Membros lufema Postado Julho 3, 2012 Membros Postado Julho 3, 2012 [t1]Colômbia -10 dias sozinho em Bogotá e Cartagena, junho/2012: 30 dicas imperdíveis, preços e fotos[/t1] O relato acabou ficando bem extenso, o que inicialmente não era meu objetivo.posting.php?mode=post&f=390# Para aqueles que pretendem visitar Bogotá e/ou Cartagena e não quiserem ou não tiverem tempo de ler tudo, sugiro se concentrarem nas 30 dicas destacadas no texto, que são informações importantes e que podem ajudar na sua viagem. Resolvi postar o relato em consideração aos leitores e colaboradores do site, pois já realizei alguns mochilões pela América do Sul e sempre com dicas daqui. Também não achava mais justo não repassar as minhas impressões sobre os lugares que visitei. Como o tempo não volta, e os roteiros que já fiz estão cobertos de informações (Argentina, Uruguai, Peru, Bolívia e Chile), vou começar a partir dessa viagem que fiz para Colômbia, que está fresquinha. Esse mochilão foi uma grata surpresa, nem tanto pelas pessoas que conheci, como em outros, mas pelo que presenciei na Colômbia, muito diferente da ideia preconcebida que tinha. Duas cidades dinâmicas, que sabem acolher o visitante, com várias opções de programas muito, muito, bons mesmo. O Museo del Oro e o o de Boterro são exemplo da importância que o país dá a sua cultura. Cidades com várias opções de hospedagem, para todos os bolsos, foi o que eu encontrei. Uma gastronomia requintada, que não deixa de lado suas raízes. Enfim, a Colômbia foi um grande achado. Pretendo voltar, com certeza.posting.php?mode=post&f=390# Objetivo: Conhecer Bogotá e Cartagena das Índias (cidade amuralhada) Período: 18 a 28/06/2012 Roteiro: 18/06: VIX – GRU 19/06: GRU – BOG 19 a 24/06: BOG 24 a 27/06: CTG 27/06: CTG – BOG – GRU 28/06: GRU - VIX Voos: VIX – BOG – VIX: bilhetes emitidos com milhas da TAM (16 mil ida e volta + 280 BRL em taxas); BOG – CTG – BOG: bilhetes comprados no site da Avianca Colômbia ( 245 mil COP, ida e volta) Hospedagem: São Paulo (1 noite): Hotel Executive Slavieiro – 180 BRL (pagos com cartão de crédito) Colômbia (5 noites): Hotel Dann Av. 19 - 220 USD (pagos em efetivo) Cartagena (3 noites): Hostel Santo Domingo - 60 USD (pagos em efetivo) Câmbio: 1 USD = 1830 COP 1 BRL = 750 COP (média, pois variou de 800 em Bogotá a 700 em Cartagena) Gasto Total (sem as compras nas lojas, voos e hospedagem em SP, mas incluindo hospedagem em Bogotá e Cartagena, além de pequenas compras com os vendedores de rua): 590 USD + 350 BRL, levados em cash (as compras maiores foram todas realizadas com o cartão de crédito - Amex). 1o Dia (18/06) – Pernoite em São Paulo O voo saiu de Vitória-ES às 23:40h e chegou a Guarulhos às 00:55h. Em outros mochilões esperei o horário do voo internacional “dormindo” no aeroporto. Nesse, resolvi ir para um hotel, pois o voo somente sairia às 12:30h do dia seguinte, o que daria quase 12 horas de espera. Fui então para o Hotel Executive Slavieiro, em função mais da comodidade do transporte: eles levam até o hotel e trazem de volta ao aeroporto (20 minutos aproximadamente, cada deslocamento), sem custo extra. Recomendo a pernoite no Slavieiro, quarto ótimo, espaçoso, ducha excelente, internet grátis, descolamento incluído, e café da manha, de fato, completo mesmo e farto. Dica 1: Para ficar no Fast Sleep (dentro do aeroporto - www.fastsleep.com.br/ ), que era o meu objetivo inicial, tem que reservar antes, o que não fiz de novo. Todas as vezes que tentei nunca consegui vaga de última hora, nem aguardando desistência. Outra coisa, somente compensa se o período for até seis horas, mais que isso é melhor ir para um hotel que ofereça transporte, pois o preço fica praticamente o mesmo (Fast Sllep - aproximadamente 66 BRL/hora e 168 BRL/6 horas). 2o Dia (19/06) – Chegando em Bogotá O voo da TAM saiu no horário previsto e também chegou dentro do esperado, às 16h, hora local, duas a menos que o Brasil (6h de voo). Não costumo despachar a mochila, portanto não tive problemas com a bagagem, mas presenciei várias pessoas tendo que mostrar o comprovante de bagagem para os policiais. Fiz o câmbio no aeroporto somente para pagar o táxi, com cotação de 1 BRL = 750 COP . O serviço de informação ao turista é bem fraco, pelo menos o rapaz que me atendeu. Não tinham mapa turístico da cidade, apenas me entregou alguns panfletos patrocinados que continham segmentos do mapa da cidade, de interesse das empresas patrocinadoras. O táxi até o hotel no centro ficou em 20 mil COP. Dica 2: O táxi é bem barato, não justifica perder tempo com outros meios de transporte do aeroporto para o hotel, o que compensa em outros aereportos, como Santiago, Mentevideo e Ezeiza. Para pegar, é só sair pela porta principal virar a direita e depois a direita de novo que o guichê estará bem em frente. Basta dizer o destino que a moça informará o valor e fornecerá um comprovante; o pagamento é feito ao próprio motorista, ao final do percurso. Fiz o check-in no hotel às 17h, aproximadamente. Depois de deixar a mochila no quarto, fiz o reconhecimento das imediações. A primeira impressão foi aquela que todo mundo tem ao chegar ao centro comercial de uma grande metrópole – um milhão de pessoas transitando, veículos por toda parte, buzinas por todo lado, vendedores ambulantes gritando, enfim, o caos organizado. Depois de 1 hora conhecendo as redondezas, resolvi voltar e jantar no próprio hotel. Dica 3: Não se deixe levar pela primeira impressão, caso opte por ficar hospedado na região central de Bogotá. À primeira vista parece bem desorganizado, mas depois que se entende o seu funcionamento até que fica bem interessante: Estação do Transmilenio próxima, micro-ônibus (buseta) e táxi na porta do hotel, polícia por toda parte, inclusive nos hotéis, vários restaurantes e bares com ótimos preços, boas compras, etc. Portanto, a opção de ficar no centro não deve ser descartada, mas bem analisada. 3o dia (20/06) – Monserrate, La Candelaria e Museo del Oro No próprio hotel, na noite anterior, peguei várias dicas dos pontos interessantes próximos (o staff foi super atencioso). Então, logo cedo, segui as dicas começando pelo Cerro de Monserrate. Foi muito simples chegar à estação da Funicular, que faz a ligação da cidade ao topo do Cerro, seguindo as dicas do Segurança do hotel. O caminho da Av. 19 até a Funicular foi bem tranquilo. A vista da cidade lá de cima é total. Nota-se claramente que os edifícios mais altos estão concentrados em poucas zonas. Dica 4: Mesmo que o dia esteja ensolarado é bom levar casaco, pois no topo do Monserrate é mais frio que na cidade. Fique também atento, pois há a opção de subir pelo Funicular e descer pelo Bondinho, que começa a funcionar depois das 11h. Não usei o Bondinho pois estava em manutenção, uma pena pois pareceu que é bem interessante descer por ele. No Monserrate há também um feira bem interessante para quem quiser fazer algumas compras, além de várias lanchonetes e dois restaurantes. Depois do Cerro, fui para La Candelaria. Trata-se de uma região antiga e restaurada pelo governo, onde há casarões, monumentos, prédios históricos e museus, diversos deles mantendo suas características originais. É bem emocionante passear por aquelas ruas, revivendo momentos do passado. Visitar locais como Casa de Moneda, Museo Botero, Museo Militar, Plaza Bolivar, Museo de la Independência, entre outros, é imprescindível. Dica 5: Não almoce no restaurante Presidencial, o ambiente parece requintado, o preço é atraente, há muitos bogotanos, tudo para dar certo, mas, na real, a comida não é boa, os pratos são