Membros marcioomoraiss Postado Março 10, 2017 Membros Postado Março 10, 2017 OLá Fernanda. Muito bacana seu post. Estava procurando o que fazer em Campo Grande. Estou montando um roteiro que ficarei uma manha e tarde em Campo Grande antes de pegar um bus noturno para Corumba dia 26-04-2016 (é, tem tempo ainda)..kkk e estava pesquisando o que fazer durante esse tempo de espera do bus. Até que me topei com seu post. Mas gostaria de saber algo mais. Saindo do Aeroporto preciso ir até a rodoviária. Pode me dizer 1-de quanto tempo é esse percurso (explique como faço)...heheh 2-Posso deixar minhas mochilas em algum locker na rodoviária (assim posso passear pela cidade tranquilo) 3-Penso em ficar mais pela região do Parque Indígena, pois li que é um bom lugar para se apreciar o por do sol, é verdade? Nem sei se ainda vai ver esse comentário, pq já tem um tempo que postou aqui. Mas, vale tentar. Obrigado e vlw Acredito que a data seja 2017 então ainda em tempo... 1 - De uber/taxi deve levar uns 20 minutos sem trânsito, geralmente não tem, até onde eu sei não tem translado direto a alternativa seria ônibus municipal mas isso ia te enrolar bastante acredito que pode demorar mais de uma hora para chegar lá. 2- Sim tem guarda volume na rodoviária e pelo que eu lembro era barato, menos de 5 reais. 3- Verdade, no parque também é possível observar dezenas de capivaras e alguns quatis, além disso pode também caminhar pelo parque dos poderes ou visitar o Shopping Campo Grande que fica bem acessível dessa região. Mudei de data vai ser no início de maio, mas ainda 2017 kkkk dá tempo, com certeza (nem me liguei que coloquei 2016, mas deu pra entender heheh) Obrigado!!! Bruno Citar
Membros Diegozoid Postado Outubro 13, 2017 Membros Postado Outubro 13, 2017 Em 20/07/2012 em 13:10, Fernanda Gotz disse: Resolvi criar o tópico pra falar da cidade onde moro, tenho um caso de amor e ódio com Campo Grande ( apesar de ódio ser uma palavra meio forte e exagerada para o caso rsrs). A cidade é muito tranqüila, é uma capital com ares de interior, pacata, segura, limpa, organizada , com ruas largas e arborizadas. Não temos favelas em Campo Grande e nos orgulhamos disso. Não temos (tantos) problemas de violência como as outras capitais. Dificilmente você será assaltado por aqui, só se der muita bobeira mesmo ! É muito fácil se locomover por aqui, mesmo de ônibus. ( Não temos metrô ) Bom, depois dessa apresentação para situar vocês na cidade morena, como é carinhosamente chamada por aqui, vamos ao que interessa... o que tem pra fazer nessa cidade ? É ai que começa minha “implicância”... realmente não tem muito o que fazer por aqui... dá pra conhecer a cidade em um dia... Campo Grande geralmente é ponto de partida para quem está de passagem rumo a Bonito, Pantanal, Corumbá, Bodoquena, Jardim, Rio Verde, Costa Rica... ( Maiores informações sobre essas cidades neste relato: mato-grosso-do-sul-alem-de-bonito-e-pantanal-t74075.html Sobre Bonito : bonito-ms-para-quem-quer-gastar-pouco-t61100.html) Quem chega de avião será recebido por uma escultura com 3 tuiuiús em frente ao aeroporto, passará pela bela avenida Duque de Caxias, que corta os principais batalhões do exército, com seus prédio históricos, e chegará até a Avenida Afonso Pena, a principal avenida daqui, que corta a cidade de ponta a ponta e onde tudo acontece, os melhores barzinhos com música ao vivo ( como o Miça, o Bodega e o Valley) ficam lá. Escultura dos tuiuiús em frente ao aeroporto Av Duque de Caxias Av Afonso Pena Av Afonso Pena - centro Seguindo pela Afonso Pena chegará no centro da cidade, passará pela Casa do Artesão, Camelódromo, Morada dos Baís, as duas principais praças ( Ari Coelho e Rádio Clube), continuando nessa avenida chegará até os altos da Afonso Pena. Quem pegar ônibus em frente ao aeroporto e descer no centro, de preferência no ponto da praça Ari Coelho, consegue