos a subir e passamos pelo segundo controle. Após isso paramos em uma venda e eu o Alexandre e o

Leonardo decidimos que a noite seria a noite do Pisco, e compramos uma garrafa de Pisco por S$ 25

Como já tínhamos o Pisco começou a procura pelo hortelã perdido pela trilha, para que pudéssemos fazer

um Mojito...rs... não encontramos mais hortelã, mas depois de 3 horas de subida, e uma pequena chuva,

encontramos alguns moradores locais vendendo Sprite... mais um peso na Mochila... 2 sprites por S$ 8.

Paramos um pouco até parar a chuva, e começamos a subir de novo, cerca de meia hora depois começou a

chover de novo... para piorar, o isolante térmico do Alexandre não cabia dentro da capa de chuva dele,

e eu acrescentei mais um peso a minha mochila...rs... vou ser sincero, o segundo dia é um teste de

vontade, de força, e de perseverança... continuamos subindo com chuva mesmo... e por volta das 12h

chegamos ao topo eu e o Alexandre. Esperamos o nosso guia e o Leo por uns 40 minutos. Subimos durante

cerca de 6 horas, e foi mais umas 2h30 de descida... ufa... finalmente chegamos ao acampamento... os

joelhos já estavam arriando...rs. Almoçamos, e decidimos o horário do lanche da tarde e da janta, fomos

para a barraca e dormimos até o lanche da tarde, depois fui tomar um banho, gelado é claro...

jantamos e organizamos a noite do Pisco... a garrafa foi embora e as Sprites também... que bom... um peso

a menos para o dia seguinte...rs. Fomos dormir por volta das 22h. Ah... o céu de novo, apesar de estarmos

em uma região alta e fria, onde a neblina fechava o tempo, vez ou outra, ficava tudo limpo e dava para

ver o céu... e... vi até uma estrela cadente... show de bola.

 

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Dia 19/10/2008 - Cuzco - Caminho Inka 3º dia.

Gastos:

Ron S$ 12

Banho quente S$ 5

Propina S$ 20

 

Acordamos já era quase 6horas... estávamos cansados e o Pisco ajudou a relaxar...rs. Arrumamos as coisas,

outra luta com o saco de dormir, e fomos tomar café. Andamos e passamos por lugares bem bonitos, lagoas,

cachoeiras, e mais ruínas. O pessoal estava meio morto, sendo assim, cantamos o hino Nacional...

acompanhados de Tania e Cristine, e depois várias outras canções. Os grupos pararam para almoçar, mas

o nosso acampamento estava cerca de 40 minutos depois... chegamos para almoçar, e já era possível ver a

montanha que estava tampando a visão de Machu Picchu. Almoçamos e mais caminhada, e mais ruínas...

Na verdade as ruínas vão te preparando cada vez mais para Machu Picchu, de forma que você não tome aquele

susto quando chegar lá. Andamos e andamos mais até parar para jantar já eram quase 19h. Encontramos uma

vendinha, mas não tinha Pisco... só Ron... paciência, não tem cachorro, caça como gato...rs... Ron S$12.

Me convenceram a tomar um banho quente (ia tomar frio mesmo), aí foram mais S$ 5. O guia nos falou sobre

a "propina" para os carregadores e pediu para ele também. Conversamos eu o Ale e o Leo, e combinamos

de dar 20 soles cada... esse 60 soles seriam 20 para o guia e 40 para os carregadores e cozinheiro.

Demos a grana para eles, e na hora percebi que eles não gostaram...

Fomos tomar banho e ficamos no bar/restaurante local, bebendo Ron com coca (tomei cerveja das americanas),

e jogando conversa fora... jogamos até cartas (rouba monte). Subimos para o acampamento por volta das 0h.

Fomos dormir pois teríamos que estar acordados as 04h.

 

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Dia 20/10/2008 - Cuzco - Caminho Inka 4º dia.

Gastos:

Guarda das mochilas S$ 3

Banheiro S$ 1

Bolo e cerveja S$ 31

Almoço S$ 36

Janta S$ 40

 

Acordamos cedo, arrumamos as coisas, e tomamos café... aqui percebemos que a propina foi pequena...

só tinha uma panqueca para cada um, e chá... nada mais. E para completar passamos mal depois da panqueca.