de plástico, balcão de salada nada confiável, atendimento ruim, enfim uma perfeita furada, e falo por experiência própria. Depois do almoço o programa foi visitar o Museu del Oro localizado ao lado do prédio do DIAN - Dirección de Impuestos y Aduanas Nacionales, em frente ao Parque de Santander. Todos conhecem e é bem fácil chegar. É sensacional ver como um país dito de terceiro mundo consegue possuir e manter um museu como aquele, realmente de nível internacional e imperdível. Reserve pelo menos umas duas ou três horas. Dica 6: Para aqueles hospedados fora centro, há a estação Museo del Oro, do sistema de transporte Transmilenio, que fica bem próxima. Basta pegar em qualquer estação uma linha com destino final a Estacion El Aguas; a Estacion Museo del Oro é a penúltima. Outra coisa, ao comprar o ingresso para o Museo, alugue o guia eletrônico, que nada mais é do que um headfone e um mapa com explicações em espanhol, inglês, etc. (menos português) sobre a historia do museu e das principais peças. Assim, você não fica como uma barata tonta, como eu fiquei até conseguir um. Outra opção é vistá-los em um dos horários que ocorrem a visita guiada, que podem ser consultado em www.banrepcultural.org/museo-del-oro/di ... as-guiadas. Dica 7: Próximo ao Museo del Oro há duas casas de câmbio. Uma ao lado do prédio do DIAN e a outra um pouco mais abaixo. Preferi trocar na primeira, apesar da segunda ter um câmbio um pouco melhor, ma havia lá uns senhores que ficam na porta que são um pouco suspeitos. Mesmo assim, foi o melhor câmbio da viagem 1USD = 1.830 COL. Fui, então, para a Plaza de Bolivar, onde estão o Congresso Nacional, o Palácio da Justiça e a Catedral, além de outros prédios históricos e monumentos, incluindo a estátua de Simon Bolivar, El Libertador (é interessante ver como o povo colombiano se refere a Bolivar com um verdadeiro herói). O que chama atenção também na praça, além dos monumentos, é a quantidade de pombos e as pessoas alimentando e brincando com eles. Depois percorri uma calle localizada ao lado da Alcaldia (Prefeitura de Bogotá), que terminava em uma avenida onde havia uma infinidade de lojas, centros comerciais populares e de pessoas transitando. Ficou o contrastaste da Praça Bolivar, relativamente calma, poucos metros antes, e logo abaixo um aglomerado tão grande de comercio e pessoas. Depois descobri que se tratava de uma região da avenida Carrera 10 (uma das mais importantes da cidade), de tradicional comércio popular. Como já era final de tarde, voltei ao hotel andando pela avenida Carrera 7, paralela à Carrera 10, onde há muitas lojas e opções para compras, mas não tão populares. De volta ao hotel, conheci alguns brasileiros que estavam participando de um congresso na cidade. Saímos para comer uma pizza por perto, mas não estava lá grandes coisas, não vale a dica. Dica 8: Toda as tomadas dos hotéis em que fiquei eram do tipo “faca”, ou seja, os carregadores de celular, câmara e tablet não encaixaram, já que os pinos eram redondos (não encaixa mesmo, nem adianta tentar). Como o hotel não tinha em número suficiente, tive a sorte de encontrar próximo, por mil COP. Fica a dica, pois dependendo da região de Bogotá pode ser difícil encontrar para comprar, se o hotel não tiver. 4o Dia (21/06) – Zona Financeira e Usaquén O dia foi dedicado à região norte, mais precisamente à Zona Financiera ou Centro Internacional – principal centro da economia do país, ao Parque La Independencia, à Plaza de Toros La Santamaria, ao Planetário, ao Museo Nacional e Usaquén – bairro de Bogotá que conserva arquitetura colonial e onde há vários restaurantes e bares. O dia começou percorrendo a Carrera 7, que que a partir do encontro com a Avenida 19 é exclusiva dos pedestres, pelo menos até próximo ao Museo Nacional. O destaque da região é o Parque La Independencia, com prédios residenciais misturando-se ao parque, com Cafés nas lojas térreas (Como os bogotanos apreciam as cafeterias, que são marca registrada cidade!). Os prédios de tijolinhos vermelhos são também uma marca de Bogotá; são encontrados por toda parte, tanto em bairros mais populares quanto nos de classe alta, Dica 9: O café característico de Bogotá é o “tinto”, mais aguado que o nosso (eu particularmente não gostei muito). Assim, caso queira um café mais forte, peça um expresso, que será feito da forma tradicional, usando a máquina. A cafeteria mais difundida pela cidade é a Juan Valdez, que tem em praticamente todo lugar. Os preços são mais caros, mas o café é muito bom e há uma grande variedade de opções. Percorrendo o parque La Independencia a partir da Carrera 5, chega-se ao Planetario e a Plaza de Toros. O planetário estava em reforma e a praça de touros estava fechada. (funciona na temporada, que é de janeiro a março) O edifício da Plaza de Toros, mesmo pelo lado de fora, valeu a visita. É todo em tijolo vermelho aparente, como uma arquitetura muito bela. Depois fui ao Museo Nacional, onde estava acontecendo uma exposição temporária muito interessante de uma artista chilena. A parte permanente do museu mostra objetos da formação da cultura e do povo colombiano, com peças da arqueologia, história, arte, inclusive da época atual, com uma ala dedicada a utensílios de atividades cotidianas. Dica 10: O prédio do Museo Nacional funcionou antigamente como um presídio. Na ala que era a antiga capela e hoje com várias peças de arte, tem um guarda que me contou toda a história do museu, e pelo que vi ele trabalha lá há muito tempo. Foi muito bom conversar com ele, porque demonstrou muito interesse em seu trabalho e em passar seu conhecimento aos visitantes. Não me lembro o nome, mas é um senhor de bigode. A ala fica no segundo andar, e só perguntar pela ala da capela. Seguindo o roteiro do dia, fui caminhando entre os prédio da zona financeira vendo o cotidiano dos bogotanos, e como eles gostam e aproveitam as cafeterias. Chamou a atenção também a quantidade de prédios altos sedes de bancos e o arrojo de vários. Além disso, toda a região está sendo remodelada, com a construção de calçadões, alargamento das avenidas e abertura de túneis. O prédio mais alto é la Torre Colpatria sede de um banco com o mesmo nome. No último andar há um mirante que, segundo informações do segurança, proporciona um vista única da cidade. Infelizmente, eu não consegui ir pois naquele dia só iria funcionar a tarde, mas geralmente funciona de manhã também. Dica 11: Arepas são massas, tipo panqueca, porém mais grossas, feitas de milho e assadas na chapa ou na grelha. Na rua em frente ao Museo Nacional havia uma barraca que me chamou a atenção pela quantidade de pessoas comprando. Criei coragem e comprei, bem tostadinha e recheada de queijo (700 COP). Pedi com manteguilha (manteiga em um dos lados). Estava ótima, muito melhor que a do hotel, que era muito seca e sem recheio. Depois de andar bastante por meio dos prédios da Zona Financiera e seguir pela Carrera 7, tomei uma ônibus (buseta) para o bairro Usaquén; não precisei perguntar, bastou ver as plaquinhas e entrar naquele escrito Usaquén. Grata surpresa, pelo casario em estilo colonial, ruas dedicadas a pedestres e várias barracas de artesanatos, além de restaurantes famosos e diversos bares. Um grande shopping center, mas não entrei. Fiquei andando pelas ruas, pelos paseos e praças, olhando o vai vem das pessoas e apreciando os prédios no alto do bairro, provavelmente de pessoas com poder aquisitivo maior. Já era tarde e nem tinha me dado conta que ainda não havia almoçado. Comi um hamburguer muito bom em um local bem decorado, La Hamburguesería – 25 mil COP. Fiquei o resto do fim da tarde na varanda, apreciando a cidade e tomando umas Club Colombia – 3 mil COP cada. Depois peguei o ônibus de volta ao Centro (1, 5 mil COP). Dica 12: Sobre as cervejas colombianas, posso dizer: não dá para encarar a Poker. Fuja! Para quem gosta de uma cerveja mais leve, pode beber a Aguila Ligth, mais cara, porém com um sabor mais suave e um teor alcoólico menor. Para quem, como eu, gosta de um sabor mais intenso, a cerveja é a Club Colombia. 