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Itália em 30 dias


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  • Membros de Honra
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Os trens são excelentes mas viajar de carro é sensacional !!! Só não recomendo nas grandes cidades onde o trânsito e os estacionamentos tornam o carro inviável.

  • 9 meses depois...
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Demorou, mas cá estou!

 

Viagem maravilhosa, praticamente tudo perfeito e a certeza de voltar à Itália outras vezes. Foram 34 dias e, acreditem, não foi suficiente para conhecer tudo o que havíamos planejado. Em Roma, diria que metade do que queríamos fazer ficou para outra oportunidade. Fomos de Air France, o que acabou sendo um erro. Iríamos de Lufthansa, mais barata à época (R$ 2 mil contra R$ 2.400 dos franceses) mas as sete horas de conexão em Frankfurt nos demoveu da ideia. Pois bem. O piloto resolveu esperar por dois atrasildos no Rio, o que nos fez perder o voo de conexão em Paris. Resultado: seis horas de espera no Charles de Gaulle...

 

Descemos em Linate, onde encontramos nossas malas com uma italiana risonha que nem nos pediu identificação. Latinos... Um ônibus nos levou até Milão (5 euros por cabeça) em 15 minutos, onde pegamos o trem para Bérgamo. Uma hora depois, estávamos no albergue principal da cidade, bem legal, por sinal. Assim, entramos pelo norte da Itália e fomos descendo.

 

Eis as minhas impressões:

 

BÉRGAMO: foi uma dica de dois amigos e é uma jóia no norte da Itália. Era exatamente o que esperava de uma típica cidade européia: média, com uns 200 mil habitantes, super urbanizada, arborizada e limpa. A parte alta, erguida protegida pelos antigos muros, é um achado. Pode-se chegar lá a pé, de ônibus, de carro ou de plano inclinado. Lá em cima, há outro para nos leva até o Castelo de São Vigílio, uma fortaleza milenar cujos restos ainda podem ser contemplados.

 

A Città Alta é toda de pedra. As ruas são repletas de confeitarias, casas de vinho e restaurantes como nunca se imaginou no Brasil. A catedral é um achado, com obras de arte para todos os lados. Aliás, toda igreja da Idade Média na Itália é uma galeria de arte em potencial. Entrei em quase todas... A Torre Cívica é outra atração, com um museu arqueológico aberto há pouco tempo, onde se pode ver como eram as ruas nos tempos do Império Romano.

 

Na parte baixa, há um restaurante muito bom, o La Bruschetta, que faz jus ao nome. Valeu muito a pena iniciar a viagem por lá.

 

Bérgamos nos serviu de base para passeios até Como e Verona.

 

COMO: Queríamos ir a Lugano, na Suíça, mas optamos por ficarmos na Itália e conhecer o Lungolago, popularmente conhecido como Lago di Como, em Como. Há um passeio de barco bem bacana, que sai por uns 17 euros, e com um visual incrível de toda a região. Os barcos saem de uma marina à beira de um parque. Do outro lado da margem, há um plano inclinado (funicolar, bondinho, como queiram chamar) até Brunate, uma cidadezinha que mais parece uma vila. Foi um dia bem agradável.

 

VERONA: A roubada na terra de Romeu e Julieta é a tal da tumba da dita cuja. Pura perda de tempo. Totalmente dispensável, decepcionante e irritante. O tempo que se perde procurando por ela nos faltou para irmos ao Castelvecchio.

 

Por outro lado, descobrimos o Castelo de São Pedro, que não consta nos melhores guias. Fica no alto de um morro do outro lado do Rio Adige, com uma vista completa de Verona. Faltou conhecer o Castelvecchio, uma fortaleza típica da Idade Média, daquelas com fosso e tudo.

 

O anfiteatro (coliseu) da cidade é um espetáculo. Para quem conhece o de Roma, basta saber que está inteiro e é palco para shows até hoje. Ah, e tem a Casa de Julieta e o famoso correio da mocinha, que agora usa e-mail. Vale pela curiosidade do lugar. O legal mesmo é bater perna por lá. A rua das lojas de grife, ao lado do coliseu, tem uma casa laranja logo no início com uma história macabra até: dois crimes aconteceram ali, onde austríacos mataram suas mulheres em anos diferentes.

 

VENEZA: "Para que servem essas passarelas nas ruas?". A resposta veio no dia seguinte, com a maré alta, a cidade alagada e sirenes tocando cedinho. A diversão começou nas filas por galochas. Comprei a última tamanho 42 e fomos catar outra para a minha mulher. Quem não conseguia uma, virava-se com modelos de plásticos ou mesmo com sacolas amarradas nos pés. Mas nada disso atrapalhou nossa estada lá. Uma dica para comer bem e barato é o Brek. O lugar reúne restaurante à moda Spoletto e padaria. Fica perto da estação de trem.