Fomos rumo a Machu Picchu, e paramos no portal, mas tinha muita neblina e não foi possível avistar MP,

foi uma pena. Fui ajudar o Ale com a mochila dele e cortei o dedão... cortei feio... e deixei bastante

sangue para Pachamama...rs... já foi a minha oferenda...rs

Descemos mais e chegamos em MP... algumas fotos e fomos deixar as mochilas e descobrir os horários de

retorno no trem. Passamos pelo controle. Carimbei o meu passaporte com o carimbo de Machu Picchu.

Pagamos S$ 3 para deixar as mochilas e mais S$ 1 para usar o banheiro.

O guia nos mostrou toda Machu Picchu, e como já estava tarde após terminar as explicações, nos informou

que não havia mais como subir a Wayna Picchu (fiquei decepcionado). Passamos de novo pelo controle e fomos

comer alguma coisa, comprei a cerveja mais cara de toda a viagem e um pedaço de bolo. Decidimos voltar a

Machu Picchu nem que fosse para ficar sentados, pois marcamos de chegar em Águas Calientes por volta das 14h.

Fomos andando, e eu fui conduzindo todos em direção ao controle da Wayna Picchu... peguei a fila e consegui

fui o 382º (só sobem 400 por dia). Ninguém quis me acompanhar. O Miguel me disse que nos tempos áureos dele,

ele fazia em 45 minutos para subir e 30 minutos para descer. Pedi que me esperassem por 01h15 e caso eu não

voltasse que podiam descer até Águas Calientes sem mim. Ao passar no controle informa que para chegar ao

topo da Wayna Picchu gastasse 1 hora para subir e 45 minutos para descer... pensei comigo, eu cansado vou ter

que fazer mais rápido... FODEU...rs.

Entrei no caminho e comecei a correr... de verdade correr... subi e escalei correndo, parei em alguns lugares

para tirar fotos e lógico tomar um ar. Quase no topo, errei o caminho, e tive que fazer realmente uma escalada

para não ter que voltar, e depois tive que me matar para descer nas pedras que tinha subido para chegar de novo

na trilha... subi até o topo, tirei fotos, filmei, e comecei a descer... peguei um povo lerdo na descida, e que

ainda não davam passagem (não passa dois, é bem estreito). Após passar o pessoal, consegui correr novamente

cheguei ao posto de controle, e preenchi o horário de retorno... (na entrada preenchi o horário de

ingresso na trilha)... gastei para ir e voltar 01h01... amei... sem falar na visão de Machu Picchu que

tem lá de cima... foi demais. Deu vontade de subir de novo...rs...

Com o joelho já zuado fui ao encontro do pessoal, nos reunimos, mostrei as fotos de lá de cima, e fomos

pegar o ônibus para Águas Calientes. Em Águas Calientes paramos no restaurante combinado, e mandei ver uma pizza

sozinho, e mais cervejas... o guia nos deu as passagens de trem... bateu a preocupação... o trem saia

as 17h30 e eu tinha que chegar em Cuzco ir até o hotel e depois ao terminal terrestre, pois meu ônibus

saia as 22h. Cada pessoa me dava uma informação sobre o tempo que gastava o trem até Cuzco.

Nos despedimos e fomos pegar o trem... capotei... dormi legal no trem. O trem parou em um cidadezinha já eram

20h30 +ou- e disseram que eu podia pegar um ônibus por S$15 e que em 20 minutos eu estaria em Cuzco...

só que eu não tinha mais nenhum centavo de Soles... sendo assim permaneci no trem... disseram que seria

1 hora mais... foi uma hora interminável. Chegamos em Cuzco as 21h25, sai correndo até o hotel, e cheguei as

21h31 quase morrendo descobri que o ônibus não sairia mais, pois estava ocorrendo um manifesto na Bolívia,

e que só poderíamos sair no dia seguinte, ou no outro.

Como não tinha outra opção, saímos para jantar e depois dormir. Comi um prato com frango, salada, batatas

fritas e carne e uma Inka Cola. Ficou mais S$ 40.

Voltamos para o hotel e fomos dormir.

 

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Dia 21/10/2008 - Cuzco.