5o Dia (22/06) - Zona Rosa, Zona T e Andrés D.C. Uma visita a Bogotá não pode deixar de incluir a Zona Rosa, onde há uma variedade imensa de lojas, restaurantes e bares e onde estão localizados os principais shoppings da cidade, entre eles o Andino com suas lojas de grife e super praça de alimentação. Dentro da Zona Rosa há a Zona T, que são duas ruas em formado de T dedicadas aos pedestres, repletas de bares e restaurantes. Outra referência em Bogotá é o Andrés Carne de Res (ou Andrés D.C.).Trata-se de um bar-restaurante muito badalado, cuja especialidade são os cortes de carnes feitos na brasa, além de possuir uma decoração bem original e atrativa. Saí do hotel por volta das 10h em direção à Estacion Aguas do Transmilenio. Subi no ônibus da linha J 23 com destino à Estacion Héroes, a mais próxima da Zona Rosa, conforme pesquisei no Google Maps (1. 750 COP a passagem de ida). O trajeto até a Zona Rosa foi super simples, demorou aproximadamente 20 min, saindo da Estacion Heroes, bastou caminhar pela Calle 82 até chegar na Zona T. No percurso se nota claramente a mudança na arquitetura dos prédios e da própria urbanização entre a região próxima à Estacion e quando se chega à Zona Rosa. Dica 13: Como em todas as minhas viagens, utilizei muito o transporte público. O Transmilênio – sistema de transporte de massa de Bogotá, orgulho dos bogotanos, é eficiente e com mapas em cada uma das estações. Para escolher a linha, basta ver a aquela que para na estação pretendida. Escolha a que menos paradas faz, pois o percurso será mais rápido (algumas param em todas as estações). Na estação Aguas há funcionários prestando informações, então ficou bem fácil. Nem todas tem esses funcionários, mas todas tem policiais que prestam também informações, além dos próprios usuários do sistema que são bastante solícitos. O único inconveniente é o horário de pico (8 às 10h e 17 às 19h), em que os ônibus ficam superlotados. O passeio pela Zona Rosa é muito interessante, pois há diversas lojas, restaurantes, galerias e shoppings, além do fluxo de pessoas ser intenso. O Andrés é uma uma instituição em Bogotá, inclusive é indicado no próprio guia oficial do país. A decoração é surreal, misturando elementos religiosos e profanos, com o Salon Del Diablo. O cardápio, no formato de revista, é bastante diversificado com pratos a base de carne, peixe, furtos do mar, além de sanduíches e massas. O atendimento é bastante prestativo, sem ficar em cima. Pedi um Steak (gigantesco) acompanhado de purê de batata, tomate assado e patacones (banana amassada e frita, outra iguaria colombiana), tudo estava uma delícia (60.000 COP, incluindo bebida, prato principal e propina). Dica 14: Para aqueles que gostam de agito o Andrés é uma boa opção para um jantar-balada, pois a noite rola música variada, tem muitos turistas e também bogotanos, bom para diversão. Caso resolva almoçar no Andrés, que é mais calmo e com muitos bogotanos, recomendo pedir o corte Chorizo ou o Steak, pois vem muito carne e dá para dois comerem, bastando pedir mais um ou dois acompanhamentos, além dos que já vem (observei vários bogotanos fazendo isso). Os preços são compatíveis com a comida, atendimento e local. Quando você pede o prato (no meu caso foi no almoço), vem uma tigelinha com frutas típicas cortadas, que não é cobrado e é muito bom. Junto com a conta vem um saquinho com balas e chocolates, que também não é cobrado. Na saída, tem um cestinha com vários doces típicos (assim, não precisa nem pedir sobremesa...). Depois do almoço no Andrés, segui caminhando pela Carrera 11 (rua em frente ao shopping Andino), que me chamou a atenção por se muito arborizada, com várias lojas e grande quantidade de pedestres, com calçadas relativamente amplas e ciclovia. Passando pela Calle 93 A (que cruza a Carrera 11) notei uma praça com muitas pessoas assistindo a um jogo no telão. Depois descobri que se tratava do Parque de la 93. Neste parque (na verdade, uma grande praça) há várias opções de restaurantes e bares, além de fast foods. Observei, mesmo sendo próximo das 15h, que os restaurantes e fast-foods estavam lotados, com exceção de alguns poucos. Depois de conhecer a praça e a região ao redor, parei no Havana 93 para tomar um mojito, que estava muito bom, pero caro $$$ (17.000 COP, com o desconto). Dica 15: Na Zona T observei que vários restaurantes e bares adotam o sistema de 2x1 ou 3x2 no Happy Hour, geralmente de 17 às 20h, e dão desconto de 10 a 20% no cardápio até às 17h. Cada bar ou restaurante coloca na porta um quadro ou um cartaz com a indicação da promoção. Vale muito a pena, pois os drinks e pratos são relativamente caros. No caso do Havana 93, a dose dupla de mojito é de terça a quinta-feira, mas o desconto de 10% vale todos os dias, até às 17h. Outra coisa, o Havana 93 tem aos sábados, a partir das 20h, noite caribenha com banda de salsa cubana ao vivo, segundo fiquei sabendo é muito bom e lota. Terminado o mojito e depois de curtir um pouco o ambiente do Havana 93, que é bem agradável, continuei caminhando pela Carrera 11 até a Cale 100, onde fica o World Trade Center de Bogotá, um edifício de escritórios imenso e onde está o Hotel Bogotá Royal. Atrás do WTC Bogotá, há uma praça agradável e com muitas opções de restaurantes e cafés. Depois de ficar um tempo na praça descansando, resolvi fazer o caminho de volta até a Zona T, só que passando pelas ruas internas entre a Carrera 11 e a 7, onde estão os edifícios residenciais. Marca registrada de Bogota são os edifícios em tijolinhos vermelhos, um mais interessante que o outro. Essa região lembrou muito as quadras residenciais do Plano Piloto, em Brasília, com a exceção de que os prédios não possuem pilotis, mas é bem arborizada, de fácil caminhada e os prédios são muito bonitos e elegantes, todos com recepção bem montada e porteiros e recepcionistas uniformizados. Achei tão interessante a caminhada que quando me dei conta já tinha até passado da Calle 82, onde fica a Zona T. Voltando um pouco, fui conhecer mais detalhadamente o shopping Andino. O que dizem é com razão, são várias lojas de grifes em um ambiente bem projetado, de fácil circulação e bem amplo, voltado para as pessoas como mais alto poder aquisitivo. Como engenheiro, notei também que havia uma grande obra de ampliação do shopping (PS: na verdade Bogotá inteira está em obras, por onde passei, inclusive em Cartagena, são muitas obras de urbanização pelas cidades). Como já era quase 20h, resolvi lanchar ali mesmo na praça de alimentação do Andino, que diga-se de passagem é muito grande, com várias opções e com um terraço com uma vista muito boa da região. Como havia feito uma bela refeição no almoço, fui em um fast food mexicano que estava lotado (17, 5 mil COP um burrito muito grande, muito grande mesmo). Dica 16: A praça de alimentação do Andino tem vários tipos de restaurantes, desde comida árabe até os fast foods mais tradicionais. Optei pelo Sipote, um restaurante, tipo fast food, de comida mexicana cuja especialidade são os burritos. Você pode escolher de duas ou três carnes e com diversos acompanhamentos, inclusive arroz e feijão (matei a saudade!). O burrito, que de ito não tem nada, é muito grande e vale por um almoço, quase não consegui comê-lo todo. Delicioso, recomendo. Quase 21h, voltei andando para a Estacion Héroes em uma caminhada supertranquila onde as ruas, depois da Zona Rosa, já estavam com movimento bem menor, mas não tive nenhum problema ou preocupação. No final da Cale 82, chegando na estação, há um feirinha com muitas barracas. Na estação peguei a linha cuja parada final era a Estacion Las Aguas, bem próxima ao hotel. Antes de ir para o hotel, ainda dei uma volta pelo centro até umas 23h. Super tranquilo. Dica 17: O centro de Bogotá (Avenida 19), pelo menos na sexta-feira e sábado, é bastante movimentado no período da noite. Há vários bares e cafés com música ao vivo e baladas, óbvio que o ambiente não é tão requintado como na Zona Rosa, mas os preços são bem atrativos. Andei por lá quase todas as noites e não tive problema algum, tomando os cuidados de segurança necessários. Há muito policiamento, inclusive viaturas que ficam estacionadas nas ruas. Vale, para uma balada econômica.... 