Membros Zulu1982 Postado Julho 11, 2012 Membros Postado Julho 11, 2012 Prezados (as) Segue um relato de minha viagem à Santiago e redondezas – 29Jun à 07Jul12: Dia 1: São Paulo > Santiago. Do aeroporto até o hotel, no centro de Santiago (próx. Cerro Santa Lucia), fomos com o transfer da Transvip. Chegamos tarde, nos instalamos no hotel e dormirmos. Dia 2 (domingo): Caminhamos pelo centro. Os pontos turísticos do centro são todos próximos. Pode-se caminhar entre os mesmos com tranquilidade. Neste dia visitamos a Catedral de Santiago, o Palacio de La Moneda, a Plaza das Armas, o Mercado Central (mas não comemos lá – achamos caro e também não nos agradou a higiene do local), o Museo Nacional de Bellas Artes e ao final do dia jantamos em Lastarria (relativamente caro). Dia 3 (Segunda): Muitos pontos turísticos não abrem na segunda-feira (“Lunes”). Então, fizemos o tour na Viña Undurraga. Fomos por conta própria. Pegamos o metrô até a estação central, depois um ônibus para Talagante, no qual pedimos que o motorista nos deixasse na porta da Viña Undurraga. Muito interessante o tour na Viña Undurraga. Gostei dos vinhos e de seus preços. Retornamos a Santiago fazendo exatamente o caminho inverso. Ainda restou tempo para conhecer o Cerro Santa Lucia e depois caminhamos no Parque Florestal enquanto o sol se punha. Dia 4: Viña Del Mar e Valparaiso. Também fomos por conta própria. Saindo do hotel 7:30, pegamos o metrô até a estação U. Santiago, que sai no terminal Alameda, onde pegamos o ônibus até o terminal de Viña Del Mar, chegando por volta de 10:00. É possível pegar o ônibus para Valparaiso também, mas nossa opção foi iniciar por Viña Del Mar. No terminal há um stand de informações turísticas, onde nos Visitamos quase todos os pontos que nos interessavam nos locomovendo com os “minibuses” coletivos. Não tivemos dificuldade, nem sentimos demora em tomar os “minibuses” de um ponto para outro. Primeiro fomos à praia de Viña Del Mar, caminhamos pela orla, passando pelo cassino e pelo relógio de flores. Partimos então para Valparaiso (também de coletivo). Descemos no porto (“Aduana”), próximo ao Ascensor Artilleria. Subimos pelo ascensor e visitamos o Museo Naval (muito interessante – é onde se encontra a cápsula usada para o resgate dos mineiros em 2010). Descemos e caminhamos até o Ascensor Concepcion, passando pela bela Plaza Sotomayor. Submimos o Concepcion, caminhamos pelas ruas do cerro, repletas de grafites, restaurantes e microgalerias de arte (reduto dos moderninhos e descolados). Descemos novamente, pegamos um taxi rumo à La Sebastiana (Museu/Casa de Pablo Neruda). Só a visita à La Sebastiana já teria valido a viagem à Valparaiso. De lá pegamos outro coletivo que nos deixou no congresso nacional, a poucos passos do terminal de Valparaiso, de onde regressamos para Santiago (ônibus de Valparaiso + metrô até o hotel). Chegamos ao hotel por volta de 21:00. Este foi um passeio demorado e corrido, mas conseguimos ver tudo que pretendíamos. Eu recomendaria pernoitar por lá para quem tiver pretensão de fazer compras em Valparaiso, ou conhecer com tranquilidade a gastronomia da região. Dia 5: Um dia mais tranquilo para nos recuperarmos após o agito dos dias anteriores. Novamente a pé conhecemos outros pontos turísticos de Santiago: Iglesia San Francisco, Museo Iglesia San Francisco, o qual considero imperdível para quem gosta da pintura e outras formas de arte sacra dos sécs. XVI, XVII e XVIII, Recoleta Franciscana, La Chascona (outro Museu/Casa de Pablo Neruda), que fica no Barrio Bellavista. Dia 6: Valle Nevado e Farellones. Este foi o único passeio que fizemos com agencia (peguei uma recomendação com o hotel e a própria recepção fez a reserva para nós). Não me pareceu boa ideia ir por nossa própria conta. Além do custo do passeio tivemos que alugar a roupa para neve (não obrigatório, mas altamente recomendado pelo guia – ainda tenho minhas dúvidas): Calça, jaqueta e calçado. É um passeio bonito e exótico, sobretudo