Gastos:

Internet 1 hora S$ 2

Taxi para o terminal terrestre S$ 4

Almoço S$ 32

Pisco S$ 23

Petiscos S$ 8

Jantar S$ 28

Panetone S$ 22

Uso de Anden S$ 1

Hotel Girasoles S$ 150

Ônibus Cuzco/La Paz/Uyuni U$ 75

 

Acordamos as 08h e fomos tomar café. Saímos e ficamos na internet, mandei um e-mail para o Alê e o Leo,

para avisar que não havia como ir para La Paz, devido ao manifesto na Bolívia, e falei o hotel em que

estávamos. Ao sair da Internet, encontramos os dois vindo em nossa direção. Fomos até o terminal

terrestre e conseguimos marcar a saída para o mesmo dia, depois fomos almoçar no mesmo Pub Inglês. Saímos

pela cidade.

Fui no Gato´s Market e comprei uma garrafa de Pisco para levar para o Brasil e uns petiscos para a viagem.

Marcamos de ir para o hotel, fazer as malas jantarmos e ir para o terminal terrestre.

Fomos para o hotel, acertamos tudo e fomos jantar. Estava esperando o Ale e o Leo em frente ao Gato´s

Market quando um garotinho veio me vender chicletes (eu já não tinha mais soles... só cartão e dólares),

acabei ficando com dó do menino e dei um Panetone de presente com a condição de que ele iria para casa.

Fomos jantar...onde mesmo... a sim... no Pub Inglês novamente.

Saímos para o terminal terrestre, o ônibus era deplorável... faltavam vários vidros, onde estavam cobertos

com plásticos. Pagamos de novo o uso de Anden.

Comi meus salgados e dormi.

*** Obs.: Paguei metade do hotel em todos os dias, mesmo quando eu estava na trilha, pois tinha combinado

isso com a minha companheira de viagem, então ficou 4 dias a 20 soles, 4 dias a 12,5 soles, e mais um dia

a 20 soles.

 

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Dia 22/10/2008 - La Paz.

Gastos:

Almoço Bs$ 40

Taxi para o terminal Bs$ 10

Internet 1 hora Bs$ 4

Uso de Anden Bs$ 3

 

Acordamos já próximos da fronteira. Na fronteira de Desaguadero, o negócio é meio chato, pegamos algumas

filas e tivemos que trocar de ônibus, passaportes carimbados e papeis verde e branco trocados. Estávamos

de novo na Bolívia. Pegamos o outro ônibus e fomos até La Paz, chegamos as 12h.

Pegamos a passagem para Uyuni (saia as 19h) e fomos até o Hostal Austria a pé. O Ale e o Leo se hospedaram,

eu fui cara de pau e pedi para tomarmos banho no hostal de graça, o que o Sr. Francisco autorizou.

Trocamos uns 20dolares no BCP (banco de crédito).

Fomos até a praça do governo e comemos a pizza Interminable, com cerveja e uma banana split de sobremesa,

tudo por Bs$ 40.

Voltamos para o Hostal, tomamos um banho e pegamos um taxi até o terminal terrestre. Ficamos na internet

para passar o tempo. Compramos o Uso de Anden, e ficamos junto a porta de embarque... adivinha quem

encontramos? O Milton... estava indo para o Salar também... só que foi em ônibus diferente.

O ônibus era o da Omar Turismo, muito bom com jantar, calefação, banho e coberta. O caminho foi de terra

e acabei dormindo.

 

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Dia 23/10/2008 - Uyuni.

Gastos:

Passeio no Salar de Uyuni U$ 20

Café da manhã Bs$ 20

Ônibus para Oruro Bs$ 35

Jantar Bs$ 25

 

Chegamos em Uyuni por volta das 07h, fechamos o pacote para o Salar ainda enquanto tirávamos as malas

do ônibus.

Contratamos o passeio de 1 dia e pagamos 20 dólares com direito a visitar também o vulcão e o almoço.

O passeio começa as 11h da manhã, então saímos para tomar café e comprar a passagem de Uyuni para Oruro.

Na volta andamos por uma feira local. Conhecemos cemitério de trens, o processo de fabricação de sal,

o salar, o hotel de sal, os vulcões, os flamingos, a ilha, e depois voltamos. Infelizmente o Salar

estava seco, e a visão de espelho do céu não foi vista.