6o Dia: Zipaquirá (Catedral de Sal) e balada na Zona T Zipaquirá é uma cidade localizada a 50 km de Bogotá com aproximadamente 100 mil habitantes, onde fica uma das maiores minas de sal da Colômbia e, no seu interior, a 180 m de profundidade, a Catedral de Sal, uma dos pontos turísticos mais visitados do país e orgulho nacional. Saí do hotel um pouco tarde, por volta das 10h. Como já disse, na maioria das vezes faço os passeios de forma independente. Nesse caso não foi diferente, fui para a estação Las Aguas e peguei a mesma linha do dia anterior (J 23), só que com destino ao Portal Norte (última estação da linha – todos descem). Passando pela catraca de saída, logo à esquerda ficam os ônibus para Zipaquirá (basta olhar para cima e ver a plaquinha). Esperei mais ou menos uns 10 min até a chegada do ônibus. O pagamento é feito no próprio ônibus e custa 3,8 mil COP até Zipaquirá. A viagem é tranquila, dura aproximadamente 1h, e o cobrador avisa quando chega ao ponto de melhor acesso à Catedral de Sal. Descendo do ônibus caminhei em direção à praça onde fica a estação do trem. Depois fui conhecer um pouco o centro da cidade. Há ruas para pedestre, lojas de artesanatos e de compras diversas. A praça central é muito bonita e, como não poderia deixar de ser, há uma bela catedral. Resolvi não almoçar, mas somente fazer um lanche antes de seguir para o Parque de la Sal. Dica 18: Em Zipaquirá conheci o almojabana ou pan de maíz (pão de milho), que leva também bastante queijo, lembrando um pouco o nosso tão famoso pão de queijo, só que um pouquinho mais doce. Esse quitute me acompanhou o restante da viagem, sempre que tive a oportunidade. Sugiro experimentar, pois todos que provei estavam gostosos, um mais outros menos, mas todos com um sabor especial. Não deixe de provar o do Café 180 metros dentro da mina de sal, muito gostoso (peça para esquentar 10s no micro-ondas). Após circular pela cidade, conhecer o almojabana e tomar um café com leche batido, desci para o Parque de la Sal, onde fica localizada a Catedral de Sal. Basta perguntar para qualquer um que todos sabem o caminho. A caminhada, que é rápida, é feita por um rua estreita com várias casas uma colada às outras, bem interessante. Chegando ao Parque de la Sal bastou seguir a faixa no chão que leva até a boleteria onde são vendidos os ingressos (prepare-se para uma bela subida). Na boleteria optei pelo Plan A5 (29 mil COP), que dá direito a visitar a Catedral de Sal e o Museo da la Samoura, a assistir um filme em 3D e percorrer o caminho dos Mineiros. Os dois últimos eu acabei não fazendo pois ficou tarde e eu não percebi, mas recomendo pois são bastante interessantes, principalmente o Caminho dos Mineiros. O Museo da la Samoura é até interessante, pois fornece uma visão de como é o processo de extração e beneficiamento do sal, mas não espere grandes coisas. Depois fui fazer o tour da Catedral de Sal. Os grupos são de aproximadamente 30 a 35 pessoas. Quando se atinge esse número, tem que esperar o próximo, que sai rapidinho, uns 10 min. A visita é muito interessante, o guia deu diversas informações sobre a história da mina, de como a nova Catedral de Sal foi construída, quais as partes foram trazidas da velha (que por razão de segurança foi desativada), as dificuldades encontradas, enfim fornece uma visão bem ampla, inclusive esclarecendo questionamentos. De fato, a catedral é muito grande e olhando aqueles ambientes a gente fica imaginando a dificuldade encontrada para fazer aquelas escavações e também a decoração, pois a maioria das obras existentes foram esculpidas a mão, na própria rocha de sal. Ao final do tour chega-se a uma galeria com lojas de artesanatos, de joias e lanchonetes, localizada no interior da mina, inclusive com sanitários para quem precisar. Perdi um pouco a noção do tempo olhando cada uma das lojas, tomando café e comendo algumas almojabanas no Café 180 metros (não havia almoçado). A Colômbia é o maior produtor mundial de esmeraldas (o Brasil é o segundo, mas bem atrás). Portanto eu estava decidido a comprar uma joia com esmeralda para a patroa. Já tinha pesquisado em Bogotá, mas os preços não estavam muito bons. Na mina de sal, na última loja da galeria foi onde eu encontrei o melhor preço para um par de brincos e um colar, todos com uma pedra lapidada de esmeralda. Acertei o valor e na hora de pagar o diabo do cartão não passou (foi o único lugar que ele não passou). Resolvi pagar em efetivo (o preço era muito bom mesmo, teve até mais um desconto), foi então que percebi que uma das notas que levei estava com um pequeno rasgado na ponta. A vendedora, a gerente, o dono, ninguém aceitou a danada da nota, apesar de argumentar de toda a forma. Resultado, não consegui levar o produto e não encontrei mais em nenhum lugar aquele preço. Foi o grande remorso da viagem. Dica 19: Um coisa importante: não pague o primeiro preço ofertado pelo vendedor. Eu utilizava a seguinte técnica: escutava o preço ofertado, balançava a cabeça negativamente e oferecia a metade do valor, isso mesmo, 50% do valor pedido e sem piscar. Depois de muitas idas e vindas, geralmente eu fechava a compra por um valor em tordo de 60 a 70% do pedido. Em pelo menos duas vezes o vendedor foi atrás de mim, quando eu já tinha saído da loja. Portanto fica a dica, regatear sempre, e sem piscar. Como já disse, fiquei muito nas lojas e não vi o tempo passar, quando dei conta já erá quase final de tarde e não deu para fazer o passeio pelo Caminho dos Mineiro, que é um dos mais interessantes, pois se tem acesso a outras partes da mina. Assim, fiz o percurso de volta e peguei o ônibus para Bogotá em uma parada do outro lado da rua onde havia descido inicialmente. A viagem foi tranquila até o Pontal Norte, onde peguei o Transmilenio para a Estacion Las Aguas, próxima ao hotel. Meus planos era arrumar a mochila e dormir cedo, pois no outro dia embarcaria para Cartagena. Mas como havia no hotel um grupo de brasileiros, participando de um congresso, e alguns deles queriam ir para a Zona T, acabei indo junto também. Fomos ao restaurante-bar Argus Steak House, localizado na Zona T, na rua principal. Ambiente agradável, com mesas em uma varanda e outras localizadas na parte interna. Ficamos na varanda onde se apresentava uma dupla muito boa, tocando ótimos ritmos, inclusive salsa caribenha, e atendia também pedidos dos clientes. Caramba, tinha uma mesa com vários japoneses que estavam muito doidos.... Teve também um show de barman (era o gerente ou dono da casa), que fazia malabarismo com as garrafas e distribuía drinks para as mesas mais animadas, muito legal mesmo A noite foi movimentada e regada a Coronas, bebidas ao estilo caribenho (limão no gargalo e sal na borda do copo) e Club Colombia. Tive que sair por volta das 23h e 30min, pois no dia seguinte iria cedo para o aeroporto. Peguei um táxi que me deixou na porta do hotel por 10 mil COP, e antes de dormir ainda arrumei a mochila. 