 

Andar por Veneza não é para qualquer um. Só existem indicações para a estação de trem, para a Praça de São Marcos e para a escadaria Rialto, que cruza o rio. O caminho é um gigantesco labirinto de ruelas e chega a ser divertido se perder por lá, apesar de se andar à beça. O ideal é não sair sem um mapa ou ter um celular com GPS. Viu uma lojinha de máscaras venezianas e gostou? Compre, porque não vai mais achá-la. Vi a loja da Ferrari e deixei para entrar depois. Você a achou depois? Nem eu...

 

Aliás, na hora de comprar as máscaras ou artesanato em vidro, veja se a loja tem o certificado de artesanatos local. Os chineses invadiram Veneza nos últimos cinco anos e inundaram o lugar com falsificações. E chegando à Praça de São Marcos, reserve um bom tempo para admirar a fachada da basílica.

 

Imperdível também é o Palácio do Doge, antiga residência dos mandatários de Veneza. Para quem gosta de história, é um prato cheio. É aconselhável comprar depois um livreto na livraria para ter em casa como lembrança da exposição.

 

PÁDUA: Vale a pena tomar o trem em Veneza e, em meia hora, estar diante da Basília de Santo Antônio, completamente diferente das pomposas catedrais erguidas e restauradas pelos Médici, e repleta de obras de arte, além das relíquias do próprio santo. Há uma pequena capela pintada por Giotto na Avenida Garibaldi, ao lado de um antigo anfiteatro romano. Com sorte, os casais ganham uma benção dos padres lá. Nós conseguimos...

 

FLORENÇA: Para os fãs de cultura e História, o ideal é permanecer, pelo menos, cinco dias lá. Ficamos quatro e não deu para conhecer tudo. O grande lance é comprar o passe que dá acesso a praticamente todas as atrações da cidade. Custa 50 euros e vale a pena. Na Galleria degli Ufizzi, por exemplo, quem tiver o bilhete não entra na fila monumental que se forma ali diariamente. Somente ali, é para passar um dia inteiro. A ala dos anos 1300, logo no início da visita, após o Davi, é espetacular.

 

A Piazza della Signoria é o coração da cidade. Vagar por ali é respirar um pouco da Renascença. Estão alio Palazzo Vecchio (antiga sede do governo italiano, transformada em museu), o Museu Gucci, a Loggia e vários restaurantes, cafés e pizzarias. As grandes grifes também estão por ali.

 

O Duomo é imperdível também. A fachada de mármore (os Medici replicaram o modelo por boa parte da Itália, aliás...) chama a atenção logo de cara. A abóbada da nave central traz o Dia do Julgamento, segundo a versão de Dante Allighieri, um dos filhos pródigos da cidade. Entrar na igreja é de graça, mas subir custa uns 8 euros. Lá de cima, é possível conferir toda a encenação do Juízo Final e ver Florença inteira, com sua coloração pastel com tons de tijolo.

 

Falando nisso, ali perto da Piazza della Signoria fica a casa onde viveu Dante e a igreja em que sua amada Beatriz se casou. Quem leu "A Divina Comédia" vai querer dar um pulo lá. Só a igrejinha tem mil anos...

 

O Palazzo Pitti fica do outro lado da Ponte Vecchio. Era o antigo palácio dos príncipes e conta com um jardim suspenso de tirar o fôlego.

 

PISA: Pegamos o trem e fomos ver a Torre Pendente, como os italianos a chamam. Subir nela já justifica o passeio. A catedral da cidade, menor do que as que se costuma ver pela Itália, é muito bonita. Um passeio de um dia ali é o suficiente para dormir feliz.

 

SIENA: Lá fomos nós para o trem de novo. Da estação, toma-se um ônibus até o centro da cidade, de onde se chega em dez minutos de caminhada à praça onde ocorre o Palio, a famosa corrida de cavalos. O lugar é rodeado por restaurantes, cafés e sorveterias. A torre da prefeitura completa o visual. Mas o mais bacana é o Duomo, para variar. A fachada é toda de mármore, como a de Florença, modelo inspirador para o resto do país, mas com pinturas em mosaicos ao estilo bizantino, o que a torna mais bonita ainda.

 

SAN GIMIGNANO: Vale muito a pena conferir a cidadela de San Gimignano. Toma-se um trem até Poggibonsi e, de lá, mais 20 minutos de ônibus até os portões da cidade das torres. Os muros, as casas em rocha e as torres altas continuam por lá. A subida pela Torre Grossa, a mais alta delas, custa pouco e oferece um panorama de toda a região. O passeio pode ser feito em um dia. Há ainda um pequeno museu reconhecido pela Unesco contando a história do lugar.

 

NÁPOLES: Um lixo de cidade, literalmente. Cidade suja, trânsito caótico (seguramente, 99% dos carros e lambretas levaram alguma porrada nas ruas), camelôs a torto e a direito (vendem até tablets!). Nem parece que se está na Europa.