Voltamos e fomos jantar, depois pegar o ônibus para Oruro.

 

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Dia 24/10/2008 - Uyuni - Oruro - Cochabamba - Sta Cruz de La Sierra.

Gastos:

Ônibus para Cochabamba Bs$ 25

Uso de Anden Bs$ 2

Ônibus para Sta Cruz de La Sierra Bs$ 60

Lanche e biscoitos para viagem Bs$ 24

Jantar Bs$ 40

Hostal Casa Grande Bs$ 25

Taxi até o aeroporto Bs$ 50

Avião + direitos sobre vendas na Bolívia. R$ 987.

Taxa de embarque U$ 24

Free Shopping U$ 32

 

Chegamos em Oruro quase 04h da manhã, e já compramos e pegamos o ônibus para Cochabamba. Chegamos em

Cochabamba por volta das 08h30. Já pegamos de novo o ônibus direto para Sta Cruz, e pagamos o Uso de

Anden.

Chegamos em Sta Cruz as 19h15, perdemos o trem. O pessoal anunciava ônibus para São Paulo (140 dólares).

O ônibus ia via Paraguay e demorava cerca de 40 horas. Chegamos a encontrar por 70 dólares, mas o negócio

parecia ser sinistro. Teríamos que comprar as passagens depois em Assunción... decidimos por voltar de

avião. Ligamos e contratamos a Gol...

Fomos para o Hostal Casa Grande, e depois fomos jantar. Voltamos para o Hostal e fomos até o aeroporto.

No aeroporto... mais gastos... Free Shopping... ficou mais uns 32 dólares.

Pegamos o avião as 04h (06h no Brasil).

 

Dia 25/10/2008 - Brasil.

 

Chegamos no Brasil por volta das 10h da manhã. E ficou o gostinho de um dia ainda volto para lá.

 

 

Curiosidades:

Bolívia

GNV Bs$ 1,66 o m3

Gasolina e Diesel Bs$ 3,80 o litro.

 

Peru

Gasolina S$ 4 o litro

Petróleo (diesel) S$ 4 o litro.

 

engordei 5 kg na viagem...

 

Dicas:

- a cerveja é cara tanto na Bolívia como no Peru, evitar tomar economiza bastante;

- pechinchar é a dica, você sempre ganha 5 ou 10 bolivianos no primeiro pedido, e alguns soles também;

- se viajar em mais de uma pessoa você racha os taxis ( e os quartos duplo costumam sair mais baratos

divididos por 2, do que pagando um quarto simples);

- os valores descritos com taxis e algumas guloseimas e cervejas, foram divididos entre os dois, mas ficam os

valores para que vocês saibam quanto custa;

- a comida lá é pesada, e gordurosa, juntando com horas sentado em um ônibus, engorda mesmo;

- lá as coisas são velhas e dão a impressão de serem sujas (o que de fato as vezes é), tem que encarar mesmo;

- estão construindo uma estrada de Cuzco até Brasília, e deve ficar pronta no final de 2009... vai ser outra opção

para ir para lá;

- não esqueçam de passar protetor solar em toda a viagem... uma dica usem o Bloqueador 50... lá você queima

até na sombra...rs;

- sempre que possível compre as passagens diretamente nos terminais terrestres do lado de dentro, no balcão, e

pechinche é claro;

- você encontra preços com diferença de 100% entre uma cia e outra, depende da quantidade de assentos que

ela ainda tem disponíveis;

- muito ônibus na Bolívia só saem quando estão cheios, ou seja, você pode ficar esperando no ônibus até uma

hora a mais do que o horário previsto de saída;

- a maioria dos passeios começa bem cedo e termina no fim do dia, o melhor é programar para chegar nas cidades

durante a noite, e já combinar o passeio para o dia seguinte (no hotel mesmo você consegue marcar os passeios);

- (reservado para mais dicas...)...rs

 

e boa viagem a todos!

 

tão logo eu consiga publicar o site com as fotos, eu coloco o link aqui.

Editado por Visitante
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Usuários Mais Ativos no Tópico

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  • Membros
Postado

Carlos

 

Muito legal seu relato, como vou em janeiro está sendo de grande valia, muitas dicas.