7o Dia: Aeroporto de Bogotá e depois Cartagena das Índias Acordei um pouco depois da hora que tinha planejado. Assim, tomei café rapidinho e fiz o check-out. Meu plano era ir de ônibus (buseta) para o aeroporto, que passava na porta do hotel, mas tive que pegar táxi pelo avançar da hora; o voo sairia às 9h30min e já eram 8h. Peguei o táxi branco, que são os que ficam nas garagens de hotéis e restaurantes. A corrida ficou em 25 mil COP um pouco mais cara do que o táxi comum (amarelo). O voo BOG - CTG foi pela Avianca. Saiu e chegou no horário previsto (9h 30min e 10h e 35min). A aeronave era bem confortável, com sistema de entretenimento individual (vídeo com tela touchscreen, USB e fone), bem diferente dos nossos aviões aqui no Brasil, em que muitos deles não tem nem vídeo coletivo. Outro aspecto interessante é que havia porta copos e gancho para pendurar casacos ou bolsas em cada cadeira, ainda não tinha visto. Dica 20: Os voos internos na Colômbia são relativamente baratos, se comprados com antecedência. Outro aspecto importante, devem ser comprados diretamente no site colombiano das companhias. Por exemplo, pesquisando nos sites brasileiros da Lan e Copa e nos sites de busca Skiscanner e Kayak, o menor valor que encontrei foi de 450 BRL , ida e volta, com taxas. Comprei diretamente no site de Avianca Colômbia, por 245 mil COP, com duas semanas de antecedência. correspondendo, no câmbio do Amex, a aproximadamente 310 BRL (incluído o IOF). Portanto, é bem mais vantajoso comprar no site colombiano das companhias aéreas. Comprando com o Amex não tive nenhum problema de negativa de autorização, o que já foi objeto de relato por alguns mochileiros. A chegada ao aeroporta de Cartagena foi tranquila, mas embaixo de um calor intenso. O aeroporto está todo em obras, por isso os passageiros que desembarcam são obrigados a passar por um túnel de madeira para chegar à sala de bagagens. Como estava só com bagagem de mão (mochila) fui direto para o desembarque, onde há um policial que confere o tíquete da bagagem. O guichê de táxi está bem em frente ao desembarque e o procedimento é o mesmo de Bogotá, já relatado. Os motoristas de táxi de Cartagena dirigem de forma bem mais agressiva que os de Bogotá. A corrida até a cidade amuralhada ficou em 9.500 COP. Meu objetivo em Cartagena sempre foi a cidade amuralhada, assim não dei muito importância ao aspecto das praias e da cidade em si, que não são dos melhores conforme já relatado por vários mochileiros. Fiquei hospedado no Hostel Santo Domingo, localizado bem próximo à praça e à Iglesia Santo Domingo. Rua bem movimentada, especialmente por turistas, e rota de passagem dos Coches (espécies de charretes que levam e trazem os turistas). Dica 21: Uso uma tática quando reservo hotéis ou hostels em regiões onde os preços são mais elevados, que é o caso da cidade amuralhada (Centro Histórico), em comparação a outros locais da cidade. Inicialmente reservei pelo Booking, para garantir, o Hotel Stil Cartagena localizado próximo ao portal de entrada da cidade amuralhada (Torre del Reloj), mas não dentro da cidade. Quando faltava dois dias para a chegada em Cartagena, pesquisei no Hostelworld quais hostels de meu interesse tinham mais quartos vazios. Aí mandei um e-mail diretamente para eles (pesquiso os endereços de e-mail na net), propondo um valor de diária bem inferior ao que está anunciado no site e pedindo para que me respondam até a manhã do dia seguinte. No caso de Cartagena, o Hostel Santo Domingo respondeu e fechei com eles a diária em quarto individual, com AC e imposto incluso por 20 USD. Após a confirmação, cancelei no Booking a reserva do Hotel Stil, sem custos. O Hostel Santo Domingo está localizado em uma casa centenária, com instalações bem simples, sem café da manhã (o que eu preferi). Acho que não valeria pagar os valores anunciados no site, embora tenha visto vários mochileiros chegando e fechando nesse valor. Aspecto positivo é que de quinta a domingo funciona, na porta do Hostel, um barzinho com vários drinks e bebidas, mantido pelo dono e staff. A localização não poderia ser melhor, próximo à praça Santo Domingo, onde há vários bares e agito, e próximo à praça Santa Teresa, com um feirinha de artesania bem legal. Além de excelentes restaurantes localizados na calle do hostel. A minha intenção em Cartagena foi participar, ao máximo possível, do cotidiano e costumes dos cartagenos. Por isso fiquei um pouco em um dos bares da praça da Iglesia de Santo Domingo, onde tive a oportunidade de conversar com o garção e com vários vendedores que ficam por ali, antes de ir almoçar. A quantidade de brasileiro, segundo eles, tem aumentado muito, e alguns dos vendedores estão estudando português para melhor se comunicarem com os brasileiros. Vários dominam o spanenglish. Dica 22: A quantidade de vendedores em Cartagena é incrível. Tens uns senhores na praça da Iglesia Santo Domingo que oferecem de tudo, de tudo mesmo. Quem conhece o Pelourinho em Salvador tem uma ideia da situação. O que eu posso recomendar fortemente é que tentem entender a importância da cidade na vida dessas pessoas; todas dependem do turismo para ganhar o pão. Assim, eu usei a tática de conversar e interagir com eles, procurando conhecer as características dos produtos oferecidos e tratando de outros assuntos também, mas ao final informado que aquilo não me interessava e explicando o motivo, embora tenha feito boas compras usando sempre a técnica dos 50%, já explicada. Só não vale se estressar e estragar a estadia na linda Cartagena, pois a quantidade é grande mesmo e sempre terá alguém oferecendo alguma coisa (colares, chapéus, brincos, pulseiras, pinturas, desenhos, amuletos, canções, CD, massagem, serviço de guia, fotos, esmeraldas, enfim, oferecendo tudo mesmo, até chicas e chicos). Fui percorrer a cidade em busca de um local para almoçar. Queria um que fosse frequentados pelos cartagenos, longe um poucos dos vários bares e restaurantes que há nas praças e calles direcionados aos turistas. Assim, fui andando pela Calle 35 em direação à Pasaje Badillo, e no trajeto vi um restaurante lotado e onde não havia turistas, pelo menos eu não vi nenhum. Esperei uma mesa, sentei e olhei o cardápio, por um momento fui foco dos olhares de vários, que certamente estavam se perguntando o que eu fazia ali, no local deles. Pedi sugestão para a garçonete, que me indicou uma posta de Dourado (água salgada) com molho de coco, e de entrada um sopa com um nome que eu não lembro ou uma salada. Dispensei a sopa mais pelo calor e pedi a salada e o Dourado. O peixe estava bom mesmo, feito na chapa, bem fresco e macio. Paguei 15.000 COP na refeição, água e duas cervejas (Aguila). Dica 24: Os preços nos restaurantes dedicados aos turistas são muito altos. Por exemplo, na praça Santo Domingo paguei 7,9 mil COP em uma cerveja, quando o preço da mesma nos bares e restaurantes das cales internas variava de 2 mil a 2,5 mil COP, e a refeição mais em conta na praça estava em torno de 20 mil COP, sem bebidas e propina. Obviamente que se sentar à frente da Iglesia Santo