 

O legal é ir logo ao Castel Nuovo e ao Castel Dell'Uovo, de onde se tem uma bela vista da Baía de Nápoles. Caminhando pela orla, a partir do porto em direção ao antigo palácio real, chega-se à região nobre da cidade, com prédios elegantes. Uma boa dica é pegar o funicolar e ir ao bairro de Vomero. Ali, sim, é Europa. A boa é ir à fortaleza local que hoje funciona como museu e caminhar pelo alto do castelo, com toda Nápoles aos seus pés.

 

Mas fizemos uma boa descoberta: a Pizzaria Trianon. Todo mundo vive falando da Michelle, que estava fechada! A Trianon era o point das estrelas do teatro de revista nos anos 1930 e se conserva como era até hoje. Fica a 50 metros da Michelle.

 

POMPÉIA: Indescritível. Caminhar por lá é se sentir no Império Romano. Por 10 euros, é possível contratar um bom guia no parque arqueológico por quase duas horas. Há guias falando português, espanhol, inglês, alemão, francês, japonês etc. São formados grupos de oito pessoas e vale muito a pena. O lugar está perfeitamente preservado.

 

O problema é o trem para lá. A Circunvesuviana é um lixo. A SuperVia e a CPTM dão um banho nela.

 

CAPRI: Cenário de cinema. A melhor coisa em Nápoles é pegar um catamarã (os preços variam de 10 a 17 euros) e ir a Capri. O Jardim de Augusto oferece uma vista deslumbrante da ilha. Um bom lugar para almoçar é o Bucca di Bacco. Fica perto da estação do funicolar. Comida excelente por preço idem num lugar com preços salgados.

 

GREVE IN CHIANTI: Alugamos um Lancia e ficamos dois dias nessa cidadezinha, onde estão uma das principais vinícolas do país. Ficamos no Castello di Querceto, que também é um dos maiores produtores de vinho do país. Greve está a quase uma hora de carro de Florença e é bem bucólica. No hotel, compramos vinhos chianti a partir de módicos 10 euros das mãos do próprio produtor. No Brasil, custam o quádruplo.

 

COSTA AMALFITANA: Pura emoção alugar um carro, encarar a estreita e sinuosa estrada que liga Nápoles à região, e passear por Amalfi, Positano e Ravello. Ficamos três dias lá. Para quem curte praia, um aviso: são pequenas, com pedrinhas em vez de areia, lindas, de água fria. Infelizmente, Positano é uma cidade morta fora do verão. Quase todo o comércio só abre as portas de dezembro a março.

 

Amalfi, ao contrário, é toda braços abertos para o turista, super acolhedora e linda. Ravello fica no alto da região montanhosa e abriga uma sala de concertos projetada por Oscar Niemeyer. Vale uma visita de manhã ou de tarde também.

 

Andar a pé, porém, é um tanto perigoso. Como a estrada é estreitíssima (e famosa também, volta e meia aparece em filmes como 007 - Quantum of Solace), o espaço para o pedestre se limita a calçadas de meio um metro, se tanto. E não há outro jeito de andar por lá. Há ônibus locais, mas não passam a toda hora.

 

ROMA: Roma é tudo. Tinha uma imagem de formigueiro humano e não é nada disso. Como era outono, as hordas de turistas não estavam por lá. Ficamos uma semana e foi pouco. Não deu para ver metade do que queríamos, como a Via Apia, a Ostia Antica, as catacumbas... O Monte Palatino é um tanto cansativo e irritante pela falta de guias. Audioguias são uma roubada sem tamanho. Como o bilhete vale para o Coliseu, e por dois dias, ok.

 

De tantas coisas para se ver lá, uma dica: Basilica di San Clemente. O lugar foi erguido sobre a antiga basílica, que, por sua vez, foi construída sobre um antigo templo grego, de quase 2 mil anos. Muito bacana mesmo!

 

 

TRANSPORTE: Todo o nosso deslocamento foi feito de trem. Comprávamos as passagens na hora ou no dia anterior nas diversas máquinas de auto-atendimento. Não há lugares marcados e o serviço funciona muito bem. O trem-bala foi a nossa opção de Florença para Nápoles. Com sorte, é possível achar passagens promocionais de primeira classe. As estações principais são muito boas. As menores são até piores do que as do Rio. Algumas, nem coberturas têm.

 

Nas cidades, usamos transporte público. As passagens são vendidas em tabacarias e jornaleiros. Em Bérgamo, o bilhete do funicolar vale para os ônibus. Em Nápoles, vale para ônibus e bondes. Em Roma, vale para tudo: metrô, ônibus e bondes.

 

RESTAURANTES: Não entrem no primeiro que aparecer pela frente. As opções são tantas que vale a pena olhar os preços nos cardápios. As tratorias são as mais simples e baratas, mas tão saborosas quanto os ristorantes mais caros.

