Colaboradores Debora e Luiz Postado Julho 5, 2012 Colaboradores Postado Julho 5, 2012 E ai pessoal! Estava devendo um relato da nossa viagem e hoje resolvi pagar a dívida. Vou tentar ser sucinta e objetiva sem deixar detalhes importantes de fora, ok? Vou escrever cada parte em 1 post diferente pra não ficar muito pesado, principalmente com as fotos. Saída: Rio das Ostras – RJ - Brasil Destino: Ushuaia - Argentina Período: 01 a 26 de setembro de 2011 Carro: Palio 1998, 1.0, sem ar condicionado, sem aquecimento, sem modificações Passageiros: Debora e Luiz Valor total gasto: +/- R$ 10.000 Documentação providenciada pré-viagem: • documento do carro no nome do Luiz Não é obrigatório, mas o ideal é que o documento do carro esteja no nome de um dos passageiros. Se você for viajar com o carro de outra pessoa, precisa de autorização específica por escrito. Se for de carro alugado, também. • seguro para Brasil com extensão para Uruguai, Argentina e Chile Nosso amigo Vitor Ravizzini, da Nova Adm Consultoria de Seguros, tels (22) 8824-0284 (22) 2772-6677, já faz o seguro do nosso carro e da família do Luiz há anos. É super de confiança e faz pro Brasil todo, quem precisar. Só falamos pra ele os países e ele fez tudo. Nosso seguro incluía até guincho em qualquer um dos 4 países. Graças a Deus, não usamos o seguro nenhum 1 dia sequer, mas é obrigatório além de super aconselhável. • seguro Carta Verde O Vitor também fez pra gente. Só pegamos os papéis com ele (e pagamos, é claro rsrs). Nos pediram esse seguro em todas as fronteiras e nas vezes que fomos parados na estrada. • PID – Permissão Internacional para Dirigir para Debora e Luiz Nós dois tiramos a PID porque dividimos a direção. Achei meio caro, R$ 96,22 cada PID. No site do Detran diz que demora 24 horas pra sair, mas se você levar um comprovante de residência de outra cidade, eles emitem no mesmo dia. • Certificado internacional de vacina contra febre amarela Isso foi uma novela. Luiz tinha o comprovante de vacinação então fomos na ANVISA no Aeroporto Galeão e tiramos o certificado internacional. Beleza. Eu perdi o meu comprovante porque me vacinei há muitos anos. Voltei no posto de saúde em Olaria 2 dias mas ninguém pode me atender em nenhum dos 2 dias. Acabei indo sem o comprovante e, obviamente, sem o certificado. Nossa sorte foi que ninguém cobrou essa vacina em nenhuma fronteira. Mas eu fui ciente que poderia ser barrada. • Passaporte Não é obrigatório, mas não queríamos perder a chance de carimbar o passaporte com o carimbo do fim do mundo! Fora isso, ainda não temos o visto americano e, ao meu ver, outras viagens carimbadas no passaporte mostra que você viaja com frequência e volta pra casa, o que é mais importante. Outros detalhes pré-viagem: • Não fizemos reserva em nenhum hotel, albergue, nada. • Eu imprimi uma lista de albergues e hotéis recomendados por outros mochileiros em fóruns diversos. • Não compramos nenhum roupa de frio/ neve no Brasil. • Levamos 1 edredon e 2 cobertores, caso a gente precisasse dormir dentro do carro numa emergência (o que aconteceu!). O carro: • Algumas semanas antes da viagem, Luiz fez o motor do carro, trocou óleo e revisou o necessário para a viagem. • Não fizemos nenhuma modificação. O carro foi do jeito que usamos no dia-a-dia. • Usamos o carro até hoje! • Não tivemos nenhum contratempo, nenhum pneu furado, nenhuma pane, nadinha. • Estacionamento só foi punk em Buenos Aires. Muito ruim de parar na rua, tem que pagar estacionamento privado. Nas outras cidades, carro estacionado na frente do albergue. • Compramos também os itens obrigatórios, cambão e triângulo extra pela internet e kit primeiros socorros num posto de gasolina no Uruguai. Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Julho 5, 2012 Autor Colaboradores Postado Julho 5, 2012 Dia 1 – Saída de Rio das Ostras Saímos sem pressa de RO e dirigimos 3 horas até o Rio de Janeiro. Era aniversário da minha mãe então ficamos um pouco lá pra tomar um café, faz uma hora e saímos por volta das 8 da noite para não pegar o trânsito na Avenida Brasil e início da Dutra. Luiz dirigiu até Resende e dormimos em um hotel na beira da estrada. De simples o hotel não tinha nada, era super chic! Pagamos caro, quase R$ 200,00 no Cegil Hotel Boulevard. http://www.cegilhotel.com.br Não preciso nem dizer que eu quase chorei na hora de pagar né, mas fazer o que? Ninguém aguentava dirigir e não achamos nenhum outro disponível pelo GPS. Dia 2 – Dirigir até Curitiba Uma coisa que nós combinamos antes de sair de casa, é que não íamos ficar acordando cedo. Queríamos aproveitar pra dormir até a hora que quiséssemos! Saímos tarde (tipo 11 da manhã) de Resende e dirigimos até Curitiba, onde dormimos num hotel que achamos pelo GPS. Não me recordo o nome mas pagamos algo em torno de R$ 100,00. Dia 3 – Estrada até Porto Alegre Os 3 primeiros dias foram só de estrada. Não paramos em nenhum lugar pra ver absolutamente nada, exceto comida. Só parávamos para abastecer, comer e usar o banheiro. Escolhemos esse percurso porque queríamos passar no Chuí. Dormimos em um hotel que achamos pelo GPS. Estava tendo uma feira na cidade e todos os hotéis estavam lotados. Rodamos pra caramba até conseguir achar algum pra dormir e adivinhem: super caro de novo. Também não me lembro do nome do hotel mas pagamos mais de R$ 100,00. Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Julho 8, 2012 Autor Colaboradores Postado Julho 8, 2012 Dia 04 – Só estrada... Acordamos tarde de novo e chegamos na fronteira Brasil – Uruguai, no Chuí ao anoitecer. Demos uma volta nos duty free shops mas a viagem não foi de compras então seguimos viagem até Punta Del Este. Chegamos no albergue El Viajero quase 1 da manhã. Nosso quarto era privado, legalzinho. Tinha 1 cama de casal e 1 de solteiro, um banheiro privado e TV no quarto. Pagamos US$ 35 por noite, por pessoa. http://www.elviajerohostels.com/hostel-punta-del-este-brava-beach/ Dia 05 – Finalmente começa o passeio O carro ficou estacionado na frente do hostel e fomos rodar a cidade a pé. O hostel fica bem localizado, pertinho de Los Dedos que foi a nossa primeira parada. E tava frio, viu. Muito frio! Ventava pra caramba e não tinha ninguém na cidade. Sério, parecia cidade fantasma. Várias lojas e restaurantes fechados o dia todo. Só abrem no verão mesmo. Quase não tinha gente na rua. Andamos até o farol e a igrejinha local. Paramos para almoçar no primeiro restaurante que vimos aberto. Também achei caro mas não tinha mais nada aberto por perto e estávamos morrendo de fome! Comemos arroz com mariscos e um peixe grelhado. Muito gostoso e bonito de se ver! Voltamos andando para o albergue e pegamos o carro para ir a Punta Ballena, na Casapueblo, para ver o pôr do sol. www.clubhotel.com.ar Casapueblo é uma mistura de museu, hotel, café e restaurante. Foi idealizado por Carlos Vilaró, um pinto e escultor local. E que lugar bonito, caramba! As obras dele são muito interessantes. Depois de dar uma volta pela área do museu, fomos tomar um chocolate quente e esperar a cerimônia do pôr do sol. A cerimônia começa pontualmente alguns minutos antes do anoitecer. Todos se reúnem na varanda e, enquanto ouvem a declamação gravada por Vilaró de um poema lindo, assistem ao sol descendo lentamente até encontrar o mar. Quando o sol de põe, Casapueblo também fecha as portas. Partimos então para o Punta Shopping atrás de algo para comer mas desistimos e comemos no albergue mesmo. Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Julho 12, 2012 Autor Colaboradores Postado Julho 12, 2012 Dia 06 – 4 cidades em 1 dia Saímos de Punta por volta de 11 da manhã, dirigimos até Montevideo e paramos para almoçar. Demos uma volta de carro e desistimos de ficar na cidade. Nosso objetivo era chegar a Ushuaia e ver natureza, não cidade grande! Dirigimos até Colonia para pegar o Buquebus de 16 horas. Chegamos em cima do laço! Fomos os últimos a entrar e seguraram o barco pra gente embarcar o carro. rsrsrs Foi a maior correria e enquanto eu pagava as taxas e subia pela entrada de pessoas, Luiz corria pra colocar o carro no compartimento próprio para veículos. E o medo de não encontrá-lo depois?! Mas a gente acabou se achando. O ferry nem se mexe, parece que você está parado, sentadinho assistindo TV ou comendo alguma coisa na lanchonete, ou ainda comprando no duty free shop. Tranquilão. Chegamos a Buenos Aires bem na hora do rush e que trânsito! Desembarcamos em Puerto Madero e nosso hostel ficava na Avenida de Mayo, relativamente perto. O problema foi estacionamento. Não havia nenhum perto do albergue então tivemos que rodar atrás de um estacionamento privativo. Andamos umas 3 ou 4 quadras, cheios de mala, até chegar no Milhouse Avenue http://www.milhousehostel.com. O albergue é caro, uns US$ 70 por noite, por quarto privado com banheiro no quarto, mas essa era a minha 3ª vez na cidade e sempre fico lá. A localização é perfeita, o pessoal já me conhece, me sinto em casa. Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Julho 12, 2012 Autor Colaboradores Postado Julho 12, 2012 Dia 07 – Buenos Aires Era a primeira vez de Luiz em Baires, então o levei pra dar uma volta andando mesmo pela cidade. Mas ele não curtiu muito. rs Muita gente, muito cidade grande também. Nós dois estamos numa fase de querer cidade pequena e natureza. Depois de um passeio rápido, fomos pra Calle Florida atrás de roupas de frio e neve. Nos indicaram a loja da Montagne, ponta de estoque, enorme, cheia de descontos. http://www.montagneoutdoors.com.ar/ O preço realmente estava bom, mas decidimos continuar procurando. As outras da Florida estavam mais caras então voltamos para o albergue sem comprar as roupas. Passamos no Carrefour na Av. 9 de Julio e fomos jantar no hostel. Dia 08 – Buenos Aires Acordamos tarde e fomos rodar a cidade de carro. Outra coisa difícil de achar na Capital Federal é posto de gasolina. Rodamos pra caramba atrás de um. Na loja da Montagne na Av. Cordoba também tem Outlet, então separamos o dia para finalmente comprar as roupas de neve. Há outras lojas na mesma avenida mas todas mais caras. Ainda não convencidos de ter encontrado o melhor preço fomos para o Abasto Shopping. Lá tem umas 4 lojas só de artigos de neve. Compramos tênis impermeável da Solomon e roupas para esquiar. Alguns acessórios também foram pra sacola. Do lado de fora do shopping tem outra loja da Montagne. Voltamos para o albergue quase de noite, jantamos por lá mesmo e nos preparamos para seguir viagem no dia seguinte. Citar
Membros digobora Postado Julho 15, 2012 Membros Postado Julho 15, 2012 Tá muito interessante, continua aí. Tenho vontade de um dia fazer algo parecido, mas só até Buenos Aires, está sendo bom pra eu ter ideia de tempos e preços, que pelo seu relato são mais altos do que eu imaginava... Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Agosto 1, 2012 Autor Colaboradores Postado Agosto 1, 2012 ronilduarte, dá pra econominar mais. Por exemplo, nosso carro é antigo (1998) então consume mais gasolina so que um carro mais novo. Além disso se seu carro for a diesel, melhor ainda. Nós não ficamos em quarto compartilhado em nenhum momento. Só quarto privado, mesmo em albergues. Se você dividir o quarto ou acampar, também dá pra diminuir esse valor. Como não tínhamos roupa apropriada para esquiar, tivemos que comprar em Buenos Aires. Também foi uma grana legal aí. Enfim, dá pra enxugar esses gastos! Não desiste não! Um abraço, Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Agosto 1, 2012 Autor Colaboradores Postado Agosto 1, 2012 Dia 09 – Luján Eu tinha lido e visto algumas coisas sobre o Zoológico de Luján (http://www.zoolujan.com) e estava muito curiosa para conhecer o polêmico local. O zoo é conhecido por permitir que os visitantes entrem nas jaulas dos animais, principalmente tigres e leões. Ficou tenso só de pensar? Imagina a nossa adrenalina dirigindo até lá. São cerca de 70 km de Buenos Aires até Luján, uma viagem de 1 hora de carro. Quando chegamos a primeira impressão realmente não foi das melhores. Nos pareceu ser bem desorganizado e um pouco mal cuidado. Durante o dia pudemos, infelizmente, ter certeza disso. Há muitos animais soltos pelo parque, como galinhas, patos, cachorros e etc. Apesar de ser sábado, o parque estava bem vazio e as poucas pessoas que estavam lá eram 90% brasileiros. Começamos pela jaula do tigre. 