Queria saber como fez para reservar as passagens do trem e pagar com antecedência, vi que pegou em Corumbá. Mas como é que faz essa reserva? Pode passar essas informações?

 

Fico grata!

 

meu email glau.coelho@hotmail.com

 

Abraço

  • Membros
Postado

muito bom o seu relato! em dezembro vou fazer um mochilão por bolívia/chile/peru, e muita coisa aqui vai ajudar na minha programação. vlw, parabéns!

  • Membros de Honra
Postado

Carlos,

 

Muito boa a sua mochilada, parabens para vc e sua companheira.

Já estou com saudades das andança.

Mas ........ já estou programando meu proximo roteiro.

 

MAria Emilia

  • 4 meses depois...
  • Membros
Postado

Amigo, mto bom teu roteiro... mas conta ai, qnt vc gastou no total?

 

pra subir pra MP nao precisa de fazer necessariamente a trilha inca nao ne?

Posta as fotos ai cara!

 

[]s

  • Membros
Postado

Oi Renato,

 

gastei cerca de 1000 dolares no total, já com lembrancinhas...

 

Para subir até Machu Picchu, você pode ir de trem (aconselho a reservar a passagem com alguns dias de antecedência no site da PeruRail), pode ser pela trilha Inca tradicional (4 dias) ou pelas outras (2 ou 3 dias), ou ainda pela trilha Salcantay (5 dias). Fiquei sabendo que pode ser feito também de helicóptero, mas nem vi nenhum por lá.

 

Abraços! e boa mochilada!

  • Membros
Postado

Mto bom esse topico aqui! Bem completo... Valeu por responder as perguntas que fiz... mas quero fazer mais algumas agora...

 

Depois que for a MP e descer... Queria ao inves de fazer o que vc fez, ir para o Chile, ate SP de Atacama. Alguem com experiencia pode ajudar ai com esse pequeno roteiro? Tava querendo que passasse por Arequipa, ja que nao tinha passado por la ainda. E passar em Salar na vinda, no caso... Pq se deixasse pra depois, seria fora de mao ne? e depois desceria ate arequipa, e depois encarava o Chile... O que tem no norte do Chile que seja interessante antes de Atacama?

 

Agradeco a boa vontade e atencao dispensada!

 

[]s

  • Membros
Postado

Se a sua idéia é o Salar de Uyuni e depois Chile, dá para fazer no final e depois voltar para o Brasil... meu problema foi voltar de Uyuni para o Brasil... tive que rodar muito... mas do Chile para cá facilita...

 

O passeio pelo Salar é de um dia, mas para chegar até o Chile, você deve fazer o passeio de 3 dias, e avisar que irá ficar por lá, ou até negociar com a empresa conhecer S Pedro de Atacama... lá em Uyuni é tudo negociável, por pouquissímos dolares a mais...rs...

 

Arequipa está ao Norte do Peru mais próximo a Lima... dá para ir de Cusco cerca de 12horas de ônibus senão me engano. É só entrar no terminal terrestre de Cusco que vc ouve Arequipa, Arequipa, Arequipa... Se está com tempo, vc poderia sair de Machu Picchu, ir para Nazca, de Nazca ir para Lima, de Lima para Arequipa, ir decendo pela costa e depois seguir no sentido de La Paz novamente...

 

posta aí, qual a sua idéia de viagem, quantos dias, quais as cidades que já sabe que quer conhecer, para podermos ajudar!

 

Abraços!

  • 1 mês depois...
  • Membros
Postado

Finalmente acabei de ler.... ::otemo::

é inacreditável seu texto, muito bom, com muitos detalhes, da pra ir imaginando cada passo dado

parabéns

estou para fazer um caminho bem parecido, se não for igual, heheh

parabéns novamente ::otemo::

 

Nader

  • Membros
Postado

Oi Nader, só aconselho no caso do Salar se for fazer o passeio de um dia só, fazer já no começo da viagem, ou pegando um ônibus de Santa Cruz até Oruro e depois até Uyuni, ou ao chegar em La Paz um ônibus direto para Uyuni...

Se for fazer o passeio de 3 dias, deixe para o final, e volte pelo Chile...

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