 

Ah! Os garçons ficam irados quando pagamos em cartão de crédito ou moneycard, porque ficam sem gorjeta...

 

Outra coisa: sei lá por quê, os refrigerantes são servidos na temperatura ambiente. Foram poucos os lugares em que os serviam gelados.

 

Em Bérgamo, estranhamos que fechassem à tarde e que encerrassem o expediente pouco depois das 22h. Disseram que nas cidades grandes era diferente. Nananinanão! É assim na Itália toda! A exceção foi Roma, onde havia alguns, alguns!, lugares que funcionavam até mais tarde.

 

GORJETA: Quer arranjar uma inimizade? Pague a conta do restaurante com cartão. A má vontade se revela na hora a ponto de mentirem que o cartão não funciona naquela casa. Só deixei gorjeta uma vez, numa padaria.

 

AMERICAN EXPRESS: Saia de casa sem ele. O cartão é aceito em pouquíssimos lugares. Use Visa e Mastercard.

 

COMPRAS: Roupas são caras por lá, pelo menos nas boas lojas e nas de departamento, como a Coin. A H&M é uma alternativa interessante. Como outubro e novembro são meses chuvosos, precisamos comprar casacos de frio impermeáveis e valeu a pena. Um modelo masculino sai por 59 euros. Pelos que se vendem aqui, foi um bom investimento.

 

Acabou o desodorante? Pois bem. Comprei os meus em quiosques da Nivea nas estações de trem por preços menores do que os cobrados no Brasil.

 

Em Roma, a Via del Corso reúne tudo: Zara, Disney, Adidas. No fim dela, perto da Piazza del Popolo, há diversas lojas de couro. Entretanto, um bom lugar para comprar artigos de couro é Florença, nas imediações da Piazza della Signoria.

 

COMUNICAÇÃO: Quanto mais ao norte, melhor os italianos falam inglês. À medida que se desloca para o sul, eles vão falando pior. Falar em espanhol pode ser uma opção. Mas eles são tão gente boa, que até em português é possível se comunicar. Houve uma situação em que eu falava em ingles e o dono da tratoria me respondia em italiano. E nos entendemos perfeitamente!

 

CAMELÔS: Uma praga. Pior: são insistentes e grudam em você como carrapatos, sobretudo em Roma, onde indianos e paquistaneses disputam o posto de povo mais mala do mundo! Simplesmente, irritantes.

 

TRÂNSITO: Nelson Piquet uma vez disse que os melhores motoristas do mundo eram os italianos. De fato, dirigir naquele trânsito caótico de Nápoles, só mesmo um ás do volante. A autoestrada A1 é um espetáculo. Super bem sinalizada, a ponto de dispensarmos o mapa.

 

ESTAÇÕES: Não pegue informações com pessoas sorridentes que te abordam dentro e nos arredores das estações de trem, metrô e ônibus. São aproveitadores cheios de sorriso que cobram por algo que você pode obter gratuitamente em postos de informação.

 

 

No mais, é curtir a confusão dos italianos e ser feliz!

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Demorou, mas cá estou!

 

Viagem maravilhosa, praticamente tudo perfeito e a certeza de voltar à Itália outras vezes. Foram 34 dias e, acreditem, não foi suficiente para conhecer tudo o que havíamos planejado. Em Roma, diria que metade do que queríamos fazer ficou para outra oportunidade. Fomos de Air France, o que acabou sendo um erro. Iríamos de Lufthansa, mais barata à época (R$ 2 mil contra R$ 2.400 dos franceses) mas as sete horas de conexão em Frankfurt nos demoveu da ideia. Pois bem. O piloto resolveu esperar por dois atrasildos no Rio, o que nos fez perder o voo de conexão em Paris. Resultado: seis horas de espera no Charles de Gaulle...

 

Descemos em Linate, onde encontramos nossas malas com uma italiana risonha que nem nos pediu identificação. Latinos... Um ônibus nos levou até Milão (5 euros por cabeça) em 15 minutos, onde pegamos o trem para Bérgamo. Uma hora depois, estávamos no albergue principal da cidade, bem legal, por sinal. Assim, entramos pelo norte da Itália e fomos descendo.

 

Eis as minhas impressões:

 

BÉRGAMO: foi uma dica de dois amigos e é uma jóia no norte da Itália. Era exatamente o que esperava de uma típica cidade européia: média, com uns 200 mil habitantes, super urbanizada, arborizada e limpa. A parte alta, erguida protegida pelos antigos muros, é um achado. Pode-se chegar lá a pé, de ônibus, de carro ou de plano inclinado. Lá em cima, há outro para nos leva até o Castelo de São Vigílio, uma fortaleza milenar cujos restos ainda podem ser contemplados.