Domingo, cercado por pessoas de vários países, tem o seu charme e também o seu preço. Por isso, o que tenho a recomendar é alternar entre os restaurantes localizados nos pontos mais turísticos e aqueles localizados nas calles, pois participar dos costumes e cotidiano dos locais também tem lá o seu charme. Depois do almoço, segui caminhando pela cidade sem um destino certo, somente observando cada construção, prédio, hotel, monumento, pessoas etc. São tantos os detalhes e a emoção que proporcionam que torna difícil descrevê-los. Devem ser vividos... Vejam as fotos. Voltei ao hostel no início da noite para tomar banho e me preparar para a noite cartagena. Como estava sendo montado o bar na porta, combinei em sair para dar uma volta na cidade e depois voltar para o hostel e ficar no bar, pois a rua em frente é bastante movimentada e interessante. Era noite de domingo, a cidade estava lotada de turistas. As ruas estavam cheias e eu fiquei andando pela cidade até aproximadamente umas 22h, quando voltei para o Bar do Hostel. Tomei uns mojitos e fiquei conversando com o sr. Piret (dono do Hostel) até mais ou menos meia noite, depois fui para o quarto dormir pensando que valeu cada minuto do dia. Dica 25: Achei tudo muito seguro na cidade amuralhada, em nenhum momento, nem nas outras noites, onde voltei para o hostel mais tarde, por volta das 23h e até 00h, percebi qualquer sinal de perigo. Mas segundo informações dos moradores, a tranquilidade e mais no interior da cidade amuralhada, onde há muitos policiais e seguranças privados que trabalham nos vários restaurantes e hotéis. Fora dos muros a situação é diferente, devendo-se ter muito cuidado ao andar a noite pelas ruas, principalmente se estiver sozinho ou sozinha. 8o Dia: Além dos domínios da cidade amuralhada Nesta dia resolvi conhecer a região próxima a cidade amuralhada, especialmente o Bairro de Manga (onde há várias casas antigas tombadas como patrimônio histórico da cidade e de onde se tem uma visão privilegiada de Bocagrande e Castillogrande. Esses dois, junto com El Laguito, representam a parte mais moderna da cidade, com grandes edifícios residenciais, comerciais e hotéis, além de possuírem algumas praias. Como no hostel não tinha café da manhã (ainda bem!), saí andando pela cidade em direção ao bairro San Diego (localizado dentro da cidade amuralhada), que é uma região onde há um grande fluxo de cartagenos, além de turistas, por tratar-se de bairro residencial. Depois de percorrer algumas ruas, encontrei um estabelecimento bem movimentado. Trata-se da Pizzeria Pin Pon Pan, ou alguma coisa assim, localizada na Calle de la Moneda (ou Calle 36, pelo Google Maps) que ficou sendo a minha referência para o café da manha (café com leche – 700 , almojabana – 1.200 e suco de frutas – 3.000 COP). Dica 26: A cidade amuralhada de Cartagena das Índias é formada basicamente por três “bairros”, o Centro, que é região mais preservada e que concentra as construções mais bonitas, o casario colonial, loja, hotéis, bares e restaurantes (onde eu fiquei); San Diego, que é mais residencial e onde há também vários hoteis e hostels, e onde fica a Plazuela de San Diego, repleta de bares e restaurantes; e o Getsemani, que é uma região mais popular, repleto de lojas com artigos acessíveis e muito movimentada, local de quem quer gastar pouco com hospedagem e refeição. Recomendo fortemente a hospedagem no Centro ou em San Diego, pois nesses locais você se sente dentro da cidade amuralhada, e onde se pode encontrar hotéis e hostels com preços razoáveis, desde que fazendo a pesquisa adequada. No Getsemani, só mesmo se a questão econômica falar mais alto ou se for temporada, época em que os preços sobem muito. Geralmente, os hotéis da orla são ocupados por colombianos ou turistas estrangeiros que querem curtir as praias de Cartagena. Para se ter uma ideia da diferença de preços entre o Centro Histórico e San Diego, basta dizer que um suco de frutas custa no primeiro algo em torno de 6 mil COP e em San Diego, 3 mil COP (Pan Pin Pon, muito bom e um copo bem grande). Um menu básico no primeiro, algo em torno de 17 mil COP (El Bristro, Calle Ayos – muito bom também), e 8 mil em um dos restaurantes da Plazuela de San Diego. Terminado o café da manha e depois de comer um mix de frutas cortadas em uma das várias barracas da calle (recomendo fortemente experimentar as diversas frutas nas barraquinhas, obviamente tomando-se os devidos cuidados, uma opção bem cartagena), segui andando em direção à Torre del Reloj, e depois seguindo pelo Paseo dos Mártires, Teatro e Centro de Convenções, até a Calle Larga e depois passando pela Puente Roman até o Barrio del Manga. Em Manga fui até o Foerte del Patelillo, onde fica o Clube de Pesca de Cartagena, caminhei pelo calçadão da orla até o Terminal de Cruceros, fiquei um tempo observando Bocagrande e Castillogrande do outro lado da baia. O passeio foi interessante pois rendeu boas fotos da baia, mas em termos de atrações não vi quase nada. Além disso, havia ninguém na orla. Explorei a área interna do bairro por mais uma hora, antes de voltar pelo mesmo caminho. Voltei andando pelo mesmo caminho até o Getsemani, e depois peguei a Calle del Arsenal, que é paralela ao mar, e fui até o Centro de Convenções de Cartagena. O prédio é realmente muito grande e suntuoso, rendeu boas fotos. Resolvi almoçar ali perto na Cocina de Socorro, localizado próximo ao Centro de Convenções. Não é dos mais baratos, mas a comida é muito boa. A especialidade da casa é a caçarola de mariscos, mas como estava muito calor fui de ceviche. Pedi o mixto (camarão e peixe) e não me arrependi, estava delicioso, comparado aos melhores de Lima. A conta ficou 35 mil COP, o cebiche, água e propina. Ah, acompanham deliciosos molhos e patacones especiais, que se comem com o molho de cor branca. Fiquei muito satisfeito. Depois do almoço segui andando em direção a Bocagrande, passando pelo calcadão da Avenida Blas de Lenso, região onde estão ancoradas réplicas de caravelas antigas e de onde sai os passeios para Playa Branca e Islas del Rosário. Na região de Bocagrande há vários prédios residencias com arquitetura requintada, hotéis, muitas pessoas circulando. A praia não é lá essas coisas, achei até feia, nem parece caribe, mas para quem estiver afim é um bom local para relaxar um pouco, e rende boas fotos Continuei andando até El Laguito, onde o que chamou a atenção foi o Hotel Caribe, que é uma construção imponente próxima à praia. Dica 27: O meu objetivo em Cartagena sempre foi a cidade amuralhada e a região em sua volta. Não estava no roteiro as prais, até porque moro em um região com belas praias e o meu tempo na cidade era curto. Entretanto, um passeio imperdível para os que gostam são as Islas del Rosario e Isla Baru (Playa Blanca). O passeio é meio caro, em torno de 70 mil COP, na lancha rápida, mas compensa, com almoço incluído. Se fosse, optaria pela lancha rápida, que demora mais ou meno uma hora e meia, enquanto o barco maior vai de 2h e meia a 3h, embora seja mais barato (40 mil COP, com almoço, pago em efetivo). Depois de um período passeando pela região, no final da tarde voltei caminhando para o hostel, só que desta vez pelo interior do bairro. Fui por uma avenida muito movimentada, a San Martin, com diversos bares e hotéis (um do lado do outro). Nesta avenida há várias lojas de marca e uma filial do Juan Valdez. Depois de chegar ao hostel, por volta das 21h, fui jantar acompanhado de um argentino (gente boa) que havia chegado ao hostel. Circulamos pela cidade, resolvemo ir no Juan del Mar, na