para quem nunca viu neve, como eu. Por outro lado, achei muito caro, mais do que realmente vale, na minha humilde opinião (inclua ainda água, lanche, uma refeição no alto da montanha e a gorjeta do guia). O passeio que contratamos não incluía esquiar. Aos que pretendem esquiar eu recomendaria fazer uma boa pesquisa, inclusive considerando a possibilidade de pernoitar uma noite na estação de esqui de escolha. Dia 7: Concha y Toro. Fomos por conta novamente (Nota: É necessário fazer reserva pelo site da Concha y Toro 24h antes – quem não fizer reserva corre o risco de perder a viagem) Pegamos o metrô até estação Plaza Puente Alto, e de lá um taxi de 5 minutos até a Concha y Toro. Gastamos 1:20 neste trajeto. Fizemos o passeio “Tradicional”, que inclui a degustação de 2 vinhos (aprox. 1:20 de tour). Passeios mais caros incluem basicamente mais vinhos a degustar e petiscos. Também é um passeio muito rico (bom guia) e interessante, entretanto, me agradou mais o da Undurraga, pois o grupo que acompanhamos na Concha y Toro era bem maior (quase todos brasileiros), e desinteressado – nos pareceu que era um bando de turistas que só queriam tirar fotos para seus facebooks... Terminado o Tour compramos alguns vinhos e depois pegamos um taxi na frente da Concha y Toro, que nos deixou no metro. De lá retornamos ao centro de Santiago. Deixamos algumas coisas no hotel e caminhamos até Cerro San Cristobal, onde subimos até o memorial de com o “Funicular” até o Santuario de la Inmaculada Concepción. Para a despedida jantamos no restaurante Azul Profundo, na Calle Constitución (Bellavista – 20 min a pé do centro). Fechamos com chave de ouro – a comida estava ótima e o preço foi muito justo/acessível. Dia 8: Santiago > São Paulo Obs: - Hospedagem: Minha impressão foi que o Centro é a melhor opção para os que querem visitar os pontos turísticos a pé, e também para os que pretendem usar o metrô. Quem não tem interesse nos pontos turísticos do centro creio que poderia considerar ficar em Providência, que já é um local mais sofisticado. - Alimentação: Achei os preços dos restaurantes similares aos praticados aqui na cidade de São Paulo, com exceção do restaurante em que comemos em Bellavista, que acabou sendo relativamente barato, pois pelo mesmo requinte certamente teríamos desembolsado uma pequena fortuna no Brasil. - Compras: Como se pode notar, compras não era um dos objetivos desta viagem. Portanto, pouco posso dizer sobre compras em Santiago. Entretanto, posso afirmar que os preços dos vinhos estavam extremamente convidativos. - Tentamos ir ao Museo Precolombiano, mas o mesmo encontra-se fechado até 2013, de acordo com a informação de um funcionário que me atendeu no local. - Saca-rolhas: Lembre-se que não se podem carregar saca-rolhas na bagagem de mão! Portanto, quem comprar saca-rolhas na Concha y Toro deve lembra-se de tirá-lo da caixa do vinho. Este é de longe o item mais descartado para entrar na sala de embarque de Santiago (na volta) – infelizmente não nos lembramos disso e perdemos 2 saca-rolhas. Volto para casa com uma impressão muito positiva de Santiago. Admito que tive uma boa surpresa. Gostamos dos atrativos turísticos e também da organização geral da cidade. Devo ressaltar também que fomos bem tratados em absolutamente todos os locais que visitamos e em todos os serviços que utilizamos. Assim que possível retornaremos para prestigiar o Chile novamente. Gostaria de dar créditos aos seguintes posts, nos quais me baseei para planejar esta viagem. chile-7-dias-santiago-valparaiso-e-vina-del-mar-abril-de-2011-t55547.html santiago-do-chile-04-a-11-de-julho-de-2012-t70320.html Abraços Citar
Membros jackese Postado Julho 29, 2012 Membros Postado Julho 29, 2012 Olá! estou programando uma viagem para o Chile, no ano que vem.Gostei das informações trazidas pelo seu relato. Você poderia dizer quanto gastou durante toda a viagem? Obrigada, Jackeline. Citar
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