 

A Città Alta é toda de pedra. As ruas são repletas de confeitarias, casas de vinho e restaurantes como nunca se imaginou no Brasil. A catedral é um achado, com obras de arte para todos os lados. Aliás, toda igreja da Idade Média na Itália é uma galeria de arte em potencial. Entrei em quase todas... A Torre Cívica é outra atração, com um museu arqueológico aberto há pouco tempo, onde se pode ver como eram as ruas nos tempos do Império Romano.

 

Na parte baixa, há um restaurante muito bom, o La Bruschetta, que faz jus ao nome. Valeu muito a pena iniciar a viagem por lá.

 

Bérgamos nos serviu de base para passeios até Como e Verona.

 

COMO: Queríamos ir a Lugano, na Suíça, mas optamos por ficarmos na Itália e conhecer o Lungolago, popularmente conhecido como Lago di Como, em Como. Há um passeio de barco bem bacana, que sai por uns 17 euros, e com um visual incrível de toda a região. Os barcos saem de uma marina à beira de um parque. Do outro lado da margem, há um plano inclinado (funicolar, bondinho, como queiram chamar) até Brunate, uma cidadezinha que mais parece uma vila. Foi um dia bem agradável.

 

VERONA: A roubada na terra de Romeu e Julieta é a tal da tumba da dita cuja. Pura perda de tempo. Totalmente dispensável, decepcionante e irritante. O tempo que se perde procurando por ela nos faltou para irmos ao Castelvecchio.

 

Por outro lado, descobrimos o Castelo de São Pedro, que não consta nos melhores guias. Fica no alto de um morro do outro lado do Rio Adige, com uma vista completa de Verona. Faltou conhecer o Castelvecchio, uma fortaleza típica da Idade Média, daquelas com fosso e tudo.

 

O anfiteatro (coliseu) da cidade é um espetáculo. Para quem conhece o de Roma, basta saber que está inteiro e é palco para shows até hoje. Ah, e tem a Casa de Julieta e o famoso correio da mocinha, que agora usa e-mail. Vale pela curiosidade do lugar. O legal mesmo é bater perna por lá. A rua das lojas de grife, ao lado do coliseu, tem uma casa laranja logo no início com uma história macabra até: dois crimes aconteceram ali, onde austríacos mataram suas mulheres em anos diferentes.

 

VENEZA: "Para que servem essas passarelas nas ruas?". A resposta veio no dia seguinte, com a maré alta, a cidade alagada e sirenes tocando cedinho. A diversão começou nas filas por galochas. Comprei a última tamanho 42 e fomos catar outra para a minha mulher. Quem não conseguia uma, virava-se com modelos de plásticos ou mesmo com sacolas amarradas nos pés. Mas nada disso atrapalhou nossa estada lá. Uma dica para comer bem e barato é o Brek. O lugar reúne restaurante à moda Spoletto e padaria. Fica perto da estação de trem.

 

Andar por Veneza não é para qualquer um. Só existem indicações para a estação de trem, para a Praça de São Marcos e para a escadaria Rialto, que cruza o rio. O caminho é um gigantesco labirinto de ruelas e chega a ser divertido se perder por lá, apesar de se andar à beça. O ideal é não sair sem um mapa ou ter um celular com GPS. Viu uma lojinha de máscaras venezianas e gostou? Compre, porque não vai mais achá-la. Vi a loja da Ferrari e deixei para entrar depois. Você a achou depois? Nem eu...

 

Aliás, na hora de comprar as máscaras ou artesanato em vidro, veja se a loja tem o certificado de artesanatos local. Os chineses invadiram Veneza nos últimos cinco anos e inundaram o lugar com falsificações. E chegando à Praça de São Marcos, reserve um bom tempo para admirar a fachada da basílica.

 

Imperdível também é o Palácio do Doge, antiga residência dos mandatários de Veneza. Para quem gosta de história, é um prato cheio. É aconselhável comprar depois um livreto na livraria para ter em casa como lembrança da exposição.

 

PÁDUA: Vale a pena tomar o trem em Veneza e, em meia hora, estar diante da Basília de Santo Antônio, completamente diferente das pomposas catedrais erguidas e restauradas pelos Médici, e repleta de obras de arte, além das relíquias do próprio santo. Há uma pequena capela pintada por Giotto na Avenida Garibaldi, ao lado de um antigo anfiteatro romano. Com sorte, os casais ganham uma benção dos padres lá. Nós conseguimos...

 

FLORENÇA: Para os fãs de cultura e História, o ideal é permanecer, pelo menos, cinco dias lá. Ficamos quatro e não deu para conhecer tudo. O grande lance é comprar o passe que dá acesso a praticamente todas as atrações da cidade. Custa 50 euros e vale a pena. Na Galleria degli Ufizzi, por exemplo, quem tiver o bilhete não entra na fila monumental que se forma ali diariamente. Somente ali, é para passar um dia inteiro. A ala dos anos 1300, logo no início da visita, após o Davi, é espetacular.