visitar todos esses pontos turístico a pé, são perto um do outro, ou pode descer em frente a Morada dos Baís e pegar o city tour que inicia os passeios por lá. Vou falar um pouco sobre cada um deles: A Morada dos Baís : A antiga residência da família de Bernardo Franco Baís, construída entre 1913 e 1918, foi um dos primeiros sobrados em alvenaria na região. O local exibe afrescos pintados por Lídia Baís, filha do patriarca, e foi aberto ao público em 1995. Na Morada dos Baís fica o Centro de Informações Turísticas e Culturais da cidade, além de espaços para exposições. Uma curiosidade : o dono do sobrado,Bernardo Franco Baís, foi quem trouxe os trilhos de trem para a cidade, agora foram removidos, mas antigamente o trem passava em frente ao sobrado e o Bernardo acabou morrendo atropelado pelo trem, olha a ironia ! Não sei se a história é verdadeira, foi o que me falaram na escola rsrs Horário de Funcionamento: de 3ª a sábado das 8h às 19h. Domingo das 9h às 12h. Gratuito. Morada dos Baís No Natal fica linda ! Bem em frente a Morada, basta atravessar a rua, fica o Camelódromo da cidade, um "prédio" de dois andares onde é possível encontrar de TUDO! Quem estiver precisando de algum "importado" ou alguma bugiganga de qualidade tem por lá... por preços bem competitivos devido as proximadades da capital com a Bolivia e Paraguay. Camelódromo Saindo do Camelódromo e subindo uma quadra você encontrará a Casa do artesão, que obviamente vende artesanato, dos mais variados tipos e valores, vale a pena passar por lá, é um prédio antigo e histórico, de 1923, da última vez que fui fiquei encantada, tudo muito bem feito, por preços bons. Pra quem gosta de um souvenir de viagem, na casa do artesão são bem mais baratos do que nas lojas do aeroporto. Informações: (67) 3383-2633 Atendimento: segunda-feira a sábado às 08h e às 18h Casa do Artesão Atrás do Camelódromo fica o Mercado Municipal de CG, ou Mercadão, como se diz por aqui, lá tbm é possivel encontrar muitas especiarias, temperos, artesanato, doces caseiros em barra ou compota, comer os famosos pastelões ... em frente ao Mercado Municipal existe uma praça conhecida como praça dos bugres, uma feira indigena, onde ficam uns índios vendendo produtos agricolas trazidos das aldeias, o famoso feijão de bugre ( um feijão verde) é encontrado por lá Feira indígena Voltando até o camelódromo e subindo uma quadra, você chega na Praça Ari Coelho, que passou recentemente por um processo de revitalização. Uma curiosidade: a praça Ari Coelho foi o primeiro cemitério da cidade Praça Ari Coelho Parquinho Área para terceira idade Subindo mais duas quadras chega na Praça do Rádio Clube. Na rua lateral ( em frente a praça), fica o Museu Dom Bosco, ou museu do Indio, que tem um acervo bem grande e diversos animais empalhados, inclusive as famosas onça pintada e a enorme sucuri. Praça do Rádio Clube Para ter uma idéia de como os lugares são pertos, na foto acima, que tem o relógio ao centro, do lado esquerdo fica a casa do artesão, atravessando a rua e descendo uma quadra temos a Morada do Bais, em frente o Camelódromo (ponto laranja no lado direito da foto). Uma quadra pra cima do relógio fica a praça Ari Coelho,subindo mais duas quadras a Praça do Rádio e o Museu Dom Bosco. Meu lugar preferido na cidade é o Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena. Os altos da Afonso Pena, como é conhecido por aqui, é ponto de encontro para quem quer paquerar, ouvir música ao ar livre, namorar, fazer piquenique, caminhadas, levar o cachorro ou as crianças pra passear, andar de bicicleta, patins, tomar água de coco, comer um churros ou tomar o famoso tereré ( mate gelado) ... ver um belo pôr do sol... você encontra de tudo um pouco por lá. Altos da Afonso Pena e seu belo pôr do sol O parque das nações indígenas,segundo pesquisa na internet : “É considerado um dos maiores parques (dentro de um perímetro urbano) do mundo, com uma extensão de 119 hectares. Oferece infra-estrutura adequada para a prática de lazer, diversão e esporte. Dispõe de quadra de esportes, pátio para skate e patins, sanitários, pista asfaltada para caminhada de quatro mil metros, e um grande lago formado próximo à nascente do córrego Prosa. Dispõe também de local para apresentações, além do Monumento do Índio. O córrego Prosa, cuja nascente está na reserva natural do Parque dos Poderes, forma ali um grande lago que tem uma pequena ilha e um píer. Suas águas cortam toda a extensão do parque, com pontes para travessia” Entrada do parque na Afonso Pena O lago é bem grande, tem uns decks de madeira e dá pra ver um belo pôr do sol por lá, encontrar capivaras e araras, tucanos, tatus,patos, macacos... Ninho de araras Capivaras É no parque também que acontecem os show do projeto MS Canta Brasil, todo 1º domingo de cada mês. Os shows são gratuitos e traz muita gente boa como : Paralamas, J Quest, Seu Jorge, Nando Reis, Charlie Brown Jr, Lulu Santos , Titãs, e vários nomes da MPB. O pessoal fica todo sentado na grama em volta do palco, do lado do lago, o clima é bem bacana! O parque pode ser visitado durante o dia ou a noite, quando ele ganha uma iluminação especial e rende boas fotos. Atualmente está sendo construído dentro do parque o maior aquário de água doce do mundo, o Aquário do Pantanal, um projeto grandioso que será o principal ponto turístico da cidade. Segundo o governo estadual, este será o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água, 263 espécies,sete mil animais e 18.636 metros quadrados de construção. Nele serão expostos os peixes encontrados nos rios do Pantanal e de Bonito. Esse aquário será envolvido por um complexo turístico completo incluindo restaurantes, sanitários, áreas de descanso e etc... Além do ambiente interno, que inclui um túnel de 180 graus, o aquário terá cinco tanques externos, que poderão ser percorridos a pé ou em um trajeto aquaviário em barco com fundo de vidro. Projeto Aquário do Pantanal Tanques Tanque de piranhas Área externa A estrutura do Aquário do Pantanal conta com 90 metros de comprimento e 18 de altura. O prédio possuirá um amplo saguão, equipado com banheiros, setor de informações, auditório para 250 pessoas, restaurante, lanchonete, biblioteca e bancada de interação, entre outros detalhes. Escadas rolantes, comuns e elevadores próprios para portadores de necessidades especiais levam o visitante aos tanques e a um ambiente especial para as sucuris e um tanque com piranhas. Nos ambientes externos, ficarão plantas nativas do Pantanal, jacarés, ariranhas e lontras, entre outros animais. O aquário deve começar a funcionar no fim de 2013 e terá capacidade para receber 20 mil visitantes por dia. Inicialmente projetado para impulsionar o turismo, o aquário teve seu objetivo ampliado para servir também como centro de pesquisa científica e de educação ambiental. Atualmente, existe um centro de visitantes do Aquário do Pantanal, gratuito, com visita acompanhado de uma guia que explica todo o projeto, tem fotos e uma réplica de como serão os tanques. O funcionamento do Centro é de terça-feira à domingo, das 9h às 21h. Fica na Afonso Pena, ao lado do parque das nações indígenas. As visitas são monitoradas e podem ser agendadas pelo telefone (67) 3327-2514. Os grupos são de 15 pessoas. Mas isso é para o futuro, vamos voltar ao presente... após o centro de visitantes do aquário está a cidade do Natal, é um projeto da prefeitura que todo ano ganha decoração e iluminação nova na época do Natal, tem várias atrações gratuitas, como shows, coral, patinação no gelo, praça de alimentação... quando o Natal acaba a cidade do Natal continua lá... muita gente vai passear e levar a criançada pra tirar umas fotos, dai próximo ao Natal ela é fechada para receber nova decoração. Bem