Plazuela de San Diego. Excelente opção, comida muito boa, ambiente muito bem decorado, música ao vivo, atendimento ótimo e custo razoável (jantar para 2, ótima paella, bebida e propina - 95 mil COP). Voltamos caminhando para o hostel, por volta da 23h. Ida tranquila, sem nenhum contratempo, apesar do horário. Dica 28: Nas minhas viagens, quando consigo hospedagem por um preço muito bom, costumo gastar mais com refeições, preferindo locais um pouco mais requintados, especialmente no jantar. Recomendo fortemente o Juan del Mar, com destaque para o Arroz del Mar (paella de mariscos, camarões, peixe e tudo mais - ótima), que custa 60 mil COP e é suficiente para dois comerem fartamente. Além disso, todos os dias tem música ao vivo (segundas, o ritmo é o bolero, e nos demais dias da semana, salsa caribenha). Tanto o cantor de bolero quanto a banda caribenha são muito bons (sim, voltei lá no outro dia). Para sobremesa, vale muito a pena pedir o Delicias de Juan del Mar, muito bom mesmo (13 mil COP). Outra coisa, em frente ao restaurante (na plazuela de San Diego) tem um feirinha que funciona a noite com artigos muito bons e diferenciados, isto mesmo, bem diferente daqueles que os vendedores tentam nos empurrar e também dos que tem nas lojas de artesanias tradicionais, vale a pena mesmo, e o pessoal que atende é super descolado. Ah, ia esquecendo, se quiser apenas lanchar, na mesma praça te um casal que vende umas empanadas e outros salgados muito gostosos, além de duas opções de suco. A empanada de carne é muito boa e custa mil COP (lembre-se que a colombiana é frita, diferente da argentina e chilena que são assadas). 9o dia: Fuerte de San Felipe e Getsemani Outro programa imperdível em Cartagena é a visita ao Fuerte de San Felipe de Barajas, que teve sua construção iniciada em 1536, considerado uma das sete maravilhas da Colômbia. O bairro de Getsemani é outro local importante para ser conhecido, por sua importância em Cartagena e pelos fatos históricos ligados a ele (foi onde os negros libertos foram morar). Tomei café da manhã no Pan Pin Pon e segui para Torre del Reloj, de lá seguindo pelo Paseo de los Martires até a calle de la Media Luna. Trata-se de uma rua com movimento muito grande de veículos e pedestres, com muito bares e hostels, ponto de encontro de mochileiros. Ao final da calle, segui pelo Peseio de Herendia e pela Puente de Herendia, cujo final já é bem próximo ao Fuerte Sal Felipe. O percurso a pé é bem fácil e plano, não teve nenhum problema, podendo ser feito tranquilamente em 25 min.(gastei bem mais, pois fui parando em vários bares, restaurantes e lojas). O Fuerte é espetacular, a visão do nível da rua é majestosa, principalmente com os turistas subindo suas rampas. Programa altamente recomendado (o ingresso custa 17 mil COP), pela importância histórica e estado de conservação – os “tuneis” internos podem ser percorridos e guardam suas características originais. Em frente ao Fuerte, ficam estacionadas várias chivas (ônibus turísticos) aguardando os turistas para passeios pela cidade. Dica 29: O Fuerte San Felipe de fato é um programa imperdível em Cartagena, mas fica mais interessante se a visita for guiada. Há vários guias ao final da subida da rampa de acesso, que cobram entre 25 mil e 50 mil COP, dependendo do número de pessoas. Como a $$$ já estava curta, fui acompanhando o guia de uns turistas que tinham acabado de chegar. A visita guiada é muito mais interessante, pois o guia vai contando a história de cada um das alas e dos detalhes do Fuerte. Outra opção é alugar o headfone no guichê ao lado de onde se compra o ingresso. Custa 10 mil COP para dois, ou o mesmo valor se individual. Depois de percorrer algumas vezes os espaços internos e conhecer a história do Fuerte, desci a rampa e dei um volta ao seu redor admirando a sua imponência, que rendeu boas fotos também. Segui a pé para a cidade amuralhada e fui almoçar seguindo um dica do dono do hostel. Fui ao restaurante El Bistro, localizado na calle de Ayos. Excelente dica, ambiente bom, atendimento muito prestativo, comida boa e preço razoável. O menu (pão, sopa, prato principal e café), bebida e propina por 25 mil COP. Após o almoço saboreei um mix de frutas em uma das diversas barraquinhas da calle, andei mais um pouco pelo Bairro de San Diego fazendo algumas compras para levar para esposa e filha. Ainda batia o remorso de não ter conseguido comprar a joia com esmeralda lá na mina, como já falei antes. Consegui até comprar uma parecida, mas não com o preço de lá. No final da tarde fui para o Getsemani conhecer mais aquele aglomerado de pessoas que ficam circulando ali. Dei até uma passadinha no hotel que eu tinha reservado inicialmente e não me arrependi em nada de ter trocado. Fica até próximo da entrada da Torre del Reloj (Plaza de los Cochos), mas em um local meio estranho, com uma praça muito feia em frente. O barrio Getsemani é muito movimentado, há galerias com diversas lojas e oficinas de prestação de serviço. Vale a visita para conhecer o cotidiano dos cartagenos, que não é muito diferente do nosso nas grandes cidades. Andando, descobri uma pequena galeria, na Calle Longa, próximo ao restaurante Cocina de Socorro, onde já havia almoçado, e onde encontrei um porcelana chinesa muito delicada e com uma pintura bem detalhada; comprei para a coleção da esposa. Na mesma loja comprei um caminho de mesa (para a esposa também) muito lindo e com uma riqueza de detalhes impressionante, que não se encontra em qualquer lugar, muito bom mesmo. Os dois artigos ficaram em 75 mil COP, um pouco caro, mas valeu a pena pela qualidade (óbvio que usei a dica dos 50%, o valor inicial pedido era de 110 mil COP). No início da noite, as lojas já fechando, voltei para o hostel. Resolvi jantar novamente no Juan del Mar, mais para conhecer a banda de salsa caribenha, pois no dia anterior foi a noite do bolero. Era terça-feira e a cidade estava até um pouco mais vazia, diferentemente do domingo e segunda-feira. O Juan estava até movimentado. A banda começa a tocar às 21h e é boa mesmo. Não me decepcionei, a entrada e prato principal estavam ótimos. A entrada foi patinhas de caranguejo e o principal, um prato caribenho que eu não lembro o nome, mas estava muito bom, bem diferente, nunca tinha comido nada parecido. Ainda teve a sobremesa, que estava muito boa. Total da fatura: 75 mil COP, caro mas valeu cada centavo para a despedida de Cartagena. No outro dia, tomaria o voo para BOG e logo em seguida para GRU. 10o dia: Despedida de Cartagena e volta para casa No último dia, tomei café no lugar de sempre, e resolvi fazer o roteiro sugerido no mapa entregue no quiosque de informação turística da Plaza de los Cochos (não havia me dado conta da sugestão de um roteiro constante no mapa), já que meu voo somente sairia às 14h e 30min. Foi a oportunidade que tive de revistar todos os principais momentos vividos na cidade, rever os monumentos, prédios históricos, casas coloniais e museus de Cartagena. Foi muito proveitoso fazer a visita percorrendo o percurso, até mesmo porque o mapa tem um texto explicativo de cada um dos locais marcados. Fiz todo o percurso em aproximadamente 3 horas e meia, terminando em cima da hora de ir para o aeroporto, então foi só ir para o hostel, pegar a mochila e entrar no primeiro táxi que passou e ir para o aeroporto, não deu tempo nem de almoçar. O voo da Avianca partiu do aeroporto de Cartagena somente com uns 10 minutos de atraso, chegando em Bogotá por volta das 15h45min. O desembarque foi rápido, pois mesmo a mochila entupida com as compras, não foir