 

A Piazza della Signoria é o coração da cidade. Vagar por ali é respirar um pouco da Renascença. Estão alio Palazzo Vecchio (antiga sede do governo italiano, transformada em museu), o Museu Gucci, a Loggia e vários restaurantes, cafés e pizzarias. As grandes grifes também estão por ali.

 

O Duomo é imperdível também. A fachada de mármore (os Medici replicaram o modelo por boa parte da Itália, aliás...) chama a atenção logo de cara. A abóbada da nave central traz o Dia do Julgamento, segundo a versão de Dante Allighieri, um dos filhos pródigos da cidade. Entrar na igreja é de graça, mas subir custa uns 8 euros. Lá de cima, é possível conferir toda a encenação do Juízo Final e ver Florença inteira, com sua coloração pastel com tons de tijolo.

 

Falando nisso, ali perto da Piazza della Signoria fica a casa onde viveu Dante e a igreja em que sua amada Beatriz se casou. Quem leu "A Divina Comédia" vai querer dar um pulo lá. Só a igrejinha tem mil anos...

 

O Palazzo Pitti fica do outro lado da Ponte Vecchio. Era o antigo palácio dos príncipes e conta com um jardim suspenso de tirar o fôlego.

 

PISA: Pegamos o trem e fomos ver a Torre Pendente, como os italianos a chamam. Subir nela já justifica o passeio. A catedral da cidade, menor do que as que se costuma ver pela Itália, é muito bonita. Um passeio de um dia ali é o suficiente para dormir feliz.

 

SIENA: Lá fomos nós para o trem de novo. Da estação, toma-se um ônibus até o centro da cidade, de onde se chega em dez minutos de caminhada à praça onde ocorre o Palio, a famosa corrida de cavalos. O lugar é rodeado por restaurantes, cafés e sorveterias. A torre da prefeitura completa o visual. Mas o mais bacana é o Duomo, para variar. A fachada é toda de mármore, como a de Florença, modelo inspirador para o resto do país, mas com pinturas em mosaicos ao estilo bizantino, o que a torna mais bonita ainda.

 

SAN GIMIGNANO: Vale muito a pena conferir a cidadela de San Gimignano. Toma-se um trem até Poggibonsi e, de lá, mais 20 minutos de ônibus até os portões da cidade das torres. Os muros, as casas em rocha e as torres altas continuam por lá. A subida pela Torre Grossa, a mais alta delas, custa pouco e oferece um panorama de toda a região. O passeio pode ser feito em um dia. Há ainda um pequeno museu reconhecido pela Unesco contando a história do lugar.

 

NÁPOLES: Um lixo de cidade, literalmente. Cidade suja, trânsito caótico (seguramente, 99% dos carros e lambretas levaram alguma porrada nas ruas), camelôs a torto e a direito (vendem até tablets!). Nem parece que se está na Europa.

 

O legal é ir logo ao Castel Nuovo e ao Castel Dell'Uovo, de onde se tem uma bela vista da Baía de Nápoles. Caminhando pela orla, a partir do porto em direção ao antigo palácio real, chega-se à região nobre da cidade, com prédios elegantes. Uma boa dica é pegar o funicolar e ir ao bairro de Vomero. Ali, sim, é Europa. A boa é ir à fortaleza local que hoje funciona como museu e caminhar pelo alto do castelo, com toda Nápoles aos seus pés.

 

Mas fizemos uma boa descoberta: a Pizzaria Trianon. Todo mundo vive falando da Michelle, que estava fechada! A Trianon era o point das estrelas do teatro de revista nos anos 1930 e se conserva como era até hoje. Fica a 50 metros da Michelle.

 

POMPÉIA: Indescritível. Caminhar por lá é se sentir no Império Romano. Por 10 euros, é possível contratar um bom guia no parque arqueológico por quase duas horas. Há guias falando português, espanhol, inglês, alemão, francês, japonês etc. São formados grupos de oito pessoas e vale muito a pena. O lugar está perfeitamente preservado.

 

O problema é o trem para lá. A Circunvesuviana é um lixo. A SuperVia e a CPTM dão um banho nela.

 

CAPRI: Cenário de cinema. A melhor coisa em Nápoles é pegar um catamarã (os preços variam de 10 a 17 euros) e ir a Capri. O Jardim de Augusto oferece uma vista deslumbrante da ilha. Um bom lugar para almoçar é o Bucca di Bacco. Fica perto da estação do funicolar. Comida excelente por preço idem num lugar com preços salgados.

 

GREVE IN CHIANTI: Alugamos um Lancia e ficamos dois dias nessa cidadezinha, onde estão uma das principais vinícolas do país. Ficamos no Castello di Querceto, que também é um dos maiores produtores de vinho do país. Greve está a quase uma hora de carro de Florença e é bem bucólica. No hotel, compramos vinhos chianti a partir de módicos 10 euros das mãos do próprio produtor. No Brasil, custam o quádruplo.