2 em 2 os visitantes entram com a presença de 1 ou mais 'treinadores' que passam algumas instruções em espanhol. O nervosismo é muito grande mas logo passa quando o tigre simplesmente olha pra você e praticamente não se mexe. Depois visitamos outros animais como urso, elefante, leões, cabras, etc. Uma das polêmicas levantadas por quem já visitou o zoo é a de que os animais estariam dopados para que aceitassem visitantes na jaula sem atacar ninguém. Os animais não estavam dormindo mas também não podemos afirmar que estavam dopados. A explicação de um dos cuidadores foi que os animais são criados desde filhotes na presença de humanos e de outros animais domésticos e por isso acabam acostumando. Difícil de acreditar... Outra questão são os maus tratos. Pudemos ver alguns animais que apresentaram maus tratos, sim. Não vamos negar. As jaulas também estavam mau cuidadas. Tudo isso pode ser visto nas fotos abaixo. De qualquer maneira, o zoo continua recebendo visitantes e cada vez mais brasileiros. A experiência realmente é muito bacana. Poder tocar em leões e tigres não é algo que acontece todo dia. Mas, na nossa opinião pessoal, o local precisa de cuidados e investimentos para que a experiência também seja legal para os animais. A comida oferecida lá também não é muito boa. Há um tenedor libre que custa 90 pesos e uma outra lanchonete pequena que vende pratos mais simples e sanduíches. A loja de regalos também é bem simples mas dá pra levar alguma coisinha de lembrança. De Luján partimos direto para Mar del Plata, encarando 5 horas de estrada. Chegamos na cidade já era noite. Nos instalamos no albergue e fomos descansar. Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Setembro 24, 2012 Autor Colaboradores Postado Setembro 24, 2012 Dia 10 – Mar del Plata Chegamos a Mar del Plata já de noite (do dia 9) e apenas jantamos no hostel que nos foi recomendado lá em Buenos Aires, no Milhouse Hostel. Ficamos hospedados no Totem Hostel Mar del Plata (http://www.totemhostel.com). Não posso dar minha opinião sobre os quartos compartilhados, mas o quarto privado onde ficamos f0i o pior de toda a viagem. O quarto era muito apertado, mal cabia uma cama de casal. Mas o pior sem dúvida era o banheiro que não tinha mais do que 1m². Difícil de acreditar mas verdade. O chuveira ficava em cima do vaso sanitário, não havia cortininha e nem a toalha você podia levar pro banheiro porque molhava tudo. Derrota total. Mas superamos a hospedagem e fomos dar uma volta na cidade no 10° dia de viagem. O hostel fica bem perto da praia e começamos dando uma volta a pé mesmo, para fazer um reconhecimento. Não aguentamos muito tempo porque estava muito frio e ventando horrores, aumentando a sensação de frio. Paramos para almoçar num restaurante bem simpático chamado Alito (http://www.alitomdp.com.ar/) e que surpresa deliciosa. Foi uma das melhores refeições que fizemos na viagem. O lugar estava cheio mas fomos logo atendidos. O restaurante tem Wi-fi de graça e o preço é em conta. Depois do almoço voltamos ao albergue e resolvemos dar uma volta de carro por causa do frio. Nos recomendaram dar uma volta pela Escollera Sur pois a vista era bacana e poderíamos avistar animais bem de perto. Partimos para lá mas não aguentamos muito tempo por causa do vento e do frio. Realmente, pode-se avistar lobos marinhos bem de perto e a cidade de Mar del Plata ao fundo. Na volta para o hostel passamos em frente ao um kart e resolvemos parar para Luiz competir com os argentinos. Ele sempre disse que é bom piloto de kart e resolvemos testas suas habilidades ali mesmo. E não é que ele chegou em segundo lugar!? rs À noite fomos dar uma volta pelo centro comercial da cidade. É bem agitado à noite! As lojas ficam abertas até tarde e tem bastante gente na rua. Conversando com um dos lojistas, ele nos disse que aquele era o inverno mais rigososo dos últimos 30 anos! E que todos estavam com frio, não apenas nós. Dia 11 – Estrada para Puerto Madryn No dia seguinte encaramos o dia inteiro de estrada até Puerto Madryn, a primeira parada na Patagônia Argentina. Reservamos o Hi Patagonia Hostel mas vamos falar mais dele no próximo post. Chegarmos na cidade já de madrugada, quase 1 hora da manhã. O dia foi marcado pelo cair da tarde mais bonito que vimos durante toda a viagem. Simplesmente surreal. 1 Citar