próximo ao parque das nações indígenas está o Shopping Campo Grande, quem quiser passear no parque e almoçar lá depois dá pra ir a pé, tem ponto de ônibus bem em frente ao shopping , de lá você pode seguir até o centro. Shopping Campo Grande De noite recomendo conhecer a feira central, ou feirona, como é conhecida por aqui. Apesar de ser chamada de feira, nessa você não encontrará legumes e verduras nem a "bagunça" tradicional das feiras. É um centro gastronômico, com destaque pra culinária japonesa, muito apreciada por aqui ( com destaque pro yakisoba e o sobá, que virou patrimônio imaterial da cidade), e a culinária regional ( com destaque pras pamonhas doces e salgadas e a sopa paraguaia, que apesar de ser chamada de sopa não é liquida... é um bolo feito com milho, muito queijo e cebola, não deixe de experimentar). Na feira também você irá encontrar um sanduíche árabe, na Shawarma da Brima que é maravilhoso !! Também encontrará inúmeras barracas ( na verdade são box) com espetinhos acompanhados de mandioca e pastéis. Na feirona não falta variedade ! São diversas tortas, doces cristalizados ou em compota, chocolate, especiarias, temperos.... Por lá você também vai encontrar muitos box especializados em artesanato, camisas bordadas com temas regionais, bijuterias e toda espécie de souvenir que imaginar. O que confere charme a feirona: foi construida na antiga estação ferroviária, na área onde existia a vila dos ferroviários, parte bem antiga da cidade, que conserva as casinhas em estilo antigo da época... a feirona tem duas entradas, pela vila dos ferroviários e pela entrada principal, que tem um monumento em homenagem ao sobá, queridinho dos campo grandenses, um prato que leva molho de carne com shoyo, pedaços de carne, macarrão especial, omelete cortada bem fininho, cheiro verde e gengibre. Parece simples mas é muito saboroso ! Na barraca da Anésia o sobá médio ( que dá para 2 pessoas) sai por 13,00 Feira central Eu e minha mãe na feirona Monumento ao sobá O famoso sobá Inúmeros box de comida japonesa Especiarias Doces cristalizados Sanduiche àrabe Entrada vila dos ferroviários Casas antigas Orla Morena - É projeto de urbanização da Prefeitura, uma avenida construída no leito dos trilhos da Noroeste do Brasil, que foram removidos por volta de 2006 , a Orla na verdade é um Parque linear, que esta localizado no canteiro central da avenida, dotado de pista de caminhada, equipamentos de alongamento e ginástica, ciclovia, playgrounds, praças, quiosques e etc. Compreende a Avenida Noroeste, trecho entre a Avenida Júlio de Castilho e a Rua Plutão. Um dos principais aspectos do projeto foi a criação de quatro espaços de convivência e lazer, o Largo dos Esportes, o Largo da Feira, o Largo do Mirante e o Largo das Árvores. Nas quintas feiras acontece a “Quinta Cultural na Orla”, com diversas apresentações gratuitas. A Orla fica em um ponto alto da cidade, de lá é possível avistar os prédios do centro de Campo Grande . No parque dos poderes, temos tbm o CRAS - centro de reabilitação de animais silvestres, lá vivem cerca de 10 onças, diversos macacos, araras, tucanos, veados, antas, jacarés e lontras, entre outros. Todos eles foram apreendidos, resgatados em acidentes ou entregues por pessoas que os mantinham como animais de estimação. A visitação ao CRAS é coordenada pelo Parque do Prosa, e acontece ás terças, quintas e sábados. O passeio consiste em uma trilha que termina dentro do Centro e o grupo é guiado por monitores que além de falarem sobre os animais explicam sobre a fauna e a flora local. As visitas podem ser agendadas pelo telefone 3326-1370., custa 10,00 por pessoa 1 Citar
Membros Diegozoid Postado Outubro 13, 2017 Membros Postado Outubro 13, 2017 Adorei o Post, mesmo antigo, fiquei com vontade de conhecer CGR, um dia passo por ai... bjs Citar
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