 

COSTA AMALFITANA: Pura emoção alugar um carro, encarar a estreita e sinuosa estrada que liga Nápoles à região, e passear por Amalfi, Positano e Ravello. Ficamos três dias lá. Para quem curte praia, um aviso: são pequenas, com pedrinhas em vez de areia, lindas, de água fria. Infelizmente, Positano é uma cidade morta fora do verão. Quase todo o comércio só abre as portas de dezembro a março.

 

Amalfi, ao contrário, é toda braços abertos para o turista, super acolhedora e linda. Ravello fica no alto da região montanhosa e abriga uma sala de concertos projetada por Oscar Niemeyer. Vale uma visita de manhã ou de tarde também.

 

Andar a pé, porém, é um tanto perigoso. Como a estrada é estreitíssima (e famosa também, volta e meia aparece em filmes como 007 - Quantum of Solace), o espaço para o pedestre se limita a calçadas de meio um metro, se tanto. E não há outro jeito de andar por lá. Há ônibus locais, mas não passam a toda hora.

 

ROMA: Roma é tudo. Tinha uma imagem de formigueiro humano e não é nada disso. Como era outono, as hordas de turistas não estavam por lá. Ficamos uma semana e foi pouco. Não deu para ver metade do que queríamos, como a Via Apia, a Ostia Antica, as catacumbas... O Monte Palatino é um tanto cansativo e irritante pela falta de guias. Audioguias são uma roubada sem tamanho. Como o bilhete vale para o Coliseu, e por dois dias, ok.

 

De tantas coisas para se ver lá, uma dica: Basilica di San Clemente. O lugar foi erguido sobre a antiga basílica, que, por sua vez, foi construída sobre um antigo templo grego, de quase 2 mil anos. Muito bacana mesmo!

 

 

TRANSPORTE: Todo o nosso deslocamento foi feito de trem. Comprávamos as passagens na hora ou no dia anterior nas diversas máquinas de auto-atendimento. Não há lugares marcados e o serviço funciona muito bem. O trem-bala foi a nossa opção de Florença para Nápoles. Com sorte, é possível achar passagens promocionais de primeira classe. As estações principais são muito boas. As menores são até piores do que as do Rio. Algumas, nem coberturas têm.

 

Nas cidades, usamos transporte público. As passagens são vendidas em tabacarias e jornaleiros. Em Bérgamo, o bilhete do funicolar vale para os ônibus. Em Nápoles, vale para ônibus e bondes. Em Roma, vale para tudo: metrô, ônibus e bondes.

 

RESTAURANTES: Não entrem no primeiro que aparecer pela frente. As opções são tantas que vale a pena olhar os preços nos cardápios. As tratorias são as mais simples e baratas, mas tão saborosas quanto os ristorantes mais caros.

 

Ah! Os garçons ficam irados quando pagamos em cartão de crédito ou moneycard, porque ficam sem gorjeta...

 

Outra coisa: sei lá por quê, os refrigerantes são servidos na temperatura ambiente. Foram poucos os lugares em que os serviam gelados.

 

Em Bérgamo, estranhamos que fechassem à tarde e que encerrassem o expediente pouco depois das 22h. Disseram que nas cidades grandes era diferente. Nananinanão! É assim na Itália toda! A exceção foi Roma, onde havia alguns, alguns!, lugares que funcionavam até mais tarde.

 

GORJETA: Quer arranjar uma inimizade? Pague a conta do restaurante com cartão. A má vontade se revela na hora a ponto de mentirem que o cartão não funciona naquela casa. Só deixei gorjeta uma vez, numa padaria.

 

AMERICAN EXPRESS: Saia de casa sem ele. O cartão é aceito em pouquíssimos lugares. Use Visa e Mastercard.

 

COMPRAS: Roupas são caras por lá, pelo menos nas boas lojas e nas de departamento, como a Coin. A H&M é uma alternativa interessante. Como outubro e novembro são meses chuvosos, precisamos comprar casacos de frio impermeáveis e valeu a pena. Um modelo masculino sai por 59 euros. Pelos que se vendem aqui, foi um bom investimento.

 

Acabou o desodorante? Pois bem. Comprei os meus em quiosques da Nivea nas estações de trem por preços menores do que os cobrados no Brasil.

 

Em Roma, a Via del Corso reúne tudo: Zara, Disney, Adidas. No fim dela, perto da Piazza del Popolo, há diversas lojas de couro. Entretanto, um bom lugar para comprar artigos de couro é Florença, nas imediações da Piazza della Signoria.

 

COMUNICAÇÃO: Quanto mais ao norte, melhor os italianos falam inglês. À medida que se desloca para o sul, eles vão falando pior. Falar em espanhol pode ser uma opção. Mas eles são tão gente boa, que até em português é possível se comunicar. Houve uma situação em que eu falava em ingles e o dono da tratoria me respondia em italiano. E nos entendemos perfeitamente!