Colaboradores Debora e Luiz Postado Setembro 24, 2012 Autor Colaboradores Postado Setembro 24, 2012 Dia 12 – Puerto Madryn Preciso confessar uma coisa. Como a nossa viagem foi planejada de última hora e sem muita pesquisa, eu passei batido por Puerto Madryn. Não tinha ouvido falar muito sobre a cidade e acabar considerando apenas uma parada estratégica para dormir antes de seguir viagem rumo à Ushuaia. Sem dúvida foi uma falha nossa porque Puerto Madryn tem muito a oferecer e o lugar é incrível. Acabou sendo uma das cidades que mais gostamos de conhecer. Tudo bem que o hostel e seus donos contribuiram bastante para essa impressão que tivemos da cidade. Nos hospedamos no Hi Patagonia Hostel (http://www.hipatagonia.com/) e fomos muito bem recebidos por Gastón e Ellen (que é brasileira do Amazonas). Eles nos fizeram sentir em casa e até feijão brasileiros nós comemos. Foi incrível. O hostel é bem localizado, dá pra ir andando ao centro e à praia. Tem um mercadinho quase em frente ao albergue então dá pra cozinhar tranquilo. Os quartos privados tem TV e aquecimento e a cama é deliciosa. Durante o verão, há um bar na área aberta da casa e rola até um sonzinho. Há computadores com internet e wi-fi disponível. Para que curte escalada indoor, o hostel tem uma parede de escalada muito legal! Gastón nos convenceu a ficar mais tempo na cidade para fazer o passeio de barco, conhecer melhor os arredores, a Península Valdés, Punta Tombo, etc. e foi o que fizemos. Começamos o 12o. dia de viagem conhecendo a Reserva Natural de Punta Loma onde é possível avistar lobos marinhos e alguns pinguins. O visual é maravilhoso. As estradas são de rípio mas tranquilas de dirigir. Só escorrega um pouco, mas nada demais. Dia 13 – Península Valdés Tentamos acordar cedo para fazer o passeio de barco mas quando vimos era tarde. Acordamos com calma pensando que não seria possível ver as baleias na Península Valdés mas Gastón logo nos apressou dizendo que dava tempo porque iríamos de carro! Beleza! Saímos correndo mas ainda tivemos tempo de convidar um casal de franceses que também queria conhecer a Península. Depois de 1 hora de carro, correndo com pressa para não perder o barco, chegamos ao portal de entrada da Península. Quando peguei a câmera para tirar fotos, cadê o cartão de memória? Ah não… tinha ficado no laptop no albergue. E agora? Estávamos prestes a embarcar num passeio de barco incrível, além de rodar pela Península sem câmera? Não acredito! Depois de um stress básico, o casal de franceses disse que poderíamos copiar as fotos que eles tirassem mas não é a mesma coisa. Então decidimos procurar por uma loja de fotografias quando chegássemos à vida de Puerto Pirâmides, de onde saem os barcos. A vila é minúscula mas como é o ponto de saída do barco, é turística. Luiz conseguiu salvar o dia comprando um cartão de memória super caro mas que acabou valendo a pena. Nosso passeio foi feito pela Hydro Sport e custou uns $200 e pouco pesos, não me lembro ao certo, e durou cerca de 2 horas. As baleias e seus filhotes chegam realmente super perto do barco. Uma delas praticamente encostou! Foi muito bacana. Valeu a pena. Depois que voltamos a Puerto Pirâmides decidimos continuar o passeio pela Península e fomos a Punta Delgada, Caleta Valdés e Estancia La Elvira. O passeio foi incrível e com certeza um dos nossos lugares favoritos na Argentina. Além da emoção de conhecer um Patrimônio da Humanidade, também tivemos outra emoção e o primeiro perrengue da viagem! Paramos num mirante para observar os lobos marinhos e Luiz deixou a chave na ignição. Como o sistema elétrico dos vidros e das portas é novo, ainda estávamos nos acostumando e não nos ligamos muito nisso. Quando voltamos para abrir a porta do carro, ela travou com a chave dentro! As janelas estavam fechadas, a chave reserva estava dentro do carro também e estávamos há horas de distância de qualquer chaveiro especializado. Aliás, não tinha mais ninguém na Península! Como iríamos sair dali? Os franceses ficaram tensos (e eu também) mas Luiz rapidinho deu um jeito. As janelas estavam com uns 2 dedinhos abertos, ele quebrou as canaletas e eu enfiei o braço fino que Deus me deu para abrir a porta por dentro. Respiramos aliviados e fomos continuar o passeio pela Península! Voltamos ao hostel antes de anoitecer e descansamos bastante para continuar a viagem no dia seguinte. Citar
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