despachada. No aeroporto de Bogotá, uma infeliz surpresa, não consegui a restituição do IVA (16%) sobre as compras que havia feito. Por algum motivo, na entrada, o meu passaporte foi carimbado com visto de trabalho, o que não permite ter o reembolso do IVA. Não adiantou argumentar, a atendente foi irredutível. Até adiantaria, mas teria que ir na imigração, preencher um monte de formulário, depois ter o pedido analisado, e somente aí voltar, enfim, não dava tempo mesmo. posting.php?mode=post&f=390# Dica 30: Na Colômbia todos pagam um imposto de 16% (IVA) sobre tudo que é consumido ou comprado. Os turistas internacionais, em algumas categorias de produtos (joias, roupas, calçados, artesanato, etc), podem conseguir, na saída do país, a restituição do IVA caso o pagamento tenha sido feito com cartão de crédito (por isso fiz as compras com cartão) Prepare-se, chegue com antecedência, pois tem que mostrar a nota, o correspondente comprovante do cartão e a mercadoria, além de preencher um formulário. Portanto, para evitar a infeliz surpresa que tive, verifique se o seu passaporte foi carimbado corretamente (visto de turismo) e, na chegada, perca uns minutos antes de entrar no táxi, indo até o Guichê 18 para pegar informações de como funciona o reembolso e aproveite e mostre o seu passaporte, pois, pelo que entendi, o que diferencia um visto de trabalho do de turismo é a cor de uma parte do carimbo, meio difícil de entender. Sério, me arrependi muito de não ter ido, na chegada, pegar mais informações sobre o reembolso, já que pretendia fazer algumas compras no país. Fiz o check-in meio desanimado e a atendente ainda disse que teria que despachar minha mochila, pois o peso estava acima do permitido. Poxa vida, tive que tirar uma parte das compras, pelo menos o que era de maior valor e o que podia quebrar. Então, resolvi fazer uma coisa que nunca tinha feito, mandei embrulhar a mochila naqueles quiosques que ficam nos aeroportos, que enrolam um plástico na mala. Gastei os últimos dólares que tinha... Não adiantou nada, pois em GRU vi que mochila tinha sido inspecionada em Bogotá por questão de segurança e o plástico havia sido todo retirado, ainda bem que não foi furtado nada, inclusive os meus casacos que estavam presos na presilha externa, pois não couberam dentro.posting.php?mode=post&f=390# Fiquei umas duas horas em GRU aguardando a conexão para VIX, que saiu no horário. Às sete e meia da manha já estava em casa, acabando assim a viagem à Colômbia, onde pretendo voltar muito breve... Colômbia foi uma grata surpresa; os brasileiros começaram a descobrir o país, pois tem aumentado muito o fluxo por lá. Bogotá , uma capital dinâmica e alinhada ao século XXI. Cartagena, de uma preciosidade histórica inigualável, onde poderia caminhar por suas ruas por dias a fim sem me cansar. Tirando os perrengues do aeroporto na volta, a viagem foi incrível. Recomendo fortemente. Citar
Colaboradores Bruno <Mineiro> Postado Julho 3, 2012 Colaboradores Postado Julho 3, 2012 Seu relato está fantastico.. ja li ele todo rsrs e aproveitei para salvar todas as dicas estou partindo para Colombia agora dia 11 e fico por la até 8 d agosto... tenho pesquisado sobre la e realmente encontramos poucos relatos aqui no mochileiros.com sobre aquele País. Com isso, esse seu relato sera de muita utilidade e quando eu voltar, espero tb fazer o meu rsrs Abração Citar
Membros Helaine J Postado Julho 3, 2012 Membros Postado Julho 3, 2012 Nossa, seu relato esta excelente ... Parabens !!! Ótimas dicas .. Citar
Membros Daniela Gomes Postado Julho 4, 2012 Membros Postado Julho 4, 2012 Oi! Excelente seu relato! Vou para Bogotá no dia 09 e depois para Cartagena no dia 13. Também ficarei hospedada no Hotel Dann Avenida e gostaria de saber se dá para fazer o passeio ao centro histórico a pé e o que mais tem de interessante ali por perto. Estava muito frio lá em Bogotá, preciso levar casacão? Daniela Citar
Membros lufema Postado Julho 4, 2012 Autor Membros Postado Julho 4, 2012 Nossa, seu relato esta excelente ... Parabens !!!Ótimas dicas .. Valeu Helaine! Abraços. Citar
Membros de Honra Pericles David Postado Julho 5, 2012 Membros de Honra Postado Julho 5, 2012 Parabéns pelo relato e pelas dicas!! Já anotei aqui nos favoritos, pra utilizar suas informações na viagem que eu e a minha esposa vamos fazer passando pela Colômbia tb! Só uma pergunta (se quiser responder, claro): qual o total gasto na viagem?? Abraço. Citar
Membros Rodrigocarpina Postado Julho 5, 2012 Membros Postado Julho 5, 2012 Muito legal seu roteiro, vou seguir a risca no que for possível, estou indo para colombia dia 24 de Agosto, ficando até o dia 30. Só vou ter tempo e $$ para alguns dias mesmo. Alguém se habilita a uma parceria? Nunca viajei sozinho e estou meio receoso... mas vamos ver. Citar
Membros lufema Postado Julho 5, 2012 Autor Membros Postado Julho 5, 2012 Oi! Excelente seu relato! Vou para Bogotá no dia 09 e depois para Cartagena no dia 13. Também ficarei hospedada no Hotel Dann Avenida e gostaria de saber se dá para fazer o passeio ao centro histórico a pé e o que mais tem de interessante ali por perto. Estava muito frio lá em Bogotá, preciso levar casacão? Daniela Olá Daniela, O hotel Dann Avenida é muito bem localizado, ao lado há várias opções de restaurantes e bares (saindo do hotel, depois de descer as escadas, a esquerda, umas lojas para baixo, há um bar muito animado, às sextas e sábados. Da rua dá para ouvir a música. Basta subir as escadas). Há muitas lojas também, bom para compras e fica próximo às atrações. Se interessar, fiz um comentário sobre o hotel no Booking. Próximo ao hotel, fiz todos os passeios a pé mesmo: Monserrate, Casa de Moneda, Museo Botero, Museo Militar, Plaza Bolivar, Museo de la Independência. Museo del Oro (imperdível), La Canderária, Parque la Independência, Zona Financeira, Museo Nacional, Plaza de Touros, Planetário. Você pode tomar como referência a avenida Carrera 7 (próxima ao hotel), que leva a todos esses lugares. Na recepção do hotel, fale com o Ricardo (ele entra a tarde) e peça uma mapa da região, que ele vai marcar os pontos que você pode fazer a pé. Ele é muito atencioso. Para os passeios mais distantes, pode usar ônibus, se estivar sozinha, que é super tranquilo. Se estiver em grupo, compensa ir de táxi que fica barato, caso não queiram usar o transporte público. Em Bogotá, durante o dia e a noite principalmente, o clima pede casaco. Em Cartagena, não, é só calor. Qualquer dúvida, fale que eu tento esclarecer. Abraços. Citar
Membros lufema Postado Julho 7, 2012 Autor Membros Postado Julho 7, 2012 Parabéns pelo relato e pelas dicas!! Já anotei aqui nos favoritos, pra utilizar suas informações na viagem que eu e a minha esposa vamos fazer passando pela Colômbia tb! Só uma pergunta (se quiser responder, claro): qual o total gasto na viagem?? Abraço. Olá Amigo, Obrigado. Gastei aproximadamente 2.300 BRL, incluindo todos os custos (exceto as compras): Trecho aéreo VIX-BOG-VIX = milhas + 280 BRL; Trecho aéreo BOG-CTG-BOG = 310 BRL; Pernoite em SP = 180 BRL Hospedagem, refeição e passeios em BOG e CTG = 1.500 BRL (+ ou - 170 BRL/dia) Somente lembrando, faço os passeios de forma independente e uso bastante o transporte público. O hotel em Bogotá foi um pouco caro e o de Cartagena bem em conta. Abraços Citar
Membros lufema Postado Julho 9, 2012 Autor Membros Postado Julho 9, 2012 Rodrigo, Não se preocupe, se você for ficar em hostel sempre haverá alguém disposto a encarar uma aventura. Abraços e boa viagem. Citar
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