 

CAMELÔS: Uma praga. Pior: são insistentes e grudam em você como carrapatos, sobretudo em Roma, onde indianos e paquistaneses disputam o posto de povo mais mala do mundo! Simplesmente, irritantes.

 

TRÂNSITO: Nelson Piquet uma vez disse que os melhores motoristas do mundo eram os italianos. De fato, dirigir naquele trânsito caótico de Nápoles, só mesmo um ás do volante. A autoestrada A1 é um espetáculo. Super bem sinalizada, a ponto de dispensarmos o mapa.

 

ESTAÇÕES: Não pegue informações com pessoas sorridentes que te abordam dentro e nos arredores das estações de trem, metrô e ônibus. São aproveitadores cheios de sorriso que cobram por algo que você pode obter gratuitamente em postos de informação.

 

 

No mais, é curtir a confusão dos italianos e ser feliz!

Sensacional, muito bom o seu relato.

Vou p Roma em Janeiro e infelizmente vou passar apenas una settimana =/ mas pretendo ir a Assis e Pisa. Florença, Lucca, Orvieto e Veneza vão ficar para uma próxima oportunidade.

 

Estou com umas dúvidas, se vc puder me ajudar:

 

1) Sobre os trens, você comprou lá mesmo oi aqui no Brasil? Usou passe ou comprou ponto a ponto?

 

2) quanto custa a passagem de ônibus em Roma?

 

3) Você ficou em Hostel em Roma? Poderia me indicar?

 

Obrigada / Grazie mille =)

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Oi, Nayhara!

 

Até tentei comprar pela internet aqui, mas não aceitavam com antecedência grande. Assim, comprei todas as passagens de trem lá mesmo. Foi super simples. Paguei sempre com moneycard. Atenção para um detalhe: as máquinas são burras. Às vezes, é preciso repetir todo o procedimento três, quatro vezes. Mas dá certo. O passe é bom para viagens de mais de um país. Logo, comprei todas por trechos: Milão-Bérgamo, Bérgamo-Veneza, e assim por diante.

 

Sobre os ônibus de Roma, eles vendem passagens em tabacarias e jornaleiros. Há várias opções, sendo possível comprar até de uma semana. Os italianos não costumam checar se o sujeito está mesmo com o bilhete. Raramente, vimos alguém validá-los. Mas não saí do Rio para pagar mico lá fora. Então...

 

Em Roma, ficamos num B&B, o Asian Delight, do Giacomo. O cara é uma figura. O banheiro do nosso quarto não tinha porta e a parede era meio transparente, embora não se visse quem estava lá, mas a silhueta. Fica a três quarteirões da estação de trem, num bairro vivem as colônias indiana e paquistanesa.

 

bjs

  • Membros
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Oi, Nayhara!

 

Até tentei comprar pela internet aqui, mas não aceitavam com antecedência grande. Assim, comprei todas as passagens de trem lá mesmo. Foi super simples. Paguei sempre com moneycard. Atenção para um detalhe: as máquinas são burras. Às vezes, é preciso repetir todo o procedimento três, quatro vezes. Mas dá certo. O passe é bom para viagens de mais de um país. Logo, comprei todas por trechos: Milão-Bérgamo, Bérgamo-Veneza, e assim por diante.

 

Sobre os ônibus de Roma, eles vendem passagens em tabacarias e jornaleiros. Há várias opções, sendo possível comprar até de uma semana. Os italianos não costumam checar se o sujeito está mesmo com o bilhete. Raramente, vimos alguém validá-los. Mas não saí do Rio para pagar mico lá fora. Então...

 

Em Roma, ficamos num B&B, o Asian Delight, do Giacomo. O cara é uma figura. O banheiro do nosso quarto não tinha porta e a parede era meio transparente, embora não se visse quem estava lá, mas a silhueta. Fica a três quarteirões da estação de trem, num bairro vivem as colônias indiana e paquistanesa.

 

bjs

Vc recomenda o B&B q vc ficou?

  • 2 semanas depois...
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Bom, se vc for com namorado, ok. Se for sozinha, talvez se sinta intimidada se ficar no quarto em que fiquei, porque dá para ver a silhueta do corpo no banho. Por outro lado, a comida para café da manhã e lanche é liberada, TV e internet idem, e está a três quarteirões da estação Termini. E foi bem barato também.

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Cara, se vc for com namorado/marido, ok. Se for sozinha ou com amiga, pode ficar inibida porque dá pra ver a silhueta completa do corpo pelo banheiro. A menos que seja bem desinibida!

 

Por outro lado, eles oferecem café da manhã e lanche bem bacanas, wifi, está pertinho da estação Termini e a avaliação do Trip Advisor é justa.

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